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Desafios climáticos inicia painéis de conteúdo técnico do 14º CBA desta terça-feira

03 de Setembro de 2024

Os desafios climáticos para a produção do algodão brasileiro: da fisiologia da planta à dinâmica das pragas foram amplamente discutidos durante palestra que abriu os conteúdos técnicos desta terça-feira (03), do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o encontro reuniu os pesquisadores Odair Fernandes, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (FCAV/Unesp), e Cornelio Zolin, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Agrossilvilpastoril, além do consultor Ederaldo Chiavegato para abordar como intempéries podem impactar a produtividade e a sustentabilidade da cultura da fibra no país.


Mediado pela pesquisadora da Embrapa, Ana Luiza Borin, o painel abordou a produção agrícola, o desenvolvimento do algodoeiro e a dinâmica das pragas, considerando os desafios climáticos. “A agricultura é uma grande indústria a céu aberto, e discutimos como monitoramos e buscamos minimizar os riscos e impactos das mudanças climáticas nas lavouras de algodão. Fizemos uma 'viagem no tempo', apresentando dados históricos, atuais e projeções futuras para enfrentar esses desafios. Também analisamos o comportamento da fibra de algodão frente às alterações de temperatura e à redução da precipitação. Além disso, exploramos as tecnologias disponíveis e como podemos utilizar essas soluções integradas para mitigar os impactos das mudanças climáticas”, explicou Borin.


Para Cornélio Zolin, a adaptabilidade é crucial para a atividade agrícola, e o uso de técnicas conservacionistas é fundamental para aumentar a resiliência das práticas rurais. "Adaptar nossa fazenda a situações que estão se tornando cada vez mais frequentes é essencial", destaca Zolin. Ele observa que, embora muitas variáveis no campo possam ser controladas, o clima não está entre elas. "É crucial ter clareza de que podemos controlar quase todos os fatores dentro da fazenda, exceto o clima. Se não podemos controlar esse fator, devemos adaptar nossas práticas para lidar com sua dinâmica e alcançar sucesso no sistema produtivo", explica. Ele apresentou um estudo sobre o aumento significativo da temperatura no Cerrado, principal bioma do algodão brasileiro.


Com o aumento das temperaturas, a fibra de algodão não atinge seu potencial produtivo ideal em condições de calor intenso. "A raiz torna-se um novo foco de investimento, uma vez que a fase de pré-florescimento é particularmente sensível ao estresse térmico", explica Chiavegato. De acordo com o estudo apresentado, para cada aumento de 1ºC na temperatura, há uma redução de 100 kg/ha na produção de algodão. Outro desafio destacado pelo consultor é o micronaire, um índice que mede a finura e a maturidade da pluma após o beneficiamento. É uma característica intrínseca do algodão que afeta diretamente a qualidade do produto e sua aceitação nos mercados mais exigentes do mundo.


Além de impactar o desenvolvimento do algodoeiro, as flutuações nas temperaturas e nos regimes de chuvas afetam diretamente o desenvolvimento de pragas e doenças. Segundo Fernandes, é essencial adotar um manejo integrado e eficiente para minimizar as perdas na produção. “O aumento da temperatura pode levar a um crescimento da população de pragas, mudanças em seu comportamento, surtos de vetores e maior sobrevivência durante o inverno. Por isso, é crucial monitorar de forma adequada, implementar sistemas inteligentes de monitoramento, utilizar modelos preditivos e aplicar biossumos”, conclui o pesquisador.

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Protagonistas da cotonicultura nacional debatem desafios, oportunidades e experiências no 14º CBA

03 de Setembro de 2024

Em pouco mais de duas décadas, o Brasil se consolidou como grande player no mercado mundial do algodão e, como resultado, hoje ocupa a liderança das exportações da fibra, na safra 2023/2024. Para entender o significado desse protagonismo, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntou expoentes da cotonicultura brasileira, na manhã desta terça-feira (03). Os desafios e oportunidades da produção foram debatidos por representantes de importantes grupos agrícolas, como SLC, Amaggi, Scheffer, Horita e GMS, sob a mediação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.


