Voltar

Abrapa integra programação oficial do Brasil na China

Associação cumpre agenda com entidades setoriais chinesas e participa de eventos bilaterais do governo brasileiro 

12 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está na China nesta próxima semana para uma intensa agenda institucional e comercial. Além de reuniões de trabalho com importantes organizações setoriais chinesas, a entidade participa da missão oficial do Governo Federal. O objetivo é estreitar ainda mais o diálogo com o país asiático visando o aumento no comércio bilateral.


Ainda no domingo (11), o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, esteve em encontro promovido pela CropLife Brasil e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil. Em pauta, a convergência regulatória em biotecnologia entre Brasil e China.


Na segunda (12), importantes lideranças das principais empresas estatais chinesas do setor de algodão atenderam ao convite da Abrapa e participaram do Seminário Empresarial China-Brasil, em Pequim. O evento contou com a presença do presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e permitiu o contato direto entre representantes chineses e autoridades brasileiras.


“Nossos convidados conversaram com nossos ministros e valorizaram bastante o respeito e atenção que receberam. Esse gesto sinalizou o quanto o Brasil deseja ser parceiro de longo prazo da China. Para a comunidade do algodão, essa boa receptividade é muito importante”, observou Duarte. Além da Presidência da República, o seminário empresarial foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Na terça-feira (13), o diretor da Abrapa segue a agenda com as principais empresas estatais chinesas compradoras de algodão: China National Textiles Import and Export Corporation (Chinatex), China National Cotton Group Corporation (CNCGC) e China National Cotton Exchange (CNCE). Em pauta, a manutenção da boa relação entre os dois países no comércio de algodão.


A associação também foi convidada pela ApexBrasil para o “Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar”, que ocorrerá em 14 de maio. O encontro tratará especificamente do agronegócio, abordando abastecimento e comércio agrícola entre os dois países.


Brasil e China têm sido parceiros nos últimos anos. No ciclo 2017/18, o algodão brasileiro representava 6% das importações chinesas, mas em 2023/25 o percentual passou para 40%. Em 2024, a exportação de pluma brasileira rendeu mais de US$ 1,7 bilhão para a China. No entanto, neste ano a China tem importado menos, devido à “guerra comercial” com os Estados Unidos, à demanda mundial mais tímida por têxteis e a uma boa safra doméstica, cuja previsão é superar 7 milhões de toneladas.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Manejo integrado de pragas e doenças é tema de workshop da Abrapa nos dias 13 e 14 de maio

Programação terá palestrantes nacionais e internacionais para traçar um panorama atualizado sobre o assunto

12 de Maio de 2025

Nos dias 13 e 14 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promove o Workshop de Manejo Integrado de Pragas e Doenças na Cultura do Algodão, em Brasília. Com palestrantes internacionais e público estratégico, o evento reforça um dos compromissos de sustentabilidade da entidade firmados por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), trazendo um grande panorama sobre desafios e soluções no uso eficiente de insumos.


Estimativas do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) apontam que, para a safra 2025/2026, o custo com pesticidas equivale a 30% do custo operacional efetivo (COE) e 28% do custo operacional total (COT) do algodão no Mato Grosso, principal estado produtor da fibra no Brasil. Nesse cenário, a eficiência do controle de pragas e doenças é fundamental para a rentabilidade da atividade, além de promover benefícios ambientais, como o equilíbrio dos ecossistemas e o fortalecimento dos processos regenerativos naturais. O workshop será realizado em parceria com a Bayer, e terá 20 apresentações, em formatos de palestras, casos técnicos e mesas-redondas. Entre os assuntos, manejo integrado de pragas (MIP), biotecnologias e bioinsumos.


“Reunimos representantes de diferentes regiões produtoras do País e trouxemos especialistas de nações tradicionais na produção de algodão, como a Austrália e os Estados Unidos. Nosso objetivo é promover a atualização técnica do cotonicultor brasileiro fomentar a troca de experiências entre diferentes realidades produtivas”, observou o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.


