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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

28 de Agosto de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #33


Algodão em NY - Mercado totalmente focado no clima dos EUA esta semana.  Além da tempestade tropical Marco e do furacão Laura que já atingiram o país, há uma nova tempestade em formação na Costa Atlântica.  O contrato dez/20 fechou ontem a 65,37 c/lp, com alta de 1,3% nos últimos 7 dias.



Altistas 1 - Os mercados se animaram depois que o Federal Reserve revelou uma grande mudança de política. O movimento indica que as taxas de juros provavelmente ficarão próximas de zero por um longo período de tempo.  Isso é muito positivo para commodities de uma forma geral.



Altistas 2 - China e EUA retomaram as negociações comerciais na terça-feira.  Em um comunicado, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA disse que ambos os lados fizeram "progresso e estão empenhados em tomar as medidas necessárias para garantir o sucesso da fase um do acordo comercial.



Baixistas - Ao contrário de algumas previsões, o setor agrícola dos EUA foi poupado pelas duas tempestades que atingiram a costa do Golfo do México esta semana.  O  furacão Laura, o mais temido, desviou para oeste dos terminais de exportação de grãos de New Orleans e também passou fora das lavouras de algodão e açúcar da região.  Com mais de 50% de índice de abertura de capulhos na região do Delta, um furacão poderia ser sido trágico caso atingisse a região das lavouras.



Furacão Laura - O furacão Laura atingiu o estado da Louisiana com muita força na madrugada desta quinta-feira, como categoria 4 com ventos de 240 km/h. Entretanto, a tempestade enfraqueceu rapidamente para categoria 1 e depois uma tempestade tropical à tarde.



Marco - Marco foi rebaixado para uma depressão tropical na noite de segunda-feira pouco antes de chegar à costa, por volta das 18hs, perto da foz do rio Mississippi, causando danos muito limitados no país.



China - As importações de algodão da China em julho totalizaram 148 mil toneladas, aumentando 64% em relação a junho, mas diminuindo 9,4% em relação a julho último. Os EUA responderam por 66% deste volume. No acumulado do ano comercial (Ago/19 a Jul/20), o Brasil e os EUA responderam cada um por 38% do total de 1,5 milhão de toneladas importadas pelo gigante asiático.



Índia  – As monções (fenômeno climático que provoca fortes chuvas) no maior produtor mundial têm sido boas e devem ajudar a produtividade.



Paquistão - Por outro lado, no 5° maior produtor do mundo, inundações na província de Sind prejudicam as lavouras de algodão por lá.  O país é o 4° maior destino das exportações brasileiras de algodão.



EUA - Segunda-feira o USDA informou as condições da safra de 2020 e os dados mostraram melhoria. A safra de 2020 foi classificada 46% como boa/excelente, acima dos 45% da semana passada. O Texas, maior produtor do país, está com 29% bom/ excelente em comparação com 27% da semana passada.



Colheita - A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 94%; Bahia: 73%; Goiás: 89%; Minas Gerais: 75%; Mato Grosso do Sul: 99%; Maranhão: 85%; Piauí: 97%; São Paulo: 97%; Tocantins: 73% e Paraná: 100%. Média Brasil: 89% colhido.



Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 24%; Bahia: 22%; Goiás: 27%; Minas Gerais: 40%; Mato Grosso do Sul: 30%; Maranhão: 30%; Piauí: 35%; São Paulo: 97%; Tocantins: 22% e Paraná: 100%. Média Brasil: 25% beneficiado.



Safra 20/21 - O plantio de algodão no Brasil deve cair 10,5% em 2020/2021, para 1,5 milhão de hectares, segundo previsão divulgada esta semana pela Conab. Com isso, o órgão estima uma safra de 2,6 milhões de toneladas nesta nova temporada, queda de 10,4% ante o ciclo anterior.



Exportações - As exportações brasileiras de algodão em pluma totalizaram 26,9 mil toneladas na terceira semana de agosto.  No total das três semanas, foram exportadas 75,2 mil toneladas, mais que o recorde para o mês de agosto inteiro: 45,3 mil toneladas em 2019.



Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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Abrapa apresenta modelo de certificação do algodão brasileiro em lançamento do Núcleo de Sustentabilidade e Economia Circular do SENAI/ CETIQT/NuSEC

27 de Agosto de 2020

​Líder global no fornecimento de algodão sustentável, com 36% de participação no montante licenciado pela ONG suíça Better Cotton Initiative (BCI), na safra 2018/2019; detentor do título de campeão mundial em produtividade nas lavouras, dentre os países que não usam irrigação na cotonicultura, e usuário, em quase sua totalidade, apenas da água da chuva para a produção, o Brasil é um caso de sucesso que chama atenção do mercado, tanto interno, quanto externo. Para mostrar o que foi preciso fazer para alcançar este status e os novos passos do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, nesta quarta-feira (26), do lançamento do Núcleo de Sustentabilidade e Economia Circular do SENAI/CETIQT/NuSEC.



"Esta iniciativa se reveste de uma enorme importância em função da questão estratégica da economia circular para o desenvolvimento do nosso setor, não apenas no atendimento da demanda local, mas também para o cenário mundial", destacou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit), Fernando Pimentel.



Na ocasião, a Abrapa apresentou, para um público formado por representantes da indústria têxtil e de confecção, da moda e empresas ligadas à inovação, o pilar da sustentabilidade, um dos quatro fundamentos da associação (junto com qualidade, rastreabilidade e promoção).E, no viés da sustentabilidade, a sua mais nova iniciativa, o programa ABR–UBA. Trata-se do braço do já consolidado programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que passa a certificar não mais apenas as fazendas, mas também as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), também conhecidas como "algodoeiras".



"Este era o elo que faltava para tornarmos potencialmente rastreável toda a cadeia produtiva da fibra no Brasil. Poderemos acompanhar passo a passo o tempo de vida de uma roupa feita de algodão, desde a matéria prima até a prateleira. Contudo, isso não depende apenas da vontade dos produtores. Todas as etapas produtivas devem se engajar neste propósito", afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que representou a entidade na ocasião.



De acordo com Portocarrero, com o ABR-UBA, já é possível assumir, que "da lavoura ao beneficiamento, o algodão brasileiro tem um programa de certificação, reconhecido pelo rigor e idoneidade, e que se respalda nas legislações Trabalhista e Ambiental do Brasil, das mais completas, complexas e avançadas do mundo".



O ABR-UBA é uma evolução do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que se restringia à certificação das propriedades rurais. As "algodoeiras" – a primeira das etapas industriais pelas quais passa a matéria-prima até chegar ao consumidor final – eram o único elo da cadeia produtiva no Brasil que ainda carecia de uma certificação. Baseado no conceito da sustentabilidade, em seus pilares ambiental, social e econômico, o ABR-UBA estabelece parâmetros a serem cumpridos, que serão auditados para a certificação.



Para criar o ABR-UBA, a Abrapa utilizou a expertise adquirida com o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que, desde 2012, vem ajudando a tornar o Brasil o campeão global de fibra sustentável, licenciada pela entidade de referência internacional no assunto, a ONG suíça Better Cotton Initiative (BCI). Os dois programas unificaram seus protocolos no país em 2013.



Como funciona o ABR-UBA



A estrutura do programa para a Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) segue o mesmo arcabouço do ABR para as propriedades rurais, porém, adaptado à natureza da atividade industrial. Com base nos três pilares da sustentabilidade, (ambiental, social e econômico), o ABR-UBA é sustentado por oito critérios de avaliação: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde ocupacional, e meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental e boas práticas, e 170 itens de verificação e certificação.



Assim como o ABR para fazendas, o ABR-UBA passará pelo crivo e acompanhamento das equipes das associações estaduais filiadas à Abrapa, responsáveis por gerir o programa regionalmente, e de auditorias de terceira parte, reconhecidas internacionalmente.



Safra piloto


 


Na primeira safra de implantação do ABR–UBA, a expectativa é certificar 11% das usinas de beneficiamento ativas no Brasil na safra 2019/2020, 29 ao todo, uma vez que o país conta, no ciclo em questão, com 266 UBAs em atividade.



