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Brasil promove algodão sustentável em evento paralelo ao ICA Trade Event

Delegação brasileira promove networking e negociações no mercado global de algodão em Liverpool

14 de Outubro de 2024

Produtores e exportadores brasileiros participam do evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorre de 15 a 17 de outubro, em Liverpool (Inglaterra), levando o potencial de ampliação no fornecimento de algodão sustentável pelo Brasil ao centro dos debates. Ainda no dia 15 de outubro, às 12h, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realiza o evento paralelo “Cotton Brazil Luncheon”, direcionado a empresários e investidores do setor têxtil.


Em pauta, estarão números de safra e exportação e projeções para o ciclo 2024/2025. A expectativa é reunir mais de 70 empresários e investidores internacionais. “Nossa meta é fortalecer mundialmente a imagem do Brasil como produtor relevante, junto a públicos estratégicos”, antecipa Alexandre Schenkel, presidente da Associação.


Já no dia 17, o Brasil promove dentro da programação oficial do evento o painel “Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles”, das 13h30 às 14h30. O tema é o papel do Brasil como importante ator mundial capaz de garantir ao algodão um papel relevante no futuro dos produtos têxteis. O painel será moderado pelo consultor George Candon e tem Bill Ballenden (LDC), Alexandre Schenkel (Abrapa), Fabiana Furlan (Scheffer) e Mirza Salman Ispahani (M. M. Ispahani Limited) como debatedores.


Cotton Brazil
Ao longo do ICA Trade Event, a delegação de produtores e exportadores brasileiros coordenada pela Abrapa promove uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. O primeiro ciclo ocorre no dia 16 (quarta), de forma paralela à programação do evento, com cinco salas de negócios das 14h às 16h. Na quinta (17), serão mais três reuniões, das 15h às 16h.


Maior exportador mundial de algodão
No ano comercial 2023/2024, que terminou em julho, o Brasil assumiu, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de algodão. Na safra 2024/2025, a previsão é de 3,67 milhões de toneladas de pluma – volume 13% superior ao de 2023/2024. Para a exportação, a projeção é de 2,86 milhões de toneladas (6,7% a mais que o ciclo 2022/23), segundo dados da Abrapa.


O foco principal dos eventos é debater como será o papel do Brasil num cenário de aumento no consumo de fibras têxteis artificiais, já que é o principal fornecedor mundial de algodão sustentável atualmente. O ponto alto do debate é reunir diferentes visões diretamente envolvidas no tema: do cultivo e produção ao comércio, passando pelo marketing, fiações e varejo.


Acesso em: https://revistacultivar.com.br/noticias/brasil-promove-algodao-sustentavel-em-evento-paralelo-ao-ica-trade-event 

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Com parceria da Abrapa, 1º Cotton Day Santos abre inscrições em 14 de outubro

14 de Outubro de 2024

As inscrições para o 1º Cotton Day Santos abrem hoje, 14 de outubro. O evento acontecerá no dia 06 de novembro, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS). A iniciativa, que conta com a parceria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do programa Cotton Brazil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), visa destacar a relevância do algodão na pauta comercial brasileira, fomentar discussões e promover conexões entre os principais atores da cadeia produtiva e logística da fibra, no porto de maior representatividade das exportações do produto da atualidade. As vagas são limitadas e direcionadas a produtores, exportadores, traders, operadores de terminais portuários e retroportuários, prestadores de serviços e autoridades.


“A Abrapa busca, com o 1º Cotton Day Santos, reforçar a importância e desafios do algodão para o Porto de Santos. Atualmente, a fibra brasileira está entre os produtos mais relevantes em estufagem de contêineres na retroárea de Santos, Guarujá e Cubatão", destaca Alexandre Schenkel, presidente da entidade. Ele ressalta a relevância do evento em um ano em que o Brasil se consolidou como líder mundial em exportações de algodão. As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o período comercial 2024/2025 indicam que o Brasil se manterá como primeiro colocado no ranking, com a previsão de comercialização de 2,72 milhões de toneladas de pluma.


A agenda do dia incluirá palestras de especialistas e de representantes de órgãos envolvidos no processo de exportação de algodão. Entre os temas que serão abordados estão os desafios logísticos para o escoamento da fibra pelo Porto de Santos, que já foi responsável por escoar até 99% da exportação de algodão. A China, o Vietnã, Bangladesh, a Turquia e o Paquistão são os principais destinos da exportação brasileira. No acumulado de agosto/23 a julho/24, as exportações nacionais somaram 2,68 milhões de toneladas. Volume recorde de embarques e alta de 85% com relação a 2022/2023.


