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Nota de Pesar

27 de Janeiro de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) manifesta seu pesar pelo falecimento de Terezinha Gouveia Guimarães, mãe de Orcival Gouveia Guimarães, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).


Dona Terezinha, aos 92 anos, deixa um legado de amor, dedicação e valores que foram a base de sua família, ao longo de quase um século de uma existência plena de felicidade e afeto. Neste momento de tristeza, toda a cadeia produtiva do algodão se solidariza com Orcival e seus familiares, desejando-lhes conforto e força para enfrentar esta perda irreparável.


Nossos mais sinceros sentimentos.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #03/2025 24/01/2025

24 de Janeiro de 2025

Destaque da Semana 1 - Esta semana, a posse do 47º presidente dos EUA, Donald Trump, foi o assunto mais relevante do mercado, que continua absorvendo todas as mudanças que virão neste novo mandato.


Destaque da Semana 2 - Na Ásia, a próxima semana marca a chegada do Ano Novo Lunar, o ano da Serpente. Além da China, Vietnã, Coreia do Sul, Malásia e Indonésia estarão em celebrações, com atividades comerciais muito reduzidas.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta 16/jan cotado a 67,47 U$c/lp (+1,1% vs. 16/jan). O contrato Dez/25 fechou em 69,46 U$c/lp (+1,4% vs. 16/jan).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 886 pts para embarque Fev/Mar-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36)), fonte Cotlook 23/jan/25.


Baixistas 1 - O mercado continua bem ofertado de algodão em relação à demanda atual. Com isso, as indústrias tendem a comprar somente para atender suas necessidades mais imediatas.


Baixistas 2 - O novo governo dos EUA anunciou tarifas de 25% para produtos do México e Canadá a partir do próximo mês. Em breve, a política para os demais países será divulgada.


Altistas 1 - Dólar mais fraco e mercado de grãos aquecido ajudaram os contratos futuros de algodão nesta semana, estabilizando em seguida.


Altistas 2 - A discussão sobre a expectativa da área plantada com algodão pelos EUA continua. A última previsão foi de 11,2 milhões de acres, mas pode haver redução caso as cotações se mantenham no patamar atual.


China 1 - Foram importadas 135.880 tons de algodão pela China em dez/24 (pouco mais da metade do realizado em dez/23). O Brasil respondeu por 55% do total.


China 2 - Nos 5 primeiros meses do ano comercial, a importação somou 616.917 tons (-48% que o realizado no mesmo período de 2023/24). Desse total, 39% saíram do Brasil.


China 3 - Já em relação a fios de algodão, os chineses importaram 153.056 tons em dez/24 - maior volume mensal desde mar/24, embora inferior ao realizado em dez/23.


China 4 - O maior exportador de fios de algodão para a China é o Vietnã (58%), seguido pelo Paquistão (12%) e pela Índia (6%).


Austrália - O estresse térmico na Austrália, que registrou temperaturas superiores a 40°C, preocupa. A colheita da nova safra começa em março.


Índia 1 - A Cotton Association of India estima uma safra de 5,18 milhões tons e consumo de 5,36 milhões tons, enquanto o USDA projeta 5,44 milhões tons e 5,66 milhões tons, respectivamente.


Índia 2 - Em relação à importação de algodão, a projeção é de 440 mil tons, contra as 570 mil tons estimadas pelo USDA.


Exportações 1 - As exportações brasileiras de algodão somaram 265,6 mil tons até a 3ª semana de janeiro. A média diária de embarque é 94,6% superior que a registrada no mesmo mês de 2024.


Exportações 2 - No acumulado de jan/25, o algodão é o 2º maior produto do agro brasileiro em receita, com US$ 455,3 milhões. Fica atrás apenas do café não torrado (US$ 799,6 milhões), mas à frente do milho (US$ 436,5 milhões) e da soja (US$ 223,5 milhões).


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (23/01), foi finalizado o processo de beneficiamento nos estados de GO, MA, MG, MS, PR e SP, restando ainda os estados da BA (99%), MT (96%) e PI (98,9%). Total Brasil: 96,87%.


Plantio 2024/25 - Até ontem (23/01), foram semeados nos estados da BA (74,9%), GO (84,08%), MA (72%), MG (90%), MS (98%), MT (29%), PI (78%), PR (100%) e SP (84%). Total Brasil: 42,31%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


tabela 23.01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #02/2025 17/01/2025

17 de Janeiro de 2025

Destaque da Semana - Com report mensal do USDA baixista, dólar forte e fraca demanda da China, o mercado esta semana atingiu as menores cotações em 2 meses .


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta (16/jan) cotado a 66,73 U$c/lp (-2,6% vs. 09/jan). O contrato Dez/25 fechou em 68,53 U$c/lp (-1,5% vs. 09/jan).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 855 pts para embarque Fev/Mar-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 17/jan/25).