Sustentável e competitivo



Segundo explicou Marcio Portocarrero, a sustentabilidade, uma das principais linhas-mestras de atuação da Abrapa, é um conceito que se fundamenta em três pilares: social, ambiental e econômico. "Quando escolhemos esse caminho, entendemos que a nossa produção não pode ser pensada como algo que se acaba aqui e agora, ou na próxima safra. Vemos a cotonicultura como uma atividade econômica feita para durar, porque usa racionalmente os recursos necessários à sua operação: ambientais, humanos e financeiros. Eles são gerenciados com visão de valor, visando ganhos compartilhados em longo prazo", considera. "No fim do dia, seja o cotonicultor, a algodoeira, ou qualquer outra etapa da cadeia produtiva que escolhermos, ela será mais eficiente ao adotar as melhores práticas em suas operações. Isso se traduz em produtividade, menos desperdícios e impactos ambientais e retorno para as comunidades em que se insere o negócio", concluiu.


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Movimento Sou de Algodão lança 2º Desafio em parceria com a Casa de Criadores

25 de Agosto de 2020

Concurso dá oportunidade para os estudantes de design e moda de todo Brasil criarem looks de algodão; inscrições começam a partir do dia 22 de agosto


O Movimento Sou de Algodão, que visa estimular o consumo da fibra na indústria da moda, e a Casa de Criadores, maior evento de moda autoral brasileira, se unem mais uma vez para promover o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. O projeto, lançado no dia 22 de agosto, Dia Internacional da Moda, tem como objetivo dar oportunidade para os estudantes mostrarem toda sua criatividade.


De acordo com os organizadores do concurso, a iniciativa tem como foco a divulgação do algodão como matéria-prima por meio da descoberta de novos talentos. Por isso, os participantes devem utilizar a fibra em suas coleções como principal material, resultando em pelo menos 70% da composição de cada look desenvolvido.


"Estamos ansiosos para estimular a criatividade dos estudantes. Nossa finalidade é incentivar a nova geração com o uso da fibra na cadeia da moda, mostrando como o algodão é um material versátil, moderno e arrojado", comenta Milton Garbugio, produtor e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


A primeira edição do Desafio, que aconteceu no ano passado, alcançou mais de 400 inscrições. Para este ano, a meta é dobrar, visto que conta com a participação de todas as instituições de ensino superior, tecnológico e de bacharelado de Moda, Design e áreas correlatas espalhadas pelo país. "Para os estudantes, participar de um evento como esse abre muitas portas por ser uma experiência enriquecedora. No ano passado, tivemos como vencedores o Mateus Cardoso, da faculdade Santa Marcelina, Rodrigo Evangelista, que se formou no Istituto Europeo di Design (IED), e Dario Mittmann da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Hoje em dia, colhem os frutos após o 1º Desafio", diz André Hidalgo, idealizador da Casa de Criadores.


"O projeto mudou toda minha trajetória. Conhecendo melhor esse meio, vejo que para quem está começando é muito complicado. Há um ano, eu era um estudante que estava se preparando sem conseguir levar o meu trabalho para mais pessoas Mas, hoje, após o concurso, abri meu ateliê e estou começando minha marca. Quando olho para trás, vejo que tudo isso é fruto da minha participação, desde a conquista de um espaço e da visibilidade adquirida. O incentivo por parte do Sou de Algodão para a moda nacional é muito importante, principalmente  por dar esse espaço para quem está começando", diz Mateus Cardoso, estilista e vencedor do primeiro desafio.


2º Desafio - Inscrições


Os estudantes interessados em participar devem realizar as inscrições no portal www.soudealgodao.com.br/desafio, no período de 22 de agosto a 26 de fevereiro de 2021, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


A seleção envolverá quatro etapas distintas: a primeira será a pré-seleção dos trabalhos inscritos, realizada pela comissão organizadora. Serão escolhidos até 20 dos melhores trabalhos selecionados de cada região brasileira, Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que seguem para a segunda etapa, semifinal, regional. Esses trabalhos, avaliados por uma comissão julgadora local, terão notas atribuídas nos quesitos definidos pela organização do concurso. Serão anunciados os 10 trabalhos finalistas, sendo dois de cada região do país, que irão confeccionar suas coleções, com seis looks completos cada, para a quarta e última fase, a grande final, em desfile presencial, a ser realizado na Casa de Criadores. As coleções serão avaliadas por um júri composto por especialistas, que atribuirão notas para cada trabalho.


