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14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil

02 de Outubro de 2023

O Congresso Brasileiro do Algodão é um grande acontecimento da cotonicultura no Brasil. É quando todos os elos dessa longa e complexa cadeia produtiva se encontram, a um só tempo e em um só lugar, para adquirir conhecimentos, estreitar relações ou pôr em evidência as suas marcas. Desde a primeira edição, o CBA cravou presença no calendário de grandes eventos do agro brasileiro, tornando-se um compromisso de agenda para um público tão diverso quanto seleto. A infraestrutura, a escolha das cidades-sede, as facilidades logísticas para os congressistas e a qualidade do público, certamente, contribuem para o seu sucesso. Mas nada disso seria suficiente se a razão primeira da existência do CBA não fosse também a principal preocupação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) ao elaborá-lo.


O CBA é antes de tudo um evento científico. É quando as pesquisas deixam os campos experimentais e os arquivos dos pesquisadores para vir à luz, e os seus resultados deixam de ser dados e viram coordenadas para a tomada de decisão para produtores que buscam incessantemente qualidade, sustentabilidade e boa remuneração em suas lavouras.


O CBA também é a oportunidade para estudantes vislumbrarem as possibilidades deste agronegócio, ou mesmo submeter seus trabalhos a premiações que podem ser as primeiras de muitas em suas carreiras acadêmicas. É também no evento que as marcas mais renomadas em todo o mundo apresentam suas tecnologias em produtos e serviços, muitas vezes, em primeira mão, aproveitando todo o potencial do congresso, que reúne maciçamente produtores e os técnicos das fazendas.


O Brasil entendeu, desde muito cedo, que não haveria como alcançar altos patamares na cotonicultura sem o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Bem antes do CBA, 1916, aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência do Algodão, patrocinada pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), e a partir disso, a comunidade cientifica voltou os olhos para a atividade. Deste ancestral do nosso congresso até hoje, muitas coisas aconteceram. Nos anos 90, a cotonicultura quase desapareceu do nosso país. A partir dos anos de 1999, empreendemos uma grande virada e hoje, tecnicamente, estamos na liderança das exportações mundiais. A ciência foi o grande motor dessa mudança. É por isso que ela é o “core” do CBA, e, para garantir que os temas apresentados estejam alinhados à demanda do produtor e às agendas da atualidade, que um time de experts cuida de cada detalhe, na elaboração do Congresso.


Para 2024, 14ª edição do congresso, a Comissão Científica do CBA coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt). Ela é composta, ainda, por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).


Para conhecer melhor o currículo de cada um deles, é só acessar a página do 14º CBA, ou clicar aqui. Se você é um estudante ou pesquisador, fique atento às datas para submissão dos trabalhos. Não se esqueça, nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2024, a ciência e a produção de algodão têm encontro marcado, na cidade de Fortaleza, no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA)


Acesso em: 14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil - Congresso Brasileiro do Algodão (congressodoalgodao.com.br)

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Abrapa celebra o Dia Mundial do Algodão

02 de Outubro de 2023

Na próxima semana, o mundo celebrará uma das maiores culturas que movimentam a economia mundial: a do algodão. Cultivada em mais de 70 países distribuídos por todos os continentes - o equivalente a 2,8% das terras agricultáveis do mundo -, a cultura algodoeira tem a maior participação em área, após grãos e soja, e movimenta cerca de US$ 40 bilhões, segundo o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac).
Os números expressivos da produção da pluma levaram a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) a aprovar, em 2019, a criação do Dia Mundial do Algodão, comemorado em 7 de outubro, com o objetivo de celebrar seu papel no desenvolvimento econômico, no comércio internacional, na inclusão social e na redução da pobreza, além de aumentar a visibilidade do setor algodoeiro, que não para de crescer.
O comércio que envolve a fibra natural atinge mais de 150 países, 100 milhões de famílias e em torno de 350 milhões de pessoas no mundo, em todos os elos da cadeia produtiva. De acordo com o relatório Cotton This Month, de setembro de 2023, divulgado pelo Icac, os países que cultivam algodão plantaram, na safra 2022/23, 32,2 milhões de hectares da pluma e produziram 24,6 milhões de toneladas, movimentando uma extensa cadeia produtiva e comercial em operações de abastecimento interno, importações e exportações.


Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, de 1,6 milhão de hectares, para a safra 2022/2023, a produção brasileira é projetada em 3,07 milhões de toneladas, uma variação positiva de 19,8% ante a safra passada, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). No Brasil, o Valor Bruto da Produção (VBP) de algodão, em 2023, é de R$ 30,7 bilhões.
O presidente da entidade, Alexandre Schenkel, destaca a importância da fibra natural, ainda mais no ano que o Brasil está próximo de registrar uma safra recorde, e enfatiza que a pluma natural é a melhor escolha, frente aos produtos sintéticos, pois além de qualidade, é um produto responsável e biodegradável. “Temos orgulho de promover o algodão, fibra inclusiva, feita por pessoas e cheia de história. Por isso, nos juntamos a todos os países produtores, neste dia 7 de outubro e em todos os outros dias, para celebrar uma das cadeias que mais gera empregos no País e no mundo, contribuindo para o desenvolvimento das regiões produtoras”, afirma.


Fortalecimento do Brasil


O foco constante na aplicação das boas práticas de produção agrícola no Brasil e o investimento em tecnologia fez com que a cotonicultura brasileira adquirisse um novo patamar, a partir dos anos 2000. O país saiu da quarta posição para ocupar a terceira na produção mundial de algodão, e hoje é o segundo maior exportador da pluma do mundo, “construindo plenas condições para se tornar a primeira, com investimento em qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade, que são pilares para o desenvolvimento de ações na Abrapa”, segundo Schenkel.
O trabalho realizado nesses pilares fez com que, em agosto, o algodão brasileiro fosse a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no Brasil, por meio do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro desenvolvido pela Abrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e que está sendo usada como modelo de sucesso para outras cadeias produtivas no país.
Para Cecília Malaguti, responsável pela cooperação Sul-Sul trilateral com Organismos Internacionais da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), "À medida que celebramos o Dia Mundial do Algodão, reafirmamos a importância da cooperação Sul-Sul trilateral brasileira no setor algodoeiro, em que os fios da expertise nacional entrelaçam-se com as aspirações globais. Esta parceria sofisticada não apenas fortalece a posição do Brasil como líder na produção de algodão, mas também semeia os benefícios da sustentabilidade, inovação e prosperidade, tecendo um futuro promissor para todos os envolvidos".


Comemorações


Um dia para celebrar a importância global do algodão não será suficiente. Por isso, a Abrapa preparou uma semana repleta de comemorações, que irá reunir cotonicultores, trabalhadores e pessoas ligadas à moda e ao setor produtivo para destacar a fibra mais natural do mundo. Este ano, o mote da campanha alusiva à data será “O Algodão Inspira”, que estará presente em uma série de iniciativas da associação e do movimento Sou de Algodão.
“Comemorar o Dia Mundial do Algodão representa dar visibilidade e destacar o importante papel da produção e da transformação do algodão como gerador de emprego e renda, principalmente para agricultores familiares. Além disso, estamos celebrando este ano uma década de uma parceria de sucesso entra a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a ABC (Agência Brasileira de Cooperação) na promoção do fortalecimento da cadeia de valor do algodão, apoiando na melhoria da produção, na capacitação de agricultores e agricultoras familiares, na promoção de práticas sustentáveis e na valorização desse importante setor agrícola na América Latina”, destaca Adriana Gregolin, coordenadora do projeto +Algodão pela FAO.
No dia 4, será realizado um Fórum Ministerial sobre políticas públicas e a competitividade do setor algodoeiro regional, no escritório da FAO em Brasília, com a participação de ministros e vice-ministros de agricultura de países latino-americanos. Às 16h, está previsto o talk-show “Tendências em Moda e Materialidade na América Latina”, no Museu Nacional da República. Em seguida, ocorre o desfile de moda “América Latina veste-se de algodão” com curadoria do estilista colombiano Juan Pablo Martinez. O evento de lançamento será assinado por Paulo Borges, sócio criador e fundador do São Paulo Fashion Week. No encerramento, às 19h, uma projeção na Cúpula do Museu Nacional da República mostrará imagens relacionadas ao algodão latino-americano.
Em 5 de outubro, pela manhã, será realizada a 5ª reunião do Fórum Regional do Algodão, na sede Abrapa, com o tema: “Fibra regenerativa do algodão e adaptação às mudanças climáticas”.
No dia 6, a partir das 14h, o Dia Mundial do Algodão será comemorado em uma sessão especial no Senado Federal, com a presença de autoridades e representantes do setor.


