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Aramis se une ao Sou de Algodão em prol da moda sustentável

20 de Outubro de 2022

Fortalecendo a sua jornada de sustentabilidade, a Aramis, uma das líderes nacionais no varejo de moda masculina, oficializa e anuncia ao mercado sua mais recente parceria: agora faz parte do pool de marcas que apoiam o Sou de Algodão.


Criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) em parceria com o Instituto Brasileiro de Algodão (IBA), o movimento Sou de Algodão busca engajar e conscientizar toda a cadeia de moda – homens e mulheres do campo, tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda, estilistas, varejistas, estudantes e consumidores de moda – sobre a relevância do algodão para o mundo e a importância do incentivo às práticas responsáveis no setor, sobretudo no nosso País.


Como um dos principais produtores mundiais, o Brasil é referência em práticas socioambientais responsáveis, que garantem os direitos do trabalhador, sua segurança e a proteção do meio ambiente. Hoje, 92% da produção é em regime de sequeiro, sem irrigação, ou seja, as plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver e dão uma verdadeira aula sobre origem consciente e inovação.


O algodão é uma matéria-prima de alta relevância no nosso País e que oferece o máximo de conforto, durabilidade e alta reciclabilidade, se tornando uma das melhores escolhas para o setor e também fonte de inspiração e transformação para toda a cadeia.


"A sustentabilidade é um caminho muito importante que nossa marca vem trilhando nos últimos anos. Essa parceria fortalece a jornada que a Aramis vem construindo, colaborando com o engajamento dos nossos públicos de interesse e reforçando a nossa preocupação com o tema, que vai desde o design dos nossos produtos até a garantia de transparência na busca por uma moda mais responsável, justa e ética.", afirma Richard Stad, CEO da marca.


"A entrada da Aramis só ajuda a comprovar o quanto o trabalho do Movimento reforça a importância e fortalece a união da cadeia, que extrapola os limites da fazenda. Ao diminuir as distâncias entre os diferentes públicos, envolvendo também os consumidores, mostramos que, além de a fibra ser o elemento que conecta todos, incentivamos melhores práticas para uma moda cada vez mais responsável. Todos os agentes são essenciais nessa ampla rede, e a união de todos tornará reais os anseios do público, cada vez mais exigente e participante deste grande ecossistema.", explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.


 


Leia mais: Aramis se une a Sou de Algodão em prol da moda sustentável - Revista Stile


Mídia: Revista Stile – 20/10/2022

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Brasil exporta 100,309 mil/t em outubro

19 de Outubro de 2022

As exportações brasileiras de algodão bruto somaram 100,309 mil toneladas até a segunda semana de outubro (9 dias úteis), com média diária de 11,145 mil toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 215,318 milhões, com média diária de US$ 23,924 milhões. As informações são do Ministério da Economia;


Em relação à igual período do ano anterior, houve avanço de 9,8% no volume diário exportado (10,154 mil toneladas diárias em outubro de 2021). Já a receita diária teve acréscimo de 37,3% (US$ 17,423 milhões diários em outubro de 2021).


 


Leia mais: Algodão: Brasil exporta 100,309 mil t em outubro (canalrural.com.br)


Mídia: Canal Rural – 19/10/2022

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Brasil se consolida entre os maiores produtores de algodão do mundo

​Mesmo com a safra menor do que a esperada, a qualidade e o potencial do algodão brasileiro têm conquistado o mundo

19 de Outubro de 2022

Com 99% das plumas de algodão da safra 2021/2022 já colhidas, o setor começa a realizar os cálculos e se preparar para a próxima safra. O algodão foi mais uma das culturas afetadas pelas intempéries climáticas dos últimos anos, causadas principalmente pelo fenômeno La Niña.


Um dos principais problemas é que 90% das fazendas que produzem algodão utilizam técnicas que dependem da água da chuva, mas esta não veio no período nem no volume esperados.


Com isso, mesmo com uma área de produção 19% maior do que na safra anterior, o resultado foi de uma produtividade 7% menor. Ao total, devem ser colhidas 2,6 milhões de toneladas de plumas de algodão, os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Apesar da diminuição da produtividade, produtores e especialistas da área continuam otimistas com o setor cotonicultor brasileiro. A qualidade do produto nacional tem ganhado destaque mundo afora, e o País será o segundo maior exportador de algodão neste ano.


