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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

30 de Outubro de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #42


As eleições norte americanas, a segunda onda da Covid-19 e o clima nos EUA impactaram o mercado internacional nesta semana. Por conta dos diversos eventos climáticos nesta safra, acredita-se que os americanos, possivelmente, terão menos algodão de alta qualidade para vender este ano. Enquanto isso os chineses não perderam tempo e realizaram o China Cotton Summit, importante evento do setor do algodão, mostrando a retomada econômica no gigante Asiático com a taxa de operação das fiações atingindo o nível mais alto dos últimos quatro anos. Se você quer saber o que mais aconteceu esta semana.


Algodão em NY - Semana de altos e baixos no mercado internacional.  Após fechar acima de 72 U$c/lp na terça, o mercado caiu abaixo de 70 U$c/lp novamente, acompanhando os demais mercados de commodities e financeiros.  Eleições americanas e nova onda de Covid-19 foram os principais fatores desta queda.  O contrato dez/20 em NY fechou ontem a 69,82 U$c/lp, com queda de 3% nos últimos 7 dias.


Altistas - O clima nos EUA este ano tem sido um grande fator altista.  Esta semana os destaques ficam por conta de preocupações com a tempestade tropical Zeta (que chegou à Louisiana na quarta) e com o frio que trouxe tempestade e muito gelo ao oeste do Texas no último final de semana.


Altistas 2 - O USDA divulgou números de vendas de exportação e embarques positivos na manhã de quinta-feira, com o Paquistão como o principal comprador, seguido por China e México.


Baixistas - A volatilidade recente dos mercados se deve a preocupações de que aumentos nos casos da COVID-19 na Europa e nos EUA resultarão em restrições que podem conter o crescimento econômico.  Além disso, as eleições americanas são um fator adicional de tensão.


Colheita – A colheita evoluiu de 34%, no relatório da semana passada, para 42% no relatório desta semana, contra a média de 10 anos de 45%.


Qualidade – Em decorrência dos diversos eventos climáticos que atingiram o país esta safra, os americanos terão, possivelmente, muito menos algodão de alta qualidade para vender este ano.


China - Esta semana ocorreu um importante evento do setor do algodão na China, o China Cotton Summit, em Heifei.  O evento foi presencial, mas sem a participação de estrangeiros que ainda têm restrições para ir ao país asiático.


China 2 - A retomada econômica no gigante Asiático tem impactos positivos no mercado de algodão. Esta semana a taxa de operação das fiações atingiu o nível mais alto dos últimos quatro anos, enquanto o estoque de fios atingiu o nível mínimo no período.


China 3 - Os estoques de algodão privados (ou seja, sem a Reserva Estatal) estão agora no mesmo nível do ano passado, apesar da Reserva ter vendido 500 mil toneladas ao mercado de Maio a Setembro/20.


Cotton Brazil – Dando sequência à série de reuniões promovidas pela Abrapa, Anea e Apex Brasil com embaixadas brasileiras na Ásia, a entidade teve reuniões sobre o projeto Cotton Brazil com diplomatas do Brasil em Seul, na Coreia do Sul e Beijing, na China.  O apoio das Embaixadas tem sido muito importante para as estratégias de promoção do algodão brasileiro.


Coreia do Sul - A Coreia do Sul é um mercado importante para o Brasil, pois sua indústria têxtil é conhecida pelo alto nível de exigência de qualidade. Vender algodão para a Coreia do Sul é, portanto, um "cartão de visitas" para o algodão brasileiro.  Atualmente o Brasil fornece 35% de todo algodão consumido pelo país.


Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 70%; Bahia: 88%; Goiás: 85%; Minas Gerais: 84%; Mato Grosso do Sul: 100%; Maranhão: 52%; Piauí: 95%; São Paulo: 100%; Tocantins: 88% e Paraná: 100%. Média Brasil: 75% beneficiado


Comercialização - A Abrapa informou o progresso da comercialização da safra 2019/20 e 2020/21 de algodão no Brasil até ontem: 84% comercializado da safra 2019/20 e 44% da safra 2020/21.


Exportações - O Brasil exportou 62 mil toneladas de algodão na quarta semana de outubro/20. No acumulado do mês já foram exportadas 179 mil toneladas.  Ano passado em outubro foram exportadas 288 mil toneladas.


Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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Cotonicultores recebem como “alívio” a notícia da prorrogação do Convênio 100

29 de Outubro de 2020

Embora por um prazo menor que o esperado – 31 de março de 2021, ante a proposta do agro de que fosse mantido até 30 de dezembro de 2022 –, a notícia de que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) prorrogou a vigência do Convênio 100 deu ao setor da cotonicultura uma pausa para respirar. Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a manutenção do convênio representou um alívio, uma vez que o desconto de 60% sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos insumos agropecuários é um dos fatores de sustentação da competitividade na produção de algodão.



De acordo com o presidente da Câmara Temática de Insumos da Agropecuária (CTIA) e vice-presidente da Abrapa, Júlio Busato, o Convênio 100 torna menos assimétrica a disparidade do Brasil na disputa de mercado com seus maiores concorrentes. Caso viesse a ser extinto no final deste ano, todas as cadeias produtivas do agro seriam impactadas, com sérios reflexos na mesa do brasileiro.



"Não temos subsídios no Brasil, e o os custos para se fazer agricultura nos trópicos são muito altos. No caso do algodão, mais de 60% deles são atrelados ao dólar. Sem o Convênio 100, assim como o Convênio ICMS 52/91, é praticamente impossível produzir, quanto mais, competir", afirma o presidente da CTIA, referindo-se, também, ao instrumento que reduz a base de cálculo do ICMS em operações com equipamentos industriais e agrícolas, que vigorará até 31 de março de 2021, conforme decidido na mesma reunião do Confaz.



"A extinção dos convênios implicaria um gigantesco aumento nos custos de produção, sobretudo com a defesa fitossanitária, inviabilizando atividades como a produção de algodão, e encarecendo ainda mais os alimentos, e o valor da cesta básica no Brasil", diz.



Para Busato, o anúncio é bem-vindo, mas não definitivo. "Tudo pode mudar com a reforma tributária e precisamos acompanhar a forma como a matéria será tratada com muita atenção", considera.


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SBRHVI - Climatização em Foco

27 de Outubro de 2020

Quando o assunto é aprimoramento constante, nem mesmo a pandemia do coronavírus interrompe o fluxo de aprendizagem do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). Na semana passada, nos dias 21 e 22 de outubro, a Abrapa realizou o curso "Monitoramento e Controle de Central de Climatização", como parte do Terceiro Pilar do programa, o que diz respeito à orientação aos laboratórios de análise de fibras participantes. A climatização do ambiente é um dos quesitos essenciais para a qualidade da classificação de algodão. Portanto, aprimoramento técnico e padronização dos itens essenciais para o bom monitoramento, manutenção e controle de climatização são tópicos que precisam estar sempre em dia.



De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, o treinamento teve adesão maciça dos laboratórios. Os 11 que integram o programa atualmente estiveram representados pelos seus respectivos técnicos. Os fornecedores também participaram, o que somou 32 pessoas no total.



"O fato de ter sido virtual facilitou esta logística", reconhece Mizoguchi, que diz que, originalmente, este curso seria realizado em março, mas os planos ficaram em suspenso por conta do advento da pandemia. O treinamento foi ministrado pelo Senai/Cimatec, tendo como instrutor o engenheiro eletricista e de segurança do trabalho, José Altino de Menezes. Os outros dois pilares que fundamentam o SBRHVI são o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e o Banco de Dados da Qualidade.


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Abrapa intensifica interações com embaixadas do Brasil na Coreia do Sul e China

27 de Outubro de 2020

Dando sequência à série de reuniões virtuais promovidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Apex Brasil, junto às embaixadas brasileiras na Ásia, a entidade apresentou, na manhã desta terça-feira (27), o projeto Cotton Brazil para os diplomatas em Seul, na Coreia do Sul, onde a pluma nacional já detém 35% do mercado. O encontro se seguiu ao da China, realizado ontem (26), restando agora apenas a Turquia, dentre os oito países-foco da iniciativa dos cotonicultores para ampliar a presença naquele continente, onde a associação abriu um escritório de representação, na cidade de Singapura. São eles, China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia e Coreia do Sul. Uma nova ação de promoção com o mercado Coreano está sendo desenhada para acontecer em breve. Desta vez, não com uma embaixada, mas com a Associação Comercial Coreana.



Apesar de ter diminuído sua indústria têxtil nos últimos anos, a Coreia do Sul é um importante centro de decisões empresariais na Ásia. Portanto, crucial para os objetivos do Cotton Brazil, que, dentre outras metas, estabeleceu a de tornar o país o "número um" do ranking de exportações até 2030, pulando uma posição e deixando para trás o atual primeiro colocado, os Estados Unidos.



