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Algodão/Abrapa: Comercialização da Safra 2021/2022 atinge 72%

​Publicação online

20 de Maio de 2022

A comercialização de algodão da safra 2021/22 atingiu 72% da produção estimada, informa a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em relatório mensal de safra. Da safra 2020/21, a Abrapa projeta que 99% da pluma produzida tenha sido comercializada. "O algodão brasileiro está no último trimestre do ano safra 2020/21. Restam três meses para a entrega dos últimos negócios para o mercado doméstico e internacional", comentou a Abrapa

 

Leia: http://broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=NXJjRVczakVuVS81ZHVGV1VobVJ2Zz09

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #18/2022

20 de Maio de 2022

- Destaque da Semana – Mais uma semana de volatilidade no mercado, refletindo o sentimento, de um lado, de risco de redução da produção e, de outro, risco de redução na demanda.


- Algodão em NY – O contrato Jul/22 fechou ontem a 147,70 U$c/lp (+1,5%). Referência para a safra 2021/22, o contrato Dez/22 era cotado a 128,22 U$c/lp (+0,4%) e o Dez/23 a 97,77 U$c/lp (+3,8%) para a safra 2022/23.


- Preços - Ontem (19/05), o algodão brasileiro estava cotado a 164,25 U$c/lp (+100 pts) para embarque em Jun-Jul/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 147,5 U$c/lp (+450 pts).


- Altistas 1 - A seca continua forte no oeste do Texas, apesar do relato de algumas chuvas. As previsões não são otimistas.


- Altistas 2 - Na Índia, o governo sinalizou que vai estender a isenção da tarifa de importação de algodão.  A demanda por algodão importado está muito alta no país.


- Altistas 3 - O grande número de contratos a fixar pelas fiações continua sendo o grande fator altista no contrato de Jul/22.


- Altistas 4 - Esta semana, os dados de vendas no varejo em Abril nos EUA surpreenderam positivamente, mostrando resiliência da demanda apesar da inflação.


- Baixistas 1 –  Apesar desses números, nesta semana dois grandes varejistas americanos viram suas ações despencarem após divulgação de resultados fracos, puxando Wall Street para baixo.


- Baixistas 2 – A teoria econômica afirma que inflação e aumento dos juros afetam poder de compra, e consequentemente também o consumo de têxteis.


- Baixistas 3 – Os preços dos fios de algodão não acompanharam a valorização da fibra. Temos fiações com margens negativas em grande parte do mundo, informa a Cotlook.


- Baixistas 4 – Ao contrário da Índia, na China a demanda é fraca devido às enormes restrições vigentes no país.


- Baixistas 4 – Há rumores também de que o governo Chinês pode vender algodão da reserva estatal de safras antigas em breve.


- Plantio - 37% da safra 2022 de algodão dos EUA foram plantados até agora, informa o USDA. No Texas, maior produtor, o ritmo é menor, com 30% plantado devido à seca.


- China 1 - Depois de quase dois meses trancados em casa, parte dos habitantes de Xangai pôde sair de casa esta semana por algumas horas sob rígido controle.


- China 2 - A política chinesa de tolerância zero com a Covid-19 está custando caro ao país e ao globo. O mundo sofre com as disrupções nas cadeias de suprimentos e a China este ano pode crescer menos que os EUA pela primeira vez desde 1976.


- China 3 - Segundo a Bloomberg Economics, o crescimento econômico anual na China neste ano poderá ser de somente 2%, enquanto os EUA devem atingir 2,8%.


- China 4 - As importações de algodão do gigante Asiático em abril totalizaram 170 mil tons (-26% em relação ao ano passado). Os valores do ano comercial atual até o momento (agosto-abril) estão 46% abaixo da temporada passada.


- China 5 - As importações de fios de algodão na China em abril foram de 120 mil toneladas, a menor em mais de 6 anos e uma queda de 48% em relação a 2021.


-  Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 41,99 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas de maio/22. A média diária de embarque é 23,5% inferior a mai/21.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

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Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Marca fitness ganha destaque como nova parceira do Movimento Sou de Algodão

​Yogini se junta às mais de 930 marcas parceiras, 31 apenas no mês de abril, e ajuda a comunicar ao consumidor os benefícios do algodão

19 de Maio de 2022

Não é novidade que os consumidores de moda estão cada vez mais atentos à responsabilidade e à transparência das marcas. Além das roupas casuais para o dia a dia, um segmento que tem aderido ao material sustentável é o de esportes. Exemplo disso, é a chegada da marca Yogini como parceira do Movimento Sou de Algodão, que valoriza a fibra confortável, estilosa e versátil. Esses atributos são os ideais para roupas de yoga, que também precisam ser flexíveis e leves.

