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Brasil poderá importar até 75 mil toneladas de algodão com tarifa zero Resumo

24 de Fevereiro de 2017











A medida excepcional, que contou com o apoio da Abrapa, visa a proteger a indústria têxtil e de confecções de um eventual desabastecimento pela quebra de safra em 2015/16.


Se o despacho favorável do Comitê Executivo de Gestão (Gecex), na semana passada, for validado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), 75 mil toneladas de algodão poderão entrar no Brasil livres da taxação de 6% da Tarifa Externa Comum (TEC) até o mês de julho de 2017. A medida atende ao pedido da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), protocolado via Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados,  do Ministério da Agricultura, que é presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A princípio, a Abit propôs a tarifação zero para uma cota de 100 mil toneladas da fibra, que terminou estabelecida em 75 mil toneladas, após negociação com os produtores. A importação visa a evitar um eventual déficit de matéria prima na indústria nacional, após a quebra de safra ocorrida em 2015/16.


De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, a Associação trabalha em sintonia com a Abit e é sempre consultada nessas ocasiões tanto pela indústria, quanto pelo governo. "Se a indústria não precisar importar, toda a demanda será atendida internamente, mesmo com a tarifa zero. Se a escassez se confirmar, será importado apenas o necessário para tocar a produção, até a entrada da próxima safra nacional. A nós, produtores, interessa que o setor industrial têxtil e de confecções brasileiro se viabilize, pois ele é crucial para a economia do País e é o destino de 40% de todo o nosso algodão", afirmou o presidente.





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Abrapa e Universidade Presbiteriana Mackenzie estreitam laços em torno do “grafeno”

24 de Fevereiro de 2017

Considerado o "novo silício" por sua grande aplicabilidade tecnológica, com a vantagem de ser o mais forte e impermeável material do planeta, o grafeno, derivado do grafite, vem chamando a atenção da indústria e, agora, também dos produtores de algodão. Nesta semana, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, visitaram as instalações do Centro de Pesquisa Avançada em Grafeno (MackGraphe), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, para conhecer mais sobre o produto e seus usos possíveis na produção de algodão e mesmo sua adição à fibra.


A Abrapa pretende levar estudos e profissionais do MackGraphe para o 11° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que será realizado entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro, em Maceió (AL). Ao mesmo tempo, Associação e Universidade já planejam uma visita dos cientistas a uma fazenda brasileira de produção de algodão.


O MackGraphe é um projeto que está sendo desenvolvido em rede com universidades da Inglaterra, China, Coreia do Sul e Estados Unidos, trabalhando nas alternativas de aplicação industrial do grafeno. O Brasil é estratégico para o projeto, pois detém as maiores jazidas de grafite do mundo. Aproximadamente 200 vezes mais resistente que o aço, hoje o grafeno já está sendo utilizado na engenharia aeroespacial, na fabricação de próteses, de roupas inteligentes, componentes e peças industriais, além de fibras óticas, seda melhorada, tecidos especiais, chips, dentre muitas outras aplicações.


"O MackGraphe define esse 'admirável mundo novo' da tecnologia que estamos testemunhando, principalmente, no campo. Como o algodão, o grafeno já faz parte do dia a dia das pessoas. Sua introdução na cotonicultura pode potencializar os atributos da nossa fibra, assim como os meios de produção. Tudo isso tem a ver com o 11° CBA, que tem foco em inovação e rentabilidade", afirmou Arlindo Moura. Segundo Moura, levar os cientistas do MackGraphe ao campo certamente contribuirá para tornar as pesquisas ainda mais "ajustadas às necessidades dos cotonicultores". Na agenda dessa visita, está sendo programada uma escala no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Abrapa, em Brasília.

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Chuvas ao Oeste da Bahia levaram otimismo à cerimônia de posse das novas diretorias da Abapa e da Aiba

20 de Fevereiro de 2017

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura, e o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo da Cunha, participaram na última sexta-feira da cerimônia de posse das novas diretorias da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que passam a ser lideradas, respectivamente, por Júlio Cézar Busato e Celestino Zanella. A solenidade teve participação do governador da Bahia, Rui Costa.


Em seu discurso, Arlindo Moura destacou a importância da Bahia na produção brasileira de algodão, e o prenúncio de tempos melhores com a volta da normalidade climática na região, que passou por quatro anos de severa estiagem. "Quando a Bahia planta e colhe bem, toda a produção brasileira de algodão responde positivamente, o mesmo acontece nos momentos de crise", disse Moura.


Os 144% de incremento na produção ante o ciclo 2015/16, segundo o presidente da Abrapa, significam não, ainda, um aumento, mas o retorno da Bahia aos seus patamares normais. "A um posto que lhe cabe, pela grande competência do produtor baiano, que trabalha na vanguarda, com as melhores tecnologias e práticas, e que se une sob a liderança dessa associação forte e proativa, a Abapa", afirmou, lembrando que o profissionalismo e a união contribuem para que o estado seja o segundo maior produtor nacional de algodão, e pela qualidade de sua fibra.