"Mesmo promovendo nossa fibra internacionalmente há 20 anos, ainda temos muito que trabalhar neste sentido. O Brasil está crescendo e precisamos que este crescimento venha acompanhado do fortalecimento e, principalmente, reposicionamento de imagem, sobretudo a da qualidade percebida. Nosso algodão é tão bom quanto o americano e não difere muito em qualidade do australiano. Mas, na percepção de mercado, eles ganham de nós", ponderou o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.



Para o Embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Luís Sobreira Lopes, a intensificação das interações comerciais é fundamental para o desenvolvimento das atividades dos dois países. "O desempenho do agronegócio brasileiro já é reconhecido e, com relação ao algodão, o cenário se apresenta bastante promissor. Se unirmos a isso o aprofundamento dos contatos com mercados menores, como o coreano, mas com tradição de importação, teremos um grande potencial de crescimento", avaliou Sobreira Lopes, que participou da reunião virtual acompanhado pelo adido agrícola da Coreia do Sul, Gutemberg Barone, o chefe do setor comercial e conselheiro, João Marcelo Montenegro Pires, o assessor Rodrigo Braune, além do funcionário do setor de promoção comercial, Thiago Mattos.



Também presente ao encontro, o ex-presidente da Abrapa e atual conselheiro da instituição, Arlindo Moura, ressaltou a mudança do panorama da cotonicultura brasileira. "O algodão brasileiro sempre foi um importante produto na pauta de exportações do país. Após um intenso trabalho e muitos investimentos, passamos a ser o quarto maior produtor mundial e o segundo maior exportador, mas temos condições de crescer ainda mais", disse.



Segundo o presidente da Anea, Henrique Snitcovski, os coreanos são apontados como um referencial de qualidade e credibilidade.  "Este sempre foi o primeiro mercado a comprar nossos produtos, funcionando como nosso cartão de visitas na Ásia. Mesmo com um volume de importação de pluma um pouco menor, a Coreia do Sul se mantém como uma praça formadora de opinião. Este é mais um aspecto da sua importância", analisou.


 


China



Maior destino das exportações de algodão em pluma, os chineses respondem por 30% da comercialização brasileira da fibra, com 577 mil toneladas. Este mercado é crucial para o Cotton Brazil, e as oportunidades para expandi-lo foram discutidas com a embaixada do Brasil em Pequim, na manhã da segunda-feira (26/10). Na ocasião, a Abrapa abordou as oportunidades e as ameaças nos negócios com a China, dadas às questões políticas e comerciais que influenciam nas decisões do gigante asiático, que é o 1º do mundo em consumo interno da pluma, 2º produtor mundial e 1º em importações de algodão. A reunião contou com a presença do embaixador, Paulo Estivallet, o ministro conselheiro, João Batista Magalhães, os adidos Jean Manfredini e Fábio Coelho, além dos diplomatas do setor agrícola, Larissa Costa e Hugo Peres.



Em todas as reuniões do Projeto Cotton Brazil, a Abrapa tem contado com o apoio de das embaixadas brasileiras na Ásia, em especial, a de Singapura, onde a instituição montou um escritório de negócios, coordenado pelo diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, para atender às demandas e estimular as relações comerciais entre os países. "Aqui, na Ásia, nós aprendemos a importância da visão de longo prazo, da parceria entre governos e setor privado, academia e instituições de pesquisa, dada a alta exigência de qualidade dos mercados. Acredito que, continuando assim, e tendo como certa a participação das embaixadas brasileiras, os objetivos de 2030, e além, serão atingidos e superados", finalizou o ministro conselheiro da embaixada do Brasil em Singapura, Daniel Pinto.


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ITMF 2020 debate moda, geopolítica e consumo no contexto da Covid-19

27 de Outubro de 2020

A Covid-19 mexeu com o calendário de eventos do algodão, dentro e fora do Brasil. Alguns dos mais tradicionais foram cancelados, e outros, como a Conferência Anual da International Textile Manufacturers Federation, a ITMF 2020, foram mantidos, mas em formato digital. Quem representou a Abrapa, mais uma vez, na ocasião, foi o ex-presidente e personalidade influente do setor, João Luiz Ribas Pessa, que reportou as tendências apontadas no evento, sob o pano de fundo de um mundo em pandemia.



