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C&A vence prêmio de inovação sustentável com seu jeans rastreável que usa blockchain

O Prêmio ECO AMCHAM 2024 destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e a marca de varejo foi reconhecida pela oitava vez

05 de Dezembro de 2024

A varejista C&A, criadora do Movimento ReCiclo e referência em sustentabilidade na indústria da moda, recebeu o Prêmio ECO AMCHAM 2024 de inovação sustentável pela oitava vez. Na terça-feira, 3, a empresa foi reconhecida pelo seu jeans rastreável com o uso de Blockchain, desenvolvido em parceria com o movimento Sou de Algodão por meio do Programa SouABR.


Há 40 anos, a premiação da Câmara Americana de Comércio reconhece práticas do setor privado que impulsionam uma economia mais responsável.


Com o uso de tecnologia de ponta, o jeans é rastreado em toda sua cadeia produtiva — do plantio do algodão nas fazendas até a chegada aos pontos de venda. A coleção foi lançada em 2023 e o cliente pode escanear o QR-Code para conferir todas as etapas da produção.


Segundo a C&A, o reconhecimento reflete o compromisso da marca com a transparência e responsabilidade ambiental, além de conectar os consumidores com a sustentabilidade.


Atualmente, 96% do algodão utilizado pela C&A é sustentável e 100% da energia consumida já é proveniente de fontes renováveis. Neste ano, Movimento ReCiclo bateu uma o marco 109 toneladas de roupas destinadas para reciclagem desde que foi criado em 2017 — incluindo 29 toneladas em 2024. Só o Jeans Circular se transformou em 2 toneladas de roupas reaproveitadas. 


Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, agradeceu aos parceiros e celebrou a conquista: "O projeto representa um marco na nossa jornada, ao trazer inovação para o setor e reforçar nossa missão de oferecer uma moda mais sustentável e transparente", escreveu em nota. 


Alexandre Schenkel, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) à frente do programa SouABR, também reforçou o compromisso da cadeia têxtil com a inovação, transparência e sustentabilidade. 


"A conquista, graças à parceria com a C&A, demonstra o poder da colaboração entre diferentes elos do setor para entregar ao consumidor final não apenas um produto, mas uma história completa de responsabilidade e rastreabilidade”, disse. 


Entre os outros projetos premiados da marca pela AMCHAM, estão: o Jeans Reciclado (2021), fruto do reaproveitamento de peças doadas pelo consumidor, e o Programa de Monitoramento Participativo (2019) — iniciativa voltada para fortalecer a relação com fornecedores e boas práticas na cadeia produtiva.



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Brasil deve continuar na liderança das exportações de algodão e projeta novos avanços na cotonicultura para 2025

05 de Dezembro de 2024

Com a safra 2023/2024 praticamente finalizada – cerca de 90% da produção já está beneficiada – a 77ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, realizada em Brasília, nesta terça-feira (03), consolidou os números mais recentes do ciclo recém-colhido e antecipou as expectativas para 2024/2025. Este foi o quarto e último encontro da Câmara no ano de 2024, congregando produtores, indústria, exportadores e Governo, de forma presencial e online. A Câmara é presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Em 2025, as reuniões estão previstas para acontecer nos dias 19 de março, 30 de junho, 16 de setembro e 02 de dezembro.




O Brasil, que este ano alcançou o posto de maior exportador mundial de algodão, deve manter a liderança em 2024/2025. A Abrapa prevê um aumento de aproximadamente 5,8% no volume de algodão beneficiado, devendo saltar de 3,69 milhões de toneladas, no ciclo anterior, para 3,91 milhões de toneladas, no próximo. A área destinada ao cultivo também deverá crescer, alcançando 2,12 milhões de hectares, o que representa um incremento de 6,6%.Embora ainda seja cedo para determinar a produtividade exata, as projeções iniciais da Abrapa e suas associações estaduais indicam que esta será discretamente inferior (-0,7%) à registrada na safra 2023/2024, quando o país colheu aproximadamente 1.844 kg de algodão por hectare.

Entre os estados que mais expandirão suas áreas cultivadas com algodão estão Piauí, com crescimento de 47,1%, e Minas Gerais, com 33,1%. Mato Grosso e Bahia, nesta ordem, os dois maiores produtores de algodão no país, devem avançar 5% e 10%, respectivamente. Além disso, uma nova associação estadual está sendo solidificada para integrar a base da Abrapa, representando os cotonicultores do estado do Pará. Na região, as lavouras, que somavam 145 hectares em 2023/2024, crescerão para 500 hectares na próxima safra.

“As reuniões da Câmara Setorial do Algodão do MAPA nos permitem uma visão ampla de cada elo da cadeia produtiva e do setor como um todo. Nós, produtores, além dos dados de safra, mostramos nossas necessidades em questão fitossanitária, apresentando soluções para melhorar ainda mais a eficiência da nossa produção lá no campo”, diz o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, lembrando que, em 2024, ano em que a entidade completou 25 anos de fundação, o país se tornou o maior exportador de algodão do mundo.

“Essa conquista é a soma de todo o apoio entre a indústria, os exportadores, os produtores, e, especialmente, da parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), sem a qual não conseguiríamos alcançar este excelente resultado”, destaca Schenkel. Segundo o presidente, a perspectiva para o ano que vem é de “nos mantermos eficientes, cuidando dos detalhes, e, rigorosamente, do custo de produção, para que a gente ajude a garantir a remuneração do produtor”, afirma.

Exportações

De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), o Brasil exportou 945 mil toneladas de algodão até novembro de 2024. Para a safra 2024/2025, as projeções indicam exportações na faixa de 2,8 milhões de toneladas, consolidando o país como o maior exportador mundial de algodão. Os principais destinos das exportações brasileiras em 2024 foram China, Vietnã e Paquistão, seguidos por Bangladesh e Turquia.

