Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
ALGODÃO PELO MUNDO #15/2022
29 de Abril de 2022
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05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
28 de Abril de 2022
Técnicos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participaram em Bremen, na Alemanha, de um treinamento sobre as melhores práticas para a manutenção da qualidade da fibra. A atividade compreendeu visita as corretoras de algodão, ao ICA Bremen e suas instituições, além do laboratório de arbitragem.
"A orientação contínua aos profissionais que trabalham nos laboratórios garante a qualidade das análises de algodão feitas no Brasil. Há mercado para fibras de todos os tipos, mas a indústria precisa saber exatamente o que está comprando, por isso a padronização e a confiabilidade das análises são tão importantes", afirma o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.
O curso ficou a cargo de Axel Drieling, do ICA Bremen, ligado ao Centro Global de Testagem e Pesquisa do Algodão, instituição de referência mundial para a qualidade. "Como país produtor e exportador de algodão é importante a qualificação para que sejam fornecidos resultados mais precisos pelos laboratórios no momento das análises", ressalta o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.
O instituto alemão oferece treinamentos, consultorias, pesquisas e avaliações. Trabalha com metrologia do algodão, boas práticas e é responsável pelos ensaios interlaboratoriais com a pluma ao redor do mundo. A instituição atua também como mediadora em casos de disputa sobre a fibra vendida ao comprador e a palavra deles é a final, nesse tipo de arbitragem.
Para o gestor do programa de qualidade da Abrapa, que também integrou o grupo brasileiro, Edson Mizoguchi, o curso teve como objetivo principal reforçar o aprimoramento técnico dos inspetores para o bom controle dos laboratórios e a atualizá-los sobre as melhores práticas internacionais. "Aumentar a confiabilidade dos resultados apresentados pelos laboratórios de HVI para melhor posicionar a fibra brasileira no mercado nacional e internacional é o objetivo", destacou Mizoguchi. O evento mobilizou profissionais envolvidos diretamente na fiscalização e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Abrapa, nos dias 19 a 22 de abril.
"Os treinamentos realizados em parceria com a Embrapa e a Abrapa estão auxiliando o desenvolvimento do processo de certificação pelo Mapa. Queremos garantir que a qualidade da fibra seja a mesma, tanto para o mercado doméstico, como o internacional. Desse modo, agregamos valor ao produto", afirma o coordenador geral de Qualidade Vegetal, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Hugo Caruso.
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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27 de Abril de 2022
A colheita da safra de algodão 2021\2022 no Brasil começou. O ritmo se intensifica no mês de junho, no entanto, produtores do Paraná e de São Paulo iniciaram os trabalhos. Nos respectivos estados, o algodão é cultivado antes das demais regiões produtoras, em função do clima.
Veja:
https://campoenegocios.com.br/colheita-da-safra-20212022-de-algodao-comeca-no-parana-e-em-sao-paulo/
Campo e Negócios – 26.04.2022
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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26 de Abril de 2022
A colheita da safra de algodão 2021/2022 no Brasil começou. O ritmo se intensifica no mês de junho, no entanto, produtores do Paraná e de São Paulo iniciaram os trabalhos. Nos respectivos estados, o algodão é cultivado antes das demais regiões produtoras, em função do clima. A semeadura se inicia em novembro e por isso a colheita ocorre nesta época. A área plantada no Paraná é de 1.200 hectares, enquanto em São Paulo são 8.940 hectares, na safra 2021\2022. Quarto maior produtor mundial da fibra, o Brasil finaliza o período de colheita em setembro.
Segundo o presidente da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar), Almir Montecelli, a expectativa é positiva e os produtores da região deverão atingir a projeção de colher 1.200 hectares plantados. "Até o momento, o trabalho transcorre normalmente e com estimativas de bons resultados, como na qualidade da fibra", destaca Montecelli.
Jarbas Sylos Reis Neto, cotonicultor paranaense que optou pela cultura do algodão, há pelo menos três anos, comemora a evolução da lavoura. "Estamos na quarta safra. Trabalhamos com o manejo, mudamos o período de plantio, em virtude do clima, e temos o constante acompanhamento da cooperativa nos auxiliando. É uma lavoura que requer cuidados. Fomos surpreendidos positivamente com o preço que deixou a fibra bastante competitivo", ressalta o produtor que colheu o primeiro "rolinho" plantado na safra 2021\2022, no Paraná.