De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, a proposta é que todos os setores envolvidos identifiquem os problemas e necessidades de melhoria, com o objetivo de discutir soluções. Para isso, foram convidados representantes do Mapa e da Receita Federal, incluindo a Alfândega, para participar dessas discussões. O objetivo é trabalhar em conjunto para avaliar o que pode ser aprimorado e implementado. “Queremos engajar todos os setores envolvidos no processo de exportação, buscando aumentar a eficiência e melhorar os serviços no porto. Estamos abertos para discutir as questões logísticas que envolvam a exportação do algodão em qualquer instância”, explica.


A ACS, anfitriã do evento, pretende mostrar como sua capacidade de articulação pode gerar soluções e inovações para o setor. O foco será a criação de conexões e uma maior integração entre os players do segmento, evidenciando a relevância do Porto de Santos para as exportações de algodão e, ao mesmo tempo, a importância do setor algodoeiro para o complexo portuário e retroportuário da cidade. Entre os objetivos está também a formulação de pautas de interesse para o setor, com vistas à criação de fóruns de discussão permanentes, o que permitirá a antecipação de tendências e a busca por melhorias contínuas na logística e no transporte da pluma.


Programação


O evento será aberto às 8 horas com a presença de representantes da ACS, autoridade portuária de Santos, Abrapa e Anea. Ao longo do dia, os participantes poderão assistir a palestras que abordarão temas centrais para o setor, como o panorama do Brasil como maior exportador de algodão e os desafios logísticos enfrentados no Porto de Santos. Especialistas de entidades como Anea, Autoridade Portuária de Santos (APS), Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Alfândega, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e MSC trarão perspectivas sobre a logística de exportação, o papel dos terminais retroportuários e o cenário do transporte marítimo de contêineres.


O 1º Cotton Day – Santos conta também com o apoio da Autoridade Portuária de Santos, da Prefeitura de Santos e da Fundação Parque Tecnológico de Santos, entre outras instituições. Essas parcerias reforçam o compromisso de unir esforços para superar os desafios logísticos e fortalecer a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional.


Inscrições


Os interessados em participar do evento podem fazer sua inscrição através do link: bit.ly/cottonday


Imprensa Abrapa

Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019
Simone Seara – Jornalista Assistente
(71) 99197-9756

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Moda sustentável da Renner

11 de Outubro de 2024

Considerada a maior varejista de roupas do Brasil, a Renner foi o tema de uma reportagem sobre moda sustentável na revista Isto É Dinheiro, que destacou os esforços da marca para crescer cada vez mais em ESG, sigla que em português quer dizer, Meio ambiente, Social e Governança. O movimento Sou de Algodão, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ganhou destaque especial no texto, que traz entrevista com a gestora do SDA e diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi. Ela destacou o sucesso da parceria com a varejista, com o programa SouABR, na criação de looks produzidos com algodão brasileiro certificado e o uso da rastreabilidade nas peças, uma tecnologia inovadora que permite ao consumidor identificar a origem do produto.


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Passado, presente e futuro da moda brasileira

11 de Outubro de 2024

A revista Isto É Dinheiro apresenta, na sua edição impressa, uma reportagem com as principais novidades desta 58ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), que acontecerá entre os dias 14 e 21 deste mês, trazendo 40 marcas, entre elas, Sou de Algodão. O movimento, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), faz sua terceira participação no evento, com um desfile intitulado “Manualidades”. O handmade, ou feito à mão, leva para a passarela looks criados por estilistas parceiros, utilizando técnicas manuais, como o crochê, tricô, macramê e aplicações, tendo como matéria-prima o algodão. Confira!




 

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A inteligência artificial vai produzir algodão?

11 de Outubro de 2024

O uso da Inteligência Artificial (IA) no campo foi o tema da matéria assinada pela repórter Vera Ondei para a conceituada revista Forbes Brasil, que traz entrevista com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e a consultora e escritora Martha Gabriel, uma das palestrantes do 14° Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela associação no início de setembro, em Fortaleza. No centro das discussões, a IA aparece como uma ferramenta de peso para o produtor reduzir custos, aumentar a produtividade e eficiência, além de promover práticas mais sustentáveis na lavoura. Vale a pena a leitura!