A busca pelo algodão em roupas para praticar esse esporte pode ir ao encontro do  estilo de vida comum entre os praticantes de yoga, principalmente, pelo fato da fibra ser natural e respirável, não causando desconforto ou calor durante a atividade.

O Movimento conta com a participação de empresas de moda, estilistas, artesãos, fiações, tecelagens e malharias como parceiros e teve a adesão, no mês de abril, de 31 novas marcas, totalizando 936.A parceria se torna essencial porque essas marcas se unem ao propósito de promover a moda responsável, o consumo consciente e passam essa mensagem ao consumidor. Além disso, elas podem conhecer outras empresas parceiras do movimento para fabricarem produtos que contam histórias. "Quando criamos o movimento, queríamos alcançar as pessoas que influenciam e levam a nossa fibra para o consumidor, para o setor têxtil e para os produtores de moda. Por isso, fizemos o nosso lançamento na São Paulo Fashion Week, em 2016, com embaixadores como Paulo Borges, Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros, que nos ajudaram a conectar o algodão ao universo afetivo do público", explica Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Abrapa.

Além dos yogi, como são chamados os praticantes de yoga, a alta procura pelo algodão é percebida pelos grandes varejistas graças aos atributos da matéria-prima que é confortável, suave e responsável. Essa última característica é graças ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), no qual as fazendas devem cumprir 183 requisitos, em oito critérios, como contrato e condições adequadas de trabalho em toda a cadeia produtiva, desempenho ambiental e boas práticas agrícolas. As certificadoras de terceira parte com acreditação internacional já concederam o selo ABR para quase 84% da safra brasileira.

Para conferir todas as marcas que se juntaram ao Movimento Sou de Algodão, até agora, é só acessar o site.

 

Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.

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Movimento Sou de Algodão e universidades fazem parceria para difundir a moda responsável

​A iniciativa prevê um ciclo inicial de três anos com a realização de palestras, atividades práticas e competições para promover uma experiência imersiva no universo do algodão e estimular a pesquisa sobre a fibra e seu uso na moda

19 de Maio de 2022

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), firma parceria com universidades visando fortalecer a conexão das instituições de ensino com a indústria, principalmente, tecelagens e malharias, para aprofundar o conhecimento dos futuros profissionais em relação aos tecidos e à moda responsável, desde a origem da matéria-prima.

As universidades parceiras Salgado de Oliveira (Universo), de Goiânia/GO, e a Uniateneu, de Fortaleza/CE, contarão com palestras, atividades práticas e competições que levam estudantes a uma experiência imersiva no universo do algodão, durante sua formação. Além disso, os conteúdos também abordarão informações sobre as boas práticas da produção brasileira e o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) para estimular a pesquisa sobre a fibra por meio de uma colaboração mútua. A expectativa é que o programa, que prevê um ciclo inicial de três anos, conte com a participação de, pelo menos, seis instituições de ensino superior, até o fim de 2022.

O trabalho com a Universo, começou em 2017, com a primeira ação junto ao Clube de Costura, coworking de moda do Mega Moda Shopping. Na ocasião, foi realizado um workshop de customização de camisetas, que terminou com um desfile de abertura com os trabalhos dos formandos daquele ano.

"De lá para cá, realizamos palestra durante a Semana de Moda, em 2018, e webinars para divulgar o 2° Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Tivemos grande apoio da coordenadora do curso de Moda, Suely Calafiori, que é entusiasta do movimento e ama o algodão, sempre fomentando a criatividade dos alunos em ações junto ao setor produtivo como visitas guiadas à fazenda e apresentação de desfile em Dia de Campo, no Instituto Goiano de Agricultura (IGA), em 2019", explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.