No mercado internacional, os preços futuros para dezembro de 2025 estão em US$ 0,7104/lb, com a demanda global mostrando sinais de recuperação. Segundo o USDA, o Brasil será o terceiro maior produtor mundial em 2024/2025, atrás de China e Índia, enquanto a China permanece como principal consumidor e importador.

O presidente da Anea, Miguel Faus, destacou a recuperação da demanda e a importância de manter o foco na qualidade e logística: “Teremos uma safra grande, um mercado competitivo e muito trabalho pela frente, mas estamos confiantes de que alcançaremos nossos objetivos novamente”, enfatizou.

No mercado doméstico, o preço médio foi de R$ 4,0654/lb, com a safra 2023/2024 colhida e beneficiada até fevereiro de 2025 apresentando qualidade superior ao ciclo anterior e rendimentos semelhantes. Cerca de 80% da safra já foi comercializada, mas a demanda interna segue enfraquecida devido à taxa de câmbio e aos juros elevados.

Indústria têxtil: avanços e desafios


A indústria têxtil e de confecção encerra 2024 “no azul”. Conforme Fernando Pimentel, presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), “não foi um ano espetacular, mas foi positivo”. Representando a Abit na reunião da Câmara Setorial, Oliver Tan Oh apresentou um panorama da conjuntura do setor no Brasil. Os dados indicaram crescimento na produção de têxteis (+3,6%) e vestuário (+1,7%) em relação ao ano anterior, enquanto as exportações caíram 5,6% e as importações cresceram quase 20%.


O emprego no setor apresentou alta moderada, com 14,2 mil novas vagas no segmento têxtil e 16,5 mil na confecção. A confiança empresarial manteve-se com índices de 54,2% e 54,4%, respectivamente, em novembro de 2024.


Para 2025, as expectativas são mistas, segundo a Abit. Cerca de 45% dos empresários do setor se mostram otimistas, mas desafios como falta de mão de obra qualificada (61%), instabilidade econômica (51%) e alta carga tributária (49%) ainda preocupam. Em contrapartida, as oportunidades incluem maior adoção de tecnologias, demanda por produtos sustentáveis e expansão de mercados.


Os empresários planejam investimentos em maquinário e equipamentos (74%), tecnologia e automação (55%) e treinamento de pessoal (54%). Essas iniciativas buscam aumentar a competitividade frente aos desafios econômicos e às tendências globais de economia circular e personalização de produtos.


Pimentel alertou para o impacto do aumento nas importações de vestuário, que crescem mais rápido que o consumo nacional. Ele ressaltou que, apesar das dificuldades, os investimentos no setor seguem firmes, com a aquisição de máquinas crescendo mais de 20% e consultas ao BNDES avançando mais de 40%.


O presidente emérito da Abit não pôde participar da reunião da Câmara em função da agenda do lançamento da “Missão 1 Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, para a segurança alimentar, nutricional e energética”, da qual participaram o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente, Geraldo Alckimin. “Durante o evento, foi anunciado o nosso projeto e a meta de voltarmos a consumir 1 milhão de toneladas de algodão. Acredito que o Brasil tem – ou pode ter – uma vantagem competitiva internacional nessa cadeia de fibras naturais, onde o algodão se destaca pela sua sustentabilidade e qualidade”, enfatizou Pimentel.


Fitossanidade em debate


A ramulária e a mancha-alvo, duas das principais doenças que afetam o algodão no Brasil, foram tema de apresentação conduzida pelo pesquisador Fabiano Perina, da Embrapa, durante a reunião da Câmara Setorial. Ele destacou os resultados da Rede de Ensaios Cooperativos sobre Doenças do Algodoeiro. O trabalho foi realizado em parceria com instituições de pesquisa como Embrapa, Fundação Bahia e Fundação Chapadão, além de contar com o apoio de produtores locais, que disponibilizaram áreas para os experimentos.


Os ensaios testaram diferentes fungicidas em 14 localidades nos estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Perina enfatizou a importância da rotação de fungicidas com diferentes modos de ação e da adaptação dos programas de controle às condições regionais e épocas de semeadura.


“Essas ações são essenciais para evitar a resistência dos patógenos e garantir a sustentabilidade da produção. Os dados reforçam a necessidade de estratégias integradas entre pesquisa, setor público e produtores”, concluiu Perina. As soluções apresentadas prometem reduzir perdas econômicas e fortalecer a competitividade do algodão brasileiro no mercado global.


 

Fonte: Abrapa

Acesso em: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/389934-brasil-deve-continuar-na-lideranca-das-exportacoes-de-algodao-e-projeta-novos-avancos-na-cotonicultura-para-2025.html

https://revistacultivar.com.br/noticias/brasil-deve-seguir-na-lideranca-das-exportacoes-de-algodao

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Brasil deve continuar na liderança das exportações de algodão

05 de Dezembro de 2024

Com a safra 2023/2024 quase concluída, a 77ª reunião da Câmara Setorial do Algodão, realizada em Brasília, apresentou os dados recentes e expectativas para 2024/2025. O Brasil, que se tornou o maior exportador mundial de algodão, deve manter essa posição, com um aumento projetado de 5,8% no volume beneficiado, passando de 3,69 milhões de toneladas para 3,91 milhões. A área cultivada deve crescer 6,6%, alcançando 2,12 milhões de hectares.


Os estados com maior expansão são Piauí (47,1%) e Minas Gerais (33,1%). A nova associação no Pará aumentará a área cultivada de 145 para 500 hectares. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, destacou a importância das reuniões para abordar as necessidades do setor e a parceria com a ApexBrasil.


As exportações alcançaram 945 mil toneladas até novembro de 2024, com projeções de 2,8 milhões de toneladas para 2024/2025. Os principais destinos são China, Vietnã e Paquistão. No mercado interno, o preço médio foi de R$ 4,0654/lb, mas a demanda está enfraquecida devido a fatores econômicos.