Moura parabenizou o trabalho de Celestino Zanella, que soube imprimir seu "estilo de austeridade" ao uso dos recursos da entidade, em um momento em que essa característica se tornava mandatória. Ele desejou boa sorte ao novo presidente da Abapa, Júlio Cezar Busato, que também é vice-presidente da Abrapa e presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários do Mapa.


Na ocasião, o governador da Bahia, Rui Costa, vestiu a camisa Sou de Algodão, aliando-se à campanha da Abrapa que visa a aumentar o consumo da fibra no mercado interno. Todo o público da cerimônia recebeu as camisetas, disponíveis no evento nas cores preta e branca.

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Abrapa participará do Agricultural Outlook Forum, do USDA, em Washington

16 de Fevereiro de 2017

"Um novo horizonte: o futuro da agricultura" esse é o título do Agricultural Outlook Forum, evento promovido pelo departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será realizado nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro, em Washington/DC. Em pauta, as mudanças que acontecem na política agrícola americana e os impactos do novo governo nas relações comerciais e diplomáticas do país com os players mundo afora, após a eleição do presidente americano Donald Trump. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participará do evento, de onde sai um dos panoramas mais conceituados e aguardados sobre a safra americana.



Os assuntos ligados à política externa prometem atrair a atenção do público, mas os painéis técnicos e de mercado sobre algodão, soja e milho também estão em evidência. A programação inclui palestras sobre técnicas de manejo de solo e água, mudanças climáticas, desafios e oportunidades na Índia, América do Sul e Ásia, e também os avanços e as perspectivas sobre os transgênicos.



"Esse é um fórum que aponta os rumos da produção agrícola mundial e orienta as decisões, seja no âmbito dos governos, das empresas e, principalmente, da produção agrícola, dentro das fazendas. Por isso, a Abrapa faz questão de acompanhar. Esse ano, com a mudança de governo, a nossa participação é mandatória", afirma o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Da Associação, estarão presentes o gestor de sustentabilidade, Fernando Rati, e o consultor da Abrapa nos Estados Unidos, Mark Langevin.

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Câmara Consultiva do Algodão da BBM reúne-se em São Paulo

16 de Fevereiro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou ontem, 15/02, da reunião da Câmara Consultiva do Algodão da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), em São Paulo. Representando a Abrapa, a 1a tesoureira da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto, o presidente do Núcleo Regional Sul da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre de Marco, e o conselheiro da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Luiz Renato Zaparolli. Na pauta de discussões, sugestões para a tabela de ágios e deságios do algodão em pluma, e o indicador de preços do Algodão do CEPEA/ESALQ, com a participação do Prof. Dr. Lucílio Alves.



A Câmara Consultiva do Algodão também discutiu os novos modelos de relatórios sobre a comercialização do algodão fornecidos pelo Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma da BBM (Sinap), com início da divulgação  previsto para o mês de maio de 2017.  O objetivo da Câmara Consultiva do Algodão da Bolsa é integrar as entidades representativas do setor do algodão e propor medidas de melhorias na produção, comercialização e exportação do algodão em pluma. Outra função da Câmara Consultiva do Algodão é realizar estudos e análises sobre as matérias relacionadas ao setor algodoeiro.

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Abrapa prestigia posse da nova diretoria da FPA

15 de Fevereiro de 2017

A cotonicultura brasileira, através da Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) e suas 10 associadas, se fez presente ontem (14/02), na cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que passou a ser presidida pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sucessor do deputado Marcos Montes (PSD-MG). O evento teve participação do presidente da República, Michel Temer, dos ministros da Agricultura, Blairo Maggi; do Meio Ambiente, Sarney Filho; do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra; da Casa Civil, Eliseu Padilha; e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; além dos governadores de Mato Grosso, Pedro Taques, e Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; 111 deputados, 16 senadores. Dentre os aproximadamente 800 convidados, estavam líderes classistas, políticos e empresários de todos os setores do agronegócio brasileiro.



Em seu discurso, Michel Temer enfatizou o entusiasmo do agricultor brasileiro e o papel deste na sustentação da economia nacional. Destacou a necessidade de criar as condições para acelerar a produção agrícola, através da desburocratização, da simplificação do sistema tributário e de reformas como a trabalhista.



"Quando nós, no governo, dizemos que o Brasil tem rumo, a primeira direção para a qual olho é, exatamente, a agricultura, o agronegócio", afirmou Temer. O presidente recordou que o primeiro apoio que teve em seu governo veio dos agricultores, através da FPA. "Eu vejo que os senhores colocam a alma no seu trabalho. Por isso nós teremos uma safra excepcional", disse o presidente, em relação à safra de grãos 2016/17, estimada em 219 milhões de toneladas.