Suely conta que a iniciativa é essencial para a formação dos estudantes, que são os futuros profissionais da indústria e grandes influenciadores. "Precisávamos de esforço mútuo e sintonia para desenvolver produtos feitos de algodão e com responsabilidade socioambiental. Em 2018, percebi que esse namoro estava dando certo, porque era visível que essa consciência era coletiva. Foi quando o Movimento começou a conversar, de fato, com as universidades e com os estudantes de moda. Essa parceria que está acontecendo de verdade, com papel assinado, significa muito para nós porque vamos mobilizar os nossos alunos a desenvolver produtos ambientalmente corretos e socialmente justos", explica a coordenadora do curso da Universo.

Já com a Uniateneu, o primeiro contato aconteceu em 2020, para divulgação do 2° Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, quando foi realizada uma live no perfil do Instagram, do curso de Moda, para convidar e inspirar estudantes a participarem do concurso, junto com André Hidalgo, diretor artístico do evento, e Jorge Feitosa, estilista nordestino do line-up. Gerar identidade e mostrar que a moda brasileira é formada por talentos de todos os cantos do país abre caminhos e dá esperanças a estudantes que sonham participar desse universo, trazendo inspirações e raízes da cultura local. O algodão é a fibra que conecta todas essas histórias.

Segundo, a professora Regina Célia Santos de Almeida, coordenadora do curso de graduação em Design de Moda e dos cursos de Pós Graduação do eixo de moda da Pós Uniateneu, o convite para participar como parceiro do Movimento Sou de Algodão foi muito bem aceito pelo curso Design de Moda e pela pró-reitoria de Relações Institucionais do Centro Universitário Ateneu.

"A oportunidade chegou em um momento excelente, já que estamos desenvolvendo algumas ações do Projeto de Extensão Teias: Ateliê de economia circular, Criativa e das artesanías cearenses, sendo uma parceria que contribui para o engajamento dos estudantes e professores", comenta Regina.

O presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Carlos Alberto Moresco, comenta que a parceria é uma oportunidade de levar informações relevantes para os estudantes e professores. "Trabalhar com os estudantes é maravilhoso já que podemos levar informações detalhadas que muitas vezes os alunos e professores não têm acesso com facilidade. Eles têm a chance de ouvir os produtores e presidentes de associações sobre como é feito o trabalho nos bastidores, visando a preservação, a responsabilidade social e a sustentabilidade da produção. Essa metodologia deve ser levada para os grandes centros, já que os estudantes serão os difusores desse conhecimento e os futuros estilistas e designers de moda. Creio que é uma semente plantada em um solo muito fértil", afirma Moresco.

 

Ciclo do programa

O presidente da Abrapa explica que ao longo de um ciclo inicial de três anos, o programa de parceria representará uma contribuição importante para o aperfeiçoamento dos estudantes e que terá um impacto positivo no universo da moda brasileira. "Nossa expectativa é que o relacionamento com as universidades e as oportunidades que criaremos para enriquecer o conhecimento e a experiência dos futuros profissionais da indústria nacional colaborem no ingresso de pessoas ainda mais capacitadas a realizar melhores escolhas para a produção de uma moda mais responsável", finaliza Busato.

 

Congresso

As ações de parceria com a Universo tiveram início, na última quinta-feira (12/05), com a participação do Movimento Sou de Algodão no Congresso Multidisciplinar da Universidade, com um bate-papo sobre o algodão brasileiro e a responsabilidade da cadeia produtiva, com os presidentes da Abrapa, Júlio Cezar Busato, e da Agopa, Carlos Alberto Moresco, e um debate sobre o tema do evento "Relacionamento interpessoal: a arte do encontro" com três convidados goianos, parceiros do movimento: os estilistas Theo Alexandre, da marca Thear Vestuário, Naya Violeta, da marca homônima e integrante do projeto Sankofa, do SPFW, e Juliana Cecílio, proprietária da marca Mon Petit Pijamas, uma das primeiras marcas parceiras do movimento, desde 2017.

Para a estilista Naya Violeta, a oportunidade de conversar com o público universitário é uma experiência gratificante. "Falar para essa juventude e entender a nossa responsabilidade como estilistas autorais, que estão abrindo esse caminho, principalmente, no cerrado goiano, tem um potencial gigantesco. Precisamos motivar, é muito difícil fazer moda em Goiás, mas conseguir um espaço no SPFW é uma forma de demonstrar que é possível falar desse Brasil plural que trago nas minhas coleções. No meu período de formação, eu não tive uma referência para que pudesse olhar para ser igual. Todos eram muito distantes da minha realidade", afirma Naya.

