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Nota Oficial

30 de Maio de 2018

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que, no primeiro momento da greve, manifestou o seu apoio à paralisação dos caminhoneiros autônomos e empresários, entende que o movimento ultrapassou o limiar da segurança nacional e da responsabilidade ao se estender por tantos dias.

Estamos na iminência de uma grande safra de algodão, estimada em 1,9 milhão de toneladas de pluma, e os estados que já iniciaram a colheita estão sofrendo as consequências da greve, com problemas no beneficiamento e na comercialização do algodão já colhido na safra 2017/2018.

Para transportar toda a safra, são necessários cerca de 62 mil caminhões, que levarão a commodity até as indústrias nacionais e aos portos de Santos e Paranaguá, de onde parte para o mercado externo. O caroço de algodão, importante insumo da pecuária, também é transportado por caminhão, para alimentar os rebanhos nacionais. Além de atrapalhar o cumprimento dos contratos de fornecimento de fibra e caroço, a greve também compromete o frete de retorno, com os fertilizantes e defensivos que serão utilizados para o plantio da safra seguinte.

Na safra 2016/2017, a cotonicultura gerou 1,22 milhão de empregos, que representaram uma massa salarial anual de US$ 11,81 bilhões. Somam-se a esses, os milhares de postos de trabalho na indústria e no comércio, setores que previam crescimento, com os primeiros sinais de retomada da economia, em 2018. Se a greve continuar, não só os novos empregos necessários ao aumento da produção estão fadados a não existir, como os que hoje já existem estarão ameaçados. Isso inclui os empregos e serviços dos próprios caminhoneiros, pois, sem produção, não há o que transportar.

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Vicunha e Abrapa anunciam parceria para o movimento Sou de Algodão

28 de Maio de 2018

Uma das principais líderes mundiais na produção de índigos e brim, a Vicunha Têxtil firma parceria com o movimento Sou de Algodão. O anúncio foi feito na última quinta-feira (24), após o painel liderado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na 23ª edição do Clube da Fibra, evento da FMC Agrícola, que reúne representantes de todo o setor algodoeiro, desde o dia 23 até 26 de maio, em São Paulo. Lançado em 2016, o movimento já conta com aproximadamente 30 parceiros – dentre os quais, algumas das maiores têxteis do país – unidos pelo desejo de aumentar a demanda pelo algodão no mercado brasileiro, através da conscientização do consumidor final. A meta da Abrapa é, em cinco anos, incrementar em dez pontos percentuais a presença da fibra na indústria nacional.


Para o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, o engajamento da Vicunha reflete a importância que a iniciativa vem ganhando ao longo dos elos da cadeia produtiva, com destaque para a indústria têxtil, de confecções e o varejo. “Quando uma empresa como a Vicunha, com toda sua tradição e credibilidade, abraça o movimento, ele se fortalece, potencializando a atração de novos parceiros. O grande lastro das parcerias que fazemos no Sou de Algodão é a associação de valores positivos. Dentre estes, ressalto a sustentabilidade. Estamos muito felizes em ter a Vicunha Têxtil conosco. Trata-se de uma empresa com meio século de história na transformação dessa matéria-prima nobre em tecidos e fios, que se preocupa com pessoas e com o meio ambiente e tem o algodão como sua principal matéria-prima”, afirma.


Segundo a Abrapa, na safra 2017/2018, que está sendo colhida, a expectativa dos produtores é de alcançar dois milhões de toneladas de pluma de algodão, um crescimento de 20,7% em relação ao ciclo anterior. “O que queremos com o Sou de Algodão é, num futuro próximo, que o parque têxtil nacional use mais a nossa fibra, atendendo a um aumento de demanda nos pontos de venda, impulsionado por um consumidor que entende e se preocupa com o que está comprando. Que se importa com o modo como a sua roupa foi produzida e busca os benefícios de um produto que é natural, confortável, antialérgico, versátil e que deixa a sua pele respirar melhor”, conclui Arlindo Moura.


Protagonismo


A Vicunha conta com unidades fabris no Brasil (CE e RN), Equador e Argentina, além de centros de distribuição e escritórios comerciais espalhados pela América Latina, Europa e Ásia.


“Estamos muito felizes em fazer parte desse movimento. Como indústria, reconhecemos que é nossa missão colaborar com mudanças necessárias para o desenvolvimento do setor têxtil, especialmente no que se refere à transparência, inovação e sustentabilidade. Ao mesmo tempo, torna-se evidente nosso papel de conscientização junto a toda cadeia produtiva, em um contexto de transformações nos âmbitos social, econômico e ambiental. O Sou de Algodão sintetiza esse propósito e nos orgulhamos de poder valorizar o protagonismo dessa matéria-prima em um momento-chave para o mercado”, afirma Marcel Imaizumi, Diretor Executivo de Operações e Planejamento Estratégico da Vicunha.



Sobre a Vicunha Têxtil


Líder mundial na produção de índigos e brins, a Vicunha Têxtil está sempre antenada com o que há de mais inovador no setor, trazendo a mais alta qualidade e tecnologia às suas coleções. Baseados em constantes pesquisas que apontam as principais tendências de moda e comportamento no mundo, os índigos e brins Vicunha visam não apenas atender à demanda, mas surpreender um mercado em constante transformação.

Os tecidos Vicunha estão presentes nas passarelas nacionais e internacionais das principais semanas de moda do mundo. Sua versatilidade também pode ser conferida nas mais variadas peças de coleções de marcas renomadas, de grifes famosas a grandes redes varejistas.

