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Abrapa participa de debate internacional sobre produção brasileira de grãos, fibras e oleoginosas

26 de Fevereiro de 2021


​A certificação socioambiental da cotonicultura brasileira, o programa ABR, Algodão Brasileiro Responsável, foi destaque no Brazil Agribusiness Meeting, encontro virtual realizado nesta quinta-feira (25). O ciclo de debates foi promovido pelas entidades alemã, britânica, paranaense e mato-grossense do Grupo de Líderes Empresariais LIDE, com o objetivo de atrair investimentos e proporcionar o intercâmbio entre as esferas pública e privada do Brasil e dos países europeus.



A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa, participou do painel Grãos, fibras e oleaginosas. Júlio Cézar Busato, presidente da entidade, destacou a união dos cotonicultores e as parcerias firmadas ao longo do tempo com instituições como a Embrapa como fundamentais para que o Brasil se tornasse o quarto maior produtor e o segundo maior exportador mundial de algodão. "Assim criamos uma nova tecnologia que, somada às condições climáticas e de solo que temos, nos proporcionaram a maior produtividade mundial de algodão em regime de sequeiro", afirmou.



Busato explicou como funcionam o programa de análise de qualidade da pluma (SBRHVI), o sistema de rastreabilidade (SAI) e a certificação ABR. "A grande sacada, que aconteceu há nove anos, foi na sustentabilidade, com a criação do Algodão Brasileiro Responsável", destacou. Para obter a certificação, o produtor tem que cumprir 178 itens nas áreas social, ambiental e de segurança do trabalho. Atualmente, 75% da produção brasileira de algodão tem o selo ABR.



O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Abiove, André Nassar, elogiou o trabalho de sustentabilidade feito pelos cotonicultores brasileiros e sugeriu que o modelo seja adotado em outras culturas. "Temos que pensar como dar escala para um programa como este do algodão", ressaltou. Nassar deu um panorama do mercado de soja e lembrou que Brasil é hoje o maior produtor da oleaginosa e fornecedor de proteína vegetal disponível do mundo. "Se o produtor brasileiro se organizar, vamos diferenciar o produto brasileiro".



Alexandre Amorim Monteiro, analista de desenvolvimento de mercado do Sistema Ocepar, falou sobre o impacto de práticas como a integração lavoura-pecuária no mercado nacional e internacional. "Trata-se de uma metodologia de produção que viabiliza a propriedade de uma forma sustentável e agrega valor nas diferentes culturas que se valem deste sistema", afirmou. "Precisamos potencializar sistemas como este que vão fortalecer a nossa competitividade no mercado internacional de grãos", completou, destacando também a importância da rastreabilidade.



O painel contou ainda com a presença de Edna Belizário, CEO da Grünkunft - primeira empresa do mundo a atuar no mercado europeu com embalagens alimentícias 100% compostáveis. O produto, fabricado na Alemanha, é feito a partir de uma folha especial de celulose e, em breve, deve ser confeccionado também com palha de cana do Brasil.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #8/2021

26 de Fevereiro de 2021

- Algodão em NY - Esta semana o mercado em NY continuava o rally da alta, principalmente após os números do evento USDA Outlook Forum, considerados altistas.  Mai/21 chegou à sua máxima (95,60) na semana mas ontem foi dia de baixa.  Após queda de 400 pontos ontem, o contrato maio/21 fechou nesta quinta em 89,69 U$c/lp, queda de 0,7% na semana.


- Altistas - No Agricultural Outlook Forum, o USDA projetou a safra 2021/22 dos EUA em 17,5 milhões de fardos (3,8 milhões de tons), com área plantada em 12,0 milhões de acres (4,88 milhões de ha), abandono em 16,7% e produtividade de 840 lbs por acre (63@/hectare). As exportações permaneceram estáveis em 15,5 milhões de fardos (3,37 milhões de hectares).