Ao final do desfile, serão anunciados os três primeiros colocados, sendo que o grande vencedor ganhará o prêmio de R$ 30 mil e entrará para o line-up oficial da Casa de Criadores. Já o segundo e o terceiro colocados receberão prêmios em produtos das tecelagens parceiras do movimento que apoiam a iniciativa e um programa de orientação profissional, oferecido por apoiadores do concurso. Além disso, o professor orientador do aluno vencedor também receberá o valor de R$ 10 mil como Bolsa Orientação voltada à pesquisa sobre algodão.


Para este ano, o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores conta com uma novidade. Os participantes terão acesso a um programa de aulas especialmente desenvolvido para os participantes sobre a cadeia do algodão, estilismo, fundamentos da moda, empreendedorismo, entre outros assuntos relevantes para carreira.


"Estamos convidando diversas faculdades ao redor do país para conhecer esses talentos. Vamos dar oportunidade para todos que tenham força de vontade e determinação e temos certeza que será um sucesso como a primeira edição. Além disso, trazer esse programa de aulas vai dar uma chance para os graduandos se aprofundarem ainda mais no assunto", finaliza Garbugio.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 30% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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21 de Agosto de 2020

​ALGODÃO PELO MUNDO #32


Algodão em NY – A ameaça de duas tempestades tropicais, que podem ser tornar furacões e atingir a costa do Golfo do México (EUA), no início da próxima semana, e um bom relatório de exportações dos EUA contribuíram para a alta do mercado nos últimos dias.  O contrato dez/20 fechou ontem a 64,52 centavos de dólar por libra-peso (c/lp), com alta de 2,4% nesta semana.


Altistas 1 – O Centro Nacional de Furacões dos EUA identificou duas depressões tropicais, TD-13 e TD-14, das quais, a número 14 parece prestes a entrar no Golfo do México nos próximos dias, e atingir o status de furacão. Muitos, no mercado de algodão dos EUA, se lembram das perdas bilionárias causadas pelo furacão Michael, que atingiu duramente a safra do Sudeste americano em 2018.


Altistas 2 – O relatório semanal desta quinta-feira mostrou que as vendas líquidas externas e as exportações dos EUA foram significativamente maiores do que na semana anterior, com em 33,3 mil e 97,5 mil toneladas, respectivamente. Com estes números, o país já vendeu 47% e embarcou 5%, das 3,3 milhões de toneladas previstas para este ano comercial (20/21), sendo a China o grande comprador.


Baixistas 1 – Em mais um capítulo da relação – cada vez mais tensa – entre EUA e China, o governo Trump recusou-se, na quinta-feira, a reconhecer quaisquer planos de se reunir com a China para tratar da Fase 1 do acordo comercial.  A previsão era de uma reunião por videoconferência sobre o tema, no último dia 15, mas a conversa foi adiada por decisão do presidente Trump, e agora está sem data para acontecer.


Baixistas 2 – Forçando lado baixista da equação de mercado esta semana, o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, levantou preocupações de que a recuperação econômica dos efeitos devastadores da pandemia não será simples.  Diretores do Fed esperam que a crise causada pelo coronavírus "pese bastante" na economia, emprego e inflação.


Crise no Mali – O sexto maior exportador de algodão do mundo vive uma grande crise política.  O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, foi forçado a renunciar e a dissolver o gabinete e o Parlamento, após ser ilegalmente detido por militares, junto com seu primeiro-ministro, como parte do golpe de Estado promovido nesta terça-feira por um grupo de militares do país africano.


Índia – Estima-se que os leilões da Cotton Corporation of India - CCI (agência do governo que compra algodão em caroço do agricultor e vende algodão beneficiado para o mercado) já venderam entre 750 mil e 1 milhão de toneladas. Estima-se que o saldo remanescente do órgão estatal seria de cerca de 1,2 a 1,5 milhões de toneladas.


Austrália – A desastrosa safra de algodão 2019/2020 do tradicional país produtor está fechando em 137,2 mil toneladas, a menor dos últimos 12 anos.   Já a próxima safra, que começa a ser plantada no mês que vem, pode exceder a projeção do USDA de 413,7 mil toneladas. Importantes chuvas foram relatadas em algumas regiões de cultivo, o que deve permitir aos agricultores melhorar o armazenamento de água para irrigação.


