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Abrapa apresenta transformação do algodão brasileiro em entrevista a videocast do Canal Rural

19 de Agosto de 2024

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, participou da gravação de um episódio especial do programa "Planeta Campo Talks", em que apresentou temas importantes da atualidade da cotonicultura brasileira, entre eles a rastreabilidade, agricultura regenerativa, qualidade e promoção da fibra no mercado nacional e internacional. O videocast sobre o agronegócio do Canal Rural foi apresentado por Yahell Bonfim e disponibilizado nas plataformas digitais no dia 14 de agosto.


“Detalhamos como o Brasil se tornou líder mundial em produção de algodão sustentável e o maior exportador global da fibra por meio de parcerias estratégicas, inovações tecnológicas e um rigoroso sistema de rastreamento”, afirmou. Com 14 anos de experiência na entidade, ele explicou como o monitoramento do produto, desde a fazenda até o consumidor final, assegura total transparência e a capacidade de rastrear cada fardo, abordando questões cruciais de qualidade e procedência.


“A Abrapa desenvolveu o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), um protocolo que combina práticas trabalhistas, ambientais e econômicas para assegurar a qualidade e a sustentabilidade. Ele é apoiado por auditorias anuais e certificações internacionais, colocando o Brasil na vanguarda da produção sustentável”, disse.


O avanço tecnológico no campo, como o uso de drones para aplicação de produtos fitossanitários e biofábricas para a produção de biológicos, tem elevado a eficiência e reduzido o impacto ambiental na agricultura. Esses avanços contribuíram para que o Brasil se estabelecesse como líder na produção de algodão sustentável e de alta qualidade.


Além disso, Portocarrero apresentou o movimento "Sou de Algodão", que promove a qualidade e os benefícios da pluma brasileira. Por meio de parcerias com estilistas e universidades, e com a participação em eventos como o São Paulo Fashion Week, o movimento reforça a percepção positiva da fibra e destaca sua superioridade em relação aos concorrentes, como os sintéticos.


Com um mercado cada vez mais exigente, o executivo acredita que a combinação de tecnologia avançada, rastreabilidade rigorosa e um sólido compromisso com a sustentabilidade são essenciais para manter o Brasil na liderança global da exportação de algodão. “Atualmente, a cotonicultura brasileira produz, em média, 1.850 quilos de pluma por hectare, enquanto os norte-americanos cerca de 900 quilos. Estamos preparados para competir com Estados Unidos, que possuem subsídios robustos e uma área plantada que atende bem ao mercado. O importante é que nossos clientes também reconheçam a superioridade do algodão brasileiro”, concluiu.

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Brasil como protagonista mundial do algodão e sua consolidação neste mercado serão os destaques no primeiro dia do 14° CBA

16 de Agosto de 2024

Entender profundamente o que isto significa está na base da estratégia de busca de um protagonismo duradouro. Pela importância do desafio, "protagonismo" será o foco das duas plenárias másters do primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nos próximos dias 03, 04 e 05 de setembro, em Fortaleza/CE.


Intituladas "O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional" e "Décadas de desafios e oportunidades: o protagonismo do algodão brasileiro na visão dos grupos agrícolas nacionais", elas trarão como convidados nomes de peso, nacionais e internacionais, para debater a questão sob os seus pontos de vista.


O primeiro painel terá, como convidados, representantes de algumas das mais representativas entidades do algodão no mundo. Dentre elas, a International Textile Manufacturers Federation (ITMF) e o International Cotton Advisory Committee (ICAC), além da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), com participação do presidente da AbrapaAlexandre Schenkel, e do analista de mercado americano Ron Lawson. A mediação ficará por conta do diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.


Na sequência, será a vez dos produtores debaterem protagonismo, seus desafios e oportunidades num encontro entre os representantes de importantes grupos agrícolas, como SLC, Amaggi, Scheffer, Horita e GMS, sob a mediação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.


Voz e peso


Embora, recentemente, o Brasil tenha chegado ao topo do ranking dos exportadores - pelo menos cinco anos antes do esperado-, o protagonismo, nas palavras do presidente da AbrapaAlexandre Schenkel, é "mais do que isso".