Avanços iminentes



Para o presidente da Abrapa, Arlindo Moura, o prestígio dado pelo Governo Federal à posse do deputado Nilson Leitão na FPA acena positivamente para a possibilidade de avanços nos temas prioritários do agronegócio nacional. "Precisamos rever urgentemente a legislação trabalhista que hoje penaliza tanto o empregador, quanto o trabalhador rural ao tratar como se fossem de uma só natureza o trabalho no campo e na cidade, sem considerar as especificidades de cada uma delas", considera Arlindo Moura.


O presidente da Abrapa lembra também a necessidade da segurança jurídica para o empreendedor rural, o que demanda, dentre outras iniciativas, que se faça valer o Novo Código Florestal Brasileiro e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). "Também precisamos rever o marco legal defensivos agrícolas que permitirá maior agilidade nos processos de registro e, consequentemente, possibilitará aos agricultores acesso a produtos modernos, mais eficientes e com custo menor", disse o presidente da Abrapa.


 


Homenagem



Durante a solenidade, foram homenageados personalidades e veículos de comunicação que se destacam no fortalecimento e na cobertura do setor rural. Foram agraciados Ricardo Tomczyk, presidente do Instituto Pensar Agro (IPA); Carlos Ernesto Augustin (Tête), ex-presidente do IPA; Sérgio De Marco, assessor do Ministério da Agricultura; o deputado Marcos Montes; Glauber Silveira, da Abramilho; e Carlos Fávaro, da Aprosoja. Os veículos Valor Econômico, Rede Globo de Televisão, Canal Rural e Rede Bandeirantes (Terra Viva) também receberam a homenagem.



"Ficamos muito contentes com a homenagem a todas essas personalidades e instituições, mas, especialmente, ao ex-presidente da Abrapa, Sérgio de Marco, idealizador e primeiro presidente do Instituto Pensar Agro. Juntas, Aprosoja e Abrapa, desenharam este que tem sido um dos mais importantes fóruns, que tem funcionado com uma bússola para os rumos do agro brasileiro"


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Abrapa marca presença em reunião do Conselho Agro da CNA

15 de Fevereiro de 2017

A Abrapa marcou presença, na tarde de ontem, na reunião do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário (Conselho Agro) da CNA, que tratou do tema Comunicação, com palestras e apresentação de cases por diversas entidades do setor. Dentre os convidados que explanaram sobre o tópico, estava o diretor de Marketing da Rede Globo, Roberto Schmidt, à frente da campanha nacional da emissora, intitulada "Agro: a indústria-riqueza do Brasil". Iniciada em julho de 2016, a campanha já levou o bordão "Agro é tech, agro é pop, agro é tudo" para mais de 200 milhões de brasileiros. A frase assina uma série de vídeos sobre as cadeias produtivas do agro, dentre elas, a do algodão, que associa a fibra ao dia a dia das pessoas, à moda, culinária e à economia.


"Essa é uma campanha genial e de alcance gigantesco que merece ser enaltecida. Ela é um indício forte de que a sociedade brasileira finalmente poderá entender a importância e a força do agro como gerador de matérias primas essenciais à vida humana, de mais de 30% dos empregos no país e, hoje mais que nunca, o papel do agronegócio como o pilar que sustenta a nossa economia. A campanha faz isso de forma muito interessante e que reverbera para 90% da população nacional. Não poderíamos estar mais contentes", afirmou Moura.


O Conselho Agro congrega 12 cadeias produtivas do agronegócio que debatem, avaliam e propõem politicas oficiais ao Governo Federal. "Somos o espaço de representação da porteira para dentro, e é para o pleno desenvolvimento da produção que atuamos politicamente na CNA", diz o presidente da Confederação, João Martins da Silva Junior. Ele explica que o tópico Comunicação é parte dos chamados "grandes temas" trabalhados pelo Conselho Agro, que incluem  legislação trabalhista, títulos do agronegócio (CRA e CPR), Plano Nacional de Defesa Agropecuária e compra de terra por estrangeiros.

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Representatividade ampliada

15 de Fevereiro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão tornou-se ontem (14/02) membro efetivo da Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação (CTASI) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), aprovada por unanimidade durante a 29ª reunião ordinária da entidade, na sede do Ministério. A cadeira conquistada pela Associação soma-se à que já ocupa na Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), e à da Câmara Setorial do Algodão, que preside.



"Temos plena certeza de estarmos cumprindo a nossa missão institucional quando ampliamos a representatividade da cotonicultura brasileira nesses espaços de discussão e decisão acerca dos grandes temas do setor e do agronegócio como um todo", afirma o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Ele enfatiza que a entidade também participa de diversos conselhos, como o da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Instituto Pensar Agro  (IPA), ligado à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), e a Câmara Consultiva do Algodão da Bolsa de Mercadorias e da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM).