As expectativas e os desafios para o produto nacional foram debatidos no XIV Encontro Técnico Algodão da Fundação MT. O evento ocorreu entre os dias 29 e 31 de agosto, e foi realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), em Cuiabá (MT).



Diferenciais do algodão brasileiro


Desde 1999, a produção nacional de algodão se modernizou, e muitos produtores adotaram a mecanização completa do cultivo. Além disso, mais investimentos e pesquisas otimizaram o uso de insumos químicos e o solo por meio da associação do algodão herbáceo com as culturas de soja e milho.


Segundo participantes do evento, a melhora da qualidade do produto brasileiro tem sido notada por grandes produtores internacionais de roupas. Turquia, Indonésia, Tailândia e Bangladesh elogiaram a evolução da indústria nacional, principalmente nos últimos cinco anos.


Segundo a Abrapa, nos últimos anos o Brasil se manteve entre os principais produtores de algodão do mundo, junto à China, a Índia, aos Estados Unidos e ao Paquistão.


Fatores externos podem ajudar o País a se tornar o principal exportador mundial, já que boa parte das terras do líder, Estados Unidos, também está sofrendo com o clima. As secas no Texas e o excesso de precipitação no sudeste americano podem diminuir consideravelmente a produção do país.


Outro grande produtor, a China, sofre com a mudança do paradigma do planejamento estatal e deve reduzir a área de plantio de algodão para garantir a segurança alimentar nos próximos anos.


O cenário somado ao fortalecimento da confiança internacional no algodão brasileiro e ao pesado investimento na área — que deve aumentar o número de máquinas para fiação em operação nos próximos dois anos — garante o otimismo dos produtores.



Demanda interna


Ainda segundo dados da Abrapa, o consumo interno de algodão é bastante constante no Brasil há pelo menos 15 anos e, recentemente, há uma pequena tendência de aumento da procura.


A produção nacional de roupas tem evoluído com matéria-prima de boa qualidade. A expectativa é que a demanda interna seja entre 650 mil toneladas e 700 mil toneladas, patamar similar ao dos principais compradores do Brasil, que são China, Bangladesh e Paquistão.


Outro diferencial do algodão brasileiro é o seu compromisso com a sustentabilidade. Cerca de 84% da produção nacional são certificados pelo protocolo ABR, uma espécie de estratégia ambiental, social e de governança (ESG) rural, que garante a observação da legislação trabalhista e ambiental local, além de boas práticas agrícolas e uso racional de insumos.



Expectativas


Apesar do ano menos produtivo do que o esperado, os resultados financeiros agradam, e a Abrapa estima um aumento da área de produção para a próxima safra: o volume deve bater o recorde alcançado em 2019 e chegar a 1,7 milhão de hectares plantados.


Com expectativa de alta demanda internacional, o lucro de um hectare de algodão pode ser quatro vezes superior a um de soja.


 


Leia mais: Brasil se consolida entre os maiores produtores de algodão do mundo - AF News


Mídia: AF News – 18/10/2022

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Beneficiamento e análise da qualidade da fibra ganham ritmo no Brasil

​Produtores estão cada vez mais atentos aos processos de controle de suas safras para melhor atender à demanda global

19 de Outubro de 2022

Com a finalização da colheita de algodão na maioria dos estados produtores, o beneficiamento avança e totaliza 79% da produção, assim como a análise da qualidade da pluma (HVI), que atingiu 55%. Os dados constam no Relatório de Safra divulgado nesta quarta-feira (19), pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Estimativas apontam para uma safra colhida de 2,5 milhões de toneladas de pluma (2021/2022) e 3,3 milhões de toneladas de caroço no Brasil. Um dos processos essenciais para preservar a qualidade desse produto é o beneficiamento de algodão. Com relação a isso, a Abrapa possui o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) que tem como objetivo garantir o resultado de origem, dar credibilidade e transparência para as análises de HVI realizados pelos laboratórios de classificação instrumental que operam no País. Os dados de classificação são todos informatizados e os processos são equiparados aos dos maiores produtores mundiais de algodão. Esse atestado da qualidade fardo a fardo é fundamental para a fiação e a indústria têxtil fabricar o melhor produto.



Exportações


O Brasil exportou 247,3 mil toneladas no acumulado de agosto 2022 a setembro de 2022, os dois primeiros meses do calendário de exportação, totalizando uma receita de US$ 500,1 milhões. O volume embarcado foi 29,5% superior ao registrado no mesmo período de 2021.