Para Pessa, a Covid-19 mudou muito mais que o formato da conferência, direta ou indiretamente, dando o tom dos tópicos abordados. Os assuntos mais debatidos versaram sobre evolução da digitalização, automação nas indústrias, robótica, compromisso sócio-ambiental na produção, compra de matéria-prima, energia, logística, comercialização e globalização. Segundo conta Pessa, a agenda da moda passa, necessariamente, pela redução da poluição e pelo consumo consciente. Na geopolítica, a iminente guerra fria entre estados Unidos e China, no cabo de guerra do mercado.



"Apesar de não haver o mesmo calor nas relações interpessoais, com trocas de cartão de visitas e agendamento de reuniões e cafés, a conferência digital trouxe inovações interessantes: mais objetividade nas falas e mais concentração nos assuntos, e foi operacionalizada com precisão. De qualquer forma, a ITMF aposta no retorno ao presencial em 2021, quando o evento será realizado de 26 a 29 de setembro, em Davos, na Suíça", afirmou.


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Abrapa quer conquistar mais mercado para o algodão brasileiro no Paquistão

26 de Outubro de 2020

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) quer colocar mais fibra brasileira nos têxteis "Made in Pakistan". O país é hoje o terceiro em consumo de algodão em pluma do Brasil para a sua grande indústria têxtil, responsável por suprir boa partes das casas mundo afora, com produtos de cama, mesa e banho. É também o quinto colocado do ranking dos grandes importadores, embora seja também um grande produtor mundial, ocupando o quinto lugar. O desafio da Abrapa é aumentar a participação da pluma brasileira nesse mercado, que hoje está em 25%, mas que, apenas uma safra atrás (2018/2019), era de 6%. Na manhã da última quinta-feira (22), a Abrapa promoveu uma reunião com a embaixada do Brasil no Paquistão para apresentar o projeto Cotton Brazil, do qual o Paquistão é um dos oito países-alvo, e angariar o apoio diplomático para as atividades de promoção que a entidade dos cotonicultores está desenvolvendo neste mercado. O encontro foi virtual e reuniu, além dos produtores e diplomatas, representantes da Apex-Brasil e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).



Em sua apresentação, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, baseado em Singapura, Marcelo Duarte, ressaltou que há ainda muito espaço para expansão da presença da pluma brasileira na mistura da indústria paquistanesa. "Num comparativo com o nosso principal concorrente, os Estados Unidos, por exemplo, para cada fardo que nós emplacamos no Paquistão, os EUA cravam 2,3. E, das 870 mil toneladas totais importadas por eles, respondemos por 220 mil toneladas", comparou Duarte. A estratégia da Abrapa é de aproximação com as entidades locais do setor têxtil, como a Aptma (All Pakistan Textile Mills Association), e suprir o mercado com informações sobre o algodão brasileiro, dentro do escopo das ações do Projeto Ásia. Qualidade e sustentabilidade, em condições competitivas são os diferenciais trabalhados nesta missão.



O vice-presidente da Abrapa, Júlio Busato, contextualizou para as embaixadas de Singapura e Paquistão a evolução da cotonicultura nacional. Na década de 90, o Brasil era o segundo maior importador global de algodão. "Hoje, somos o segundo maior exportador, atrás apenas dos Estados Unidos, que esperamos ultrapassar até 2030. A grande guinada brasileira é resultado da união dos produtores que, junto com instituições de pesquisa públicas – como a Embrapa – e também privadas, prospectaram e incorporam novas tecnologias à produção brasileira da pluma, alcançando altos níveis de produtividade, que ajudaram o país a mais do que dobrar a produção nas últimas três safras", disse.



Busato acredita que, nas ações de promoção da pluma na Ásia, contar com o apoio do Governo Federal, via embaixadas e órgãos como a Apex-Brasil, agrega peso de representatividade. "Faz muita diferença. Os americanos fazem isso há muito tempo. Nós já estávamos presentes na Ásia em nossas missões internacionais, seja trazendo asiáticos para visitar as nossas fazendas ou visitando em grupo as indústrias no continente. Mas, agora, com um escritório de representação da Abrapa em Singapura, e o apoio dos órgãos oficiais, esperamos ser ainda mais bem-sucedidos", afirmou Busato.



O embaixador do Brasil no Paquistão, Olyntho Vieira, se comprometeu a ajudar na aproximação da Abrapa com a indústria local, fornecendo informações e contatos. "Por mais que a tecnologia nos facilite a vida, nada substitui a presença física. O Paquistão tem suas particularidades. É um país com grande vocação exportadora, muito em função dos seus problemas econômicos, que fazem dele não o seu próprio mercado para os têxteis", lembrou.