- Altistas 2 - No evento, o USDA também divulgou os primeiros números globais para 2021/22.  Apesar do aumento na produção global, chegando a 26,02 milhões de toneladas, o consumo também aumenta (26,56 milhões de tons).  A relação estoque/uso global cai de 81,7% em 20/21 para 76,4% em 21/22.


- Altistas 3 - FMI projeta crescimento global de 5,5% para 2021 e 4,2% em 2022.  PIB e consumo de algodão estão totalmente relacionados.


- Baixistas 1 - A significativa queda sentida no mercado ontem não está relacionada a fundamentos do algodão, mas ao mercado financeiro.  A subida rápida nos rendimentos dos títulos do tesouro dos EUA (Treasuries) disparou um movimento de aversão ao risco no pregão desta quinta-feira e contaminou o algodão.


- Baixistas 2 - Os mercados de commodities, apesar de terem seus próprios fundamentos, estão muito atrelados aos mercados financeiros dos EUA.  Além disso, a commodity subiu bastante nas últimas semanas e muitos investidores aproveitam o nervosismo para realizar lucros.


- Exportações - Na terceira semana de fev/21, foram exportadas 58,5 mil tons de algodão.  No acumulado do mês, já foram exportadas 179,7 mil toneladas. Já é o melhor mês de fevereiro da história, superando as 170 mil tons do ano passado.


- China - As fiações estão com bom fluxo de pedidos e vendas, mas estão relativamente abastecidas com algodão e sem pressa de reposição dos estoques, principalmente com as ultimas altas da commodity.


- Cotton Brazil – Dando sequência aos eventos Cotton Brazil Outlook nos principais países compradores de algodão – já foram realizados seis este ano – na próxima semana haverá o primeiro webinar Cotton Brazil Outlook na Indonésia.  O evento será realizado no dia 04/março pela Abrapa, Anea e Apex Brasil em parceria com a Embaixada do Brasil em Jakarta e a principal entidade têxtil do país – API.


- Indonésia – A Indonésia deve importar mais de 600 mil toneladas de algodão no ano comercial 20/21.  Atualmente o país é o sexto maior comprador de algodão do Brasil e um dos países onde o algodão Brasileiro é mais aceito entre os importados: 36% de market share.


- Beneficiamento 19/20 - A Abrapa informou que o beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil está 100% concluído.


- Plantio 20/21 -  Números até ontem: Mato Grosso: 99%; Bahia: 99%; Goiás: 100%; Minas Gerais: 98%; Mato Grosso do Sul: 100%; Maranhão: 100%; Piauí: 100%; São Paulo: 100%; Tocantins: 100% e Paraná: 100%. Média Brasil: 99% semeado


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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Relatório de Safra - 2ª quinzena de fevereiro de 2021

25 de Fevereiro de 2021

O segundo Relatório Abrapa de Safra de fevereiro apresenta as principais informações do Agricultural Outlook Forum para o algodão mundial. De acordo com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo global de algodão deve ser superior à safra 2021/2022.  A previsão para a produção mundial é de 114,1 milhões fardos, um recuo de 6,5% em relação à safra 2019/20.  Por outro lado, o consumo global deve alcançar 117,2 milhões de fardos. As importações chinesas devem atingir os níveis mais altos em sete anos.


Confira a íntegra do Relatório:


Relatório de Safra - 2ª quinzena_fevereiro_24.02.2021

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Agenda única do agro é desafio para nova diretoria do IPA

24 de Fevereiro de 2021

A nova diretoria do Instituto Pensar Agropecuária (IPA) tomou posse nesta terça-feira (23) com uma pauta ampla e complexa pela frente. A burocracia dos licenciamentos ambientais, a regularização fundiária, o uso de defensivos agrícolas, os créditos rurais, a conectividade no campo e as exportações são alguns dos temas que serão priorizados pela nova gestão.


"Queremos ouvir todos, entender que aquilo que avança para um pode retroceder para outro e criar um ponto de equilíbrio para que o agro cresça de maneira uniforme", afirma o novo presidente do IPA, o representante da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), Nilson Leitão. "Nossa missão é criar uma agenda única do agro e dar prioridade a ela", destaca.



