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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #30/2022

29 de Julho de 2022

- Destaque da Semana – A persistência da seca, que afeta 70% da área plantada nos EUA, fez o mercado ignorar notícias macroeconômicas negativas da semana para uma boa recuperação dos preços. Hoje começa a Missão Compradores Cotton Brazil, com executivos da indústria têxtil de diversos países visitando nossas regiões produtoras.

 

- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 96,21 U$c/lp (+5,03%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 81,71 U$c/lp (+5,99%) e o Dez/24 a 78,55 U$c/lp (+6,77%) para a safra 2023/24.

 

- Preços - Ontem (28/07), o algodão brasileiro estava cotado a 136,00 U$c/lp (+150 pts) para embarque em Ago-Set/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 117,00 U$c/lp (+200 pts).

 

- Altistas 1 - A safra de algodão nos EUA, principalmente no Texas, continua se deteriorando rapidamente devido a condições climáticas adversas.

 

- Altistas 2 - Projeção climática para 6 a 10 dias no Oeste do Texas é de temperaturas muito acima do normal e chuvas normais ou abaixo de normais. Se confirmadas, essas condições podem prejudicar ainda mais a safra do Texas.

 

- Altistas 3 – Segundo dados do governo americano, 100% da área plantada de algodão no Texas (que em alguns anos representa mais da metade da produção americana) está sob algum grau de seca. Até áreas de algodão irrigado foram afetadas seriamente.

 

- Altistas 4 - Como esperado, o FED aumentou sua taxa de juros 0,75%, passando de 2,25% para 2,50%. Apesar de ser o maior patamar desde 2019, o número ficou dentro do esperado e animou os mercados.

 

- Altistas 5 – Alta nas demais commodities agrícolas foi alimentada também pelo bombardeio russo contra o terminal portuário de Odessa, na Ucrânia, apenas algumas horas depois do anúncio do acordo de exportação de cereais.

 

- Baixistas 1 – Semana com exportações norte-americanas em baixa segundo o USDA. As vendas semanais foram negativas (mais cancelamentos que vendas) pela primeira vez no ano comercial.

 

- Baixistas 2 – O PIB norte-americano caiu 0,9% após ter retroagido 1,6% no primeiro trimestre – tecnicamente o país está em recessão.

 

- Baixistas 3 – O FMI baixou as projeções mundiais de crescimento econômico para 3,2% neste ano, 0,4% abaixo da última previsão. Inflação persistente e guerra na Ucrânia foram os dois fatores para a redução.

 

- Baixistas 4 - A Rússia reduziu para 20% o fluxo do gasoduto Nord Stream 1, cumprindo a ameaça de restringir o envio de gás para a Europa. A suspensão pode levar a racionamento, prejudicando a economia europeia.

 

- China 1 – Agências de notícias divulgam que a China adotou novos lockdowns e milhões de chineses estão em quarentena por conta da Covid-19.

 

- China 2 - Pesquisa com 65 companhias têxteis chinesas mostra redução de 72,1% nos pedidos domésticos desde maio, e mais de 80% de retração nos pedidos de exportação. Apenas 14% das companhias reportaram aumento geral de pedidos.

 

- China 3 – A boa notícia vindo do extremo oriente é que a média de passageiros diários no Aeroporto de Beijing excedeu 57 mil pessoas em julho, um aumento de 38 mil comparado com junho. O número de voos domésticos cresceu e algumas rotas internacionais foram retomadas.

 

- Índia - Produção em baixa e demanda doméstica em alta devem fazer com que a Índia continue precisando importar volumes significativos de algodão em 2023.

 

- Missão Compradores 1 – A Missão Compradores Cotton Brazil inicia hoje (29) com a chegada de uma delegação que reúne 21 executivos e proprietários de fiações de Bangladesh, Coreia do Sul, México, Paquistão, Turquia e Vietnã e representantes de 14 tradings.

 

- Missão Compradores 2 – O objetivo é que os industriais conheçam in loco o sistema produtivo do algodão brasileiro, acompanhando da colheita até o beneficiamento e classificação do algodão.

 

- Missão Compradores 3 – A comitiva passará 3 dias em MT, 2 dias na BA e 1 dia em Goiás e Brasília (DF). A missão volta a ser realizada depois de 3 anos em suspenso devido à pandemia.

 

- Exportações - O Brasil exportou 16,6 mil tons de algodão até 25 de julho/22. A média diária de embarque é 62,4% inferior quando comparado com julho/21.