Piccoli conduz a abertura oficial do Workshop de Manejo Integrado no dia 13 de maio, às 8h30. A programação inclui palestras do Dr. Gary Fitt, pesquisador da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), da Austrália, que falará sobre a experiência australiana no manejo de insetos e áreas de refúgio. Já o Dr. Dominic Reiseg, da North Carolina State University, abordará o gerenciamento de insetos no sul dos Estados Unidos com culturas Bt (plantas geneticamente modificadas).


Além da Abrapa, participam do workshop organizações como Embrapa, Better Cotton, Esalq, ImaMT, Amipa, IGA e Fundação Chapadão, além de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ministério do Meio Ambiente (MMA). Confira a programação na íntegra: https://bit.ly/abrapa250509

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Ministro da Agricultura se reúne com entidades do setor produtivo brasileiro em Pequim

Fávaro reforçou o importância do diálogo e da ampliação da presença do agro do Brasil no mercado chinês

12 de Maio de 2025

Com a intenção de reforçar o diálogo com o setor produtivo, identificar oportunidades de negócios e alinhar estratégias para ampliar a presença dos produtos brasileiros no mercado chinês, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acompanhado do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, dos secretários de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reuniu-se com representantes de 13 entidades do agronegócio brasileiro em Pequim.


O encontro, realizado na manhã desta segunda-feira (12), integrou a agenda da missão oficial ao país.


“Esta é a maior missão governamental que realizamos na China, e vocês, empresários, são fundamentais para estreitarmos as relações e ampliarmos os negócios do agro brasileiro”, afirmou Fávaro. “Vamos fazer com que Brasil e China, com respeito mútuo, fortaleçam suas relações comerciais, para o benefício do povo chinês e, principalmente, para que o povo brasileiro possa aproveitar essas oportunidades”, concluiu.


O embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, destacou o crescimento das exportações brasileiras para o país asiático nos últimos dois anos. “O Brasil foi, no ano passado, o mercado para o qual as exportações da China mais cresceram: 22%. Somos, cada vez mais, um parceiro comercial estratégico para os chineses”, afirmou.


Participaram do encontro, em Pequim, representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (ABIARROZ), Associação Nacional de Sucos Cítricos (CitrusBR), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), CropLife Brasil, Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE) e Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Experiência Sou de Algodão: movimento leva estudantes de moda para a lavoura

Estudantes de quatro universidades parceiras participam de experiência imersiva no  interior paulista

12 de Maio de 2025

O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu, nos dias 7 e 8 de maio, a Experiência Sou de Algodão com estudantes do curso de Moda de quatro universidades parceiras: Faculdade de Administração de Artes de Limeira (FAAL), PUC-Campinas, Senac SP e Anhembi Morumbi. Durante os dois dias, cerca de 150 pessoas passaram o dia nas cidades de Paranapanema (SP) e Itaí (SP) conhecendo um pouco mais sobre a cadeia produtiva do algodão.


Em ambos os dias, o evento começou com um café da manhã na sede da APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), seguido por apresentações sobre a entidade e a Abrapa, e também sobre o setor produtivo da fibra no Brasil, destacando dados importantes do algodão no Brasil.


Após as conversas iniciais, os estudantes e professores seguiram para a Fazenda Olhos d’Água, em Itaí (SP), para conhecerem o campo de algodão, e também a etapa de beneficiamento na Cooperativa Agro Industrial de Holambra, em Paranapanema (SP). Segundo Thomas Derks, Presidente da APPA, a Experiência Sou de Algodão é uma ótima oportunidade para explicar a realidade da cotonicultura nacional aos futuros profissionais do setor. “Enquanto associação, é nosso dever receber todos os elos da cadeia da fibra e mostrar as melhores práticas na sua produção”, diz.


Sandra Boschiero, professora do curso de Design de Moda da FAAL, considera a viagem como uma chance única de conscientizar os alunos sobre a importância do algodão para a sociedade. William Fernandes, também docente de Moda na mesma instituição, completa: “É muito importante também para mostrar a valorização dessa matéria-prima na nossa profissão, seja na indústria ou nos processos criativos”.


