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Arlindo Moura se despede da presidência da Câmara de Insumos Agropecuários

17 de Janeiro de 2024

Nesta terça-feira (16), o ex-presidente e atual conselheiro consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo Moura, presidiu sua última reunião à frente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA). Após dois anos de dedicação, seu mandato chegará ao fim em 22 de janeiro. Durante a assembleia, realizada em formato híbrido, em Brasília, os membros da CTIA enalteceram as contribuições de Moura para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro, e indicaram Clorialdo Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, como o próximo gestor.


A proposta será formalmente encaminhada ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, na próxima semana. Caberá a ele a homologação do próximo presidente no cargo. Para Moura, este momento marca não apenas a transição de liderança na CTIA, mas também a continuidade do compromisso com o avanço e fortalecimento das políticas relacionadas aos insumos agropecuários no país.


“Agradeço a todos os integrantes da CTIA pelo apoio que tive durante a minha gestão. É uma Câmara que influencia o crescimento do nosso agronegócio. Enfrentamos consideráveis desafios durante a pandemia, mas, mesmo assim, conseguimos nos adaptar e aprender a conduzir nossos trabalhos por meio de videoconferências e reuniões online. Essa experiência nos proporcionou uma evolução notável, demonstrando a nossa capacidade de superação diante das adversidades”, afirmou.


Sua jornada na CTIA foi marcada pela união entre seus membros. “Essa coesão foi evidente ao oferecer apoio para a aprovação da PEC dos defensivos, destacando o comprometimento da Câmara com questões cruciais para o setor agropecuário. A CTIA desempenhou um papel fundamental ao apoiar o Mapa na busca por novos fornecedores de fertilizantes, em resposta às complexidades causadas pela guerra entre Ucrânia e Rússia, que impactaram o abastecimento”, destacou Moura, que também ressaltou o apoio contínuo ao Mapa diante das dificuldades enfrentadas no fornecimento de peças para máquinas agrícolas, decorrentes da pandemia, e no Plano Nacional de Fertilizantes para reduzir a participação de importação deste insumo e aumentar a produção no Brasil.



Nova gestão


Levrero, que preside o conselho deliberativo de uma associação de indústrias de tecnologia em nutrição vegetal, disse que, caso seja aprovado por Fávaro, antes de estabelecer objetivos mais precisos e eficazes de atuação para os próximos 24 meses, irá fazer um levantamento criterioso das demandas junto aos membros da Câmara.


“Temos a Reforma Tributária, diversos projetos de lei, a legislação sobre bioinsumos e autocontrole, entre outras iniciativas. Quero fazer um encontro com todos. A interação com os integrantes proporcionará uma capacidade única de compreensão e diálogo, permitindo uma análise mais efetiva de cada setor. Acredito que essa abordagem presencial favorecerá um ambiente de colaboração mais profunda”, informou, durante a reunião.



Câmaras Setoriais

As Câmaras Setoriais e Temáticas são criadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como locais de foros de interlocução para a identificação de oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definição das ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo.


16.01.2024


Imprensa Abrapa


Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


(71) 9 8881 – 8064


Monise Centurion – Jornalista Assistente


(17) 99611-8019

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Brasil mantém posto de segundo maior exportador mundial de algodão

Com o embarque de 1,618 milhão de toneladas ao exterior de janeiro a dezembro de 2023, o País movimentou uma receita de US$ 3,07 bilhões no ano

16 de Janeiro de 2024

Mesmo com uma retração anual de 10%, o Brasil manteve o status de segundo maior exportador mundial de algodão em 2023. Com o embarque de 1,618 milhão de toneladas ao exterior de janeiro a dezembro, o País movimentou uma receita de US$ 3,07 bilhões no ano.


O desempenho já era previsto pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). “A safra 2022/2023 foi impactada por efeitos climáticos adversos, e com isso tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão”, observa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Dois conflitos armados, ainda em curso, afetaram a economia mundial: Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina. Com a instabilidade nos mercados internacionais, manteve-se a tendência de alta tanto na inflação como nas taxas de juros, desacelerando a economia em vários países. O resultado foi uma queda na demanda por algodão, com as indústrias têxteis operando em ritmo menor ao longo de 2023 e, consequentemente, importando menos.


