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Abrapa e Ampa promovem encontros e capacitação focados na qualidade da fibra em seis cidades do Mato Grosso

Serão três Encontros Qualidade de Fibra e seis rodadas de Curso de Inspetores de UBA, nas principais regiões produtoras da pluma do estado.

05 de Junho de 2025

Com o intuito de qualificar cada vez mais profissionais para trabalharem na cadeia do algodão, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), estão realizando uma rodada de cursos e encontros para promover a capacitação para inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs), e encontros para discutir a qualidade do algodão diretamente com os produtores, nas principais regiões algodoeiras do estado de Mato Grosso. O Curso de Inspetores de UBA está agendado para acontecer entre os dias 03 e 12 de junho, nas cidades de Rondonópolis, Primavera do Leste, Sapezal, Campo Verde, Campo Novo do Parecis e Sorriso. Já os Encontros da Qualidade de Fibra, ocorrerão entre os dias 17 e 26 de junho, em 3 municípios do estado.

Curso de Inspetores de UBA com foco nos requisitos técnicos e legais

Voltado para profissionais com experiência em usinas de beneficiamentos de algodão, o objetivo do curso é abordar os requisitos técnicos e legais para o garantir o bom funcionamento das algodoeiras. Uma delas é a Instrução Normativa nº24 de 14 de julho de 2016, do Mapa, que define o regulamento técnico do algodão em pluma, o padrão oficial de classificação, os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Além disso, tratará da Portaria 375, de 12 de agosto de 2021, que estabelece os requisitos e critérios para a certificação voluntária dos produtos de origem vegetal.

Para Edson Mizoguchi, gestor de Qualidade da Abrapa, o papel dos inspetores de UBA é essencial para garantir a confiabilidade das informações referentes às amostras e fardos no Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e SBRHVI. “Os inspetores são os profissionais que cumprem os processos determinados pela IN24 e pelos padrões de análises internacionais. Essas análises são a base para garantir a certificação que assegura que a amostra retirada do fardo realmente corresponde a ele, está devidamente identificada e foi produzida nas dimensões de acordo com a IN24.”

O treinamento abordará as melhores práticas para a amostragem, identificação e embalagem do algodão, bem como os procedimentos para o envio das amostras para classificação e análise. Silmara Ferraresi, Diretora de Relações institucionais da Abrapa, também participa do curso para falar sobre rastreabilidade e explicar o funcionamento do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), certificação voluntária/autocontrole desenvolvido em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Ao final, os inspetores inscritos serão submetidos a uma avaliação para certificar a assimilação do conteúdo.

Mais Encontros da Qualidade de Fibra

Depois sucesso e repercussão obtidos na sua primeira edição em Cuiabá, as associações decidiram realizar mais 3 edições do Encontro da Qualidade da Fibra, nos municípios de Campo Verde, Campo Novo do Parecis e Sorriso. Com o objetivo trazer novas soluções para os principais desafios identificados por produtores e especialistas na qualidade do algodão, como a redução da presença de fibras curtas; a eliminação da pegajosidade; a contaminação por plástico; e a redução de impurezas e dos fragmentos na pluma.

Os encontros são direcionados a produtores e profissionais do setor algodoeiro, que buscam aprimorar a qualidade da fibra produzida no estado.  Para Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, “a iniciativa evidencia a busca pela excelência da pluma brasileira”.

Participação

A inscrição nos encontros é gratuita e o número de vagas é limitado de acordo com o local do evento. Veja a lista com relação das cidades, datas e links para participar das capacitações:

Curso de Inspetores de UBA:

Rondonópolis - 03/06/2025 – Inscrições: Encerradas

Primavera do Leste - 04/06/2025 – Inscrições: Encerradas

Campo Verde - 05/06/2025 – Inscrições: Encerradas

Sapezal - 09/06/2025 – Inscrições aqui

Campo Novo do Parecis - 10/06/2025 – Inscrições aqui

Sorriso - 12/06/2025 – Inscrições aqui

Encontros da Qualidade de Fibra:

Campo Verde - 17/06/2024 – Inscrições aqui

Sorriso - 24/06/2025 – Inscrições aqui

Campo Novo do Parecis - 26/06/2024 – Inscrições aqui

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Sou de Algodão promove ações com universidades parceiras de Blumenau e São Paulo

Com palestra inaugural na UFSC e experiência prática com Anhembi Morumbi, o movimento fortalece o diálogo sobre a importância do algodão com estudantes

05 de Junho de 2025

O Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu nos dias 3 e 4 de junho duas importantes ações com as parceiras Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Anhembi Morumbi, de São Paulo. Reunindo cerca de 45 pessoas, entre estudantes e docentes, as atividades tiveram como foco a relevância do algodão brasileiro na indústria e seu processo produtivo.