Para Theo Alexandre, os eventos em universidades possuem uma ação transformadora por meio da troca de experiências. "Esses encontros são muito importantes. Como criador é possível transmitir conhecimento e damos um passinho a mais no processo criativo. Além disso,  podemos alcançar outros locais e quando passamos isso aos alunos é transformador", diz Theo.

Juliana Cecílio revela que as conexões são importantes e que eventos em parceria com universidades promovem uma integração muito importante. "Os jovens têm tantos sonhos a serem conquistados e, às vezes, ficam meio perdidos e desmotivados com os primeiros obstáculos. Assim, é muito importante demonstrar como as relações interpessoais são necessárias. O  mundo é feito de trocas, caminhar junto tem muito mais valor e compartilhar isso é uma experiência positiva e gratificante", ressalta.

 

Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da produção com a certificação ABR.

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O Brasil dá exemplo na produção de algodão

Publicação online

18 de Maio de 2022

Em entrevista para a Revista Oeste, Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, relatou os cuidados do setor para com o meio ambiente no Brasil. Entre as iniciativas, está um programa de certificação pioneiro no mundo, iniciado há dez anos. Ele explicou que a cultura do algodão precisa ser rentável para todos os envolvidos na cadeia produtiva, além de preservar a natureza. Busato afirma que 85% da produção brasileira é certificada.

 

Leia mais:

https://revistaoeste.com/agronegocio/brasil-exemplo-producao-de-algodao/

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Relatório Abrapa de Safra – Maio/2022

​A colheita da safra 2021\2022 começou de forma pontual no Brasil

16 de Maio de 2022

A colheita da safra 2021\2022 começou nos estados do Paraná e de São Paulo​

A colheita da safra 2021\2022 começou nos estados do Paraná e de São Paulo e até o início de maio 0,2% da área total brasileira havia sido colhida. Nas demais regiões produtoras o processo se inicia mais adiante, uma vez que as lavouras estão na fase de formação das maçãs e, nas áreas de primeira safra, começa a maturação. A estimativa da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) foi mantida em 2,82 milhões de toneladas na safra 2021\2022. Apesar da pouca chuva nas lavouras no mês de abril, a expectativa de aumento da produção com relação a 2020/21 permanece.

Confira o relatório completo: Relatorio_safra_Abrapa.13Mai2022_.pdf

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #17/2022

13 de Maio de 2022

- Destaque da Semana – Ontem foi dia de relatório do USDA. Foi o primeiro report trazendo projeções 22/23. No mercado futuro, mais uma semana de volatilidade nos mercados, inclusive de algodão. No mercado físico, cautela por parte dos compradores.


- Algodão em NY – O contrato Jul/22 fechou ontem a 145,22 U$c/lp (-2,38%). Referência para a safra 2021/22, o contrato Dez/22 era cotado a 127,52 U$c/lp (+0,85%) e o Dez/23 a 94,20 U$c/lp (-0,52%) para a safra 2022/23.


- Preços - Ontem (12/05), o algodão brasileiro estava cotado a 163,25 U$c/lp (- 1.125 pts) para embarque em Mai-Jun/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 143,0 U$c/lp (-500 pts).


- Altistas 1 - O relatório de ontem do USDA foi ligeiramente altista devido à estimativa de safra dos EUA abaixo do esperado (3,6 milhões de tons). Alguns analistas acreditam que o número pode ser ainda menor devido à seca por lá.


- Altistas 2 - Para 22/23, o órgão projeta que o consumo global será maior que a produção (26,56 x 26,36 milhões de tons), pelo terceiro ano consecutivo.


- Altistas 3 - O contrato Jul/22 continua pressionado pelo alto número de contratos a fixar pelas fiações, o que acaba também beneficiando Dez/22.


- Altistas 4 - Apesar de ter chovido esta semana no Oeste do Texas, a situação segue grave e a umidade do solo ainda é insuficiente na região.  As próximas semanas serão decisivas para definir a safra no estado, que representa em média 40% da produção dos EUA.


- Baixistas 1 – Com o cenário macroeconômico marcado por risco de recessão, inflação, impactos da guerra, aumento de juros e China e seus lockdowns, as bolsas estão em queda e pressionam os demais mercados.


