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BASF promove painel sobre moda e responsabilidade com a estilista Martha Medeiros

Apoio platino do movimento Sou de Algodão, a empresa destacou a importância da fibra na moda autoral durante convenção anual

16 de Maio de 2025

Na última quarta-feira (14), a patrocinadora platino do Sou de Algodão, BASF, realizou a sua convenção anual com todo o time em Atibaia, no interior de São Paulo. O encontro estratégico, que marca o início do novo ano-safra, incluiu a apresentação dos direcionais do negócio, a celebração de conquistas e a definição das metas do período.


Como parte da agenda do evento, a BASF promoveu um painel inspiracional com três nomes que simbolizam diferentes pilares de excelência: Luciana Salton, diretora executiva da Vinícola Salton, que falou sobre responsabilidade; João Branco, um dos principais líderes de Marketing da América Latina, que abordou o tema agilidade; e Martha Medeiros, estilista parceira do movimento Sou de Algodão, que levou ao palco uma fala sobre superação.


Martha Medeiros compartilhou com os convidados sua história de dedicação à moda artesanal e autoral, tendo o algodão como sua principal matéria-prima. Em sua fala, ela destacou a importância da evolução contínua, da capacitação permanente e do compromisso em “tentar ser melhor a cada dia”. A estilista também reforçou a importância do algodão brasileiro e responsável para o desenvolvimento de uma moda sofisticada, ética e conectada com a identidade nacional.


“Para a BASF, é uma imensa satisfação ser parceira do Movimento Sou de Algodão, que tem como principal objetivo conscientizar a moda nacional para o uso de uma matéria-prima de qualidade, e que é produzida de maneira responsável. Nesse sentido, foi uma honra termos recebido a Martha Medeiros em nossa convenção de vendas. Estilista e empreendedora, ela tem sido responsável por colocar o algodão brasileiro em uma posição de destaque, por meio de suas criações que ultrapassaram fronteiras. O time BASF saiu motivado por sua história de vida, moldada por inconformismo, foco e melhora contínua”, afirmou Warley Palota, gerente Sênior de Marketing Algodão da BASF.


Ao final do painel, a BASF reiterou o seu compromisso com o Sou de Algodão, como uma iniciativa essencial para fortalecer a cadeia produtiva e aproximar o algodão brasileiro do consumidor final, promovendo diálogo, conscientização e valorização do trabalho de quem produz e transforma essa fibra em peças de alta qualidade.


“Estar ao lado do nosso apoio platino durante o painel foi uma oportunidade única de reforçar o valor do algodão brasileiro, como símbolo de inovação, conexão e responsabilidade com o consumidor. O Sou de Algodão ganha força com essa união entre os elos da cadeia. Além disso, ver uma estilista parceira como a Martha Medeiros, que tem o algodão como alma do seu trabalho, inspirar um time tão estratégico, mostra que estamos no caminho certo para valorizar ainda mais a nossa fibra”, reforça Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa.

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Abrapa articula expansão do algodão brasileiro em missão oficial à China

Entre os avanços, destacam-se a proposta de aumento das cotas de importação e o pedido de liberação do caroço de algodão na China.

16 de Maio de 2025


A participação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) na missão oficial do Governo Brasileiro na China terminou nesta semana com saldo positivo. Além do reforço na parceria comercial entre as duas nações, assuntos estratégicos para o cotonicultor brasileiro, como o limite nas cotas de importação e a autorização para a importação de caroço de algodão, estiveram em pauta.


A associação foi representada pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte. Em agenda paralela à programação oficial, o responsável pelo programa Cotton Brazil reuniu-se com as principais empresas estatais chinesas compradoras de algodão. O feedback foi favorável à colaboração entre China e Brasil.


“O algodão brasileiro é visto pelos importadores chineses como uma alternativa confiável e estratégica. Os clientes demonstraram grande apreço pelo engajamento contínuo da Abrapa e reafirmaram o interesse em ampliar os laços com os produtores e exportadores do Brasil”, observou o diretor.


China National Textiles Import & Export Corporation (Chinatex), China National Cotton Group Corporation (CNCGC), China Oil and Foodstuffs Corporation (COFCO) e China National Cotton Exchange (CNCE) estão entre as organizações chinesas visitadas.


