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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 23/05/2025

ALGODÃO PELO MUNDO #20/2025

26 de Maio de 2025

Destaque da Semana - Apesar de pequenas melhorias pontuais em países como Vietnã e China, a tendência global ainda é de cautela com o atual cenário. Na próxima segunda-feira, em razão do feriado de Memorial Day nos EUA, a bolsa estará fechada.

Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 15/mai cotado a 65,63 U$c/lp (+0,3% vs. 15/mai). O contrato Dez/25 fechou em 68,26 U$c/lp (+0,1% vs. 15/mai).

Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia:* 968 pts* para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 22/mai/25).

Altistas 1 - As exportações chinesas surpreenderam nos primeiros meses. As empresas correram para embarcar o máximo possível para os EUA antes que as tarifas entrassem em vigor em 9 de abril.

Altistas 2 - Essa aceleração das exportações impulsionou a produção industrial chinesa, que cresceu 6,1% no mês passado em comparação com abr/24. Com o acordo provisório de 90 dias, a corrida pelas exportações deve recomeçar.

Altistas 3 - Chuvas abundantes a excessivas no cinturão do algodão atrasaram o plantio. Já no oeste do Texas o plantio não está  atrasado, mas a falta de chuvas e o clima quente preocupam.

Baixistas 1 - Historicamente as chuvas do Memorial Day (26/Maio, próxima segunda-feira) marcam o início da estação chuvosa na região do Texas.

Baixistas 2 - A demanda global das fiações segue fraca, com pedidos futuros escassos e compras limitadas ao essencial.

Baixistas 3 - A incerteza nas regras comerciais, válidas por apenas três meses, freia os negócios a médio e longo prazos enquanto o mercado aguarda sinais mais claros.

EUA 1 - Relatório do USDA aponta para 40% da área plantada (+12% na semana), ainda abaixo dos 42% da última safra e da média de 43%.

EUA 2 - Chuvas fortes no Sudeste e Centro-Sul atrasaram o plantio. Chuvas previstas podem beneficiar o Texas, mas podem atrasar ainda mais o Sudeste.

EUA 3 - Na estimativa da safra norte-americana de 2025/26 (3,16 milhões tons), o USDA considerou um cenário de 15% de abandono da área plantada com algodão. A proporção deste ano entre área colhida/plantada será a maior nos últimos 5 anos.

China 1 - A importação de algodão pela China em abril somou 59.708 tons, a menor quantidade mensal registrada desde 2016. O Brasil segue como o principal fornecedor (37% do total), seguido pelos EUA (30%), e pela Turquia (17%).

China 2 - Por outro lado, os estoques comerciais de algodão na China totalizaram 3.834 milhões tons em meados de maio, -8% a menos que o final de abr/25, segundo a BCO.

China 3 - Os estoques em Qingdao, principal porto de importação de algodão da China, diminuíram 16% nos últimos dois meses.

China 4 - De março a maio, os estoques nos armazéns alfandegados do porto caíram de 470 mil tons para 396 mil tons (das quais 192 mil tons são do Brasil, 68 mil tons dos USA, e 52 mil tons da Austrália).

Índia 1 - A Índia estabeleceu a data de 27/8/25 para a entrada em vigor das novas exigências relativas ao padrão IS 12171:2019 para fardos de algodão, inclusive importado.

Índia 2 -  Carta conjunta enviada por entidades do setor do algodão da Austrália, EUA e Brasil ao governo indiano expressa preocupação com a aplicação das novas especificações do padrão IS 12171:2019 às importações de algodão.

Índia 3 -  As entidades argumentam que seus países já seguem normas internacionais rigorosas, e exigir dimensões específicas de fardos, nova certificação e métodos manuais de amostragem criaria barreiras técnicas ao comércio.

Índia 4 - Frente à importância crescente da Índia para as exportações de algodão, a Embaixada do Brasil analisa acessar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para utilizar mecanismos de defesa de interesses previstos.

Tailândia - Em março, a Tailândia importou 10.669 tons de algodão, contra as 6.760 tons de fev/25 e 21% acima de mar/24. Os EUA são o principal fornecedor (55%), seguidos por Brasil (24%) e Austrália (13%).

Coreia do Sul - Importações de algodão totalizaram 7.712 tons em abril, acima das 6.709 tons do mês anterior e mais que o dobro do valor registrado em abr/24. O Brasil foi responsável por 51% do total e os EUA pelo restante.

Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 101,6 mil tons até a terceira semana de maio. A média diária de embarque é 15,4% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 - Até ontem (22), foram colhidos no estado de MG 5%, MS 1,1%, PR 55% e SP 42,8%. Total Brasil: 0,47%.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 22-05

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa promove workshop para qualificar inspetores de algodão em pluma

Evento voltado a profissionais que atuam na certificação da fibra brasileira foi realizado entre os dias 19 e 23 de maio, em Mato Grosso.

26 de Maio de 2025

Em mais uma iniciativa para fortalecer o padrão de qualidade do algodão nacional, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) promoveram, entre os dias 19 e 23 de maio de 2025, o Workshop de Capacitação e Qualificação de Inspetores de Algodão em Pluma. O curso, que contou com a supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi realizado na sede da Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), em Campo Verde (MT), e teve como público-alvo líderes, supervisores e fiscais dos 12 laboratórios que adotam o Standard Brasil HVI (SBRHVI), participantes do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB).

Para Edson Mizoguchi, gestor de Qualidade da Abrapa, “esse treinamento é importante para qualificar novos profissionais atuarem nos laboratórios e para qualificar novos inspetores. O curso também é uma atualização sobre os principais aspectos da análise por instrumento de alto volume.”

MAPA é parceiro do programa de qualidade da Abrapa

A qualificação segue as diretrizes da Portaria nº 521/2022, que estabelece os requisitos técnicos para cursos voltados à formação de classificadores de produtos vegetais. Cid Alexandre Rozo, chefe do Serviço de Autocontrole e Certificação de Produtos de Origem Vegetal do MAPA, participou do curso e falou sobre a importância dos processos de classificação da pluma para o aumento da confiabilidade na qualidade do algodão brasileiro. Para ele, “workshops como esses são essenciais para que o algodão brasileiro continue sendo reconhecido pela sua qualidade, e isso somente poderá acontecer se todos os laboratórios certificados estiverem seguindo um padrão de alto nível para garantir a confiabilidade do nosso produto tanto para o mercado internacional quanto para o mercado interno.”.

Participantes também conheceram iniciativas de rastreabilidade, sustentabilidade e promoção da Abrapa

Além da parte prática, a capacitação também abordou os programas Sou de Algodão, Sou ABR e Algodão Brasileiro Responsável (ABR). A expectativa é formar profissionais capazes de multiplicar esse conhecimento em treinamentos internos com seus colaboradores safristas, contribuindo para elevar ainda mais o padrão de excelência do algodão nacional, que já figura entre os mais comercializados do mundo. O workshop é gratuito, e somente os participantes que obtiverem nota mínima de 7,0 na avaliação final serão certificados.

Participaram do curso 28 profissionais de laboratórios instalados no Mato Grosso, vinculados à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), à Unicotton, à Petrovina, ao Grupo CRAGRO e ao Grupo Bureau Veritas.

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Expectativa de safra recorde e geração de novos empregos são destaque em relatório publicado pela Abrapa

De acordo com a publicação, os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil seguirá liderando a exportação da pluma até 2026.

26 de Maio de 2025

Foi publicado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa)o relatório da safra do algodão para o mês de maio, que marca o início da colheita do algodão no Brasil, indicando que a cotonicultura brasileira seguirá em destaque no mercado internacional de commodities. Os dados publicados mostram que o setor tem boas expectativas para a Safra de 2024/2025, com estimativa de produção recorde, podendo atingir 3,95 milhões de toneladas de algodão, uma alta de 6,8% em comparação ao ano passado. Até a publicação do relatório, metade da área plantada no Paraná e 40% da produção de São Paulo já tinham sido colhidas.

Brasil deve manter posto de maior exportador da pluma

Em 2024, o Brasil ultrapassou os EUA no comércio internacional da pluma, desde então lidera o ranking mundial de exportação do algodão. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as projeções indicam que o Brasil se manterá como maior exportador. Para o período comercial 2024/2025, é projetado um aumento de 8,2% nas exportações, com expectativa de 2,90 milhões de toneladas enviadas para os parceiros comerciais do Brasil. No acumulado de agosto/2024 a abril/2025, o Vietnã foi o principal destino do algodão brasileiro, representando 19% do total embarcado.