Agenda - Devido ao feriado de Martin Luther King Day, nesta segunda (20) as bolsas norte-americanas não vão operar .


Baixistas 1 - A China continua decepcionando nas compras de algodão, principalmente dos EUA.


Baixistas 2 - O dólar americano está estável na semana, mas desde Nov/24 já valorizou 6% .


Baixistas 3 - Na última semana, somente 6% das vendas de algodão dos EUA foram para a China.


Altistas 1 - A revista Cottongrower lançou a estimativa de área de algodão para 2025 nos EUA: 11,04 milhões de acres , menos que 2024 (11,2 milhões).


Altistas 2 - As vendas líquidas semanais dos EUA para 2024/25 foram 71% acima da média das últimas quatro semanas.


Altistas 3 - O recente cessar-fogo no Oriente Médio , mediado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, aumenta as expectativas de redução de outros conflitos, como na Rússia, após sua posse na próxima segunda-feira, 20/1.


Safra mundial 1 – Em seu último relatório, o USDA projetou a safra 2024/25 em 26,01 milhões tons (+5,7% ante 2023/24).


Safra mundial 2 - Com o consumo previsto de 25,23 milhões tons , os estoques finais ficaram em 16,96 milhões tons (+5,04% frente 2023/24).


Fios 1 - Na China, a redução nos pedidos tem levado ao aumento no estoque de fios e na queda de preços.


Fios 2 - O Vietnã também sente a redução no mercado, mas tem adotado uma postura comercial mais agressiva para reduzir os estoques.


China 1 - De acordo com a CCA, a área plantada com algodão na safra 2024/25 será de 2,93 milhões ha . A previsão significa um aumento de 0,7% em relação a 2023/24.


China 2 - Até 15/jan, foram beneficiadas 6,3 milhões tons de algodão de Xinjiang ( 97% da estimativa final de produção da região).


EUA 1 - O USDA aumentou a previsão da produção de algodão dos EUA na safra 2024/25, adicionando 34,6 mil tons e chegando a 3,14 milhões tons . É 19,4% a mais que em 2023/24.


EUA 2 - Já a exportação baixou de 2,46 milhões tons para 2,39 milhões tons com a redução de 65,3 mil tons na última projeção. Com isso, os estoques finais estão estimados em 1,05 milhão tons (+52,4% em relação a 2023/24).


EUA 3 - Até 1º de janeiro, 93% da safra norte-americana tinha sido beneficiada . Já a classificação do algodão nos EUA atingiu 81,1% da safra 2024/25.


Vietnã - A importação vietnamita de algodão em dez/24 somou 133.383 tons (+10% em relação a dez/23). Foi o maior volume mensal importado desde mai/24 . O Brasil respondeu por 47% do volume.


Bangladesh - Em dez/24, Bangladesh importou 125.804 tons de algodão, acumulando 1,65 milhão tons no ano comercial (+31% frente 2023). O Brasil respondeu por 18% do total acumulado.


Austrália - O bom desenvolvimento das lavouras australianas imprimiu otimismo na Austrália, que já considera rever para cima as estimativas de produção da safra 2024/25.


Conab - No quarto levantamento da safra 2024/25, a Conab aumentou em 3,2% a projeção da área (2,005 milhões ha) . Com a queda de 3,1% na previsão da produtividade (1.845 kg/ha), a produção permanece estimada em 3,69 milhões tons .


Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 154,3 mil tons até a segunda semana de janeiro. A média diária de embarque é 93,7% superior que a registrada no mesmo mês de 2024.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (16/01). foram beneficiados nos estados da BA (99%), GO (100%), MA (100%), MG (100%), MS (100%), MT (93%), PI (98,5%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 94,66%.


Plantio 2024/25 - Até ontem (16/01), foram semeados nos estados da BA (73,8%), GO (79,88%), MA (72%), MG (89%), MS (94%), MT (19%). PI (77,41%), PR (100%) e SP (84%). Total Brasil: 34,65%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Tabela 16.01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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ALGODÃO PELO MUNDO #01/2025 10/01/2025

10 de Janeiro de 2025

Destaque do Ano 1 - Em 2024, as receitas com a exportação brasileira de algodão superaram US$ 5 bilhões (2,77 milhões tons), recorde absoluto. O melhor ano havia sido 2022 com US$ 3,7 bi.


Destaque do Ano 2 - Os números confirmaram o Brasil na liderança mundial de exportação de algodão pela primeira vez na história.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta 09/jan cotado a 68,50 U$c/lp (+1,2% vs. 02/jan). O contrato Dez/25 fechou em 69,90 U$c/lp (-1,7% vs. 02/jan).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 800 pts para embarque Fev/Mar-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 09/jan/25).