Parceria inédita com Engenharia Têxtil


Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento, foi a responsável por conduzir ambas as ações. Na terça-feira, a palestra no campus de Blumenau da UFSC marcou o início de uma parceria estratégica e inédita com o curso de Engenharia Têxtil, que tem como objetivo estimular a pesquisa e fomentar a colaboração entre os diferentes agentes do setor. A apresentação de Manami destacou a relação entre a indústria e criatividade, reforçando como a engenharia e o design caminham juntos em um setor altamente verticalizado, que integra desde a produção responsável da matéria-prima até a confecção.


“Com essa parceria inédita, a nossa ideia é incentivar os estudantes a explorar o algodão como tema central em suas pesquisas e criações. Eu, pessoalmente, adoraria ver os alunos de engenharia criando novas construções e tecidos, seria muito interessante. Vemos um grande potencial nas parcerias entre cursos técnicos e criativos para estimular a inovação e fortalecer ainda mais a indústria nacional”, cita Manami.


Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar, coordenadora e professora do curso na UFSC, considera a parceria entre a faculdade e o movimento Sou de Algodão um passo significativo para incentivar e fortalecer as pesquisas relacionadas à fibra. “Essa colaboração vai permitir também o desenvolvimento de materiais e cursos especializados, bem como a realização de eventos conjuntos que promovam a troca de conhecimentos e o avanço sustentável no setor. É uma parceria fundamental para aprofundar o entendimento sobre a cadeia produtiva do algodão, entre os nossos alunos, promovendo uma maior valorização da fibra e suas aplicações na indústria têxtil e de moda”, completa.


Já Danielle Santos Soares, estudante do curso, ressaltou a compreensão de todos os processos e certificações pelas quais o algodão brasileiro passa. “A palestra foi extremamente enriquecedora, pois nos proporcionou um panorama da produção responsável de algodão no Brasil e destacou a relevância que o país ocupa nesse cenário global. Nós entendemos como essas iniciativas são essenciais para fortalecer o vínculo entre o setor produtivo e a pesquisa acadêmica, estimulando o desenvolvimento de soluções cada vez mais conscientes para o setor têxtil”, afirma.


Experiência imersiva na Veste S.A Estilo


Na quarta-feira, o compromisso foi com os estudantes e docentes do curso de Negócios de Moda da Anhembi Morumbi, que puderam participar da Experiência Sou de Algodão na Veste, uma das maiores empresas de moda de alto padrão do Brasil.


Após café da manhã e apresentação institucional sobre o movimento e a empresa Veste S.A Estilo, os estudantes e docentes seguiram para visitas às áreas de Estilo, Marcas, Showroom, Tecidoteca, Modelagem e Centro de Distribuição. Eles também tiveram acesso a uma apresentação sobre o processo de desenvolvimento de produtos, que encerrou a experiência.


Claudia Regina Martins, docente do curso de Negócios de Moda da Anhembi Morumbi, ressaltou a importância em reconhecer o comprometimento do Grupo Veste com questões como ESG, ética e transparência na cadeia produtiva. “Os nossos alunos puderam ter uma experiência imersiva fundamental para o desenvolvimento do conhecimento deles enquanto futuros profissionais do setor da moda. É muito interessante ver uma empresa do tamanho da Veste preocupada com a rastreabilidade das peças, em ter essas informações nas etiquetas, com os materiais. Nós pudemos perceber como cada setor da empresa é bem direcionado, com estratégias e equipes bem posicionadas. Eu fiquei encantada com tudo que vi, e agradeço muito às experiências proporcionadas pela nossa parceria com o movimento Sou de Algodão”, reitera.


Natalia Dimov Favorito, estilista na Veste S.A, considerou a experiência muito enriquecedora para ambas as partes. “Como alguém que já foi estudante, eu acho de extremo valor para a carreira ter a oportunidade de conhecer uma empresa por dentro, entender todos os processos, se aproximar do mercado de trabalho antes de efetivamente entrar nele. Aqui na Veste, nós queremos esse tipo de parceria, nós acreditamos na educação como a melhor fonte para bons profissionais no futuro, e tudo isso muito embasado em todos os pilares de ESG. Tenho certeza que isso vai fazer muita diferença não só agora, mas a longo prazo na carreira de todas as pessoas que estiveram presentes aqui ontem nesse encontro”, cita.


Para Laís Silveira, gerente de ESG na Veste, a experiência foi uma oportunidade marcante para mostrar aos estudantes os cuidados em todas as fases de produção. “Nós tivemos a oportunidade de mostrar um pouquinho do nosso dia a dia, dos nossos processos e de todos os cuidados que nós temos em cada etapa da nossa cadeia produtiva, sempre muito guiados pelos princípios ESG e da sustentabilidade, do respeito às pessoas e do compromisso com práticas responsáveis. Momentos como esse nos lembram da força da troca de experiências, do diálogo com quem está construindo o presente e quem vai realmente moldar o futuro da moda”, ressalta.