Na indústria têxtil, houve crescimento na produção de têxteis (3,6%) e vestuário (1,7%), mas as exportações caíram 5,6%. Para 2025, 45% dos empresários estão otimistas, apesar de desafios como falta de mão de obra e alta carga tributária. Estão previstos investimentos em tecnologia e treinamento.


A fitossanidade do algodão, incluindo doenças como ramulária e mancha-alvo, foi debatida na reunião. O pesquisador Fabiano Perina ressaltou a importância de estratégias integradas para garantir a sustentabilidade da produção e reduzir perdas econômicas.



Fonte: Abrapa

Acesso em: https://agromais.uol.com.br/2024/12/04/brasil-deve-continuar-na-lideranca-das-exportacoes-de-algodao/ 

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Programa SouABR, em parceria com a C&A, conquista o Prêmio ECO AMCHAM 2024 com coleção de jeans rastreável

Parceria entre Sou de Algodão e C&A Brasil garante reconhecimento ao algodão certificado ABR, destacando a rastreabilidade com tecnologia blockchain em toda a cadeia produtiva

04 de Dezembro de 2024

O SouABR, desenvolvido pelo movimento Sou de Algodão e pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), acaba de receber um reconhecimento inédito. Por meio da coleção de jeans lançada pela C&A em fevereiro, o programa ganhou, o Prêmio ECO AMCHAM 2024, na categoria produtos e serviços, um dos mais renomados reconhecimentos à inovação sustentável no Brasil. Promovida há mais de 40 anos pela AMCHAM – Câmara Americana de Comércio - a premiação destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e inovadora.


O prêmio foi concedido ao projeto Jeans Rastreável com o uso de Blockchain, desenvolvido pela C&A Brasil em parceria com o movimento Sou de Algodão. A coleção garante a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva do jeans adquirido pela cliente, do plantio do algodão certificado ABR ao ponto de venda, aliando tecnologia de ponta e práticas sustentáveis.
“É uma honra receber esse reconhecimento com o Programa SouABR, que reflete nosso compromisso com a inovação, transparência e sustentabilidade em toda a cadeia têxtil. Essa conquista, graças à parceria com a C&A, demonstra o poder da colaboração entre diferentes elos do setor para entregar ao consumidor final não apenas um produto, mas uma história completa de responsabilidade e rastreabilidade”, comemora Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


A primeira coleção de jeans rastreável da C&A, lançada em 2023, contou com a confecção de 2.500 peças de dois modelos de calças: o Jeans Boot Cut Cintura Média (1.300 peças) e o modelo Jeans Wide Leg Relaxed Cintura Alta Gancho Deslocado (1.200 peças). Os dois foram produzidos pela Emphasis. A produção envolveu, ainda, cinco fazendas, 243 fardos de algodão, 2207,23 kg de fios da fiação Santana Textiles e 3.713,40 metros de tecidos da tecelagem Santana Textiles. Juntas, essas unidades produtivas de algodão e indústrias somam 1.757 empregados.
O segundo lançamento, premiado no Prêmio AMCHAM, contou com o blend de 53.460kg de algodão produzidos em cinco fazendas brasileiras, 2.207,23 kg de fio e 3.713,40 m de tecidos da Santana Textiles, que, após o trabalho da confecção Emphasis, resultaram em 2.500 calças jeans rastreadas.


Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, confirma que essa conquista reafirma o compromisso da marca com a sustentabilidade. “O projeto representa um marco na nossa jornada, ao trazer inovação para o setor e reforçar nossa missão de oferecer uma moda mais sustentável e transparente. Agradecemos à AMCHAM Brasil, ao movimento Sou de Algodão e a todos os nossos fornecedores e parceiros por acreditarem nessa transformação", afirma.


Os números do Programa SouABR


Até outubro de 2024, destacam-se 32 produtores e 40 unidades produtivas em operação no SouABR. Na produção de fardos, os números cresceram significativamente: em 2022, foram produzidas 12.606 unidades; em 2023, 8.884 unidades; e, em 2024, 22.856 unidades, totalizando 44.346 unidades acumuladas.
Foram confeccionadas, em 2022, 107.217 peças; em 2023, foram 52.493 unidades e, em 2024 181.926 peças, totalizando 341.636 peças. Empresas como By Cotton, Villa Têxtil, Cataguases, Veste S.A., Döhler, Emphasis, Ease, Ufoway, Projeto 50 e Jace Confecções compõem o grupo de empresas que fazem parte do Programa SouABR.
Por fim, no varejo, foram registradas 59.114 peças vendidas em 2022, 68.311 peças em 2023 e 178.342 peças em 2024, com um acumulado de 305.767 peças. Entre as empresas que comercializam peças rastreadas, estão Reserva, Renner, Youcom, C&A, Döhler, Individual, Dudalina, Calvin Klein e Almagrino.
Para Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, o programa SouABR está pavimentando o caminho para uma indústria têxtil mais ética, transparente e responsável no Brasil, demonstrando que a moda e o consumo conscientes podem andar de mãos dadas. “É preciso que toda a cadeia têxtil tenha comprometimento, e o desafio de SouABR não é só de números, de entregar peças rastreadas e de mostrar o certificado das fazendas. É mostrar o que fazemos de melhor, dentro do país, evidenciando a responsabilidade que temos com as pessoas e com os trabalhos que geramos”, finaliza.


Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.


Sobre Programa SouABR


É o primeiro programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil brasileira, de ponta a ponta. Com o objetivo de oferecer total transparência ao público sobre a origem das roupas que consome, a leitura de um QR Code na peça de roupa permite verificar as informações de produção do algodão daquela peça. O SouABR está pavimentando o caminho para uma indústria têxtil mais ética, transparente e responsável no Brasil, demonstrando que a moda e o consumo conscientes podem andar de mãos dadas.