Vietnã – O conflito comercial entre os EUA e a China tem contribuído para o aumento da participação de países como México, Bangladesh e Vietnã nas exportações de bens de consumo.  O Vietnã tem se destacado devido aos seus incentivos à exportação, sua proximidade geográfica com a China, seu rico ecossistema de fornecimento de materiais e componentes, bem como sua rede em expansão de acordos de livre comércio, muitos dos quais, como o TLC UE-Vietnã.


Colheita Brasileira – A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2019/2020 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 88%; Bahia: 67%; Goiás: 81%; Minas Gerais: 74%; Mato Grosso do Sul: 98%; Maranhão: 75%; Piauí: 89%; São Paulo: 97%; Tocantins: 67% e Paraná: 100%. Média Brasil = 83,5% colhido.


Beneficiamento – A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/2020 de algodão no Brasil, até ontem: Mato Grosso: 19%; Bahia: 20%; Goiás: 24%; Minas Gerais: 38%; Mato Grosso do Sul: 29%; Maranhão: 23%; Piauí: 27%; São Paulo: 97%; Tocantins: 20% e Paraná: 99%. Média Brasil: 20% beneficiado.


 


Exportações brasileiras – Os embarques nacionais de algodão em pluma totalizaram 23,9 mil toneladas, na segunda semana de agosto.  No total das duas semanas, foram exportadas 48,4 mil toneladas, mais que o recorde para o mês de agosto inteiro: 45,3 mil toneladas em 2019.


Preços – A tabela abaixo mostra os últimos movimentos de


preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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14 de Agosto de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #31


Algodão em NY - Despois da desastrosa sexta-feira passada, quando tivemos uma queda de quase 250 pontos no mercado, esta semana foi marcada, até aqui, por pouca volatilidade, apesar do relatório foi baixista do USDA de quarta-feira.  O contrato dez/20 fechou ontem a 62,99 centavos de dólar por libra-peso (c/lp), com queda de 2,9% nos últimos sete dias.


Altistas 1 - O relatório Crop Progress, do USDA, desta semana (10/8), indicou, mais uma vez, um declínio de lavouras classificadas como Boas + Excelentes, em 3pp, para 42%.  O total de lavouras Ruins+Péssimas é de 23%, contra somente 10% da última safra e 16% da semana anterior.  Na próxima segunda, sai mais um relatório.


Altistas 2 - Outra importante sustentação do mercado de algodão esta semana veio do mercado de milho.  Preocupações climáticas, aliadas a compras chinesas, fizeram o mercado de milho ganhar 5% na semana, puxando outras commodities agrícolas.


Baixistas 1 - O relatório mensal de oferta e demanda do USDA, divulgado nesta quarta, aumentou a produção 2020/21 em 279 mil toneladas, para 25,6 milhões, em relação às estimativas feitas pelo órgão no mês passado. Além disso, o consumo global foi reduzido em 270 mil toneladas, para 24,6 milhões.  Este consumo é quase dois milhões de toneladas menor que a média dos dois últimos anos pré-pandemia (2017/18 e 2018/19)


Baixistas 2 - Ainda em relação às projeções do órgão feitas no mês anterior, o relatório do USDA aumentou as estimativas para os estoques finais mundiais 2020/21 em 465 mil tons, para 22,8 milhões de toneladas. A relação estoque/uso para 2020/21, que estava estimada pelo órgão em 89,9%, em seu relatório de julho, subiu para 93%, no relatório deste mês.


Análise USDA - Os números de safra dos EUA do relatório de oferta e demanda do USDA deste mês foram baseados nas condições de 1º de agosto. Portanto, não refletem a crescente deterioração das lavouras dos EUA, como mostram os relatórios semanais.  Há indicativos de que a produtividade recorde estimada (70@ pluma/ha) no relatório deva cair, e o abandono (24%) pode aumentar ainda mais.


Acordo Comercial USA/China – Passados sete meses da assinatura da Fase 1 do acordo comercial EUA-China, negociadores dos dois países se reunirão amanhã, por videoconferência, para revisar os termos.  A relação entre os dois países é cada vez mais tensa e os resultados desta reunião são aguardados com expectativa.