 

- Colheita 2021/22 - Até ontem (28/07):  BA (63%); GO (65%); MS: (55%); MT (45%); MG (37%); SP (97%); PI (67%); MA (22%); PR (95%). Total Brasil: 48,54% colhido.

 

- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (28/07):  BA (34%); GO (21%); MA (8%) MS (25%); MT (8%); MG (20%); SP (96%); PI (22%); PR (90%). Total Brasil: 15% beneficiado.

 

- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 29.jpeg

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Bayer renova parceria com Sou de Algodão em incentivo à produção responsável da fibra

A companhia apoia iniciativa que busca a conscientização sobre consumo sustentável e produção responsável do algodão desde a sua criação há seis anos

28 de Julho de 2022

Inovação, sustentabilidade e responsabilidade da semente ao guarda-roupa. Esta é a proposta que incentivou a Bayer a anunciar o sexto ano de parceria com o movimento Sou de Algodão, desenvolvido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). A iniciativa tem o objetivo de reforçar a importância da produção responsável do cultivo no Brasil, que hoje já atinge 84% da produção da fibra com certificação socioambiental.

"Nos últimos anos vimos uma evolução na cotonicultura brasileira, com a adoção cada vez maior de tecnologias de ponta, dentro e fora do campo, e um movimento do mercado rumo à certificação da fibra, o que contribui para que o algodão que chega na roupa do consumidor seja produzido de forma sustentável e responsável. O trabalho desenvolvido pela Abrapa, por meio do movimento Sou de Algodão, que a Bayer apoia desde a sua criação, tem sido fundamental para a inovação e colaboração no setor, atendendo à demanda por sustentabilidade e buscando a conscientização sobre a produção responsável no campo", destaca Malu Nachreiner, presidente do grupo Bayer Brasil e líder da divisão agrícola no Brasil.

A iniciativa, criada em 2016, valoriza o algodão brasileiro na moda e em outros setores, ressaltando as práticas sustentáveis presentes em toda a cadeia. O movimento Sou de Algodão nasceu para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, unindo agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil do algodão, desde produtores rurais até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda e estilistas.

"O movimento nasceu da iniciativa dos produtores de algodão de se aproximarem da cadeia produtiva têxtil e, principalmente, do consumidor final. Sempre esteve na essência do Sou de Algodão informar que a pluma produzida no Brasil é rastreável, produzida de forma responsável e com qualidade. Hoje, temos mais de 1.000 marcas parceiras engajadas neste propósito conosco. Nestes 6 anos, conseguimos lançar com ineditismo o programa SouABR e realizar o ideal de levar a rastreabilidade da fazenda até a peça que chega ao consumidor, por meio de QRcode. Temos muitos motivos para comemorar", pontua Júlio Busato, presidente da Abrapa.

A produção do algodão brasileiro é referência em sustentabilidade e tem alcançado altos patamares de produtividade, o que torna o país protagonista no consumo e na exportação da pluma. Quando o assunto é o algodão sem irrigação, mais de 90% das plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver, segundo dados da Abrapa.

 

Tecnologia de algodão da Bayer

A cultura do algodão é complexa, suscetível a fatores climáticos, macroeconômicos e ao ataque de pragas, e requer um investimento elevado. Por isso, a adoção de tecnologia é fundamental para que os produtores alcancem produtividade com o uso otimizado de insumos e recursos naturais. Pensando nesse cenário e em proporcionar ferramentas que impactem o dia a dia do cotonicultor, a Bayer lançou de forma comercial na safra 2021/2022, a terceira geração da biotecnologia Bollgard®, que facilita o controle de lagartas na cultura e o manejo de plantas daninhas, trazendo mais segurança e economia para o agricultor.

"A Bayer investe há mais de 20 anos em inovação e tecnologia para levar ao cotonicultor brasileiro soluções completas que facilitem seu dia a dia, impactem sua produtividade e elevem a qualidade da fibra. O lançamento de Bollgard® 3 RRFlex é parte importante da nossa estratégia para o manejo de insetos na cultura do algodão, já que proporciona proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp.", explica Fernando Prudente, diretor de Negócios de Soja e Algodão da Bayer.

