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Cursos sobre qualidade do algodão capacitaram mais de 200 profissionais em seis cidades mato-grossenses
17 de Junho de 2025Neste mês de junho, mais de 200 profissionais foram certificados para atuarem nas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) presentes no estado de Mato Grosso. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) realizaram cursos de capacitação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) nas cidades de Rondonópolis, Primavera do Leste, Sapezal, Campo Verde, Campo Novo do Parecis e Sorriso. O treinamento abordou as melhores práticas para a amostragem, identificação e embalagem do algodão, bem como os procedimentos para o envio das amostras para classificação e análise, tudo o que é necessário para garantir a rastreabilidade e o funcionamento do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). Foco nos requisitos técnicos e legais Voltado para profissionais com experiência em usinas de beneficiamento de algodão, o objetivo foi abordar os requisitos técnicos e legais para garantir o bom funcionamento das algodoeiras. Nesse sentido, o curso tratou da Instrução Normativa nº 24, de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. De acordo com a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, o curso foi bastante abrangente e abordou desde o cuidado com o beneficiamento até o processo de rastreabilidade. Para ela, “o inspetor tem uma grande responsabilidade no processo que garante a rastreabilidade. Quando falamos sobre a Etiqueta SAI, por exemplo, estamos dividindo com ele o olhar do cliente, todas as suas expectativas e exigências em relação à qualidade do algodão brasileiro. Para quem trabalha nas unidades de beneficiamento, esse entendimento da relação entre os processos de qualidade e rastreabilidade é essencial. Por isso, é importante abordar temas relativos à etiqueta SAI, aos materiais utilizados, às dimensões dos fardos e à IN 24. Como o inspetor é quem responde pela veracidade do dado de origem, ele precisa aderir à cultura do processo, e é isso que nós transmitimos nos treinamentos.” Para Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da Abrapa, o papel dos inspetores de UBA é essencial para garantir a confiabilidade das informações referentes às amostras e aos fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e no Standard Brasil HVI (SBRHVI). “O curso habilitou inspetores que serão responsáveis pela garantia da amostragem e análise corretas dos fardos de algodão nas UBAs e nos laboratórios, aumentando a credibilidade e a confiabilidade das análises.” Beneficiamento do algodão em Mato Grosso Esta é a primeira vez que Mato Grosso recebeu uma rodada do curso em seis municípios. O estado, que atualmente é o maior produtor de algodão do país, conta com inúmeras unidades de beneficiamento espalhadas pelos municípios que mais produzem algodão. Segundo o presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Orcival Guimarães, a realização do treinamento de inspetores de UBA representa um passo importante para a credibilidade do mercado interno e internacional, na qualidade do algodão de Mato Grosso, atestada nos resultados das análises de HVI dos laboratórios mato-grossenses. “Para um estado que ocupa a liderança na produção nacional de algodão, investir em capacitação como essa é estratégico. Ao formar inspetores preparados, as unidades produtoras e de beneficiamento reforçam seu compromisso com a excelência, a rastreabilidade e a competitividade no mercado nacional e internacional”, afirmou Orcival. Certificação Ao final do treinamento, todos os inspetores inscritos foram submetidos a uma avaliação para garantir a assimilação do conteúdo e poderem receber o certificado de conclusão. O curso foi supervisionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e realizado pela Abrapa e Ampa em parceira com o Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA).