A estudante da PUC-Campinas, Juliana Moura, afirmou que estavam todos muito ansiosos para vivenciar a experiência. “Hoje foi um dia muito especial, de muitos aprendizados. Todos os momentos foram muito bem pensados e muito enriquecedores para o nosso futuro profissional. Estamos indo embora com apenas lembranças boas, e muito gratos ao movimento Sou de Algodão”, afirma.


Ryan Henrique, aluno da FAAL, também considerou a experiência muito positiva. “Nós pudemos conhecer e ouvir sobre todos os processos do algodão até chegar nos consumidores, e foi muito legal, pois eu não conhecia nada sobre isso. Eu aprendi muito mesmo, e saio daqui ainda mais interessado pela fibra”, reitera.


O docente Felipe Oliveira, da Anhembi Morumbi, esteve presente no segundo dia da experiência, e ressaltou a relevância da parceria com o movimento. “Ela é importante porque acaba dando visibilidade para o que a gente trabalha na teoria em sala de aula. Com a experiência, os alunos se engajam com o tema, que é um tanto técnico mas super relevante para a indústria”.


Também participante do segundo dia do evento, a aluna Isabella da Silva, do Senac SP, destaca a grandiosidade do processo visto. “É muito maior e mais complexo do que imaginamos. É bom ver que o Sou de Algodão se importa em ter esse contato com os estudantes, e também em estar alinhado com tanta responsabilidade em todas as etapas”, reitera.


Manami Kawaguchi Torres, gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, cita a importância de mostrar a origem da fibra para formar uma nova geração de profissionais ainda mais conscientes e comprometidos com a moda responsável. “Experiências como essas, que aproximam os estudantes do campo e de toda a cadeia produtiva, são muito valiosas. Eles não só conhecem de perto o caminho do algodão, como também passam a entender o seu papel nesse processo como futuros agentes de transformação do setor”, completa.


O movimento Sou de Algodão vem crescendo e conquistando cada vez mais reconhecimento entre estudantes, formadores de opinião e profissionais da moda do Brasil. Até este ano, já conta com 11 faculdades parceiras, e se prepara para duas importantes iniciativas no próximo semestre: o lançamento da quarta edição do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores - concurso voltado para estudantes de moda -, e a realização do quarto desfile na semana de moda paulistana, a SPFW.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa realiza workshop técnico sobre climatização com participação dos 12 laboratórios de análise por HVI

09 de Maio de 2025

Entre os dias 6 e 8 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu mais uma edição do Workshop Sistema de Climatização, voltado para os laboratórios integrantes do programa SBRHVI (Standard Brasil HVI). Com carga horária de 24 horas, o treinamento reuniu 30 profissionais diretamente envolvidos na rotina técnica dos laboratórios, além de técnicos do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA).


Edson Mizoguchi, gerente do programa de qualidade da Abrapa, explica que o treinamento faz parte do Pilar 3 do SBRHVI, voltado à orientação técnica dos laboratórios. “A capacitação constante é essencial para garantir a excelência do nosso sistema de análise. Precisamos ter pessoas muito bem qualificadas na área de climatização para garantir a padronização das amostras e a confiabilidade dos resultados, que são a base para a comercialização justa da fibra brasileira”, afirma


A formação foi ministrada pela Refrigeração Ambiente, empresa com 27 anos de atuação e referência em projetos de climatização para laboratórios voltados ao setor algodoeiro. Michael de Oliveira, sócio-proprietário da empresa, reforça que, devido às características físicas do algodão — que é higroscópico, ou seja, absorve ou perde umidade conforme o ambiente —, é imprescindível que as análises ocorram em ambientes com controle rigoroso de temperatura e umidade. “O conhecimento técnico ajuda a mitigar e resolver os problemas antecipadamente”, explica.