Análise 2025 - Abaixo, alguns fatores que podem impactar o mercado neste ano:


Baixistas 1 - No dia 20/jan, Donald Trump inicia seu segundo mandato como presidente dos EUA. Espera-se aumento de incertezas e volatilidade no mercado internacional.


Baixistas 2 - A China é o principal exportador de produtos têxteis e tem nos EUA seu maior mercado. Tarifas e barreiras ao comércio de confecções irão impactar negativamente nossas exportações para lá.


Baixistas 3 - Desafios macroeconômicos permanecem: altas taxas de juros, pressões inflacionárias e dólar forte.


Baixistas 4 - Competição: o algodão continua perdendo participação de mercado para fibras sintéticas como o poliéster.


Altistas 1 - Embora as expectativas em relação à demanda continuem ruins no geral, alguns países podem aumentar as importações, principalmente se os níveis de preços continuarem competitivos.


Altistas 2 - Os patamares atuais de preços (dez/25) podem levar produtores de algodão dos EUA a buscarem culturas alternativas, reduzindo a área de algodão.


Altistas 3 - O complexo mais amplo de commodities, incluindo grãos e sementes oleaginosas, pode fornecer suporte indireto aos preços do algodão, caso elas se fortaleçam.


Altistas 4 - Eventos extremos climáticos têm se intensificado e causado sucessivos danos a lavouras ao redor do mundo, impactando na oferta.


China 1 - Até 8/jan, 95% da produção de algodão estimada em Xinjiang pela BCO foram beneficiadas (6,15 milhões tons). Esse volume é 19% maior que o registrado no mesmo período em 2024.


China 2 - A boa notícia é que pelo menos uma parte da Cota de Tarifa Reduzida (TRQ) de 894 mil toneladas já está sendo distribuída a fiações na China.


China 3 - O sistema de importação de algodão da China utiliza duas cotas. A Cota de Tarifa Reduzida (TRQ) segue regras da OMC e permite a importação de até 894 mil toneladas anuais com tarifa reduzida de 1%.


China 4 - O outro tipo de cota é a Cota de Tarifa Variável (Sliding scale), emitida quando a demanda excede a TRQ, com tarifas variáveis mais altas que a TRQ, mas inferiores às tarifas fora da cota.


China 5 - Em 2024, a China não emitiu cotas de importação com tarifa variável (Sliding scale) além da TRQ padrão de 894 mil toneladas. Mas, em 2023, o país realizou uma cota adicional de 750 mil toneladas.


EUA - A colheita foi finalizada nos EUA e o foco dos produtores agora é o plantio. A chuva contribuiu para a melhoria da umidade do solo no Texas, principal estado produtor.


Austrália - O plantio da safra 2025 na Austrália foi concluído. As primeiras plantações progridem bem, pois a precipitação das últimas semanas tem assegurado a umidade do solo necessária.


Cotton Brazil 1 - Além do título de maior exportador mundial de algodão, o Brasil fechou 2024 com uma programação intensa do Cotton Brazil. Foram 34 eventos, 9 missões internacionais, 2 missões no Brasil e 5 ‘Cotton Tours’.


Cotton Brazil 2 - Ao todo, o programa de promoção do algodão brasileiro passou por 20 países, englobando um público de 4,5 mil empresários e investidores. Em fev/25, a agenda retorna com a Missão Índia, Bangladesh e Paquistão.


Exportações 1 - As exportações brasileiras de algodão somaram 352,8 mil tons em dez/24. Foi o segundo melhor mês de dezembro na história das exportações brasileiras de pluma (em dez/20, o volume foi de 370,5 mil tons).


Exportações 2 - De janeiro a dezembro de 2024, as exportações de algodão somaram 2,77 milhões tons, alta de 71,4% com relação a 2023.


Exportações 3 - Em receita, as exportações somaram US$ 5,15 bilhões, valor recorde no ano civil e alta de 67,7% em comparação com 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (09/01), foram beneficiados nos estados da BA (98%), GO (100%), MA (95%), MG (99%), MS (100%), MT (92,73%), PI (98%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 94,17%.


Plantio 2024/25 - Até ontem (09/01), foram semeados nos estados da BA (66,3%), GO (76,7%), MA (83%), MG (87%), MS (79%), MT (14%), PI (77,2%), PR (90%) e SP (73%). Total Brasil: 29,42%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 09_01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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ALGODÃO PELO MUNDO #47/2024 13/12/2024

13 de Dezembro de 2024

Destaque da Semana - Mercado oscilou pouco na semana, sempre em torno de 70 U$c/lp. Cotton Brazil recebeu prêmio da ApexBrasil e Exame. Último relatório de Oferta e Demanda do USDA trouxe poucas mudanças nesta semana.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta 12/dez cotado a 70,09 U$c/lp (-1,4% vs. 05/dez). O contrato Dez/25 fechou em 71,27 U$c/lp (-2,8% vs. 05/dez).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 790 pts para embarque Jan/Fev-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 12/dez/24.