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Brasil vira líder em algodão e busca novas rotas para exportar

11 de Outubro de 2024

Com o Brasil na posição de maior exportador global de algodão, superando os EUA, comercializadores e transportadores vêm buscando rotas alternativas para driblar os gargalos na hora de escoar a produção, em busca de opções ao Porto de Santos, a principal porta de saída para o exterior.


Uma delas, proposta pela Brado, operadora logística do Grupo Cosan, passa pelo Rio, via Porto de Itaguaí. Outras alternativas são uma rota pelo Porto de Fortaleza, no Ceará, testada pela gigante americana Cargill, e o Porto Itapoá, terminal privado no litoral de Santa Catarina. Elas se somam a um terminal operado pela Wilson, Sons, no Porto de Salvador, na Bahia.


Uma particularidade do algodão torna ainda mais complexo buscar rotas alternativas a Santos. A pluma é transportada em contêineres, mais usados para bens industriais, diferentemente da soja e do milho, que vão em navios graneleiros. Como o transporte de contêineres é encadeado, os operadores embarcam as exportações que usam esses equipamentos nos mesmos portos por onde eles chegam. No Brasil, a chegada de contêineres é concentrada na importação de produtos industriais e no Sudeste, dada a proximidade dos parques fabris e dos mercados consumidores. Por isso, transportadores marítimos tendem a preferir Santos, em vez das saídas alternativas.


Atrasos geram multas


Mesmo assim, a diversificação é necessária porque a produção crescente está lotando a rota tradicional, dizem produtores, comercializadoras e operadores logísticos. Segundo a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), 90% das exportações chegam aos portos pelo transporte rodoviário, e o Porto de Santos embarca 95% da carga.


" Santos está praticamente com a capacidade tomada. É difícil chegar caminhão " diz Orcival Guimarães, vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).


Segundo Guimarães, sócio da Boa Esperança Agropecuária, que produz algodão em 33,8 mil hectares em seis cidades no entorno de Lucas do Rio Verde (MT), as alternativas evitam aumento de custo com a logística. Como as cotações de algodão, soja e milho " que também são plantados pelos coticultores " estão em queda, gastos a mais com o transporte reduzem as margens de lucro, diz o produtor:


" Já não temos margens, chegamos ao limite. Quando temos rotas alternativas, não pagamos multas por atraso de entrega. Não podemos perder a confiança que adquirimos no mercado externo, que confia no nosso algodão porque cumprimos os contratos.


A Brado Logística já usa ferrovias para escoar via Santos. Os fardos chegam de caminhão a seu terminal de Rondonópolis, sul de Mato Grosso, vindos de fazendas localizadas num raio de até 800 quilômetros. Lá, são embarcados nos contêineres. A carga segue em trilhos da Rumo (também do Grupo Cosan) até Santos, um trajeto de 1,6 mil quilômetros.


Na rota alternativa, testada em julho, os contêineres pegam, na reta final, outra ferrovia, da MRS Logística, até o Porto de Itaguaí, na Baía de Sepetiba. O trajeto fica em quase 2 mil quilômetros. Na operação de julho, a carga embarcou em navio da transportadora Maersk, para Bangladesh.


" No Porto de Santos, o trem de contêiner não acessa a área primária, acessa uma área secundária. A partir dela, fazemos a distribuição, de caminhão, para o terminal primário. O Porto de Sepetiba suporta o nosso trem dentro da área primária. Em termos de competitividade, é muito interessante " afirma Vinícius Cordeiro, gerente executivo comercial da Brado.


O plano é escoar, de forma regular a partir daí, mil toneladas de algodão por semana via Itaguaí. Isso equivale a 10% do algodão transportado anualmente pela operadora.


Segundo Cordeiro, a infraestrutura permitiria ampliar a movimentação em três vezes, mas isso dependerá da demanda dos exportadores e dos transportadores marítimos " já que, por causa da dinâmica da chegada dos contêineres, esses operadores tendem a preferir Santos.


 

Via até por Santa Catarina


Para a Cargill, dona da carga escoada em julho por Itaguaí, é positivo ter "alternativas de transporte multimodal, chegando a diferentes portos", diz, em nota, Paulo Sousa, presidente da companhia no Brasil.


A gigante americana do agronegócio já havia testado outra alternativa. No fim de junho, embarcou cem toneladas pelo Porto de Fortaleza, onde os fardos, vindos da região oeste da Bahia, chegaram de caminhão.


A Bahia é o segundo maior produtor do país " responde por quase 20% do total, ante os 70% de Mato Grosso. O oeste baiano está a 1,5 mil quilômetros de Fortaleza e a mil quilômetros do Tecon Salvador, operado pela Wilson, Sons, que já exporta algodão para Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia, Vietnã e Turquia, os principais fabricantes da indústria têxtil global.