Durante a reunião em que assumiu o posto de membro na CTIA, a Abrapa apresentou o conceito e os resultados alcançados pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), um programa que tem foco nas boas práticas para uma produção social, ambiental e economicamente sustentável do algodão, estabelecendo critérios rígidos de avaliação e auditoria. Na safra 2015/16, 81% da produção brasileira de pluma – mais de um milhão de toneladas – foram certificados pelo ABR. A cobertura do programa está em torno de 676 mil hectares do total da área de produção de pluma no período. Os dados sobre o ABR foram apresentados pelo gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fernando Rati.

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Assembleia no IPA: cadeias produtivas debatem os grandes temas do agro

15 de Fevereiro de 2017

Ontem pela manhã, Arlindo Moura participou da Assembleia Geral Extraordinária (AGO) do Instituto Pensar Agro (IPA), na sede do Instituto em Brasília. Foi a última da gestão do presidente Ricardo Tomczyk, que passou o cargo para Fabio de Salles Meirelles. Na ocasião, Política Agrícola, Plano Safra e Plano Plurianual foram delimitados temas prioritários para o mandato. Voltaram à tona as questões a respeito do seguro agrícola e as garantias cobradas pelos bancos que impedem que o produtor rural possa negociar com instituições diversas.


Sobre o seguro agrícola, o presidente da Abrapa assinalou que é necessário desenvolver um modelo que beneficie ao agricultor. "Que dê a ele liberdade para escolher o seguro que for interessante ao seu negócio e assegure, de fato, sua produção, contemplando não apenas à instituição crédito", afirmou Moura.



O IPA, que tem na vice-presidência e linha de sucessão o primeiro secretário da Abrapa e presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Pedro Schenkel, deliberou por retomar, com o Governo Federal,  as discussões a respeito de tributação sobre exportações pelos governos estaduais e revisão da lei trabalhista, que, segundo os membros, por ter descompassos com a realidade do campo, criam grandes dificuldades ao produtor rural, deixando o país menos competitivo.

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Abrapa apresenta primeiros resultados de estudo sobre impacto dos insumos no agro em Câmara Temática do Mapa.

14 de Fevereiro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) apresentou ontem (13/02) o resultado parcial de um estudo coordenado pela entidade no âmbito da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante Reunião Ordinária na sede do órgão, em Brasília. Trata-se de um trabalho que vem sendo desenvolvido há quatro meses, levantando as principais dificuldades do setor agropecuário no que tange aos insumos, e que tem por objetivo gerar um dossiê que deverá orientar as tomadas de decisões pelo Poder Público, contribuindo para tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo.


De acordo com o presidente da CTIA, o vice-presidente da Abrapa, Eng. Agrônomo Júlio Cézar Busato, para realizar o projeto, foram instituídos Grupos de Trabalho (GTs) coordenados, além da Abrapa, por entidades do setor, como Aprosoja e Embrapa. Cada GT é voltado a um tema específico. Os pontos aprofundados no levantamento abordam, dentre outros, liberação de novos produtos, questões tributárias, entrada de químicos ilegais no mercado nacional, roubo de cargas e fazendas, análise da incidência dos insumos no custo de produção, além de manejo e utilização do solo.


"As Câmaras Temáticas do Mapa são hoje importantes balizadores das políticas públicas. A atuação destas é casada com a realidade, pois são constituídas pelos que estão na linha de frente da produção agrícola do país, desde o agricultor até as entidades de pesquisa", explica Júlio Cézar Busato, que também preside a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).


O estudo do GT liderado pela Abrapa foi apresentado pelo diretor executivo da Associação, Marcio Portocarrero. "Trata-se de um panorama do agro brasileiro. Assim que estiver concluído, estará à disposição dos governos como um norte para as estratégias de desenvolvimento do setor", afirma Portocarrero.


Energia


Insumo de grande impacto na formação do custo de produção, sobretudo para os agricultores irrigantes, a energia elétrica começa a ser considerada nos estudos da Câmara Temática. De acordo com Busato, nos últimos três anos, esse valor aumentou consideravelmente, causando grandes dificuldades para o produtor. "Estamos propondo soluções para minimizar esse impacto, que, se implementadas, tornarão mais competitivo produzir no Brasil", afirma. Dentre as soluções para reduzir os custos com energia elétrica na irrigação, a CTIA propõe mudanças no horário reservado e a expansão do benefício para os agricultores nos fins de semana e feriados nacionais. Nesse sentido, Júlio Cézar Busato reuniu-se hoje (14/02), com o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia,  Fábio Lopes Alves, para apresentar as demandas e possíveis soluções para o problema.


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