“Era uma questão conjuntural. Tanto que já no segundo semestre o ritmo de exportações acelerou. Foi quando colhemos a safra 2022/2023, com desempenho recorde e ótima qualidade em campo”, explica Schenkel.


O otimismo se explica: 74% das exportações de 2023 (1,194 milhão tons) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. “De 2018 para cá, esta foi a segunda melhor marca”, afirma Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Com a receita gerada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasileira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio elaborado pelo instituto Insper.


Mas há outros fatores que justificam o otimismo brasileiro para 2024. Um deles é o crescente reconhecimento do cuidado dos cotonicultores com a responsabilidade da produção. “Um dos nossos diferenciais é que mais de 80% da safra nacional tem certificação socioambiental, atendendo à demanda do consumidor final por produtos sustentáveis”, pontua Duarte.


Além disso, a estratégia de manter contato próximo com os mercados compradores tem sido bem-sucedida. Responsável pelo Cotton Brazil – iniciativa que representa internacionalmente a cadeia produtiva brasileira de algodão – o diretor de Relações Internacionais comenta que em 2023 o Brasil realizou 18 eventos internacionais e cinco missões comerciais de intercâmbio entre produtores brasileiros e industriais, investidores e importadores das principais indústrias têxteis mundiais.


Confira a matéria aqui: https://revistacultivar.com.br/noticias/brasil-mantem-posto-de-segundo-maior-exportador-mundial-de-algodao

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Brasil mantém posto de segundo maior exportador mundial de algodão

16 de Janeiro de 2024

Mesmo com uma retração anual de 10%, o Brasil manteve o status de segundo maior exportador mundial de algodão em 2023. Com o embarque de 1,618 milhão de toneladas ao exterior de janeiro a dezembro, o País movimentou uma receita de US$ 3,07 bilhões no ano.


O desempenho já era previsto pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). “A safra 2022/2023 foi impactada por efeitos climáticos adversos, e com isso tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão”, observa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Dois conflitos armados, ainda em curso, afetaram a economia mundial: Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina. Com a instabilidade nos mercados internacionais, manteve-se a tendência de alta tanto na inflação como nas taxas de juros, desacelerando a economia em vários países. O resultado foi uma queda na demanda por algodão, com as indústrias têxteis operando em ritmo menor ao longo de 2023 e, consequentemente, importando menos.


“Era uma questão conjuntural. Tanto que já no segundo semestre o ritmo de exportações acelerou. Foi quando colhemos a safra 2022/2023, com desempenho recorde e ótima qualidade em campo”, explica Schenkel.


O otimismo se explica: 74% das exportações de 2023 (1,194 milhão tons) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. “De 2018 para cá, esta foi a segunda melhor marca”, afirma Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Com a receita gerada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasileira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio elaborado pelo instituto Insper.


Mas há outros fatores que justificam o otimismo brasileiro para 2024. Um deles é o crescente reconhecimento do cuidado dos cotonicultores com a responsabilidade da produção. “Um dos nossos diferenciais é que mais de 80% da safra nacional tem certificação socioambiental, atendendo à demanda do consumidor final por produtos sustentáveis”, pontua Duarte.


Além disso, a estratégia de manter contato próximo com os mercados compradores tem sido bem-sucedida. Responsável pelo Cotton Brazil – iniciativa que representa internacionalmente a cadeia produtiva brasileira de algodão – o diretor de Relações Internacionais comenta que em 2023 o Brasil realizou 18 eventos internacionais e cinco missões comerciais de intercâmbio entre produtores brasileiros e industriais, investidores e importadores das principais indústrias têxteis mundiais.


 

Veja a matéria aqui: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/368002-brasil-mantem-posto-de-segundo-maior-exportador-mundial-de-algodao.html

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Brasil mantém posto de segundo maior exportador mundial de algodão

16 de Janeiro de 2024

Mesmo com uma retração anual de 10%, o Brasil manteve o status de segundo maior exportador mundial de algodão em 2023. Com o embarque de 1,618 milhão de toneladas ao exterior de janeiro a dezembro, o País movimentou uma receita de US$ 3,07 bilhões no ano.