Como prova do contato mais próximo com as embaixadas – que vem sendo estabelecido através das reuniões virtuais da Abrapa, Apex-Brasil e Anea com os países-alvo–, no encontro de quinta, o representante da Abrapa em Singapura, Marcelo Duarte, participou do webinar na sede da embaixada do Brasil naquele país, ciceroneado pela embaixadora Eugênia Barthelmess, o ministro-conselheiro Daniel Pinto, o adido agrícola Leandro Antunes e o chefe do departamento de comunicação, Guilherme Prado. Em Islamabad, além do embaixador Olyntho Vieira, também estavam presentes o ministro-conselheiro, Rômulo Neves, e a conselheira Adriana Pereira, chefe do setor de promoção comercial.


A Abrapa ainda realizará reuniões com o mesmo propósito com as embaixadas da China, Turquia e Coreia do Sul.

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Informação ao Mercado

26 de Outubro de 2020

​A Abrapa, a Apex Brasil e a Anea lançaram nesta segunda-feira (26), aos diversos stakeholders da cotonicultura brasileira, em especial, aos traders, uma carta em que comunica a abertura do seu escritório de representação em Singapura. Trata-se de uma espécie de  "embaixada" do algodão do Brasil na Ásia, e faz parte das iniciativas de promoção internacional da nossa fibra, em linha com o pilar marketing da associação. No dia 8 de dezembro, o projeto Cotton Brazil será oficialmente lançado, em cerimônia virtual, que anunciaremos em breve. Leia a íntegra da carta:


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

23 de Outubro de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #41


Algodão em NY - Esta semana começou com boas notícias sobre o PIB da China e dados positivos sobre a economia dos EUA. Isso, somado à convicção de muitos agentes de mercado de que a safra americana será pior que o divulgado, foi fundamental para que a barreira dos 70 cents fosse rompida pela primeira vez após o início da pandemia. O contrato dez/20 em NY fechou ontem a 71,94 U$c/lp, com alta de 3,9% nos últimos 7 dias.


Altistas - China acelera recuperação e cresce 4,9% no terceiro trimestre. Primeiro país a entrar e primeiro a sair da crise do COVID-19, a economia Chinesa mostra força.


Altistas 2 - Um grande banco de investimento dos EUA divulgou ontem um relatório sugerindo que um "boom de commodities" está acontecendo. O banco analisa dois fatores fundamentais para o atual boom: 1) os trilhões de dólares de estímulo injetados pelos governos mundo a fora e 2) o crescimento da demanda à medida que as economias se recuperam do COVID-19.


Safra EUA – As condições das lavouras dos EUA, para a semana encerrada em 19/out, pioraram. O percentual de lavouras classificadas como boas a excelentes foi reduzio em 3 pontos, chegando a 67%.  A colheita chegou a 34% e na próxima semana deve atingir 50%.


China - Centenas de altos membros do Partido Comunista Chinês se reunirão de 26 a 29 de outubro em plenária a portas fechadas para revisar e aprovar um amplo pacote de metas e estratégias para a segunda maior economia do mundo durante os próximos cinco anos, que terminam em 2025.


Turquia - A semana foi novamente calma para o algodão importado. As fábricas continuam focando no algodão doméstico, mas mesmo assim, com poucos volumes. A atenção ficou com o câmbio. O Banco Central Turco ontem anunciou que a taxa de juros ficaria inalterada, o que levou a uma desvalorização da moeda a um nível de 7.97 TRY/USD, mínimo histórico.


Austrália - O plantio de algodão na Austrália avança em melhores condições de água comparado à mesma época da última safra. O plantio no país termina em novembro. Os preços internos ainda não foram afetados pelas tensões entre o país e a China.


Cotton Brazil – Em reunião com os Embaixadores do Brasil no Paquistão Olyntho Vieira e em Singapura Eugênia Barthelmess, diplomatas, ANEA e Apex Brasil e lideranças da Abrapa discutiram estratégias para aumentar a participação do algodão Brasileiro no Paquistão.


Paquistão - O Paquistão é o 5º maior importador de algodão global, com previsão de importar 830 mil toneladas este ano.


Índia - Esta madrugada lideranças da Abrapa e da Anea se reuniram com os principais empresários das duas principais entidades da indústria têxtil da Índia (CITI e ICAL) via videoconferência. Esta ação faz parte do plano de promover o algodão brasileiro neste importante mercado.


Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 67%; Bahia: 84%; Goiás: 83%; Minas Gerais: 80%; Mato Grosso do Sul: 100%; Maranhão: 51%; Piauí: 92%; São Paulo: 100%; Tocantins: 84% e Paraná: 100%. Média Brasil: 72% beneficiado


Exportações - O ritmo das exportações caiu um pouco na terceira semana de outubro, com 34,5 mil toneladas exportadas na semana.  O total acumulado nas três primeiras semanas até aqui foi 116,7 mil toneladas.  Ano passado em outubro foram exportadas 288 mil toneladas.


Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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Semana #worldcottonday - Cotonicultura do Brasil fez da diversificação o caminho para a proteção sustentável de cultivos

18 de Outubro de 2020

#worldcottonday


Quando um consumidor opta por uma roupa de algodão, ele mostra que, além de muito estilo, faz escolhas que são mais "gentis" para o planeta. O algodão é natural, biodegradável, reciclável, e não contamina os rios e mares com micropartículas nocivas ao meio ambiente a cada vez que a peça é lavada. E quando o algodão é produzido no Brasil, além de tudo isso, quem o compra pode ter certeza de que ele também é sustentável, porque foi produzido dentro de padrões criteriosos e internacionalmente reconhecidos de boas práticas ambientais, sociais e econômicas.



Atualmente, 77% das lavouras brasileiras são chanceladas pelo Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e pela Better Cotton Initiative (BCI). O ABR, certificação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e a BCI, organização suíça referência em licenciamento de fibra sustentável, operam no Brasil em benchmark desde 2013. Essa atuação conjunta por uma produção responsável de algodão é um caso de sucesso que tem contribuído para impulsionar a imagem da fibra brasileira no mundo e conquistar a preferência das indústrias, sempre atentas às demandas de consumidores cada vez mais conscientes.



Suando a camiseta



Para chegar ao status de fornecedor de algodão sustentável, o produtor tem de ralar muito para seguir protocolos e cumprir um extenso check list. O Brasil é campeão nesse quesito. Segundo a BCI, em seu relatório lançando em junho deste ano, o Brasil detém a maior parte do algodão chancelado pela entidade. Em 2019, a participação nacional no montante global foi de 36%. Números, protocolos, certificações e licenciamentos já seriam motivo de sobra para o país se orgulhar desse posto, mas se a gente levar em consideração o desafio que é produzir algodão no Brasil, essa vitória fica ainda mais saborosa.



Primeiro, é preciso esquecer aquele negócio de que, aqui, em se plantando tudo dá. Dá, sim, muito trabalho, porque o mesmo clima, o mesmo solo e as condições que fazem as plantas crescerem rapidinho, também são tudo de bom para pragas, doenças e ervas daninhas, os chamados inimigos das lavouras. Para complicar, como aqui não temo invernos com neve ou clima de deserto, esses bichinhos e plantas não desejáveis têm vida boa o ano inteiro. Por isso, é preciso investir em proteção de cultivos.



De acordo com o consultor agronômico Celito Breda, que também é produtor rural na Bahia e supervisor do programa fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), manter esses "carinhas" fora das lavouras custa caro para o produtor. "Somando-se o valor dos defensivos e o dos royalties, pode-se gastar em torno de 30% a 40% do custo total médio de produção, por hectare, somente com proteção de cultivos. No caso do algodão, esse custo pode chegar a US$ 1mil dólares por hectare", diz.



Não bastasse isso, a cada safra, as pragas, doenças e ervas daninhas ficam mais resistentes, e, da mesma forma como acontece com os antibióticos que a gente toma quando está doente, com o passar do tempo, eles tendem a deixar de fazer efeito. Então, novas moléculas precisam entrar em circulação – o que, no Brasil, pode levar até dez anos para acontecer – ou uma quantidade maior de produto precisará ser utilizada, o que não é bom nem para o meio ambiente, nem para as pessoas, nem para o bolso do produtor.



Junto e misturado



O jeito inteligente que o cotonicultor brasileiro encontrou para proteger suas lavouras foi o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Significa um arsenal de tecnologias químicas, biológicas e mecânicas, além de outras práticas fitossanitárias utilizadas estrategicamente no combate. Por exemplo, o pior inimigo das lavouras de algodão é um besouro, o bicudo-do-algodoeiro. Para combatê-lo, além do controle com inseticida, é preciso uma série de procedimentos, como erradicar todas as plantas de algodão do campo após a colheita, para cortar o fornecimento de comida para o bicudo na entressafra.