Abrapa reúne indústria têxtil sul-coreana em evento sobre o algodão brasileiro em Seul
17 de Junho de 2025Com saldo positivo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) concluiu mais uma missão comercial na Ásia nesta segunda (16). Após uma semana de programação na China, a comitiva formada por produtores e exportadores brasileiros da Abrapa, da Associação Mato-Grossense de Produtores Algodão (Ampa) e da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), realizou em Seul, capital da Coreia do Sul, agendas de negócio e o seminário “Cotton Brazil Outlook”, voltado a promover o algodão brasileiro para as indústrias têxteis locais. O evento foi realizado em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK) e reuniu 40 industriais, entre os mais relevantes da Coreia. A SWAK é a principal entidade da indústria têxtil sul-coreana, representando cerca de 84% do consumo total de algodão do país e 95% do algodão importado pelo país asiático. “O mercado coreano é bastante exigente e essa aproximação com os importadores é fundamental. Tanto que, nos dez meses do ano comercial 2024/25, já vendemos mais do que o volume registrado ao longo dos 12 meses de 2023/24”, ponderou o vice-presidente da Abrapa, Celestino Zanella. De agosto de 2024 a maio de 2025, o Brasil exportou 38,03 mil toneladas de algodão para o mercado sul-coreano – o que significa um aumento de 12,7% acima do realizado no ano comercial 2023/24 (33,73 mil toneladas). Além disso, de 2022/23 para 2023/24, houve um acréscimo de 18,4% nas vendas. Esse cenário foi um dos itens abordados pelo diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, durante o seminário. Em sua apresentação, ele mostrou o status da safra atual de algodão no Brasil e os principais diferenciais da cotonicultura brasileira. Já o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, falou sobre o cenário da exportação de pluma brasileira. O consultor especializado no mercado têxtil global, Varun Vaid, da Wazir Advisors, abordou o cenário de demanda por têxteis e o papel do algodão na composição da matriz mundial. Presença do Governo de Mato Grosso O governador do estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, se uniu à Abrapa durante a Missão de promoção do algodão brasileiro, em Seul. O governador e sua comitiva oficial estiveram presentes no evento “Cotton Brazil Outlook”, e demonstrou satisfação com o trabalho que a Cotton Brazil está desenvolvendo no exterior. De acordo com o governador “o Cotton Brazil Outlook foi uma grande oportunidade para nós conectarmos a nossa capacidade produtiva do Brasil com o importante mercado asiático, e principalmente da Coréia do Sul. Este evento conseguiu unir os importantes players internacionais com os produtores brasileiros.” A presença de Mauro Mendes durante a Missão foi essencial para representar Mato Grosso, que é o estado brasileiro que mais produz algodão, sendo peça importante nas exportações brasileiras de pluma. No ano comercial 2023/24, o estado respondeu por 63,4% dos embarques nacionais (1,69 milhão de toneladas de um total de 2,68 milhões de toneladas). No ciclo atual (2024/25), que ainda tem um mês pela frente (julho), o percentual de participação de Mato Grosso aumentou para 63,6%. De acordo com dados de 10 de junho, 1,62 milhão de toneladas de algodão mato-grossense foram exportadas, num total nacional de 2,55 milhões de toneladas. Além do governador do estado, a embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Márcia Donner Abreu, participou do evento realizado pela Abrapa e SWAK. A Missão Ásia, que começou pela China e incluiu a cidade de Taipei (Taiwan) na agenda, é uma iniciativa do programa Cotton Brazil da Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O objetivo é promover os potenciais do algodão brasileiro em escala internacional.
Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 13/06/2025
13 de Junho de 2025Destaque da Semana - Ocorreu na China esta semana o principal evento anual do setor, o 2025 China International Cotton Conference. Este boletim traz um resumo das principais palestras e discussões do evento. Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 12/jun cotado a 65,14 U$c/lp (-0,3% vs. 05/jun). O contrato Dez/25 fechou em 67,47 U$c/lp (-0,8% vs. 05/jun). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 1.028 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 12/jun/25). Altistas 1 - De acordo com o relatório do USDA (WASDE) de junho, a produção de algodão nos EUA em 2025/26 será de 14 milhões de fardos (3 milhões tons), abaixo do estimado em mai/25 (14,5 milhões de fardos) e do realizado em 2024/25 (14,4 milhões de fardos). É a segunda menor produção dos últimos 10 anos. Altistas 2 - Os estoques finais nos EUA para 2025/26 estão projetados em 4,3 milhões de fardos (936 mil tons), uma redução acentuada em relação à estimativa de mai/25 (5,2 milhões de fardos). Altistas 3 - A produção mundial foi estimada em 25,47 milhões tons (-178,5 mil tons em relação a mai/25). Com o consumo levemente menor, a projeção para os estoques finais caiu -344 mil tons, ficando em 16,7 milhões tons. Baixistas 1 - Tensões EUA-China continuam altas. O novo acordo preliminar anunciado pelo presidente Trump (com 55% de tarifas sobre exportações chinesas e 10% no sentido inverso) foi recebido com ceticismo. O mercado acredita