As atividades realizadas com as universidades em Blumenau e São Paulo reforçam o compromisso do Sou de Algodão em aproximar a cadeia produtiva do algodão dos futuros profissionais do setor, não só promovendo conhecimento técnico, mas também inspiração para novas práticas responsáveis e criativas.


“Com as parcerias, o movimento amplia seu alcance e fortalece o diálogo entre indústria, instituições de ensino e sociedade. Nós queremos mostrar aos estudantes que o algodão vai muito além da fibra: ele é cultura, inovação e responsabilidade. Estar com eles, compartilhar conhecimento e ver esse interesse crescer é o que nos motiva a seguir com ações como essas”, finaliza Manami.

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Algodão Brasileiro Responsável: prazo para adesão termina em junho e auditorias independentes já acontecem em vários estados

Dia 30 de junho é a data limite de inscrição para que as unidades produtoras participem do programa de certificação socioambiental do algodão.

03 de Junho de 2025

Idealizado em 2012 pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as associações estaduais, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) é o padrão de certificação socioambiental da cotonicultura brasileira que impulsiona práticas responsáveis no campo, conectando produção, sustentabilidade e inovação. Produtores que quiserem inscrever as suas unidades produtoras no programa devem procurar uma das 10 associações estaduais e atualizar os dados cadastrais para receber o convite de adesão. Após recebimento do convite, o cotonicultor tem até o dia 30 de junho para finalizar a sua adesão ao ABR.


O programa tem reconhecimento internacional. Ao escolher participar do ABR, o produtor pode optar pelo licenciamento com a Better Cotton — organização sem fins lucrativos com sede em Genebra, que atua globalmente para promover a produção mais sustentável de algodão — da qual o Brasil é o maior fornecedor mundial.  Além disso, o ABR é uma das 15 certificações selecionadas pela Textile Exchange como preferenciais no mercado global. De acordo com Fábio Carneiro, Gerente de Sustentabilidade da Abrapa, as adesões ao programa ABR continuam crescendo no Brasil. “Em 2024, tivemos 451 unidades produtivas que aderiam e foram aprovadas nas auditorias, 77 novas fazendas em comparação com 2023. Esse ano, seguimos com a expectativa que mais fazendas e produtores participem do programa.”, pontuou Fábio.


O sucesso na certificação depende do diagnóstico


A adesão ao programa é o primeiro passo da certificação ABR, processo que é seguido por um diagnóstico realizado pelas associações estaduais, que abrange 183 itens a serem verificados pelo agricultor antes da auditoria, realizada por uma certificadora independente. Em 2025, as auditorias serão realizadas até o final de julho. Para Marcio Portacarrero, Diretor Executivo da Abrapa, a fase do diagnóstico é definidora dentro do processo de certificação por seguir um checklist rigoroso, “Todo o direcionamento que o produtor recebe na fase do diagnóstico deve ser muito bem aproveitado, pois ele indicará tudo que deve ser alterado ou melhorado para garantir uma certificação de sucesso.”.


Marcio também esclarece que, apesar do protocolo ser alinhado com as leis brasileiras e internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a adesão ao programa é voluntária. “A coordenação da Abrapa com apoio direto do corpo técnico das associações estaduais, traz a qualificação que diferencia o cotonicultor brasileiro no mercado doméstico e internacional, mas participam do programa apenas os agricultores interessados em auditar e certificar as práticas socioambientais responsáveis nas suas produções.”.


Desafio que fortalece o compromisso com a sustentabilidade


Para as associações estaduais, a implementação da ABR é vista como um passo fundamental para fortalecer ainda mais o compromisso nacional com a sustentabilidade do algodão. Os maiores desafios são relacionados principalmente ao nível de exigência e detalhamento para que as unidades produtoras tenham a certificação. Segundo Abner Barreto, Coordenador de Sustentabilidade da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) e responsável pela gestão do programa no estado "Participar do processo de certificação ABR no estado de Goiás tem sido uma experiência transformadora. Sem dúvidas, é desafiador adequar as propriedades às exigências, principalmente pela abrangência dos critérios e pelo nível de detalhamento exigido. No entanto, ao longo do processo, pudemos perceber o quanto essas práticas contribuem para uma gestão mais eficiente, consciente e alinhada às boas práticas agrícolas.”