"Quando a Abrapa foi criada, há 25 anos, o Brasil era o segundo maior importador do mundo, e nem sonhávamos que um dia chegaríamos tão longe. Para piorar, éramos desacreditados, como origem e como produto. Trabalhamos duro e investimos na produtividade, na rastreabilidade e na qualidade, abraçamos a sustentabilidade e hoje o Brasil tem voz e peso no mercado", explica. "Não podemos nos acomodar. Precisamos continuar evoluindo para que, toda vez que o mundo pensar em algodão, automaticamente lembre do Brasil", explica Schenkel.


Para Roberto Rodrigues, o protagonismo já foi alcançado, e agora precisa ser mantido. "Considero que dois fatores são fundamentais, a qualidade e a constância. Temos de estar sempre presentes no mercado, oferecendo o que é demandado, em volume e qualidade adequadas. Para isso, continuar investindo, e cada vez mais, em ciência e tecnologia, para reduzir custos e ser mais competitivo. Com custo menor e quantidade maior", acredita Rodrigues.


O moderador, Marcelo Duarte, acredita que haja espaço para mais. "O Brasil assumiu a primeira posição do ranking de exportação no mundo e precisa que o algodão seja uma commodity bem aceita, bem comercializada, para que a gente consiga exercer o nosso potencial, já que, de todos os produtores, o Brasil é o único país do globo que ainda que tem potencial de crescimento diário", avalia o mediador.


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Marcio Portocarrero participa do Planeta Campo Talks

16 de Agosto de 2024

Já está disponível a gravação do episódio do programa "Planeta Campo Talks" com a participação da Abrapa. No episódio apresentado por Yahell Bonfim, o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, discutiu temas importantes da cotonicultura brasileira, compartilhando detalhes sobre a trajetória do Brasil para se tornar um líder global em algodão sustentável e maior exportador mundial da fibra natural, destacando as inovações tecnológicas e o rigoroso sistema de rastreamento que tornaram isso possível. Durante o videocast dedicado à sustentabilidade no agronegócio do Canal Rural, o executivo também abordou o monitoramento detalhado da pluma, desde a fazenda até o consumidor final, garantindo a transparência e a possibilidade de rastrear cada fardo, respondendo a questões de qualidade e procedência. Não perca essa entrevista enriquecedora. Confira o episódio completo através do link: https://www.youtube.com/watch?v=7v7ad-nqVBs

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #30/2024 16/08/2024

16 de Agosto de 2024

Destaque da Semana - Depois de uma pequena empolgação inicial com os números do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, as cotações voltaram a cair para fechar praticamente sem ganhos na semana.


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 15/08 cotado a 67,15 U$c/lp (-0,1% vs. 08/ago). O contrato Dez/25 fechou em 69,71 U$c/lp (-0,2% vs. 08/ago).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 745 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 15/ago/24).


Altistas 1 - O USDA reduziu as estimativas de produção dos EUA em 412.500 tons para 3,29 milhões de tons, enquanto as estimativas de estoques finais dos EUA foram reduzidas em 174.000 tons para 978.000 tons.


Altistas 2 - O órgão também reduziu sua estimativa de produção global em 556.000 tons para 25,61 milhões de tons, trazendo a previsão de estoques finais para 16,9 milhões de tons em comparação com 18,0 milhões de tons no mês passado.


Altistas 3 - O USDA também reduziu este mês as previsões de exportações dos EUA para 24/25 em 218 mil toneladas, retornando assim o Brasil ao topo do ranking, como em 23/24.


Baixistas 1 - O consumo global foi reduzido pelo USDA em quase 214 mil tons para 25,30 milhões de toneladas, principalmente devido à redução do consumo na China.


Baixistas 2 - Com o clima ajudando, as condições das lavouras nos EUA melhoraram na última semana. Classificação de boa a excelente subiu para 46%, sendo que na semana passada estava 45% e, na safra passada, estava em 36% nesta mesma época.


Baixistas 3 - As fiações pelo mundo ainda estão insatisfeitas com a situação de mercado atual, uma vez que, apesar da leve recuperação na demanda do mercado de fios, os preços de venda continuam baixos e as margens de lucro permanecem apertadas.


