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10º Encontro de previsão de safra Anec/Anea

21 de Fevereiro de 2019

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbugio, participou na quarta-feira, 20 de fevereiro, do 10º Encontro de Previsão de Safra Anec/Anea, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, em Brasília (DF). Durante o evento, foram apresentados os dados mais atuais sobre a safra de soja, milho e algodão, que permitem traçar prognósticos aproximados tanto de produção e produtividade, quanto de mercado, preço, custos, produtividade e rentabilidade. Os dados levantados na expedição Rally da Safra, que percorre as principais áreas produtoras das commodities no Brasil, foram expostos pelo presidente da Agroconsult, André Pessoa. Ele destacou a antecipação do plantio e da colheita em alguns estados, por conta de fatores climáticos, e ainda os efeitos da estiagem em áreas produtoras, que acarretou perdas na soja. No algodão, o veranico prolongado não chegou a causar problemas. As boas perspectivas de produção e produtividade da pluma devem compensar eventuais quebras na soja e no milho na rentabilidade do produtor.


O evento teve ainda um painel do qual participaram a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o secretário de Infraestrutura do Mapa, Marcelo Sampaio, o ex-secretário de Defesa do mesmo ministério, Luís Rangel, André Pessoa, os presidentes Aprosoja Brasil Bartolomeu Braz Pereira, e o da Anea, Henrique Snitkovski, com mediação do diretor da Anec e da Anea, Sérgio Mendes.


“A safra está muito bem. Foi plantada mais cedo no Mato Grosso, como safrinha, em função da colheita da soja ter sido antecipada. A cultura está bem implantada em todo o Brasil. Na Bahia, apesar de ter faltado um pouco de chuva, a produção deve ser muito boa, embora dificilmente se alcancem as mesmas produtividades do ano passado. No Mato Grosso, as chances são grandes. Vamos ter um ano de bons resultados”, disse Pessoa. Segundo o consultor, a produção do algodão vai ajudar a compensar a queda de rentabilidade na soja e no milho.


Sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que traz grandes oportunidades para o sojicultor brasileiro, André Pessoa afirma que o algodão também será beneficiado com o conflito, porém não na mesma proporção. “Apesar dos Estados Unidos terem essa restrição comercial, o algodão que entra na China, vira têxtil e depois é exportado não tem uma tarifação tão grande quanto aquele que eventualmente entra e é consumido no país. O impacto da tarifa é menor e a dependência da China em relação à importação do algodão americano não é tão grande quanto a da soja. Eles importam praticamente tudo o que consomem”, detalhou.



Certificações
Durante o painel, foram expostos os desafios e as oportunidades para o setor. Os participantes ressaltaram a sustentabilidade da produção brasileira como um diferencial de mercado. Neste sentido, os produtores nacionais, que obedecem à mais rigorosa legislação trabalhista e ambiental, têm buscado desafios ainda mais difíceis que os que a própria legislação impõe. “O agricultor brasileiro subiu á régua, com certificações muito mais complexas de sustentabilidade do que a própria lei, como é o caso do BCI, para o algodão, e do Soja Plus”, disse André Pessoa, referindo-se à Better Cotton Initiative (BCI), entidade suíça referência em licenciamento de algodão sustentável, que, no Brasil, opera em benchmark com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa.


A logística foi outro tópico abordado no encontro. Os participantes deram ênfase à necessidade de portos, rodovias e hidrovias. O presidente da Anea, Henrique Snitcovski destacou o impacto da super safra de algodão no escoamento da produção, que alongará o fluxo de embarques e consequentemente exigirá uma adaptação do produtor. “Nesta safra, o Brasil deverá exportar em torno de 1,6 milhões de toneladas de algodão. Em geral, as exportações brasileiras ficavam concentradas no segundo semestre, quando o país costumava embarcar de 55% a 60% das suas exportações. No próximo ano, teremos de exportar ao longo dos doze meses do ano. O mais importante desafio é a regularidade. O setor está trabalhando em conjunto em busca de alternativas de escoamento”, disse Snitcovski.

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Alexandre Schenkel, vice-presidente da Abrapa e presidente da Ampa, assume também a presidência do Instituto Pensar Agro (IPA).

20 de Fevereiro de 2019

O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, foi empossado nesta terça-feira, 19 de fevereiro de 2019, presidente do Conselho de Administração do Instituto Pensar Agro (IPA), para o mandato 2019/2020. Na ocasião, a Abrapa foi ainda representada no Conselho Fiscal do Instituto pelo também vice-presidente, Júlio Cézar Busato, que preside a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). A Abrapa tem cadeira nas comissões de Comunicação, Alimentação, Relações Internacionais, Infraestrutura e Logística, Defesa Agropecuária, Tributária e de Política Agrícola.


Organização representativa sem fins lucrativos, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi criado por meio do acordo de cooperação técnica entre entidades do setor agropecuário, dentre elas a Abrapa, com o objetivo defender os interesses da agricultura e prestar assessoria técnica junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Criado no ano de 2011, o IPA atua no processo de institucionalização da agenda do setor, para fornecer respaldo técnico para os parlamentares se embasarem em prol de ações específicas que tramitam no Congresso Nacional.