No acumulado de agosto a setembro de 2022, a China foi o principal destino das exportações brasileiras, totalizando 99,7 mil toneladas, representando 40% das exportações acumuladas. O montante dobrou a participação nesse início de ano comercial.


 


Projeção safra 2022/2023


As primeiras estimativas para a safra 2022/23 de algodão no Brasil, apontam elevação da área plantada de algodão de 9,3%, ficando em 1,78 milhões de hectares. A produção no período é projetada em 3,1 milhões de toneladas, uma variação de 27% ante os atuais 2,5 milhões de toneladas.


Leia o relatório na íntegra: Relatorio_safra_Abrapa.11Out2022.pdf

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Estimativa dos primeiros resultados do relatório da safra de algodão

17 de Outubro de 2022

Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), concedeu entrevista para o Canal Terraviva para falar sobre o relatório com os resultados da safra do algodão.


 


Assista aqui: (2524) 🔴 AO VIVO - Jornal Terraviva - 12/10/2022 - YouTube


Mídia: Canal Terraviva – 12/10/2022

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Abrapa recebe visita de turma do IFB

Professores e alunos do curso técnico de vestuário conheceram o laboratório de testagem da pluma

14 de Outubro de 2022

Na tarde de quinta-feira (13), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu a visita da turma de alunos do curso técnico em vestuário, do Instituto Federal de Brasília (IFB). O grupo conheceu como funciona o Centro Brasileiro de Referência em Análise do Algodão (CBRA) e depois assistiu a uma palestra sobre os programas de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade, apresentada pelo gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.


A professora do curso técnico em vestuário e design de moda do IFB, Juliana Rangel, que também acompanhou a visita, destacou a importância da atividade e chamou atenção para o conhecimento obtido pelos alunos sobre os processos da cadeia produtiva. Ela observou que as suas aulas são focadas na fibra, embora outros materiais também sejam trabalhados. "O algodão é o carro-chefe quando exemplificamos os processos de fiação, tecelagem e beneficiamento. É sempre o principal ator", disse.


Para Rodrigo Ferreira, que falou em nome da turma, a atividade complementou o aprendizado em sala de aula. "O conhecimento adquirido aqui nos capacitou ainda mais", ressaltou, acrescentando ter gostado da atividade que proporcionou aprendizado sobre a qualidade da fibra e a produção socioambiental, importantes para o setor, principalmente para a moda.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

​ALGODÃO PELO MUNDO #41/2022

14 de Outubro de 2022

- Destaque da Semana – Com o mesmo enredo das últimas semanas - temor de recessão, inflação em alta, juros subindo, etc - o mercado segue pressionado e com grande volatilidade.



- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 84,79 U$c/lp (+2,28%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 76,21 U$c/lp (+1,87%) e o Dez/24 a 73,41 (-0,47%) para a safra 2023/24.



- Preços - (13/10), o algodão brasileiro estava cotado a 103,25 U$c/lp (+25pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Baixistas 1  Esta semana o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório informando que o crescimento global diminuirá para 2,7% no próximo ano, 0,2 ponto percentual abaixo da previsão de julho.



- Baixistas 2  Ainda prevê que 2023 será um ano com características de recessão para milhões em todo o mundo.



- Baixistas 3  Segundo o FMI, a atividade econômica global está passando por desaceleração ampla e mais acentuada do que o esperado, com a inflação em alta como não se via há décadas.



- Baixistas 4  O aperto nas condições financeiras na maioria das regiões, a guerra na Ucrânia e o combate sem fim à Covid-19 na China estão entre as causas relatadas pelo FMI.



- Baixistas 5  A instituição prevê que o crescimento global diminua de 6,0% em 2021 para 3,2% em 2022 e 2,7% em 2023. É o perfil de crescimento mais fraco desde 2001, exceto pela crise financeira global e pela fase aguda da pandemia.



- Altistas 1  Os preços do algodão para a próxima safra estão baixos em relação à soja e ao milho, que competem por área.



- Altistas 2  Na Índia, maior produtor mundial, as lavouras estão sendo atingidas por fortes chuvas desde a semana passada.



- China 1 - Domingo (16), começa o congresso do Partido Comunista Chinês, em Beijing. O evento ocorre a cada cinco anos e é um dos mais importantes da China.