Baixistas 1 - A moeda americana (dollar index) atingiu ontem o valor mais alto em 2 semanas. Essa alta pressiona para baixo as commodities cotadas em dólar.


Baixistas 2 – Menos vendas e embarques de algodão nos EUA preocupam analistas porque maiores estoques de passagem geram pressão baixista na ICE.


Altistas 1 - Em outubro, os EUA (maior mercado consumidor do mundo) atingiram o maior volume importado de produtos têxteis de algodão desde set/22.


Altistas 2 - A exportação de têxteis e vestuário pela China em novembro gerou US$ 25,17 bilhões (+6% a.a.). No acumulado jan/nov, a cifra é de US$ 273,06 bilhões (+2% a.a.).


Exportações 1 - Se mantiver a média dos últimos 3 meses (Set-Nov), o Brasil ultrapassa em 2024 a marca de US$ 5 bilhões de algodão exportado. O recorde anterior foi de US$ 3,7 bilhões em 2022.


Exportações 2 - Santos segue liderando com 94% de participação nos embarques. Destaque para Salvador, com 4% contra 1,4% no ciclo anterior.


Exportações 3 - O principal destino segue sendo a China (26% das vendas no ano comercial até aqui). O destaque de nov/24 foi a Índia (32 mil tons), quase 4X o volume do ano anterior.


Cotton Brazil - A Abrapa recebeu nesta semana o Prêmio ApexBrasil-Exame: Melhores dos Negócios Internacionais 2024. O Cotton Brazil, iniciativa da Abrapa em parceria com ANEA para promover o algodão do Brasil no exterior, concorreu com mais de 50 organizações de diversos setores na categoria "Imagem".


Oferta e demanda 1 - No relatório de Oferta e Demanda desta semana, o USDA estimou a produção global em 25,56 milhões tons (+263,23 mil tons ante nov/24).


Oferta e demanda 2- O consumo mundial ampliou 124 mil tons, ficando em 25,21 milhões tons. Com isso, os estoques finais aumentaram para 16,55 milhões tons (+58 mil tons).


Oferta e demanda 3 - A relação estoque/uso global ficou em 66%, acima da última temporada (65%) e abaixo de 2022/23 (67%).


Oferta e demanda 4 - Chamou a atenção a queda na estimativa de importação de algodão pela China. O volume estimado (1,85 milhão tons) é 108,86 mil tons menor que a projeção de nov/24 e 43% inferior aos 3,26 milhões tons de 2023/24.


China 1 - Uma das razões para essa menor importação na China é a ótima safra doméstica. Esta semana, a BCO aumentou em 220 mil tons a previsão de safra 2024/25, chegando a 6,75 milhões tons (USDA = 6,14 mi tons).


China 2 - A BCO justificou sua projeção de safra com aumento de 14% na área plantada no sul de Xinjiang e aumento na produtividade devido ao clima favorável.


EUA 1 - Nos EUA, a colheita de algodão está praticamente concluída.


EUA 2 -Produtores dos EUA agora estão de olho nas cotações Dez/25 que ainda longe do ponto de equilíbrio para eles que está acima de 80 centavos/lp.


Paquistão - A colheita de algodão no Paquistão já foi quase toda finalizada. Estimativas de mercado indicam que a produção será de 1,2 milhões de tons, 22% a menos que 23/24.


Bangladesh - Em nov/24, Bangladesh exportou US$ 3,3 milhões em roupas de malha e tecido – 16% a mais que em nov/23. O total acumulado no ano fiscal (jul/23 a nov/24) é US$ 16,1 bilhões (+12% frente a 2023/24).


Austrália 1 - Em out/24, a Austrália exportou 151.403 tons de algodão. O Vietnã liderou as compras, com 44.701 tons (29%), deixando a China em segundo lugar (31.160 tons e 21%).


Austrália 2 - No acumulado ago/out, o volume exportado pelos australianos foi de 523.922 tons (+4% que em 2023).


Exportações Dez - As exportações brasileiras de algodão somaram 57,1 mil tons na primeira semana de dezembro.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (12/12) foram beneficiados nos estados da BA (98%), GO (98,33%), MA (90%), MG (98%), MS (100%), MT (88,78%), PI (96,04%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 91,1%.