O workshop também contou com a participação da Contemp, especializada em sensores e controladores. A empresa apresentou as tecnologias utilizadas no monitoramento e controle de temperatura e umidade, componentes fundamentais para o desempenho adequado das salas climatizadas.


Treinamento segue normas internacionais


Segundo Deninson Lima, especialista em análise de pluma do CBRA, os parâmetros de climatização seguem as normas internacionais ASTM D1776 e ISO 139, que orientam as condições ambientais ideais para ensaios têxteis. “Essas normas definem as faixas adequadas de temperatura e umidade relativa, que precisam ser rigorosamente mantidas para garantir a reprodutibilidade e a confiabilidade dos resultados entregues pelos  diferentes laboratórios  participantes do SBRHVI” explica.


Para Renato Marinho de Souza, gerente do Laboratório de Análises da Ampasul, o workshop teve um papel estratégico no aprimoramento técnico das equipes. “Esse tipo de capacitação é fundamental para que os laboratórios possam melhorar a segurança, eficiência e qualidade dos ambientes climatizados. Além disso, ambientes mais bem controlados também contribuem para a saúde ocupacional dos nossos colaboradores”, afirma.


Já Eduardo Oliveira, também sócio da Refrigeração Ambiente e responsável pela condução do curso, destacou que as boas práticas levam à otimização dos sistemas de climatização — tema central dos conteúdos abordados. “Essa otimização permite melhorar o uso de recursos e reduzir o consumo de energia, impactando diretamente os custos operacionais dos laboratórios”, afirmou.


Sobre o PQAB


O conteúdo técnico do curso foi estruturado para atender às demandas práticas do cotidiano dos laboratórios e levou em consideração apontamentos feitos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), dentro do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). O PQAB é a certificação oficial do governo federal que atesta os indicadores de qualidade do algodão nacional, tendo como base o SBRHVI — sistema desenvolvido pela Abrapa — somado à certificação da amostragem e ao controle externo realizado por fiscais do Mapa.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 09/05/2025

ALGODÃO PELO MUNDO #18/2025

09 de Maio de 2025

Destaque da Semana - Rumores de uma redução das tensões comerciais entre EUA e China impulsionaram fortemente o mercado na última sexta-feira, com uma leve continuidade na segunda-feira. Após isso, leve queda pelas próximas sessões, apesar da confirmação da reunião entre as potências este final de semana.


Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 08/mai cotado a 66,69 U$c/lp (+1,0% vs. 30/abr). O contrato Dez/25 fechou em 68,75 U$c/lp (+1,4% vs. 30/abr).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 887 pts para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 08/mai/25).


Altistas 1 - O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, se reúnem neste final de semana em Genebra (Suíça) . Uma boa sinalização após o encontro pode animar os mercados.


Altistas 2 - Será a primeira negociação oficial dos dois países após o “Tarifaço” de Donald Trump. A disposição de Pequim em negociar com Washington animou o mercado.


Altistas 3 - A umidade do subsolo no Oeste Texas deixa muito a desejar e ainda há um longo caminho a percorrer, indicando que a safra vai depender de várias chuvas no momento certo.


Baixistas 1 - A União Europeia está preparando uma atualização em suas contramedidas contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, o que pode acirrar as tensões.


Baixistas 2 - O governo dos EUA demonstrou pouca disposição em reduzir as tarifas sobre produtos chineses, o que dificulta o avanço das negociações comerciais.


Baixistas 3 - O acirramento das tensões entre Índia e Paquistão , duas potências nucleares, preocupa o mundo.


China 1 - Em seu último relatório, o Cncotton manteve todas as estimativas anteriores. A produção de algodão em 2024/25 ficou em 6,68 milhões tons ; o consumo em 8 milhões tons e a importação em 1,6 milhão tons .


China 2 - O presidente Lula viaja até Pequim, na China, para uma visita oficial de Estado ao país. A previsão é que sejam assinados atos de parceria nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, entre outras.