Em relação ao mercado interno, o setor também apresentou números positivos no relatório, trazendo otimismo aos investidores. A produção têxtil acumulou alta de 13,7% entre janeiro e março, e tende ter um crescimento de 2,6% em 2025. Em decorrência desta alta indústria têxtil registou o aumento de 8 mil novos empregos formais somente no primeiro trimestre de 2025.

Melhoria contínua

Para Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa, o crescimento que o setor algodoeiro vem apresentando desde 2024 é fruto de um trabalho de articulação estratégica e troca de conhecimento entre os produtores. “A produção do algodão brasileiro apresenta um modelo pautado pela busca permanente da melhoria contínua e pelo compromisso com o conhecimento técnico aliado à responsabilidade socioambiental”, pontuou.

Segundo o Diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, “Os números do relatório são animadores e mostram o quanto a cotonicultura brasileira tem potencial e volume para conquistar novos mercados no exterior, e ainda colaborar com a economia interna e geração de empregos no país”.

Acesse o relatório completo:

https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/05/Relatorio_safra_Abrapa.Mai2025.pdf

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Relatório de Safra - maio de 2025

21 de Maio de 2025

A colheita do algodão já começou e a estimativa é de produção recorde no Brasil! Estima-se que a safra 2024/2025 chegue a 3,95 milhões de toneladas de algodão, registrando uma alta de 6,8% com relação a 2023/2024. Metade da área plantada no Paraná e 40% da produção de São Paulo já foram colhidas. Na Bahia, os primeiros campos no estado também já começaram com a colheita.


Neste ano também foi registrado o aumento da área plantada no país, que deve ser 10,3% maior se comparada com o ciclo de 2024/2025, chegando a 2,14 milhões de hectares. Já a produção têxtil acumulou alta de 13,7% e criou 8 mil novos postos de trabalho de janeiro a abril de 2025. Para o período comercial 2024/2025, é projetado um aumento de 8,2% nas exportações, com expectativa de 2,90 milhões de toneladas enviadas para os parceiros comerciais do Brasil. Nos últimos 8 meses, o Vietnã é o principal destino das exportações do algodão brasileiro, representando 19% do total embarcado.  


O Brasil ultrapassou os EUA e chegou à liderança nas exportações mundiais de algodão na safra 2023/24. Para a safra 2024/25 e 2025/26, as projeções indicam que o Brasil se manterá como primeiro colocado no ranking do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  


Acesse o relatório completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/05/Relatorio_safra_Abrapa.Mai2025.pdf 


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Abrapa participa do São Paulo Cotton Day 2025, maior evento da cotonicultura paulista

Promovido pela Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA), o evento atraiu 650 participantes e consolidou o protagonismo de São Paulo na cotonicultura nacional

21 de Maio de 2025

Realizado no último dia 15 de maio, no município de Itaí (SP), o São Paulo Cotton Day  foi uma iniciativa da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA) para fortalecer o elo entre os diferentes agentes da cotonicultura paulista, promovendo a troca de conhecimento, o estímulo à inovação e a valorização do produtor local.


O evento recebeu cerca de 650 pessoas e destacou o interesse crescente pela cultura do algodão e o engajamento com os desafios e oportunidades do setor. Participaram produtores, estudantes, técnicos, expositores e entidades do agronegócio e representantes do poder público. Com um conteúdo técnico de alto nível, a programação contou com aproximadamente 10 horas de atividades, que incluíram quatro palestras técnicas, uma mesa redonda, visitação às áreas demonstrativas de experimentos e a presença de mais de 20 marcas parceiras e expositoras, apresentando inovações e soluções para o setor.


Para a Marcela Wehrle, Diretora Executiva da APPA, o São Paulo Cotton Day proporcionou uma valiosa troca de informações sobre a cotonicultura no estado e abordou novas tecnologias, cultivares e conhecimentos relevantes para o setor. “Como nova Diretora Executiva da APPA, fiquei impressionada com a dimensão e a organização do evento. Os temas escolhidos para as palestras foram excelentes e se complementaram de forma estratégica, oferecendo uma visão ampla sobre a importância da produção de algodão tanto no estado quanto no país”, afirmou Marcela.


O evento contou com a participação do diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, do diretor de projetos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Adilson Ferreira dos Santos e do gerente do Cotton Brazil, Fernando Rati, além de representantes das associações estaduais.