Ao sul de Santos, o Porto Itapoá, terminal privado no litoral de Santa Catarina, a 250 quilômetros de Florianópolis, surge como alternativa, fazendo embarques de algodão desde o fim do ano passado. Após obras para ampliar o armazém do terminal de contêineres, concluídas no início do ano, o porto separou uma área para o algodão. Apesar da distância das regiões produtoras, o terminal oferece custos menores.


" Nosso maior gargalo é a falta de logística " conclui o produtor Guimarães, da Ampa. " A produção aumentou não tanto pelo momento de área, mas a produtividade, através de tecnologia, estourou. Produzimos muito mais do que há dez ou 15 anos, e a logística andou muito pouco.


A produção brasileira de algodão dobrou na comparação com uma década atrás, resultado de anos de investimentos em tecnologia, seleção de sementes e certificação de qualidade, num modelo acoplado ao cultivo de grãos " o algodão é plantado em "segunda safra", após a colheita da soja.


 

Mais recordes à vista


Na safra 2023/2024, encerrada em agosto, a produção de algodão em pluma atingiu 3,654 milhões de toneladas, segundo a Conab, estatal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), alta de 15% sobre a safra anterior, que já havia sido recorde.


Com isso, o Brasil se tornou o terceiro maior produtor global, atrás de China e Índia, conforme o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês, equivalente a ministério americano). Como esses países destinam sua produção para as indústrias têxteis locais, não são exportadores, como Brasil e EUA.


As vendas de algodão ocorrem nos 12 meses seguintes ao término da colheita, após o beneficiamento inicial " que separa o caroço, usado para fazer óleo de cozinha, da pluma. Por isso, os recordes de exportação costumam vir no ano seguinte aos de produção. Os embarques se concentram no segundo semestre.


Na safra 2023/2024, as vendas externas somaram 2,586 milhões de toneladas, salto de 85% ante a safra anterior, segundo a Anea. Na safra 2024/2025, a associação projeta exportações de 2,850 milhões de toneladas, novo recorde. A primeira estimativa da Conab para a produção de 2024/2025 aponta alta de 1%, sugerindo que as rotas de escoamento seguirão abarrotadas.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #38/2024 11/10/2024

11 de Outubro de 2024

Destaque da Semana - Relatório mensal de Oferta e Demanda do USDA será divulgado hoje (13h de Brasília) e pode trazer queda na produção e nas exportações dos EUA.

Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 10/out cotado a 72,65 U$c/lp (-0,1% vs. 03/out). O contrato Dez/25 fechou em 73,51 U$c/lp (+0,2% vs. 03/out).

Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é de 850 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 10/out/24).

Altistas 1 - Os mercados de ações das duas maiores economias do mundo continuam em grande alta .

Altistas 2 - Piora nas lavouras americanas. Semana passada, 29% das lavouras nos EUA foram classificadas como “ boas a excelentes ” (-2 pp).

Altistas 3 - Amanhã (12) o Ministro das Finanças da China fará um aguardado pronunciamento sobre estímulos à economia Chinesa .

Baixistas 1 - O relatório semanal de vendas dos EUA mostrou queda de 7% em relação à semana anterior e 12% abaixo da média das últimas quatro semanas.

Baixistas 2 - Importações de algodão pela China em 2024/25 estão projetadas em 2 milhões tons , em comparação com 3,26 milhões tons em 2023/24 (fonte BCO).

Baixistas 3 - As cotações de algodão na bolsa de Zhengzhou (China) seguem pressionadas por grandes estoques, cotas de importação limitadas e grande safra doméstica , apesar das medidas de estímulo de Pequim.

China 1 - A consultoria BCO ampliou em 160 mil tons a previsão de safra chinesa em 2024/25, passando para 6,4 milhões tons . O número do USDA é de 6,05 milhões de tons.

China 2 - A colheita está começando em Xinjiang , onde 126 algodoeiras já estão em funcionamento.

EUA 1 - Enquanto os EUA ainda contabilizavam os estragos do furacão Helene, o furacão Milton atingiu o país esta semana, causando apreensão no sul, sem atingir regiões produtoras .

EUA 2 - A colheita de algodão começou a se expandir fora do Texas esta semana para 26% (+6pp), acima do ano passado e da média de 5 anos.