China 3 - A ApexBrasil aproveita a missão oficial e realiza na quarta (14) um seminário sobre segurança alimentar. A Abrapa, por meio do programa Cotton Brazil, será uma das entidades brasileiras a participar.


EUA 1 - Com as últimas chuvas no Texas , principal estado produtor dos EUA, os níveis de umidade do solo melhoraram. De forma geral, o plantio continua à frente da média de cinco anos, embora haja atraso em partes do Delta do Mississipi.


EUA 2 - Em seu mais recente relatório de safra, o USDA informou que o plantio atingiu 21% da área plantada , um pouco acima da média de cinco anos (20%).


Índia x Paquistão 1 - Nesta semana, Índia e Paquistão trocaram ataques aéreos na fronteira da Caxemira. Pelo menos 44 pessoas morreram. O conflito começou em 1947 e preocupa o mundo por serem duas nações com armas nucleares.


Índia x Paquistão 2 - A tensão afeta a cotonicultura paquistanesa, já que a Índia suspendeu o fornecimento de água a importantes províncias produtoras no Paquistão , como Punjab e Sindh.


Turquia 1 - Em março, a Turquia importou 81.395 tons de algodão, maior valor mensal desde jul/24. O Brasil foi o principal fornecedor , com 30.841 tons (37,8%).


Turquia 2 - No ano, a importação turca soma 490.780 tons, +15,9% a mais que as 423.390 tons de 2023/24. O Brasil foi responsável por 34% desse volume.


Austrália 1 - Chuvas na Austrália, que a princípio pareciam prejudicar a colheita de algodão, acabaram fornecendo a umidade necessária para o desenvolvimento das maçãs, elevando a safra a níveis quase recordes , com algumas estimativas chegando a 1.26 milhão tons (USDA estima 1,18 milhão tons).


Austrália 2 - A colheita avança em grande parte do país sob céu claro, enquanto as algodoeiras iniciam o processamento .


Agenda - Na próxima segunda-feira (12) , o USDA divulga as estimativas mundiais de Oferta e Demanda de algodão, com as primeiras estimativas de 2025/26.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 239,1 mil tons em abril, leve queda (-0,9%) em relação aos embarques de abril/24 (241,4 mil tons).


Preços - Consulte tabela abaixo


Quadro de cotações para 08-05


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Sou de Algodão promove Cotton Trip com influenciadores e profissionais da moda

Em sua 5ª edição, movimento levou influenciadores digitais, stylists e estilistas para experiência no interior de São Paulo

09 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí (SP) e Paranapanema (SP).


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa - sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de SP.


Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, Presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


A viagem também foi muito positiva para stylists, como indica Will Pissinini. “Achei muito interessante toda a experiência, principalmente entender o processo de separação de caroço e da fibra. É muito importante, porque o algodão é a matéria-prima que eu mais utilizo atualmente. Sabendo que a planta do algodão é 100% utilizada, a gente entende que ela reduz o impacto ambiental, e isso é muito relevante para mim”, reitera.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores - concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).


Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa e Amipa promovem capacitação de novos inspetores de usinas de beneficiamento de algodão de Minas Gerais

05 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, no dia 29 de abril, em Uberlândia (MG), o curso de Capacitação e Qualificação de Inspetores de Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA). A formação foi promovida em parceria com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e contou com a participação de profissionais envolvidos diretamente no processo de amostragem dos fardos de algodão nas UBAs. Conduzido pela Abrapa e supervisionado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o treinamento integra o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) e faz parte de uma série de ações voltadas ao fortalecimento do pilar de qualidade na cadeia produtiva, que já passou pelos estados da Bahia e Mato Grosso do Sul e ainda deve contemplar o Mato Grosso.


O evento capacitou 24 novos inspetores — que se somam aos 55 capacitados nas duas últimas safras em Minas Gerais — totalizando quase 80 profissionais aptos a conduzir processos de amostragem, registro e rastreabilidade, conforme Instrução Normativa no 24/2016 (IN24) do Mapa. A qualificação foi viabilizada com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) por meio do Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) e Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura no Estado de Minas Gerais (Fundo Algominas).