China 1 - Os leilões de algodão das reservas estatais chinesas (China Reserve) mantêm uma taxa de sucesso de 100%, com um vendas acumuladas de 270 mil toneladas.


China 2 - Dados divulgados hoje mostram que o setor industrial chinês segue se recuperando dos efeitos do coronavírus.  Dados de julho mostram que, enquanto o varejo ainda não se recuperou, com crescimento negativo de 1,1% em relação ao ano anterior, o setor industrial foi o destaque, com expansão de 4,8% na produção.


Índia - O maior produtor mundial de algodão vendeu hoje, através do órgão estatal CCI, mais 37,5 mil toneladas de algodão.  Nas últimas seis semanas, a CCI vendeu 575 mil toneladas de algodão. O algodão indiano é o mais barato do mundo.  Os indianos continuam reclamando muito de que o USDA está superestimando seus dados de estoques e produção.


Colheita brasileira - A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2019/20 de algodão no Brasil, até ontem: Mato Grosso: 74%; Bahia: 57%; Goiás: 74%; Minas Gerais: 64%; Mato Grosso do Sul: 98%; Maranhão: 65%; Piauí: 70%; São Paulo: 95%; Tocantins: 57% e Paraná: 99%. Média Brasil = 71% colhidos.


Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil, até ontem: Mato Grosso: 22%; Bahia: 17%; Goiás: 22%; Minas Gerais: 20%; Mato Grosso do Sul: 30%; Maranhão: 20%; Piauí: 21%; São Paulo: 91%; Tocantins: 17% e Paraná: 99%. Média Brasil: 21% beneficiado.


Exportações brasileiras - De acordo com dados do Secex, as exportações brasileiras de algodão em pluma totalizaram 24,4 mil toneladas, na primeira semana de agosto.  Este é mais um ótimo número, e mostra uma tendência de que os embarques devem mais que dobrar o recorde do mês de agosto, de 45,3 mil toneladas em 2019.


Preços - A tabela abaixo mostra os últimos movimentos de


preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

07 de Agosto de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #30


Algodão em NY - O mercado de algodão continua muito influenciado pelo cenário de oferta relativamente abundante e demanda em recuperação, tensões China-EUA e clima no "cotton belt".  Apesar de uma semana positiva, o mercado hoje opera em baixa com a escalada nas tensões EUA-China, após o governo americano dar um ultimato às duas redes sociais chinesas.  O contrato dez/20 fechou ontem a 64,85 c/lp, com ganho de 2,64%  na semana.



Altistas 1 - As notícias sobre a situação climática no "cotton belt" seguem movimentando o mercado.  Atualmente, as condições quentes e secas continuam prejudicando as lavouras no país, colocando uma pressão positiva nos preços.



Altistas 2 - Na última segunda-feira, em seu relatório semanal de condições das lavouras, o USDA indicou que seis dos sete principais estados produtores apresentaram pioras. Como o clima não melhorou depois deste último relatório, traders estão esperando números ainda piores no próximo relatório que sai segunda-feira.



Baixistas- Em mais um caíitulo do conflito geopolítico entre China e EUA esta semana, o Presidente Trump assinou ordens executivas que podem banir aplicativos chineses TikTok e WeChat dos EUA em 45 dias caso não sejam vendidos a empresas americanas.



Relatórios- Semana com muitos dados para digerirmos.  Na segunda-feira o relatório das condições das lavouras americanas podem indicar mais uma piora para a safra 2020.  Na quarta-feira, sai o relatório mensal de oferta e demanda do USDA com os números de fechamento do ano comercial 19/20 e novas previsões para 20/21.  Além disso, todas as quintas, temos os números de exportação. E na próxima sexta-feira, possivelmente, negociadores comerciais da China e dos EUA podem anunciar uma revisão da Fase 1 do acordo comercial entre os dois países.



China -Os leilões de algodão das reservas estatais Chinesas (China Reserve) mantém uma taxa de sucesso de 100%, com vendas acumuladas de 225 mil toneladas. Até 24 de julho, um total de 217 empresas participaram dos leilões, incluindo 150 fiações têxteis e 67 comerciantes de algodão.