Leitão recebeu a presidência de Alexandre Pedro Schenkel, vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa. Schenkel passa a ser o representante titular da Abrapa no IPA, tendo como suplente o diretor-executivo da entidade, Marcio Portocarrero. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, integra a nova diretoria do IPA como membro do  Conselho Fiscal.



Organização representativa sem fins lucrativos, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi criado em 2011 por entidades do setor agropecuário, com o objetivo defender os interesses da agricultura, prestar assessoria à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e promover a interlocução do setor com os poderes Judiciário e Executivo. Atualmente, reúne 46 entidades que representam grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.


Confira, abaixo, a nova diretoria do IPA:




CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:



Presidente: Nilson Aparecido Leitão (CNA)


1º Vice-Presidente: Ismael Perina Junior (ORPLANA)


Vice-Presidente Secretário: Bartolomeu Braz Pereira (APROSOJA BR)


Vice-Presidente Tesoureiro: Eduardo Luis Leão de Sousa (UNICA)


2º Vice-Presidente Tesoureiro: Tânia Regina Zanella (OCB)




CONSELHO FISCAL:



Membro Titular: Júlio Cézar Busato (ABRAPA)


Membro Titular: Eliane Suzuko Hiratsuka Kay (SINDIVEG)


Membro Titular: André Meloni Nassar (ABIOVE)


Membro Suplente: Natalino Yassushi Shimoyama (ABBA)


Membro Suplente: Antônio Jorge Camardelli (ABIEC)


Membro Suplente: José Carlos da Fonseca Junior (IBA)

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Abrapa defende regulamentação do manejo de pragas através do refúgio

23 de Fevereiro de 2021

A regulamentação do chamado Decreto de Sementes, publicado em dezembro de 2020, esteve em pauta em reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, nesta segunda-feira (22). Como integrante do grupo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa,  defende que sejam definidos critérios a serem seguidos pelos obtentores e produtores, visando preservar as tecnologias OGM na regulamentação do referido decreto.



O manejo de insetos é visto, pelos produtores de algodão, como fundamental para aumentar a longevidade das tecnologias existentes. Sem regras objetivas, o produtor que quer investir em refúgio tem dificuldade até mesmo para encontrar sementes.



O manejo fitossanitário está previsto no artigo 10 do decreto 10.586 de 18 de dezembro de 2020, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas. A norma determina que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá os critérios mínimos, por espécie vegetal, para a realização dos ensaios de VCU, incluída a avaliação de aspectos agronômicos, fitossanitários, de produção e de adaptação.

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ALGODÃO PELO MUNDO #7/2021

19 de Fevereiro de 2021

Algodão em NY - Ontem praticamente todos os vencimentos


 -Altistas - No primeiro dia do 97º Agricultural Outlook Forum, ontem, o USDA divulgou os primeiros números de área 21/22.  O órgão estima que a área plantada de algodão nos EUA em 21/22 será de 12 milhões de acres (4,88 milhões de ha).  Semana passada, o National Cotton Council havia divulgado estimativa de área de 11,5 milhões de acres.  Ambas as estimativas são menores que os 12,2 milhões plantados ano passado.


- Altistas 2 - Hoje à tarde no evento serão divulgados mais números.  Espera-se que com a redução considerável nos estoques de passagem dos EUA devido à menor safra 20/21 e exportações firmes, os estoques finais devem cair novamente em 2021/22, mesmo que a safra aumente.


- Altistas 3 - O clima será um elemento importante para a produção nos Estados Unidos em 2021/22.  Umidade no solo muito baixa no Sudoeste e temor que o La Niña se prolongue são pontos de atenção.


- Exportações - Na segunda semana de fev/21, foram exportadas 62,4 mil tons de algodão.  No acumulado do mês, já foram exportadas 121,2 mil toneladas.


