Voltar

SBRA - Checklist de qualidade!

24 de Setembro de 2017

A primeira semana de visitas técnicas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), através do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), aos laboratórios de classificação de algodão participantes foi concluída na sexta-feira (22/09) com a passagem pela estrutura de análise instrumental da Associação Sul Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), em Chapadão do Sul (MS). Equipado com quatro máquinas High Volume Instrument (HVI), com capacidade de processar 4,8 mil amostras ao dia, o laboratório existe desde 2004, mas está sob a gestão da associação desde a safra 2013/2014, e, até hoje, vem implementando uma série de melhorias. No próximo ano, a estrutura vai mudar de endereço, e ficará maior em área e quantidade de equipamentos.



A expectativa do gerente José Lúcio Silva Matos é começar na nova sede da forma mais próxima possível aos ideais de qualidade nos processos. "Mas, mesmo na estrutura atual, trabalhamos com foco na excelência. Agora estamos nos guiando pelas recomendações da Abrapa, através do SBRHVI, para aperfeiçoarmos em tudo o que pudermos", diz.



Ao todo, 16 pessoas trabalham na classificação na Ampasul.  O time já sente no dia a dia as mudanças de parâmetros operacionais, a começar pela introdução das amostras-padrão fornecidas pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que passam pelos instrumentos a cada 200 amostras checadas. "Já percebemos várias oportunidades de ajustes e fizemos correções.  Isso é muito bom", afirma. José Lúcio estima que, nessa safra-piloto do programa SBRHVI, o laboratório deve operar por cerca de cinco meses.



"É muito interessante verificar que as mudanças, que normalmente costumam provocar reações de rejeição, estão sendo absorvidas muito bem em todos os laboratórios visitados até agora. Isso reflete a busca constante pela excelência que caracteriza a cotonicultura brasileira", comemora o gestor do programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi. Cumpridas as verificações nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, as visitas técnicas acontecerão, nas próximas semanas, na Bahia, Mato Grosso e São Paulo.


Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa realiza reunião de alinhamento para expor melhorias do Sinda.

24 de Setembro de 2017

Na última quinta-feira (21/09), a Abrapa e a W21, empresa que presta serviços de Tecnologia da Informação (TI) para a entidade, realizaram, com representantes das associações estaduais que fazem parte do Sistema Nacional de Dados do Algodão (Sinda), uma reunião de alinhamento. O objetivo foi apresentar as mudanças que serão implementadas no sistema e que têm como objetivo torná-lo ainda mais confiável e assertivo para a safra 2017/2018.



De acordo com o gestor de Sustentabilidade e Banco de Dados da Abrapa, Fernando Rati, os cadastros serão aprimorados. "As melhorias vão permitir a ampliação da rastreabilidade, por meio da etiqueta SAI", afirma o gestor. Ele lembra que o banco de dados é integrador para quatro grandes frentes de trabalho da Abrapa, os programas Standard Brasil HVI (SBRHVI) e Algodão Brasileiro Responsável (ABR), o Sinda e o Sistema Abrapa de Identificação (SAI). "É a partir do processamento dessas informações que se tem a rastreabilidade completa do algodão brasileiro. Por isso, quanto mais preciso e fidedigno for o sistema, melhor", explica.


Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Central de Classificação de Algodão da Amipa recebe a visita do SBRHVI

22 de Setembro de 2017

A maratona de visitas de verificação dos laboratórios de classificação de algodão que fazem parte do programa de Qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI), conduzido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou na quinta-feira (20/09) ao estado de Minas Gerais. Na cidade de Uberlândia, foi a vez da Central de Classificação de Fibra de Algodão Minas Cotton, afiliada tecnológica da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), passar pelo crivo técnico que faz parte do chamado "terceiro pilar" do programa SBRHVI, instituído em 2016.


No tripé de fundamentos do SBRHVI, este é o que contempla a capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos laboratórios participantes. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiro e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que foi inaugurado em Brasília, em dezembro do ano passado.


Fundado há 11 anos, a Minas Cotton possui duas máquinas de HVI (High Volume Instrument), que, juntas, processam 1,7 mil amostras por dia, durante seis meses por ano, ou algo em torno de 160 mil análises por safra. No último mês, a Minas Cotton incluiu as amostras-padrão fornecidas pelo CBRA em seus processos de classificação, e, a cada 200 análises, introduz nas máquinas o algodão oficial da Abrapa, cujos índices, previamente conhecidos, devem ser iguais aos aferidos pelo instrumento na verificação.