Plantio 2024/25 -Até ontem (12/12), foram semeados nos estados da BA (32%), GO (57,8%), MG (50%), MS (0,3%), PI (17,51%), PR (90%) e SP (63%). Total Brasil: 8,44%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 12_12


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Relatório de safra- dezembro de 2024

12 de Dezembro de 2024

Com a safra brasileira de algodão 2023/2024 totalmente colhida e quase completamente beneficiada, todos os olhos se voltam para 2024/2025. A estimativa é um crescimento de área plantada de 6,6%, que deve ficar em 2,21 milhões de hectares. Já a produção pode bater em 3,91 milhões de toneladas da fibra. Acompanhe o detalhamento deste e de outros indicadores no Relatório de Safra da Abrapa de dezembro. Clique no link e boa leitura: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Relatorio-de-Safra-dezembro-2024.pdf 


 

 

 

 

 

 

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Primeiro grupo de produtores certificados ABR obtém certificação RTRS para soja

12 de Dezembro de 2024

A importância da sustentabilidade e a ideia de que a certificação é um diferencial de mercado estão cada vez mais claras. O mais novo avanço neste sentido foi o primeiro grupo de produtores que já contavam com o certificado Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e agora conquistaram o selo RTRS para as lavouras de soja.


Os produtores participaram de uma iniciativa da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), em parceria com a Associação Sul-Mato-Grossense do Produtores de Algodão (Ampasul) e a Mesa Global de Soja Responsável (RTRS), após a identificação de que havia exigências semelhantes entre as duas certificações, o que poderia facilitar a adequação aos padrões ABR/BCI e RTRS.



Em 2023, a pedido da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a RTRS elaborou um benchmarking comparativo entre os dois padrões de certificação (ABR e RTRS), com o objetivo de facilitar a auditoria conjunta desses dois selos. O estudo identificou que 72,2% dos indicadores do padrão RTRS já estão contemplados no padrão ABR, o que permitiu otimizar o processo para os produtores que já estavam certificados com ABR obter o selo RTRS.


Esta análise comparativo entre ambos padrões de certificação se integra perfeitamente ao contexto da recente certificação conjunta obtida pelos produtores que já possuíam o selo ABR, graças ao esforço conjunto da RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul. Reflete, portanto, o sucesso da integração desses padrões e o compromisso com a sustentabilidade.


Esse é um passo significativo em direção à certificação em larga escala, que pode ser expandida para outros produtores de soja no Brasil. Dos 108 indicadores estabelecidos pelo Padrão RTRS de Produção de Soja Responsável, 78 (72,2%) já estão contemplados no padrão ABR do algodão e 10 (9,3%) são cumpridos parcialmente. Isso significa que, ao completar apenas os indicadores restantes (30), um produtor certificado ABR também obtém a certificação RTRS para soja.


No contexto, Luiza Bruscato, Diretora Executiva Global da RTRS, destaca: “O esforço conjunto entre RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul prova que é possível integrar padrões, otimizar processos e gerar impactos significativos no setor agrícola. Esse trabalho colaborativo não só fortalece a relação entre instituições e produtores, como também valoriza as práticas sustentáveis já adotadas, permitindo ampliar e maximizar a oferta de produtos sustentáveis.”


Jorge Michelc, presidente da Aprosoja/MS, afirma que a associação quer que cada vez mais os produtores tenham acesso a novos mercados e também adotem modelos mais sustentáveis em suas propriedades rurais, por isso, incentiva que os associados da Aprosoja conheçam o processo de certificação RTRS e implementem as boas práticas no dia a dia no campo, não apenas para agregar valor ao seu produtor, mas para produzir de forma mais sustentável.


“Em 2024 já foram certificados produtores por meio desta parceria Aprosoja e Ampasul. Temos mais produtores para certificar e estamos divulgando entre nossos associados os benefícios do processo de certificação”, completa.



Em relação ao futuro, este projeto tem dois objetivos principais: consolidar e formalizar a parceria, fortalecendo assim a sinergia entre o ABR e a RTRS. Isso resultará na expansão da certificação RTRS para mais produtores de algodão sustentável que também cultivam soja. Com esse foco, busca-se consolidar a sustentabilidade como um diferencial competitivo essencial, posicionando melhor e criando oportunidades para os produtores locais frente a mercados internacionais com exigências nesse sentido.


Produtores certificados ABR-RTRS


O projeto piloto no Estado de Mato Grosso do Sul se iniciou em 2024, vindo a certificar 6 fazendas RTRS de 3 produtores neste primeiro ano. Os produtores certificados são: Grupo Schlatter, Darci Agostinho Boff e José Izidoro Corso. No total, eles produziram 78.137 toneladas de soja certificada RTRS e 90.630 toneladas de milho certificado RTRS.


“Nós já temos uma parte do algodão certificada pela ABR e BCI (Better Cotton Initiative) e, hoje, nos permite acessar mercados aos quais não poderíamos chegar sem a certificação. Acreditamos que o certificado RTRS para a soja poderia nos trazer um acréscimo de valor do produto da soja também ou tornar a venda mais fácil para as empresas no futuro”, diz Boff, presidente da Ampasul e agricultor.


Ele afirma que conquistou a certificação para duas fazendas onde planta soja, uma na cidade de Chapadão do Sul (Mato Grosso do Sul – MS) e outra localizada em Paraíso das Águas (MS).