A fabricante marca presença anualmente em feiras mundiais do ramo têxtil e participa dos maiores eventos de moda do país, apoiando desfiles de estilistas conceituados e novos designers. O suporte a profissionais que trabalham em prol de propostas inclusivas e o incentivo a jovens talentos são características da Vicunha Têxtil, que atua há 50 anos no setor.

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Em 30 anos, o agro brasileiro se modernizou. A lei de defensivos agrícolas, não.

21 de Maio de 2018

Nas últimas três décadas, a agricultura brasileira deu um salto de modernidade, que resultou em mais eficiência nas fazendas, aumento da produção e menos necessidade de abertura de áreas para as lavouras. Para isso, foi preciso investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para a prevenção e combate das pragas e doenças que tanto afetam a agricultura tropical. Cultivares, máquinas, equipamentos, defensivos químicos e biológicos tornaram-se mais assertivos e sustentáveis e o Brasil virou um dos maiores provedores de alimentos do mundo, assegurando grande parte do suprimento global. Mas para continuar nesse caminho e garantir a segurança alimentar de uma população mundial que deve chegar em breve a nove bilhões de pessoas, o agro precisa de leis que acompanhem o seu avanço, sem colocar em risco a segurança do meio ambiente e seres humanos. A proposta do PL 3200/2015, a Lei dos Defensivos, é tornar o processo de registro de químicos menos burocrático e mais eficiente, como já acontece em diversos países.

Uma lei criada há 30 anos, se deixada como está, pode ser a diferença entre fartura e escassez para bilhões de vidas humanas.


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Mato Grosso do Sul sedia a primeira mobilização para adesão ao SBRHVI na safra 2017/2018.

11 de Maio de 2018

Representantes de todos os elos da cadeia produtiva do algodão em Mato Grosso do Sul se reuniram na quinta-feira (10/05) para falar sobre rastreabilidade, em uma ação liderada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) com a Associação Sul Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul). O tema é foco do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), uma das prioridades da Abrapa em seu trabalho pelo incremento da credibilidade, fortalecimento da imagem e abertura de mercado para o algodão brasileiro.

Um dos primeiros estados a colher na safra em curso, o Mato Grosso do Sul tem previsão de produzir em torno de 56 mil toneladas de pluma, ou 137 mil toneladas de algodão em caroço, em seus 30,5 mil hectares de lavouras. O encontro foi realizado na Casa do Produtor Rural de Chapadão do Sul. Na ocasião, os participantes puderam conhecer mais sobre o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa para fomentar o consumo no mercado interno e chamar atenção para as vantagens da fibra natural.

Para o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, o resultado da mobilização foi muito positivo, tanto em público, quanto em conscientização. “Podemos dizer que a quase totalidade da cadeia produtiva do algodão, sendo praticamente todas as fazendas, além de algodoeiras e consultores estiveram representados. Acredito que vamos ter uma adesão bem significativa ao SBRHVI”, disse o executivo, lembrando que a transparência, requisito fundamental da rastreabilidade, implica na abertura de dados e ajustes operacionais “e isso

sempre pode causar alguma resistência. Mas, da mesma forma que ocorreu com outros programas da Abrapa, como o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), a resistência será progressivamente quebrada, e a adesão vai se tornar uma demanda natural do mercado”, prevê.

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Moda Sustentável

09 de Maio de 2018

O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), juntamente com o Movimento Sou de Algodão, foram a tônica das palestras do presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Carlos Alberto Moresco, e da consultura da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Manami Kawaguchi, que falou sobre o movimento Sou de algodão, na segunda-feira, dia 7, para os estudantes do curso de Design de Moda, da Faculdade Universo, em Goiânia. Moresco e Manami foram os convidados para a Semana da Moda, evento voltado à discussão da produção têxtil em seus mais variados aspectos.

Moresco apresentou dados sobre o aumento da produção de algodão sustentável no Brasil, por meio do programa ABR. Atualmente, o país é o maior produtor da fibra dentro dos critérios internacionais de sustentabilidade, atingindo 30% de todo o volume mundial. Os pilares econômico, ambiental e social foram apresentados, de forma a mostrar o nível de comprometimento da cotonicultura brasileira com o meio ambiente, com a qualidade de vida do trabalhador e com a abertura dos mercados mais exigentes em todo o planeta.

“Atualmente, 93% da produção de algodão em Goiás tem certificação de sustentabilidade. Nossa meta é chagar a 100%”, diz. As certificações requerem uma adequação de mais de 270 requisitos por parte do produtor, garantindo a segurança do trabalhador, a preservação do solo e dos recursos ambientais e a rentabilidade da produção. As auditorias para a certificação pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e licenciamento pela Better Cotton Initiative (BCI) são realizadas por certificadoras independentes, de terceira parte. Desde 2013, ABR e BCI operam em benchmarking no Brasil. A ABR é uma organização internacional, com sede na Suíça, que atua para melhorar a produção mundial do algodão. Seus associados são entidades que representam produtores, marcas de confecção prestigiadas, varejistas, fornecedores e outros elos da cadeia econômica do algodão, além da sociedade civil.


Moda


Manami Kawaguchi falou sobre as estratégias que o algodão brasileiro tem buscado para compartilhar, com a sociedade, informações sobre as vantagens do uso da fibra natural no desenvolvimento da moda. A palestra teve o objetivo de mostrar aos estudantes a importância do tecido de algodão para a saúde do consumidor, aliada às possibilidades que oferece na produção e design de moda. O momento também foi de esclarecer dúvidas sobre seu processo de fabricação, desde o plantio até a chegada ao mercado.

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