A solução auxilia o cotonicultor a produzir de maneira mais sustentável, facilitando o manejo, além de contribuir na redução dos custos de produção resultantes do menor uso de insumos agrícolas e recursos naturais.  "Acreditamos que a inovação é resultado de muita colaboração. É por meio de ferramentas como a biotecnologia que hoje temos um cultivo muito mais sustentável e uma produção também mais competitiva do que há 10 anos, quando não havia esta tecnologia", completa Prudente.

 

Leia Mais: PR Newswire Economia (broadcast.com.br)

Mídia: PR Newswire Economia - 27/07/2022

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Com exportações de US$ 80 bi no primeiro semestre, agro sofre com gargalo logístico

28 de Julho de 2022

Quase metade (48,3%) das exportações do Brasil vem do agronegócio. Não por acaso o País está entre os líderes do mercado global de produtos agropecuários. No primeiro semestre de 2022, as vendas internacionais do setor somaram US$ 79,32 bilhões, 29,4% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mesmo assim o agro brasileiro esbarra em limitações quanto à integração logística, tema que foi debatido na segunda-feira (25), durante o Global Agribusiness Forum (GAF 2022).

Para o diretor de Supply Chain para América do Sul da Cargill, Ricardo Nascimbeni, parte dessa fragilidade está no fato de a cadeia de comércio exterior ter milhares de stakeholders. O avanço nessa integração passa pelo desenvolvimento tecnológico. “Temos muita tecnologia no campo, mas não no trajeto da logística de ponta a ponta”, afirmou. Segundo o executivo, é preciso acelerar o processo de digitalização do agro, pois a implementação das soluções não é imediata. “E o tempo está passando.”

O diretor de logística da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Alexandre Duarte, apresentou dois exemplos que ilustram bem esse cenário. O primeiro é que alguns mercados não aceitam receber alimentos por transporte aéreo, devido à poluição causada pelos aviões, situação que pode ser revertida com a utilização de combustíveis mais sustentáveis, ou Sustainable Aviation Fuel (SAF).

O segundo é o impacto do combate às drogas em aeroportos sobre as exportações de frutas. “Essa ação precisa ser realizada, mas poderia utilizar alguma tecnologia que evitasse mexer nas mercadorias”, afirmou Duarte. O dirigente da Abrafrutas mostrou imagens de caixas que foram retiradas do carregamento e espalhadas pelo chão do setor de cargas para fiscalização.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Julio Busato, que mediou a conversa, até pelas particularidades de cada segmento do agronegócio, a saída para apertar o passo é trabalhar por meio das entidades que representam as cadeias produtivas junto ao setor de logística e ao governo, que segundo ele não acompanha a velocidade do agro no avanço das exportações. “Devemos nos unir ao governo para encontrar soluções, pois sabemos quais são nossas dificuldades”, disse.

 

Leia Mais: Agro: exportações de US$ 80 bi no 1º semestre e gargalo logístico (istoedinheiro.com.br)

Mídia: Istoé Dinheiro - 27/07/2022

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Painel no fórum do agronegócio discute integração logística

Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi moderador do painel "Integração Logística e Outras Iniciativas Relevantes"

27 de Julho de 2022

Os desafios globais enfrentados no desenvolvimento do agronegócio e soluções sustentáveis para a cadeia agrícola foram os temas em debate no Global Agribusiness Fórum 2022, em São Paulo, nos dias 25 e 26. O tema principal desta edição foi "Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Sustentabilidade". O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, participou do evento como moderador do painel "Integração Logística e Outras Iniciativas Relevantes.

Empresários, pesquisadores e membros da sociedade do agronegócio do Brasil e do mundo acompanharam as discussões sobre as mudanças para a integração logística na cadeia produtiva que ocorreram com a globalização. Sob essa perspectiva, os palestrantes abordaram as iniciativas usadas para melhorar o desempenho do comércio internacional a partir da infraestrutura.

 

Agro se reúne com Jair Bolsonaro e ministros

Paralelamente ao Fórum, Busato e lideranças do agronegócio se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro, os Ministros da Economia, Paulo Guedes, da Agricultura, Marcos Montes, do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, entre outras autoridades.

