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Cotonicultura caminha para a certificação oficial

Portaria regulamentando procedimentos foi publicada pelo Mapa em 12 agosto

22 de Agosto de 2021

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu os requisitos e critérios para a Certificação Voluntária dos produtos de origem vegetal destinados à exportação. A regulamentação está na Portaria 375, publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de agosto. Com vigência a partir de 1º de setembro de 2021, as normas abrem caminho para a implementação do Programa de Certificação de Conformidade Oficial do Algodão Brasileiro.



A certificação oficial será coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal – Dipov do ministério. O procedimento, que inclui inspeção documental e física, atestará que a amostra de algodão utilizada para análise de qualidade da fibra foi retirada de acordo com os protocolos estabelecidos e corresponde ao fardo que será comercializado.



A Abrapa, em parceria com o Mapa, oferecerá um treinamento para os responsáveis técnicos indicados pelas Unidades de Beneficiamento de Algodão, para que possam  atuar como inspetores credenciados. Esses profissionais estarão habilitados para acompanhar o processo de retirada das amostras e emitir o documento de avaliação de conformidade.



O Sistema Abrapa de Identificação-SAI será utilizado para recepcionar as informações geradas. O atestado de conformidade do procedimento migrará, através de um web service, para o sistema do Ministério da Agricultura que, mediante o recolhimento de uma taxa pelo produtor, emitirá o Certificado de Conformidade de Produto de Origem Vegetal que acompanhará o fardo de algodão até o seu destino final.



"A certificação oficial é uma conquista dos produtores de algodão, nos possibilita dar maior segurança e garantia aos compradores, fortalecendo a relação de confiança e valorizando nosso produto", avalia Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.  "Nosso algodão já é certificado sob o ponto de vista ambiental, social e econômico dentro das fazendas produtoras e das unidades de beneficiamento. Com o reconhecimento do governo brasileiro quanto à lisura do procedimento de coleta das amostras, passamos a ter um produto 100% certificado", afirma.



Confira a íntegra da Portaria 375 em:


PORTARIA Nº 375, DE 12 DE AGOSTO DE 2021 (3)

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #33/2021

20 de Agosto de 2021

- Algodão em NY - Após atingir as maiores cotações dos últimos 9 anos na última terça-feira, o mercado se retraiu e fechou a semana em baixa. O contrato Dez/21 fechou em 92,76 U$c/lp, queda de 0,6% nos últimos 7 dias.



- Preços 1 - Ontem (19/8), o algodão brasileiro estava cotado a 106,50 U$c/lp (+350 pts) para embarque em Out-Nov/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Baixistas 1 - O Banco Central dos EUA (Fed) demonstrou intenção de reduzir a aplicação de estímulos ainda este ano, o que causou alta do dólar e queda generalizada nos mercados de commodities e ações.



- Baixistas 2 - Após o início da crise causada pela Covid-19, o Fed adotou uma politica monetária expansionista, reduzindo juros, comprando papéis, injetando trilhões de dólares na economia, estimulando consumo e alta dos ativos.



- Altistas 1 - Continua repercutindo nesta semana o relatório mensal de agosto do USDA, que reduziu a estimativa da safra americana deste ano.  A previsão, entretanto, parece inconsistente com as condições das lavouras por lá (67% de boas a excelentes).



- Altistas 2 - Vendas de exportações dos EUA da última semana foram animadoras, ficando em 312.500 fardos, com a China voltando às compras e absorvendo metade do volume.



- Altistas 3 - Os enormes gargalos logísticos atualmente enfrentados no comércio internacional têm forçado as indústrias a estarem mais agressivas no mercado de modo a garantir matéria-prima e a evitar repasse de possíveis novas altas nos fretes.



- China 1 - Apesar da relação de preço estar mais desfavorável ao algodão em relação ao poliéster nos últimos meses, fiações Chinesas têm reportado melhores margens com algodão do que com a fibra artificial.



- China 2 - Na sexta semana de leilões de algodão da reserva estatal, novamente 100% dos lotes ofertados foram adquiridos pelo mercado.



- Índia - No maior produtor do mundo, já foram plantados 12 milhões de hectares de algodão, 93% do total.



- Bangladesh - Com os enormes congestionamentos no porto de Chittagong, fiações têm buscado cada vez mais algodão Indiano, transportado por terra.



- Austrália - Com o boicote Chinês ao algodão Australiano, o Vietnã assumiu o posto de principal destino das exportações do país da Oceania, seguido pela Indonésia.



- Fretes - Fretes marítimos atingiram o maior valor em mais de 11 anos de acordo com acompanhamento da Baltic Exchange.