“Cada vez mais, o papel de interlocução do IPA se fortalece, e, com isso, o agro brasileiro, também, porque o instituto, como o próprio nome sugere, é a entidade que tem como finalidade encontrar caminhos para que o agro se desenvolva, superando gargalos, tornando o país mais próspero e competitivo. A cotonicultura tem voz ativa no IPA desde que ele era apenas uma ideia. Como presidente do Conselho de Administração, sei da responsabilidade que tenho não apenas perante o setor algodoeiro, mas sobre o agro, como um todo”, afirma Schenkel.


Júlio Busato destaca a representatividade do IPA nas mais variadas cadeias produtivas, e o papel estratégico do Instituto de levantar os problemas, diagnosticar e propor soluções, fazendo com que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tenha argumentos e subsídios para defender os produtores. “A Abrapa não apenas tem contribuído para tornar efetivo o trabalho do IPA, como tem exercido protagonismo em questões cruciais, cujo alcance, ao propor e implementar soluções que impactam positivamente na cotonicultura, beneficia todo o agro do Brasil. A entidade é coordenadora de diversas pautas prioritárias dentro das comissões temáticas do IPA”, disse Busato, que desejou boa gestão para Alexandre Schenkel e para o novo presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS).


Atualmente, o IPA é composto por 43 entidades do setor produtivo agropecuário, que são responsáveis por levantar agendas de debates e questões relevantes, funcionando como canal interlocutor entre as entidades produtoras rurais e os parlamentares que estão envolvidos na causa.

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Solenidade de posse da FPA

20 de Fevereiro de 2019

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbugio, participou na noite da terça-feira (19/02), da cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), realizada em Brasília. Junto com Garbugio, compareceram à solenidade diversos presidentes das associações estaduais da Abrapa, além de executivos e técnicos ligados ao algodão. A cerimônia teve presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do alto escalão do Governo Federal, dentre eles, o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O novo presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS), substituiu Tereza Cristina no cargo e seu mandato será de 2019 a 2020. Em torno de 800 pessoas presenciaram o evento, entre políticos, lideranças do agro, jornalistas, amigos e familiares dos 26 parlamentares que compõem a diretoria da Frente.


“A representatividade da FPA fica clara nesta cerimônia, bem como a importância do agronegócio, reconhecidamente, o motor da nossa economia. A fala do presidente da República enfatizou uma das prioridades da agropecuária brasileira, que é a segurança jurídica, necessária para que o produtor possa fazer com tranquilidade o seu trabalho, de produzir alimentos e fibras têxteis para a população, e gerar riquezas para o país”, comentou o presidente da Abrapa, Milton Garbugio.


Em seu discurso, Bolsonaro saudou “os homens e mulheres em grande parte responsáveis pelo nosso PIB, a locomotiva da nossa economia”. Segundo o presidente da República, a urgência do Governo é aprovar as reformas que “farão o Brasil andar”. Ex produtor de arroz em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro disse sentir na pele o que é plantar e colher, e garantiu que o Governo Federal não apenas “não vai atrapalhar a produção agrícola, como vai ajudar, garantindo a segurança jurídica para a produção”. Para isso, ele ressaltou o papel estratégico do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, representados pelos ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles.


“Temos que levar em consideração todos os atores envolvidos no setor para produzir soluções inteligentes. A FPA é uma ferramenta de solução de vida coletiva para povo brasileiro e precisa ter esta responsabilidade. Precisamos ouvir as cabeças mais brilhantes, que conhecem os mais diversos temas, e ao mesmo tempo ouvir quem tem o poder de decisão sobre eles”, destacou Alceu Moreira.

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Abrapa realiza cursos voltados à gestão de qualidade para representantes dos laboratórios de HVI

19 de Fevereiro de 2019

Implantar um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) que vai proporcionar mais confiabilidade de resultados e, consequentemente, credibilidade nos mercados nacional e internacional, tem sido um dos mais importantes desafios dos laboratórios de análise de fibra de algodão que atendem aos cotonicultores do Brasil. Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, entre os dias 11 e 15 de fevereiro, dois cursos específicos em sua sede, em Brasília, o Leitura e Interpretação da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017, e o de Formação de Auditores Internos pela ABNT NBR ISO 19011:2018. Ambos os treinamentos fazem parte do terceiro pilar do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cujo objetivo é parametrizar, padronizar e harmonizar os resultados nos 11 laboratórios brasileiros, tendo como balizador o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA).


De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, a ideia de realizar os dois treinamentos surgiu após auditorias internas nos centros de análise, que apontaram a necessidade de melhorias em processos para a implantação de um Sistema de Gerenciamento de Qualidade (SGQ) nos laboratórios de ensaios. O primeiro passo, explica Mizoguchi, era entender a própria norma, que faz parte da série ISO de normas internacionais, criada pela Organização Internacional de Padronização, para melhorar a qualidade de produtos e serviços, e reconhecida em todo o mundo. “Essa norma é específica para laboratórios e, por isso, a importância do treinamento Leitura e Interpretação”, diz o gestor, que celebra a grande adesão aos cursos, que tiveram representantes de nove dos 11 laboratórios do país. Ao final da capacitação, eles receberam o certificado de conclusão, que foi expedido pelo Senai.


Para o supervisor de laboratório da Associação Baiana dos produtores de Algodão (Abapa), Renato Possato, os cursos “foram dinâmicos, esclarecedores e agregaram muitas informações que não detínhamos”. Ele afirma que o Centro de Análise de Fibras da Abapa vai implantar, em breve, o SGQ. “Aumentar o contato com a norma ISO 17025 vai efetivar esse contato, e a formação de auditores internos de qualidade facilitará o processo de implantação do sistema”, concluiu.


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