Austrália - Em ago/24, os australianos exportaram 190 mil tons de algodão - maior volume mensal desde set/22 . Os destinos foram: China 34%; Vietnã 26%; e Indonésia 9%.

Vietnã 1 - O país importou em setembro 119 mil tons de algodão (abaixo de agosto, mas acima do registrado em set/23). O Brasil foi o terceiro maior fornecedor, com 19 mil tons (16% do total) .

Vietnã 2 - Nos primeiros dois meses do ciclo 24/25, o Vietnã importou 251 mil tons , mais que no mesmo período de 23/24. Cerca de 35% tiveram a Austrália como origem.

Bangladesh 1 - Em agosto, Bangladesh importou 152 mil tons de algodão, +10% que em jul/24 +36% que em ago/23. O Brasil forneceu 15% desse total , enquanto a Africa 60%.

Bangladesh 2 - De janeiro a agosto, os bengaleses importaram pouco mais de 1,1 milhão tons . Origens: África 40%; Índia 21%; e Brasil 18% .

Paquistão - Fontes locais informam que a produção de algodão do país deve ficar abaixo de 1,10 milhão tons , inferior à estimativa de 1,24 milhão do USDA.

ICA Trade Event 1 - Já tradicional, o evento anual da ICA ocorre de 15 a 17 de outubro em Liverpool. O Brasil, via Cotton Brazil, preparou uma programação especial para o congresso.

ICA Trade Event 2 - Na terça (15), às 12h, ocorre o Cotton Brazil Luncheon, evento paralelo para empresários e investidores. Na quinta (17), é a vez do painel Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles, das 13h30 às 14h30.

ICA Trade Event 3 - Já nos dias 16 e 17, a Abrapa realiza uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais.

Exportações 1 - As exportações brasileiras de algodão somaram 169,5 mil tons em set/2024 - volume 9,1% menor que o recorde registrado em set/23.

Exportações 2 - No acumulado de ago/24 a set/24, as exportações nacionais foram de 281,3 mil tons (3,3% inferior ao mesmo período de 2023).

Exportações 3 - China (66,3 mil tons), Vietnã (54,6 mil tons) e Paquistão (40,2 mil tons) foram os três principais destinos da pluma brasileira de ago/24 a set/24. Juntos, esses países representam 57% do total embarcado.

Qualidade - Até 30/set, foram realizadas 9.593.400 análises de qualidade da safra brasileira de algodão 2023/24. Entre os resultados, melhoria na uniformidade, resistência, comprimento e índice de fibras curtas. Confira: https://bit.ly/4eEuO3k.

Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (10/10), o status do beneficiamento no Brasil era este: BA 83%, GO 76,27%, MA 85%, MG 84%, MS 84%, MT 57%, PI 62%, PR 100% e SP 100%. Total Brasil: 63,67%.

Preços - Consulte tabela abaixo

Quadro de cotações para 10_10

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Sou de Algodão celebra as manualidades na moda brasileira na SPFW N58 

O movimento se une a estilistas parceiros  para a sua terceira participação na semana de moda paulistana

11 de Outubro de 2024

No dia 18 de outubro, às 19h30, o movimento Sou de Algodão marca presença na maior semana de moda da América Latina. O desfile, que acontece na edição N58 da São Paulo Fashion Week (SPFW) no Pavilhão das Culturas Brasileiras do Parque do Ibirapuera, tem o tema Manualidades e conta com 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas. A direção criativa é de Paulo Borges e o styling é assinado por Paulo Martinez.


Os looks que serão desfilados trazem técnicas como crochê, tricô, macramê e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada é algodão. A paleta de cores traz tons terrosos, que vão do marrom até o cru, além de tonalidades naturais e mostarda. “A manualidade na moda brasileira nunca foi deixada de lado. Sempre foi protagonista, por mais sutil que ela seja usada em uma coleção, podendo ser dentro de um acabamento, um bordado ou estando mais a vista, como crochê, tricô ou macrame”, explica Martinez. Para ele, o hand made acrescenta muito para moda nacional, já que é uma coisa “nossa”.


Conheça os 12 estilistas que fazem parte do desfile. Dentro do tema, cada um se baseou no próprio DNA da marca para criar três looks exclusivos 


Adriana Meira


Com sangue baiano, a estilista é conhecida por relacionar sua moda com as religiões de matriz africana. A principal característica da produção para o desfile Sou de Algodão é a inspiração do celestial. “Eu quis que fosse algo mais etéreo e acho que a paleta dos marrons, amarelos e rosê me trouxe uma liberdade e uma oportunidade de fazer algo diferente do meu habitual. A sobreposição de tecidos é uma homenagem à minha avó, que fazia colchas de retalhos, e juntei com as flores imaginárias do sertão de onde eu venho para arrematar o desenho”.