“A realização do São Paulo Cotton Day é muito importante para reforçar a importância do algodão em um estado que trabalha em todos os níveis da cadeia, se destacando desde a produção até a exportação”, destacou Marcio Portocarrero.


Ao encerrar o evento, a APPA agradeceu a todos os envolvidos — marcas parceiras, palestrantes, produtores e participantes — e reforçou o compromisso com o desenvolvimento contínuo da cotonicultura paulista.

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Marco Legal para o Licenciamento Ambiental deve melhorar competitividade do algodão brasileiro

De acordo com a Senadora Tereza Cristina (PP-MS), a nova Lei do Licenciamento Ambiental será aprovada em breve pelo Senado, mas ainda enfrentará resistências no plenário da Câmara Federal

21 de Maio de 2025

Depois de 21 anos tramitando no Congresso Nacional, a nova Lei do Licenciamento Ambiental (PL2159/2021) voltou a ser discutida no Senado. Na última terça-feira (20/05), a proposta do Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, foi aprovada na Comissão de Meio-Ambiente (CMA) e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Segundo o relatório feito pela Senadora Tereza Cristina (PP-MS) em conjunto com o Senador Confúcio Moura (MDB-RO), a lei não fragiliza o licenciamento e nem revoga nenhuma punição por crimes ambientais, apenas irá padronizar o processo a nível nacional. No Brasil, existem mais de 27 mil normas de meio-ambiente, neste cenário a centralização regulatória se faz necessária para atrair investimentos para o interior do país.


Atualmente, a autorização ocorre de acordo com leis municipais, estaduais e resoluções do CONAMA, o que torna os processos longos e complicados, além de criar impedimentos arbitrários para o desenvolvimento do setor agrícola brasileiro. Com processos que duram aproximadamente 10 anos para a liberação de licenças, a legislação vigente não impede apenas a construção de obras simples, mas acaba também causando problemas estruturais mais complexos, como a construção de hidroelétricas para o fornecimento de energia nas áreas mais isoladas do país, desestimulando os investidores nacionais e estrangeiros.


Impactos no agro e na infraestrutura


No total, são 5.063 obras, entre rodovias, ferrovias, hidrovias, linhas de transmissão, gasodutos e dutos de fibras ópticas, que estão paradas por problemas relacionados ao licenciamento ambiental. A competitividade brasileira no mercado internacional também é afetada, o impedimento legal para obras de infraestrutura que possam facilitar o escoamento das safras através de rodovias, ferrovias e portos, prejudica a exportação dos produtos nacionais.


A expectativa é que o Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, traga maior transparência e previsibilidade para os investimentos no campo e segurança jurídica ao produtor rural principalmente no que tange a necessidade de exigência ambiental para atividade agropecuária de baixo ou médio impacto.


Cotonicultura pode ganhar impulso com a nova lei


Em carta aberta, a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e outras 89 entidades do setor do agropecuário, incluindo a Abrapa, manifestaram total apoio ao relatório apresentado pela Senadora Tereza Cristina, citando que “além das diretrizes gerais, é necessário um reordenamento administrativo que estabeleça uma distribuição mais equilibrada das responsabilidades e prazos entre os setores públicos e privados”.


Para Marcio Portocarreiro, Diretor Executivo da Abrapa, caso a nova Lei do Licenciamento Ambiental entre em vigor, ela irá beneficiar o setor algodoeiro do país. Segundo Marcio, “diminuir a burocracia nos processos de licenciamento tende a destravar obras de infraestrutura que facilitará o armazenamento e escoamento da produção de algodão, melhorando a nossa competitividade. Além das questões de infraestrutura, a nova lei também irá colaborar com a produção rural de médio e baixo impacto”.

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Setor algodoeiro se une pela sustentabilidade da produção nacional

Em nota, ABRAPA, ANEA, ABIT e a Bolsa Brasileira de Mercadorias, explicam o que faz a produção de algodão brasileira ser responsável e sustentável.

20 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) publicaram uma nota conjunta em que reforçam a sustentabilidade do algodão brasileiro. A declaração do setor vem como uma resposta à matéria e a entrevista publicada pelo portal Deutsche Welle Brasil, em maio de 2025. Nos conteúdos publicados pelo portal, a produção do algodão brasileiro foi acusada de greenwashing, expressão em inglês que em tradução livre significa “lavagem verde”, quando uma empresa ou produto tentam se promover usando a sustentabilidade apenas no discurso, sem ter um real compromisso com a questão socioambiental.   