Abrace este movimento:


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #45/2024

29 de Novembro de 2024

Destaque da Semana - A Abrapa oficializou esta semana sua entrada na coalizão internacional Make the Label Count. O objetivo é promover os benefícios socioambientais das fibras naturais ante as sintéticas.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quarta (27) cotado a 71,75 U$c/lp (+1,9% vs. 21/nov). O contrato Dez/25 fechou em 72,39 U$c/lp (+1,3% vs. 21/nov).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 820 pts para embarque Nov/Dez-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 28/11/24).


Baixistas 1 - A China importou 105,8 mil tons de algodão em out/24, somando 372,8 mil tons nos 3 meses do ano comercial (ago-out) – menos de 20% da previsão feita pelo USDA (9 milhões tons).


Baixistas 2 – As importações tendem a aumentar entre outubro e o 1º trimestre do ano. O apetite chinês dependerá de vários fatores, incluindo cotas, oferta interna, economia e guerra comercial.


Altistas 1 - Os mercados globais de ações caminharam nesta sexta para o melhor mês desde mai/24 devido à expectativa de forte crescimento nos EUA.


Altistas 2 - Mesmo com problemas políticos e de energia, Bangladesh teve sua projeção de safra 2024/25 ampliada para 1,7 milhão tons pela Cotlook (+100 mil tons).


Mercados – Devido ao feriado de Ação de Graças, as bolsas não operaram nos EUA ontem (28). O mercado reabriu hoje, em horário reduzido.


Safra mundial - Nesta semana, a Cotlook ampliou em 200 mil tons a safra mundial 2024/25, chegando a 25,5 milhões tons. O consumo mundial ficou em 24,5 milhões tons (+120 mil tons a mais que o previsto em setembro).


China 1 - A colheita da safra 2024/25 na China chega ao fim. O ritmo do beneficiamento, que cobriu mais de 60% da produção em Xinjiang, sinaliza que a safra pode superar as expectativas de produção.


China 2 - Em out/24, a China importou 105,8 mil tons de algodão (-9,79% que set/24 e -63,26% abaixo de out/23). O Brasil forneceu 39,8% desse total, seguido pela Austrália (34,7%) e pelos EUA (12,4%).


EUA - Em 24/nov, o USDA divulgou o último relatório de evolução da safra 2024/25, com a colheita alcançando 84% da área estimada.


Japão 1 - A Uniqlo enfrenta críticas na internet chinesa. O CEO da Fast Retailing, sua empresa-mãe, declarou que a marca não usa algodão de Xinjiang – região chinesa acusada de trabalho forçado.


Japão 2 - Terceira maior varejista de roupas do mundo, a japonesa Uniqlo tem 900 lojas na China – país que representa 20% de suas receitas.


México - Nono maior importador de pluma do mundo, com 151 mil tons adquiridas em 2023/24, o México entra em rota de colisão com os EUA – o que pode representar oportunidades ao Brasil.


MTLC 1 - A partir de domingo (01), a Abrapa se torna um dos 52 membros da coalizão Make the Label Count (em inglês: “Faça a etiqueta valer a pena”). A pauta é a defesa das fibras naturais (como o algodão) – leia: https://bit.ly/3OtUDrv.


MTLC 2 - A MTLC defende que a União Europeia adote critérios científicos amplos para quantificar o impacto ambiental de fibras têxteis. O cálculo inicial não tem considerado, por exemplo, a poluição de microplásticos gerada pelos sintéticos.


Pegada de carbono - Abrapa, Embrapa, Abiove e Bayer vão construir a referência nacional e os modelos regionais da pegada de carbono do algodão (caroço, pluma e óleo). A iniciativa, lançada nesta semana, tem prazo de 24 meses.


Posse da Abrapa - Será na próxima quarta (4) a posse do Conselho de Administração e Fiscal da Abrapa para o biênio 2025/2026. Gustavo Piccoli sucede Alexandre Schenkel na presidência a partir de jan/25.


Encontro dos Adidos Agrícolas - Nesta terça (26), o gerente financeiro da Abrapa, Francisco Lima Júnior, apresentou o programa Cotton Brazil a adidos agrícolas brasileiros em evento da ApexBrasil.


Exportações - A exportação brasileira de algodão somou 215,4 mil tons até o início da 4ª semana de novembro. A média diária de embarque é 21,3% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (28), foram beneficiados no estado da BA (97%), GO (98,25%), MA (85%), MG (96%), MS (100%), MT (84,92%), PI (85,61%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 87,84%.


Plantio 2024/25 - Até ontem (28), foram semeados nos estados da BA (12%), MG (5%), PR (60%) e SP (43%). Total Brasil: 2,6%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 28_11


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #42/2024 08/11/2024

08 de Novembro de 2024

Destaque da Semana 1 - Vitória de Trump foi a principal notícia da semana. Hoje às 14hs (Brasília) ainda teremos a divulgação do relatório de novembro de Oferta e Demanda do USDA.


Destaque da Semana 2 - Com a divulgação do ótimo número de exportação de out/24 (280 mil tons), o Brasil tem o melhor começo de safra de exportação da história (562 mil tons exportadas de ago a out/24).


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 07/nov cotado a 71,05 U$c/lp (+2,1% vs. 31/out). O contrato Dez/25 fechou em 73,27 U$c/lp (+1,3% vs. 31/out).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é de 881 pts para embarque Nov/Dez-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 07/nov/24.


Altistas 1 - Com as eleições definidas nos EUA, uma importante fonte de incerteza nos mercados foi reduzida.


Altistas 2 – Preparando-se para enfrentamentos com a nova gestão Trump, a China anunciou hoje mais US$ 1,4 trilhão em pacote de estímulos à economia.


Altistas 3 - Ontem (7), o Federal Reserve (Fed) reduziu os juros em 0,25 pp. É a 2ª redução consecutiva.


Baixistas 1 - Apesar do grande apoio do setor empresarial, há muito receio nos EUA em relação aos impactos que uma escalada na guerra comercial com a China pode causar na economia.