Para Barreto, a parte mais gratificante do processo foi ver, na prática, os resultados das adequações, “a certificação resultou em propriedades mais organizadas, equipes mais engajadas e uma clara evolução no cuidado com o meio ambiente, com as pessoas e com a produção. A perspectiva de melhoria contínua é real, e isso nos motiva a seguir investindo em qualidade, responsabilidade e inovação. Sem dúvida, essa certificação representa mais do que um selo — ela marca um avanço significativo rumo a um futuro mais sustentável para o algodão produzido em Goiás."


Atenção ao mercado consumidor


O Coordenador de Sustentabilidade da Associação de Produtores de Algodão do Mato Grosso do Sul (Ampasul), Cícero Miguel de Oliveira, afirmou que a evolução do processo vai ao encontro dos mercados e consumidores mais exigentes, “A certificação ABR está de olho no que acontece no Brasil e no mundo, mudanças climáticas, questões ambientais, e tratativas humanas para adaptar a realidade da nossa produção ao meio que vivemos.” Cícero também salienta a importância do papel das equipes das propriedades para certificações bem-sucedidas “Com tudo isso e muito mais, é importante agradecer, por termos os super times das unidades produtoras, que não baixam a guarda, estão sempre atentos a melhorias no processo, que são propostas e muito bem conduzidas pelo time sustentabilidade Abrapa e Better Cotton. Seguimos, muito felizes com os resultados alcançado até o momento.”.


Para dar início à adesão ao programa ABR, acesse o link abaixo e entre em contato com a associação do seu estado:


https://abrapa.com.br/associadas/

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 29/05/2025

ALGODÃO PELO MUNDO #21/2025

30 de Maio de 2025

Destaque da Semana - A batalha judicial nos EUA sobre as tarifas impactou negativamente o mercado esta semana. As cotações de algodão caíram para o menor nível desde meados de abril.

Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 29/mai cotado a 64,84 U$c/lp (-1,2% vs. 22/mai). O contrato Dez/25 fechou em 67,76 U$c/lp (-0,7% vs. 22/mai).

Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 967 pts para embarque Jun/Jul-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 29/mai/25).

Altistas 1 - A Índia anunciou preço mínimo (MSP) recorde. O MSP médio subiu até 11,84%, o que pode aumentar o interesse por algodão importado no país, apesar das tarifas.

Altistas 2 - Apesar da insegurança jurídica com as tarifas dos EUA, há expectativa de conclusão de negociações-chave em andamento, o que pode influenciar positivamente o mercado.

Altistas 3 - O dólar fraco favorece as exportações. O índice do dólar norte-americano recuou 8,2% no ano, contribuindo para maior competitividade das commodities cotadas em dólar.

Baixistas 1 - Chuvas nas partes sul e leste do cinturão algodoeiro do Texas trouxeram alívio pontual. No entanto, essas precipitações foram isoladas, e grandes áreas ainda aguardam chuvas significativas.

Baixistas 2 - Boas condições climáticas nos principais produtores do Hemisfério Sul, como Brasil e Austrália, sustentam expectativas de safra robusta.

Baixistas 3 - Números divulgados esta semana pela consultoria Cotlook mostram uma visão baixista em relação à demanda, conforme abaixo.

Oferta 2025/26 - A Cotlook publicou novas previsões para 2025/26, projetando uma safra mundial de 25,67 milhões tons. O número está em linha com as 25,65 milhões tons projetadas pelo USDA no mês passado.

Demanda 2025/26 1 - Entretanto, em relação ao consumo mundial, o número da Cotlook é 24,42 milhões tons, -1,3 milhão de tons a menos que as 25,71 milhões tons projetadas pelo USDA para o mesmo período.

Demanda 2025/26 2 - A Cotlook informa que a incerteza tarifária entre EUA, China e UE pressiona o consumo global de algodão, levando varejistas a suspenderem pedidos.

Mercado 2025/26 1 - A consultoria afirma que há uma preocupação nos países industriais de que tecidos e fios de algodão chinês (antes destinados a produtos exportados para os EUA), sejam redirecionados a outros mercados.

Mercado 2025/26 2 - Essa mudança pode gerar concorrência desleal com produtos locais dos países, desequilibrando cadeias produtivas e aumentando a pressão sobre as empresas, analisa a Cotlook.

EUA 1 - O último relatório de safra do NASS mostrou que 52% da safra de algodão dos EUA estava plantada em 25/mai (abaixo dos 57% do mesmo período em 2024 e da média de 56% dos últimos 5 anos), com significativo avanço de 12% na semana.

EUA 2 - Produtores do centro-sul dos EUA ainda enfrentam uma primavera chuvosa, enquanto partes do oeste do Texas aguardam chuvas para iniciar o plantio.

China 1 - Os níveis de compra pelas fiações chinesas permanecem modestos, com muitas indústrias ainda cautelosas devido às incertezas comerciais globais.