Em São Paulo, a colheita começou faz duas semanas e o beneficiamento também, segundo o presidente da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa), Thomas Derks. "Ainda é muito cedo para mensurar quanto o clima impactará na colheita. A chuva registrada no mês de março deverá prejudicar a qualidade e a produtividade, mas como estamos iniciando o processo é preciso aguardar."
Para esta safra, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), projeta um volume produzido de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Se confirmada, a previsão será 19,6% superior à quantidade colhida na safra 2020\2021, devido, principalmente, à recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade.
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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22 de Abril de 2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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21 de Abril de 2022
Elevar a qualidade e o padrão do algodão do Brasil é um compromisso contínuo dos cotonicultores. Balanço da qualidade do produto, no ano safra 2020\2021, aponta evolução em alguns parâmetros da fibra, como resistência, cor (brilho), comprimento (fibras curtas) e o índice micronaire (componentes de finura e maturidade). A análise foi realizada em 11 laboratórios e 66 máquinas nas regiões produtoras e mostra que 95% do algodão produzido no País está de acordo com as exigências do mercado, desse total 56,6% estão na faixa premium micronaire.
O acompanhamento da cadeia é realizado por meio do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) que tem a qualidade como foco, padronizando a classificação instrumental do algodão, informatizando o acesso aos dados de classificação.
No período, foram monitorados 11.993.790 fardos de algodão provenientes de cinco regiões produtoras: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Desse total, 9.808.336 análises (81,8%) constam no sistema de identificação da Abrapa com todas as informações, entregando transparência, credibilidade e confiabilidade. "Os dados atestam o crescimento da qualidade da fibra brasileira na safra 2020\2021. O desafio, no entanto, é termos a máxima adesão dos produtores ao SBRHVI que visa garantir a qualidade das análises de algodão realizadas por laboratórios de classificação no País. Essa transparência, certamente, valorizará ainda mais a fibra produzida no Brasil", destaca o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.
As análises apontaram que 95% do algodão brasileiro apresentou o índice de micronaire na faixa de 3,50 a 4,90, sendo que 56% ficaram na faixa premium (3,5 a 4,2), característica que determina a boa qualidade do produto e melhor valor de mercado, 83% apresentaram uma resistência superior a 28 gramas por tex; 84% com comprimento UHML superior a 1,11 polegada; 81% com índice de uniformidade superior a 80%; 72% com índice de fibra curta menor que 10%; 98% com grau de reflexão superior a 75% e 81% com grau de amarelamento menor que 9%.
Apesar dos fatores climáticas terem prejudicado a safra 2020/21 (permanência de "La Niña" até abril de 2021 e ondas de frio em maio e junho), o algodão brasileiro apresentou resultados positivos considerando a série histórica de cinco safras. Além disso, 96,5% do algodão brasileiro, na safra 2020/21, apresentou um CG (HVI) nos tipos 11, 21,31,41 e 51 (padrões de cor do tipo Branco).
O desafio é agregar e avançar no programa Standard
Brasil HVI (SBRHVI) para que as próximas safras manifestem todas as características e exigências desejadas pelo mercado.
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
20 de Abril de 2022
Abrapa na mídia
O apoio das varejistas Reserva e Renner e o uso de blockchain, tecnologia de dados criptografados, foram essenciais para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Movimento Sou Algodão atraírem, além de produtores e algodoeiros já certificados com o selo SouABR (Algodão Brasileiro Responsável), fiações, tecelagens, confecções e lojas para o primeiro programa de rastreabilidade da indústria têxtil brasileira.
O projeto permite ao consumidor fazer uma verdadeira radiografia de uma peça de roupa. Pela etiqueta do vestuário certificado, pode-se conhecer desde a fazenda em que o algodão foi cultivado, passando pela fiação, a tecelagem ou malharia que desenvolveu o tecido até a empresa que o confeccionou. Todas as peças rastreáveis têm no mínimo 70% de algodão em sua composição e possuem certificação socioambiental.