Uma das pautas da Abrapa com as entidades chinesas foi o sistema de cotas de importação de algodão, limitadas atualmente em 894 mil toneladas de pluma. Embora haja empresas importadoras com saldo disponível, muitas já esgotaram seus volumes. Resultado: em abril, o Brasil embarcou somente 12 mil toneladas para a China. É o menor mensal desde junho de 2023.


A autorização para a importação de caroço de algodão também foi tratada. Hoje, somente a compra de farelo de algodão brasileiro está liberada. “O processo de autorização já foi solicitado oficialmente e está em andamento. Conversamos sobre isso nas reuniões com o governo chinês e com os adidos agrícolas brasileiros”, explicou Marcelo Duarte Monteiro.


A previsão é de que, na safra 2024/25, o Brasil produza cerca de 5 milhões de toneladas de caroço de algodão. “Essa autorização é uma prioridade estratégica para nós, pois significa a abertura de um novo mercado muito relevante”, disse o executivo.


A presença do alto escalão do governo brasileiro foi muito bem recebida pelos chineses. “Em um momento de tensões crescentes entre China e Estados Unidos, nossa participação foi vista como um gesto de boa vontade e parceria”, comentou o diretor da Abrapa.


A associação participou também de dois eventos organizados pela Presidência da República e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil): o Seminário Empresarial China-Brasil e o Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar. A agência é parceira da Abrapa no “Cotton Brazil”, iniciativa de desenvolvimento de mercado do algodão brasileiro em âmbito mundial.


Brasil e China têm sido bons parceiros nos últimos anos. No ciclo 2017/18, o algodão brasileiro representava 6% das importações chinesas, mas em 2023/25 o percentual passou para 40%. Em 2024, a exportação de pluma brasileira rendeu mais de US$ 1,7 bilhão para a China.


No entanto, neste ano a China tem importado menos. Entre os motivos, estão a instabilidade comercial mundial, devido à “guerra de tarifas”, mas principalmente a boa safra doméstica, cuja previsão é superar 7 milhões de toneladas. É um volume capaz de abastecer a demanda doméstica pelos próximos meses, mas ainda há interesse por algodão internacional, devido a questões de qualidade e às restrições internacionais ao algodão de Xinjiang.

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Abrapa discute o uso eficiente de insumos em workshop sobre Manejo Integrado de Pragas

Evento em Brasília reuniu especialistas do Brasil, Estados Unidos e Austrália para discutir estratégias mais eficientes no controle de pragas e doenças no contexto da cotonicultura tropical

16 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promoveu, nos dias 13 e 14 de maio, o Workshop MIP — Manejo Integrado de Pragas, reunindo em Brasília agricultores, técnicos e pesquisadores para debater práticas sustentáveis e eficazes no controle de pragas e doenças na cultura do algodão. 


Com mais de 20 paineis, o evento, que foi produzido em parceria com a Bayer e com a Better Cotton, contou com a participação de pesquisadores da ESALQ, Embrapa, CSIRO, IMAmt, Amipa, IGA e Fundação Chapadão e representantes das associações estaduais e dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e do Meio Ambiente (MMA).


O encontro foi estruturado em três eixos temáticos. No primeiro dia, os participantes se concentraram nas estratégias de manejo de pragas do algodoeiro. Já no segundo, as discussões se voltaram ao uso de bioinsumos e ao manejo da resistência de doenças frente às biotecnologias aplicadas ao cultivo do algodão.


Além de especialistas brasileiros, o evento teve a presença de profissionais dos Estados Unidos e da Austrália, que compartilharam experiências e soluções adotadas em seus países para desafios similares aos enfrentados pelos produtores brasileiros. De acordo com Fernando Prudente, diretor de negócios de soja e algodão da Bayer, o workshop foi um passo fundamental para a tomada de decisão do setor em relação ao manejo de pragas e doenças. “A agenda passou pelos principais temas além de definir os próximos passos para uma coalizão em torno do manejo integrado de pragas”, avaliou.  


O Workshop MIP faz parte da estratégia do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) - padrão nacional de certificação socioambiental da Abrapa em benchmark com a Better Cotton.  Segundo João Rocha, Coordenador Sênior de Programas para o Brasil e América Latina da Better Cotton e palestrante do segundo dia, “62% das fazendas licenciadas pelo programa já reportam o uso de algum biológico”, aproximando-se do compromisso de diminuir o uso dos defensivos agrícolas estabelecido pela iniciativa, que certifica a produção de algodão em mais de 20 países.  