Os produtores de algodão no Brasil, através da Abrapa e em convênio com a Embrapa, IMAmt e universidades nacionais e internacionais, estão pesquisando e buscando desenvolver um algodão geneticamente resistente ao bicudo. Se conseguirem, serão pioneiros no mundo e muito menos químicos precisarão ser usados no combate.




Segurança atestada



Apesar das vantagens de reduzir o uso de defensivos químicos, proporcionada pelo MIP, é importante dizer que os produtos fitossanitários em uso no Brasil são seguros. Eles são desenvolvidos por empresas que empregam ciência e tecnologia de ponta. Para que um novo produto chegue aos produtores rurais, é preciso muita pesquisa e avaliações rigorosas de qualidade. São necessários cerca de 12 anos de estudos e investimento aproximado de US$ 250 milhões para que uma nova substância possa ser utilizada.



Antes de serem liberados para os agricultores, os produtos são avaliados e registrados junto aos órgãos reguladores responsáveis pelas áreas de agricultura (Mapa), saúde (Anvisa) e meio ambiente (Ibama). Os procedimentos regulatórios adotados pelo Brasil fizeram com que, nos últimos 40 anos, as doses dos produtos fitossanitários fossem reduzidas em quase 90% e a toxicidade aguda, em mais de 160 vezes.



"Pragas" do bem



Nos últimos anos, o emprego dos famosos "inimigos naturais" de pragas e doenças tem crescido bastante. Só no Brasil, em 2019, o incremento no uso dos chamados defensivos biológicos foi de 15% e, no mundo, de 7%. Até 2014, existiam 60 produtos registrados no país e, em 2019, esse número passou de 260. Atualmente, o controle biológico no país já está presente em 23 milhões de hectares de lavouras. Os defensivos biológicos são divididos em "microbiológicos" (fungos, vírus e bactérias) e macrobiológicos (insetos, etc). Eles são cultivados/produzidos nas biofábricas, nas próprias fazendas ou em laboratórios, para serem utilizados nas lavouras, para o controle fitossanitário.



Um dos exemplos mais bacanas é o da vespa Trichogramma pretiosum, o terror das lagartas, que, por sua vez, são o pesadelo do produtor de algodão. As fêmeas dessas vespinhas minúsculas usam os ovos de determinadas espécies de lagartas como hospedeiros para os seus próprios ovos. Quando isso acontece, os ovos de lagarta inoculados pela vespa mudam de cor, e, entre sete e doze dias depois, esses ovinhos eclodem e ao invés de lagartas, nascem... vespas, que vão pôr seus ovos nos de outras lagartas, ajudando a diminuir a incidência destas nos campos. As biofábricas criam as lagartas e as vespas ao mesmo tempo, e os ovos inoculados viajam de drone para as plantações onde são espalhados via aérea.



Atualmente, diversas associações estaduais de produtores de algodão associadas da Abrapa possuem ou estão montando biofábricas, nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Além do trichogramma, elas também multiplicam vírus, bactérias e fungos, para combater insetos (bioinseticidas), vermes (bionematicidas) e fungos (biofungicidas) nocivos às lavouras.



Diversificar é preciso



O vice-presidente da Abrapa, Júlio Busato, diz que embora muitos produtores relatem uma diminuição dos custos com defensivos químicos, por conta da entrada dos biológicos, o fator econômico não é o mais relevante. "A palavra-chave é diversificação. Agregamos novos aliados ao nosso Manejo Integrado de Pragas (MIP). Isso é bom em vários sentidos, até para aumentar a vida útil das moléculas que estão no mercado", diz.



A questão, segundo Busato, é que a grande biodiversidade do Brasil e as condições de clima e solo do nosso país tropical promovem a rápida mutação dos organismos e a resistência deles aos princípios ativos, em tempo mais curto do que nos países que concorrem no agro com o Brasil.



Apesar desse exército microscópico (ou quase) ter se mostrado poderoso, Busato diz que não dá para contar apenas com eles. "São práticas associadas, que incluem o Vazio Sanitário e a rotação de culturas, para quebrar o ciclo dessas pragas, doenças e ervas daninhas, diminuindo a pressão delas na safra seguinte".