02.10.2023
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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #38/2023

29 de Setembro de 2023

Destaque da Semana - As cotações de algodão atingiram os maiores valores em um mês, impulsionadas pelo petróleo, baixa oferta dos EUA e compras especulativas. Foi a commodity que mais se valorizou na semana.

Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 28/9 cotado a 88,71 U$c/lp (+2,6% na semana). O contrato Jul/24 fechou 88,99 U$c/lp (+1,5% na semana) e o Dez/24 a 81,69 (+0,3% na semana).

Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 845 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 28/set/23).

Altistas 1 - As importações de algodão da China em agosto aumentaram para 175 mil toneladas, um aumento de 63% em relação ao ano anterior e 60% em relação ao mês anterior.

Altistas 2 - Os leilões de venda da reserva da China estão mais aquecidos e devem seguir mesmo durante o grande feriado da semana que vem.

Altistas 3 - Expectativas sobre a reposição de estoques da reserva chinesa dão suporte ao mercado.

Altistas 4 - O índice de lavouras no Texas consideradas ruim/muito ruim no Texas continua muito alto (65%). No país todo é 42%.

Baixistas 1 - A recente alta de preços esfriou a demanda das fiações no mercado físico. Os industriais continuam, em sua maioria, a cobrir as suas necessidades de curto prazo e também buscando comprar algodão do mercado doméstico, quando disponível.

Baixistas 2 - Esta semana o índice do dólar americano atingiu para o seu nível mais alto desde novembro de 2022, tornando o algodão mais caro para os compradores estrangeiros.

Baixistas 3 - As exportações de têxteis e vestuário da China ainda estão abaixo do ano passado.

China 1 - De acordo com a Alfândega da China, as exportações de têxteis e vestuário totalizaram US$ 27,86 bilhões em agosto de 2023, uma queda de 10,05% em relação ao ano anterior.

China 2 - Entre elas, o valor das exportações de têxteis foi de cerca de US$ 11,69 bilhões, uma queda de 6,38% em relação ao ano anterior, e o valor das exportações de vestuário atingiu US$ 16,17 bilhões, uma queda de 12,54% em relação ao ano anterior.

China 3 - Os leilões da Reserva Estatal continuarão na China durante o feriado que dura até 8 de outubro. Nos últimos dias as vendas foram mais aquecidas, chegando a 94% do volume ofertado.

Índia - Chuvas acima da média atingiram regiões de cultivo de algodão na Índia e estão beneficiando as plantações, de acordo com o Departamento Meteorológico Indiano.

EUA - Nos EUA, 13% da safra nacional havia sido colhida até 24 de setembro. Quase ¼ da safra do Texas já havia sido colhida, 3 p.p. à frente do ritmo normal.

Austrália - O plantio da safra 2023/24 começou em pequena escala na Austrália, com expectativas de um verão quente e seco devido ao El Niño. Agricultores têm água armazenada para uma safra irrigada, mantendo áreas semelhantes.

Agenda - A China fechará de 29 de setembro a 8 de outubro para comemorar duas das mais importantes datas comemorativas do país: o Dia Nacional e Festival de Meio de Outono.

Exportações - O Brasil exportou 154,2 mil tons de algodão até a quarta semana de set/23. A média diária de embarque é 16,7% maior em comparação com o set/22.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 28/09 foram beneficiados : BA (73%), GO (84%), MA (39%), MG (68%), MS (76%); PR (100%), SP (100%), MT (50%), PI (56%) Total Brasil : 56% beneficiado.