- Baixistas 2 – A perda de valor dos ativos financeiros (títulos, ações, criptomoedas), somada ao aumento dos preços causado pela inflação deve reduzir o poder de compra e com isso impactar negativamente o consumo de têxteis.


- Baixistas 3 – No mercado físico, as vendas semanais dos EUA foram as menores do ano comercial.


- Baixistas 4 – Segundo consultorias internacionais, com a atual relação de troca algodão x fio, as margens das fiações estão baixas ou negativas, freando a demanda.


- Austrália – Chuvas fortes esta semana na Austrália atrasarão a colheita, afetando também a qualidade do algodão.  Lá, diferente de outras partes do mundo, o que os produtores precisam é de seca neste momento.


- Plantio - 24% da safra 2022 de algodão dos EUA foram plantados até 8 de maio, informa o USDA. O percentual está dentro da média histórica do País.


- China 1 - Em abril, as exportações da China aumentaram apenas 3,7% em relação a 2021, mas ficaram bem abaixo dos 15,7% de março. Reflexo da demanda global desaquecida e dos lockdowns adotados pelo governo chinês contra a Covid-19.


- China 2 - Com Xangai em lockdown há quase dois meses, até a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou esta semana um relaxamento das medidas na China, o que foi prontamente rejeitado pelas autoridades locais.


- China 3 - O Banco Credit Suisse publicou relatório esta semana prevendo que os lockdowns na China serão flexibilizados a partir do 2o semestre, o que pode impulsionar a economia local novamente.


- Índia - Exportações em alta na Índia. Em 2021/22, as vendas de produtos têxteis de algodão (incluindo pluma) foram de US$ 15,29 bilhões - cifra acima da meta oficial do governo e 56% superior aos US$ 9,8 bilhões realizados em 2020/21.


-  Exportações 1 - O Brasil exportou 135,9 mil tons de algodão em abr/22. A média diária de embarque foi 19% inferior quando comparada a abr/21.


-  Exportações 2 - Em abril/22, os maiores importadores do algodão brasileiro foram Vietnã e Turquia, somando 58,7 mil tons para os dois destinos – 43% das exportações totais.


- Exportações 3 - De agosto de 2021 a abril de 2022, a China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras (444 mil tons) e representa 32% das exportações acumuladas.


- Safra 2022 1 - A colheita do algodão avançou no PR (52%) e em SP (20%). Total Brasil colhido (até 12/05): 0,2%.


-  Safra 2022 2 - Ontem (12/05), a Conab manteve a estimativa de produção de algodão em 2,82 milhões tons no 8º Levantamento da safra 2021/22, alta de 19,5% em relação a 2020/21 e em linha com a projeção da Abrapa (2,187 milhões tons).


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Proteção de direitos e bem-estar dos trabalhadores

12 de Maio de 2022

As boas práticas agrícolas adotadas nas propriedades produtoras de algodão no País são uma realidade e a sustentabilidade entrou, de­finitivamente, na pauta da cotonicultura nacional. O trabalho permanente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), voltado para a proteção dos direitos e bem-estar do trabalhador, possibilita avanços e a abertura do mercado aos pro­fissionais.

11.05.2022_ArtigoPublicadoLK_JulioBusato.pdf

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Abrapa: Anvisa reavalia uso do Carbendazim

A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de reabrir o processo de avaliação do Carbendazim abre a possibilidade de manter o produto por mais um tempo em uso pelo setor. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada do órgão, recentemente

12 de Maio de 2022

Para o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, a reavaliação do Carbendazim deve ser feita pela Anvisa, como ocorre em diversos países do mundo, seguindo os ritos estabelecidos pelo próprio órgão. "Ouvindo o Mapa, que além de ser o órgão registrante é, em última análise, o órgão federal que tem condições de dimensionar as consequências da retirada desse ingrediente ativo do mercado, avaliando as possíveis alternativas para a sua substituição, considerando os usos aprovados, foi acertada e está de acordo com as normas editadas pela própria Anvisa, Lei 7.802/89 e Decreto 4.074/02" afirma Busato.

A Abrapa vem trabalhando com o propósito de garantir e avançar em ações de sustentabilidade, apoiando a implantação de biofábricas nas fazendas para a produção de microorganismos, como bactérias ou fungos para o controle de pragas e doenças e necessários à política de substituição de produtos químicos.

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