O desempenho já era previsto pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). “A safra 2022/23 foi impactada por efeitos climáticos adversos, e com isso tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão”, observa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.



Dois conflitos armados, ainda em curso, afetaram a economia mundial: Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina. Com a instabilidade nos mercados internacionais, manteve-se a tendência de alta tanto na inflação como nas taxas de juros, desacelerando a economia em vários países. O resultado foi uma queda na demanda por algodão, com as indústrias têxteis operando em ritmo menor ao longo de 2023 e, consequentemente, importando menos.



“Era uma questão conjuntural. Tanto que já no segundo semestre o ritmo de exportações acelerou. Foi quando colhemos a safra 2022/23, com desempenho recorde e ótima qualidade em campo”, explica Schenkel.



O otimismo se explica: 74% das exportações de 2023 (1,194 milhão tons) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. “De 2018 para cá, esta foi a segunda melhor marca”, afirma Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.



Com a receita gerada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasileira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio elaborado pelo instituto Insper.



Mas há outros fatores que justificam o otimismo brasileiro para 2024. Um deles é o crescente reconhecimento do cuidado dos cotonicultores com a responsabilidade da produção. “Um dos nossos diferenciais é que mais de 80% da safra nacional tem certificação socioambiental, atendendo à demanda do consumidor final por produtos sustentáveis”, pontua Duarte.



Além disso, a estratégia de manter contato próximo com os mercados compradores tem sido bem sucedida. Responsável pelo Cotton Brazil – iniciativa que representa internacionalmente a cadeia produtiva brasileira de algodão – o diretor de Relações Internacionais comenta que em 2023 o Brasil realizou 18 eventos internacionais e cinco missões comerciais de intercâmbio entre produtores brasileiros e industriais, investidores e importadores das principais indústrias têxteis mundiais.



No alvo do Cotton Brazil estão dez países (Bangladesh, China, Coreia do Sul, Egito, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Turquia e Vietnã), que, juntos, responderam por 89% das importações globais de algodão e 95% das exportações do Brasil no ano comercial 2022/23.


 

Para 2024, o programa de ações do Cotton Brazil já está definido. A primeira das seis missões internacionais planejadas para o ano começa em fevereiro, por Bangladesh e Indonésia. A iniciativa da Abrapa tem parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


Além de segundo maior exportador, o Brasil se tornou na última safra (2022/23) o terceiro maior produtor mundial de algodão. Estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) indicam que, de julho de 2023 a junho de 2024, as exportações brasileiras somarão 2,4 milhões tons – 72% a mais que no ciclo anterior (jul/22 a jun/23).


Números de destaque




  • Em 2023, 95,8% dos embarques de algodão brasileiro foram feitos pelo Porto de Santos (SP).

  • O Porto de Paranaguá ampliou 1,97 ponto percentual sua participação no ano, respondendo por 2,35% dos embarques.

  • O algodão brasileiro foi comprado por 22 países em 2023 – 24% a menos que os 29 países registrados em 2022.

  • A China importou 777 mil tons de algodão brasileiro (48% do total) em 2023

  • A importação chinesa da pluma brasileira aumentou 49% em relação a 2022

  • O Egito começou a importar algodão brasileiro em janeiro de 2023, após quase 20 anos de negociações


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Congresso Brasileiro de Algodão acontece entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024

Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, a 14º edição do CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos sobre algodão

12 de Janeiro de 2024


Estimular a participação de estudantes e pesquisadores na apresentação de trabalhos científicos dedicados à cotonicultura é um dos principais objetivos do 14º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA). Promovido a cada dois anos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento, marcado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE), é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e se destaca pelo reconhecimento e premiação da pesquisa acadêmica de excelência, no país.


Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, o CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos, concedendo bolsas de estudo e promovendo oportunidades de participação em congressos. Para Jean Belot, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) - que participou de todas as edições do Congresso e é coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA -, a importância da pesquisa para sustentar a cadeia produtiva e de transformação da fibra de algodão é evidente, já que o Brasil é o único, entre os principais produtores mundiais, a enfrentar as complexidades dos trópicos úmidos.


“Nesse contexto desafiador, os produtores enfrentam obstáculos significativos e, portanto, necessitam de orientações contínuas para adaptar o manejo do cultivo às condições ambientais em constante mudança, como variações climáticas, de pragas e de doenças”, afirma.


Inicialmente concebido como um encontro de pesquisadores, promovido pela Embrapa Algodão, o CBA cresceu ao longo das últimas décadas, envolvendo a comunidade científica e ganhando participação ativa do setor produtivo e de empresas. Sua primeira edição aconteceu em 1997, também na cidade de Fortaleza.


Na opinião de Belot, para maximizar o retorno econômico da lavoura e atender as exigências, os produtores buscam otimizar o uso dos fatores de produção, como sementes e adubos, e incorporar inovações em seus métodos, sendo crucial que recebam informações embasadas em pesquisa de alta qualidade, respaldadas por princípios científicos.


“A capacidade de tomar decisões acertadas, fundamentadas em dados confiáveis, é essencial para enfrentar os desafios específicos do cultivo de algodão em condições tropicais úmidas e garantir a sustentabilidade e a prosperidade da produção”, explica.


Premiações no 14º CBA
As inscrições para a categoria de estudantes (graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu) começam no dia 1º de abril e terminam em 30 de maio de 2024. Já para os demais autores, o prazo é de 1º de abril a 13 de junho de 2024. As inscrições deverão ser feitas mediante preenchimento de ficha eletrônica disponibilizada no portal do CBA.


Os trabalhos deverão abordar temas inovadores, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão em oito áreas de conhecimento:


I – Produção Vegetal – Fisiologia, Ecofisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção;


II – Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial;


III – Colheita/Beneficiamento/Qualidade de Fibra e do Caroço;


IV – Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia;


V – Fitopatologia e Nematologia;


VI – Matologia e Destruição de Soqueira;


VII – Melhoramento Vegetal e Biotecnologia; e


VIII – Socioeconomia.


Serão premiados os melhores estudos nas categorias Estudante de Graduação, Estudante de Pós-Graduação, Áreas Temáticas (pesquisadores de qualquer instituição) e Professor Orientador. Além da participação no 14º CBA, os melhores estudos nas categorias Áreas Temáticas e Professor Orientador também receberão bolsas de pesquisas para a safra 2024/2025.


Acesso em: Congresso Brasileiro de Algodão acontece entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024 - Revista Cultivar

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14º CBA premiará as melhores pesquisas científicas sobre algodão

12 de Janeiro de 2024

Estimular a participação de estudantes e pesquisadores na apresentação de trabalhos científicos dedicados à cotonicultura é um dos principais objetivos do 14º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA). Promovido a cada dois anos, pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento, marcado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE), é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e se destaca pelo reconhecimento e premiação da pesquisa acadêmica de excelência, no país.


Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, o CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos, concedendo bolsas de estudo e promovendo oportunidades de participação em congressos. Para Jean Belot, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) - que participou de todas as edições do Congresso e é coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA -, a importância da pesquisa para sustentar a cadeia produtiva e de transformação da fibra de algodão é evidente, já que o Brasil é o único, entre os principais produtores mundiais, a enfrentar as complexidades dos trópicos úmidos.


“Nesse contexto desafiador, os produtores enfrentam obstáculos significativos e, portanto, necessitam de orientações contínuas para adaptar o manejo do cultivo às condições ambientais em constante mudança, como variações climáticas, de pragas e de doenças”, afirma.


Inicialmente concebido como um encontro de pesquisadores, promovido pela Embrapa Algodão, o CBA cresceu ao longo das últimas décadas, envolvendo a comunidade científica e ganhando participação ativa do setor produtivo e de empresas. Sua primeira edição aconteceu em 1997, também na cidade de Fortaleza.