Colheita 2022/23 - Até ontem (28/09) 99,96% do algodão brasileiro foi colhido, restando apenas o estado da Bahia (99,92%), MG (99%) finalizar a colheita.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 29-09

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa marca presença na 1ª Noite do Algodão, no Oeste da Bahia

29 de Setembro de 2023

Lideranças femininas reuniram-se, na última quarta-feira (27), para debater temas como representatividade, moda sustentável e a participação da mulher no agronegócio brasileiro. Organizada pelo movimento Agroligadas Bahia, a 1ª Noite do Algodão ocorreu em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, e contou com apoio e participação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
O empoderamento feminino foi um dos pontos destacados pela diretora de Relações Institucionais da entidade, Silmara Ferraresi. “O algodão é uma fibra democrática, que frequenta qualquer lugar e veste qualquer corpo, a gente já está falando da inclusão de mulheres. E, mesmo quando olhamos para a cadeia produtiva do algodão, a estimativa é de que 75% da mão de obra é feminina. Sem contar que o mercado de moda feminina é o maior do setor têxtil. Esse segmento é extremamente significativo para nós e sabemos que ainda há muito espaço para crescer nele”, declarou.


A Bahia, segunda maior produtora da fibra natural no Brasil, e Luís Eduardo Magalhães, foram escolhidos para celebrar este primeiro encontro de lideranças femininas baianas ligadas ao agronegócio. Presente no Estado desde 2020, o movimento Agroligadas chegou ao Oeste baiano para conectar o campo e a cidade, mediante ações nas áreas de comunicação e educação. Formado essencialmente por mulheres, o grupo tem como foco mostrar à população que o agro está presente em todos os momentos. “Somos apaixonadas pelo algodão, e existia a necessidade exatamente por esta região ser grande produtora de algodão de qualidade”, disse a coordenadora do Agroligadas Bahia, Luciane Barheim.
A vice-presidente da Associação Baiana dos produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto, destacou que as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço nas decisões do agronegócio devido à forma eficaz como se comunicam e também à facilidade com que se adaptam às novas tecnologias. “As mulheres têm muito a agregar ao espaço de tomada de decisões, levando-se em consideração a velocidade das transformações que vemos no mundo, nos dias de hoje, onde a inovação e a criatividade precisam estar na ponta”, afirmou.



A gerente de Marketng FiberMax Basf, Valeska De Laquila, também participou do evento. A noite foi encerrada com a palestra “O Algodão Além da Pluma”, de Theo Alexandre, estilista e criador da Thear, marca do Centro Oeste, que faz parte do line-up oficial da São Paulo Fashion Week e do Sou de Algodão. Além da Abrapa, o encontro teve apoio da Abapa e do movimento Sou de Algodão, que desde 2016 estimula a moda responsável no Brasil.


28.09.2023
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Abrapa reconhece a relevância dos 50 anos de serviços prestados pela Embrapa ao agronegócio

28 de Setembro de 2023

Com o evento “Embrapa 50 anos e suas contribuições para as políticas públicas”, realizado na noite desta terça-feira (26), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi homenageada em reconhecimento ao trabalho de pesquisa e inovação agropecuária realizado durante cinco décadas e sua contribuição com as políticas públicas relacionadas à agricultura brasileira.
Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Embrapa foi fundamental para a retomada do cultivo da pluma no país nesses últimos 23 anos, além de beneficiar diretamente a cotonicultura brasileira. Os investimentos em pesquisas científicas e as políticas governamentais que têm como foco a sustentabilidade ambiental e a inovação tecnológica proporcionaram um ambiente propício para o crescimento da produção do algodão brasileiro, de forma responsável, fortalecendo o setor no Brasil e no exterior.
Durante o evento de homenagem, foram destacadas as soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa, que permitiram ao Brasil aumentar sua produção em 580% com um aumento de apenas 140% na área plantada, mantendo o compromisso com a sustentabilidade, a conservação de recursos naturais e a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
Estiveram presentes os chefes dos 43 centros de pesquisa da Embrapa, bem como da Diretoria-Executiva, composta pela presidente Silvia Massruhá e pelos diretores Clenio Pillon (Pesquisa e Inovação), Ana Euler (Negócios), Selma Beltrão (Pessoas, Serviços e Finanças) e Alderi Araújo (Governança e Gestão), ministros e representantes de empresas públicas.

