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Relatório de Safra – novembro de 2022

​O beneficiamento foi realizado em 93% da produção da safra 2021/22 e as análises de HVI em 87%, estimativas até 10 de novembro

21 de Novembro de 2022

O Brasil exportou 507,7 mil toneladas no acumulado de agosto a outubro de 2022, totalizando uma receita de US$ 1,045 bilhão, aumento de 55% sobre o recebido no mesmo período de 2021.  A China foi o principal destino das vendas brasileiras (209,3 mil toneladas) e representou 41% das exportações acumuladas. A participação chinesa nesse início de ano comercial é 10 pontos percentuais maior no total embarcado, se comparado à igual período de 2021.


As estimativas para a safra 2022/23 foram atualizadas pela Abrapa, em outubro. De acordo com o levantamento, a área plantada de algodão deverá subir 1,3%, e é estimada em 1,658 milhão de hectare. A produção é projetada em 2,95 milhões de toneladas, uma variação de 18% ante a safra 2021/22.


Safra Global 2022/2023


No mês de novembro de 2022, o USDA reduziu as estimativas de produção, consumo, importações e estoques finais projetados para a safra 2022/23. Com relação à produção global de algodão, a projeção caiu de 25,7 milhões de toneladas (outubro) para 25,3 milhões de toneladas, em novembro. A demanda, que apontava uma queda de 1,5%, foi elevada para 2,1%.


Assim como o ICAC, o USDA aponta um leve aumento dos estoques finais na safra 2022/23, com a produção global superando a demanda em 300 mil toneladas.


Interface gráfica do usuário Descrição gerada automaticamente


          Fonte: USDA (nov/22)


Leia o relatório na íntegra: Relatorio_safra_Abrapa.Nov2022_.pdf

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O SPFW que você não viu

​Vogue te leva em um mergulho pelos backstages dos desfiles do segundo dia do evento, em cliques de João Janot

18 de Novembro de 2022

Essa quinta-feira (17.11) marcou o segundo dia da 54ª edição da semana de moda paulistana. Quem abriu a programação oficial do evento, que acontece até o próximo domingo (20), foi a marca Misci seguida pelos desfiles da Lilly Sarti, Rellow, DePedro, Sou de Algodão, TA Studios, Another Place, Buzina e João Pimenta, além do fashion film da Modem.


Com 48 desfiles ao todo (entre apresentações físicas e digitais) e castings mais do que estrelados, esta edição é a primeira desde o início da pandemia que conta quase exclusivamente com desfiles presenciais, além de um número recorde de marcas participantes, incluindo o retorno de veteranos e grandes nomes ao line-up.


Aqui, você confere cliques exclusivos dos bastidores dos desfiles através do olhar (e das lentes) de João Janot.


Leia mais: O SPFW que você não viu | Moda | Vogue (globo.com)


Sou de Algodão | São Paulo | N54 | Moda | Vogue (globo.com)


SPFW 2022: Sou de Algodão faz desfile de roupas sustentáveis (fashionbubbles.com)


Movimento Sou de Algodão promove primeiro desfile exclusivo no SPFW (ig.com.br)


Saiba o que rolou no segundo dia do SPFW (topview.com.br)


Mídia: Vogue – 18/11/2022


Fashion Bubbles – 18/11/2022


IG Delas – 18/11/2022


Topview – 18/11/2022

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Da lavoura à passarela: Algodão é protagonista na São Paulo Fashion Week

​Movimento Sou de Algodão leva a cotonicultura sustentável ao maior evento de moda da América Latina

18 de Novembro de 2022

Entre estilistas, modelos e um público sedento por boa costura na São Paulo Fashion Week (SPFW), a produção sustentável de algodão ganha destaque nas passarelas neste que é o maior evento de moda da América Latina. Nesta quinta-feira (17), o movimento Sou de Algodão emplacou, pela primeira vez, um desfile com 18 estilistas estampando 36 looks exclusivos, todos com a matéria-prima do campo.


A proposta do desfile é valorizar a matéria-prima cultivada de forma responsável e mostrar que o algodão atende a moda de forma versátil, conforme explica Silmara Ferraresi, gestora do Movimento 'Sou de Algodão'.