Em resposta, as principais entidades que representam o algodão no Brasil, afirmam que as publicações fazem parte de uma narrativa que associa erroneamente o aumento da exportação da pluma com o uso de defensivos agrícolas. De acordo com nota publicada, a DW ignorou os dados técnicos, certificações internacionais e o protagonismo global do Brasil na cotonicultura responsável.


A resposta ao veículo foi dividida em 5 pontos principais que explicam as razões pelas quais a produção brasileira seja considerada responsável e sustentável, já que além da adoção das melhores práticas agrícolas por parte dos produtores, a fibra também é renovável, biodegradável e se aplica aos princípios da economia circular.   


Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de algodão certificado pela Better Cotton, que é uma organização sem fins lucrativos, que promove melhores padrões no cultivo e práticas de cultivo de algodão em 22 países. As entidades se colocaram à disposição da imprensa e convidaram o veículo e os demais interessados a conhecerem o trabalho realizado pelo setor algodoeiro no Brasil.


Confira a resposta completa das entidades no link: Nota do setor algodoeiro brasileiro

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Dia Mundial do Jeans: 4 estilistas que estão revolucionando o denim no Brasil

Parceiros do movimento Sou de Algodão, eles ressignificam o denim com moda autoral, inovação e compromisso com a sustentabilidade

20 de Maio de 2025

O jeans sempre foi símbolo de atitude, versatilidade e reinvenção. Neste dia 20 de maio, celebramos o Dia Mundial do Jeans, em referência à patente registrada por Levi Strauss e Jacob Davis em 1873, o marco do nascimento do jeans moderno. Desde então, a peça se tornou um verdadeiro ícone global, capaz de atravessar gerações, estilos e fronteiras.


Mais do que um clássico do guarda-roupa, o jeans tem sido ressignificado por profissionais criativos, que apostam em design consciente, processos inovadores e no uso de algodão brasileiro de qualidade, rastreável e responsável.


Pensando nisso, o movimento Sou de Algodão destaca o trabalho de quatro estilistas parceiros que vêm revolucionando o uso do denim no país. As coleções assinadas por esses nomes mostram que é possível unir estética, identidade e compromisso com o futuro, provando que o jeans brasileiro tem muito a dizer, e também vestir.


Estúdio Traça: jeans como ferramenta de expressão e reconstrução
Criado em 2016 pelo estilista Gui Amorim, o Estúdio Traça é, hoje, um dos nomes mais instigantes da moda autoral brasileira. Com base em São Paulo, a marca desfilou nas últimas edições da Casa de Criadores, e tem como eixo criativo o upcycling, utilizando resíduos têxteis - sobretudo o denim - como matéria-prima para dar nova vida a peças únicas e ousadas. “O jeans não é uma tendência, é um clássico que precisa ser constantemente atualizado”, afirma o estilista, que enxerga no jeans brasileiro um potencial de reinvenção e resistência.


Com uma trajetória marcada por colaborações de peso com marcas como Serg Denim, Levi’s Brasil e Kit Kat, o Estúdio Traça também já vestiu grandes nomes da música e do entretenimento, como Anitta, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Ludmilla, Pedro Sampaio, Luísa Sonza e Marina Sena. A marca tem se destacado por seu olhar contemporâneo sobre o jeans, e por um trabalho autoral que mistura moda, arte e discurso social.


Reptilia: entre a arquitetura, o minimalismo e o denim como matéria de criação
Fundada pela estilista e arquiteta Heloisa Strobel, a Reptilia nasceu do desejo de construir peças que unissem forma, função e propósito. A marca, que tem atelier próprio e atua no modelo slow fashion, combina processos artesanais e inovação tecnológica com uma estética autoral e atemporal. Suas criações refletem a influência da arquitetura modernista, das artes visuais e do minimalismo, em coleções que trazem silhuetas contemporâneas e livres de gênero, com forte compromisso ambiental e social.


Para Heloisa, o denim é uma das grandes forças da moda brasileira, tanto criativa quanto economicamente. “O jeans é um motor propulsor da moda nacional. O Brasil tem algo raríssimo, porque ele domina toda a cadeia do denim, desde a plantação do algodão até o produto final. Isso nos coloca em posição de destaque no mundo. O jeans e o biquíni são parte da nossa identidade cultural”, afirma.