- China 2 - É dada como certa a recondução de Xi Jinping como presidente e muitos analistas esperam que, após o congresso, as políticas de Covid comecem a se flexibilizar e o país possa retomar o crescimento.



- Oferta e demanda 1 - Relatório de outubro do USDA divulgado quarta (12) apontou poucas mudanças nos números dos EUA, mas reduziu a previsão de consumo, em linha com as expectativas econômicas ruins.



- Oferta e demanda 2 - A estimativa de consumo global de algodão 22/23 apontada pelo USDA agora é de 25,17 milhões de toneladas, queda de 659 mil toneladas com relação às estimativas de setembro e de 385 mil toneladas com relação ao consumo da safra passada.



- Oferta e demanda 3 - As maiores revisões das estimativas de consumo do relatório do USDA de setembro foram na China (-218 mil t), Índia (-218 mil t) e Paquistão (-109 mil t).



- Oferta e demanda 4 - As estimativas de produção global para 22/23 ficaram em 25,7 milhões de toneladas. Este número é 86 mil tons abaixo da previsão do mês anterior, com esta redução concentrada no Paquistão devido às enchentes que atingiram o país.



- EUA – USDA relatou que 29% da safra dos EUA já foi colhida. Este número é maior que a média dos últimos cinco anos (25%) e também acima da safra passada (19%).



- Brasil - A Abrapa divulgou mais um relatório de safra. Até o momento, com a colheita praticamente finalizada no Brasil, o beneficiamento e análise de qualidade já atingiram 55% da pluma.



- Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 61,9 mil tons de algodão na primeira semana de outubro/22. A média diária de embarque foi 22,0% superior quando comparado com outubro/21.



- Colheita 2021/22 - A colheita foi encerrada 100% em todos os Estados.



-  Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (13/10):  BA (90%); GO (96%); MA (51%) MS (81%); MT (84%); MG (88%); SP (100%); PI (89%); PR (100%). Total Brasil: 85% beneficiado.



Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



Boletim Algodao pelo Mundo 41.jpeg



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Movimento Sou de Algodão e Riachuelo se unem em prol da moda responsável

11 de Outubro de 2022

A Riachuelo, uma das maiores empresas de moda do Brasil, oficializou no dia 07/10, a adesão como parceira do Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores do Algodão (Abrapa), que conta com a participação de mais de 1.1000 marcas de diversos segmentos. O anúncio ocorre na mesma data em que é comemorado o Dia Mundial do Algodão, lançada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, na Suíça, com o objetivo de enaltecer uma das matérias-primas que mais dinamizam o meio agrícola, a economia mundial e brasileira, já que o País é o quarto maior produtor do mundo.


Rumo a novas soluções e a um novo jeito de fazer moda, a Riachuelo, por meio do CRIA, movimento da marca para materializar a responsabilidade com a sociedade e com o meio ambiente, conheceu de perto o trabalho do Sou de Algodão, após experiência imersiva na Cotton Trip, iniciativa do movimento que leva gestores de grandes marcas brasileiras até os campos de algodão.


"Tivemos o imenso prazer de conhecer de perto o movimento que promove a produção responsável da fibra, algo essencial para a Riachuelo que atua fortemente na preservação da cadeia de valor para ofertar produtos que causem menos impactos ambientais desde a extração da matéria-prima até a entrega do produto na arara", diz Valesca Magalhães, gerente executiva de Sustentabilidade da Riachuelo.


Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, é muito importante a presença de todas as marcas parceiras, desde o pequeno empreendedor até grandes varejistas. Ele ressalta que a entrada da Riachuelo só ajuda a comprovar o quanto o trabalho do Movimento reforça e fortalece a união da cadeia, que vai além da fazenda. Dessa forma, a indústria e a mão de obra nacional também são valorizadas.


"A nossa intenção é diminuir as distâncias entre os diferentes públicos e realizar a comunicação com os consumidores, envolvendo os produtores de algodão e a cadeia têxtil. Ao mostrarmos que a fibra é o elemento que nos conecta e demonstrarmos a importância de cada agente, unimos todos em torno de um único propósito e rompemos os limites entre cada setor para que eles possam se comunicar", explica Busato.