China 2 - O volume de algodão disponível no mercado doméstico chinês é alto, o que limita o apetite por novas aquisições, tanto internamente quanto para importação.

Índia 1 - Apesar do significativo aumento no preço mínimo do algodão anunciado esta semana, culturas concorrentes, como soja e amendoim, tiveram reajustes maiores. Além disso, os preços pagos pela indústria estão abaixo do novo valor definido pelo governo.

Índia 2 - A chegada antecipada das monções colocou os produtores em alerta. A previsão é de que ocorram chuvas acima da média nos próximos quatro meses no centro e sul do país, com riscos à safra de algodão.

Paquistão 1 - O plantio de algodão no Paquistão superou 85% da área prevista no Norte, na região de Punjab, alcançando 1,23 milhão ha. Já em Sindh, no Sul, menos da metade da área prevista (630 mil ha), foi semeado até 23/mai.

Paquistão 2 - A redução nas projeções de área e o desafio da escassez de água levaram a Cotlook a diminuir as estimativas de produção do ciclo 2025/26 em -78 mil tons, ficando em 1,047 milhão tons.

Austrália 1 - Chuvas abundantes impactaram na qualidade da safra australiana, estimada pela Cotlook em 1,17 milhões tons no ciclo 2025/26. A colheita passou de 80% da área e 20% da safra colhida foi beneficiada e classificada no país.

Indonésia 1 - As importações de algodão pelos indonésios em março foram de 25.115 tons (menor volume mensal desde abr/24). Mais da metade saiu do Brasil.

Indonésia 2 - Nos primeiros 8 meses da temporada, o total foi de 278.485 tons, acima do registrado no mesmo período em 2023/24. O principal fornecedor foi o Brasil (43%), seguido por Austrália (33%) e EUA (13%).

Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 157,7 mil tons até a quarta semana de maio. A média diária de embarque é 9,8% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 - Até ontem (29), foram colhidos no estado de MG 12%, MS 1,7%, PR 70% e SP 53%. Total Brasil: 0,7%.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 29-05


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Ampa e Abrapa promovem workshop sobre a qualidade da fibra em Cuiabá

Curso promovido pela Ampa, com apoio da Abrapa, reuniu produtores rurais e profissionais-chave do setor.

29 de Maio de 2025


A Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão) em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA-mt) e apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu o Encontro Qualidade de Fibra Mato Grosso, em 27 de maio, em Cuiabá. O objetivo foi apresentar aos produtores soluções práticas, e as informações mais atualizadas sobre qualidade do algodão, do plantio às boas práticas na escolha das variedades, manejo de pragas, colheita e no beneficiamento, com enfoque especial na realidade mato-grossense.  


O evento técnico contou com a presença de produtores e profissionais do setor algodoeiro, que buscam aprimorar a qualidade da fibra produzida no estado. Gustavo Piccoli, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), abriu o workshop ressaltando a importância de buscar a excelência da qualidade do algodão brasileiro e do papel estratégico do Mato Grosso na cotonicultura nacional.   


Redução dos problemas x aumento da qualidade 


As palestras foram focadas na resolução de quatro principais desafios identificados por produtores e especialistas na qualidade do algodão são eles: a redução da presença de fibras curtas; a eliminação da pegajosidade; a contaminação por plástico; e a redução de impurezas e dos fragmentos na pluma. Os palestrantes apresentaram cases e fizeram mesas redondas para que os convidados pudessem compartilhar suas experiências e aprendizados.  


A apresentação do diretor da Ecom Cotton, Antônio Esteves, ressaltou a importância do planejamento na produção de um algodão de qualidade superior. De acordo com Antônio, uma safra resultante de planejamento de qualidade, consegue produzir um algodão com maior valor agregado e melhores condições de competir por espaço no mercado interno e internacional, além de demonstrar alinhamento da cadeia produtiva. “A pegajosidade (stickiness) e a presença de casquinhas de sementes (seed coat fragments) no algodão têm impactos negativos muito significativos tanto na produção têxtil quanto na qualidade final do fio e tecido. Esses fatores resultam em problemas para a indústria de fiação e, portanto, devem estar no radar dos produtores e técnicos”, destacou Antônio, que também apontou a concorrência das fibras naturais com as sintéticas (como o poliéster) como o principal desafio do setor. 


Os controles de contaminantes por açúcares entomológicos, por plásticos e fragmentos de cascas, também foram discutidos por especialistas do setor, entre eles o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e produtor de algodão, Alexandre Schenkel, que participou dos painéis para falar sobre as melhores práticas adotadas pelos produtores para diminuir os riscos de contaminação da lavoura ao beneficiamento.    