27.09.2023
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Eldorado/Estadão - USDA reconhece liderança do Brasil nos grãos

26 de Setembro de 2023

Além dos grãos, o USDA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, também afirma que vamos superar os americanos no próximo ano no algodão. Da mesma forma a ABIA, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos informa que superamos os Estados Unidos como maior exportador de alimentos industrializados, porém ainda ficamos no 5º lugar no ranking de valor, evidenciando a oportunidade de agregação de valor que precisamos criar.


Brasil primeiro na soja, no café, no açúcar, no suco de laranja na produção e exportação. O maior do mundo na exportação de carne bovina, da carne de frango. O maior do mundo hoje na exportação do milho, o segundo do mundo na produção e exportação do etanol, segundo maior exportador de algodão, e passaremos a ser o terceiro maior produtor também no algodão atrás somente da China e da Índia.


E vale ressaltar na história do algodão que chegamos a uma situação muito ruim nessa cultura no fim dos anos 80, início dos anos 90, nos transformamos na época no 2º maior importador de algodão do planeta. Mas, de lá pra cá, revertemos totalmente essa condição, e somos  o 2º maior exportador, e vale uma menção honrosa à organização dos produtores como a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e seus elos como a da Bahia. O algodão brasileiro tem modernidade não só tecnológica, mas também exigências de compliance ambiental e de responsabilidade social.


Também lideramos no setor de florestas plantadas, com papel e celulose e somos ainda o maior exportador de fumo. O 3º maior produtor de frutas do planeta, enfim com importância em diversos outros produtos como a palma, o dendê, arroz, feijão, seringueira/borracha, retomada no cacau com o bioma amazônico, crescimento do amendoim, bioenergia, e com forte potencial de crescimento no trigo, no pescado, lácteos,  e já ganhando prêmios nos vinhos e até nos azeites. E tudo isso sem colocar na conta ainda a contabilidade potencial da bioeconomia.


Sem dúvida a revolução criativa tropical brasileira no campo de um agroconsciente é inegável, só precisamos de foco especial na agroindustrialização e agregação de valor percebida junto aos mercados mundiais, além da solução de dramas infraestruturais como logística, armazenagem  seguro e planejamento estratégico sério e profundo na segurança de fertilizantes, química, e da genética tendo até como necessidade premente às mudanças climáticas, também nos chips semicondutores para mecanização e digitalização, diversificação de produtos e mercados e segurança alimentar interna da própria população.


Sem dúvida USDA reconhece nosso protagonismo na agropecuária, a tecnologia tropical brasileira é um fato concreto para o mundo todo admirar. Mérito aos recursos humanos do país que fizeram isso acontecer.


E temos muito a ser feito, o Brasil pode e o mundo pede.


José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão com citação à Abrapa.


Acesso em: https://tejon.com.br/blog/eldoradoestadao-usda-reconhece-lideranca-do-brasil-nos-graos

 

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Fendt e Abrapa anunciam linha de crédito para cotonicultor responsável

Marca alemã parceria do Sou de Algodão passa a oferecer financiamento para produtor certificado

25 de Setembro de 2023

A Fendt, principal marca de alta tecnologia em equipamentos agrícolas da AGCO, e a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) anunciam uma linha especial de crédito especial para cotonicultores com certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e licenciamento BCI (Better Cotton Initiative).
A proposta é valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Por meio do AGCO Finance, os produtores de fibra terão acesso a financiamentos exclusivos para aquisição de qualquer equipamento da Fendt. As ofertas financeiras incluem CDC em Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses; CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses; e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses. As taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado.


""Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura em nossa esfera de influência por meio de ações concretas, isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", diz José Galli, diretor da Fendt.