Investimentos em produtividade, rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade foram apontados como os lastros do algodão brasileiro, cuja imagem também representa a credibilidade internacional alcançada pelos produtores. E o que fazer para manter esse protagonismo? Essa resposta foi dada pelo mediador da plenária, e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. “Ninguém faz nada sem gente e é fundamental olhar e ouvir esses heróis que fazem o algodão brasileiro. Além das quatro bases já citadas para a consolidação dessa rota de crescimento, eu acrescento a constância. Temos que marcar nossa presença no mercado, em volume, qualidade e quantidade. Para isso, reduzir custos, investir em ciência e tecnologia tornarão o algodão brasileiro imbatível”.


A similaridade das histórias de famílias humildes, superação de desafios e tomada de decisões inspirou o público. Para Blairo Maggi, do Grupo Amaggi, cuja família começou sua história com o algodão no Rio Grande do Sul, passando pelo Paraná até chegar ao Mato Grosso, a cotonicultura foi um sonho construído com obstinação. “A minha mãe, quando saiu de sua terra de origem, disse ao meu pai que jamais andaria para trás porque os sonhos estão sempre a nossa frente. Então, aprendi que devemos deixar nossa mente sonhar para fazer acontecer”. Com vasta experiência em acordos internacionais, o empresário, que também foi governador, senador e ministro, enfatizou que o grande desafio é conhecer o setor.


Filho de pequenos agricultores também do sul do país, Carlos Alberto Moresco, do Grupo GMS, iniciou sua produção com 12 hectares de terra e hoje, com sete mil hectares arrendados, e diz que as oportunidades estão surgindo. “Estou engajado no segmento e faço meu negócio progredir, unindo pesquisa, tecnologia e novos conhecimentos”. Bastante ligado ao associativismo, ele, que é presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) diz que é importante interagir com as instituições. “No futuro, nossa obrigação é melhorar, atuando em conformidade com as associações estaduais que valorizam o nosso trabalho, fortalecem a cadeia produtiva e também conhecem o segmento. Temos que ensinar para as próximas gerações que, juntos, podemos superar qualquer desafio”, pontuou Moresco.


Guilherme Scheffer, do Grupo Scheffer, faz parte da segunda geração de uma família gaúcha que se reergueu e se reinventou, enfrentando as dificuldades da produção de algodão em Sapezal, com 150 hectares. “Buscamos profissionalização, organização e, graças ao algodão, a gente cresceu. Devemos nossas vidas a essa cultura que não é para amadores”. Defensor da agricultura regenerativa, o empresário entende que o conceito ainda não foi muito bem captado pelo consumidor final, mas, os produtores devem investir. “Ter uma visão holística do negócio proporciona um pacote de melhorias, por isso, a agricultura regenerativa entrega muito mais. A prática nos ajuda a produzir mais com menos, regenerando e mantendo o sistema de produção. Então, é preciso conhecer sobre o tema e combater a desinformação”, avaliou Scheffer.


Segundo Aurélio Pavinato, da SLC Agrícola, a história pavimenta o futuro, por isso ele se orgulha de ter enfrentado os desafios impostos pela vida, como abdicar de algumas benesses para realizar o sonho do algodão. “Ter um sonho, estabelecer estratégias e se ver crescer faz diferença em muitas vidas”. Ele enxerga o algodão como um tema complexo, mas desafiador em função das questões ambientais. “As necessidades dos países e faixas econômicas da sociedade possuem interesses diferentes com relação aos sistemas produtivos. Precisamos de um sistema ambiental, econômico e social que seja sustentável, motivar a todos e ainda fazer nosso marketing para ser modelo de tudo isso. Não precisamos mais derrubar árvores para atender à demanda de alimentos ou de biocombustíveis”, disse.


Walter Horita, do Grupo Horita, plantou café, hortaliças e soja antes de incluir o algodão em sua matriz produtiva. “Temos uma eficiência financeira maior com o algodão, com um custo elevado e que requer uma estrutura de capital mais robusta”. Para ele, a qualificação da mão de obra rural tem acompanhado a evolução da agricultura e os jovens estão percebendo as oportunidades de trabalho no campo. Entre os principais desafios, Horita destacou as barreiras agrícolas impostas pelos países ricos. “Atacar nosso sistema de produção, criticando nosso algodão por questões socioambientais exige dos produtores um esforço extra. Ainda assim, seguiremos em frente”, finalizou Horita.