Entre os grandes momentos da marca está o lançamento do Vestido Kefren, uma peça de festa feita em denim, que rompe com os usos tradicionais do tecido. “Essa peça representa bem o nosso desejo de ressignificar o jeans. Foi usado pela top Vivi Orth na nossa campanha de verão no Edifício Louvre, no centro de São Paulo, e é um dos nossos orgulhos”, conta Heloisa.


Amapô Jeans: o jeans com alma brasileira e espírito livre
Ícone da moda nacional desde os anos 2000, a Amapô Jeans é conhecida por suas criações cheias de personalidade, irreverência e originalidade. Fundada pelas estilistas Carô Gold e Pitty Taliani, a marca é uma das maiores responsáveis por trazer protagonismo ao jeans nacional dentro da moda autoral. Com modelagens ousadas, lavagens criativas e uma abordagem que mistura cultura urbana, pop art e tropicalismo, a Amapô transformou o denim em tela para suas narrativas visuais e sociais.


A marca fez história na São Paulo Fashion Week, onde desfilou por mais de uma década, e hoje segue trilhando caminhos alternativos com coleções cápsula, colaborações e forte presença em canais digitais. Além disso, a Amapô se tornou referência por sua abordagem divertida e inclusiva da moda, com coleções agênero, peças em tamanhos amplos e campanhas que celebram corpos diversos.


Para Carô e Pitty, o jeans é mais do que uma peça básica, é um símbolo de liberdade. “Acreditamos que o jeans brasileiro tem identidade própria. Ele traduz nossa criatividade, ousadia e mistura cultural. Nosso trabalho sempre foi sobre dar voz a essa potência com humor, cor e uma boa dose de ironia”, reiteram as criadoras da marca.


Korshi 01: versatilidade urbana com DNA contemporâneo
Criada em 2018 pelo estilista PK Korshi, a Korshi 01 nasceu em São Paulo com a missão de traduzir a brutalidade poética da cidade em peças que dialogam com o movimento, a multiplicidade e a adaptação. Jovem, ousada e focada em design funcional, a marca se destaca por explorar a multifuncionalidade e a versatilidade, criando roupas que acompanham os diferentes momentos do dia, sem perder estilo e autenticidade.


A relação com o denim sempre esteve presente no universo da Korshi 01, especialmente como símbolo de resistência e experimentação. Um dos momentos mais significativos da trajetória da marca foi a colaboração com a Vicunha para a revista VTrends. Da parceria, nasceram peças que logo se tornaram ícones da marca, como a jaqueta destacável, a calça que se transforma e o trench coat de denim, todos pensados com o conceito de adaptação e praticidade.


Para PK Korshi, o jeans é uma matéria-prima fundamental para expressar o estilo urbano com sofisticação. “O denim é um dos tecidos mais poderosos da moda brasileira. Ele transita com facilidade entre o casual e o elegante, e ainda abre espaço para inovação sustentável. Na Korshi 01, o jeans é mais do que material, é uma ferramenta criativa e expressiva”, afirma o estilista.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa - 16/05/2025

ALGODÃO PELO MUNDO #19/2025

16 de Maio de 2025

Destaque da Semana - O acordo provisório anunciado entre EUA e China esta semana impulsionou o mercado de ações, mas não impactou as cotações de algodão. O Cotton Brazil participou da missão oficial do Brasil na China e os primeiros números da safra 2025/26 foram divulgados pelo USDA. 


Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 15/mai cotado a 65,43 U$c/lp (-1,9% vs. 08/mai). O contrato Dez/25 fechou em 68,18 U$c/lp (-0,8% vs. 08/mai).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 927 pts para embarque Mai/Jun-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 15/mai/25).


Altistas 1 - O acordo provisório entre EUA e China não impactou positivamente as cotações de algodão, mas é um bom sinal e já permite a retomada (ainda que a passos lentos) de exportação de têxteis chineses para os EUA.


Altistas 2 - Os primeiros números de oferta e demanda mundial para 2025/26 divulgados esta semana pelo USDA mostram equilíbrio entre produção e consumo, bem diferente de 2024/25, quando a produção superou a demanda em quase 1 milhão de toneladas.


Baixistas 1 - O clima no mundo ainda é de muitas incertezas com o “tarifaço” iniciado pelos EUA. Isso torna os compradores em todo o mundo ainda mais cautelosos, à espera de negociações de acordos entre os governantes.