Constantemente reafirmando seu compromisso de mitigar impactos ambientais na cadeia, a Riachuelo é membro da Better Cotton Initiative (BCI) e segue investindo em matérias-primas mais sustentáveis e certificadas, como a viscose produzida a partir da celulose extraída da madeira, onde ocorre a "quebra" do material por meio de processos químicos, até se obter a fibra. Com a certificação Lenzing ou Birla, a matéria-prima é proveniente de madeiras originadas de manejo florestal responsável, além de o processo produtivo possuir rígidos padrões ambientais relacionados a recursos hídricos e emissões.


Potência na produção de algodão, o Brasil, segundo maior produtor de denim e o terceiro na produção de malhas. Atenta ao mercado e preocupada com o setor, a Riachuelo, além de prezar por matérias-primas mais sustentáveis, possui um jeans mais sustentável com fibras têxteis mais sustentáveis, energia 100% renovável e com uma redução de até 85% na utilização de químicos. Para se ter uma ideia, o jeans, para ser produzido, consome até 90% menos de água em relação aos processos convencionais. A participação da Riachuelo no Movimento Sou de Algodão reforça ainda mais a atenção para o cultivo e produção sustentável do algodão usado em 89% na fabricação das peças no parque fabril da marca em Natal e Fortaleza.


"Estamos felizes em fazer parte deste Movimento tão significativo para a cadeia da principal matéria-prima usada na nossa confecção. Acreditamos que essa parceria será essencial para promover a importância de se fazer uma moda mais responsável, conscientizando e mobilizando a sociedade e clientes a abraçarem essa causa", diz Valesca.



Dia Mundial do Algodão


No Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) representa os produtores que cultivam da fibra, com a ajuda de suas nove associações, que juntas conseguem oferecer mais de 84% da produção com a certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e cerca de 92% da produção em regime de sequeiro, cultivado apenas com a água da chuva, tornando o Brasil uma referência na produção responsável, além de ocupar a quarta posição de maior produtor do mundo e conseguir atender a indústria nacional em, praticamente, sua totalidade. A fazenda só é certificada se atender a um extenso protocolo com mais de 180 itens distribuídos em 08 critérios, como contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil e análogo ao escravo ou em condições degradantes ou indignas, desempenho ambiental e boas práticas agrícolas.


Neste sentido, para garantir boas práticas e o respeito aos direitos humanos dos trabalhadores, os fornecedores da Riachuelo passam por auditorias periódicas e são certificados ABVTEX. E, desde 2017, a marca apoia o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO), organização não governamental que tem como missão promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo na cadeia produtiva. A companhia segue com a certificação no aplicativo Moda Livre, que monitora a indústria têxtil e de vestuário, sendo uma das marcas mais bem colocadas no ranking de responsabilidade.


Leia mais: Movimento Sou de Algodão e Riachuelo se unem em prol da moda responsável - Guia JeansWear


Mídia: Guia JeansWear – 10/10/2022

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Movimento Sou de Algodão promove live esclarecendo as diferenças na produção

​O encontro virtual teve como objetivo auxiliar na compreensão dos conceitos de orgânico, agroecológico, naturalmente colorido e responsável

10 de Outubro de 2022

O Movimento Sou de Algodão promoveu, na quinta-feira (06/10), uma live com Marcio Portocarrero, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e Alderi Emídio de Araújo, chefe geral da Embrapa Algodão, que teve a mediação de Luciano Thomé e Castro, sócio-diretor da Markestrat Group, com o objetivo de esclarecer as diferenças entre os conceitos de algodão orgânico, agroecológico, naturalmente colorido e responsável, além de expor como o Brasil é referência no mundo em responsabilidade socioambiental. O encontro, realizado pela plataforma Zoom, foi destinado aos profissionais das mais de 1.100 marcas e universidades parceiras, apoiadores e finalistas do 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.


Na abertura, o mediador apresentou alguns números referentes à última safra, quando o Brasil produziu 2,5 milhões de toneladas de algodão, sendo que 86% já saiu das fazendas com certificação socioambiental ABR. No mesmo período, o consumo da indústria têxtil nacional foi de 750 mil toneladas de pluma e mais de 1,5 milhão de empregos foi gerado pela cadeia, que inclui a produtiva e a têxtil.


"Somos líderes mundiais na adoção do sistema de plantio direto, tecnologia que permitiu o desenvolvimento da agricultura na região do cerrado brasileiro, preservação da qualidade biológica, química e física dos solos utilizados pela agricultura, e o uso de rotação de culturas e agricultura de precisão. Em relação à produtividade das nossas lavouras, obtemos em média 1.850 kg de pluma por hectare, enquanto os produtores dos EUA conseguem colher em média 950 kg. Podemos concluir que os produtores brasileiros são muito mais eficientes e conseguem obter o dobro de produção em comparação com os produtores americanos, possibilitando uma potencialização do uso/ocupação das áreas produtivas", explicou Portocarrero.