Missão da Abrapa 


A tecnologia e boas práticas para reduzir a produção de fibras curtas, também foi tema central abordados pelos participantes. Segundo o Diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portacarrero “Eu acredito que a Abrapa tem uma missão muito interessante de promover o debate e disponibilizar informação relevante sobre qualidade para todos os estados produtores da fibra. Essa troca de conhecimentos possibilita que os cotonicultores brasileiros tenham um algodão cada vez melhor e mais competitivo”.  


O evento teve um público de aproximadamente 300 pessoas, entre operadores de unidades de beneficiamento, técnicos de laboratórios, agrônomos e agricultores das principais regiões produtoras de Mato Grosso. A Ampa já tem datas previstas para a realização das próximas edições do workshop de qualidade da fibra nos municípios de Campo Verde (17/06) Sorriso (24/06) e Campo Novo do Parecis (26/06). 

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 23/05/2025

ALGODÃO PELO MUNDO #20/2025

26 de Maio de 2025

Destaque da Semana - Apesar de pequenas melhorias pontuais em países como Vietnã e China, a tendência global ainda é de cautela com o atual cenário. Na próxima segunda-feira, em razão do feriado de Memorial Day nos EUA, a bolsa estará fechada.

Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 15/mai cotado a 65,63 U$c/lp (+0,3% vs. 15/mai). O contrato Dez/25 fechou em 68,26 U$c/lp (+0,1% vs. 15/mai).

Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia:* 968 pts* para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 22/mai/25).

Altistas 1 - As exportações chinesas surpreenderam nos primeiros meses. As empresas correram para embarcar o máximo possível para os EUA antes que as tarifas entrassem em vigor em 9 de abril.

Altistas 2 - Essa aceleração das exportações impulsionou a produção industrial chinesa, que cresceu 6,1% no mês passado em comparação com abr/24. Com o acordo provisório de 90 dias, a corrida pelas exportações deve recomeçar.

Altistas 3 - Chuvas abundantes a excessivas no cinturão do algodão atrasaram o plantio. Já no oeste do Texas o plantio não está  atrasado, mas a falta de chuvas e o clima quente preocupam.

Baixistas 1 - Historicamente as chuvas do Memorial Day (26/Maio, próxima segunda-feira) marcam o início da estação chuvosa na região do Texas.

Baixistas 2 - A demanda global das fiações segue fraca, com pedidos futuros escassos e compras limitadas ao essencial.

Baixistas 3 - A incerteza nas regras comerciais, válidas por apenas três meses, freia os negócios a médio e longo prazos enquanto o mercado aguarda sinais mais claros.

EUA 1 - Relatório do USDA aponta para 40% da área plantada (+12% na semana), ainda abaixo dos 42% da última safra e da média de 43%.

EUA 2 - Chuvas fortes no Sudeste e Centro-Sul atrasaram o plantio. Chuvas previstas podem beneficiar o Texas, mas podem atrasar ainda mais o Sudeste.

EUA 3 - Na estimativa da safra norte-americana de 2025/26 (3,16 milhões tons), o USDA considerou um cenário de 15% de abandono da área plantada com algodão. A proporção deste ano entre área colhida/plantada será a maior nos últimos 5 anos.

China 1 - A importação de algodão pela China em abril somou 59.708 tons, a menor quantidade mensal registrada desde 2016. O Brasil segue como o principal fornecedor (37% do total), seguido pelos EUA (30%), e pela Turquia (17%).

China 2 - Por outro lado, os estoques comerciais de algodão na China totalizaram 3.834 milhões tons em meados de maio, -8% a menos que o final de abr/25, segundo a BCO.

China 3 - Os estoques em Qingdao, principal porto de importação de algodão da China, diminuíram 16% nos últimos dois meses.

China 4 - De março a maio, os estoques nos armazéns alfandegados do porto caíram de 470 mil tons para 396 mil tons (das quais 192 mil tons são do Brasil, 68 mil tons dos USA, e 52 mil tons da Austrália).

Índia 1 - A Índia estabeleceu a data de 27/8/25 para a entrada em vigor das novas exigências relativas ao padrão IS 12171:2019 para fardos de algodão, inclusive importado.

Índia 2 -  Carta conjunta enviada por entidades do setor do algodão da Austrália, EUA e Brasil ao governo indiano expressa preocupação com a aplicação das novas especificações do padrão IS 12171:2019 às importações de algodão.

Índia 3 -  As entidades argumentam que seus países já seguem normas internacionais rigorosas, e exigir dimensões específicas de fardos, nova certificação e métodos manuais de amostragem criaria barreiras técnicas ao comércio.

Índia 4 - Frente à importância crescente da Índia para as exportações de algodão, a Embaixada do Brasil analisa acessar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para utilizar mecanismos de defesa de interesses previstos.