"Ainda assim, com tantos fatores em contrário, nossa produtividade no algodão é duas vezes maior do que a dos nossos colegas agricultores dos Estados Unidos e quatro vezes a dos indianos, sendo que a Índia é, hoje, o maior produtor mundial de algodão. Isso é resultado de um trabalho bem feito. As altas produtividades também ocorrem na produção brasileira de grãos. Nos últimos 35 anos, ela cresceu quase 200%, enquanto a área, apenas 28%", afirma, lembrando que sem lavouras de grãos, como soja e milho, na matriz produtiva das fazendas, não se planta algodão no Brasil. O Manejo Integrado de Pragas e as altas produtividades que ele ajuda a alcançar, está diretamente relacionado à proteção da vegetação do cerrado, já que quando se colhe mais por hectare, menos terra é necessário para ampliar a produção. "Graças às boas práticas e muita tecnologia, 66% do nosso cerrado está preservado e o algodão é a fibra que movimenta o Brasil", conclui Júlio Busato.


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

16 de Outubro de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #40


Algodão em NY - Esta semana, no retorno do feriadão Chinês, a bolsa local (ZCE) subiu 14%, mostrando a força da recuperação econômica do gigante Asiático.  O contrato dez/20 em NY fechou ontem a 69,22 U$c/lp, com alta de 2,6% nos últimos 7 dias, maior valor desde 21/Fev.


Altistas - O setor têxtil da China está em ritmo acelerado. É o que mostra o relatório desta semana da Cotton China.  As fiações estão trabalhando a plena capacidade e não pararam durante o feriado. A demanda está vindo tanto do mercado interno quanto de exportação. Muitas indústrias já venderam toda sua capacidade até o final do ano.


 Altistas 2 - O diferencial de preços entre o algodão importado e o doméstico está crescendo ainda mais em favor das importações na China.  Ou seja, está mais barato importar algodão do que comprar internamente no país. Entretanto, a cota adicional prometida pelo governo ainda não chegou aos compradores, mas é esperada em breve.


 Altistas 3 - Os dados semanais de progresso da safra do USDA divulgados nesta terça-feira mostraram que 26% do algodão foi colhido nos EUA na semana encerrada em 11/out, 17% na semana anterior.  No entanto, o relatório também mostrou que apenas 40% do algodão estava em boas/excelentes condições, inalterado em relação à semana anterior.  Além disso, o mercado ainda está tentando avaliar as reais perdas causadas pelos furacões que atingiram as regiões produtoras.


Baixistas – As notícias de uma segunda onda de COVID-19 na Europa estão deixando os mercados apreensivos. Essa incerteza fez com que as ações europeias caíssem drasticamente, o que se espalhou para as bolsas de valores dos EUA.


Baixistas 2 – Voltando ao algodão, os números do relatório de outubro do USDA, divulgados semana passada, mostraram pouca mudança em relação a setembro.  Vale destacar que a relação estoque/uso prevista para o final deste ano comercial (20/21) no último relatório caiu de 92% para 88,5%.  Mesmo assim, este número ainda é visto como baixista pela maioria dos analistas.


Safra EUA – Ainda sobre o relatório de outubro do USDA, importante destacar que houve surpresa geral no mercado com os números praticamente inalterados para a safra do país, mesmo após os significativos problemas climáticos enfrentados.   É esperado um ajuste dos números no relatório que sai 10/nov, entretanto.


China - Enquanto a Europa vive momentos de apreensão com uma segunda onda de Covid-19, na China, com o controle precoce da doença, a economia já retornou aos níveis pré-pandemia.


Turquia - Com a safra nova sendo colhida no país, compradores no momento estão esperando para ver como a safra irá performar para retomar as compras internacionais.  Estima-se que os Turcos já compraram 100 mil toneladas de algodão brasileiro desta safra.


 Austrália - Segundo a imprensa australiana, fiações chinesas estão sendo instruídas a parar de comprar algodão do país, à medida que crescem as especulações de que uma tarifa está prestes a ser aplicada.  Acrescentam que o algodão australiano pode enfrentar tarifas de até 40% devido às tensões políticas entre os países.


Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 65%; Bahia: 80%; Goiás: 81%; Minas Gerais: 78%; Mato Grosso do Sul: 100%; Maranhão: 49%; Piauí: 88%; São Paulo: 100%; Tocantins: 80% e Paraná: 100%. Média Brasil: 70% beneficiado.


Exportações - Excelente início de mês com exportações nos primeiros 7 dias úteis de outubro em 82,2 mil toneladas.  Ano passado em outubro foram exportadas 288 mil toneladas e este ano o número precisa ser maior.


Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.


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