- Portos 1 - Em nota divulgada ontem, a ANEA expressou preocupação com limitações logísticas provocadas pela retomada do comércio mundial pós-pandemia.



- Portos 2 - A entidade vê com preocupação a chegada da alta temporada de exportações de algodão do Brasil (Ago-Dez) e pede pela disponibilização de mais navios e containers por parte dos armadores para atender à demanda.



-  Exportações - O Brasil exportou 25,5 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas do mês de agosto/21.



-  Colheita - Até ontem (19/8): BA e TO (71%); GO (91%), MA (51%); MG (73%), MS (100%), MT (65%), PI (90%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 67% colhido.



- Beneficiamento - Até ontem (19/8): BA e TO (33%); GO (39%), MA (18%); MG (35%), MS (57%), MT (15%), PI (47%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 21% beneficiado.



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com



- Preços - Consulte tabela abaixo


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Brasil exporta 2,4 milhões de toneladas de algodão e bate recorde Resumo

20 de Agosto de 2021

O mercado aquecido de algodão foi o tema de entrevista realizada na última segunda-feira (16) com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, no programa Agricultura BR do Canal do Boi. Busato destacou os dados da recém encerrada temporada 20/21 de exportações e o potencial de crescimento junto aos compradores externos. O Brasil já é o segundo maior exportador mundial da fibra.


Para assistir na íntegra, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=DZnTe2Unbs4



Canal do Boi - Programa Agricultura BR – 16.08.2021

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Comitiva mexicana visita sede da Abrapa

Grupo quer conhecer modelo produtivo brasileiro e laboratórios de classificação de algodão

19 de Agosto de 2021

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa recebeu, em sua sede, em Brasília, uma delegação com representantes da cadeia produtiva do algodão do estado mexicano de Chihuahua. A visita, organizada pela Embaixada do Brasil no México, ocorreu nesta terça-feira (17).



A região de Chihuahua responde por 75% de toda a produção de algodão do México, equivalentes a cerca de 1,2 milhão de fardos. A comitiva – integrada por Cornelius Letkeman Banman, Victor Enns Friessen, Jacob Banman Wiebe, Johan Teichroeb Rempel e Ruben Reyes Castillo – veio  conhecer o modelo produtivo do algodão brasileiro e a operação do laboratório central de classificação HVI, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA).



O diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, recepcionou o grupo e fez uma apresentação detalhada sobre os programas e certificações do algodão brasileiro.  Na sequência, os mexicanos fizeram uma visita técnica ao CBRA, sob orientação do gestor do programa SBRHVI da Abrapa, Edson Mizoguchi.



A comitiva ainda fará visitas na Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) e na Associação baiana dos produtores de Algodão (Abapa) para conhecer mais sobre o processo de produção do algodão nos estados e seus laboratórios de classificação.

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Premiação do 13º CBA fomenta pesquisa sobre algodão nas universidades

​Concurso é aberto a estudantes, professores e pesquisadores

18 de Agosto de 2021

O incentivo à pesquisa e à disseminação de conhecimento é um dos objetivos do Congresso Brasileiro de Algodão (CBA), promovido a cada dois anos pela Abrapa. A excelência da produção acadêmica é reconhecida por meio de uma premiação, que oferece bolsas de estudo e participações em congressos internacionais aos melhores trabalhos científicos.


O CBA nasceu justamente como um encontro de pesquisadores, em 1997, organizado pela Embrapa Algodão. Ao longo de 24 anos, ganhou maior dimensão e participação efetiva do setor produtivo e de empresas, mas a produção técnico-científica continuou sendo prioridade. Foi assim que surgiu a ideia de premiar as melhores pesquisas. “Tentamos evoluir e valorizar um pouco mais esses trabalhos, para estimular jovens profissionais e professores orientadores das universidades a trabalharem com algodão”, conta Jean Belot, pesquisador do Instituto Matogrossense do Algodão (IMAmt) que participou de todas as edições do Congresso e é coordenador-geral da Comissão Científica do 13º CBA.


Segundo Belot, o fomento ao trabalho das universidades é a estratégia adotada pelos Estados Unidos, principal concorrente brasileiro na disputa pelo mercado internacional da pluma. “Nossa avaliação é muito clara, não podemos sustentar uma cadeia produtiva tão importante como a do algodão sem uma pesquisa forte, temos que pensar no futuro”, enfatiza.