— Quando vestir uma camisa assim produzida, o consumidor fará parte dessa história de sustentabilidade e rastreabilidade — diz o presidente da Abrapa, Júlio Busato, ressaltando que esse é o primeiro programa do tipo em nível mundial e que, a partir deste mês, está disponível para todas as marcas nacionais interessadas em aderir.
Há dez anos, a Abrapa instituiu o selo SouABR, certificando que o fazendeiro segue os padrões de sustentabilidade exigidos pela instituição, ao se enquadrar em 183 itens do questionário montado pela entidade com base na NR31, que estabelece regras relacionadas à saúde e segurança no trabalho na agricultura.
O selo também se baseia em iniciativas como a Better Cotton Initiative (BCI), organização sem fins lucrativos, criada em 2005, e com sede na Suíça.
Dados auditáveis
De acordo com a Abrapa, até agora, não era possível garantir que uma roupa havia sido feita com o algodão certificado. Uma plataforma desenvolvida ao longo de 15 meses e a adesão das duas marcas tornaram possível assegurar que somente o algodão atestado foi usado em todas as etapas do processo de produção. A fase piloto, encerrada neste mês, foi iniciada em outubro de 2021 com o lançamento da coleção de 25 mil camisetas rastreáveis pela Reserva.
A certificação da fazendo ao varejo é assegurada pelo uso do blockchain. A roupa chega à vitrine com o QR Code na etiqueta pelo qual se rastreiam todos os passos da produção. As informações sobre o caminho percorrido pelo algodão ficam digitalizadas, acessíveis e auditáveis.
Segundo Busato, o processo não permite, por exemplo, a mistura de fios com e sem selo, bem como de tecidos com e sem certificação. Atualmente, a Abrapa tem 900 marcas parceiras e Busato diz que pretende chegar a 1.200 até o fim do ano.
— Estamos abrindo o programa para nossas parceiras. Elas é que vão exigir isso (sustentabilidade e rastreabilidade) do mercado (de fornecedores). Por isso é que o programa vai funcionar — avalia.
Na fase inicial do projeto-piloto, Reserva e Renner tiveram esse papel em relação a seus próprios fornecedores, convocando-os a se engajarem no processo. Alan Abreu, coordenador do comitê de diversidade do Grupo AR&C e especialista em sustentabilidade da Reserva, conta que a varejista já buscava transparência no processo quando fechou parceria com a Abrapa.
— Era uma forma de desenvolvermos mais nossa cadeia de fornecimento e conseguir levar essas informações com mais transparência para os clientes.
A empresa possui 60 lojas próprias e 62 franqueadas, além de mais dez Reserva Mini e duas Reserva Go.
— Antes mesmo de chegar ao guarda-roupa das pessoas, as peças já têm sua própria história — afirma o gerente geral de sustentabilidade da Renner, Eduardo Ferlauto.
A previsão é que a empresa lance neste semestre uma coleção reduzida de jeans feminino feito inteiramente com algodão rastreável. A rede tem 404 unidades no país.
Blockchain registra 'DNA' da produção
A tecnologia blockchain que permite a rastreabilidade do processo produtivo do algodão funciona como um banco de dados seguro e criptografado, onde os registros são permanentes e imutáveis. A integração e a tradução desses dados são possíveis apenas ao acessar a plataforma de interface ao consumidor, com informações do programa SouABR, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
— Por oferecer segurança e autenticidade das informações, escolhemos essa tecnologia para entregar ao consumidor a transparência e a veracidade dos dados de rastreabilidade do algodão certificado — afirma Manami Kawaguchi Torres, gestora de relações institucionais do Movimento Sou de Algodão e consultora da Markestrat.
As empresas da cadeia produtiva de algodão investiram em conexão de APIs, que são adaptações capazes de permitir a conexão e comunicação dos dados requeridos ao sistema blockchain, e em adequações de processos.
De acordo com a Abrapa, cada parceiro envolveu fornecedores de suas soluções internas de controle de produção para desenvolver essas APIs.
Segundo o CEO da Dalila Têxtil, André Klein, a tecelagem parceira da Reserva gastou cerca de R$ 30 mil nas mudanças de processos internos e em TI, para se adaptar ao blockchain. Já para a Abrapa, o custo do projeto se restringiu às viagens feitas às empresas e ao gasto com tecnologia com o blockchain, conta, sem revelar valores, o presidente da entidade, Julio Busato.
Ele diz que 85% da produção de algodão nacional já possui o selo SouABR. Por isso, diz, não haverá escassez de produto certificado para as empresas que quiserem aderir ao programa.
— Acredito que abra mais mercados, porque se as pessoas querem tanto sustentabilidade e rastreabilidade, agora há um programa que faz isso de ponta a ponta, desde a semente até o cabide da loja.
Cerca de 70% da produção são exportadas, quase tudo para a Ásia. No ciclo 2021/22, a previsão é de alta de 19% dos embarques.
Requisitos para obter o selo SouABR
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
20 de Abril de 2022
O consumidor está procurando por roupas produzidas com responsabilidade, transparência e de marcas que sejam conscientes. Essas são as premissas do Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que valoriza a fibra natural, confortável, estilosa e versátil. O movimento conta com a participação de empresas de moda, estilistas, artesãos, fiações, tecelagens e malharias como parceiros e teve a adesão, no último mês, de 40 novos parceiros, totalizando 905 marcas. Os destaques em março foram Pernambucanas, Malwee Kids, Carinhoso e Enfim, que fazem parte do Grupo Malwee, e Ateliê Mão de Mãe e Meninos Rei, estilistas que iniciaram carreira na São Paulo Fashion Week, por meio do Projeto Sankofa, e estão no line-up oficial do evento.
Os grandes nomes das semanas de moda sempre fizeram parte do Sou de Algodão, assim como os próprios eventos. “Quando criamos o movimento, queríamos alcançar as pessoas que influenciam e levam a nossa fibra para o consumidor, para o setor têxtil e para os produtores de moda. Por isso, fizemos o nosso lançamento no São Paulo Fashion Week, em 2016, com embaixadores como Paulo Borges, Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros, que nos ajudaram a conectar o algodão ao universo afetivo do público”, explica Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Abrapa.
A parceria se torna essencial, para esse grupo, porque as marcas parceiras se unem com o propósito de promover a moda responsável e o consumo consciente, e passam essa mensagem ao consumidor. Além disso, elas podem conhecer outras empresas parceiras do movimento, como tecelagens, malharias, fiações, outras confecções e até mesmo artesãos para fabricarem acessórios que contam histórias.
Os estilistas ganham visibilidade dentro do movimento, e também podem ser convidados para desenvolver looks para ações do Movimento Sou de Algodão. Esse é o caso do editorial de moda exclusivo com modelos trans e travestis, realizado em junho de 2021, com looks desenhados pelos estilistas das marcas Assumpta e Ateliê Fomenta, além de Dário Mittmann, Mateus Cardoso, Rodrigo Evangelista e Patrick Langkammer, todos lançados no 1º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.
Já a alta procura pelo algodão vinda de grandes varejistas, como Pernambucanas e Malwee, se explica pelos atributos da fibra, que é confortável, suave, natural e responsável. As duas possuem as ideias alinhadas com o movimento e com a Abrapa, que englobam boas práticas ambientais, sociais e econômicas. Além disso, as empresas trabalham com a fibra em suas confecções: a Malwee utiliza 76% da matéria-prima na produção de roupas, e a Pernambucanas em peças jeans.
Pequenas ou grandes empresas, todas se transformam em apenas uma, já que o Sou de Algodão atrai, agrega valor e envolve marcas de todos os tamanhos, unidas pela fibra. Para conferir todas as marcas que se juntaram ao Movimento, até agora, é só acessar o site.
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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14 de Abril de 2022
15/04 Feriado Nacional: Paixão de Cristo (Abrapa e CBRA não terão expediente)
05 de Setembro de 2024
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14 de Abril de 2022
05 de Setembro de 2024
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