Na oportunidade, o presidente da Abrapa destacou a importância de o governo federal manter ações de melhorias na infraestrutura do País para o transporte da produção entre os portos ou seu escoamento aos destinos até a indústria, desse modo, o setor ganhará em competitividade. A meta da Abrapa é colocar o Brasil no topo do ranking mundial de exportação de algodão até 2030 e isso requer a continuidade do trabalho da Abrapa, conjuntamente com as associadas, os produtores e demais parceiros, como ApexBrasil, Anea, Ministério da Agricultura e Ministério do Meio Ambiente, além do auxílio das Embaixadas, por meio do MRE – Ministério das Relações Exteriores.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, elogiou a parceria da Abrapa no Floresta + Agro, assim como o ministro da Agricultura, Marcos Montes, ressaltou o papel da associação no trabalho com o setor para impulsionar o desenvolvimento. Busato agradeceu o governo e fez menção especial aos ministros Marcos Montes e Joaquim Leite pelo apoio ao setor.

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GAF, que ocorre duas vezes por ano, é uma iniciativa conjunta em conjunto da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação dos Produtores de Milho do Brasil (Abramilho), Aliança Internacional do Milho (Maizall), Associação dos Criadores de Gado Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), o Fórum Nacional Sucroenergético, União Nacional do Etanol de Milho (Unem) Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Datagro, consultoria agrícola no Brasil.

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Cotonicultores brasileiros recebem missão comercial da Ásia, América do Norte e Europa

Representantes da indústria têxtil e de fiação de Bangladesh, Coreia do Sul, Paquistão, Vietnã, México e Turquia, integram a comitiva

26 de Julho de 2022

Segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores brasileiros recebem nos próximos dias representantes da indústria têxtil e de fiação de Bangladesh, Coreia do Sul, Paquistão e Vietnã (Ásia), México (América do Norte) e Turquia (Europa) para uma visita de sete dias. O objetivo é mostrar como se dá a produção da pluma no País, a fim de aumentar o volume de comércio entre o setor e os respectivos países e aprofundar a presença brasileira nos continentes, especialmente na Ásia, maior comprador da fibra do Brasil. A missão chega ao País no dia 29 e, até o dia 4 de agosto, percorrerá fazendas e unidades de beneficiamento, localizadas no Mato Grosso e na Bahia.

 

O Brasil exportou 1.663 mil toneladas no acumulado de agosto a junho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,17 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (454 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (273,7 mil toneladas), Turquia (225,7), Bangladesh (201,8), Paquistão (189,6) e Coreia do Sul (40,9). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 toneladas da fibra do Brasil.

 

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Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, receber a missão é uma oportunidade de fazer contatos e possíveis negócios com as contrapartes e apresentar opções de parcerias entre produtores brasileiros e a indústria têxtil dos países visitantes. "O importante é que eles conheçam mais sobre os nossos processos de produção da fibra e laboratórios de classificação. Precisamos mostrar o que os produtores brasileiros estão fazendo em relação à preservação do meio ambiente, à rastreabilidade e à qualidade do algodão", disse Busato.  Além das lavouras e das unidades de beneficiamento, o grupo fará uma visita técnica ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado na sede da Abrapa, em Brasília. "Queremos aumentar nossas vendas no mercado global e esses países, que já são compradores da pluma brasileira, têm potencial para isso", destacou.

A ação de promoção da fibra é iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as estaduais e os produtores, além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

 

Confira quanto cada país convidado importou de algodão do Brasil no calendário de exportação 2021-2022*:

 

Bangladesh: 201,8 mil toneladas

Turquia: importou 225,7 mil toneladas

Coreia do Sul:   40,9 mil toneladas

Paquistão: 189,6 mil toneladas

Vietnã: 273,7 mil toneladas

México: não há registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o país importou pouco mais de 22 toneladas da fibra brasileira.  


  • ainda não encerrado.

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Colheita da safra brasileira 2021/22 alcançou 37,14%

26 de Julho de 2022

A colheita de algodão da safra 2021/22 alcançava na quinta-feira (21) 37,14% da área plantada no País, informou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em relatório semanal. Os trabalhos de campo estão mais avançados nos Estados de São Paulo (96%) e Paraná (95%), seguidos pelos Estados do Piauí (59%), Bahia (56%), Goiás (50%), Mato Grosso do Sul (41%), Mato Grosso (32%) e Minas Gerais (25%). A retirada da fibra está mais lenta no Maranhão (14%).

A Abrapa informou também que 10% da safra 2021/22 foi beneficiada, especialmente nos Estados de São Paulo (95%) e Paraná (90%). Segundo a entidade, Bahia, Mato Grosso e São Paulo já realizaram os primeiros embarques da safra 2022 para exportação.