Estabelecer contato com o universo da moda, segunda ela, foi o primeiro passo para mostrar ao consumidor todo o esforço que é feito para que a fibra de alta qualidade chegue às vitrines. "Em 2018, convidamos os estilistas parceiros, e que estão no board da SPFW, para conhecer uma fazenda de algodão e ver de onde sai essa matéria-prima brasileira", conta orgulhosa.


Depois da troca de experiência in loco, a parceria com profissionais da moda cresceu até ganhar a proporção da marca Sou de Algodão ter um desfile próprio na SPFW.


"A gente traz à passarela o algodão na sua versão mais versátil, democrática, aparece em alfaiataria, malha, sarja... Além do conforto que o algodão brasileiro pode proporcionar e ter a certificação socioambiental em 84% de tudo que a gente produz", diz Silmara.


O desfile foi construído em parceria com Paulo Borges, criador e diretor do SPFW, e o styling de Paulo Martinez, um dos grandes ícones da moda brasileira. Ao todo, são 37 empresas parceiras do Movimento Sou de Algodão que fazem o desfile acontecer, sendo 18 marcas, que também integram o line-up oficial do SPFW, e 19 tecelagens, malharias e fiações.


Alexandre Pedro Schenkel, vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), conta que boas práticas agrícolas, como o manejo consciente de água e manejo integrado de pragas, são atestadas no algodão que chega às passarelas.


"É uma das poucas cadeias que tem rastreabilidade de ponta a ponta e atende ao consumidor que está buscando essa responsabilidade", afirma Alexandre.


Leia mais: Da lavoura à passarela: Algodão é protagonista na São Paulo Fashion Week | Cultura | Globo Rural


Algodão sustentável "invade" as passarelas (agrolink.com.br)


Assista aqui: Planeta Campo - 18/11/2022 - YouTube


Mídia: Globo Rural – 18/11/2022


Agro Link – 18/11/2022


Canal Rural – 18/11/2022

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Desfile do Movimento Sou de Algodão no SPFW reúne 18 estilistas destacando a importância da produção responsável na moda

​A ação fortaleceu a união entre campo e moda, com produção de Paulo Borges e styling de Paulo Martinez, e apresentou 36 looks exclusivos ressaltando criatividade e tendências

18 de Novembro de 2022

O desfile do Movimento Sou de Algodão foi um dos destaques do segundo dia do São Paulo Fashion Week, maior evento de moda da América Latina, na quinta-feira (17/11), no Komplexo Tempo, em São Paulo (SP). A ação inédita e exclusiva, que marcou os seis anos do lançamento da iniciativa no evento, teve a produção de Paulo Borges, criador e diretor do SPFW, e do stylist Paulo Martinez, um dos grandes ícones da moda brasileira.


Outro ponto marcante no desfile foi a trilha sonora, com execução ao vivo pelo violonista Djedah, de 16 anos, de Manaus (AM), que foi convidado por Paulo Borges. Além disso, a cenografia trouxe o algodão para o desfile, por meio de imagens projetadas nas telas, mostrando a fibra natural em seu espaço original. As tecelagens Unitêxtil e Canatiba forneceram os tecidos que estavam presentes na parte aérea e no piso da passarela, respectivamente. As duas empresas cederam os tecidos para, depois, serem doados ao Instituto ITI, projeto social do estilista Ronaldo Silvestre, que atua na capacitação de mulheres em condições de vulnerabilidade social, preparando-as para serem empreendedoras na moda e no artesanato.


O destaque da maquiagem, assinado por Marcos Costa, ficou a cargo das pinceladas coloridas em branco, azul, vermelho, marrom e amarelo, seguindo as cores dos looks e evolução de cores da passarela, que apareceram em diferentes posições no rosto ou no corpo dos modelos. "Principalmente na pele, a palavra de ordem é naturalidade. Muito bem hidratadas, o viço brilha sob a luz. Os lábios, seguindo a mesma linha, receberam uma camada generosa de balm", explicou Costa.


Looks


A produção dos 36 looks teve a participação de 37 empresas parceiras do Movimento Sou de Algodão, sendo 18 marcas de estilistas, que também fazem parte do line-up oficial do SPFW, e 19 tecelagens, malharias e fiações.