Tailândia - Em março, a Tailândia importou 10.669 tons de algodão, contra as 6.760 tons de fev/25 e 21% acima de mar/24. Os EUA são o principal fornecedor (55%), seguidos por Brasil (24%) e Austrália (13%).

Coreia do Sul - Importações de algodão totalizaram 7.712 tons em abril, acima das 6.709 tons do mês anterior e mais que o dobro do valor registrado em abr/24. O Brasil foi responsável por 51% do total e os EUA pelo restante.

Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 101,6 mil tons até a terceira semana de maio. A média diária de embarque é 15,4% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 - Até ontem (22), foram colhidos no estado de MG 5%, MS 1,1%, PR 55% e SP 42,8%. Total Brasil: 0,47%.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 22-05

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa promove workshop para qualificar inspetores de algodão em pluma

Evento voltado a profissionais que atuam na certificação da fibra brasileira foi realizado entre os dias 19 e 23 de maio, em Mato Grosso.

26 de Maio de 2025

Em mais uma iniciativa para fortalecer o padrão de qualidade do algodão nacional, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) promoveram, entre os dias 19 e 23 de maio de 2025, o Workshop de Capacitação e Qualificação de Inspetores de Algodão em Pluma. O curso, que contou com a supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi realizado na sede da Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), em Campo Verde (MT), e teve como público-alvo líderes, supervisores e fiscais dos 12 laboratórios que adotam o Standard Brasil HVI (SBRHVI), participantes do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB).

Para Edson Mizoguchi, gestor de Qualidade da Abrapa, “esse treinamento é importante para qualificar novos profissionais atuarem nos laboratórios e para qualificar novos inspetores. O curso também é uma atualização sobre os principais aspectos da análise por instrumento de alto volume.”

MAPA é parceiro do programa de qualidade da Abrapa

A qualificação segue as diretrizes da Portaria nº 521/2022, que estabelece os requisitos técnicos para cursos voltados à formação de classificadores de produtos vegetais. Cid Alexandre Rozo, chefe do Serviço de Autocontrole e Certificação de Produtos de Origem Vegetal do MAPA, participou do curso e falou sobre a importância dos processos de classificação da pluma para o aumento da confiabilidade na qualidade do algodão brasileiro. Para ele, “workshops como esses são essenciais para que o algodão brasileiro continue sendo reconhecido pela sua qualidade, e isso somente poderá acontecer se todos os laboratórios certificados estiverem seguindo um padrão de alto nível para garantir a confiabilidade do nosso produto tanto para o mercado internacional quanto para o mercado interno.”.

Participantes também conheceram iniciativas de rastreabilidade, sustentabilidade e promoção da Abrapa

Além da parte prática, a capacitação também abordou os programas Sou de Algodão, Sou ABR e Algodão Brasileiro Responsável (ABR). A expectativa é formar profissionais capazes de multiplicar esse conhecimento em treinamentos internos com seus colaboradores safristas, contribuindo para elevar ainda mais o padrão de excelência do algodão nacional, que já figura entre os mais comercializados do mundo. O workshop é gratuito, e somente os participantes que obtiverem nota mínima de 7,0 na avaliação final serão certificados.

Participaram do curso 28 profissionais de laboratórios instalados no Mato Grosso, vinculados à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), à Unicotton, à Petrovina, ao Grupo CRAGRO e ao Grupo Bureau Veritas.

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Expectativa de safra recorde e geração de novos empregos são destaque em relatório publicado pela Abrapa

De acordo com a publicação, os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil seguirá liderando a exportação da pluma até 2026.

26 de Maio de 2025

Foi publicado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa)o relatório da safra do algodão para o mês de maio, que marca o início da colheita do algodão no Brasil, indicando que a cotonicultura brasileira seguirá em destaque no mercado internacional de commodities. Os dados publicados mostram que o setor tem boas expectativas para a Safra de 2024/2025, com estimativa de produção recorde, podendo atingir 3,95 milhões de toneladas de algodão, uma alta de 6,8% em comparação ao ano passado. Até a publicação do relatório, metade da área plantada no Paraná e 40% da produção de São Paulo já tinham sido colhidas.

Brasil deve manter posto de maior exportador da pluma

Em 2024, o Brasil ultrapassou os EUA no comércio internacional da pluma, desde então lidera o ranking mundial de exportação do algodão. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as projeções indicam que o Brasil se manterá como maior exportador. Para o período comercial 2024/2025, é projetado um aumento de 8,2% nas exportações, com expectativa de 2,90 milhões de toneladas enviadas para os parceiros comerciais do Brasil. No acumulado de agosto/2024 a abril/2025, o Vietnã foi o principal destino do algodão brasileiro, representando 19% do total embarcado.