Na opinião de Belot, para maximizar o retorno econômico da lavoura e atender as exigências, os produtores buscam otimizar o uso dos fatores de produção, como sementes e adubos, e incorporar inovações em seus métodos, sendo crucial que recebam informações embasadas em pesquisa de alta qualidade, respaldadas por princípios científicos.


“A capacidade de tomar decisões acertadas, fundamentadas em dados confiáveis, é essencial para enfrentar os desafios específicos do cultivo de algodão em condições tropicais úmidas e garantir a sustentabilidade e a prosperidade da produção”, explica.


Premiações no 14º CBA


Se você é estudante ou pesquisador e se interessa pela cotonicultura brasileira, este é o momento de planejar seus estudos para 2024.


As inscrições para categoria de estudantes (graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu) começam no dia 1º de abril e terminam em 30 de maio de 2024. Já para os demais autores, o prazo é de 1º de abril a 13 de junho de 2024. As inscrições deverão ser feitas mediante preenchimento de ficha eletrônica disponibilizada no portal do CBA (www.congressodoalgodao.com.br).


Os trabalhos deverão abordar temas inovadores, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão em oito áreas de conhecimento:


I – Produção Vegetal – Fisiologia, Ecofisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção;


II – Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial;


III – Colheita/Beneficiamento/Qualidade de Fibra e do Caroço;


IV – Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia;


V – Fitopatologia e Nematologia;


VI – Matologia e Destruição de Soqueira;


VII – Melhoramento Vegetal e Biotecnologia; e


VIII – Socioeconomia.


Serão premiados os melhores estudos nas categorias Estudante de Graduação, Estudante de Pós-Graduação, Áreas Temáticas (pesquisadores de qualquer instituição) e Professor Orientador. Além da participação no 14º CBA, os melhores estudos nas categorias Áreas Temáticas e Professor Orientador também receberão bolsas de pesquisas para a safra 2024/2025.


Para saber mais, acesse o regulamento aqui:


https://congressodoalgodao.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Regulamento-de-inscicaoi-e-premiacao-cientfica-14o-CBA.pdf


12.01.2024


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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #01/2024 12/01

12 de Janeiro de 2024

Destaque da Semana - Logo mais (14hs de Brasília) sai o primeiro relatório de oferta e demanda do ano do USDA. Tensões no Mar Vermelho se agravam e resultados oficiais mostram que a receita de exportações de algodão Brasileiro em 2023 foi de US$ 3,07 bilhões.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 11/01 cotado a 81,36 U$c/lp (+1,5% na semana). O contrato Jul/24 fechou 82,94 U$c/lp (+1,0% na semana) e o Dez/24 a 79,71 U$c/lp (-2,9% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 882 pts para embarque Jan/Fev (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 11/jan/23).


Altistas 1 - O ponto de equilíbrio para produtores americanos de algodão é em torno de 85 U$c/lp. Nos atuais patamares, a área plantada pode cair para o menor nível em 10 anos.


Altistas 2 - Os preços do petróleo saltaram 4% hoje após ataques aéreos e marítimos noturnos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha contra alvos terroristas no Iêmen, em resposta a ataques a navios de carga no Mar Vermelho.


Baixistas 1 - Entretanto, os efeitos das tensões no Mar Vermelho, rota por onde passa 12% do transporte marítimo de contêineres, já tem causado aumento nos fretes marítimos internacionais.


Baixistas 2 - As principais empresas de transporte de contêineres do mundo aplaudiram a atitude dos EUA e Grã-Bretanha na região, mas continuam operando no Canal de Suez, a rota mais rápida entre a Ásia e a Europa.


EUA - O primeiro número oficial de área plantada e estimativa de produção para 24/25 nos EUA será divulgado no USDA's 100th Annual Agricultural Outlook Forum, que ocorrerá 15-16 de Fevereiro de 2024.


China 1 - De acordo com a China Cotton Association (CCA), a área plantada de algodão tem previsão de redução de 1,5% em 2024 na comparação com 2023. A estimativa é de 2,725 milhões de hectares.