China 1 - A BCO ampliou para 6,04 milhões tons a estimativa da safra chinesa de algodão em 2024/25. Já a importação foi mantida em 2 milhões tons.


China 2 - No ciclo 2023/24, a importação foi de 3,15 milhões tons, segundo a BCO.


China 3 - Cerca de 59% das fiações chinesas operaram com pelo menos 90% da capacidade em julho – 4 pp a mais que em junho, conforme dados do BCO.


Bangladesh - Com a posse do governo interino, aos poucos acontece um lento retorno às operações nas fábricas bengalesas. O foco agora é superar os atrasos nos prazos de entrega.


Vietnã - A importação de algodão pelos vietnamitas em julho somou 110,6 mil tons, sendo 39% do Brasil. No acumulado, o volume já supera 2023/24, chegando a 1,43 milhão tons, com a pluma brasileira respondendo por 26% do total.


Paquistão - O clima quente, porém úmido, voltou a interromper a colheita no Paquistão. Com o aumento na ocorrência de pragas, o mercado já trabalha com a perspectiva de redução de safra.


Índia - Até 08/08, o plantio de algodão na Índia alcançou cerca de 11,05 milhões de hectares - 8,9% a menos que no ano passado e 8,5% abaixo da média de cinco anos.


Indonésia - O Brasil forneceu 37% das 31.625 tons de algodão importadas pela Indonésia em junho. No ano comercial, o volume acumulado é 366.758 tons, acima das 326.435 tons do ciclo 2023/24.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 34,4 mil toneladas até a segunda semana de agosto. A média diária de embarque é 8,2% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.


Colheita 2023/24 - Até o dia de ontem (15/08), foram colhidos no estado da BA (68,67%), GO (73,60%), MA (63%), MG (67%), MS (99%), MT (57%), PI (68,46%), PR (100%) e SP (94%). Total Brasil: 60,72%.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (15/08), foram beneficiados no estado da BA (42%), GO (34,59%), MA (22%), MG (35%), MS (46%), MT (15%), PI (24,1%), PR (100%) e SP (91,5%). Total Brasil: 21,71%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


tabela

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro no mercado internacional. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Brasil como protagonista mundial do algodão e sua consolidação neste mercado serão os destaques no primeiro dia do 14° CBA

15 de Agosto de 2024

Numa escalada de pouco mais de duas décadas, que, recentemente, o levou a alcançar o topo do ranking mundial das exportações de algodão, o Brasil tem consolidado seu papel de grande player no tabuleiro do mercado da commodity, e entender profundamente o que isto significa está na base da estratégia de busca de um protagonismo duradouro. Pela importância do desafio, “protagonismo” será o foco das duas plenárias másters do primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nos próximos dias 03, 04 e 05 de setembro, em Fortaleza/CE.


Intituladas “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional” e “Décadas de desafios e oportunidades: o protagonismo do algodão brasileiro na visão dos grupos agrícolas nacionais”, elas trarão como convidados nomes de peso, nacionais e internacionais, para debater a questão sob os seus pontos de vista.


O primeiro painel terá, como convidados, representantes de algumas das mais representativas entidades do algodão no mundo. Dentre elas, a International Textile Manufacturers Federation (ITMF) e o International Cotton Advisory Committee (ICAC), além da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), com participação do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e do analista de mercado americano Ron Lawson. A mediação ficará por conta do diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.


Na sequência, será a vez dos produtores debaterem protagonismo, seus desafios e oportunidades num encontro entre os representantes de importantes grupos agrícolas, como SLC, Amaggi, Scheffer, Horita e GMS, sob a mediação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.



Voz e peso


Embora, recentemente, o Brasil tenha chegado ao topo do ranking dos exportadores – pelo menos cinco anos antes do esperado–, o protagonismo, nas palavras do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, é “mais do que isso”.