A associação prevê colheita de 2,610 milhões de toneladas de algodão em pluma em 2021/22, volume 10,8% maior ante a temporada anterior. Segundo a entidade, o País semeou 1,636 milhão de hectares com a commodity na safra atual.

 

Leia Mais: Broadcast | Agro (ae.com.br)

Mídia: Broadcast Agro/Agência Estado

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Algodão Brasileiro Responsável tem primeiras fazendas certificadas na safra 21/22

25 de Julho de 2022

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi o entrevistado do programa Bem da Terra e falou sobre a certificação do algodão brasileiro.

 

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=MlBc3XICX2Y

Mídia: Canal Terraviva/YouTube

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Abrapa prevê safra de algodão menor com 2,5 milhões de toneladas

​Falta de chuva no final do ciclo afetou produção no Mato Grosso e na Bahia

25 de Julho de 2022

A Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) reduziu a previsão para a safra de algodão em pluma para cerca de 2,5 milhões de toneladas, contra os 2,8 milhões previstos anteriormente.

O volume está situado acima da temporada passada 20/21, quando a produção recuou para 2,3 milhões de toneladas, e a safra 19/20 quando o Brasil alcançou o recorde histórico de 3 milhões de toneladas de algodão.

" Brasil terá menos algodão. Faltou chuva no final do ciclo em Mato Grosso e Bahia. Ainda assim, a safra atual será cerca de 10% maior que a anterior, mantendo o Brasil como o quarto maior produtor de algodão do mundo. ", explica Júlio Busato, presidente da Abrapa.

 

Mercado interno e externo

Do total cultivado, apenas 700 mil toneladas permanecem no país, basicamente para abastecer a indústria têxtil. O grosso da produção é exportado. Quase 95% têm a China por destino, destaca Busato em entrevista ao GBLjeans.

Conforme o produtor, 84% do algodão brasileiro têm certificação ABR. Dos 2,33 milhões de toneladas da safra 20/21, 1,96 milhão de toneladas correspondem a algodão certificado.

Quase todo o volume certificado também conta com licença BCI, de forma que 42% do algodão BCI do mundo são de algodão do Brasil, informou Márcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa em apresentação a jornalistas.

Para comparar, ele citou que os Estados Unidos participam com apenas 214 mil toneladas de algodão BCI.

 

Giro pela fazenda

Para mostrar a cadeia de produção do algodão certificada antes da fiação têxtil, a Abrapa organizou um giro por uma das fazendas do SLC Agrícola, grupo que responde por 11% da produção brasileira de algodão. O destino foi a fazenda Pamplona, situada em Cristalina, cidade de Goiás a 124 quilômetros de Brasília.

Para a safra 21/22, só a fazenda Pamplona plantou 92 mil hectares de algodão de primeira safra, que termina de colher em agosto. A fazenda também planta soja e milho.

Conta com uma UBA (Unidade Beneficiadora de Algodão) no mesmo complexo, com capacidade para processar 65 mil fardos de 2,3 toneladas cada um. Depois de passar pela usina de beneficiamento, os chamados 'fardões' dão origem a dois ou três fardos de 230 quilos cada um. São os 'fardinhos' que abastecem as fiações.

Na UBA, os 'fardões' envoltos em embalagens de plástico amarelo são abertos e levados para equipamentos que fazem a limpeza do algodão em duas etapas. Em seguida, uma máquina trata do descaroçamento da pluma.

A pluma limpa segue pela esteira para empacotamento nos fardinhos, enquanto o caroço passa por outros processos. Serve de insumo às indústrias de alimentos, para produção de óleos, e de cosméticos. A sobra de pluma que fica grudada no caroço é chamada de línter e usada para fabricação de papel-moeda ou do algodão que se compra na farmácia.

Outros sub-produtos incluem a fibrilha da qual se faz a sacaria, panos de prato entre outras aplicações; a casca do caroço serve para ração de gado. "Tudo do algodão tem uso", assegura Filipe Mamede, gerente de vendas do SLC.

 

Leia mais: Abrapa prevê safra de algodão menor com 2,5 milhões de toneladas | Agrofy News

Mídia: Agrofy News

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Rota do algodão: conheça o processo do plantio até a etiqueta da roupa

​Fazendo o processo inverso, a coluna te conta detalhes sobre o processo de plantio, colheita, descaroçamento, avaliação e produção dos fios

25 de Julho de 2022

Presente nas peças básicas do closet, da camisa a calça jeans, o algodão carrega textura, história e é tramado também em uma longa trajetória até chegar às prateleiras da lojas de moda. A coluna foi direto na fonte, em uma das plantações brasileiras, a 105 quilômetros de Brasília, para conhecer de perto e revelar todos os detalhes.