Trump 2.0 - 1 – Trump ameaçou, na campanha, impor tarifas de 60% sobre produtos chineses. No seu 1o mandato, em 2018, a guerra comercial EUA-China incluiu uma série de tarifas sobre produtos chineses.


Trump 2.0 - 2 - Naquele período, uma das armas da China foi impor tarifa de 25% sobre o algodão americano e ainda boicotar o algodão da Austrália, o que abriu muito espaço para o algodão do Brasil.


Trump 2.0 - 3 - Antes do primeiro mandato de Trump, a participação do Brasil nas importações chinesas era de menos de 10%. No último ano comercial, o Brasil liderou as importações chinesas com mais de 40% de participação.


Trump 2.0 - 4 - Se por um lado o algodão brasileiro soube aproveitar a briga dos gigantes para crescer na China na fase 1 da guerra comercial, agora temos muito mais a perder do que em 2018.


China 1 - Cerca de 94% das lavouras em Xinjiang já foram colhidas na China (+11 pp que na semana anterior).


China 2 - As exportações têxteis da China em outubro totalizaram US$ 25,5 bilhões (+11% em relação ao ano anterior).


EUA - A colheita atingiu 63% da área nos EUA no domingo (03), +11 pp que na semana passada.


Índia - A estimativa do Ministério da Agricultura da Índia é de que a safra 2024/25 seja de 5,08 milhões tons (-8% frente a 2023/24). A projeção é inferior à do USDA.


Austrália - Os australianos exportaram 189.350 tons de algodão em set/24. Foi o maior volume mensal em dois anos.


Japão 1 - Representantes da Abrapa estiveram no Japão esta semana em reuniões com uma das maiores redes de varejo do mundo, fiações, tradings e entidades do setor têxtil.


Japão 2 - O Japão mudou seu foco de atuação. Das fiações, passou a atuar em várias áreas: de equipamentos de teste, máquinas de fiação, comércio de algodão e de fios até marcas globais e de moda.


Missão ApexBrasil 1 - Os bons resultados do Cotton Brazil foram destaque nas reuniões de planejamento que a Apex Brasil, o MAPA e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) promoveram na última semana na Ásia.


Missão ApexBrasil 2 - Uma delegação da Abrapa participou da agenda tanto em Bangkok como em Tóquio. A parceria com a ApexBrasil, adidos agrícolas, diplomatas e embaixadores brasileiros foi reforçada na missão.


Cotton Day Santos 1 - Mais de 150 produtores, traders, operadores de terminais portuários e retroportuários, armadores, prestadores de serviços e autoridades participaram do 1º Cotton Day Santos na quarta passada (6).


Cotton Day Santos 2 - Toda a cadeia logística brasileira do algodão definiu estratégias conjuntas para melhorar o escoamento da fibra. Este é o 3º evento da Abrapa em Santos desde a implantação do programa de certificação ABR-LOG.


Cotton Day Santos 3 - Santos é o maior porto do mundo no escoamento de algodão, com fluxo anual mensurado em 2,7 milhões tons. A próxima agenda de trabalho do grupo já tem data: 27 de novembro.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 280,9 mil tons em outubro. Volume 24,5% superior que o registrado no mesmo mês de 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (07) foram beneficiados no estado da BA (92%), GO (92,8%), MA (58%), MG (92%), MS (97%), MT (72,70%), PI (80,18%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 77,20%


Preços - Consulte tabela abaixo


Quadro de cotações para 07_11

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1º Cotton Day Santos discute desafios e soluções logísticas para exportação de algodão no Porto de Santos

07 de Novembro de 2024

Com público superior a 150 pessoas, entre produtores, traders, operadores de terminais portuários e retroportuários, armadores, prestadores de serviços e autoridades, a cadeia logística do algodão lotou o Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS), no 1º Cotton Day Santos. O evento, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio do programa Cotton Brazil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), foi realizado em 06 de novembro, com o objetivo de pensar alternativas para garantir que o maior porto do mundo no escoamento da fibra, hoje responsável por mais de 95% dos embarques, possa dar conta do crescimento contínuo da produção brasileira de algodão.


Atualmente saem de Santos, a cada ano, de 110 a 120 mil contêineres, cerca de 9 mil por mês, movimentando aproximadamente 2,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) para o mercado externo.


Na manhã do evento, foram discutidos temas como "Oportunidades e desafios logísticos para a exportação de algodão," com o presidente do Comitê de Logística da Anea, Brenno Queiroz; "O Brasil como o maior exportador mundial de algodão," com o gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro; e "O papel dos terminais retroportuários na logística do algodão," com o diretor executivo da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Wagner Souza.


Já à tarde, os temas abordados incluíram "Atuação dos órgãos intervenientes – Certificado Fitossanitário," com o chefe de setor do Mapa no Porto de Santos, Roberto Lorena de Barros Santos; "REDEX," com o chefe do Serviço de Gestão e Infraestrutura Aduaneira (SEGIN) – Alfândega do Porto de Santos, Dimas Monteiro de Barros; "Cenário de transporte marítimo de contêineres," com o diretor de Logística da MSC, Elmer Alves Justo; e "O Porto de Santos a serviço da exportação de algodão no Brasil," com o diretor de Operações da Autoridade Portuária de Santos (APS), Beto Mendes. O 1º Cotton Day teve patrocínio da Hipercon Terminais de Carga.


“Precisamos garantir que as quase 3 milhões de toneladas que precisam deixar o país, uma vez que são o excedente da produção, depois que abastecemos a demanda de cerca de 750 mil toneladas da indústria nacional, cheguem ao consumidor, do outro lado do mundo, no tempo e nas condições corretas. Da mesma forma, sabemos que o cotonicultor tem o know-how para aumentar sua produção a cada safra, incrementando a produtividade, com sustentabilidade e qualidade. Seria um absurdo pedir a ele que não produza mais, que não evolua, por falta de estrutura de exportação,” disse o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. “Mesmo com a entrada de portos alternativos, como o de Salvador e Paranaguá, Santos continuará protagonista e precisa ser olhado com atenção,” acrescentou.