O desfile levou a união de grandes nomes: Amapô, Ateliê Mão de Mãe, AZ Marias, Dendezeiro, Heloísa Faria, Isaac Silva, Korshi 01, Martins, Maurício Duarte, Meninos Rei, Naya Violeta, Rocio Canvas, Ronaldo Silvestre, Santa Resistência, Silvério, Soul Básico, TA Studios e Thear. Com isso, o desfile reuniu conceitos criativos que passaram pelo minimalismo e multifuncionalidade aliados a temáticas sociais de gênero, identidade e raízes culturais, reforçando a ideia de que o algodão é democrático e diverso.


Todas as produções contaram com tecidos e materiais disponibilizados por Canatiba, Cataguases, Cedro Têxtil, Círculo, Dalila Ateliê Têxtil, Fios Pingouin, Innovativ Tecidos, Lunelli Têxtil, Paranatex, Peripan, RenauxView, Santanense, Santista Jeanswear, Tecidos Constâncio Vieira, Teray Têxtil, Têxtil Piratininga, Textilfio, Urbano Têxtil e Vicunha.



Criação 


A estilista Cíntia Félix, da AZ Marias, disse que iniciativas de fomentar e encomendar projetos especiais para desfiles são importantes para o fortalecimento da fibra. "O algodão é uma matéria-prima que precisa ser mais divulgada e desmistificada para que os criadores e os consumidores tenham mais acesso a ela que é nacional, pensada e criada em nosso país com certificações", reforçou.


Já a estilista Mônica Sampaio, da Santa Resistência, disse que o desenvolvimento dos dois looks foi pensado na liberdade que o tecido de algodão traz para quem utiliza. "Eles foram feitos com base no frescor, respiro e que a matéria-prima proporciona. Tudo para trazer o movimento e o contato que a fibra traz com o corpo nos dando a sensação de liberdade", explicou.


Para o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Pedro Schenkel, que acompanhou o desfile de perto, o que faz o algodão ter potência para chegar às passarelas são as boas práticas agrícolas.



Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #46/2022

18 de Novembro de 2022

-  Destaque da Semana –  Mercado continua volátil e ainda mais movido por manchetes que fundamentos.  Sinais de força do consumo e redução da inflação nos EUA foram pontos positivos da semana.



- Algodão em NY 1 – O contrato Dez/22 fechou ontem a 87,04 U$c/lp (+0,76%).



- Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,17 U$c/lp (+0,98%) e o Dez/24 a 76,90 (+0,84%) para a safra 2023/24.



- Preços (17/11), o algodão brasileiro estava cotado a 106,75 U$c/lp (+225 pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 98,50 U$c/lp (+150 pts).



- Altistas 1  Apesar do temor de uma recessão ser grande, consumo dá bons sinais de resiliência nos EUA, com números de outubro nos mesmos níveis de 2021.



- Altistas 2  E a expectativa é de aumento, já que a National Retail Federation dos EUA prevê que vendas em novembro e dezembro sejam de 6% a 8% mais altas que ano passado.



- Altistas 3  Números de inflação nos EUA do mês de outubro foram menores que o esperado, dando esperanças que o FED pode reduzir o aumento das taxas de juros daqui pra frente.



- Baixistas 1   As vendas de exportação dos EUA esta semana foram de somente 26 mil fardos, menor volume do ano comercial até agora.



- Baixistas 2  Varejistas e industriais em todo o mundo continuam cautelosos nos pedidos, o que tem mantido a demanda em toda a cadeia ainda fraca.



- Baixistas 3  Apesar de ter anunciado esta semana flexibilização das medidas de restrição devido à Covid-19, a China continua pagando alto preço econômico pela estratégia adotada pelo país no combate à doença.



- Vietnã 1 - Semana que vem, uma delegação Cotton Brazil composta por produtores e exportadores de algodão estará percorrendo as principais regiões industrias do Vietnã, realizando visitas técnicas a fiações e realizando eventos nas cidades de Hanoi e Ho Chi Minh City.



- Vietnã 2 - A comitiva, liderada pelo presidente da Abrapa, Júlio Busato, contará com o suporte local da principal entidade de indústrias de fiações no país (VCOSA) e da Embaixada do Brasil no Vietnã.



- Vietnã 3 - O Vietnã é o terceiro maior importador global de algodão e segundo maior importador de algodão do Brasil.  O país importa anualmente 1,5 milhão de toneladas de fibra.