Devido às práticas de sustentabilidade já adotadas nas propriedades rurais, Boff conta que não foram necessárias grandes adequações para conseguir o novo selo, o que indica que outros produtores de algodão sustentável que também cultivem soja podem contar com a mesma oportunidade.


Após a experiência positiva com as duas primeiras propriedades rurais, Boff já trabalha para conseguir o selo RTRS em uma terceira fazenda.


“Temos outra fazenda em que estamos tentando nos adequar, onde cultivo soja com integração junto à pecuária. Fica em Paraíso das Águas (MS) também, e planto de 1,7 mil a 2 mil hectares”, acrescenta.


O agricultor Walter Schlatter, vice-presidente da Ampasul, também faz parte do grupo de novos produtores com o selo RTRS. Ele conta que o processo de certificação da soja foi fluido, justamente por já possuir a certificação do algodão, que leva ao cumprimento de vários dos itens analisados.


“Embora o processo de cadeia de custódia exija um nível elevado de controles e relatórios, vejo isso como uma oportunidade para fortalecer a transparência e garantir a integridade dos produtos certificados ao longo de toda a cadeia de suprimento”, comentou. Para Schlatter, estar certificado é sinônimo de qualidade nos processos, compromisso com as pessoas e excelência em sustentabilidade, alinhando-se aos princípios de responsabilidade promovidos pela RTRS.


Todos os produtores de algodão no Brasil cultivam soja, seja na mesma área, em rotação de culturas, ou em outras áreas dentro da mesma fazenda. No entanto, nem todos os produtores de soja cultivam algodão. No Brasil, são 2 milhões de hectares de algodão e mais de 40 milhões de hectares de soja plantados.


Isso significa que existe um grande potencial para os produtores de algodão que já são certificados e podem conquistar o selo RTRS para a soja.



Kriss Corso, diretor do Grupo JCN (do qual José Izidoro Corso é dono), também considerou o processo de certificação fluido, porque o grupo já adota boas práticas de gestão no negócio.


“A certificação RTRS reafirmou o compromisso do Grupo JCN em cultivar produtos agrícolas com responsabilidade e sustentabilidade, usando as melhores tecnologias, respeitando o meio ambiente, gerando empregos com condições de trabalho seguras e socialmente adequadas, sempre em conformidade com a legislação vigente”, ressalta.


O executivo acredita que a certificação contribui para a abertura de novas fronteiras comerciais para a companhia, e reforça aos parceiros comerciais o compromisso de atuar com responsabilidade e sustentabilidade. Para ele, este diferencial auxilia o consumidor na decisão de compra, o que pode motivar novas certificações em outras propriedades do grupo.


“A possibilidade de certificar outras unidades, além das do MS, é grande. O assunto será analisado no próximo planejamento agrícola”, comenta.


Esta iniciativa representa um avanço significativo no contexto de um Brasil que produz de forma sustentável. A certificação conjunta obtida graças ao esforço coletivo da RTRS, Abrapa, Aprosoja/MS e Ampasul demonstra não apenas que é possível integrar padrões e otimizar processos, mas também que a colaboração entre instituições e agricultores gera um impacto relevante, beneficiando os produtores e fortalecendo o setor agrícola.


Acesso em: https://responsiblesoy.org/primeiro-grupo-produtores-certificados-abr-obtem-certificacao-rtrs-soja?lang=pt-br 

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2023/24 (novembro)

10 de Dezembro de 2024

Os laboratórios do programa SBRHVI analisaram 15.066.153 fardos de algodão da safra 2023/24 até o dia 30 de novembro, e os resultados das características intrínsecas da pluma têm se mostrado satisfatórios. Comparada ao período anterior, houve melhorias em indicadores como resistência, comprimento UHML, uniformidade, índice de fibras curtas e grau de reflexão, enquanto o grau de amarelamento se manteve estável. Outro aspecto, segundo os pesquisadores João Paulo, da Embrapa e Jean Belot,do IMAmt, foi a condição climática do ciclo que favoreceu o aumento das populações de mosca-branca, tanto na soja quanto no algodão de segunda safra. Para o próximo ano, os produtores estão se preparando para combater essas pragas de forma mais eficaz, evitando possíveis problemas de pegajosidade da pluma. Confira mais detalhes no Relatório de Qualidade completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Relatorio-de-Qualidade-do-Algodao-Brasileiro_-safra-2023.24-novembro.pdf

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #46/2024 06/12/2024

06 de Dezembro de 2024

Destaque da Semana - Em semana de pouca oscilação nas cotações internacionais, a Abrapa realizou a posse de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026. Gustavo Piccoli será o presidente a partir de 01/Jan.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta (05/12) cotado a 71,10 U$c/lp (-0,9% vs. 28/nov). O contrato Dez/25 fechou em 72,00 U$c/lp (-0,5% vs. 28/nov).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 790 pts para embarque Jan-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 05/dez/24).