Este é o terceiro evento sobre logística do algodão sediado pela Associação Comercial de Santos (ACS) desde agosto do ano passado, quando a Abrapa entregou os primeiros certificados do programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A iniciativa da Abrapa, em parceria com a Anea, faz parte do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, fruto da parceria entre Abrapa, Anea e ApexBrasil. A exemplo do ABR, voltado para a certificação das fazendas, e do ABR-UBA, para Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é um programa de certificação socioambiental, com ênfase adicional na qualidade. Seu foco é o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner e embarque, visando a melhoria do processo de exportação, com eficiência e preservação da integridade dos fardos até o destino.


“A Associação Comercial ficou muito feliz em organizar este evento, que nos ajuda a entender os desafios logísticos do setor de algodão, que são basicamente os mesmos para outras cargas em contêineres. Isso permite à ACS promover um diálogo rico com a autoridade portuária, com a alfândega e com a municipalidade. Queremos manter o protagonismo do Porto de Santos, lembrando que ele já representou 99% das exportações totais de algodão brasileiro, e hoje esse percentual é de 95%,” afirmou o vice-presidente da ACS, Carlos Alberto Santana Jr.


Melhor alternativa


Segundo estudos encomendados pela Abrapa e pela Associação Mato-grossense do Produtores de Algodão (Ampa) à consultoria Macroinfra, Santos ainda é a melhor alternativa para o algodão do Mato Grosso e do Matopiba. No entanto, os atuais problemas enfrentados pelos exportadores em Santos prejudicam a logística e aumentam o custo do transporte.


Entre as dificuldades, estão a redução da janela de embarque dos terminais, o atraso frequente dos navios, o conflito sobre o local de armazenagem dos contêineres, a diminuição do número de “REDEX”. O Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (REDEX) é uma área alfandegada localizada fora dos portos e aeroportos, criada para facilitar os procedimentos de exportação de mercadorias. Recentemente, alguns terminais perderam este reconhecimento, por não atenderem às especificações exigidas.


Os desafios também englobam, segundo os estudos, a insuficiência de fiscais do Mapa e problemas na recepção dos fardos e contêineres. A situação é agravada pelo fato de o algodão ser apenas uma das mercadorias exportadas pelo porto, que também escoa soja, açúcar, milho, fertilizantes e celulose e por onde entram produtos importados pelo Brasil.


Esforços


De acordo com o diretor de Operações da APS, Beto Mendes, em 2023, o Porto de Santos cresceu em torno de 7% e movimentou 173 milhões de toneladas. “Se dividirmos esse total pelos 365 dias do ano, considerando que cada carreta transporta, em média, 30 toneladas, Santos movimentou, por dia, 15.827 caminhões. Como um terço disso vem de trem, passaram pelo Porto de Santos, diariamente, 10 mil caminhões no ano passado. Anualmente, aproximadamente 5.500 navios atracam aqui,” detalhou.


“Eventos como este são de grande relevância para o Porto de Santos, para os produtores, exportadores e, em especial, para o Brasil. Nós não mediremos esforços para dar suporte ao setor produtivo para que ele possa continuar sendo atendido por Santos,” afirmou.


Esforços extras e rearranjos estratégicos são medidas que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando durante a safra de algodão, para garantir que as cargas exportadas sejam comprovadamente livres de pragas e doenças. De acordo com o chefe de setor do Mapa, Roberto Lorena de Barros Santos, o Ministério se adapta à realidade brasileira. “Não podemos dizer ao exportador que ele precisa embarcar menos num determinado ano porque o governo não consegue acompanhá-lo. É nosso papel nos adaptarmos à demanda. Realizamos forças-tarefas na safra, quando a demanda é maior que a nossa capacidade,” afirmou.


Na área fitossanitária, o certificado brasileiro tem reconhecimento e respeito no mercado internacional, sendo até mesmo usado como garantia em operações financeiras, segundo representantes do Mapa.


Como resultado do evento, será formado um grupo de trabalho em colaboração com a autoridade portuária para buscar soluções conjuntas para a questão dos contêineres no Porto de Santos. A primeira reunião está prevista para o dia 27/11 e reunirá representantes de todos os setores agrícolas que utilizam contêineres para exportação.


Toda a programação foi transmitida ao vivo e está disponível no canal da Associação Comercial de Santos no YouTube, no link:


https://youtube.com/live/BKarp3mOO28?feature=share.


07.11.2024
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019
Simone Seara – Jornalista Assistente
(71) 99197-9756

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ALGODÃO PELO MUNDO #41/2024 01/11/2024

01 de Novembro de 2024

Destaque da Semana - Na próxima terça-feira, os mercados irão reagir aos resultados das eleições presidenciais nos EUA, bem como ao relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na sexta-feira.


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 31/out cotado a 69,57 U$c/lp (-5,4% vs. 24/out). O contrato Dez/25 fechou em 72,45 U$c/lp (-0,9% vs. 24/out).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é 833 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 31/out/24


Altistas 1 - A economia dos EUA continua mostrando força. O PIB do país cresceu 2,8% (taxa anualizada) até o 3° trimestre, com destaque para as despesas de consumo pessoal (+3,7%).


Altistas 2 - O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da China de outubro (50,1) mostrou expansão. Desde abril de 2024, o índice indicava contração.


Altistas 3 - Este é o primeiro indicador econômico oficial aferido depois do anúncio das medidas do presidente Xi Jinping para aquecer a economia.


Baixistas 1 - Embora países como Vietnã e Paquistão continuem a importar algodão, a demanda geral permanece fraca.


Baixistas 2 - Às vésperas das eleições, as bolsas americanas fecharam o mês em baixa pela primeira vez em 6 meses.


Baixistas 3 - A economia continua fraca na Europa, com consumo estagnado e e recessão no setor industrial.