Vem saber mais!

Fazendo o caminho reverso da etiqueta presa na roupa até a plantação de algodão, a Cotton Trip (Viagem de Algodão, em tradução para o português) foi realizada a convite do Sou de Algodão, movimento que promove o consumo responsável na indústria. Para acompanhar de perto esse processo, a coluna desembarcou na Fazenda Pamplona, localizada em Cristalina de Goiás. Por lá, 18 kg de algodão são colhidos por hectare.

O movimento é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que realiza ações e parcerias para incentivar o uso do algodão sustentável produzido em solo nacional. "Por aqui, toneladas de plumas são produzidas com certificação e estamos levando esta etiqueta para os produtos finais, que vão para as prateleiras das lojas", explica Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.

Vale relembrar que o Brasil é líder mundial em algodão sustentável. Em solo tupiniquim, quando o assunto é sustentabilidade, o país está na vanguarda do processo de irrigação natural.

Acompanhando o ciclo das chuvas, apenas 8% da plantação é umidificada artificialmente, durante o ciclo. Para se ter ideia, a Austrália tem 100% e os Estados Unidos contam com 37% desta irrigação.

 

Colheita

Em setembro, a agricultura destinada ao algodão é iniciada. Após o botão da flor de algodão começar a migrar nos primeiros 30 dias de plantação, os cultivos passam a receberem atenção redobrada para o controle de pragas, que também pode ser guiada por drones.

A primeira safra termina em agosto do ano seguinte, e 100% do produto colhido já tem um destino final. No chão de fábrica, o algodão em caroço passa pela máquina descaroçadeira.

Na próxima etapa, é estriada a fibrilha e, em seguida, ocorre o briquete, que vira ração para gado. No fluxo, os caroços de algodão também são separados e destinados para a extração do óleo. O óleo vegetal costuma abastecer a cadeia alimentícia, ganhando morada nas cozinhas de restaurantes a fast foods, por segurar a temperatura por mais tempo antes de se recompor.

Por fim, o algodão em pula é a última etapa do processo. Ele, então, é destinado à indústria têxtil para a extração dos fios de algodão e seguem em direção aos produtos de cama, mesa, banho e vestuário.

Uma parte do produto segue para os laboratórios de testagens, para as amostras comprovarem a resistência, durabilidade e comprimento dos fios. O controle de qualidade também é essencial para avaliar os materiais do tipo exportação, que irão para fora do país.

 

Algodão rastreável

A necessidade de maior transparência no processo produtivo é uma demanda no mercado de moda. Como uma forma de alcançar esse objetivo, a Renner e Youcom se uniram à Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio da Sou de Algodão Brasileiro Responsável (SouABR). Com a parceria, entregam a possibilidade do consumidor conhecer a trajetória do item.

 

Leia Mais: Rota do algodão: conheça o processo do plantio até a etiqueta da roupa (metropoles.com)

Mídia: Metrópoles

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13º CBA: Workshops serão no dia 18 de agosto

Pela manhã, ocorrerão as Plenárias com foco no mercado brasileiro e mundial de algodão

22 de Julho de 2022

Cinco workshops movimentarão as atividades no terceiro e último dia do 13º Congresso Brasileiro de Algodão, que se realizará no Centro de Convenções de Salvador, entre os dias 16 e 18 de agosto. A diversidade de culturas e manejo de solo como estratégias para maximizar a produtividade de grãos e fibras, a adubação e os sistemas de produção como ferramenta para aumento de eficiência produtiva, os sensores e suas eficiências no combate a pragas, o futuro da produção on farm de microrganismos no Brasil e a qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial estão entre os assuntos a serem abordados. Será uma oportunidade de os participantes se aproximarem das experiências e estudos dos palestrantes sobre os respectivos assuntos.

O CBA é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e tem o apoio de várias instituições e empresas que se preocupam com a expansão da produção da fibra com sustentabilidade. O evento ocorre a cada dois anos e reúne especialistas, produtores, pesquisadores e empresas brasileiras e internacionais para discutir temas relacionados ao algodão.