Altistas 1 - Com problemas na safra local, fiações do Paquistão seguem ativas nas compras internacionais.


Altistas 2 - Rumores no mercado dão conta que a Índia poderá remover as tarifas de importação de algodão em breve.


Baixistas 1 - Demanda por fios de algodão caiu na Turquia, resultando em um acúmulo de estoques nos armazéns das fiações.


Baixistas 2 - Essa situação, também relatada no Vietnã, levou as fiações a focarem na exportação dos produtos em estoque, muitas vezes a preço de custo ou até com prejuízo.


Agenda - O USDA divulga o relatório de Oferta e Demanda mundial ade algodão de dezembro na próxima terça (10). Com a colheita praticamente finalizada no hemisfério Norte, há expectativa que o órgão revise para baixo a produção global.


China - As entregas de algodão para beneficiamento na região de Xinjiang, na China, atingiram 4,6 milhões de tons (+20% em relação ao mesmo período do ano passado). Cerca de 3,9 milhões de tons já foram beneficiadas em Xinjiang, em 994 algodoeiras.


Paquistão - Houve queda na área colhida (-17%) e na produtividade (-15%) em relação à última safra. A área também foi menor este ano: os agricultores optaram por culturas com maior potencial de retorno, como arroz e milho.


EUA - Cerca de 70% da safra norte-americana (10 milhões de fardos) já passaram pela classificação do USDA. O percentual de algodão dentro dos padrões mínimos (41-4-35) foi 82%, maior das últimas duas décadas.


Coreia do Sul - O país vive séria crise política. Nesta semana, o presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial, mas a medida foi votada como ilegal pela Assembleia Nacional do país. Em seguida, vários ministros demitiram-se.


Austrália - O Abares atualizou seus números para a safra australiana de 2024/25 mantendo a estimativa em 1 milhão tons (-7% em relação à safra anterior).


Turquia 1 - As importações de algodão bruto pela Turquia em outubro totalizaram 50.328 tons (+17% frente set/24 e +49% em relação a out/23). O Brasil forneceu 39,4% desse total (19.838 tons).


Turquia 2 - No acumulado de agosto a outubro de 2024, o volume importado foi de 151.035 tons, similar ao de 2023. O Brasil foi origem de 33% desse total, seguido pela Comunidade dos Estados Independentes (21%) e EUA (19%).


ABIT 1 - A produção brasileira de têxteis cresceu 3,6% e a de vestuário 1,7% em 2024. A exportação caiu 5,6% em relação a 2023 e a importação subiu quase 20%.


ABIT 2 - A geração de empregos pela indústria continuou em alta. Foram 14,2 mil novos postos no setor têxtil e 16,5 mil vagas em confecções. Os dados, da ABIT, foram apresentados na Câmara Setorial do Algodão na terça (3).


Safra 2024/25 - A Abrapa atualizou os números da safra 2024/25 prevendo uma área plantada de 2,12 milhões ha (+6,6% em relação ao ciclo anterior). A produção ficou em 3,69 milhões tons (+5,8%).


Exportações 1 - Durante a Câmara Setorial, a Anea manteve a previsão de que o Brasil exportará 2,8 milhões tons no ano comercial 2024/25. A análise é de que, com esse volume, o País se manterá na liderança das exportações mundiais de pluma.


Exportações 2 - As exportações brasileiras de algodão somaram 299,5 mil tons em nov/24 - volume 18,1% maior que o registrada em nov/23.


Exportações 3 - No acumulado de agosto a novembro de 2024, as exportações totalizaram 861,7 mil tons, alta de 11,9% com relação ao mesmo período em 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (05/12), foram beneficiados nos estados da BA (97%), GO (98%), MA (87%), MG (97%), MS (100%), MT (87%), PI (92,5%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 89,5%


Plantio 2024/25 - Até ontem (05/12), foram semeados nos estados da BA (21%), GO (3,2%), MG (40%), MS (0,3%), PI (2,85%), PR (60%) e SP (56%). Total Brasil: 5,12%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 05_12


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa celebra posse da nova gestão e marcos históricos para a cotonicultura brasileira

Para Gustavo Piccoli, que assume em 1º de janeiro de 2025, ser o maior do mundo em exportação de algodão é um novo ponto de partida, e não uma meta final

05 de Dezembro de 2024

Em um ano de marcos históricos importantes para a cotonicultura do Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) celebrou a posse de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026, em uma cerimônia que reuniu aproximadamente 500 pessoas, entre lideranças do setor, representantes de entidades parceiras e autoridades públicas, na noite da quarta-feira (04), em Brasília-DF. Gustavo Viganó Piccoli, produtor de algodão no estado de Mato Grosso e ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), assumiu a presidência da entidade, e lembrou a importância do momento para o setor, quando a Abrapa completa 25 anos, e o país se torna o maior exportador mundial da commodity.