Temas de pesquisa


Nas primeiras edições, o Congresso Brasileiro do Algodão abrangia trabalhos técnico-científicos em inúmeras áreas de conhecimento, de estatística a difusão de tecnologias, sementes, práticas culturais e mecanização. Os estudos acompanharam a evolução e as demandas da cadeia produtiva. “As pragas e o custo de manejo sempre foram um gargalo. As instituições tiveram que desenvolver novas cultivares mais resistentes, mais produtivas e de melhor qualidade, visando oferecer maior rentabilidade ao produtor”, relata Odilon Reny, chefe administrativo da Embrapa Algodão e integrante da comissão científica do CBA, desde a 2ª edição.


A produção científica e a união da cadeia produtiva propiciaram um salto na cotonicultura brasileira nas últimas duas décadas. O país passou de segundo maior importador para segundo maior fornecedor global de algodão e, com o apoio das universidades e instituições de pesquisa, pretende chegar ao topo do ranking mundial nos próximos anos.


Na avaliação de Fernando Lamas, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste que participa desde a primeira edição do CBA, o grande desafio dos pesquisadores é pensar a sustentabilidade da cultura. “Temos que desenvolver modelos de produção que permitam reduzir as emissões de CO2 e chegar num algodão carbono neutro ou carbono zero, até para atendermos a demanda dos países importadores e do consumidor brasileiro”, avalia.




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Premiação no 13º CBA


Se você é pesquisador e se interessa pela cotonicultura, chegou a hora de planejar seu próximo estudo. As inscrições para a premiação científica do 13º CBA – que acontece de 16 a 18 de agosto de 2022, em Salvador - começam em 05 de abril do ano que vem.


Os trabalhos deverão abordar temas inovadores, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão em oito áreas de conhecimento:


I – Produção Vegetal – Fisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção;

II – Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial;

III – Colheita/ Beneficiamento/ Qualidade de Fibra e do Caroço;

IV – Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia;

V – Fitopatologia e Nematologia;

VI – Matologia e Destruição de Soqueira;

VII – Melhoramento Vegetal e Biotecnologia e

VIII – Socioeconomia.


Serão premiados os melhores estudos nas categorias Estudante de Graduação, Estudante de Pós-Graduação, Áreas Temáticas (pesquisadores de qualquer instituição) e Professor Orientador.

Os trabalhos serão analisados pela Comissão Científica do 13º CBA, que  escolherá 12  a serem apresentados de forma oral por seus autores no Congresso do ano que vem.

Para saber mais, acesse o regulamento aqui: http://congressodoalgodao.com.br/wp-content/uploads/2020/02/13o-CBA-Regulamento-PREMIACAO-CIENTIFICA-2022-ASSINADO.pdf



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Entidades se manifestam em defesa da democracia

Nota à Imprensa é assinada pela Abrapa e pela Ampa

17 de Agosto de 2021

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA) e a Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (AMPA) divulgaram, nesta terça-feira (17), nota à imprensa em apoio ao Estado Democrático de Direito e às Instituições que garantem a segurança jurídica na democracia brasileira.



No documento, as entidades se posicionam em defesa da atuação independente e harmônica entre os Poderes e contra ataques à Constituição Federal ou os Pod.


Leia a íntegra:


17.08.2021 - NOTA À IMPRENSA

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Abrapa comenta preço mínimo do algodão

17 de Agosto de 2021

Mesmo com reajuste de 6,5%, o preço mínimo do algodão, agora em R$ 82,60, continua abaixo do custo médio da produção da pluma no país. Os seis principais estados produtores estimam que o valor ideal para a commodity seria de pelo menos, R$92. Para falar sobre o assunto, o Programa Bem da Terra, do canal Terra Viva, entrevistou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, na última quinta-feira (12).



Assista:


https://youtu.be/Rb2n_J2Xh6M


Programa Bem da Terra 12.08.2021


https://tv.uol/199Na

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Brasil exportou volume recorde de algodão no ciclo 2020/2021

De acordo com a Abrapa, embarque totalizou 2,4 milhões de toneladas entre agosto de 2020 e julho de 2021

16 de Agosto de 2021

Brasil encerrou o ano comercial 2020/2021 com recorde nas exportações de algodão, informou, nesta segunda-feira a Associação Brasileira dos Produtores da pluma (Abrapa). De agosto de 2020 a julho de 2021, os embarques do produto somaram 2,4 milhões de toneladas 23% a mais que no período anterior, gerando uma receita de US$ 3,77 bilhões.



 "Nos consolidamos como o segundo maior exportador mundial da pluma e reiteramos a meta de nos tornarmos o primeiro do ranking até 2030, quiçá antes disso", avalia o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, em comunicado.