Desde 2021, a marca alemã é parte do movimento ""Sou de Algodão"", da Abrapa. ""Quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e, sim, o econômico. Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR UBA e BCI trazem à produção lavoura, ao impulsionarem a produtividade, preservação dos recursos naturais, como a água e o solo, e o fomento ao desenvolvimento social, agora, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a presente e futuras gerações. Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", afirma o presidente da entidade, Alexandre Schenkel.
Segundo maior exportador mundial de algodão, o Brasil é exemplo de sustentabilidade. Para se ter ideia, que 42% da fibra BCI que circula no globo tem origem em fazendas nacionais e, na safra passada, 86% da produção tinha certificação ABR. Na maior parte das lavouras (92%) é utilizado o regime de sequeiro, ou seja, o cultivo é feito sem irrigação.
A certificação é benéfica para toda a cadeia produtiva e para a indústria da moda, já que, além de garantir a qualidade da fibra, permite sua rastreabilidade -algo que tem sido cada vez mais demandado pela sociedade e por consumidores.Mais crédito para quem é sustentável
O movimento se soma a uma série de iniciativas da Fendt para reconhecer e apoiar agricultores rurais que mantém boas práticas na produção agrícola e incentivar a ampliação de manejos de menor impacto. Recentemente, a marca passou a oferecer, a agricultores participantes do Programa PRO Carbono, condições exclusivas de financiamento, via AGCO Finance, para a aquisição de seus equipamentos e contratação de seguros para maquinários agrícolas.
Além disso, a Fendt possui uma linha própria de financiamento verde, o ""Climate Journey"", também viabilizado pela AGCO Finance, com 100 milhões de euros disponíveis a nível global para quem utiliza práticas de manejo preservacionista.



Fonte: CDN


Acesso em: https://www.portaldoagronegocio.com.br/politica-rural/credito-rural/noticias/atlas-agro-construira-primeira-fabrica-de-fertilizantes-nitrogenados-a-partir-do-hidrogenio-verde-no-brasil

 

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Abrapa integra missão à União Europeia para destacar a sustentabilidade e a rastreabilidade do algodão brasileiro

25 de Setembro de 2023

O compromisso da agropecuária brasileira com a inovação e a sustentabilidade foi o tema da missão integrada por entidades que representam o agronegócio nacional, entre elas, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na União Europeia, entre os dias 18 e 22 de setembro. O grupo, composto por representantes da Abrapa, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e Bayer, reuniu-se com entidades agrícolas, agentes governamentais e representações diplomáticas da Alemanha, Holanda, Bélgica e Itália.

Com a missão, as entidades esperam contribuir para abrir espaços de diálogo com públicos-chave da União Europeia, posicionando de maneira positiva a imagem da agricultura brasileira na Europa. Para isso, demonstraram a importância da inovação no modelo de agricultura moderna do país e os esforços dos produtores de algodão e alimentos para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável para a segurança alimentar.

Nos encontros, o grupo defendeu a importância social da produção agrícola no Brasil, uma vez que só no segundo trimestre de 2023, cerca de 28,3 milhões de pessoas estão trabalhando no agro, o que representa em torno de 27% dos empregos no país. A missão também evidenciou o modelo pioneiro de agricultura tropical que se desenvolveu no país, contribuindo para uma verdadeira revolução agrícola, quando comparado à agricultura praticada até os anos de 1990, que espelhava o padrão europeu e americano, cuja transposição se mostrou ineficiente. Outro ponto de destaque foi a mudança na legislação europeia quanto ao desmatamento (EUDR), e os reflexos dessa interpretação sobre a exportação dos produtos agrícolas brasileiros para o bloco da União Europeia.

O gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, representou a entidade  na rodada de reuniões, para apresentar o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificação socioambiental do algodão brasileiro que vem sendo reconhecida como uma das mais completas do gênero em todo o mundo, assim como a rastreabilidade da pluma nacional, igualmente considerada inovadora.

Segundo Carneiro, práticas sustentáveis, incentivadas pelo programa ABR, como o sistema de plantio direto na palha, na qual o Brasil é líder mundial, também foram discutidas nos encontros diplomáticos. Os representantes brasileiros argumentaram que existe hoje a possibilidade de um dos insumos fundamentais para o plantio direto ser proibido na Europa ainda este ano, o herbicida glifosato, o que comprometeria este que é um dos fatores que propiciam a agricultura de baixo carbono no Brasil, sobretudo na cotonicultura.