Índia - Relatórios de mercados apontam que o maior produtor mundial de algodão está sofrendo com surto de lagarta rosada _ Pectinophora gossypiella.  A infestação está ocorrendo na província de Maharashtra, que é um importante estado produtor.  Durante a safra 2017/18 as infestações da praga resultaram em significativas perdas.



Lavouras - O relatório do USDA desta semana indicou um declínio de lavouras classificadas como Boas + Excelentes, de 49% para 45%. O algodão emergido chega a 91%, o mesmo que a média de cinco anos e abaixo do ano passado, com 92%. O índice de formação de maçãs é de 54%, abaixo da última temporada e da média de 5 anos (55%).



Colheita - A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 58%; Bahia: 44%; Goiás: 68%; Minas Gerais: 60%; Mato Grosso do Sul: 90%; Maranhão: 50%; Piauí: 63%; São Paulo: 95%; Tocantins: 44% e Paraná: 99%. Média Brasil = 56,3% colhido



Comercialização - A Abrapa também informou o progresso da comercialização nos dois principais estados produtores: Mato Grosso = 79% para safra 2019/20 e 36% para safra 2020/21 e Bahia = 85% para safra 2019/20 e 35% para safra 2020/21.



Exportações - De acordo com dados do Secex, exportações brasileiras de algodão em pluma totalizaram 77,2 mil toneladas em Julho, recorde para o mês.  O recorde anterior tinha sido de 47 mil ton em Jul/19.



Exportações 2 - Como os números de Julho/20, o Brasil fechou o ano comercial 19/20 (Agosto/Julho) com os seguintes números de exportação de algodão em pluma: 1,95 milhões de toneladas exportadas, totalizando US$ 3,07 bilhões em receitas.  Aumento de 48,5% em relação a 18/19.



Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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13º Congresso Brasileiro do Algodão (13º CBA) é lançado em plataforma digital

06 de Agosto de 2020

Capital baiana vai abrigar a 13º edição do evento que traz como marcas principais a inovação, os desafios e os novos cenários da cotonicultura mundial pós-pandemia.


As águas calmas da Baía de Todos os Santos vão se agitar com realização do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), de 17 a 19 de agosto de 2021, no novo Centro de Convenções de Salvador. Organizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e lançado em plataforma digital na noite de ontem (05), o evento reuniu representantes de diversos elos da cadeia produtiva da fibra e ao final, mais de 70% da área física disponível para as empresas mostrarem seus produtos e serviços voltados ao algodão já estava reservada.



O clima no lançamento foi de otimismo, sem deixar de ressaltar os grandes desafios que o setor algodoeiro enfrentará, ainda por um bom tempo, em função da pandemia do coronavírus. Nesta edição, o CBA inova com a participação online de congressistas e a eventual possibilidade de participação de palestrantes, de maneira virtualem diferentes partes do mundo. O tema do evento, que conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), será "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial". Durante o lançamento, além dos representantes dos produtores – organizadores do congresso, e das empresas do setor, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, o vice-governador da Bahia, João Leão, e o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto também marcaram presença e deixaram seus depoimentos.



Na edição de 2018, realizada em Goiânia, o CBA reuniu 2,1 mil congressistas e cerca de 3 mil participantes. Contudo, mais que números, o objetivo desta edição é aglutinar o máximo possível a cadeia produtiva, presencial e fisicamente, e oferecer uma grade científica de palestras, salas temáticas e workshops alinhados ao contexto atual e aos desafios impostos pela conjuntura. "O CBA é o grande fórum do conhecimento, da tecnologia e do relacionamento da cotonicultura brasileira. Estamos confiantes que teremos um grande evento em 2021", afirmou o presidente da Abrapa, Milton Garbugio. Para o presidente do 13º CBA e próximo presidente da Abrapa, Júlio Busato, realizar esta edição na Bahia tem uma grande importância para o estado e também para a associação estadual que ele preside, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).



"A Bahia tem uma relação histórica com o algodão, que começa desde a chegada dos portugueses aqui. Já fomos grandes produtores em áreas como o Vale do Iuiú, mas, como outros estados, vimos a atividade quase ser erradicada por conta bicudo-do-algodoeiro. Começamos uma nova história no Oeste do estado, e hoje a Bahia é o segundo maior produtor brasileiro de algodão, com uma pluma de excelente qualidade, graças à tecnologia aplicada pelos cotonicultores e às condições naturais daqui", diz Busato.