que os chineses não vão aceitar. Baixistas 2 - O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento global para 2,3% devido às tarifas e às incertezas. A projeção para os EUA caiu para 1,4%, para a Zona do Euro para 0,7%. No entanto, a China manteve-se com 4,5%, devido a estímulos internos. Baixistas 3 - A demanda por algodão das fiações continuou muito fraca na última semana, impactada pelos feriados muçulmanos e pela incerteza em relação à economia e comércio mundial. Atenção! Para receber mensalmente os dados de Oferta e Demanda do USDA no detalhe, participe do Canal do Cotton Brazil clicando aqui https://bit.ly/Canal-CottonBrazil. Missão Ásia 1 - Em missão à Ásia, delegação da Abrapa e Anea participou da 2025 China International Cotton Conference em Guangzhou (China) nesta semana. Durante o evento, foi promovido um coquetel Cotton Brazil, entre outras interações com clientes. Missão Ásia 2 - Na plenária principal do evento, Marcelo Duarte, diretor da Abrapa e responsável pelo Cotton Brazil, fez uma palestra sobre avanços e principais diferenciais do algodão brasileiro. Missão Ásia 3 - As percepções de mercado colhidas durante o evento foram via de regra baixistas, com pouco ânimo para negócios, margens ruins e cenário incerto. Missão Ásia 4 - Os poucos negócios relatados foram com algodão do Brasil, que está muito em evidência no momento. Abaixo alguns pontos de destaque: O clima entre os chineses é de muita insatisfação com os EUA. A apresentação do representante dos EUA no evento sequer foi aplaudida. O ano de 2025/26 tende a ser de excesso de oferta no mercado global de algodão. Mesmo com preços baixos, grandes produtores como Brasil, China e Austrália seguem incentivados a plantar, mantendo o volume elevado de produção. Grandes safras na Austrália e Brasil (mais de 5 milhões tons juntos) devem limitar altas nos preços neste ciclo. A China aumentou muito a produtividade e reduziu a necessidade de importar. Além disso, o país não emitiu cotas adicionais este ano ainda. Neste ano, a safra na China está se desenvolvendo muito bem e pode ser maior que as 7 milhões tons do último ciclo. Produtores dos EUA reclamam de altos custos e margens negativas. O ponto de equilíbrio seria acima de USc80/lp. A safra dos EUA ainda está incerta, dependente do clima e furacões (ago/nov). A demanda global continua incerta e fraca, impactada por tarifas, tensões geopolíticas e falta de confiança na cadeia de consumo. A China seguirá como fator decisivo, tanto pela produção interna quanto pela política de importação. Um eventual acordo comercial com os EUA poderia estimular compras chinesas. Sem acordos comerciais específicos com os EUA, a projeção do USDA de 12,5 milhões de fardos a serem exportados pelos americanos parece exagerada diante da concorrência da Austrália e do Brasil. Podem ser necessários programas governamentais para apoiar o produtor dos EUA caso as exportações não se realizem como previsto. O Brasil foi muito citado pelo enorme potencial de produção e crescimento contínuo da produção tanto em termos de quantidade quanto qualidade. O crescimento da demanda global depende de reconquistar mercado perdido para fibras sintéticas, principalmente o poliéster. O grande desafio do setor será encontrar um equilíbrio entre preços e rentabilidade ao longo da cadeia (do produtor ao varejo), garantindo viabilidade econômica sem perder competitividade. Missão Ásia 5 - A comitiva visitou também o Haid Group, empresa especializada em alimentação animal. Em pauta, o investimento em uma planta de esmagamento de caroço de algodão no Brasil. Missão Ásia 6 - A comitiva da Abrapa e da Anea foi acompanhada na China pelo adido agrícola brasileiro em Pequim, Leandro Feijó, que juntamente com o adido Jean Gouhie e equipe do MAPA, têm atuado em prol do setor na China. Missão Ásia 7 - A agenda prossegue hoje em Taipei (Taiwan) e nesta segunda (16) em Seul (Coreia do Sul), com a realização do seminário Cotton Brazil Outlook, em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK). Missão Ásia 8 - A missão integra as ações do Cotton Brazil, programa da Abrapa em parceria com ApexBrasil e Anea para promover o algodão brasileiro em escala mundial. Safra 2024/25 - No 9º levantamento da safra 2024/25 divulgado ontem (12), a Conab manteve a projeção de produção de 3,91 milhões tons (+5,7% acima da safra passada). Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 35,5 mil tons na primeira semana de junho. A média diária de embarque é 11,5% menor que no mesmo mês em 2024. Colheita 2024/25 - Até ontem (12) foram colhidos no estado da BA (4,5%), GO (1,84%), MG (22%), MS (1,7%), PI (8,13%), PR (70%) e SP (63%). Total Brasil: 1,94%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 05-06 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com
Abrapa identifica novas oportunidades na China durante missão do Cotton Brazil