- Exportações – Os EUA irão divulgar seu relatório de exportações hoje, ao invés da quinta, por causa do feriado de segunda-feira passada no país.


- Projeções - O USDA divulgou esta semana suas projeções de longo prazo.  Segundo o órgão, a demanda global pela fibra deve crescer 20,6% nos próximos 10 anos.  Neste período, as importações devem crescer 26%, com China, Vietnam e Bangladesh respondendo por 90% deste crescimento.


- China - Ainda comemorando o Ano Novo Lunar, a economia Chinesa vai muito bem.  Segundo o Banco Mundial o país deve crescer 8% este ano, compensando a desaceleração (2%) no ano passado.


- Protestos – Continua a tensão entre os agricultores e o governo indiano sobre as leis de reforma na agricultura. No maior produtor de algodão do mundo, os produtores são muito dependentes das compras da empresa estatal Cotton Corporation of India (CCI). A liberalização da agricultura poderá aumentar a eficiência da produção local, através de uma maior presença do setor privado e novas métodos e tecnologias.


- Paquistão – Apesar da enorme quebra de safra no país, autoridades do Paquistão mantiveram o boicote à importação de algodão Indiano.  A questão da Caxemira, onde há uma disputa territorial, é a principal fonte de tensão entre os dois países.


- Cotton Brazil 2 – Dando sequência aos eventos Cotton Brazil Outlook nos principais países compradores de algodão – já foram realizados seis este ano -, em Março haverão eventos na Indonésia (4/3) e China (11/3).


- Beneficiamento 19/20 - A Abrapa informou que o beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil está praticamente encerrado (99,9%), com Maranhão (95%) ainda por finalizar.


- Plantio 20/21 -  Números até ontem: Mato Grosso: 95%; Bahia: 98%; Goiás: 100%; Minas Gerais: 96%; Mato Grosso do Sul: 99%; Maranhão: 100%; Piauí: 100%; São Paulo: 100%; Tocantins: 98% e Paraná: 100%. Média Brasil: 96% semeado


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

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Ministra Tereza Cristina participa do evento Cotton Brazil Outlook em Bangladesh

​Série de webinars visa estreitar relacionamento com países compradores da fibra. Bangladesh é, atualmente, o segundo maior importador de algodão brasileiro.

18 de Fevereiro de 2021

Aconteceu no dia 04 de fevereiro, mais uma etapa do 1º Cotton Brazil Outlook, evento global promovido pela iniciativa Cotton Brazil, da Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Desta vez, players do algodão brasileiro se reuniram virtualmente com empresários e autoridades da indústria têxtil de Bangladesh. A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, também participou do evento.


Desde dezembro de 2020, já foram realizados encontros virtuais com empresários da China, Índia, Vietnã, Coreia do Sul e Turquia, estando ainda previstos Paquistão, Indonésia e Tailândia. Os eventos reúnem autoridades e especialistas do segmento nacional com empresários do ramo têxtil locais, que recebem informações valiosas sobre a pluma brasileira, suas características e dados sobre a última safra.


 


Ministra reforça a necessidade de cooperação entre países


Relembrando a trajetória de evolução do setor algodoeiro nos últimos 20 anos, Tereza Cristina afirmou que na era pós Covid, a meta será aumentar ainda mais a participação internacional do Brasil, já que hoje, o país responde por 20% das exportações mundiais.


"Desde 2015, nossas exportações têm crescido cerca de 18% ao ano. A perspectiva é seguir com volume produtivo suficiente para honrar com segurança nossos contratos vigentes e conquistar novas oportunidades no exterior. Focaremos ainda na melhoria divulgação dos nossos padrões de sustentabilidade na produção, dado que o Brasil é líder mundial na certificação socioambiental do algodão, com mais de 80% de produção certificada nas últimas safras", disse.


Ainda de acordo com a ministra, a Ásia tem atenção especial do setor por ser um importante cliente do algodão brasileiro. "Continuaremos buscando parceiros de forma sinérgica para aumentar a produtividade do setor entre Brasil e Bangladesh. Nós ainda temos muito a colaborar".