- Bom exemplo 1 - Integrante do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), a Fazenda Perdizes, da SLC, foi apresentada como case de como funciona o pagamento por serviços ambientais na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27).



- Bom exemplo 2 - O projeto CONSERV remunera a fazenda por manter preservada uma área de 1.358 hectares de vegetação nativa além das exigências do Código Florestal Brasileiro. O case foi inserido no painel sobre Agricultura e Serviços Ambientais numa iniciativa do programa Cotton Brazil.



- EUA - A colheita de algodão nos EUA avança para 71% (+9%), acima da média de cinco anos em 63% e na última safra em 64%. Em torno de 52.5% do algodao americano já foi classificado.



- Índia - A exportação de produtos têxteis e de roupas de algodão caiu 41,53% e 21,16% na Índia, respectivamente, no acumulado do ano em relação a 2021. O motivo para a queda é a redução na demanda externa ocasionada pela desaceleração da economia mundial.



- China - De acordo com pesquisa do Beijing Cotton Outlook (BCO), pouco mais de 30% das fiações chinesas tiveram taxa de operação superior a 90% em outubro. As encomendas no mês passado foram reduzidas para quase 50% do parque fabril.



- Bangladesh - Baixa liquidez no sistema financeiro bengali tem restringido o crédito para importadores de algodão. Outra preocupação em Bangladesh é a escassez de energia, que torna instável a produção de fios.



- Agenda - Semana que vem é feriado de Ação de Graças nos EUA.  Portanto, não haverá mercado na quinta e na sexta-feira a sessão será parcial.



Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 91,5 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas de novembro/22. A média diária de embarque foi 24,2% superior quando comparado com novembro/21.



- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (17/11):  BA (94%); GO (99%); MA (63%) MS (97%); MT (96%); MG (98%); SP (100%); PI (100%); PR (100%). Total Brasil: 93% beneficiado.



- Semeadura 2022/23 - Até ontem (17/11) já foram semeados 7% da área previsto no estado de SP. MG iniciou o plantio em poucas áreas ao norte do estado e BA na região sudoeste.



Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 46.jpeg



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Cotonicultores vão à Ásia, na última missão de 2022

Iniciativa é organizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão e visa intensificar as relações comerciais

17 de Novembro de 2022

Entre os dias 20 e 30 próximos, missão da cotonicultura brasileira visitará o Vietnã, Singapura e Indonésia. O objetivo da viagem é mostrar aos compradores internacionais que o algodão brasileiro é produzido com responsabilidade ambiental, social e econômica. Além disso, o setor quer apresentar em detalhes o programa de rastreabilidade e dar transparência ao processo que informa os compradores sobre quando e por quem o algodão foi produzido. A missão integra o programa Cotton Brazil, gerido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e a Apex-Brasil.


“Se quisermos alcançar o primeiro lugar em exportações, temos de conquistar mercados. É o que estamos fazendo. Certamente, eles serão difusores da nossa cultura com seus pares”, disse o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que lidera o grupo. Para Busato, iniciativas como esta são uma maneira de promover a fibra globalmente. É um trabalho permanente, em parceria com as associadas e os produtores, para aumentar as vendas da pluma.


O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado do ano comercial 2021/22, totalizando uma receita de 3,208 bilhões de dólares. A China foi o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representou 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227) e Bangladesh (206).  Indonésia ocupa a sexta posição, com 155 mil toneladas importadas.



Futuro sustentável


No dia 28, a Abrapa participará do Agritalks, promovido pela Apex, para discutir políticas governamentais de apoio a um futuro sustentável, cadeias sustentáveis ​​de suprimentos alimentares, perspectivas do setor privado, entre outros assuntos. O presidente da Abrapa fará palestra sobre o tema:  Fibras naturais e Moda Sustentável – Perspectivas. O evento é voltado a executivos e grandes empresários dos setores financeiro, tradings de commodities, alimentos, vestuário, energia, carbono, bolsas e fundos, altos funcionários dos ministérios de Meio Ambiente, MTI (Comércio e Indústria), MFA (Relações Exteriores), Agências Governamentais (Enterprise Singapore, EDB, SFA), Entidades (SBF, Câmaras de Comércio), Fundos Soberanos (GIC, Temasek), executivos (CEOs) de empresas brasileiras do ramo agroalimentar, em Singapura. A missão retorna ao Brasil dia 1º de dezembro.