13 de Junho de 2025A estabilidade no fornecimento de algodão para a China e a capacidade de ampliar tanto a produção da fibra como a exportação de caroço e farelo foram os objetivos centrais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) na Missão Ásia, realizada junto com a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e com a Associação Matogrossense de Produtores de Algodão (Ampa). Nesta semana, uma comitiva brasileira esteve em Guanzhou (China) e Taipei (Taiwan) para uma série de agendas do Cotton Brazil, programa da Abrapa que promove o algodão brasileiro no exterior. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, palestrou na plenária principal da China International Cotton Conference 2025 (CICC 2025), considerada um dos maiores eventos do setor de algodão da Ásia. Mostrando dados sobre a safra brasileira atual e as perspectivas de exportação, Duarte destacou os diferenciais da fibra brasileira e explicou o caminho traçado pelo Brasil até o posto atual de maior exportador mundial. “Os compradores reconhecem o Brasil como um dos grandes players globais, sendo muito citado pelo enorme potencial de produção e pela evolução contínua tanto em termos de quantidade quanto de qualidade”, destacou o diretor. “Além disso, estamos nos tornando referência em produção responsável, rastreabilidade e qualidade”, disse. A diversificação dos produtos exportados pelo cotonicultor brasileiro também esteve em pauta durante a Missão Ásia. “Existe um grande potencial para o Brasil ampliar as vendas externas de caroço e farelo de algodão também”, destacou o vice-presidente da Abrapa, Celestino Zanella. Esse potencial ficou ainda mais claro durante a visita técnica ao Haid Group, conglomerado chinês especializado em nutrição animal. O grupo empresarial é o maior produtor de ração animal da China, e tem planos de investir em uma planta de esmagamento de caroço de algodão no Brasil. Adido agrícola brasileiro em Pequim, Leandro Feijó acompanhou a comitiva brasileira na etapa chinesa e avaliou positivamente a experiência. “Fizemos muitos contatos com autoridades governamentais, além de importadores e traders. Reforçamos o fato de que o Brasil oferece segurança jurídica, transparência e uma sólida relação comercial para a China”, revelou. Para Feijó, o potencial brasileiro de ampliar a produção agrícola sem desmatamento e a evolução da logística contribuem para que o País seja “um parceiro confiável, estável e comprometido com as demandas do mercado chinês de algodão”. A agenda da Missão Ásia continua nesta segunda-feira (16/06), em Seul, capital da Coreia do Sul. Lá,será promovida uma edição do “Cotton Brazil Outlook”, em parceria com a Spinners & Weavers Association of Korea (SWAK), entidade que representa grande parte das empresas têxteis sul-coreanas. Atualmente, a SWAK é responsável por vender ao consumidor final aproximadamente 84% do total de algodão no país, e por importar 95% de toda pluma que chega à Coréia do Sul. A Missão Ásia é uma iniciativa da Abrapa, através do programa Cotton Brazil, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). O objetivo da missão é promover os potenciais do algodão brasileiro na Ásia, continente onde se encontram os principais importadores da fibra do Brasil.
Abrapa se posiciona contrária à proposta de tributação das LCAs
12 de Junho de 2025Em nota publicada na tarde desta quinta-feira, 12/06, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), se posicionou contrária à proposta do Governo Federal de tributação das LCAs. Junto às principais entidades Setor Produtivo do país, a Abrapa defende que o desenvolvimento agropecuário do Brasil precisa de condições para continuar sendo produzindo e gerando oportunidades para o país. Leia a nota na íntegra: Nota da Abrapa sobre a proposta de tributação das LCAs A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) considera equivocada a proposta do Governo Federal de taxar os rendimentos das LCAs, instrumento que responde por quase metade do crédito privado no agro. Essa mudança compromete a previsibilidade e encarece o financiamento justamente em um setor que lida com altos riscos e pressões de custo crescentes. No caso do algodão, a medida pode desestimular investimentos e reduzir a produtividade, impactando toda a cadeia têxtil, os preços dos alimentos e o avanço da tecnologia do biodiesel no país. A Abrapa defende um ambiente de crédito estável e competitivo e se junta às demais entidades do agro na solicitação de revisão imediata da proposta. Brasília, 12 de junho de 2025.
Ministério da Agricultura define o ZARC do algodão para 2025/26
11 de Junho de 2025O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta semana o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) do algodão referente ao ano safra 2025/2026. O Programa identifica os melhores períodos para plantio e regiões, de acordo com os riscos relacionados ao clima com base na análise de parâmetros de clima, solo e ciclos de cultivares de cada estado. No caso do algodão herbáceo, o estudo considera três níveis de risco: 20%, 30% e 40%. Fabio Carneiro, gerente de sustentabilidade da Abrapa, explica que “essas informações permitem que os agricultores alinhem seus cronogramas de plantio com condições favoráveis melhorando a produtividade das culturas e reduzindo a vulnerabilidade a eventos climáticos adversos”. Além de colaborar com a gestão de risco das lavouras de algodão, o programa é considerado um dispositivo definidor para que produtores possam acessar linhas de crédito e financiamento relativas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Para consultar os períodos e regiões, baixe o aplicativo ZARC Plantio Certo ou confira Painel de Indicação de Riscos no link abaixo: https://mapa-indicadores.agricultura.gov.br/publico/extensions/Zarc/Zarc.html