Com o propósito de encontrar alternativas para fortalecer a base técnica dos produtores rurais, o evento muniu os participantes com informações atualizadas sobre o tema, que devem ser repassadas aos produtores. Para o Diretor Executivo da associação, Marcio Portocarrero, o encontro “reuniu inovações, análise crítica, pontos de melhoria e desafios no caminho dos produtores que pretendem adotar as práticas para produzir melhor, ser mais eficiente e reduzir custos.” 


A programação incluiu estudos acadêmicos e exemplos práticos. Considerado um case de sucesso, a biofábrica da Amipa - Associação Mineira dos Produtores de Algodão - foi apresentada por José Lusimar Eugênio, engenheiro agrônomo da entidade, e chamou atenção pelos resultados positivos. O projeto foi pioneiro na adoção do uso de drones para a liberação de macrorganismos no campo, uma importante prática do Manejo Integrado de Pragas (MIP), na qual os inimigos naturais existentes no campo são potencializados em sua eficácia por meio da produção massal e liberação a campo. "Em 2024, a introdução desses macroorganismos para o controle biológico do bicudo-do-algodoeiro em plantações localizadas no Triângulo Mineiro e no norte de Minas Gerais resultou na redução de 120 mil litros de insumos químicos" compartilhou Eugênio. 


Segundo Gustavo Piccoli, Presidente da Abrapa, que prestigiou o evento, “a iniciativa reforça o compromisso da associação com a sustentabilidade da cadeia produtiva do algodão no Brasil, em um momento em que o manejo responsável de pragas já é uma realidade na cotonicultura nacional e se torna cada vez mais crucial para a preservação da qualidade, produtividade e do meio ambiente”, finalizou. 

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China abre mercado para DDG e Mato Grosso sai na frente com articulação estratégica da Sedec

16 de Maio de 2025

A China oficializou a abertura de mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) brasileiro, e Mato Grosso larga na frente graças a uma articulação estratégica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A definição ocorreu durante o evento Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, realizado nesta terça-feira (14.5), em Pequim.


Antecipando os passos do acordo internacional, em 16 de abril, o Governo de Mato Grosso articulou a assinatura de três memorandos de entendimento com o grupo chinês Donlink — gigante do setor agroindustrial, interessada na importação de pulses (como gergelim e feijões) e, principalmente, do DDG mato-grossense. Os documentos foram firmados com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).


“Mato Grosso vai sair na frente porque foi precursor ao levar a Donlink para conhecer o potencial do Estado no mês passado e assinar os termos de cooperação. Também trouxemos a Haid Group, que é a maior empresa de ração animal da China. Agora é a hora de começar a exportação do DDG, e Mato Grosso, por meio do trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico junto aos segmentos produtivos, sai na frente. Como sempre digo: Mato Grosso é o lugar, é o pedaço do Brasil que está dando certo”.


O DDG, subproduto da produção de etanol e utilizado como ração animal, entra agora no radar do maior mercado consumidor do mundo. Mato Grosso, maior produtor nacional de etanol de milho, consolida-se como fornecedor de destaque.


A abertura de mercado também contempla pulses, como gergelim e feijões. Segundo Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil — que tem 21 empresas habilitadas para exportar — se consolida como fornecedor estratégico de gergelim branco, com potencial para atender à crescente demanda chinesa por fibras e óleos vegetais.


“A classe média chinesa, com mais de 900 milhões de pessoas, consome, em média, 500g por dia de produtos à base de grãos. O Brasil é parte do nosso plano de garantir estoques de alimentos para os próximos 50 anos”, afirmou Zhao.


O presidente da China Meat Association, Chen Wei, ressaltou a importância da criação de uma “linguagem comum tecnológica” para ampliar a confiança do consumidor chinês. Ele também sugeriu o intercâmbio de talentos e o fortalecimento de marcas brasileiras no mercado asiático. Além do DDG, os chineses demonstraram interesse em ampliar as importações de miúdos de aves e suínos, além de pescados amazônicos.


Para o presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, a entrada no mercado chinês é um marco para o setor. Até então, apenas os Estados Unidos eram fornecedores de DDG para a China. Atualmente, o Brasil exporta o produto para 18 países, mas o mercado chinês tem o maior potencial para alavancar a produção em Mato Grosso e no país.