China 2 - Durante as últimas duas semanas, a demanda de têxteis melhorou na China. Varejistas estão preparando estoques para o ano novo Chinês. Estoques de fio e tecido finalmente baixaram, e a atividade da indústria também melhorou um pouco.


China 3 -Entretanto, a situação de mercado no gigante Chinês continua delicada, com estoques se acumulando nos armazéns alfandedagos, baixa taxa de operação das indústrias e preço do algodão importado ainda alto em relação ao algodão local, desestimulando as importações.


Taiwan - O mundo acompanha com atenção o resultado das eleições presidenciais em Taiwan, que ocorrem amanhã (13). O vencedor será peça-chave nas relações entre China e EUA.


Paquistão - Importação de algodão aumentou no Paquistão na semana passada. Rúpia estável, estoques reduzidos e preços domésticos mais altos têm levado as indústrias têxteis ao mercado externo, com destaque para o Brasil.


 Cotton Brazil 1 - O programa Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro, realizou 5 missões comerciais, 18 eventos internacionais e 32 reuniões técnicas em 2023.


Cotton Brazil 2 - As ações impactaram mais de 2,2 mil representantes da indústria têxtil de dez países: Bangladesh, China, Coreia do Sul, Egito, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Turquia e Vietnã.


Cotton Brazil 3 - Com coordenação da Abrapa, o Cotton Brazil tem parceria da Apex.Brasil e Anea e recebe apoio dos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Agricultura e Pecuária (Mapa).


Qualidade - O relatório “Estatística da Qualidade do Algodão Brasileiro”, da Abrapa, mostra que o índice de fibras curtas melhorou significativamente na safra 2022/23. Confira: https://bit.ly/abrapa-rqab.


Exportações 1 - O Brasil exportou 350,8 mil tons de algodão em dez/23. O volume foi o dobro que o total embarcado em dez/22.


Exportações 2 - No acumulado de jan a dez/23, as exportações somaram 1,62 milhão tons, queda de 10% com relação a 2022.


Exportações 3 - As exportações de algodão somaram receitas de US$ 3,07 bilhões em 2023, queda de 16% com relação a 2022.


Exportações 4 - A China foi o destino de 48% do algodão brasileiro exportado e também o destaque no aumento das importações em 2023 (+49%).


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 12-01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Nota de Pesar - Carlos Freitas

12 de Janeiro de 2024

A Abrapa e os cotonicultores brasileiros lamentam profundamente o falecimento do parceiro e amigo Carlos Freitas, empresário do setor de inspeção de exportação. Seu profissionalismo e espírito inovador contribuíram muito para ganhos de eficiência nos processos de exportação do algodão brasileiro, deixando um legado para o setor.


Estendemos nossas condolências à família, em especial à sua esposa Adriana e filhos.

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (dezembro)

11 de Janeiro de 2024

Com 92% da safra 2022/2023 analisada, já se pode ter uma visão bem completa sobre o desempenho do nosso algodão na classificação instrumental no período, e a Abrapa disponibiliza todos os dados relevantes sobre as caraterísticas intrínsecas da fibra, no relatório Estatística da Qualidade do Algodão Brasileiro. O destaque do ciclo foi a melhora significativa do índice de fibras curtas, comprovando que o esforço dos produtores, aliado à pesquisa e ao desenvolvimento científico, tem trazido resultados positivos. Clique no link abaixo e acesse o documento completo:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.dezembro-2.pdf

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Algodão/Cepea: Brasil pode liderar as exportações globais de pluma em 2024

08 de Janeiro de 2024

O expressivo excedente brasileiro e a menor oferta norte-americana devem levar o Brasil a se tornar o maior exportador mundial de algodão em pluma em 2024.


Segundo pesquisadores do Cepea, o cultivo da temporada 2023/24 no Brasil deve ser incentivado pelos atrasos na semeadura de soja no Cerrado, e isso deve manter o excedente interno amplo ainda em 2024 e em parte de 2025. Assim, o Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos e se tornar o terceiro maior produtor do mundo na temporada 2023/24.


Fonte: Cepea

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