De acordo com o gerente da Minas Cotton, Anicézio Resende, essa alteração na rotina produtiva da central de classificação só trouxe benefícios. "Temos um feedback de qualidade da Abrapa, em média, a cada duas horas, o que nos permite corrigir alguma eventual falha nos nossos instrumentos quase imediatamente. Essa visita técnica nos possibilitou enxergar detalhes que, muitas vezes, quem está no dia a dia do processo não percebe. Foi muito positiva", explica Resende.


"Temos percebido a vontade geral dos laboratórios de aprimorar seus procedimentos. Este é o objetivo do SBRHVI: não apenas parametrizar a classificação do algodão no Brasil, mas colocar os laboratórios em harmonia de funcionamento. Isso contribui para o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro e traz benefícios para toda a cadeia de valor", diz o gestor do programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.


Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa participou conferência anual da Internacional Textile Manufacturers Federation (ITMF) em Bali

22 de Setembro de 2017

Um dos líderes da cotonicultura brasileira e ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Luiz Ribas Pessa representou a entidade na conferência anual da Internacional Textile Manufacturers Federation (ITMF), realizada entre os dias 14 e 16 de setembro, em Bali, na Indonésia. O encontro reúne líderes globais da cadeia de valor do algodão, que discutem abertamente as questões do setor. Nesta edição, os debates e apresentações focaram em tecnologia, comércio, clima e orientações para "tempos disruptivos".



As inovações tecnológicas que hoje estão na agenda de todos os setores da economia mundial foram, segundo Pessa, uma constante nas discussões. Tanto pelo que podem trazer de bom, quanto de ameaças. Essa ponderação entre investimento em novas tecnologias e potencial de retorno foi tratada em palestras como a de William Humphries, da Humphries Scientific/Austrália, que lembrou que quando o risco de não haver retorno de investimento é grande, a adesão é pequena, e o oposto também se confirma.


Humphries destacou que se muitos investem numa mesma tecnologia, porque imaginam que o risco de não dar resultados é baixo, automaticamente ela deixa de ser uma novidade, trazendo resultados individuais pequenos. Luiz Pessa traz a consideração para a realidade dos produtores brasileiros de algodão, caracterizados pela união e o investimento conjunto. "Enquanto permanecermos unidos e trocando informações, não vejo problema nos benefícios das novas tecnologias serem compartilhados por todos que investirem nelas. O ganho em conhecimento e tecnologia beneficia a todos de maneira compensatória. Temos de evoluir em inovações, principalmente em logística e comunicação para vendas", afirmou.


A agenda do representante da Abrapa teve reuniões diversas. Na que tratou do Encontro do Comitê das Fiações, o cerne das discussões foi a contaminação por plástico no algodão, um dos efeitos que se observa após o advento das colheitadeiras de rolo. "Os comparadores reclamam dos vestígios de plástico amarelo, que ocorrem quando a máquina 'engole' plástico e durante a manipulação do rolo do campo até a algodoeiras, quando o plástico é rasgado", relata.  Ele sugere que os produtores adotem os cuidados necessários para evitar o problema e também que haja monitoramento da condição dos plásticos que envolvem os rolos, por ocasião do beneficiamento. De acordo com números apresentados no evento, alguns países têm conseguido diminuir os índices de contaminação.


Qualidade e rastreabilidade


A qualidade é um atributo cada vez mais requerido pelas indústrias, e estas reconhecem a importância de programas como o Better Cotton Iniciative (BCI), que, no Brasil, opera em benchmarking com o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa. Para os conferencistas, essas iniciativas devem ganhar força, pois, ao estabelecerem rígidos parâmetros da boas práticas na produção, resultam em ganhos diversos, como a diminuição da contaminação nos processos de colheita, transporte e beneficiamento. Durante o evento, foi solicitado aos membros do Comitê das Fiações que se pronunciassem sobre a posição do ITMF frente ao BCI. "Foi unânime a votação para que o ITMF continue aceitando e reconhecendo o BCI como ferramenta que auxilia a cadeia têxtil", disse. "Informei sobre o BCI e ABR no Brasil, ressaltando que o ABR é ainda mais completo, e o BCI o aceita como referência", explica Pessa.


Cada vez mais desejada pela indústria, a rastreabilidade também foi um tema importante nas discussões do ITMF. Na oportunidade, Pessa detalhou o programa Standard Brasil HVI em seus três pilares: o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiro, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e a capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos laboratórios participantes.



Bom exemplo


 


Ter acesso aos diversos pontos de vista dos players é, na opinião do ex-presidente da Abrapa, uma das grandes vantagens da participação da entidade nesses eventos mundiais. "Foi interessante ver como o Brasil foi citado como um país exemplo no sentido de rastreabilidade, classificação e contaminação, principalmente por ter poucos produtores envolvidos – em relação a outros países – e estes serem comprometidos com a sustentabilidade. Embora nossa realidade seja de conhecimento de muitos, ainda precisamos propagar esses atributos positivos, principalmente, no mercado asiático", diz.



Identificar a tendência de consumo global, tanto de indústrias, como de comerciantes é, para Pessa, é um retorno estratégico de estar em fóruns como o ITMF. "Podemos, por exemplo, entender melhor se um determinado país tem um política mais protecionista ou globalista, e agir estrategicamente a partir disso", conclui. Pessa ressaltou ainda o networking entre os participantes, que permite inferir o quanto sabem ou não sobre a produção brasileira. "Por serem pontos de convergência muitos elos da cadeia produtiva da fibra no mundo, encontros como a conferência da ITMF podem ser excelentes oportunidades para a Abrapa realizar ações diretas de promoção do algodão brasileiro e também da sua própria atuação", considera.



Para ter acesso às apresentações da ITMF Annual Conference 2017, acesse:


http://www.itmf.org/2017/conference-downloads

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa reforça demandas do setor algodoeiro na FPA

20 de Setembro de 2017

Como faz semanalmente, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou nesta terça-feira (19/09) da reunião-almoço promovida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. A pauta-cardápio teve como tema principal a busca por soluções para o passado e o futuro da Contribuição Social Rural, o Funrural, cujas definições ainda parecem distantes de ser unanimidade para produtores rurais e Governo, desde que a matéria foi julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de março deste ano, em um posicionamento oposto ao tomando anteriormente pelo mesmo Supremo.



Durante a reunião, a deputada Tereza Cristina (PSB-MS), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e relatora da comissão especial que analisa a Medida Provisória 793/2017, que trata do Funrural, expôs sua posição quanto às emendas que o setor do agro apresentou, comprometendo-se a acatar as propostas de tratamento igualitário, seja para produtores rurais pessoa física ou jurídica, a solicitação de que os agricultores possam escolher entre recolher pela folha de pagamento ou pela receita bruta e a prorrogação do prazo de adesão para 30/12/2017, dentre outras emendas encaminhadas. Dentro de 30 dias, a parlamentar deverá apresentar o seu relatório para a MP entrar em discussão na Câmara dos Deputados.



Licenciamento ambiental



Demanda antiga do agro e de outros setores da economia, como o industrial, a criação de uma Lei Geral de Licenciamento depende da aprovação do Projeto de Lei 3.729, que tramita desde 2014. O presidente da FPA, Nilson Leitão (PSDB-MT), informou aos participantes da reunião que o PL deve ser votado em breve no Plenário da Câmara Federal. O projeto altera as regras de licenciamento ambiental no Brasil, acabando, inclusive, com a obrigatoriedade da licença para diversas atividades agrícolas e alguns empreendimentos logísticos, como a construção de rodovias. O estabelecimento de regras claras, em uma única lei, vai contribuir para a  desburocratização, o cumprimento dos prazos e a diminuição dos gargalos que hoje entravam o pleno desenvolvimento do setor produtivo no país.



Reavaliação do Paraquat



Na ocasião, a Abrapa e demais instituições presentes à reunião foram informadas  de que a Anvisa colocou o processo de reavaliação do herbicida Paraquat em discussão, e, a partir disso, deliberou-se pelo banimento do produto em três anos, caso não sejam apresentados dados que deem mais segurança ao seu uso nas lavouras. Essa notícia preocupa os produtores, pois, até o momento, não se tem substituto ao Paraquat. "Entendemos e defendemos a importância da segurança no uso dos químicos, mas hoje este é o único meio de que dispomos para garantir a continuidade do sistema de plantio direto, no qual o Brasil é líder, e que poderá ser abandonado por falta de moléculas para o controle de ervas invasoras nas lavouras", explica o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.



Segundo Moura, a Abrapa já solicitou aos deputados que trabalhem junto à Casa Civil pela liberação imediata da Medida Provisória que institui a análise de risco no sistema de registro de defensivos no Brasil, para evitar que o Paraquat e mais outros 300 produtos sejam banidos do território nacional, inviabilizando a manutenção da liderança brasileira na produção de alimentos.



Reforço com a relatora


Um pouco antes do almoço na FPA, o presidente da Abrapa, Arlindo Moura, os conselheiros consultivos e ex-presidentes da entidade, Gilson Pinesso e Sérgio De Marco, que também é ex-assessor especial do MAPA, o presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, o vice-presidente da Ampa, Eraí Maggi, e o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero reuniram-se com a deputada Tereza Cristina para discutir emendas à MP do Funrural que são de interesse dos cotonicultores. O objetivo dessa reunião foi esclarecer as demandas do setor e trabalhar para que a relatora, ao se inteirar da importância socioeconômica da cotonicultura brasileira, possa interceder em seu favor.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Defensivos Agrícolas

19 de Setembro de 2017

A terça-feira (19/09) de trabalhos de articulação em defesa da cotonicultura e do agro em Brasília terminou com uma audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, da qual também participaram os deputados federais Celso Nishimori e Nilson Leitão, e, pela Abrapa, o presidente Arlindo Moura, os conselheiros consultivos e ex-presidentes da entidade, Gilson Pinesso e Sérgio De Marco, que também é ex-assessor especial do MAPA, o presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, o vice-presidente da Ampa, Eraí Maggi, e o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Também estiveram presentes representantes do Sindiveg, Andef, Anda e CCAB.


Na ocasião o deputado Luiz Nishimori (PR/PR) apresentou ao ministro a proposta de substitutivo do projeto 6299/02 da Comissão Especial dos Defensivos Fitossanitários. O parlamentar é relator da Comissão e Coordenador de Relações Internacionais da FPA. A proposta apresentada, de acordo com o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, foi amplamente discutida por um grupo de trabalho composto por representantes da indústria e do setor produtivo, tendo sido apresentada e discutida na   Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), do Mapa, que é coordenada pela Abrapa.


Com o PL em mãos, o ministro poderá argumentar com os demais órgãos envolvidos no registro de defensivos – Anvisa e Ibama – em favor das mudanças propostas no sistema. A expectativa é de que o relator conclua o trabalho em, no máximo, 30 dias.


Ao mesmo tempo, ficou acordado entre os presentes que a Medida Provisória que propõe a adoção da metodologia de análise de risco para o registro de defensivos e que, atualmente, encontra-se na Casa Civil, será encaminhada imediatamente para o Congresso Nacional, visando a institui-la imediatamente, enquanto o Projeto de Lei tramita pelas comissões, na Câmara dos Deputados e no Senado.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa inicia agenda de visitas de verificação dos laboratórios de HVI em seis estados

19 de Setembro de 2017

Com a chegada nesta segunda-feira (18/09) ao laboratório de classificação de fibra da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dá início ao calendário de visitas de verificação dos laboratórios que fazem parte do programa do Standard Brasil HVI (SBRHVI). Lançado em 2016, o SBRHVI visa a parametrizar e garantir credibilidade e transparência aos resultados obtidos nos laboratórios de classificação de algodão que atendem aos produtores brasileiros, fortalecendo, consequentemente, a imagem da fibra nacional. Nesta etapa, serão ao todo 12 laboratórios e 57 equipamentos conferidos nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Mato Grosso e São Paulo.



No escopo do SBRHVI, as visitas aos laboratórios fazem parte do "terceiro pilar", que envolve a capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos laboratórios participantes do programa. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiros e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que foi inaugurado em Brasília, em dezembro de 2016.



De acordo com o gestor do programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, essa agenda de visitas tem importância fundamental nesta etapa do SBRHVI. "Trata-se da safra-piloto: a primeira desde a implantação do CBRA. Nosso desafio é harmonizar as práticas nos laboratórios, e isso passa por uma série de verificações e requisitos que precisam ser cumpridos. Já foram realizadas 4,4 mil análises do algodão de checagem, o que representa em torno de 885 mil amostras de produtores.  Os laboratórios estão empenhados em fazer o melhor e tenho certeza de que as visitas serão muito produtivas", afirma Mizoguchi.