Formação robusta para garantir rastreabilidade e padrões internacionais


O treinamento abordou práticas essenciais para padronizar o processo de amostragem nas UBAs e garantir a qualidade do algodão brasileiro, de acordo com as exigências do PQAB. Entre os principais tópicos, estão:


Amostragem em duas faces do fardo: retirada de duas subamostras padronizadas em peso e dimensão, conforme normas internacionais e do Mapa.


Identificação e lacração: aplicação de lacre inviolável e etiqueta codificada, permitindo rastreabilidade plena desde a unidade de beneficiamento até o laboratório.


Registro no SAI: lançamento de todos os dados de amostras e procedimentos, assegurando transparência e integridade das informações.


“O Brasil é hoje o maior exportador mundial de algodão: plantamos mais de 2,1 milhões de hectares, com estimativa de produção de 3,9 milhões de toneladas, das quais mais de 2,9 milhões seguem para o exterior”, destacou Anicézio Resende, gerente da Central de Classificação de Fibra de Algodão – Minas Cotton (filial da Amipa). “Cada um desses fardos precisa atender a critérios rigorosos de peso e dimensão de amostra, lacre certificado e registro transparente em sistema, para garantir a confiança dos clientes, sobretudo nos mercados asiáticos.”


Credibilidade reforçada pelo Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI)


O gestor do Programa (SBRHVI) da Abrapa, Edson Mizoguchi, ressaltou o papel estratégico dos inspetores: “para mantermos a credibilidade do algodão brasileiro, temos o objetivo de qualificar quase 500 inspetores em 2025. São eles que coletam as amostras nos fardos e garantem que cheguem íntegras aos laboratórios, assegurando resultados confiáveis. A rastreabilidade, viabilizada pelo código de cada fardo, confere total transparência ao cliente estrangeiro”.


Segundo Mizoguchi, eventos similares ocorrem “praticamente em todos os estados produtores” e, embora os inspetores formados em Minas atendam prioritariamente a região, “nada impede que profissionais de outras regiões também venham a ser capacitados aqui”.


PQAB e o autocontrole como alicerces da qualidade


A diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do Sou de Algodão, Silmara Ferraresi, destacou o papel do PQAB , lançado em 2023: “oPrograma instituiu o autocontrole nas unidades de beneficiamento. Este treinamento é essencial para que os inspetores dominem todos os procedimentos: coleta e montagem das amostras, etiquetagem, lacração e registro online no sistema do Mapa. Uma amostra com peso e dimensão corretos garante ao laboratório HVI a precisão exigida pelos padrões internacionais”.


Ferraresi ressaltou ainda o caráter “quatro mãos” dessa cadeia: “se a unidade de beneficiamento e o laboratório atuam em sincronia, temos a melhor análise de qualidade possível, reforçando a imagem do algodão brasileiro nos mercados interno e externo”.


Com a certificação PQAB, produtores e beneficiadores brasileiros se alinham às melhores práticas globais, reforçando a imagem do Brasil como fornecedora de fibra confiável, sustentável e de alta performance.


Minas Cotton


Filial tecnológica da Amipa, a Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), foi criada em 2006 com o apoio do Proalminas e é, reconhecidamente, um laboratório alinhado às normas e às melhores práticas


para realização de ensaios e classificação de fibra de algodão, priorizando processos que regulamentam o serviço de padronização da classificação do produto. Desde 2008 participa dos Round Test Interlaboratorial realizados pelo ICAC (Estados Unidos), ICA Bremen (Alemanha), Senai/FBET (Brasil).