Baixistas 2 - Notícias de chuvas no cinturão do algodão nos EUA impactaram o mercado, apesar de muita chuva ainda ser necessária nas regiões produtoras do país.


Cotton Brazil na China 1 - A participação da Abrapa na missão oficial do Brasil na China terminou nesta semana com saldo positivo. Abaixo os principais pontos:


Cotton Brazil na China 2 -  A presença do alto escalão do governo brasileiro foi muito bem recebida. Em um momento de tensões crescentes entre China e EUA, nossa participação foi vista como um gesto de boa vontade e parceria.


Cotton Brazil na China 3 -  Após o acordo provisório de 90 dias entre China e EUA, as tarifas sobre produtos chineses exportados para os EUA foram reduzidas para 30%, e  produtos americanos exportados para a China serão taxados em 10%. No entanto, o algodão está com +15%, portanto sujeito a uma tarifa de 25%. Isso significa que, tecnicamente, ainda é possível comprar algodão dos EUA nesse período, mas os preços continuam impactados.


Cotton Brazil na China 4 -  Nesse cenário, o algodão brasileiro segue sendo visto como uma alternativa confiável e estratégica. Os clientes demonstraram grande apreço pelo nosso engajamento contínuo e reafirmaram o interesse em manter e ampliar a cooperação com os produtores e exportadores do Brasil.


Cotton Brazil na China 5 - A demanda no momento é estável. Um fator importante é a safra doméstica: a China colheu cerca de 7 milhões de tons nesta safra 24/25. Com isso, garante o abastecimento local pelos próximos meses, mas ainda há interesse por algodão internacional, devido a questões de qualidade e às restrições ao algodão de Xinjiang.


Cotton Brazil na China 6 - Um gargalo crítico no momento é o sistema de cotas de importação da China . Anualmente, o governo chinês emite 894 mil tons de cota automática com tarifa reduzida, e tradicionalmente libera uma cota adicional com tarifa flexível (sliding scale) no meio do ano. 


Cotton Brazil na China 7 - Algumas empresas ainda possuem saldo de cota automática, mas outras já esgotaram seus volumes. Isso impactou diretamente as exportações brasileiras: em abril, o Brasil embarcou apenas 12 mil tons para a China - o volume mensal mais baixo desde Jun/23 . 


Cotton Brazil na China 8 - A Abrapa tem reforçado junto às autoridades chinesas, por meio de canais diplomáticos e técnicos, a importância de liberar cotas adicionais o quanto antes, para garantir continuidade nas exportações. 


Cotton Brazil na China 9 - Embora a China já tenha aprovado a importação de farelo de algodão do Brasil, o caroço ainda não está autorizado. O tema foi abordado nas reuniões com o governo chinês e com os adidos agrícolas brasileiros. O processo de autorização já foi solicitado oficialmente e está em andamento. 


Cotton Brazil na China 10 - Considerando que o Brasil deverá produzir cerca de 5 milhões de tons de caroço de algodão na safra 2024/25, obter esse acesso é uma prioridade estratégica para abrir um novo mercado importante.


Safra 2025/26 1 - No primeiro relatório do USDA para a safra 2025/26, a previsão é de uma produção mundial de 25,65 milhões tons de algodão (-2,69% frente 2024/25). 


Safra 2025/26 2 - A queda de quase -3% explica-se. Somente na China, a previsão é de uma quebra de -9,37% na safra (6,31 milhões tons). O número chega a -26,7% na Austrália (890 mil tons).  


Safra 2025/26 3 - Quanto ao consumo, a projeção de 25,71 milhões tons significa um aumento de +1,20% em relação a 2024/25. A China destoa dos principais consumidores mundiais, com previsão de queda de -1,35% . 


Safra 2025/26 4 - Já a exportação de algodão foi estimada em 9,76 milhões tons (+5,59% no ano). Destaque para a China (1,52 milhão tons; +16,7%) e para a Turquia (1,09 milhão tons; + 16,4%). Queda apenas no Paquistão: -13,8% (1,09 mihão tons). 


Safra 2025/26 5 - O Brasil segue como principal exportador nas estimativas do USDA para 2025/26, com previsão de 3,05 milhões tons (+8,51%). Em seguida, estão os EUA, com 2,72 milhões tons (+12,7%). 


Vietnã 1 - Em abril, o Vietnã importou 170.020 tons de algodão (+11% que em mar/25 e +28% que em abr/24). Os EUA responderam por 56% desse total, e o Brasil, por 30% . 


Vietnã 2 - Na temporada 2024/25, o total acumulado é de 1,27 milhão tons importados de pluma, dos quais o algodão brasileiro corresponde a 35% e o norte-americano por 28%. 


Bangladesh 1 - O volume de algodão importado por Bangladesh em abril foi de 148.449 tons (+12% a mais que em abr/24). O Brasil foi o segundo maior fornecedor, respondendo por 26% desse total. 


Bangladesh 2 - No acumulado da temporada 2024/25, o total é de 1,25 milhão tons (+16% ante 2023/24). A zona do Franco Africano forneceu 40% e o Brasil, 23% . 


Conab - A última previsão de safra da Conab indicou uma produção nacional de 3,9 milhões tons (+5,5% a mais que no último relatório). A área plantada foi estimada em 2,084 milhões de hectares (+7,2% no ano). 


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 55,1 mil tons até a segunda semana de maio. A média diária de embarque é 16% menor que no mesmo mês em 2024.


Colheita 2024/25 - As colheitas já foram iniciadas no país pelos estados do Paraná e São Paulo . Até ontem (15), aproximadamente 50% da área no Paraná e 40% em São Paulo já haviam sido colhidos.  Total Brasil: 0,32%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 15-05


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

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BASF promove painel sobre moda e responsabilidade com a estilista Martha Medeiros

Apoio platino do movimento Sou de Algodão, a empresa destacou a importância da fibra na moda autoral durante convenção anual

16 de Maio de 2025

Na última quarta-feira (14), a patrocinadora platino do Sou de Algodão, BASF, realizou a sua convenção anual com todo o time em Atibaia, no interior de São Paulo. O encontro estratégico, que marca o início do novo ano-safra, incluiu a apresentação dos direcionais do negócio, a celebração de conquistas e a definição das metas do período.


Como parte da agenda do evento, a BASF promoveu um painel inspiracional com três nomes que simbolizam diferentes pilares de excelência: Luciana Salton, diretora executiva da Vinícola Salton, que falou sobre responsabilidade; João Branco, um dos principais líderes de Marketing da América Latina, que abordou o tema agilidade; e Martha Medeiros, estilista parceira do movimento Sou de Algodão, que levou ao palco uma fala sobre superação.


Martha Medeiros compartilhou com os convidados sua história de dedicação à moda artesanal e autoral, tendo o algodão como sua principal matéria-prima. Em sua fala, ela destacou a importância da evolução contínua, da capacitação permanente e do compromisso em “tentar ser melhor a cada dia”. A estilista também reforçou a importância do algodão brasileiro e responsável para o desenvolvimento de uma moda sofisticada, ética e conectada com a identidade nacional.


“Para a BASF, é uma imensa satisfação ser parceira do Movimento Sou de Algodão, que tem como principal objetivo conscientizar a moda nacional para o uso de uma matéria-prima de qualidade, e que é produzida de maneira responsável. Nesse sentido, foi uma honra termos recebido a Martha Medeiros em nossa convenção de vendas. Estilista e empreendedora, ela tem sido responsável por colocar o algodão brasileiro em uma posição de destaque, por meio de suas criações que ultrapassaram fronteiras. O time BASF saiu motivado por sua história de vida, moldada por inconformismo, foco e melhora contínua”, afirmou Warley Palota, gerente Sênior de Marketing Algodão da BASF.


Ao final do painel, a BASF reiterou o seu compromisso com o Sou de Algodão, como uma iniciativa essencial para fortalecer a cadeia produtiva e aproximar o algodão brasileiro do consumidor final, promovendo diálogo, conscientização e valorização do trabalho de quem produz e transforma essa fibra em peças de alta qualidade.


“Estar ao lado do nosso apoio platino durante o painel foi uma oportunidade única de reforçar o valor do algodão brasileiro, como símbolo de inovação, conexão e responsabilidade com o consumidor. O Sou de Algodão ganha força com essa união entre os elos da cadeia. Além disso, ver uma estilista parceira como a Martha Medeiros, que tem o algodão como alma do seu trabalho, inspirar um time tão estratégico, mostra que estamos no caminho certo para valorizar ainda mais a nossa fibra”, reforça Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa.

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