China 1 - Colheita de algodão na região de Xinjiang já ultrapassou 80%, com a parte norte praticamente concluída e a parte sul em cerca de 75%.


China 2 - O total de algodão beneficiado em Xinjiang até 31 de outubro foi de 1.878.400 tons, 39% a mais que no ano passado.


EUA - A colheita atingiu 52% da área nos Estados Unidos no domingo (27) – 6 pontos percentuais à frente dos 46% da média de cinco anos.


Índia 1 - Esta semana, a Índia celebra o Diwali, o famoso Festival das Luzes, uma das festividades mais importantes e vibrantes do país.


Índia 2 - A associação manteve a previsão de consumo de cerca de 5,32 milhões tons de algodão, com importação projetada em 425 mil tons (+127,5 mil tons que em 2023/24).


Austrália - A China foi destino de 30% da safra 2023/24 de algodão da Austrália. Vietnã importou 26%, seguido por Índia e Indonésia (ambas com 10%).


Benin - Benin tem ambições de se tornar um novo polo têxtil com a construção de um centro têxtil ao sul de Cotonou, que usará 100% de algodão certificado pela Cotton Made in Africa.


ApexBrasil 1 - A Abrapa participa de 31/Out a 1 em Bangkok de novembro de reunião de planejamento e coordenação da ApexBrasil, Ministério de Relações Exteriores e Ministério da Agricultura no Sudeste Asiático.


ApexBrasil 2 - O encontro reúne embaixadores, diplomatas e adidos agrícolas dos países do Sudeste Asiático. Também participam empresários, investidores e entidades setoriais do agro.


Cotton Day Santos 1 - Será nesta quarta (6) a primeira edição do Cotton Day Santos na Associação Comercial de Santos (ACS). O evento terá palestras de especialistas e representantes de órgãos envolvidos com a exportação de algodão.


Cotton Day Santos 2 - A iniciativa é da Abrapa, por meio do Cotton Brazil, programa de promoção do algodão brasileiro realizado em parceria com a ApexBrasil. A Anea é parceira no evento. Saiba mais: https://bit.ly/40t5b1w


Textile Exchange Conference 1 - O fomento ao uso de fibras preferenciais pela indústria têxtil mundial centralizou a conferência anual da Textile Exchange (TE), que ocorreu nesta semana em Pasadena (EUA).


Textile Exchange Conference 2 - O Brasil foi representado pela Abrapa e participou de mesas redondas com representantes mundiais do setor.


Textile Exchange Conference 3 - Entre os temas de maior destaque, o financiamento de marcas à promoção de boas práticas, a preocupação com o grande uso de fibras sintéticas e a agricultura regenerativa.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 257,2 mil tons até a 4a semana de outubro. A média diária de embarque é 26% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até o ontem (31/10), foram beneficiados no estado da BA (89%), GO (90,2%), MA (57%), MG (89%), MS (94%), MT (69%), PI (75,9%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 73,74%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 31_10


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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ALGODÃO PELO MUNDO #40/2024 25/10/2024

25 de Outubro de 2024

Destaque da Semana 1 - Cotações têm semana estável, se mantendo na faixa de 70-74 cents/lp. Estímulos chineses ainda não impactam algodão, mas demanda vinda da Índia é boa notícia.


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 24/out cotado a 71,53 U$c/lp (+0,9% vs. 17/out). O contrato Dez/25 fechou em 73,13 U$c/lp (+0,5% vs. 17/out).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é de 774 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 24/out/24).


Altistas 1 - A produção de algodão na Índia deve cair em torno de 7% na safra 2024/25. A queda na safra do 2º maior produtor mundial reduzirá as exportações e poderá forçar o país a aumentar as importações da pluma.


Altistas 2 - Na China, as importações de algodão não subiram ainda, mas as vendas no varejo apresentaram uma leve melhora, sugerindo impactos iniciais do pacote de estímulo.


Altistas 3 - O FMI divulgou em seu relatório de Outubro que o crescimento econômico dos EUA deve superar as previsões iniciais para 2025.


Baixistas 1 - No entanto, o órgão prevê crescimento econômico mais lento em outras economias avançadas no próximo ano, especialmente na Europa. Assim, o crescimento do PIB global em 2025 deve ficar igual ao de 2024 (3,2%).


Baixistas 2 - Apesar do relatório de vendas dos EUA ser bom nesta semana, as compras chinesas continuam muito tímidas, com Vietnã e Paquistão liderando.


Eleições nos EUA 1 – Agentes do mercado adotam abordagem cautelosa, evitando grandes decisões comerciais de longo prazo até o resultado das próximas eleições presidenciais nos EUA, segundo a Cotlook.


Eleições nos EUA 2 – A publicação analisa que o aumento nas tarifas de produtos chineses proposto pelo candidato Donald Trump pode elevar custos para consumidores norte-americanos, reduzindo compras de vestuário e têxteis.


China 1 - A colheita chegou a 70% em Xinjiang, com o clima favorável auxiliando nas condições da safra e colheita.


China 2 - Nos dois primeiros meses do ano comercial atual (Ago e Set), a China importou 267.034 tons (-35% em relação ao mesmo período de 2023/24).


China 3 - A CCA estimou a safra 2024/25 da China em 6,2 milhões tons (+5,5% que 2023/24) – com 165 mil tons a mais que a estimativa anterior. Os indicadores de qualidade melhoraram em relação ao ano passado.


EUA 1 - A colheita atingiu 44% da área plantada com algodão nos Estados Unidos no domingo (20) – bem à frente dos 38% da média de cinco anos.


EUA 2 - O relatório de progresso do algodão do USDA mostrou que as condições das lavouras melhoraram novamente em 3%, atingindo 37% em bom a excelente nível no âmbito nacional.


Índia - Fortes chuvas e redução de 1 milhão ha na área plantada (estimada em 11,3 milhões ha) fizeram a Cotton Association of India (CAI) projetar a safra 2024/25 de algodão na Índia em 30,2 milhões de fardos de 170 kg (-7,4%).