Um dos assuntos abordados na conversa, o algodão orgânico, que vem conquistando o interesse de marcas e da indústria, ganhou destaque. O chefe geral da Embrapa comentou que é uma alternativa para que os produtores do semiárido não deixassem o negócio, mas que ele não possui condições de produção em larga escala. "Em grande quantidade é muito difícil. A alternativa foi o algodão colorido, que já existe na natureza, mas as características que permitem a viabilidade de transformar em tecido de qualidade, não eram adequadas. Por isso, iniciamos o programa de melhoramento para incorporar essas características e permitir que fosse feito tecido de qualidade com esse algodão. Como o colorido é produzido sem aplicação de pesticidas, despertou o interesse em começar a produzir algodão branco da mesma forma", explica.


Para saber mais detalhes do que foi abordado no aulão e assistir na íntegra a conversa, é só acessar este link.

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Sustentabilidade do algodão brasileiro é destaque em eventos internacionais

​Abrapa mostra a industriais indianos e paquistaneses como a busca por uma produção mais responsável impulsionou o País, segundo maior exportador mundial

10 de Outubro de 2022

Em busca de mais sustentabilidade na produção de algodão, o Brasil profissionalizou sua cotonicultura e passou de segundo maior importador para segundo maior exportador, em 20 anos. Os detalhes dessa história estiveram no tema central da participação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) em dois eventos internacionais, nesta semana, dirigidos aos mercados indiano e paquistanês.


Na terça (4), industriais, investidores e técnicos do setor têxtil indiano se reuniram em evento do Conselho de Promoção da Exportação de Têxteis de Algodão da Índia (Texprocil). Convidado para palestrar, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, mostrou o histórico da cotonicultura brasileira e como o empenho em aumentar a certificação socioambiental acabou levando à profissionalização dos cotonicultores.


O evento do Texprocil teve como tema sustentabilidade, circularidade e rastreabilidade da indústria têxtil. Um dos pontos altos foi a participação do ministro indiano de Têxteis, Uprenda Prasad Singh. Na Índia, segundo maior produtor e consumidor mundial de algodão, a manufatura têxtil é vital para a economia nacional. O desafio atual tem sido dispor de um produto de alta qualidade, o que acaba explicando a procura pela fibra brasileira.


Após um ano de queda nas importações do Brasil, no ano comercial 2021/22 a Índia ampliou em 138% o volume de algodão brasileiro. Foram 22 mil toneladas embarcadas, o que posicionou o país como o 9º maior importador da pluma nacional.


Já na quinta (6), a Abrapa participou da reunião regional de membros da Better Cotton - no Paquistão – terceiro maior consumidor de algodão no mundo. Além de números mostrando a evolução do Brasil no cenário mundial de algodão, Duarte explicou como funciona o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), principal impulsionador de boas práticas entre cotonicultores.


O ABR é um protocolo brasileiro de certificação socioambiental, que avalia o cumprimento das leis brasileiras ambiental e trabalhista, além do uso racional de insumos pelas fazendas participantes. A adesão por parte dos produtores é grande: 84% da produção cultivada na safra 2021/22 tiveram certificação ABR.


Pautado pelo conceito de melhoria contínua, o ABR acaba estimulando, na prática, a eficiência na produção, o investimento em qualidade da fibra e rastreabilidade da pluma cultivada no País. Com isso, o Brasil também detém outro título importante no mercado mundial: é o maior fornecedor de algodão com licenciamento da Better Cotton.


Embora o Paquistão seja hoje o quinto maior produtor mundial de algodão (1,3 milhão de toneladas e 5% da produção global), o país precisou importar 958 mil toneladas no ciclo 2021/22 para suprir a demanda doméstica, que foi de 2,35 milhões de toneladas.


As importações de algodão do Brasil pelo Paquistão se ampliaram após a suspensão do comércio com a Índia. Assim, em dez anos, a compra de pluma brasileira aumentou 220%. Hoje, o país é o quinto maior comprador do produto brasileiro, tendo importado 190 mil toneladas na última temporada.

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