Segundo Busato, "o cotonicultor brasileiro sempre enfrentou dificuldades e aprendeu a superá-las com estratégia. Nossas metas são grandes, dentre elas, nos tornar, até 2030, o maior exportador mundial de algodão. Estamos otimistas e agindo intensivamente nesta direção. Acredito que o 13º CBA será memorável, e daqui vão sair muitas das soluções para vencer os nossos desafios. Agradeço às empresas que confiam no nosso trabalho, nossas parceiras, que já sinalizam que estarão conosco também nesta edição", concluiu.



O Congresso Brasileiro do Algodão tem um histórico de alta fidelidade de patrocinadores. Na última edição, a maior já registrada do evento, 80% das empresas participantes eram veteranas no evento. As 20% que participaram pela primeira vez, em Goiânia, já indicam que querem também estar presentes em Salvador.



Ciência em evidência



Para alcançar a meta de galgar a posição de líder mundial no fornecimento de algodão, o Brasil terá de plantar mais e incrementar as produtividades, atualmente já consideradas excelentes (é o líder global em produtividade de algodão sem irrigação). Bater essas marcas, de forma sustentável, exige pesquisa, desenvolvimento e uso das melhores práticas, na opinião do coordenador científico do CBA, o pesquisador Jean Belot. "Teremos que ser competitivos em qualidade e preço, implementando, cada vez mais, as melhores recomendações técnicas de manejo da lavoura, assim como na colheita e pós-colheita.



Em sua fala, a ministra Tereza Cristina mostrou-se alinhada com os propósitos da comissão científica do CBA. "Sei da expectativa e de toda a movimentação do setor para a realização e sucesso desteevento. O Brasil é grande produtor e exportador desta fibra que, cada vez mais, tem sido requisitada pelo mundo", disse, parabenizando a Abrapa e os cotonicultores pela realização do 13º Congresso Brasileiro do Algodão.



"Régua e compasso"



O charme e a mística da Bahia e sua capital, Salvador, sede do evento, foram ressaltadas pelas autoridades estaduais. "Recebemos esse evento com muita satisfação e convidamos todos os cotonicultores do país para compartilhar deste momento grandioso. Nossa Bahia está aqui para apoiar quem produz e fazer com que as boas energias do povo baiano tragam novas perspectivas para a cultura do algodão", comemorou o vice-governador da Bahia, João Leão. Já o secretário de Agricultura da Bahia, Lucas Costa, ressaltou que o algodão é o produto mais importante no Valor Bruto de Produção (VBP) do estado. "Por isso, vamos manter o nível de qualidade do algodão e aumentar em produtividade e produção", afirmou.



O prefeito da capital baiana, ACM Neto, também deu as boas-vindas ao 13º CBA, enfatizando que Salvador está pronta para abrigar esta edição. "Os desafios são grandes, mas a interlocução do agronegócio será capaz de reinventar caminhos para superar as crises de um país que tem que apostar todas as suas fichas nos produtores, oferecendo condições para que o setor produtivo possa ser o grande impulsionador da recuperação econômica e da geração de empregos", finalizou.



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Manifesto das entidades setoriais para exportação

05 de Agosto de 2020

Agências que estimulam as exportações são essenciais para a economia de qualquer país. Elas contribuem organizando ou auxiliando em Rodadas de Negócios com compradores internacionais, Feiras, Estudos de Mercado, Programas de Qualificação e outras ações. E trabalham em parceria com setores tão diversos como o de Alimentos e Bebidas, do Agronegócio, da Casa e Construção, da Economia Criativa, do setor de Máquinas e Equipamentos, da Moda, da Tecnologia, entre outros. No caso do Brasil, a Apex-Brasil tornou-se parceira de 100 entidades setoriais, apenas entre 2015 e 2019. São 240 convênios e mais de 30 mil empresas apoiadas. No total, foram exportados mais de US$ 280 bilhões. Esse tipo de trabalho não pode deixar de acontecer. Acesse o manifesto na íntegra.


Manifesto na íntegra abaixo:


Manifesto_Entidades_Exportacao.pdf

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