Ateliê Mão de Mãe 


Dos criadores Vinicius Santana e Patrick Fortuna, o Ateliê Mão de Mãe celebra mais uma vez a sua parceria com o movimento, trazendo a sua técnica central na produção: a manualidade do crochê. Com dois looks femininos e um masculino, e muitos shapes, texturas e pontos, a força da mulher  é destacada na passarela. “Nós quisemos evidenciar de fato a nossa participação nesse desfile como uma grande celebração. Sou de Algodão é um grande parceiro nosso desde sempre, então fazer esse desfile e ter esse contato com o movimento faz todo o sentido para nós enquanto marca, e acredito que vão gostar bastante dos looks. Todas as peças são inéditas, os shapes estão incríveis, super bem acabados e vão causar um impacto visual muito bonito no desfile”, completa Patrick.


Catarina Mina


Com 18 anos de trabalho no cenário da moda manual, Catarina Mina traz a essência da mulher cearense e artesã para três looks femininos carregados de significado. A arte do bilro, que produz um tipo de renda originária do Brasil, é a técnica central dos três looks criados pela fundadora da marca, Celina Hissa. “Essa arte carrega séculos de tradição, transmitida de geração em geração, por artesãs que dedicam suas vidas a essa forma de expressão. É uma homenagem à arte tradicional que une história, cultura e moda de maneira singular. Com uma paleta de cores quentes, repleta de tons terrosos e mostardas, a coleção resgata a essência dessa técnica milenar, trazendo à tona a beleza e a delicadeza que o bilro representa”, afirma Celina.



David Lee


Trazendo o design autêntico e atemporal de sua alfaiataria utilitária, o estilista cearense David Lee inspira-se na representatividade da flor do algodão para produzir a tipologia do crochê. “Temos três looks feitos totalmente em crochê. Com uma jaqueta, um vestido e um blazer com calça, trouxemos unidade para todas as peças por meio da aplicação de flores e das amarrações”, diz.



Heloisa Faria 


Nascida e criada em São Paulo, Heloisa Faria cria uma moda feminina, feminista e consciente, além de ser defensora do upcycling. Para os três looks do desfile Sou de Algodão, a estilista se inspirou em manualidades, como o macramê, para trazer texturas. “Tecidos de jacquard com franjas entram em modelagens de alfaiataria, e o tear manual conta histórias de paisagens do interior do Brasil. O tear, feito com fios 100% de algodão, vem como escudo e lembranças de outros Brasis”.


Igor Dadona


Conhecido pela alfaiataria masculina sofisticada, o estilista paulista Igor Dadona traz o melhor de dois mundos ao juntar o quadriculado de sua marca com os bordados e florais do tema do desfile. “Serão três looks, dois masculinos e um feminino, bem ricos e com sincronia entre si, nas cores bege, vermelha e marrom. O quadriculado é todo feito a mão, e é a cara da minha marca, mas com a identidade do Sou de Algodão”.


João Pimenta 


Mineiro de nascença e paulista de criação, João Pimenta é um dos nomes mais conhecidos da alfaiataria masculina. Para o desfile Sou de Algodão na SPFW N58, o estilista criou seus looks pensando em uma forma de retribuir a parceria com o movimento. Por isso, as flores são as protagonistas. “Criamos três looks full florais. Serão apresentados um casaco, uma calça, saia e jaqueta e um vestido com calça. Além da estampa, terão um trabalho manual de volumetria e, para nós, eles representam o ato de enviar flores. Por isso, o nome da nossa produção para o Sou de Algodão é ‘Vejo flores em você’”, explica.


Martins


O criativo da marca, Tom Martins, natural da Zona Norte da capital paulista, celebra a brasilidade e os trabalhos manuais com o patchwork, técnica famosa no artesanato nacional, com três looks cheios de recortes e quadrados. “Seguimos a cartela de cores definida pelo movimento, com tons mais terrosos. Com os materiais, fizemos um jogo de tabuleiro de xadrez, com a cor branca de fundo. As peças também trazem muito o jeans e o conceito de oversized, com muita amplitude e bolsos, que é a cara da marca”, destaca.