“Quando a Abrapa foi criada, há 25 anos, o Brasil era o segundo maior importador do mundo, e nem sonhávamos que um dia chegaríamos tão longe. Para piorar, éramos desacreditados, como origem e como produto. Trabalhamos duro e investimos na produtividade, na rastreabilidade e na qualidade, abraçamos a sustentabilidade e hoje o Brasil tem voz e peso no mercado”, explica. “Não podemos nos acomodar. Precisamos continuar evoluindo para que, toda vez que o mundo pensar em algodão, automaticamente lembre do Brasil”, explica Schenkel.


Para Roberto Rodrigues, o protagonismo já foi alcançado, e agora precisa ser mantido. “Considero que dois fatores são fundamentais, a qualidade e a constância. Temos de estar sempre presentes no mercado, oferecendo o que é demandado, em volume e qualidade adequadas. Para isso, continuar investindo, e cada vez mais, em ciência e tecnologia, para reduzir custos e ser mais competitivo. Com custo menor e quantidade maior”, acredita Rodrigues.


O moderador, Marcelo Duarte, acredita que haja espaço para mais.  “O Brasil assumiu a primeira posição do ranking de exportação no mundo e precisa que o algodão seja uma commodity bem aceita, bem comercializada, para que a gente consiga exercer o nosso potencial, já que, de todos os produtores, o Brasil é o único país do globo que ainda que tem potencial de crescimento diário”, avalia o mediador.


Para saber mais sobre o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), acesse: www.congressodoalgodao.com.br

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Relatório de Safra - agosto 2024

14 de Agosto de 2024

Julho foi um mês e tanto para a cotonicultura brasileira. Com o fechamento do ano comercial, o Brasil confirmou a inédita liderança do ranking dos maiores exportadores mundiais da fibra, assim como o terceiro lugar na produção, à frente dos EUA, e atrás apenas da China e da Índia. Por aqui, a colheita da safra 2023/2024 já chegou à metade, e o beneficiamento começa a engrenar. Confira essas e outras informações relevantes no Relatório da Safra do mês de agosto. Clique aqui e acesse o documento completo.


 

 

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Sou de Algodão promove duas palestras em universidades parceiras de Goiás

Alunos e docentes do curso de moda da UEG e da Universo ficaram sabendo mais sobre o algodão brasileiro e de que forma ele pode ser usado nas produções

14 de Agosto de 2024

Nos dias 13 e 14 de agosto, Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu duas apresentações em universidades parceiras. Primeiro, uma palestra na Universidade Estadual de Goiás (UEG), com cerca de 70 estudantes e docentes do curso de moda; e, no dia seguinte, uma aula magna na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), com 60 presentes. Ambas no estado de Goiás.


Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento, foi a responsável por conduzir as conversas que tiveram como foco o discurso da moda, com o objetivo de inspirar e mostrar aos estudantes as possibilidades criativas, usando algodão, além de mostrar um material introdutório sobre tecidos e criação.


Manami começou apresentando os dados sobre o atual cenário da indústria têxtil. Segundo a Textile Exchange e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção): o algodão representa 22% do mercado têxtil mundial e 79% das fibras naturais; já o Brasil - a maior cadeia têxtil completa do Ocidente (contemplando etapas desde o cultivo da fibra até o varejo) -, é um dos cinco maiores produtores e consumidores de denim do mundo, e está entre os quatro maiores produtores globais de malha.


A gestora pontuou ainda que os consumidores vêm se tornando cada vez mais rigorosos em suas escolhas. “Segundo dados do Instituto Locomotiva, de um estudo feito em 2021, cerca de 86% da população brasileira se interessa por sustentabilidade e 75% consideram que as empresas de vestuário deveriam se preocupar com esse tema e tê-lo como pauta permanente. Por isso, 15% das pessoas estão dispostas a pagar a mais por produtos de marca com posicionamento sustentável e 60% deixariam de consumir de empresas que apresentam problemas éticos”, explica.


Como o algodão é uma das fibras mais importantes para o mercado da moda nacional, a Abrapa vem desenvolvendo um trabalho pensando na qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção da matéria-prima. Para isso, um dos pilares é o ABR (sigla para Algodão Brasileira Responsável), programa criado em 2012, que certifica as unidades produtivas que seguem rigorosos critérios sociais, ambientais e econômicos.