Os workshops do dia 18 serão na parte da tarde, nos horários das 14h30 às 17h30. Pela manhã, no mesmo dia, ocorrerão as Plenárias com foco no mercado brasileiro e mundial de algodão. Paralelamente às palestras, haverá a área de exposição. A programação completa está disponível no site do CBA:  http://congressodoalgodao.com.br/programacao-2022/ . Não haverá transmissão em tempo real somente no modo presencial e por meio de inscrições antecipadas.

 

Manejo de solo

No workshop que tem como tema "Debatendo a diversidade de culturas e manejo de solo como estratégias para maximizar a produtividade de grãos e fibras", os participantes dividirão suas experiências abordando os seguintes tópicos: manejo de solo como estratégia para mitigação de estresse biótico e abiótico (Táimon Semler, da comissão científica); importância da saúde do solo na produção algodoeira, na visão do BCI (Álvaro Gomes Moreira), manejo de solo como estratégia para mitigação de estresse biótico e abiótico (Henrique Debiasi, da Embrapa Soja), plantas de cobertura: estratégias para implantação e manejo em sistemas de cultivo solteiro e em consórcio (Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira, da Embrapa, e Luiz Carlos Bergamaschi, da Abapa).

 

Eficiência produtiva

"Adubação de sistemas de produção como ferramentas para aumento de eficiência produtiva" é tema de outro workshop. Na coordenação e também como palestrante, está Ana Luiza Borin, que integra a comissão científica do CBA. Segundo ela, será uma oportunidade de os palestrantes apresentarem suas teorias e estudos sobre o tema e mostrar, na prática, o que está sendo feito na área. Além de Ana Luiza, José Francisco da Cunha, engenheiro agrônomo pela Esalq, falará das tendências do consumo nacional de fertilizantes: como ganhar eficiência? Álvaro Vilela de Resende da Embrapa falará sobre: fundamentos da adubação de sistemas e gestão operacional. Balanço de nutrientes com base em dados locais, exemplos de adoção e como praticar. Adilson de Oliveira Júnior da Embrapa, José João Gomes da Amaggi e Marquel Holzschuh da SLC Agrícola abordarão o tema: balanço de nutrientes com base em dados locais, exemplos de adoção e como praticar.

 

Sensores

Coordenado por Lúcio de Castro Jorge, pesquisador da Embrapa Instrumentação, o workshop "Sensores são eficientes para identificação de pragas, doenças, nematoides, plantas daninhas e estado nutricional?" discutirá as experiências e o que está em desenvolvimento no setor para o combate de doenças e aplicações localizadas. Murilo Maeda, da Texas A&M AgriLife Extension, tratará da evolução do uso de sensores para pesquisa em algodão, Alaerson Maia Geraldine, focará sua fala nos sistemas de reconhecimento de doenças, plantas daninhas e aplicação localizada, assim como Francelino Rodrigues, da Lincoln Agritech Ltd. Já Fábio Teixeira, da Hypercubes, abordará o estado da arte dos novos nano satélites para o agronegócio, o projeto Hypercubes e suas aplicações no monitoramento agrícola.

 

Futuro e qualidade do algodão

Os workshops "Qual o futuro da produção on farm de microrganismos, no brasil?" e "Discutindo a qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial." encerrarão as atividades da área científica do dia do 13º Congresso Brasileiro de Algodão. Rafael Pitta, integrante da comissão científica e coordenador do workshop "Qual o futuro da produção on farm de microrganismos, no Brasil?", contará com as apresentações de André Peralta, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que tratará da legislação sobre a produção de microrganismos on farm, Doglas Broetto, da SLC Agrícola, vai falar das técnicas de produção on farm. Case: Grupo SLC Agrícola, e  Rose Monnerat, pesquisadora da Embrapa, discorrerá sobre os principais cuidados na produção e controle de qualidade dos microrganismos on farm.

O workshop sobre "Qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial" terá a participação de especialistas, pesquisadores e profissionais com vasta experiência e deverá aproximar congressistas das respectivas realidades. Entre os convidados, além do coordenador do workshop, Sérgio Dutra, do Instituto Mato-Grossense do Algodão, teremos Thomas Reinhart, Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, Edmilson Santos, da SLC Agrícola, Mauro Loro, da Bom Jesus, Sandeep Hota, da OLAM Internacional, Eric Hequet, da Texas Tech University, Jordan Yung da Universal Têxtil, Harald Schwippl, engenheiro de tecnologia e Juliana Lopes, da Amaggi.

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