Ronaldo Silvestre


Nascido em Minas Gerais e criador do Instituto ITI, organização sem fins lucrativos que promove a transformação social, o estilista traz um vestido longo de malha, com godês desconstruídos, e uma maxi jaqueta de tramas de viés de sarja resinada na cor terra. “A minha inspiração foi em tramas e afetos. Tecidos transformados em viés, viram fios para tramas artesanais para casaco, saia e vestido. Um outro olhar sobre o feito à mão”, explica.


Thear


A estilista goiana Theodora Theo, criadora e criativa da marca atemporal e autoral Thear, é conhecida por trazer as fibras naturais para as suas produções. Para o desfile Sou de Algodão, Theodora traz três looks inspirados no cerrado, com crochês não-contínuos trabalhados nos tons terrosos. “Criamos seres para dar vida às representações da natureza. Tem uma questão meio lúdica em cada look, com muita textura, design e perfis. Tem um experimento grande em cima de técnicas, de pontos e de texturas também. Os três looks são 100% crochê e algodão”, completa Theodora.


Walério Araújo


Com uma carreira de 33 anos e conhecido pela sua ousadia na moda, o pernambucano Walério Araújo traz o conceito da mulher sofisticada e do red carpet para as suas criações em algodão e com capim - que vai substituir as suas plumas de costume. “Vou costurar o capim no formato de franjas, intercalando com babados. Eu quero trazer essa minha moda, essa minha mulher associada ao glam e à noite, então, também aparecem os bordados e as contas de madeira”, explica.


Weider Silverio


O designer piauiense, que leva para a sua marca homônima peças de alfaiataria com detalhes geométricos, minimalistas e artesanais, apresenta looks 100% femininos e ancestrais. Dentro da paleta de cores definida, o estilista escolheu as que estão sempre presentes em seus trabalhos. “Desenvolvemos algo bem romântico, com elementos como ráfia, que é a fibra têxtil de palmeiras, e flores. Ao mesmo tempo em que possui uma pegada urbana, a coleção também pode ser tribal”, explica.


"Estar presente novamente na passarela do SPFW é uma honra para Sou de Algodão. O movimento, que nasceu no evento, em 2016, tem se fortalecido a cada ano e mostrado o quanto a fibra nacional deve e merece ser valorizada. Ao unir moda, arte, história e criatividade, conseguimos chamar atenção do público e do mercado, que estão mais abertos ao uso de peças conscientes e responsáveis", comenta Alexandre Pedro Schenkel, presidente da Abrapa.


Nesta edição, a SPFW tem como tema “As Joias da Rainha”, fazendo uma homenagem à jornalista, editora e diretora criativa Regina Guerreiro, destacando o valor da memória como instrumento de futuro para as novas gerações da moda brasileira.



Ficha Técnica do desfile Sou de Algodão no SPFWN58


Direção Criativa: Paulo Borges


Stylist: Paulo Martinez


Beauty: Vanessa Rozan


Estilistas: Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo, Weider Silverio


Artesãos: Coração em Tramas


Fiações: Círculo e Têxtil Piratininga


Malharias: AN Têxtil, HJ Têxtil, Textilfio e Urbano Têxtil


Tecelagens: Canatiba, Cataguases, Cedro Têxtil, Innovativ, MN Tecidos, Tecidos Constâncio Vieira e Vicunha



Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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Brasil realiza evento paralelo ao ICA Trade Event em Liverpool

11 de Outubro de 2024

O potencial de ampliação no fornecimento de algodão sustentável pelo Brasil é uma das mensagens centrais que serão levadas por produtores e exportadores brasileiros para o evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorre de 15 a 17 de outubro, em Liverpool (Inglaterra). O ICA Trade Event é realizado desde 2004 e, nesta edição, tem previsão de reunir mais de 500 participantes, entre comerciantes, produtores, fiações e indústrias têxteis.


Principal entidade internacional de comércio de algodão, a ICA apresenta em seu evento anual as principais tendências futuras do setor. “Nossa meta é fortalecer mundialmente a imagem do Brasil como produtor relevante, junto a públicos estratégicos”, antecipa Alexandre Schenkel, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).


No ano comercial 2023/2024, que terminou em julho, o Brasil assumiu, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de algodão. Na safra 2024/2025, a previsão é de 3,67 milhões de toneladas de pluma – volume 13% superior ao de 2023/2024. Para a exportação, a projeção é de 2,86 milhões de toneladas (6,7% a mais que o ciclo 2022/23), segundo dados da Abrapa. Esses e outros dados estarão em pauta durante o ICA Trade Event. No dia 15 de outubro, às 12h, a Abrapa realiza o Cotton Brazil Luncheon, evento paralelo direcionado a empresários e investidores do setor têxtil. Em pauta, números de safra e exportação e projeções para o ciclo 2024/2025. A programação será concluída com um debate sobre desafios e visão de futuro acerca do algodão brasileiro, com os presidentes da Abrapa, Alexandre Schenkel, e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus. A expectativa é reunir mais de 70 empresários e investidores internacionais.


Já no dia 17, o Brasil promove dentro da programação oficial do evento o painel “Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles”, das 13h30 às 14h30. O tema é o papel do Brasil como importante ator mundial capaz de garantir ao algodão um papel relevante no futuro dos produtos têxteis. O painel será moderado pelo consultor George Candon e tem Bill Ballenden (LDC), Alexandre Schenkel (Abrapa), Fabiana Furlan (Scheffer) e Mirza Salman Ispahani (M. M. Ispahani Limited) como debatedores.


O foco principal é debater como será o papel do Brasil num cenário de aumento no consumo de fibras têxteis artificiais, já que é o principal fornecedor mundial de algodão sustentável atualmente. O ponto alto do debate é reunir diferentes visões diretamente envolvidas no tema: do cultivo e produção ao comércio, passando pelo marketing, fiações e varejo.


COTTON BRAZIL – Ao longo do ICA Trade Event, a delegação de produtores e exportadores brasileiros coordenada pela Abrapa promove uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. O primeiro ciclo ocorre no dia 16 (quarta), de forma paralela à programação do evento, com cinco salas de negócios das 14h às 16h. Na quinta (17), serão mais três reuniões, das 15h às 16h.


Essa estratégia de networking e fomento aos negócios durante o ICA Trade Event é realizada há pelo menos três anos pelo Cotton Brazil, programa de promoção comercial e abertura de mercados da Abrapa. Este é realizado pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem apoio da Anea.


TEMAS – Na edição deste ano, o ICA Trade Event construiu uma programação diversificada, com vistas ao futuro próximo da indústria têxtil. Além das legislações ambientais a serem implementadas ou já em vigor em mercados consumidores, o evento abordará novidades quanto à arbitragem comercial – uma das atividades realizadas pela ICA. O uso da inteligência artificial nas operações têxteis, a queda na demanda por algodão e o aumento da procura por fibras de nova geração também estão em pauta.




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Abrapa apresenta case do algodão brasileiro no HUB CNA

10 de Outubro de 2024

O case de sucesso do algodão brasileiro, que consolidou o país como o maior exportador mundial da pluma no período 2023/2024, foi apresentado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) no dia 9 de outubro, durante um encontro virtual do HUB da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (HUB CNA). O evento, focado em inovação e tecnologia no agronegócio, destacou as estratégias que levaram o Brasil a essa posição de destaque. O HUB CNA, uma iniciativa do Sistema CNA/Senar/ICNA, apoia e representa mais de 5 milhões de produtores rurais brasileiros, promovendo avanços tecnológicos e soluções inovadoras para o setor.


De acordo com Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, durante a reunião foram abordados diversos tópicos, como a cotonicultura brasileira e os principais pilares de ação estratégica da entidade: qualidade, rastreabilidade, promoção e sustentabilidade. "Também tivemos a oportunidade de ouvir duas startups inovadoras. A primeira está desenvolvendo uma solução para aplicação de biológicos com liberação programada de inimigos naturais utilizando drones de pequeno porte, proporcionando maior precisão e eficiência no manejo das lavouras. O foco dessa proposta é viabilizar a liberação da vespa Catolacus grandis, agente biológico predador do bicudo-do-algodoeiro. A segunda startup apresentou uma plataforma de integração de dados agrícolas, reunindo informações de clima, solo, plantas, maquinários e imagens das áreas cultivadas, possibilitando melhor gestão de dados das fazendas, facilitando a tomada de decisões e a otimização dos processos produtivos", afirmou.


O papel do Hub é identificar e disponibilizar soluções tecnológicas, de forma acessível e adaptada às diversas realidades brasileiras. É um ambiente ideal para conectar startups, empresas, investidores, institutos de tecnologia e universidades mundo afora.  Localizado em Brasília (DF), ele foi criado para identificar os principais desafios do setor, buscar as soluções tecnológicas já existentes, fomentar o desenvolvimento de novas ideias, validar as soluções diretamente com os produtores rurais e apoiar o lançamento das soluções no mercado.


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