O algodão de checagem são as amostras-padrão produzidas no CBRA, com algodão brasileiro, e distribuídas aos laboratórios participantes do programa. Elas são postas em análise a cada 200 classificações por instrumento de HVI, e a coincidência entre os índices apurados com os números do padrão revelam o bom funcionamento do equipamento.



O gerente do laboratório da Agopa, Rhudson Assolari, considerou positivo o resultado da visita. "Sempre há oportunidade de melhorias. Controle de qualidade é algo que nunca está concluído definitivamente. Os desafios se renovam e se tornam mais complexos. De quando comecei a trabalhar com análise, há 17 anos, até hoje, quase tudo mudou. O processo é muito mais profissional, as estruturas evoluíram muito. Por isso, a aprendizagem tem de ser constante", diz.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Palestras do 11° CBA já estão disponíveis no site e no app do congresso.

15 de Setembro de 2017

O 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11° CBA) acabou, mas as informações difundidas entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro podem ser exploradas em detalhes pelos produtores de algodão do Brasil no site do evento www.congressodoalgodao.com.br e no aplicativo do CBA, disponível para smartphones IOS e Android. Nesses espaços virtuais, os congressistas também já podem imprimir seus certificados de participação. O 11° CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e foi sediado, em 2017, em Maceió, com participação efetiva de 1,4 mil inscritos, e programação que incluiu 72 palestras, proferidas por 94 profissionais renomados em suas áreas de atuação.



Para o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, o conhecimento gerado pelo evento é tão importante, após a sua realização, quanto durante. "É quando o cotonicultor, depois de ser exposto a uma grande quantidade de informações nos quatro dias de programação, pode, aprofundar nos temas que lhe despertaram mais interesse", afirma.  Moura diz que, estrategicamente, o CBA ocorre no período entre o final de uma safra e o momento crucial de decisões que antecede o início de um novo ciclo. Ele pontua o crescimento esperado de 17% em área plantada e volume de pluma para a safra 2017/18 como um forte demandador das informações técnicas do congresso.



De acordo com o coordenador científico do CBA, Eleusio Curvelo Freire, salvo raros casos em que o palestrante não disponibilizou as apresentações para a organização, quase todo o conteúdo que foi apresentado já está à disposição do produtor rural, e boa parte desse material são estudos com resultados mensurados, inclusive do ponto de vista econômico. Dentre os assuntos que mais têm despertado o interesse do cotonicultor, Freire destaca o controle biológico de pragas com a vespa Trichogramma sp, que vem se revelando uma importante arma biológica contra o complexo de lagartas, assim como vírus e bactérias, cada vez mais presentes no chamado manejo integrado de pragas e doenças das lavouras de algodão, milho e soja. As técnicas voltadas ao uso do solo para evitar a compactação e incrementar o teor de matéria orgânica também recebem, segundo o coordenador, grande atenção, assim como as palestras que se referem ao combate e controle de nematoides.



Viável refúgio



As boas práticas no plantio de algodão, no contexto de inovação e rentabilidade que pautou o 11° CBA,  estão no radar do produtor, e se encontram nos resumos das apresentações disponibilizadas pela Abrapa. É o caso da importância das chamadas áreas de refúgio preconizadas pelo Comitê Internacional de Manejo de Resistência (IRAC) para evitar o desenvolvimento de lagartas – sobretudo a helicoverpa – resistentes ao gene da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt), presente no algodão geneticamente modificado contra pragas de insetos.



Segundo o diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Breda, que explanou sobre o tema no 11° CBA – junto com o especialista em Ciências Biológicas, Alexandre Specht e o engenheiro agrônomo Fábio dos Santos – na síntese de sua palestra o cotonicultor pode dirimir, com evidências mensuráveis, dúvidas sobre a viabilidade econômica da orientação técnica sobre a manutenção de 20% de área de algodão livre de Bt próximas às lavouras geneticamente modificadas com essa tecnologia.



"Nesse material estão dados de diversos produtores, em várias regiões, provando justamente que o risco maior de inviabilizar economicamente a lavoura está em não adotar essa prática", diz Celito Breda. Segundo ele,  as áreas de refúgio, quando implantadas de forma estruturada, favorecem o cruzamento de lagartas que se alimentam de plantas com a tecnologia, com outras que não comem o algodão Bt, aumentando a diversidade genética. "O resultado são indivíduos heterozigotos, que serão susceptíveis às proteínas Bt, evitando que se desenvolvam e propaguem gerações de insetos resistentes a esse OGM", explica Breda, da consultoria Circulo Verde. Para o expert, a adoção das áreas de refúgio é a principal ferramenta para aumentar a vida útil do algodão Bt e traz vantagens econômicas para o produtor, a médio e longo prazos.