Na Alemanha e Itália, os encontros foram organizados no sentido de mostrar aos parceiros comerciais que o investimento realizado em inovação e tecnologia no agro brasileiro tem efeito direto no desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda do país. Maciel Silva, diretor técnico adjunto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também participou da missão, disse que a viagem foi relevante “para unir esforços para mitigar os riscos no comércio entre Brasil e o bloco da UE, porque os agentes de mercado europeus, assim como o Brasil, veem com preocupação as novas exigências legais da União Europeia, como a nova lei anti desmatamento e os riscos que pode oferecer para as relações comerciais”. A regulamentação de novas técnicas genômicas e a busca de sinergia com países produtores de alimentos também foi pauta dos encontros realizados na embaixada brasileira em Haia, na Holanda.

25.09.2023
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Empresa valoriza protagonismo de MT na produção de algodão e fabrica peças com matéria-prima do Estado

25 de Setembro de 2023

Conteúdo/ODOC – A potência mato-grossense na cotonicultura não é apenas produto tipo exportação. Cerca de 70% da produção nacional de algodão brasileira de 1,6 milhões de hectares estão em lavouras de Mato Grosso e parte do produto que fica no país, abastece o mercado de roupas premium como a Almagrino, marca de camisaria masculina de Cuiabá, que utiliza algodão 100% fabricado em Mato Grosso.


“A gente quis fazer com algodão de Mato Grosso porque nós somos o Estado que mais produz algodão no Brasil. Nosso país é o quarto maior produtor de algodão do mundo e o segundo maior exportador de algodão de altíssima qualidade. Queríamos fazer algo com o nosso algodão daqui que valorizasse essa matéria-prima nossa, inclusive de origem certificada, que é o algodão rastreável”, explica Henrique Resende, um dos sócios da marca.


A Almagrino integra o programa SouBR, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), que torna possível rastrear a peça de roupa desde o plantio do algodão certificado até a venda do produto final. Isso garante ao consumidor ter a certeza da origem daquilo que está adquirindo e qual o impacto que esta compra teve no meio ambiente, na sociedade e na economia.


Dentre os critérios para conseguir o certificado de Algodão Brasileiro Responsável (ABR) são exigidos 183 itens das fazendas de algodão como a proibição do trabalho infantil, de trabalho análogo a escravo, indigno ou degradante, discriminação de pessoas, boas práticas agrícolas e industriais, segurança, saúde e meio ambiente do trabalho rural, dentre outras exigências.


No caso da Almagrino, o algodão utilizado no primeiro lote é fornecido por 9 propriedades certificadas com o selo ABR. São fazendas localizadas nos municípios de Campo Verde, Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Poxoréu, Sorriso, Santo Antônio do Leste, Sapezal e Diamantino.


O processo de fiação do algodão é realizado em Pomerode (SC), depois segue para malharia em Jaraguá do Sul (SC) e depois vai para a confecção na cidade catarinense de Agrolândia. Depois disso, as roupas vêm para Cuiabá (MT).


As peças da Almagrino podem ser adquiridas pelo site www.almagrino.com.br e neste mês de setembro será inaugurada a primeira loja física da empresa. Além disso, uma nova linha de produtos para empresas já está disponível.


Acesso em: https://odocumento.com.br/empresa-valoriza-protagonismo-de-mt-na-producao-de-algodao-e-fabrica-pecas-com-materia-prima-do-estado/ 

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Sou de Algodão promove webinars com estudantes do Senac Bauru para apresentar o 3º Desafio com a Casa de Criadores

Os encontros reuniram 33 alunos e docentes que puderam conhecer o concurso que vai apresentar o novo nome da moda autoral brasileira

25 de Setembro de 2023

Nos dias 19 e 20 de setembro, a gestora de relações institucionais do movimento Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, realizou dois webinars para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores entre estudantes dos cursos técnicos de Estilismo e Coordenação de Moda e de Modelagem do Vestuário do Senac Bauru, que agora são válidos para participação no concurso.


Na ocasião, apresentou o movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores, explicou sobre os atributos da fibra e falou sobre a relação do público com o consumo responsável na moda, que busca pela transparência da produção, desde a origem até o produto final. O ponto central das apresentações foi o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem o objetivo de atrair estudantes de graduação em cursos superiores e técnicos profissionalizantes da área de moda de todo o país e descobrir novos talentos para o mercado.


Além disso, Manami também esclareceu dúvidas dos estudantes e explicou as regras da terceira edição deste concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.


O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


Abrace este movimento:
Site: soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

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