Dentre as autoridades políticas, estavam o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, conhecido como Teti, que representou o ministro Carlos Fávaro na ocasião, a senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, além de diversos parlamentares e políticos em geral.


Em seu discurso de posse, Piccoli lembrou que o Brasil se tornou um player fundamental no mercado mundial de algodão, e que hoje “senta à mesa das decisões”, numa guinada histórica da condição de importador da fibra para a de maior exportador. “Embora essa conquista seja notável, ela não é um ponto de chegada, e sim um novo ponto de partida. Ela traz desafios proporcionais às nossas realizações, e sabemos que, para enfrentá-los, será indispensável fortalecer o compromisso com os pilares que nos mantiveram firmes: sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção da fibra”, declarou Piccoli, enfatizando a importância da Abrapa para tornar possível o reposicionamento da atividade ao longo dos últimos vinte e cinco anos.


Ainda em seu discurso, Piccoli reforçou a atenção para programas estratégicos da entidade, como o "Sou de Algodão", que promove a fibra no mercado interno, e o "Cotton Brazil", que trabalha para consolidar e abrir novos mercados no exterior. Ele reconheceu o apoio fundamental de parceiros como a ANEA e a ApexBrasil. “Em nome de todos os cotonicultores do Brasil, renovo o compromisso e enalteço o nosso apreço por estas entidades", acrescentou.


Energia renovadora


Alexandre Schenkel, presidente que encerra sua gestão em 31 de dezembro, também ressaltou os marcos alcançados pela entidade e a importância do trabalho coletivo que levou a Abrapa a um novo patamar, enfatizando a continuidade das gerações na produção de algodão como um indicador muito positivo.


“Temos aqui uma energia renovadora, composta por jovens produtores que chegam com novas ideias e um compromisso com a evolução do nosso setor. Essa força, somada à experiência daqueles que já estão na estrada há mais tempo, garante que os próximos 30 anos da cotonicultura brasileira estarão em boas mãos", destacou Schenkel. “Quero expressar minha gratidão aos ex-presidentes da Abrapa, que se doaram pela associação e ajudaram a construir o que somos hoje: uma referência global”, disse.


 “Junto com a ANEA e a ApexBrasil, percorremos o mundo levando a mensagem do 'Think Cotton, Think Brazil'. Essa frase representa o nosso esforço coletivo de posicionar nosso país como um líder global na produção de algodão. Que essa mensagem continue ecoando, seja em fábricas aqui no Brasil ou em mercados distantes na Ásia.”


Minibiografia - Gustavo Piccoli


Gustavo Viganó Piccoli, nascido em Anchieta, Santa Catarina, em 11 de abril de 1965, mudou-se ainda jovem para o Mato Grosso. Filho de agricultores, foi pioneiro no cultivo de algodão no município de Sorriso, onde vive há mais de 40 anos. Com uma trajetória de 25 anos dedicados ao plantio de algodão, soja e milho, Piccoli tem uma sólida experiência no agronegócio e na liderança de classe, tendo presidido a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), e participado das diretorias de cooperativas agrícolas, como a Cooperativa Agropecuária Mista de Sorriso (COOAMI) e a Cooperativa Agro industrial do Centro Oeste (Coabra). Após dois mandatos como vice-presidente, assume a presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com o compromisso de manter os altos padrões de credibilidade e sustentabilidade que consolidaram a entidade como referência no agronegócio brasileiro.


Conselho de Administração Biênio 2025-2026

  • Gustavo Viganó Piccoli – Presidente

  • Celestino Zanella – 1º Vice-Presidente

  • Paulo Sérgio Aguiar – 2º Vice-Presidente

  • Alexandre De Marco – 3º Vice-Presidente

  • Carlos Alberto Moresco – 1º Secretário

  • Luiz Carlos Bergamaschi – 2º Secretário

  • Aurélio Pavinato – 1º Tesoureiro

  • André Guilherme Sucolotti – 2º Tesoureiro


Conselho Fiscal

Titulares

  • Walter Yukio Horita – 1º Conselheiro

  • Thomas Derks – 2º Conselheiro

  • Guilherme Scheffer – 3º Conselheiro


Suplentes

  • Darci Agostinho Boff – 1º Conselheiro

  • Amilton Bortolozzo – 2º Conselheiro

  • Patrícia Kyoko Portolose Morinaga – 3º Conselheira


Conselho Consultivo

  • João Carlos Jacobsen Rodrigues

  • Arlindo Moura

  • Milton Garbugio

  • Júlio Cézar Busato

  • Alexandre Pedro Schenkel


 

05.12.2024

Imprensa Abrapa

Catarina Guedes – Assessora de Imprensa

(71) 98881-8064

Monise Centurion – Jornalista Assistente

(17) 99611-8019

Simone Seara – Jornalista Assistente

(71) 99197-9756

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