Outro ponto destacado por todos os painelistas foi o cuidado com a imagem do Brasil no mercado internacional.  “Nossa propaganda é nossa qualidade. A reputação que temos no mundo todo é reflexo de um intenso trabalho para alcançar um produto de valor, competitivo e sustentável. Trouxemos todos esses líderes aqui porque, em suas trajetórias, eles sonharam, decidiram, erraram, acertaram e venceram.

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14º CBA - Protagonismo duradouro: quais os caminhos para o Brasil manter a liderança?

03 de Setembro de 2024

Nomes de peso do trade do algodão estiveram reunidos nesta terça-feira (03), em plenária do 14° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), intitulada “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional”. Diante da recente conquista do Brasil como líder do ranking mundial das exportações da fibra, a pauta do encontro foi o protagonismo e as estratégias para consolidação do país como um dos principais players do segmento.


Para o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, o protagonismo do Brasil no mercado global do algodão é fruto de 25 anos de muito trabalho. “O país se reinventou na produção de algodão. Hoje somos líderes e essa liderança nos traz muita responsabilidade, porque não temos mais que seguir os outros e sim mostrar os caminhos. Agora, precisamos entender o momento de mudar a maneira como produzimos, melhorar nossa gestão agrícola e incentivar a demanda. Estamos aprendendo, a duras penas, que nossos concorrentes são principalmente a indústria de combustíveis fósseis e a indústria de celulose. Temos que enfatizar o que o algodão brasileiro tem de bom”, afirma Duarte.


Para o analista de mercado americano Ron Lawson, o principal desafio do Brasil está no aumento da demanda. “A produção aqui não é o problema. Vocês conseguem plantar algodão muito bem. O problema está na demanda. Não há interesse por parte das empresas de vestuário em comprar e, por isso, elas esperam os preços caírem, e os especuladores conseguem puxar esse preço para baixo. Estes, sim, são a maior barreira que vocês têm que superar. Meu conselho é que não fiquem parados e renunciem ao seu potencial de lucro. Não é a espécie mais forte ou mais inteligente que vence e sim aquela que tem a melhor capacidade de se adaptar às mudanças”, avalia Lawson.


Christian Schindler, da International Textile Manufacturers Federation (ITMF) trouxe uma visão da indústria têxtil sobre os motivos que levaram à queda na demanda. “Nosso problema foi a demanda nos últimos 18 meses. O ano de 2022 foi excelente para a nossa cadeia, que ganhou muito lucro. Mas a mudança aconteceu de maneira muito rápida, por vários motivos que contribuíram para esse cenário atual. Destaco a retração da economia na China, questões geopolíticas com os conflitos no mundo, gerando alto custo de logística e elevação da taxa de juros”, disse Schindler. E acrescentou que há pouca demanda da indústria, que acumulou estoque da fibra em 2022 e só voltarão a demandar quando os níveis desse estoque caírem.



Natural


Eric Trachtenberg, do International Cotton Advisory Committee (ICAC), acredita que o caminho para o Brasil melhorar a demanda a longo prazo está nas vantagens que o algodão traz. “O algodão é uma fibra natural, biodegradável, com potencial para a reduzir pobreza e conflitos, especialmente na África; traz o empoderamento feminino,  já que 43% dos produtores de algodão são mulheres; colabora com a redução de impacto nas mudanças climáticas, pois a fibra sequestra carbono; e a cultura pode se adaptar a condições secas, crescendo onde outras culturas não conseguem se estabelecer”, cita o representante do ICAAC, organização intergovernamental que ele define como as “Nações Unidas do Algodão”.


Segundo Trachtenberg, a longo prazo, existem desafios a serem superados. O algodão custa mais do que os sintéticos, preferidos pelo fast fashion e roupas casuais para o trabalho em casa; por ser um produto natural, seu fornecimento pode variar a depender do clima e ainda há uma má reputação atribuída à cultura como grande consumidora de água.



Freio de mão


Posto os desafios, a estratégia para a consolidação do Brasil como protagonista no mercado da cotonicultura mundial a curto prazo está na combinação da redução dos custos com a produção e o aproveitamento das oportunidades de mercado. “A situação não é fácil. Esse ano está um pouco mais complicado porque a China puxou o freio de mão e diminuiu as compras. Parte do trade comprou seu algodão e a outra parte precisa ser vendida em meio a uma demanda restrita. Contudo, o importante é aproveitar as oportunidades de mercado para vender nosso algodão. Temos preço e temos qualidade. Essa é a estratégia a curto prazo”, acredita Miguel Faus, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).


Para o Presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a redução dos custos com a produção é primordial nesse momento. “O produtor tem que estar atento à redução de custos para produzir a nova safra sem perder a qualidade. Precisamos fazer a coisa certa, mas vencendo esse desafio de reduzir os custos na lavoura. Esperamos que 2025 seja um ano melhor para realizarmos mais vendas”, conclui.

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Fávaro assinou termo de reconhecimento aos programas ABR e ABR-UBA

03 de Setembro de 2024

Durante a abertura do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, por intermédio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Responsável, Irrigação e Cooperativismo, assinou um termo de reconhecimento ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), entregando-o ao presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel. O reconhecimento se baseia na portaria nº 337 do Mapa, de 08 de novembro de 2021, que estabelece requisitos mínimos de boas práticas agrícolas.


O ABR está presente em mais de 80% da safra e, a partir de agora, o cotonicultor certificado pela iniciativa terá redução de juros em suas operações bancárias. “Todos os produtores que têm a certificação ABR terão um desconto de 0,5% dos juros dos seus custeios e investimentos do Plano Safra”, detalhou o ministro. Para Schenkel, este reconhecimento atesta o compromisso dos cotonicultores brasileiros com a sustentabilidade – ambiental, social e econômica. “Nós entendemos que a sustentabilidade é o único caminho para fazer crescer e perdurar a produção de algodão no país”, concluiu Schenkel.


O ABR integra o pilar da Sustentabilidade, um dos quatro compromissos da Abrapa, que incluem ainda a Rastreabilidade, Qualidade e Promoção. O reconhecimento foi publicado no Diário Oficial da União no dia 08 de julho de 2024.

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Liderança nas exportações e sustentabilidade ganham destaque na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Algodão

A solenidade – realizada no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza - contou com presença do ministro Carlos Fávaro e do governador do Ceará, Elmano de Freitas

03 de Setembro de 2024

A liderança brasileira nas exportações de algodão e outros avanços de um setor que é exemplo em capacidade produtiva e sustentabilidade ganharam destaque nesta terça-feira (03), durante a solenidade de abertura do 14o Congresso Brasileiro de Algodão.


Considerado o maior evento da cotonicultura nacional, o Congresso - organizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) - segue até quinta-feira (05), no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, com 114 palestrantes, mais de 3.500 inscritos e representação de todos os setores da cadeia produtiva da pluma para discutir as demandas do mercado algodoeiro no Brasil e no mundo. Esta edição do CBA coincide com o  aniversário de 25 anos da Abrapa.


“Vocês são o motivo de atingirmos o sucesso do algodão Brasil”, afirmou à plateia do evento o presidente do Congresso e da Abrapa, Alexandre Schenkel. “Antes, não tínhamos tecnologia, sofríamos com pragas e doenças e éramos grandes importadores de algodão. Hoje, o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo, sem deixar de atender ao mercado doméstico”, completou o presidente.


O ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro ressaltou não só o crescimento do setor, e as oportunidades de expansão do mercado, como a questão da sustentabilidade. “Todos os ganhos são fundamentais, mas precisamos pensar à frente e acabar com a divergência entre produzir e preservar: nenhum ativo é mais importante do que o clima, sem condições climáticas não vamos conseguir produzir”, destacou.


O governador do Ceará, Elmano de Freitas, contou um pouco da história da cotonicultura no seu Estado, afetada no passado por pragas, e aproveitou para convocar os produtores a voltar a investir na região. “A nossa condição climática e o solo criam grandes oportunidades para avançar a fronteira da produção do algodão no Estado, e temos uma disponibilidade enorme para a realização de parcerias”, disse o governador.


Já  o bom momento da cotonicultura no país  foi ressaltado pelo deputado federal Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. ”Nós usamos o case do algodão quando vamos defender a produção rural brasileira, como exemplo de tecnologia e responsabilidade socio ambiental. O algodão sempre foi protagonista e inovador”.


Ainda na solenidade de abertura do evento, destaque para a presença do presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana. “O algodão tem servido de referência para outros setores da nossa economia e isto é o resultado de muito trabalho do setor produtivo. O fato de que 82% da nossa produção é certificada e 100% rastreável é algo pedagógico para o mundo e é com esta atitude que vamos ocupar cada vez mais espaço lá fora”, concluiu.

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