“Há oito anos começamos essa jornada em Lucas do Rio Verde, e hoje o DDG mato-grossense tem acesso ao maior mercado do mundo. Isso é só o começo, inclusive com perspectivas de venda direta de etanol no futuro próximo”, declarou.


No setor do algodão, a China também já é o principal destino das exportações brasileiras. Segundo o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, que há seis anos atua na Ásia, desde o ano passado o Brasil lidera a venda de algodão. Mato Grosso tem papel-chave nesse desempenho, pois responde por 70% da produção nacional e já lidera o market share chinês.


“Há seis anos, representávamos seis fardos de algodão de cada cem vendidos para a China. Hoje, são quarenta de cada cem. Conseguimos a liberação do farelo de algodão e estamos perto de conquistar a liberação do caroço de algodão, que também é um importante insumo para exportação. Com o apoio das autoridades estaduais e federais, o Brasil tem ganhado espaço diante da tensão comercial entre Estados Unidos e China”, explicou.


Com a Sedec atuando como ponte e catalisadora, Mato Grosso consolida sua posição como estado protagonista na nova era do agronegócio internacional.

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ApexBrasil leva a cultura, os sabores e a qualidade do agro brasileiro ao mercado chinês

Eventos realizados em Pequim nesta quarta-feira (14) reforçam a cultura brasileira e consolidam o país como um parceiro estratégico e confiável para a segurança alimentar da China

16 de Maio de 2025

Nesta quarta-feira (14/5), o Brasil fortaleceu sua presença no mercado chinês com uma agenda estratégica focada em segurança alimentar e expansão do comércio de proteínas animais, reforçando sua imagem como parceiro confiável no setor de alimentos.


O dia começou com o Seminário Diálogos Brasil-China para Segurança Alimentar, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Pequim.


Durante o encontro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou a relevância da parceria sino-brasileira, ressaltando que o Brasil vive um momento único de proximidade estratégica com a China. “Talvez nós não tenhamos tão cedo um ambiente tão favorável, tão cheio de possibilidades como nós temos agora com esses dois presidentes”, afirmou, ao mencionar o alinhamento entre os presidentes Lula e Xi Jinping. Viana também reforçou o protagonismo brasileiro no abastecimento do mercado chinês, lembrando que “o Brasil é responsável por 25% dos 215 bilhões de dólares” em importações agrícolas da China.


Para ele, a relação bilateral vai além dos negócios, com cooperação crescente em diversas frentes.


"Estamos ampliando nossas parcerias em várias áreas. Já temos acordos importantes envolvendo gergelim, café, frutas e uvas. Isso mostra como os sabores do Brasil estão ganhando espaço e despertando interesse no mercado chinês — ressaltou Jorge Viana.


O setor do agronegócio brasileiro está representado no evento por 13 entidades setoriais e a ApexBrasil tem parceria com todas elas. Os setores abrangem carne bovina, carne de frango e porco, algodão, biotecnologia e bioinsumos, frutas, gergelim e feijões, café, etanol de milho, suco de laranja, farinhas para alimentação animal, peixe e arroz.


“O que queremos deixar claro, principalmente para os empresários chineses, é que o Brasil é um parceiro confiável, estável e com grande capacidade de produção. Trabalhamos com sustentabilidade e temos uma escala de produção que nos coloca como um grande polo de desenvolvimento do agronegócio no mundo”, completou Laudemir Müller, gerente de Agronegócio da ApexBrasil.


O evento reuniu organizações brasileiras como a ABIARROZ (Associação Brasileira da Indústria do Arroz), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), ABRAFRUTAS (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), CropLife Brasil (Associação da Indústria de Defesa Vegetal e Biotecnologia), IBRAFE (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses) e UNEM (União Nacional do Etanol de Milho).


Entre as entidades chinesas estiveram CFNA (Câmara de Comércio do Governo da China para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Naturais e de Origem Animal);  ATPC (Centro de Promoção do Comércio Agrícola da China); CFMA (Associação Chinesa de Comercialização de Frutas); CNAGS (Associação Nacional da China do Setor de Grãos); e CMA (Associação Chinesa da Indústria da Carne).