“Esse trabalho nos levou a um novo cenário, depois de mais de 20 anos de existência da Abrapa. Hoje, o Brasil produz mais de 3,11 milhões de toneladas de pluma, sendo que 720 mil toneladas são consumidas pela indústria nacional. Cerca de 82% de toda essa produção tem certificação ABR, 92% é em regime de sequeiro (o algodão brasileiro cresce apenas com água da chuva). Somos o maior fornecedor de algodão responsável, maior exportador e terceiro maior produtor”, diz Manami.


Na parte final de cada palestra, foram apresentadas fotos de peças de desfiles Sou de Algodão no São Paulo Fashion Week (SPFW). O objetivo foi de mostrar aos estudantes de moda que existem muitas opções que podem ser produzidas com jeans, patchwork, tricoline, gaze e malha; e que sarja pode ser usada em outros estilos, macramê é mais do que decoração e crochê pode ser visto em outras estações do ano e não só no verão.


Um vídeo do desfile da collab Sou de Algodão + João Pimenta, no SPFW N57, encerrou as discussões nas universidades parceiras. Para conferir, é só entrar nesse link.

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SouABR foi tema de entrevista ao canal AgroMais

13 de Agosto de 2024

Nesta segunda-feira (12), a diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, que também é gestora do movimento Sou de Algodão, concedeu uma entrevista exclusiva ao canal AgroMais. Ela abordou o sistema de rastreabilidade dos fardos, a responsabilidade com a qualidade na produção, e o programa SouABR, que permite o mapeamento de todos os elos da cadeia têxtil, garantindo que 100% do algodão utilizado possui certificação socioambiental, além das parcerias bem-sucedidas com os varejistas nacionais. Destacou, em particular, o lançamento da primeira toalha de banho de algodão rastreável do Brasil, em parceria com a Dohler, que ocorreu na última semana. Confira mais detalhes neste vídeo:


https://www.youtube.com/watch?v=1Y18s5eKdrw

 

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Primeiro workshop inteiramente feminino marca 14º CBA

09 de Agosto de 2024

Pela primeira vez, em 14 edições do Congresso Brasileiro do Algodão, a programação terá um workshop inteiramente feminino. Com o tema “Fortalecimento da presença feminina na indústria do algodão”, o encontro reunirá, no dia 5 de setembro, último dia do congresso, nomes expressivos de mulheres ligadas à cadeia produtiva da fibra.


A vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa, fará a coordenação do workshop. “O agronegócio é um dos setores mais dinâmicos e importantes da economia brasileira. A participação das mulheres tem mostrado que a diversidade de gênero é um fator crucial para a inovação. As mulheres trazem diferentes abordagens para resolução de problemas, gestão de recursos e desenvolvimento de tecnologias, o que tem contribuído para o aumento da eficiência e produtividade. No que diz respeito à liderança, as mulheres têm se destacado em posições de comando, influenciando positivamente com a sensibilidade e a capacidade de comunicação, essencial para o sucesso a longo prazo do setor”, afirma Alessandra.


A economista, Dorothea Werneck abrirá o workshop abordando a importância da equidade de gênero e diversidade nas organizações. Em seguida,  Marzia Lanfranchi, co-fundadora do Cotton Diaries e consultora de sustentabilidade, falará sobre o papel da mulher no setor de algodão.


Zanotto liderará o painel “Cultivando o Presente: A importância da liderança feminina no agro”, com a exposição de cases de liderança.  Participa do debate, também, Pollyana Saraiva, do Rabobank, que falará sobre a importância da liderança feminina para o Brasil e, em específico, para o agronegócio brasileiro. Outros temas serão discutidos no workshop, tais como, os diferenciais da liderança feminina e como promover e incentivar a liderança feminina no agronegócio brasileiro.