Em relação ao mercado interno, o setor também apresentou números positivos no relatório, trazendo otimismo aos investidores. A produção têxtil acumulou alta de 13,7% entre janeiro e março, e tende ter um crescimento de 2,6% em 2025. Em decorrência desta alta indústria têxtil registou o aumento de 8 mil novos empregos formais somente no primeiro trimestre de 2025.

Melhoria contínua

Para Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa, o crescimento que o setor algodoeiro vem apresentando desde 2024 é fruto de um trabalho de articulação estratégica e troca de conhecimento entre os produtores. “A produção do algodão brasileiro apresenta um modelo pautado pela busca permanente da melhoria contínua e pelo compromisso com o conhecimento técnico aliado à responsabilidade socioambiental”, pontuou.

Segundo o Diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, “Os números do relatório são animadores e mostram o quanto a cotonicultura brasileira tem potencial e volume para conquistar novos mercados no exterior, e ainda colaborar com a economia interna e geração de empregos no país”.

Acesse o relatório completo:

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/05/Relatorio_safra_Abrapa.Mai2025.pdf

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Relatório de Safra - maio de 2025

21 de Maio de 2025

A colheita do algodão já começou e a estimativa é de produção recorde no Brasil! Estima-se que a safra 2024/2025 chegue a 3,95 milhões de toneladas de algodão, registrando uma alta de 6,8% com relação a 2023/2024. Metade da área plantada no Paraná e 40% da produção de São Paulo já foram colhidas. Na Bahia, os primeiros campos no estado também já começaram com a colheita.


Neste ano também foi registrado o aumento da área plantada no país, que deve ser 10,3% maior se comparada com o ciclo de 2024/2025, chegando a 2,14 milhões de hectares. Já a produção têxtil acumulou alta de 13,7% e criou 8 mil novos postos de trabalho de janeiro a abril de 2025. Para o período comercial 2024/2025, é projetado um aumento de 8,2% nas exportações, com expectativa de 2,90 milhões de toneladas enviadas para os parceiros comerciais do Brasil. Nos últimos 8 meses, o Vietnã é o principal destino das exportações do algodão brasileiro, representando 19% do total embarcado.  


O Brasil ultrapassou os EUA e chegou à liderança nas exportações mundiais de algodão na safra 2023/24. Para a safra 2024/25 e 2025/26, as projeções indicam que o Brasil se manterá como primeiro colocado no ranking do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  


Acesse o relatório completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/05/Relatorio_safra_Abrapa.Mai2025.pdf 


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Abrapa participa do São Paulo Cotton Day 2025, maior evento da cotonicultura paulista

Promovido pela Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA), o evento atraiu 650 participantes e consolidou o protagonismo de São Paulo na cotonicultura nacional

21 de Maio de 2025

Realizado no último dia 15 de maio, no município de Itaí (SP), o São Paulo Cotton Day  foi uma iniciativa da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA) para fortalecer o elo entre os diferentes agentes da cotonicultura paulista, promovendo a troca de conhecimento, o estímulo à inovação e a valorização do produtor local.


O evento recebeu cerca de 650 pessoas e destacou o interesse crescente pela cultura do algodão e o engajamento com os desafios e oportunidades do setor. Participaram produtores, estudantes, técnicos, expositores e entidades do agronegócio e representantes do poder público. Com um conteúdo técnico de alto nível, a programação contou com aproximadamente 10 horas de atividades, que incluíram quatro palestras técnicas, uma mesa redonda, visitação às áreas demonstrativas de experimentos e a presença de mais de 20 marcas parceiras e expositoras, apresentando inovações e soluções para o setor.


Para a Marcela Wehrle, Diretora Executiva da APPA, o São Paulo Cotton Day proporcionou uma valiosa troca de informações sobre a cotonicultura no estado e abordou novas tecnologias, cultivares e conhecimentos relevantes para o setor. “Como nova Diretora Executiva da APPA, fiquei impressionada com a dimensão e a organização do evento. Os temas escolhidos para as palestras foram excelentes e se complementaram de forma estratégica, oferecendo uma visão ampla sobre a importância da produção de algodão tanto no estado quanto no país”, afirmou Marcela.


O evento contou com a participação do diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, do diretor de projetos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Adilson Ferreira dos Santos e do gerente do Cotton Brazil, Fernando Rati, além de representantes das associações estaduais.


“A realização do São Paulo Cotton Day é muito importante para reforçar a importância do algodão em um estado que trabalha em todos os níveis da cadeia, se destacando desde a produção até a exportação”, destacou Marcio Portocarrero.


Ao encerrar o evento, a APPA agradeceu a todos os envolvidos — marcas parceiras, palestrantes, produtores e participantes — e reforçou o compromisso com o desenvolvimento contínuo da cotonicultura paulista.

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