Bangladesh - Após 34 horas de greve, a manifestação de trabalhadores no Porto de Chattogram foi suspensa. As atividades foram retomadas em 22/out.


Paquistão - As condições de calor e seca persistentes facilitam a colheita, com entregas de algodão para beneficiamento previstas para atingir o pico neste mês.


Textile Exchange Conference 1 - O Brasil participa do evento anual da Textile Exchange semana que vem, em Pasadena (EUA). A organização é destaque mundial pelo fomento de boas práticas no setor têxtil e da moda.


Textile Exchange Conference 2 - Participam pela Abrapa o presidente, Alexandre Schenkel, e o gestor de Sustentabilidade, Fabio Carneiro; e pela Ampa o diretor Guilherme Scheffer. Em foco, o papel do algodão para uma moda mais responsável.


Sou de Algodão 1 - Nesta semana, o Sou de Algodão completou oito anos. Criado pela Abrapa, o programa reposiciona o algodão brasileiro no mercado, promovendo a moda responsável e o consumo consciente.


Sou de Algodão 2 - Até aqui, são mais de 1.600 marcas parceiras e mais de 86 milhões de tags distribuídas, no maior programa de rastreabilidade do algodão nacional.


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 165,9 mil tons até a 3ª semana de outubro. A média diária de embarque é 10,3% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.


🇧🇷 Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (24/10), foram beneficiados no estado da BA (87%), GO (89,84%), MA (56%), MG (89%), MS (89%), MT (66%), PI (70,98%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 71,01%


Preços - Consulte tabela abaixo


Quadro de cotações para 24_10


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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ALGODÃO PELO MUNDO #39/2024 18/10/2024

18 de Outubro de 2024

Destaque da Semana - Nesta semana, nosso boletim trará as principais discussões e tendências realizadas durante o evento anual da International Cotton Association (ICA) em Liverpool, além das cotações e indicadores semanais.


ICA 2024 1 - O Brasil teve destaque nesta edição do ICA. No dia 15/out, o Cotton Brazil realizou um almoço com os principais players da indústria presentes em Liverpool. Em pauta, novos dados e previsões sobre o algodão brasileiro.


ICA 2024 2 - No dia 17/out, o Brasil foi o destaque de um painel sobre seu novo papel no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. O debate foi muito prestigiado, gerando grande interesse e participação.


ICA 2024 3 - A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações é fruto da evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados.


ICA 2024 4 - Prevalece a imagem de um produto de boa qualidade a preços competitivos.


ICA 2024 5 - Pontos de destaque: comprimento, resistência, micronaire e tipo evoluíram muito. Pontos a melhorar: índice de fibras curtas, presença ocasional de pegajosidade e contaminação por plásticos.


ICA 2024 6 - O principal ponto de melhoria em termos de cadeia produtiva é a logística brasileira, que precisa aprimorar suas operações portuárias. Há também a demanda por novas rotas, além de Santos.


ICA 2024 7 - A principal preocupação do setor no mundo é a queda na participação do algodão no mercado total de fibras têxteis. Motivos citados: preço, disponibilidade e funcionalidade.


ICA 2024 8 - Na Europa, nova lei pretende rotular peças de roupa com seu impacto ambiental, mas o cálculo atual favorece o poliéster (fibra à base de petróleo). Em resposta, a iniciativa Make the Label Count (MTLC) busca mudanças para uma legislação justa.


ICA 2024 9 - A dificuldade de aumentar a participação do algodão no mercado de fibras têxteis está relacionada à capacidade limitada de aumentar a oferta. O Brasil pode ter papel essencial no cenário, com oferta estável e confiável – o que, por outro lado, pressiona preços.


ICA 2024 10 - A demanda fraca em mercados-chave, especialmente China, segue preocupando. Até o final do ano, o mercado tende a operar com um teto provável de 75 U$c/lp e um piso de 65-68 U$c/lp, segundo especialistas presentes no evento.


ICA 2024 11 - Boas safras no Brasil e na Austrália dão segurança de oferta, e perdas recentes nos EUA e no Paquistão sustentaram os preços. Sem isso, especialistas acreditam que as cotações poderiam estar hoje em cerca de 58 U$c/lp.


ICA 2024 12 - O mercado está vendo com desconfiança os números de demanda do USDA. Ao longo dos últimos dois anos, as projeções começaram muito otimistas e passaram por revisões significativas para baixo.


ICA 2024 13 - A grande posição de vendas on-call pelos produtores indica que eles podem estar assumindo riscos excessivos com o mercado nos níveis atuais.


ICA 2024 14 - As eleições nos EUA são outro fator crítico para o mercado, devido às abordagens distintas de Kamala Harris e Donald Trump quanto ao comércio externo.


ICA 2024 15 - Parece claro que tanto a guerra comercial China/EUA como os conflitos armados no Oriente Médio e Rússia/Ucrânia precisam ser resolvidos para que a demanda por algodão aumente significativamente.


ICA 2024 16 - A inteligência artificial (IA) está transformando o setor em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda).


ICA 2024 17 - Consumidor jovem, que se considera sensível às questões ambientais, define suas compras de roupas frequentemente por design e preço, não sustentabilidade, revelando um descompasso entre valores e comportamento.


Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 17/out cotado a 70,76 U$c/lp (-2,6% vs. 10/out). O contrato Dez/25 fechou em 72,76 U$c/lp (-1,0% vs. 10/out).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 750 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 17/out/24).


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 95,4 mil toneladas até a segunda semana de outubro. A média diária de embarque é 1,4% menor que a registrada no mesmo mês de 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até o dia de ontem (17/10) foram beneficiados no estado da BA (85%), GO (79,55%), MA (55%), MG (87%), MS (89%), MT (62%), PI (62,2%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 67,37%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 17_10Quadro de cotações para 17_10


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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