O encontro seguirá com o Painel: “Cultivando o Futuro: O Papel das Mulheres na Produção de Algodão”. Rafaela Albuquerque, gestora do projeto setorial Cotton Brazil, na Apex, será a mediadora do debate. "A temática de igualdade e equidade de gênero no agronegócio brasileiro é particularmente relevante e crucial para promover uma gestão mais diversa e inovadora. O incentivo à inclusão de mais mulheres em cargos de liderança traz novas perspectivas para o setor, uma vez que a diversidade de gênero é associada a uma maior capacidade de resolver problemas de maneira criativa e eficaz, promovendo a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes”, acredita.


Quem abrirá a programação do workshop será a convidada Kim Hanna, da ICA Women in Cotton. Ela falará, on-line, sobre a liderança feminina no mercado internacional e a importância das conexões globais entre mulheres atuantes no setor. O encontro segue com Ingrid Zabaleta, da FAO, que destacará a sustentabilidade e o desenvolvimento no setor do algodão com o tema “Promovendo a Igualdade de Gênero e Sustentabilidade na Agricultura”. Encerra a programação da sala, a empresária Geni Schenkel, do projeto Agroligadas, cujo objetivo é conectar mulheres do campo e da cidade, a fim de inspirar uma nova visão sobre o Agro através da educação e da comunicação. Geni falará sobre as redes de apoio e capacitação.


“Acredito que o encontro será muito profícuo, pois além de promover debates interessantes, será uma oportunidade para integração e networking entre mulheres envolvidas com agronegócio, proporcionando um ambiente de suporte mútuo e troca de experiências”, afirma Rafaela Albuquerque.


Compartilha da mesma opinião, a coordenadora do Painel 1, Alessandra Zanotto, para quem o CBA representa uma oportunidade histórica para destacar e fortalecer a presença das mulheres na indústria do algodão. “Espero que este workshop promova e aumente a conscientização sobre a importância da igualdade de gênero no agronegócio, mostrando como a participação feminina pode transformar e enriquecer o setor. Que seja um espaço para inspirar outras mulheres a assumirem papéis de liderança, através de um ambiente de colaboração, onde as participantes possam trocar experiências, ideias e estratégias”, conclui.

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Empresa de SC lança a 1ª toalha de algodão rastreável do Brasil; entenda

Tecnologia permite conhecer todo o caminho percorrido pelo produto, da matéria prima à prateleira. Conforme a fabricante, iniciativa garante transparência nos processos de produção.

09 de Agosto de 2024

Uma empresa de Joinville, no Norte de Santa Catarina, lançou a primeira toalha de algodão rastreável do Brasil, divulgou a fabricante Döhler, na quarta-feira (7). Responsável pela produção, a empresa afirma que a tecnologia permite ao cliente conhecer todo o caminho percorrido pelo produto, da matéria prima à prateleira .


Conforme o head de comunicação da empresa, Marco Aurélio Braga, a iniciativa promove maior sustentabilidade e garante mais transparência aos processos de produção (leia mais abaixo). A toalha Marroco entrou para o mercado em agosto.


Mas como funciona?


 Com um celular, o consumidor vai poder ler o QR Code da etiqueta e conhecer as fazendas onde o algodão foi produzido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça.


Segundo a Döhler, todos os elos da cadeia são mapeados pelo SouABR, programa de rastreabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do movimento Sou de Algodão, que comprova que 100% do algodão utilizado tem certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR).


O SouABR descreve, em seu site, que o projeto busca tornar a sustentabilidade mais prática, "possibilitando uma escolha responsável ao consumidor final".


Braga afirma que a empresa usa apenas algodão de fazendas nacionais e que são certificadas.


As fazendas certificadas, conforme a companhia, adotam cuidados com o solo, com as áreas de preservação e com a água, além de atestarem que não usam trabalho infantil nem análogo à escravidão durante todo o processo.


Pela primeira vez, o Brasil se tornou o maior fornecedor de algodão do mundo, informou o Ministério da Agricultura em julho deste ano.


Construção da toalha


Para fabricar os primeiros lotes da toalha, foram usados 100 fardos de algodão, totalizando 22 mil kg de pluma, vindos de duas fazendas do Mato Grosso.




  • Esse algodão se transforma em fio e depois tecido.

  • No 1º lote, foram confeccionadas 675 toalhas, mas a previsão é fabricar 73,8 mil peças nessa fase inicial.

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