 


Algodão colabora para a relação amigável entre países


Já para o embaixador do Brasil em Dhaka, João Tabajara, esta é uma oportunidade única para dois mercados igualmente fundamentais para seus respectivos países. "Desde a reabertura desta embaixada em 2010, esta é a mais importante iniciativa na promoção comercial entre Brasil e Bangladesh".


Quem também esteve presente foi o conselheiro Mohammad Abdullah Al Mamun, represnetando a Embaixada de Bangladesh no Brasil, que disse estar feliz pelas duas associações estarem pensando mutuamente nas forças de cada uma. "Bangladesh é um dos maiores importadores e algodão no mundo, somando cerca de 5,4 bilhões de dólares importados no último ano. E o Brasil é o principal fornecedor, com negócios que aumentaram muito nos últimos 6 ou 7 anos".


Muhammed Ayub, ex-presidente e porta-voz da Bangladesh Cotton Association (BCA), parceira do evento, também fez uma apresentação sobre o cenário atual do mercado e da competitividade com outros países, como a China, ressaltando a importância da relação diplomática. "Acreditamos que é possível estreitar ainda mais a parceria entre Brasil e Bangladesh não apenas no setor do algodão, mas sim, como países amigos".


O webinar contou também com as apresentações de Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa; Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da Abrapa; Carlos Moresco, produtor de algodão brasileiro; Henrique Snitcovski, Presidente da Anea; e Marcelo Duarte, Diretor de relações internacionais da Abrapa.


Ao final, participantes puderam fazer perguntas, que foram respondidas pelos players do mercado brasileiro. Na oportunidade, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, esclareceu a importância do ABR para a sustentabilidade da produção algodoeira no Brasil. "O produtor brasileiro, pelo Código Florestal inserido dentro do ABR, preserva 35% de área em sua fazenda para matas e rios no Cerrado. Se a fazenda for na Amazônia, esta área sobe para 80%", afirma.


O evento Cotton Brazil Outlook – Bangladesh foi realizado pela Abrapa em parceria com Anea e Apex-Brasil, com apoio da Embaixada do Brasil em Dhaka e da Bangladesh Cotton Association.


 


Sobre Cotton Brazil


Cotton Brazil é uma iniciativa que nasce no final de 2020 para promover o algodão brasileiro no mercado global, depois de 20 anos de constante inovação, pesquisa e investimentos em aprimoramentos do setor.


Capitaneada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Cotton Brazil pretende levar o Brasil à liderança global nas exportações de algodão através de ações como marketing digital com site em nove idiomas e redes sociais; marketing de relacionamento; eventos técnicos e promocionais; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas de mercado e parcerias estratégias com entidades e organizações nos compradores.  Para coordenar de forma mais efetivas estas ações e fomentar um estreitamento nas relações com os clientes Asiáticos, a Abrapa conta com um escritório em Singapura.


Para saber mais, acesse: www.cottonbrazil.com

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1º Cotton Brazil Outlook reúne players do algodão brasileiro com indústria têxtil paquistanesa

​Paquistão é o quarto maior importador do algodão brasileiro no mundo e participou da série de eventos online que visa o estreitamento de relações comerciais entre Brasil e o mercado asiático

18 de Fevereiro de 2021

Dando continuidade à série de encontros virtuais em torno do algodão brasileiro, Cotton Brazil Outlook, foi a vez da indústria têxtil do Paquistão conhecer mais sobre a qualidade da nossa fibra. O evento aconteceu no dia 10 de fevereiro e foi promovido pela iniciativa Cotton Brazil, da Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).


Desde dezembro de 2020, além do Paquistão, já foram realizados encontros virtuais com empresários da China, Índia, Vietnã, Bangladesh e Coreia do Sul, estando ainda previstos Indonésia e Tailândia. Os eventos reúnem autoridades e especialistas do segmento nacional com empresários do ramo têxtil locais, que recebem informações valiosas sobre a pluma brasileira, suas características e dados sobre a última safra.


Após uma introdução de Marcelo Duarte, Diretor de Relações Internacionais da Abrapa, e Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa, o embaixador do Brasil em Islamabad, Olyntho Vieira, ressaltou o apoio governamental ao fortalecimento das relações amigáveis entre os dois países.


"Nós estimulamos tanto exportadores e importadores para desenvolverem novas abordagens dessa relação comercial. Sabemos que o Paquistão tem uma longa tradição na produção de algodão e em artigos têxteis. Porém, o país tem necessidades crescentes de importação da fibra, que podem ser supridas por nossos produtores brasileiros. Se pensarmos de maneira estratégica, podemos construir parceiras de longo termo", disse.


Um dos maiores importadores de algodão brasileiro


O Paquistão já é, tradicionalmente, um parceiro de peso do algodão brasileiro, sendo o quarto maior importador da nossa fibra. No ano safra de 2019/2020, o país comprou aproximadamente 220 mil toneladas de algodão, representando 25% de todo algodão importado pelo país.


De acordo com Mr. Adil Bashir, presidente da APTMA (All Pakistan Textile Mills Association), o Paquistão passa por algumas dificuldades com sua produção de algodão. Neste sentido, a fibra brasileira vem atendendo à grande demanda do mercado interno.


"Com sua alta eficiência e produtividades recordes, o Brasil é um case de sucesso na tecnologia de produção de algodão.  Isso é resultado de um trabalho muito duro e vocês estão de parabéns.  Os produtores do Paquistão têm muito a aprender com vocês", afirmou.


O webinar contou também com as apresentações de Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa; Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da Abrapa; Carlos Moresco, produtor de algodão brasileiro; Henrique Snitcovski, Presidente da Anea; e Marcelo Duarte, Diretor de relações internacionais da Abrapa.


Ao final, os participantes, representantes da indústria têxtil paquistanesa, puderam tirar suas principais dúvidas sobre o algodão brasileiro e processos de exportação / importação.


O evento Cotton Brazil Outlook – Paquistão foi realizado pela Abrapa em parceria com Anea e Apex-Brasil, com apoio da Embaixada do Brasil em Ancara e do Consulado Brasileiro em Islamabad.


Sobre Cotton Brazil


Cotton Brazil é uma iniciativa que nasce no final de 2020 para promover o algodão brasileiro no mercado global, depois de 20 anos de constante inovação, pesquisa e investimentos em aprimoramentos do setor.


Capitaneada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Cotton Brazil pretende levar o Brasil à liderança global nas exportações de algodão através de ações como marketing digital com site em nove idiomas e redes sociais; marketing de relacionamento; eventos técnicos e promocionais; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas de mercado e parcerias estratégias com entidades e organizações nos compradores.  Para coordenar de forma mais efetivas estas ações e fomentar um estreitamento nas relações com os clientes Asiáticos, a Abrapa conta com um escritório em Singapura.


Para saber mais, acesse: www.cottonbrazil.com

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Relatório de Safra - 1ª quinzena de fevereiro de 2021

18 de Fevereiro de 2021

O Brasil exportou 273.914 toneladas de algodão em janeiro deste ano, 11% a menos que o volume embarcado no mesmo período em 2020, totalizando uma receita de US$ 425 milhões. A China foi o principal destino pelo quinto mês consecutivo, responsável pela compra de 96 mil toneladas. Relatório do ICAC, publicado no inicio de fevereiro, aponta para manutenção nos estoques finais de algodão mundial, redução de 8% na produção e manutenção no consumo global em 24 milhões na safra 2020/21.


 

Confira, aqui, a íntegra do relatório de safra da 1ª quinzena de fevereiro:

Relatório de Safra da Abrapa_1ª quinzena 02_2021

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1ª edição do Cotton Brazil Outlook promove encontro entre players do algodão brasileiro e indústria turca

​Série de webinars visa estreitar relacionamento com países compradores da fibra.

18 de Fevereiro de 2021

Dando continuidade à série de encontros virtuais em torno do algodão brasileiro, Cotton Brazil Outlook, foi a vez da indústria têxtil da Turquia conhecer mais sobre a qualidade da nossa fibra. O evento aconteceu no dia 2 de fevereiro e foi promovido pela iniciativa Cotton Brazil, da Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).



Desde dezembro de 2020, já foram realizados encontros virtuais com empresários da China, Índia, Vietnã e Coreia do Sul, estando ainda previstos Bangladesh, Paquistão, Indonésia e Tailândia. Os eventos reúnem autoridades e especialistas do segmento nacional com empresários do ramo têxtil locais, que recebem informações valiosas sobre a pluma brasileira, suas características e dados sobre a última safra.


Após uma abertura rápida por conta de Marcelo Duarte, Diretor de Relações Internacionais, e Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa, o embaixador do Brasil na Turquia, Carlos Martins Ceglia, ressaltou a importância de uma ponte fortalecida entre os dois países.



Previsão de aumento de mercado na Turquia


De acordo com o embaixador, o Brasil é um importante aliado da Turquia no segmento têxtil, visto que as exportações para o país cresceram de 32 mil toneladas na safra 2010/2011 para mais de 200 mil toneladas na safra 2019/2020. Isso representa cerca de 10% do total de algodão comprado pelo país. "Essa é, sem sombra de dúvidas, uma tendência muito positiva. Penso que Brasil e Turquia têm uma parceria muito estratégica neste segmento, pois a indústria turca precisará cada vez mais de algodão e o Brasil é um parceiro confiável".


Representando as indústrias Turcas no evento, o diretor do Grupo Bossa, Alper Deniz, ressaltou a importância das certificações. "As marcas estão demandando isso cada vez mais, elas querem produzir com o algodão sustentável, certificado. O BCI já existe em todo mundo, porém, acredito que juntos, podemos tornar o ABR mais conhecido e comercial no mercado, porque sustentabilidade é um tópico de extrema importância hoje no mundo todo", diz.


E para salientar a busca constante por melhorias nos processos, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, lembrou que nos últimos três anos, quando as exportações cresceram exponencialmente, os esforços estão focados na transparência. "Prevemos que já na próxima safra, os compradores tenham acesso irrestrito a todos os números e dados através do SBRHVI e do SAI", explica.


O webinar contou também com as apresentações de Júlio Cézar Busato, Presidente da Abrapa; Edson Mizoguchi, Gestor de Qualidade da Abrapa; Carlos Moresco, produtor de algodão brasileiro; Henrique Snitcovski, Presidente da Anea; e Marcelo Duarte, Diretor de relações internacionais da Abrapa.


Por fim, houve uma rica sessão de perguntas e respostas, na qual foram discutidos aspectos técnicos da fibra, qualidade, projeções de produção, a importância das certificações de sustentabilidade, e logística.


O evento Cotton Brazil Outlook – Turquia foi realizado pela Abrapa em parceria com Anea e Apex-Brasil, com apoio da Embaixada do Brasil em Ancara e do Consulado Brasileiro em Istambul.


 


Sobre Cotton Brazil


Cotton Brazil é uma iniciativa que nasce no final de 2020 para promover o algodão brasileiro no mercado global, depois de 20 anos de constante inovação, pesquisa e investimentos em aprimoramentos do setor.


Capitaneada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), em parceria com Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Cotton Brazil pretende levar o Brasil à liderança global nas exportações de algodão através de ações como marketing digital com site em nove idiomas e redes sociais; marketing de relacionamento; eventos técnicos e promocionais; inteligência de mercado; missões com compradores e vendedores; pesquisas de mercado e parcerias estratégias com entidades e organizações nos compradores.  Para coordenar de forma mais efetivas estas ações e fomentar um estreitamento nas relações com os clientes Asiáticos, a Abrapa conta com um escritório em Singapura.


Para saber mais, acesse: www.cottonbrazil.com

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