A China foi o principal destino do algodão brasileiro, respondendo por 30% do total embarcado. Foram 720,7 mil toneladas da pluma que tiveram como destino o país asiático. Na sequência, aparecem Vietnã, com 17% de participação total; Paquistão (12%); Turquia (12%); Bangladesh (11%); Indonésia (9%); Malásia (3%); Coreia do Sul (3%); Tailândia e Índia (1% e 0,4%).


Para o período 2021/2022, a Abrapa avalia que o cenário é de recuperação do consumo global de algodão. A produção, que caiu 7% no ciclo 2020/2021, deve crescer 7%, chegando a 25 milhões de toneladas, volume abaixo do projetado para o consumo mundial, de 25,77 milhões de toneladas.


REDAÇÃO GLOBO RURAL


09 AGO 2021 - 17H07

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Brasil bate recorde de exportação de algodão em 2020/21 com 2,4 mi t, diz Abrapa

16 de Agosto de 2021

A China foi o principal destino da fibra brasileira, responsável por 30% do total embarcado em 2020/21.


"Com inéditas 720,7 mil toneladas adquiridas, o gigante asiático superou o mercado interno como maior consumidor do algodão produzido no Brasil", afirmou a entidade em nota.


O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, afirmou no comunicado que o Brasil se consolidou como segundo maior exportador mundial da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos.


A associação ressaltou que os concorrentes norte-americanos elevaram em 6% os embarques de algodão em 2020/21, para 3,5 milhões de toneladas, contribuindo --junto com o Brasil-- para a redução nos estoques globais da commodity.


"As exportações globais aumentaram 14,9%, atingindo 10,4 milhões de toneladas em 2020/21. A recuperação econômica em geral... e um aumento nas exportações de algodão liderado pela demanda resultaram em estoques iniciais mais baixos para a temporada 2021/22 em 20,9 milhões de toneladas."


Segundo a associação, o cenário para a temporada 2021/22 é de aquecimento no consumo e no comércio mundial. A Abrapa disse que após despencar 7% em 2020/21, espera-se uma recuperação de 3% na produção mundial de algodão, totalizando 25 milhões de toneladas.


O volume, no entanto, é inferior ao consumo global, que deve chegar a 25,77 milhões de toneladas, acrescentou a entidade.


A previsão de produção para a pluma brasileira na safra 2020/21 é de 2,457 milhões de toneladas, 18% menor que a alcançada na temporada anterior, disse a Abrapa.


"O recuo se deve à redução de 18% na área plantada, que foi de 1,369 milhão de hectares", afirmou a entidade, ressaltando que, até o momento, 45% da área já foi colhida e 82% da safra está comercializada.


A entidade não fez previsões sobre a produção brasileira de 2021/22.


Nayara Figueiredo/ Reuters


9 ago2021 15h02

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Brasil bate recorde na exportação de algodão no ciclo 2020/21

Exportações de algodão do país entre agosto de 2020 e julho de 2021 totalizaram 2,4 milhões de toneladas, alta de 23% no ciclo anterior

16 de Agosto de 2021

O Brasil exportou 2,4 milhões de toneladas de algodão entre agosto de 2020 e julho de 2021, 23% a mais do que no ciclo anterior, concretizando um novo recorde de embarques. O comércio exterior da fibra gerou uma receita de US$ 3,77 bilhões na temporada 2020/2021. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


 "Nos consolidamos como o segundo maior exportador mundial da pluma e reiteramos a meta de nos tornarmos o primeiro do ranking até 2030, quiçá antes disso", avalia o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.


A China foi o principal destino da fibra brasileira, responsável por 30% do total exportado na temporada 2020/2021. Com inéditas 720,7 mil toneladas adquiridas, o gigante asiático superou o mercado interno como maior consumidor do algodão produzido no Brasil.


A lista dos dez maiores importadores da pluma brasileira traz ainda Vietnã (17%) e Paquistão (12%) seguidos por Turquia (12%), Bangladesh (11%), Indonésia (9%), Malásia (3%), Coréia do Sul (3%), Tailândia e Índia (1% e 0,4%).


Segundo a Abrapa, o cenário para a temporada 2021/2022 é de aquecimento no consumo e no comércio mundial. Após despencar 7% em 2020/2021, a entidade projeta uma recuperação de 3% na produção mundial de algodão, totalizando 25 milhões de toneladas. O volume, no entanto, é inferior ao consumo global, que deve chegar a 25,77 milhões de toneladas.


Por Agência Safras


11 de agosto de 2021 às 13h14

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