Escritório da Carne Brasileira na China


Na parte da tarde, a programação seguiu com a cerimônia de inauguração do Escritório da Carne Brasileira na China, uma iniciativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), com apoio da ApexBrasil. Localizado no Prosper Center, em Chaoyang – o coração diplomático e comercial de Pequim –, o espaço funcionará como hub institucional e operacional para as associações do setor em toda a Ásia.


"Estamos vivendo um momento histórico com a abertura desse espaço. É uma conquista construída com muito esforço, em um dos melhores momentos da relação Brasil-China. Em apenas dez dias organizamos o maior seminário já realizado sobre segurança alimentar, e agora damos mais um passo importante com essa nova estrutura, que conta com um time dedicado e comprometido com os resultados — afirmou Jorge Viana na ocasião.


O novo escritório dará suporte direto às empresas associadas, facilitará o relacionamento com autoridades locais e fortalecerá ações de promoção comercial, incluindo as ações promovidas pelos projetos setoriais Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck, mantidos pelas entidades em parceria com a ApexBrasil.


A China manteve sua posição como principal mercado das carnes brasileiras no primeiro trimestre de 2025. Somente de carne de frango, o país asiático importou 140,4 mil toneladas. As compras de carne suína chegaram a 53,4 mil toneladas no mesmo período.


“Estabelecer uma estrutura fixa na capital chinesa é uma iniciativa fundamental para garantir mais previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais”, destaca Roberto Perosa, presidente da ABIEC.


Já o presidente da ABPA, Ricardo Santin, ressalta o fortalecimento do papel do Brasil como parceiro confiável. “Este é um movimento estratégico para ampliar o protagonismo do Brasil como parceiro confiável da segurança alimentar mundial. A base em Pequim funcionará como uma ponte entre os setores produtivos brasileiros e os mercados asiáticos, favorecendo a construção de parcerias de longo prazo e a resposta a demandas comerciais e sanitárias com mais agilidade e proximidade”, afirma.


Parceria com a Luckin Coffee


Encerrando a agenda do dia, foi firmada uma nova parceria entre a ApexBrasil e a gigante chinesa Luckin Coffee, a maior rede de cafeterias do país. O acordo prevê a abertura de 34 lojas temáticas com identidade brasileira, ampliando a visibilidade dos produtos do Brasil no varejo chinês e promovendo a cultura e os sabores nacionais ao consumidor local.


“A parceria com a Luckin Coffee me enche de orgulho e alegria, porque café é sinônimo de Brasil no mundo”, afirmou Jorge Viana durante inauguração de uma das lojas temáticas para promover o Brasil, localizada em centro estratégico de Pequim. "Promover o café brasileiro aqui em Pequim é mais do que vender um produto, é levar o gosto do Brasil, é levar o nosso país. Com mais de 30 cafeterias temáticas, estamos espalhando a nossa cultura e fortalecendo a imagem do Brasil entre os chineses", acrescentou.


Na ocasião, os convidados tiveram a oportunidade de participar de um momento de degustação e de competição sobre o sabor do café brasileiro com a presença de Dionatan Almeida, campeão do World Cup Tasters Championship 2024. O brasileiro é provador e classificador de cafés nas Fazendas Caxambu e Aracaçu, ambas localizadas em Três Pontas (MG).


Missão à China


A programação do dia 14 integra a missão do Brasil à China, marcada pela presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e série de eventos no país. Organizada pela ApexBrasil, a agenda de promoção comercial e atração de investimentos segue nas cidades de Nanjing e Xangai. As ações contam com o apoio do MRE, MDIC e do MAPA, além de entidades parceiras.


Nos dias 15 e 16, em Nanjing, será lançado o projeto The Beef and Road: Bridging the Brazil-China Beef Routes, voltado à promoção da carne bovina brasileira fora dos grandes centros.


A missão se encerra com a participação do Brasil na Sial China, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, que acontece entre 19 e 21 de maio, em Xangai. A delegação brasileira será composta por empresas expositoras e contará com um pavilhão nacional organizado pela ApexBrasil.


Fonte: apexBrasil

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Sou de Algodão promove Cotton Trip com influenciadores e profissionais da moda

Em sua 5ª edição, movimento levou influenciadores digitais, stylists e estilistas para experiência no interior de São Paulo

14 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí (SP) e Paranapanema (SP).


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa - sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de SP.


Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, Presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


A viagem também foi muito positiva para stylists, como indica Will Pissinini. “Achei muito interessante toda a experiência, principalmente entender o processo de separação de caroço e da fibra. É muito importante, porque o algodão é a matéria-prima que eu mais utilizo atualmente. Sabendo que a planta do algodão é 100% utilizada, a gente entende que ela reduz o impacto ambiental, e isso é muito relevante para mim”, reitera.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores - concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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Sou de Algodão realiza primeira Cotton Trip no interior de São Paulo

Em sua 5ª edição, movimento levou influenciadores digitais, stylists e estilistas a experiência em parceria com a APPA

13 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí e Paranapanema, ambas no interior paulista.


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa – sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de São Paulo.


Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então, é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores – concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro - Safra 2023/2024 - Relatório Final

13 de Maio de 2025

O Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – Abril de 2025 consolida os resultados da safra 2023/2024, com base na análise de mais de 16 milhões de amostras realizadas em 12 Laboratórios credenciados, utilizando 83 equipamentos HVI (High Volume Instrument). O trabalho contou com o suporte técnico do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), garantindo a padronização e a confiabilidade dos dados apresentados.

Entre os destaques desta safra, estão os indicadores relacionados ao comprimento (92%), à resistência da fibra (95%) e à uniformidade (95%), índices dentro da faixa considerada ideal para o mercado. Também merece atenção o desempenho do índice de fibra curta que voltou ao patamar de 79%.

Acesse o relatório completo no link. 

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Sou de Algodão promove Cotton Trip 2025: Imersão no algodão brasileiro com influenciadores e profissionais da moda

13 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí (SP) e Paranapanema (SP).


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa – sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de SP. Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, Presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


A viagem também foi muito positiva para stylists, como indica Will Pissinini. “Achei muito interessante toda a experiência, principalmente entender o processo de separação de caroço e da fibra. É muito importante, porque o algodão é a matéria-prima que eu mais utilizo atualmente. Sabendo que a planta do algodão é 100% utilizada, a gente entende que ela reduz o impacto ambiental, e isso é muito relevante para mim”, reitera.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores – concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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Abrapa integra programação oficial do Brasil na China

Associação cumpre agenda com entidades setoriais chinesas e participa de eventos bilaterais do governo brasileiro 

12 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está na China nesta próxima semana para uma intensa agenda institucional e comercial. Além de reuniões de trabalho com importantes organizações setoriais chinesas, a entidade participa da missão oficial do Governo Federal. O objetivo é estreitar ainda mais o diálogo com o país asiático visando o aumento no comércio bilateral.


Ainda no domingo (11), o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, esteve em encontro promovido pela CropLife Brasil e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil. Em pauta, a convergência regulatória em biotecnologia entre Brasil e China.


Na segunda (12), importantes lideranças das principais empresas estatais chinesas do setor de algodão atenderam ao convite da Abrapa e participaram do Seminário Empresarial China-Brasil, em Pequim. O evento contou com a presença do presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e permitiu o contato direto entre representantes chineses e autoridades brasileiras.


“Nossos convidados conversaram com nossos ministros e valorizaram bastante o respeito e atenção que receberam. Esse gesto sinalizou o quanto o Brasil deseja ser parceiro de longo prazo da China. Para a comunidade do algodão, essa boa receptividade é muito importante”, observou Duarte. Além da Presidência da República, o seminário empresarial foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Na terça-feira (13), o diretor da Abrapa segue a agenda com as principais empresas estatais chinesas compradoras de algodão: China National Textiles Import and Export Corporation (Chinatex), China National Cotton Group Corporation (CNCGC) e China National Cotton Exchange (CNCE). Em pauta, a manutenção da boa relação entre os dois países no comércio de algodão.


A associação também foi convidada pela ApexBrasil para o “Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar”, que ocorrerá em 14 de maio. O encontro tratará especificamente do agronegócio, abordando abastecimento e comércio agrícola entre os dois países.


Brasil e China têm sido parceiros nos últimos anos. No ciclo 2017/18, o algodão brasileiro representava 6% das importações chinesas, mas em 2023/25 o percentual passou para 40%. Em 2024, a exportação de pluma brasileira rendeu mais de US$ 1,7 bilhão para a China. No entanto, neste ano a China tem importado menos, devido à “guerra comercial” com os Estados Unidos, à demanda mundial mais tímida por têxteis e a uma boa safra doméstica, cuja previsão é superar 7 milhões de toneladas.

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