"Hoje, finalmente, temos dados concretos que nos provam técnica e economicamente, ser viável a adoção de refúgios estruturados em algodão, no percentual recomendado pelo IRAC e pelo Ministério da Agricultura", reforça o consultor, recomendado a leitura da palestra disponível no aplicativo e no site do CBA.


 Fotos: Staff Brasil/ Camídia

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Números do 11° CBA superam expectativa da Abrapa

11 de Setembro de 2017

A boa safra de algodão em 2016/2017, cerca de 23,3% maior que a registrada no ciclo anterior,  e as perspectivas positivas para 2017/2018 foram o aditivo que o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11° CBA) precisava para superar todas as estimativas dos organizadores em números. O evento foi realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), em Maceió/AL, na última semana, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro. A expectativa era que o público fosse de 1,2 participantes de toda a cadeia produtiva da fibra, mas a Abrapa contabilizou 1,4 mil inscritos, que, efetivamente, participaram da programação de palestras, painéis e minicursos,  sendo o público circulante ainda maior. O CBA é bianual e a próxima edição acontecerá em 2019.



Em 2017, constaram na programação 72 palestras, proferidas por 94 palestrantes, sendo sete deles estrangeiros, além de 190 trabalhos científicos. Também participaram, como congressistas, 20 representantes de países da América Latina e da África, a convite da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).



De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, o 11° CBA mobilizou a capital alagoana.  Os oito hotéis oficiais do evento tiveram ocupação plena, equivalente a 692 leitos. Dos 65 fornecedores envolvidos na produção, 23 foram contratados em Maceió. "Mas o legado que esperamos que um dia se concretize e perdure será a retomada da cotonicultura alagoana. O estado já foi expressivo na produção e no processamento da fibra, e elevou a importância do algodão a tal nível, que o dignificou como figura emblemática da sua bandeira", afirmou Moura.



Para se ter uma ideia, do "peso" do 11° CBA, 67 toneladas de equipamentos audiovisuais e estrutura foram mobilizados. A cenografia envolveu oito toneladas de cordões de algodão, matizadas pela iluminação cênica. "Nada disso teria sido possível sem os nossos 20 patrocinadores, e a adesão maciça do cotonicultor", ressaltou o presidente.



Patrocinaram o CBA: Bayer, Monsanto, CCAB, FMC, Syngenta, ABC, BASF, UPL, Banco Rabobank, John Deere, Laboratório Farroupilha Lallemand, Stoller, IMAmt, Kuhlmann, TMG, TOTVS, Adama, BBM e Dow.


Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Boas Práticas agrícolas em pauta no Congresso Brasileiro do Algodão

06 de Setembro de 2017

Boas Práticas agrícolas em pauta


no Congresso Brasileiro do Algodão


Planejar boas práticas agrícolas é pensar em bons resultados para toda a lavoura, com atitudes corretas dentro e fora da porteira. Esta afirmação foi defendida por especialistas da cadeia produtiva do algodão que participaram da sala temática, coordenada pelo diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Breda. O encontro aconteceu quarta-feira (30/08), no 11º Congresso Brasileiro do Algodão (11º CBA), evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e ocorre no Centro de Exposições de Maceió.



O presidente do Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão – GBCA, Rubem Staudt, pontuou que muitos produtores investem em tecnologia, mas não dão a devida atenção às boas práticas. "O algodão é uma cultura extremamente exigente às questões ambientais, então, é necessário fazer uso de atitudes corretas antes mesmo de implantar a lavoura". Em sua apresentação, Staudt destacou correção do solo, escolha do sistema, velocidade adequada de plantio, cuidados na aplicação de defensivos e tratamento fitossanitário. Apresentando dados do Mato Grosso, o técnico em agropecuária, Sérgio Vidal abordou a atuação do estado no manejo de pragas, gerenciamento de crescimento e destruição de soqueira.



O quê: Congresso Brasileiro do Algodão


Onde: Pavilhão de Exposições do Centro de Convenções de Maceió/AL


Quando: de 29 de agosto a 1º de setembro de 2017


Quem realiza: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter