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Abrapa amplia horizontes do algodão brasileiro com novas missões internacionais

Após sucesso na Ásia, entidade planeja 12 intercâmbios para fortalecer laços comerciais e expandir mercado global para o produto nacional

08 de Março de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) anuncia a expansão de suas ações internacionais após a "Missão Indonésia-Bangladesh". A entidade planeja mais 12 intercâmbios comerciais para promover o algodão brasileiro globalmente.


A missão, realizada de 26 de fevereiro a 1º de março, contou com a colaboração da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Miguel Faus, presidente da Anea, avaliou a missão como muito bem-sucedida, destacando a mistura de debates técnicos e momentos de descontração.


Durante a missão, foram realizados seminários "Cotton Brazil Outlook" em Jacarta e Daca, superando as expectativas de público e reunindo importantes decisores. A Indonésia, apesar de uma queda de 35% nas importações de algodão no ano comercial 2022/23, espera um aumento de 20% para 2023/24. Bangladesh, por outro lado, busca diversificar seus fornecedores de algodão, com o Brasil já respondendo por 16% de suas importações.


O Brasil, segundo maior exportador mundial de algodão desde 2019, projeta exportar 2,34 milhões de toneladas no ano comercial 2023/24. A agenda de missões internacionais do Cotton Brazil para 2024 inclui ainda o Mercado Europeu, Tailândia, China, Turquia, Egito, Vietnã, Índia, Taiwan, Japão e Estados Unidos. Nos meses de julho e agosto, o destino se inverte e os cotonicultores brasileiros abrem suas propriedades para receber industriais e importadores na chamada Missão Compradores.


Acesso em: Abrapa amplia horizontes do algodão brasileiro com novas missões internacionais - Revista Cultivar

 

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Abrapa visita lavouras e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí

08 de Março de 2024

Porto Alegre, de 8 março de 2024 – Entre os dias 05 e 06 de março, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor de Relações Internacionais da entidade, Marcelo Duarte, visitaram lavouras e estruturas produtivas de algodão no estado do Piauí, além das instalações da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão (Apipa), no município de Uruçuí, na região do Alto Parnaíba. Os representantes da Abrapa foram recebidos pelo presidente da Apipa, Amilton Bortolozzo, e o diretor-executivo da entidade, Francisco Sales Battisti Archer, além de produtores locais, que abriram as porteiras de suas fazendas para a associação. A passagem marca os constantes trabalhos de aproximação da Abrapa com as associações estaduais, canais imediatos de contato com os produtores.


O Piauí tem chamado atenção pelo incremento de área na cotonicultura. Na safra 2023/2024, o estado plantou em torno de 23,8 mil hectares, em torno de 34,7% a mais que no ciclo anterior, e as projeções são de ampliar a ocupação com a cultura para 2024/2025, se o clima e o mercado continuarem favorecendo a fibra. “No momento, a Apipa estima que a área pode chegar a 40 mil hectares”, antecipa Bortolozzo, que agradeceu a visita da entidade nacional.


De acordo com Schenkel, eles ficaram impressionados com a qualidade das lavouras, que estão muito bem conduzidas e desenvolvidas, mesmo o estado tendo enfrentado problemas climáticos, com 60 dias de atraso nas chuvas. “O que vemos aqui é um trabalho bem-feito no manejo de pragas, cobertura do solo e boas práticas, que, nas condições climáticas esperadas, devem garantir volume, qualidade e produtividade nas lavouras. Esperamos que boas chuvas em abril e maio tragam uma excelente safra para o Piauí”, disse Schenkel, ressaltando que esses fatores explicam o rápido crescimento da atividade na região, que também vem atraindo produtores de outros estados, sobretudo do Matopiba.


“Foi muito bom ter vindo aqui com o nosso diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, hoje baseado em Singapura. Ele explicou aos produtores o trabalho que desenvolvemos na Ásia e poderá também enriquecer seu testemunho quando falar com a indústria internacional sobre o excelente momento que o algodão brasileiro vive, e isso começa nos estados”, concluiu.


As informações são da Abrapa.


Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência Safras


Acesso em: Abrapa visita lavouras e conversa com lideranças da cotonicultura no Piauí - SAFRAS & Mercado

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (fevereiro)

08 de Março de 2024

Com mais de 129,9 mil análises de HVI realizadas no mês de fevereiro, o fechamento da safra 2022/2023 se aproxima, restando apenas 50 mil aferições para encerramento do ciclo. Durante o período, alguns parâmetros se destacaram devido às condições climáticas favoráveis e à produção de fibras de boa maturidade na última temporada. Predominaram positivamente os índices micronaire, comprimento UHML, uniformidade e fibras curtas. Para conferir essas e outras informações do período, acesse o Relatório da Qualidade do mês de fevereiro no link:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.fevereiro.pdf

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Sou de Algodão na EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas

06 de Março de 2024

A matéria foi exibida no Bom Dia Cidade, no quadro Sua Chance, da última terça-feira, para destacar as opções de trabalho na moda. Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, falou sobre as oportunidades de emprego no segmento e a importância da especialização dos alunos. Além dela, João Pimenta, estilista parceiro do movimento, comentou sobre a diversidade na moda, como plus size, infantil e o mercado masculino.


Acesso em: Bom Dia Cidade - Campinas/Piracicaba | 'Sua Chance': área da moda está em alta e deve movimentar 300 mil empregos até 2025 | Globoplay

 

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Empresa mineira faz parte da cadeia responsável do algodão

Por meio da leitura de um QR Code disponibilizado no produto final, consumidor consegue 100% da rastreabilidade da jornada produtiva

06 de Março de 2024

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Em 2024, a C&A lança sua segunda coleção de produtos rastreável | Crédito Divulgação Sou de Algodão/C&A


Com o intuito de promover a produção responsável com impacto positivo para trabalhadores, clientes e meio ambiente, empresas, produtores e intermediários da cadeia do algodão se empenham em participar da rastreabilidade, em larga escala, na cadeia têxtil nacional.


É o caso da Cataguases, empresa mineira de produção de fios e tecidos de algodão que pertence ao movimento “Sou de Algodão” da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e é uma das poucas empresas que fazem parte do programa de rastreabilidade da Associação, o SouABR.


“Um dos valores da empresa é a sustentabilidade. A empresa tinha interesse em fazer parte de um sistema que mostrasse essa transparência e fortalecer o que já fazíamos. Hoje, 80% do algodão que trabalhamos possui certificação da Abrapa. Trata-se de uma garantia de que o produtor também cumpre este papel de legislação trabalhista, meio ambiente, entre outras questões”, diz a coordenadora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Cataguases, Stephanie Lodron.


O programa garante a transparência da jornada de produção de cada produto, desde o plantio do algodão com a garantia da certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), passando por toda cadeia têxtil, onde ela está, até o produto junto às grandes marcas varejistas. A tecnologia proporciona digitalização que torna a informação acessível e auditável em todas as etapas do processo, garantindo confiabilidade.


Por meio da leitura de um QR Code disponibilizado no próprio produto final, o consumidor consegue conhecer a fazenda onde o algodão com certificação socioambiental foi cultivadoa fiação que o transformou em fioa tecelagem ou a malharia que desenvolveu o tecido ou malha e a confecção que o cortou e costurou, por exemplo.


Para a diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento ‘Sou de Algodão’, Silmara Ferraresi, a ação é um casamento de rastreabilidade com sustentabilidade. “Você entrega uma peça com um valor agregado diferente no quesito responsabilidade e ainda consegue comprovar fisicamente a trajetória daquela peça. Isso tem um apelo muito importante para a nova geração, principalmente a geração Z, que tem uma opção de compra com causa e propósito”, defende.


Outro ponto que ela levanta é o valor que a empresa agrega para a marca em si. “Um projeto como esse acaba contribuindo em duas frentes: a maneira como eu converso com o meu consumidor, por meio de uma experiência diferente que entrego para ele, mas também a maneira como me posiciono para o mercado. São relatórios e indicadores ESG que serão apresentados ao mercado e posicionarão de forma diferenciada a empresa. Isso faz muito diferença”, explica.



Silmara Ferraresi, gestora da Sou de Algodão | Crédito: Divulgação / Sou de Algodão



Marcas que já fazem uso da plataforma


Silmara Ferraresi conta ainda que a plataforma de rastreabilidade começou ser desenvolvida em 2019 e a primeira coleção a ser lançada com 100% de rastreabilidade foi com a marca Reserva em 2021; depois duas coleções com a varejista Renner em 2022, uma com a C&A em 2023 e, agora, novamente, a C&A lança a segunda coleção de produtos rastreáveis.

Além disso, no ano passado, a Almagrino, confecção de roupas masculinas do Mato Grosso, a qual a Cataguases fornece tecido e confecciona camisetas em parceria, também aderiu ao projeto, assim como a Vest, proprietária das marcas Bo.Bô, Dudalina, Individual, John John e Le Lis Blanc.


De acordo com a gestora do ‘Sou de Algodão’, o movimento vem, ano a ano, melhorando as condições de rastreabilidade da fibra. Para uma cadeia tão longa como a da moda, ela avalia que tudo que estão fazendo representam conquistas consideráveis. “Mesmo que seja um projeto inicial, a gente estar, em 2024, cinco anos após o lançamento da plataforma, inaugurando coleções e com tantos parceiros, para quem trabalha com rastreabilidade física, sobretudo numa cadeia tão longa, é uma conquista muito grande”, comenta Silmara Ferraresi.


Entretanto, ela pontua que só a empresa ter rastreabilidade não faz o consumidor levar a peça para casa.


“A peça tem que ser desejável, o desafio é grande e as conquistas são muitas”, comenta.


Silmara Ferraresi


Sou de Algodão une cadeia produtiva da moda há oito anos
Criado há oito anos pela Abrapa e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o movimento “Sou de Algodão” tem o objetivo de unir os agentes que formam a cadeia produtiva da moda, além de promover o consumo consciente e aumentar a participação da fibra na indústria do vestuário.


O movimento surgiu quando a Associação identificou a falta de informação do grande público em relação aos benefícios e acessibilidade de consumo em comparação com outros materiais. E passou a incentivar o uso da matéria-prima na indústria da moda brasileira.


De acordo com a gestora do movimento, o Brasil é o quarto maior produtor de algodão e 82% da safra brasileira tem certificação do algodão responsável. “Isso faz do Brasil um dos maiores fornecedores de algodão responsáveis do mundo, em que 37% da produção responsável que circula no planeta, tem origem brasileira”, diz.


Acesso em: Empresa mineira faz parte da cadeia responsável do algodão  - Diário do Comércio (diariodocomercio.com.br)

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #07/2024 23/02

23 de Fevereiro de 2024

Destaque da Semana - Em uma semana com grande volatilidade, após realizações de lucro o mercado voltou a subir, mas o saldo da semana foi negativo.


Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 22/02 cotado a 93,62 U$c/lp (-1,8% na semana). O contrato Dez/24 fechou 83,49 U$c/lp (-1,6% na semana) e o Dez/25 a 78,75 U$c/lp (+0,1% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 840 pts para embarque Fev/Mar (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 22/fev/24).


Altistas 1 - De acordo com o Conselho Nacional do Algodão (NCC), a safra 2024/25 nos EUA terá área de 3,99 milhões de hectares (-3,7% em relação a 2023/24). O número destoou da previsão do USDA, de 4,45 milhões ha (+7,5%).


 Altistas 2 - Porém, o NCC informou que os produtores foram ouvidos de dezembro a meados de janeiro, quando a relação de preços estava pior para o algodão em relação a outras commodities, se comparada ao momento atual.


 Altistas 3 - Dados de classificação semanal do USDA até ontem mostram cerca de 12,037 milhões de fardos (480 libras) contra 12,441 milhões de fardos da última previsão. Como há apenas 4 algodoeiras operando, a estimativa ainda pode cair.


Baixistas 1 - Na China, o algodão importado está muito valorizado em comparação com o algodão doméstico, desencorajando as importações. A relação é a pior para o importado em oito anos neste período.


Baixistas 2 - A importação para entrega futura está mais atraente, embora a compra antecipada não seja frequente na China. Em NY, Dez/24 está mais barato que Mai/24, e na bolsa chinesa (ZCE) Dez/24 tem quase mesmo preço que Mai/24.


EUA - O relatório semanal de exportação do USDA foi adiado para hoje devido ao feriado de Segunda (19) (President’s Day).


China - Após o feriado do Ano Novo Lunar, a taxa média de operação das fiações chinesas está em torno de 80% da capacidade, afirma o Beijing Cotton Outlook (BCO).


Índia 1 - O imposto de 11% sobre a importação de algodão de fibra longa foi suspenso pelo governo indiano nesta semana. O imposto de importação sobre o algodão upland (de fibra convencional) continua vigente.


Índia 2 - Ganhou escala o protesto de agricultores indianos contra a proposta oficial de preços mínimos do governo indiano para vários produtos (inclusive algodão).


Paquistão 1 - A exportação de produtos têxteis paquistaneses gerou receita de US$ 1,455 bilhão em jan/24, 10,1% acima de jan/23 e 3,98% superior a dez/23.


Vietnã 1 - A importação de algodão pelo Vietnã em jan/24 foi de 146,3 mil tons, 4º maior volume mensal desde set/21 e mais que o dobro que o registrado em jan/23. O Brasil respondeu por 29% do total.


Vietnã 2 - Já a exportação de têxteis e roupas em jan/24 pelos vietnamitas passou dos US$ 3,1 bilhões – cerca de 40% a mais que em jan/23. É 3º mês consecutivo de alta.


Indonésia - A importação de algodão em dez/23 pela Indonésia somou 32,8 mil tons – volume 29% acima do registrado em dez/22 e 9% superior a nov/23. O Brasil é o 2º maior fornecedor, com 26% do total.


Coreia do Sul - O Brasil foi o maior fornecedor de algodão em janeiro para a Coreia do Sul: as 4.935 tons representaram 68% do total importado (7.259 tons – nível mais alto desde jul/23).


Missão Indonésia-Bangladesh 1 - Na próxima segunda (26), a Abrapa realiza o seminário Cotton Brazil Outlook Jacarta, na capital indonésia, em parceria com a Embaixada Brasileira no país.


Missão Indonésia-Bangladesh 2 - O evento faz parte da Missão Indonésia-Bangladesh, promovida pelo Cotton Brazil, que envolverá também compromissos com clientes internacionais.


Missão Indonésia-Bangladesh 3 - Em Bangladesh, 2º maior importador mundial e 2º maior comprador do produto brasileiro, as ações do Cotton Brazil serão em 28/fev e 29/fev. Confira: https://bit.ly/abrapa240222.


Exportações - O Brasil exportou 146,3 mil tons de algodão até a terceira semana de fev/24. A média diária de embarque é seis vezes maior em comparação com fev/23.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 22/02: Os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas os estados do MA (90%) e de MT (99,94%). Total Brasil: 99,77% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 22/02: Os estados do MA, MS, MT, PI, PR e SP encerraram o plantio, restando os estados da BA (99,6%), GO (79,81%) e MG (97%). Total Brasil: 99,51% semeado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 22-02


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Setor do algodão solicita ajuda ao governo devido perdas do El Niño

20 de Fevereiro de 2024

O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, concedeu entrevista ao Canal do Boi e comentou sobre os desafios do setor de algodão, em meio às adversidades climáticas que atingem o país e prejudicam produtores que também cultivam soja e milho. Ele falou sobre as medidas emergenciais debatidas na Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), visando amenizar os efeitos desse problema. Confira a matéria completa neste link:


Setor do algodão solicita ajuda ao governo devido perdas do El Niño - YouTube

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Relatório de safra - fevereiro de 2024

19 de Fevereiro de 2024

Mantida a estimativa de produção em 3,27 milhões de toneladas de pluma para a safra 2022/2023 e isso representa, aproximadamente, 28% mais que o apurado no ciclo anterior. Colheita e beneficiamento já estão concluídos e a pluma segue seu destino, abastecendo a indústria têxtil, dentro e fora do país. Restam ainda 41% da projeção de exportação e 50% do consumo doméstico para serem atendidos, até julho de 2023.


No Relatório de Safra de Fevereiro, você confere os números mais recentes do mundo do algodão. Clique no link e acesse o documento


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Relatorio_safra_Abrapa.fev2024_vf.pdf 

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ALGODÃO PELO MUNDO #06/2024 16/02

16 de Fevereiro de 2024

Destaque da Semana - Cotações de algodão atingem máxima desde Set/22. Primeiras estimativas da safra global 2024/25. China ainda celebra a chegada do seu ano novo.


Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 15/02 cotado a 94,38,10 U$c/lp (+5,0% na semana). O contrato Dez/24 fechou 84,50 U$c/lp (+1,9% na semana) e o Dez/25 a 78,50 U$c/lp (+0,6% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 852 pts para embarque Fev/Mar (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 15/fev/24).


Altistas 1 - Estoques apertados nos EUA e compras ativas de fundos têm sustentado as recentes altas.


Altistas 2 - Demanda sustenta exportações firmes em diversas origens como EUA, Brasil, Índia e Austrália.


Baixistas 1 - As cotações atuais de algodão (Dez/24) estão favorecendo o plantio da pluma em detrimento de milho e soja onde as culturas competem por área.


Baixistas 2 - Além disso, com a melhoria nos níveis de umidade no solo no oeste do Texas, a tendência é de recuperação na safra 24/25 dos EUA.


Safra 2024/25 1 - O USDA realizou nesta semana a 100ª edição anual do Outlook Fórum trazendo os primeiros números da safra 24/25 de diversas commodities.


Safra 2024/25 2 - A produção global foi projetada em 25,37 milhões tons (+3,3%) e consumo em 25,26 milhões tons (+3,1%). A relação estoque/uso ficou em 72,90% (menos que os 74,4% de 23/24).


Safra 2024/25 3 - Tanto a importação como a exportação mundiais foram previstas em 9,86 milhões tons (+5,7%).


Safra 2024/25 4 - O relatório considera que a produção de algodão cairá na China, Índia, Paquistão e Austrália, e terá volume recorde no Brasil.


Safra 2024/25 5 - Nos EUA, a safra foi estimada em 3,48 milhões tons (+28,7%), o que não deve ser suficiente para melhorar muito a relação estoque uso (22,4%).


Safra 2024/25 6 - Hoje à tarde (16/2), haverá uma sessão com mais detalhes sobre algodão.


Índia 1 - A exportação de algodão da Índia em fevereiro pode alcançar o nível mais alto em 2 anos. A recente alta nas cotações em NY tornou o produto indiano atraente para compradores asiáticos, até então voltados para a pluma do Brasil e EUA.


Índia 2 - O algodão indiano, reconhecidamente o mais barato do mundo, está sendo negociado 500 pontos abaixo do algodão do Brasil na Ásia.


EUA 1 - A previsão do USDA é de que neste ano as indústrias têxteis norte-americanas beneficiem 381 mil tons de algodão. É o menor volume desde 1885, recorde histórico, e 15% abaixo do ciclo anterior.


EUA 2 - Nos EUA, as exportações aumentaram 11% em relação à semana anterior e 6% em relação à média das quatro semanas anteriores.


China - Apesar de não ter retornado do feriado prolongado, fontes no país mostram-se otimistas com os negócios no ano do Dragão.


Indonésia - As atividades comerciais e industriais pararam na Indonésia devido à eleição presidencial na quarta (14). Estima-se que mais de 200 milhões de pessoas votaram, naquele que é o quarto mais populoso país do mundo.


Bangladesh - Pressionado por entidades setoriais, o governo bengali alterou a regra de incentivos à exportação e manteve o benefício para cinco categorias de vestuário.


Paquistão 1 - O plantio de algodão já começou no Paquistão, mesmo com o clima mais frio que o ideal. Preços firmes do algodão em caroço animaram os produtores a plantar cedo com intenção de abrir a colheita no final de maio.


Paquistão 2 - Cautela continua guiando as fiações paquistanesas, pouco dispostas a comprar fios de algodão com preços altos. Os estoques estão apertados.


Missão Indonésia-Bangladesh - O Cotton Brazil abre a agenda de trabalho de 2024 pela Indonésia e Bangladesh. De 25/fev a 1º/mar, produtores e exportadores brasileiros cumprem agendas de negócios com importadores e industriais locais.


Exportações - O Brasil exportou 64,6 mil tons de algodão até a 2ª semana de fev/24. A média diária de embarque é 2,8 vezes maior em comparação com fev/24.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 15/02: Os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP encerraram o beneficiamento, restando apenas MA (89%) e MT (99,62%). Total Brasil: 99,52% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 15/02: Os estados do MA, MS, MT, PI e PR encerraram o plantio, restando BA (96%), GO (79,45%), MG (95%) e SP (99%) Total Brasil: 98,83% semeado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 15-02


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados pleiteia medidas especiais para amortizar o impacto dos problemas climáticos

Crédito, renegociação de dívidas, seguro rural efetivo, subvenção e garantia de Preço Mínimo elencam a série de possíveis recursos contra os efeitos da crise.

16 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira (15/02). O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente à soja.


Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab.


Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas.


A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam.


“Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel.


Acesso em: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados pleiteia medidas... - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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