Este material foi produzido com apoio da Prelo Comunicação Assessoria de Imprensa da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa)
Contato: redacao@prelocomunicacao.com.br Assessores de Imprensa: Emília Calábria (34) 99262-6295 | Ana Carolina Amorim (34) 98721-1452 | Bárbara Sábio (34) 99677-7126 | Orlei Moreira (34) 99992-6423

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Missões do agro brasileiro vão à China para ampliar mercados

Visitas acontecem em meio à guerra tarifária entre Pequim e Washington

05 de Maio de 2025

Em meio à guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o Brasil vai enviar a maior comitiva de empresários do setor agropecuário para uma missão ao país asiático a partir desta semana. Cerca de 150 pessoas ligadas a diferentes segmentos produtivos brasileiros estarão em território chinês para agendas sobre aberturas de mercado, ampliação das exportações e discussões sobre questões sanitárias e tarifárias.


O país asiático já é o principal comprador de soja e carnes do Brasil. Outros segmentos do agronegócio brasileiro buscam ampliar as vendas à China e dar tração a pautas que ganharam novo fôlego com a disputa entre Pequim e Washington. Ao menos nove segmentos terão representantes na delegação: carne bovinacarne de aves e suínos, milho, etanol de milho e DDG, frutas, café, algodão, citros e biotecnologia. Em 2024, as exportações brasileiras à China se aproximaram dos US$ 50 bilhões.


Haverá eventos próprios, promovidos por associações nacionais com importadores chineses, missões ao interior da China para atrair novos clientes e conhecer hábitos de consumo da população local e até a inauguração de um escritório conjunto em Pequim dos exportadores brasileiros de carnes de aves, suína e bovina.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estará na China entre 12 e 13 de maio para participar do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Ele deverá ter agenda bilateral com o presidente chinês Xi Jinping. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, também irão.


A formação da maior delegação brasileira na China se deve a uma série de fatores. Algumas entidades já tinham agenda programada há algum tempo. Outras aproveitaram o chamamento do governo a partir da confirmação da ida de Lula e viram oportunidades com o tarifaço mútuo entre chineses e norte-americanos. Alguns executivos já iriam para a Sial, maior feira sobre alimentação do país, em Xangai, entre 19 e 21 de maio.


Oportunidade


Entes públicos e privados veem o momento como “oportuno” para o Brasil reforçar laços com os chineses e tentar ampliar a presença comercial no país asiático com a tensão entre Pequim e Washington. A presença massiva de empresários do agronegócio lá simboliza esse cenário de oportunidade, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.


“A guerra tarifária dá alento para setores que, eventualmente, não estivessem tão organizados para estar na China. É muito importante esse movimento de o Brasil mostrar para a China que somos parceiros, que estamos aqui se eles precisarem”, completou.


A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vão inaugurar um escritório na capital chinesa para fincar o pé no país. Empresas de carne bovina buscarão ampliar suas vendas a cidades do interior chinês. Já os frigoríficos de carnes de aves e suínos olham possibilidades de ocupar eventuais espaços deixados pelos americanos.


No caso das frutas, o objetivo é destravar as vendas de melão e uva, que têm autorização de embarque ao país, mas sem grandes volumes comercializados até aqui. A Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) vai enviar 42 pessoas para entender as preferências e particularidades do mercado para realizar negociações mais efetivas com os importadores chineses.


“O correto posicionamento do nosso produto é fundamental para a continuidade da relação comercial. Temos todas as condições de competir muito bem, desde que a gente entenda a necessidade deles e os atenda”, afirmou o gerente técnico da Abrafrutas, Jorge de Souza.


A missão foi planejada antes da posse de Donald Trump na Casa Branca, mas a briga dele com Pequim é um “novo ingrediente” para os empresários brasileiros. Os EUA são o principal fornecedor de uvas aos chineses. A expectativa do setor é conseguir espaço no mercado chinês de frutas nos meses de dezembro a maio, quando o inverno rigoroso impossibilita a produção de frutas do país.