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Case de fazenda certificada ABR, com compensação financeira ambiental, é apresentado na COP 27

Participação brasileira aconteceu no painel sobre Agricultura e Serviços Ambientais, realizado no dia 15 de novembro, no Egito

16 de Novembro de 2022

O programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - COP 27, como exemplo do comprometimento dos produtores brasileiros com a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Representada pelo diretor de Sustentabilidade da SLC – Agrícola, Álvaro Luiz Dilli, a explanação foi durante o painel sobre Agricultura e Serviços Ambientais, realizado no dia 15 de novembro, no Pavilhão Brasil, em Sharm El Sheikh, no Egito. A ação integra o programa Cotton Brazil, executado pela Abrapa, com apoio da Apex-Brasil, da Associação Nacional dos Exportadores (Anea) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).


Dilli discorreu sobre a compensação financeira pela conservação de ecossistemas e da biodiversidade, apresentou o case da SLC – Agrícola, que adota práticas responsáveis de cultivo, com ênfase no algodão certificado. Enfatizou o comprometimento da empresa que mantém contrato de compensação financeira pela manutenção de uma área de 1.358 hectares de vegetação nativa na Fazenda Perdizes, em Mato Grosso. Essa é a maior área individual e a primeira localizada no bioma amazônico a aderir ao mecanismo CONSERV, idealizado pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e executado em parceria com o EDF (Environmental Defense Fund) e com o Woodwell Climate Research Center.


Por meio do CONSERV, projeto lançado em 2020, os produtores rurais recebem compensação pela conservação de áreas de vegetação que excedem a reserva exigida pelo Código Florestal. A adesão da SLC - Agrícola se soma à aprovação da Política de Desmatamento Zero, na qual formalizou o compromisso em não converter áreas com vegetação nativa para o uso agrícola, mesmo aquelas elegíveis nos respectivos processos de licenciamento ambiental.


Anterior a isso, o executivo, apresentou o ABR, executado em parceria com as estaduais e os produtores, e que certificou 86 % da produção brasileira na safra 2021/22. O País é o maior fornecedor de algodão com licenciamento BCI, com uma fatia de 42% do mercado global de Better Cotton (BC) e, desde 2013, o programa atua em benchmarking com a BC. O rigoroso protocolo abrange 183 quesitos que vão desde boas práticas agrícolas até garantias de saúde, segurança e bem-estar do trabalhador.


Iniciada em 07 de novembro, a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas reuniu representantes dos países signatários do Acordo de Paris. Durante 12 dias, o encontro se encerrará nesta sexta-feira (18), os participantes debateram sobre adaptação climática, mitigação dos gases do efeito estufa, o impacto climático na questão financeira e a colaboração para conter o aquecimento global.


Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, estar na COP 27 e apresentar o case da SLC é uma maneira de promover a forma responsável de produzir o algodão brasileiro. "É um trabalho permanente que fizemos para mostrar ao mundo que produzimos com responsabilidade social, ambiental e econômica e, assim, desmistificamos a imagem do agro nacional", disse Busato. "Isso é possível graças a união de todos, em cada ponta da cadeia."


O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e o quarto produtor. Atende a demanda interna e externa, neste caso específico o principal destino da fibra é a Ásia.

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Algodão brasileiro é destaque na ICA

16 de Novembro de 2022

O algodão brasileiro é visto no mercado internacional com o mesmo nível de qualidade de seus principais concorrentes (Estados Unidos e Austrália). É o que os participantes do evento anual da International Cotton Association (ICA) demonstraram durante os três dias do congresso realizado, nesta semana, em Las Vegas (EUA).


Uma comitiva de 12 produtores rurais de vários estados brasileiros participou do painel "Regional Forum: Brazil" na terça (08), coordenado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


"Pela primeira vez na história do evento, o Brasil teve a oportunidade de mostrar tudo o que temos feito e evoluído, nas últimas décadas, tanto na parte de produção – nos tornando o quarto maior produtor de algodão e o segundo maior exportador mundial – como em qualidade", analisou Júlio Busato, presidente da Abrapa.


Busato reforçou o esforço dos produtores rurais e suas associações para produzirem com qualidade garantida, checada pelo programa Standard Brasil (SBRHVI), da Abrapa, e com rastreabilidade, por meio do Sistema Abrapa de Identificação (SAI). "O SAI existe há 19 anos e é, sem dúvida, um programa de rastreabilidade efetivo que consegue identificar onde e por quem cada fardo de algodão foi produzido e beneficiado", explicou.


Além disso, os cotonicultores brasileiros mostraram o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que engloba os três pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.


"Fomos muito parabenizados pelos colegas da cadeia do algodão de todas as partes no mundo. A maioria não conhecia o nível de excelência com que o Brasil está produzindo a fibra, com trabalho, dedicação e resultados muito positivos", frisou Busato.


O presidente destacou a união dos cotonicultores por meio das entidades estaduais, coordenadas pela Abrapa, e o Cotton Brazil. "É um programa que está fazendo uma diferença enorme nesta divulgação do nosso algodão", afirmou.


O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apontou que a sustentabilidade e a rastreabilidade ganham importância cada vez maior no cenário internacional.


"Foram diversos os 'insights' que recebemos durante este evento. O algodão é a fibra preferida dos consumidores em relação à sustentabilidade, ao conforto e à qualidade. Porém, é grande a concorrência com as fibras artificiais. Nosso foco é aumentar o market share", observa.


Segundo Duarte, a cada 1 ponto percentual de market share que o algodão ganhar no mercado global de fibras, 1,2 milhão de toneladas a mais serão demandadas.


Nos dias 9 e 10, a Abrapa realizou rodadas de negócios com a presença de produtores e traders que negociam o algodão brasileiro. Além da comitiva de produtores do Brasil, participou do evento o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus.


Leia mais: Algodão brasileiro é destaque na ICA | Revista Campo & Negócios (revistacampoenegocios.com.br)


Mídia: Campo & Negócios Online – 14/11/2022

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Movimento Sou de Algodão promove primeiro desfile exclusivo no SPFW

​Ação fortalece a união entre campo e moda, com 18 estilistas e produção de Paulo Borges e styling de Paulo Martinez

11 de Novembro de 2022

Após seis anos de seu lançamento no São Paulo Fashion Week, o movimento Sou de Algodão retorna às suas raízes e volta a ser um dos destaques do maior evento de moda da América Latina. O desfile acontece em 17 de novembro, às 17h, no Komplexo Tempo, em São Paulo e também terá transmissão online. A produção é por conta de Paulo Borges, criador e diretor do SPFW, e o styling de Paulo Martinez, um dos grandes ícones da moda brasileira. Serão 18 estilistas participantes com 36 looks exclusivos, ressaltando criatividade e tendências.


A proposta do desfile é valorizar a matéria-prima cultivada de forma responsável, provocar reflexão sobre a moda consciente e mostrar que o algodão vai muito além da moda básica. Sua versatilidade é colocada em prática através de alfaiataria, artes manuais e diversos tipos de tecidos como malha, gaze, tricoline, jacquard, sarja e denim.



Desfile é costurado por muitas parcerias


Ao todo, são 37 empresas parceiras do Movimento Sou de Algodão que fazem o desfile acontecer, sendo 18 marcas, que também fazem parte do line-up oficial do SPFW, e 19 tecelagens, malharias e fiações.


As marcas trazem a união de grandes nomes: Amapô, Ateliê Mão de Mãe, AZ Marias, Dendezeiro, Heloísa Faria, Isaac Silva, Korshi 01, Martins, Maurício Duarte, Meninos Rei, Naya Violeta, Rocio Canvas, Ronaldo Silvestre, Santa Resistência, Silvério, Soul Básico, TA Studios e Thear. Com isso, o desfile reúne conceitos criativos que passam por minimalismo e multifuncionalidade aliados às temáticas sociais de gênero, identidade e raízes culturais. Tudo isso para reforçar a ideia de que o algodão é democrático e diverso.


Já o grupo das tecelagens, malharias e fiações, apresentam: Canatiba, Cataguases, Cedro Têxtil, Círculo, Dalila Ateliê Têxtil, Fios Pingouin, Innovativ Tecidos, Lunelli Têxtil, Paranatex, Peripan, RenauxView, Santanense, Santista Jeanswear, Tecidos Constâncio Vieira, Teray Têxtil, Têxtil Piratininga, Textilfio, Unitêxtil, Urbano Têxtil e Vicunha.



Conceito criativo e produção por nomes de peso


O desfile tem assinatura de Paulo Borges, embaixador do lançamento do Sou de Algodão em 2016, e que acompanha toda a evolução do movimento. Com essa expertise, a ação traz todo o posicionamento que o algodão brasileiro construiu no País.


styling, assinado por Paulo Martinez, apresenta um conceito pensado no processo criativo e na identidade de cada estilista. "Montamos uma cartela de cores e passamos para os responsáveis desenvolverem os looks. Teremos brancos, terrosos, vermelhos, amarelos, verdes e azuis. Vamos seguir essa definição, sem nossa intervenção na criação das roupas, porque todos os estilistas já possuem o próprio DNA", explica.


A beleza segue a mesma ideia e é assinada pelo beauty artist Marcos Costa. "A maquiagem é super natural, respeitando a personalidade de cada modelo. Em alguns momentos, teremos pinceladas de cores inspiradas na cartela de tons definida pelo styling", explica.


A cenografia, assinada por Claudia Nascimento, une o campo e a moda com tecidos de algodão revestindo a passarela e com projeções de fases da lavoura. O material utilizado, fornecido pelas tecelagens Canatiba e Unitêxtil, será doado ao Instituto ITI, do estilista Ronaldo Silvestre. A instituição, em setembro, perdeu parte dos seus materiais e tecidos em um incêndio de grandes proporções.

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Algodão brasileiro é destaque na ICA

​Comitiva de 12 produtores rurais de vários estados brasileiros participou do painel “Regional Forum: Brazil”

11 de Novembro de 2022

O algodão brasileiro é visto no mercado internacional com o mesmo nível de qualidade de seus principais concorrentes (Estados Unidos e Austrália). É o que os participantes do evento anual da International Cotton Association (ICA) demonstraram durante os três dias do congresso realizado, nesta semana, em Las Vegas (EUA).


Uma comitiva de 12 produtores rurais de vários estados brasileiros participou do painel "Regional Forum: Brazil" na terça (08), coordenado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


"Pela primeira vez na história do evento, o Brasil teve a oportunidade de mostrar tudo o que temos feito e evoluído, nas últimas décadas, tanto na parte de produção – nos tornando o quarto maior produtor de algodão e o segundo maior exportador mundial - como em qualidade", analisou Júlio Busato, presidente da Abrapa.


Busato reforçou o esforço dos produtores rurais e suas associações para produzirem com qualidade garantida, checada pelo programa Standard Brasil (SBRHVI), da Abrapa, e com rastreabilidade, por meio do Sistema Abrapa de Identificação (SAI). "O SAI existe há 19 anos e é, sem dúvida, um programa de rastreabilidade efetivo que consegue identificar onde e por quem cada fardo de algodão foi produzido e beneficiado", explicou.


Além disso, os cotonicultores brasileiros mostraram o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que engloba os três pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.


"Fomos muito parabenizados pelos colegas da cadeia do algodão de todas as partes no mundo. A maioria não conhecia o nível de excelência com que o Brasil está produzindo a fibra, com trabalho, dedicação e resultados muito positivos", frisou Busato.


O presidente destacou a união dos cotonicultores por meio das entidades estaduais, coordenadas pela Abrapa, e o Cotton Brazil. "É um programa que está fazendo uma diferença enorme nesta divulgação do nosso algodão", afirmou.


O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apontou que a sustentabilidade e a rastreabilidade ganham importância cada vez maior no cenário internacional.


"Foram diversos os 'insights' que recebemos durante este evento. O algodão é a fibra preferida dos consumidores em relação à sustentabilidade, ao conforto e à qualidade. Porém, é grande a concorrência com as fibras artificiais. Nosso foco é aumentar o market share", observa.


Segundo Duarte, a cada 1 ponto percentual de market share que o algodão ganhar no mercado global de fibras, 1,2 milhão de toneladas a mais serão demandadas.


Nos dias 9 e 10, a Abrapa realizou rodadas de negócios com a presença de produtores e traders que negociam o algodão brasileiro. Além da comitiva de produtores do Brasil, participou do evento o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus.

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