O segmento de café também está otimista com a expansão dos negócios. Na visão dos produtores nacionais, clientes asiáticos estão dispostos a pagar mais pelo grão brasileiro. O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Márcio Ferreira, estará na China para agendas com autoridades locais e a participação em feiras. “Serão muitas ações para aprofundar laços e estreitar os negócios no café”, disse ao Valor.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Empresa mato-grossense lidera produção nacional de roupas com algodão rastreável

Com raízes no campo, a Almagrino se destaca em sustentabilidade e inovação no setor de  vestuário, e projeta crescimento na nova safra de pluma

05 de Maio de 2025

Enquanto a safra 24/25 de algodão está em desenvolvimento nas lavouras de Mato Grosso, com estimativas que apontam para uma produção estadual de 2,67 milhões de toneladas de pluma, o setor de vestuário segue trazendo inovações e qualidade para os seus consumidores. É nesse contexto que a Almagrino, empresa mato-grossense de moda sustentável, vem se destacando.


Com produção de roupas baseada no algodão certificado pelo programa ABR – Algodão Brasileiro Responsável – da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a Almagrino entrega ao mercado peças que contam a história do campo ao consumidor final, por meio do programa SouABR, também da ABRAPA, um sistema de rastreabilidade que abrange da semente até o guarda-roupa. O controle e cuidado deram à empresa a liderança entre os varejistas de vestuário na produção de roupas com uso de algodão rastreável no Brasil, em 2024, conforme o relatório divulgado pela ABRAPA. Foram mais de 30 mil peças certificadas e disponibilizadas aos consumidores pela Almagrino.


“Esse destaque representa o reconhecimento da nossa estratégia de negócio que prioriza de forma autêntica a produção consciente. Valorizamos a fibra produzida no Brasil com os mais altos padrões socioambientais”, explica Pedro Sávio, sócio fundador da Almagrino.


Para o ano de 2025, a projeção da empresa é atingir a fabricação de mais de 50 mil peças de roupas produzidas a partir da pluma com certificação de origem.


Criada no maior polo produtor de algodão do país, a Almagrino é exemplo de como o agro pode impulsionar novos modelos de negócio sustentáveis. Desde a sua criação, há apenas três anos, a Almagrino tem alcançado metas próprias de oferecer qualidade e inovação em suas peças. A empresa foi a responsável pelo lançamento da primeira camiseta rastreável do Brasil equipada com QR code visível através do programa SouABR, que permite a interação direta com o consumidor ao mostrar todas as etapas da cadeia de produção da peça. Depois disso, vieram as inovações na camisa polo e camisa social, com a mesma tecnologia.


“A Almagrino tem um projeto inédito: uma ‘plantação de camisetas’. Nossos sócios e equipe acompanham o cultivo do algodão em uma área exclusiva, que fica a pouco mais de 100 km de Cuiabá. Esse monitoramento permite um acompanhamento do plantio, manejo, colheita, beneficiamento até a fiação, malharia e confecção das roupas. Com isso, conseguimos compartilhar em tempo real a história de uma peça de roupa desde quando era uma semente”, explica Pedro Sávio.


Qualidade e rapidez no atendimento a eventos e empresas


No ano passado, a Almagrino expandiu seu portfólio e sua atuação no mercado corporativo criando uma nova linha chamada Projeto 50 (P50), com foco em produtos personalizados com  algodão certificado e rastreável para empresas que valorizam a pauta de sustentabilidade. A entrada no mercado B2B surgiu como uma resposta natural à demanda por peças que unam qualidade, sustentabilidade e atendimento rápido. “Conseguimos entregar um padrão de qualidade premium com prazos reduzidos e uma plataforma de sustentabilidade completa, ideal para empresas que querem vestir o  algodão brasileiro com propósito e responsabilidade”, comenta Pedro Sávio.


Ainda de acordo com Pedro Sávio, muitos clientes da marca são empresas ligadas ao próprio setor do agronegócio. “Nossos clientes fazem mais do que uma escolha de consumo — é um posicionamento. A gente tem uma primícia: desenvolver processos, gestão e sistemas necessários para produzir peças com algodão certificado e rastreabilidade em blockchain. Essa transparência nas informações é diferencial competitivo, que permite ao nosso cliente saber a origem do algodão, que foi cultivado com boas práticas ambientais, trabalhistas e produtivas”, complementa.

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter