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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2023/24 (novembro)

10 de Dezembro de 2024

Os laboratórios do programa SBRHVI analisaram 15.066.153 fardos de algodão da safra 2023/24 até o dia 30 de novembro, e os resultados das características intrínsecas da pluma têm se mostrado satisfatórios. Comparada ao período anterior, houve melhorias em indicadores como resistência, comprimento UHML, uniformidade, índice de fibras curtas e grau de reflexão, enquanto o grau de amarelamento se manteve estável. Outro aspecto, segundo os pesquisadores João Paulo, da Embrapa e Jean Belot,do IMAmt, foi a condição climática do ciclo que favoreceu o aumento das populações de mosca-branca, tanto na soja quanto no algodão de segunda safra. Para o próximo ano, os produtores estão se preparando para combater essas pragas de forma mais eficaz, evitando possíveis problemas de pegajosidade da pluma. Confira mais detalhes no Relatório de Qualidade completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Relatorio-de-Qualidade-do-Algodao-Brasileiro_-safra-2023.24-novembro.pdf

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Sou de Algodão promove mentorias para os finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

A iniciativa ofereceu conhecimentos técnicos e estratégicos, destacando a importância de práticas responsáveis na indústria da moda 

10 de Dezembro de 2024

Como parte das ações realizadas para capacitar os finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, o movimento promoveu uma série de mentorias em parceria com especialistas e instituições do setor têxtil. O objetivo foi preparar os participantes para o mercado e também para o desfile da grande final, que aconteceu no último dia 07 de dezembro, dentro da Casa de Criadores, reforçando a importância de práticas responsáveis na indústria da moda.


"Nosso objetivo com as mentorias é oferecer aos finalistas não apenas conhecimento técnico, mas também uma visão ampla sobre o mercado da moda. Queremos capacitá-los para que possam criar coleções que unem criatividade, qualidade e responsabilidade, alinhadas aos desafios e demandas da indústria têxtil atual”, explica Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


A agenda incluiu encontros com temas estratégicos e insights valiosos sobre o universo do algodão e da moda responsável. Confira os detalhes das mentorias realizadas:



11 de novembro – Etiqueta Certa


Tema: Normas e regulamentação para etiquetagem de produtos têxteis.


Palestrante: Mariana Amaral, Sócia e Co-fundadora da Etiqueta Certa.



12 de novembro – Ecomaterioteca


Tema: Classificação de tecidos responsáveis - como planejar coleções com bases que têm menores impactos ambientais.


Palestrante: Gabriela Marcondes Schott, Idealizadora da Ecomaterioteca.



13 de novembro – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)


Tema: Sustentabilidade, Qualidade, Rastreabilidade e Promoção - os pilares que estruturam o setor produtivo do algodão, em prol de uma moda mais responsável.


Palestrante: Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento Sou de Algodão.



06 de dezembro – Denim City SP


Tema: Visita guiada ao universo do jeans - processos para o jeanswear com menores impactos ambientais.


“As mentorias reforçaram o compromisso do movimento com o desenvolvimento de novos talentos e a promoção de uma moda mais consciente. Por meio dessas iniciativas, os finalistas puderam aprofundar seus conhecimentos e se inspirar em práticas que contribuem para um futuro mais sustentável na indústria da moda”, finaliza Manami.

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Lucas Caslú é o vencedor do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores 

O representante do Centro-Oeste, estudante da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), conquistou a vaga como novo integrante do line-up oficial do maior evento de moda autoral do Brasil

10 de Dezembro de 2024

A coleção “Experiências”, do estilista Lucas Caslú, trouxe a mistura de fotografias, embalagens, suas próprias roupas, retalhos e acessórios para construir peças assimétricas e cheias de criatividade. E foi essa junção que garantiu ao estudante de moda o título de campeão do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, realizado na noite de sábado (07/12), na capital paulista. A conquista também garantiu a vaga de estreante no line-up oficial do maior evento de moda autoral do Brasil e um prêmio no valor de R$30 mil. A professora Suely Moreira Borges Calafiori, orientadora do trabalho, foi premiada com R$10 mil em formato de bolsa destinada à pesquisa sobre algodão.


O segundo lugar ficou com Fernanda Bastos, da Faculdade Estácio do Pará (FAP), e o terceiro foi para Vitoria Antunes, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de Porto Alegre. Ambas foram premiadas com produtos das tecelagens parceiras do movimento Sou de Algodão.



Lucas é um acumulador assumido e sua coleção é um reflexo disso


A definição dos vencedores ocorreu após avaliação de uma banca de jurados formada por 10 profissionais do segmento da moda: o consultor de moda Arlindo Grund, a editora-chefe da Capricho Andréa Martinelli, a fotógrafa Cássia Tabatini, o estilista Dario Mittmann, a estilista Day Molina, o estilista Gui Amorim, o editor de moda da Bazaar Guilherme de Beauharnais, a estilista Isa Silva, a jornalista e diretora de redação da L'Officiel Hommes Patrícia Favalle e a CEO das Edições Globo Condé Nast Paula Mageste.


O estudante vencedor do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores afirmou que o resultado é uma sensação indescritível. “Essa foi a minha terceira inscrição. No primeiro ano, submeti um projeto, mas não fui aprovado. Para mim, nunca foi um problema perder; nunca me senti mal por isso. Acho que só o fato de estar tentando já é uma conquista e tanto para me sentir realizado. Na segunda tentativa, também não fui aprovado, mas meus amigos foram, e eu continuei super feliz por eles. Então, na terceira vez, me inscrevi novamente e fiquei surpreso por ter sido aprovado. As coisas começaram a acontecer. E agora, sou o vencedor. Estou muito feliz e muito surpreso. É tudo muito novo para mim”, comemora.



Segundo e terceiros lugares representaram a locomoção hidroviária e a biodiversidade


A coleção da Fernanda Bastos, segunda colocada, levou o tema “Na esquina do Rio”, inspirado na forma da locomoção hidroviária, mais especificamente no trajeto Macapá/AP — Belém/PA. “É sobre as estradas da Bacia Amazônica, seus inúmeros rios e tudo o que foi visto durante minha travessia constante para estudar Design de Moda”, explica. A coleção possui looks que representam o mapa dessa estrada, composto de bordados em máquina de costura, feitos em fios de barbante e macramê, com texturas de malha e resíduos de cortes de brim.


Já Vitoria Antunes, que ficou em terceiro lugar, levou para a passarela o “Sapiens Caribal”. “A coleção é a construção de uma narrativa tangível e literal na busca da sensibilização sobre a função individual real e ativa, enquanto coletivo social, dito civilizado, e a urgência de um olhar mais gentil para a nossa biodiversidade. As cores presentes nas peças retratam as áreas dos biomas: vermelho, laranja, amarelo e azul, sobretudo, com destaque ao vermelho, que, pela psicologia, denota a intensidade, a força e o perigo cabíveis à mensagem que a estudante deseja passar”, explica.


Os demais finalistas foram: Júlia Theophilo, do Instituto Federal de Brasília (IFB); Artur Leovegildo, da Universidade Federal do Cariri (UFCA); Natália Ferreira, da Universidade Salvador (Unifacs); Bruno Babildri, da Universidade da Amazônia (Unama); João Freitas, da Universidade Anhembi Morumbi/RJ; Laura Diniz e Yohanna Oliveira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); Nanda Oliveira e Queren Santos, da UniSenaiPR.


“O Desafio teve, pela primeira vez, uma final com todas as regiões do Brasil. Hoje, temos um pódio formado com representantes de três regiões diferentes, inclusive da região Norte - que, no ano passado, não conseguimos ter na final. É uma alegria imensa poder dar voz e visibilidade para nomes tão talentosos e para a diversidade da moda brasileira. E é melhor ainda termos o nosso algodão como viabilizador disso”, comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores, entregou os troféus aos vencedores junto com Silmara e, diz que ter uma final com candidatos de todas as regiões do Brasil celebra a nossa diversidade e a riqueza. “Nós conseguimos dar oportunidade a estudantes que representam o futuro do setor. O Desafio, acima de tudo, é uma forma de revelar novos profissionais”, finaliza André.



Sobre Sou de Algodão


Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

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CdC + Desafio Sou de Algodão: a versatilidade do algodão brasileiro

Veja todos os detalhes do pódio do Desafio Sou de Algodão + CdC!

09 de Dezembro de 2024

Em sua terceira edição, o Desafio Sou de Algodão (@soudealgodao) + Casa de Criadores exaltou a importância de mostrar aos estudantes de moda a versatilidade do algodão brasileiro. Os dez finalistas (dois de cada região do País), mostraram coleções originais, cuidadosamente trabalhadas. Representando a @lofficielhommesbr, participei do júri e vi de perto o que cada concorrente levou para a passarela. Nesta edição, o apuro das técnicas empregadas, os acabamentos bem feitos e os moods inclusivos chamaram a minha atenção.


O primeiro colocado, Lucas Caslú (@lucas.caslu), do Centro-Oeste, partiu do seu próprio senso como acumulador para tramar peças a partir do upcycling. O resultado foi um mix de retalhos e de resíduos transformado em roupas engajadas. A parte cênica - do uso de máscaras que cobriram completamente os rostos à trilha sonora cadenciada pelo zunido de máquinas de costura - foi um acerto e tanto.


Já a segunda colocada, Fernanda Bastos (@_nandera) mergulhou na hidrografia amazônica para reverenciar a sua terra natal, o Pará. A designer também aproveitou o momento para alertar sobre os problemas que os igarapés locais enfrentam - tudo esmiuçado por bordados, fios de barbantes, macramês, redes e sobras de brim.


O pódio foi preenchido por Vitoria Antunes (@antunesvit), que exibiu a  (desequilibrada) relação entre a humanidade e a biodiversidade em sua coletânea “Sapiens Caribal”. Suas peças com mapas bordados e drapeados dramáticos evidenciaram a crise climática vivida no Sul com as chuvas apocalípticas deste ano.

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Melhores momentos do jantar de Posse do Conselho de Administração e Fiscal do Biênio 2025-2026

06 de Dezembro de 2024

Confira os melhores momentos do jantar de Posse do Conselho de Administração e Fiscal do Biênio 2025-2026, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A cerimônia aconteceu na última quarta-feira (04), em Brasília, e reuniu ex-presidentes e lideranças da entidade, além de autoridades e parceiros.


Clique aqui.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #46/2024 06/12/2024

06 de Dezembro de 2024

Destaque da Semana - Em semana de pouca oscilação nas cotações internacionais, a Abrapa realizou a posse de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026. Gustavo Piccoli será o presidente a partir de 01/Jan.


Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta (05/12) cotado a 71,10 U$c/lp (-0,9% vs. 28/nov). O contrato Dez/25 fechou em 72,00 U$c/lp (-0,5% vs. 28/nov).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 790 pts para embarque Jan-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 05/dez/24).


Altistas 1 - Com problemas na safra local, fiações do Paquistão seguem ativas nas compras internacionais.


Altistas 2 - Rumores no mercado dão conta que a Índia poderá remover as tarifas de importação de algodão em breve.


Baixistas 1 - Demanda por fios de algodão caiu na Turquia, resultando em um acúmulo de estoques nos armazéns das fiações.


Baixistas 2 - Essa situação, também relatada no Vietnã, levou as fiações a focarem na exportação dos produtos em estoque, muitas vezes a preço de custo ou até com prejuízo.


Agenda - O USDA divulga o relatório de Oferta e Demanda mundial ade algodão de dezembro na próxima terça (10). Com a colheita praticamente finalizada no hemisfério Norte, há expectativa que o órgão revise para baixo a produção global.


China - As entregas de algodão para beneficiamento na região de Xinjiang, na China, atingiram 4,6 milhões de tons (+20% em relação ao mesmo período do ano passado). Cerca de 3,9 milhões de tons já foram beneficiadas em Xinjiang, em 994 algodoeiras.


Paquistão - Houve queda na área colhida (-17%) e na produtividade (-15%) em relação à última safra. A área também foi menor este ano: os agricultores optaram por culturas com maior potencial de retorno, como arroz e milho.


EUA - Cerca de 70% da safra norte-americana (10 milhões de fardos) já passaram pela classificação do USDA. O percentual de algodão dentro dos padrões mínimos (41-4-35) foi 82%, maior das últimas duas décadas.


Coreia do Sul - O país vive séria crise política. Nesta semana, o presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial, mas a medida foi votada como ilegal pela Assembleia Nacional do país. Em seguida, vários ministros demitiram-se.


Austrália - O Abares atualizou seus números para a safra australiana de 2024/25 mantendo a estimativa em 1 milhão tons (-7% em relação à safra anterior).


Turquia 1 - As importações de algodão bruto pela Turquia em outubro totalizaram 50.328 tons (+17% frente set/24 e +49% em relação a out/23). O Brasil forneceu 39,4% desse total (19.838 tons).


Turquia 2 - No acumulado de agosto a outubro de 2024, o volume importado foi de 151.035 tons, similar ao de 2023. O Brasil foi origem de 33% desse total, seguido pela Comunidade dos Estados Independentes (21%) e EUA (19%).


ABIT 1 - A produção brasileira de têxteis cresceu 3,6% e a de vestuário 1,7% em 2024. A exportação caiu 5,6% em relação a 2023 e a importação subiu quase 20%.


ABIT 2 - A geração de empregos pela indústria continuou em alta. Foram 14,2 mil novos postos no setor têxtil e 16,5 mil vagas em confecções. Os dados, da ABIT, foram apresentados na Câmara Setorial do Algodão na terça (3).


Safra 2024/25 - A Abrapa atualizou os números da safra 2024/25 prevendo uma área plantada de 2,12 milhões ha (+6,6% em relação ao ciclo anterior). A produção ficou em 3,69 milhões tons (+5,8%).


Exportações 1 - Durante a Câmara Setorial, a Anea manteve a previsão de que o Brasil exportará 2,8 milhões tons no ano comercial 2024/25. A análise é de que, com esse volume, o País se manterá na liderança das exportações mundiais de pluma.


Exportações 2 - As exportações brasileiras de algodão somaram 299,5 mil tons em nov/24 - volume 18,1% maior que o registrada em nov/23.


Exportações 3 - No acumulado de agosto a novembro de 2024, as exportações totalizaram 861,7 mil tons, alta de 11,9% com relação ao mesmo período em 2023.


Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (05/12), foram beneficiados nos estados da BA (97%), GO (98%), MA (87%), MG (97%), MS (100%), MT (87%), PI (92,5%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 89,5%


Plantio 2024/25 - Até ontem (05/12), foram semeados nos estados da BA (21%), GO (3,2%), MG (40%), MS (0,3%), PI (2,85%), PR (60%) e SP (56%). Total Brasil: 5,12%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 05_12


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Sustentabilidade no Algodão Brasileiro: Redução de Emissões e Novos Mercados | Fabio Carneiro

06 de Dezembro de 2024

A Abrapa, em conjunto com Embrapa, Abiove e Bayer, lidera um projeto pioneiro para calcular as pegadas de carbono do algodão em caroço, pluma e óleo, abrangendo as principais regiões produtoras do Brasil. Em entrevista ao Planeta Campo, do Canal Rural, Fábio Carneiro, gestor de sustentabilidade da Abrapa, destacou os avanços e a importância dessa iniciativa para o setor. Confira a matéria completa no link: https://youtu.be/O3FsZTADWIk?si=6CRNc2ksEMZj_v4f

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Quem é o líder nas exportações de algodão?

A produção beneficiada deve atingir 3,91 milhões de toneladas

06 de Dezembro de 2024

O Brasil, líder global em exportações de algodão em 2024, prevê avanços significativos para a safra 2024/2025. Durante a 77ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do algodão e Derivados, realizada em Brasília, foram consolidados números da safra atual e discutidas projeções para o próximo ciclo. A produção beneficiada deve atingir 3,91 milhões de toneladas, representando um aumento de 5,8%. A área cultivada também será ampliada, com crescimento de 6,6%, chegando a 2,12 milhões de hectares. Apesar de uma leve redução na produtividade, o cenário geral segue otimista.


Destaques incluem a expansão das áreas no Piauí (+47,1%) e Minas Gerais (+33,1%), enquanto os maiores produtores, Mato Grosso e Bahia, crescerão 5% e 10%, respectivamente. Novas frentes, como a associação estadual no Pará, reforçam a força do setor. No mercado internacional, as exportações para 2024/2025 estão estimadas em 2,8 milhões de toneladas, consolidando parcerias com mercados como China, Vietnã e Paquistão.


Além dos desafios fitossanitários, como a ramulária e a mancha-alvo, tratados em estudos da Embrapa, o setor se beneficia de avanços na indústria têxtil. Em 2024, o segmento apresentou crescimento moderado na produção de têxteis e vestuário, mas enfrenta desafios como a alta carga tributária e a concorrência com importações. O foco na eficiência produtiva e na sustentabilidade é central para manter a competitividade global.


Segundo Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, a liderança brasileira reflete a soma de esforços entre produtores, indústria e apoio governamental. Em 2025, o objetivo será consolidar essa posição, apostando em qualidade, eficiência e controle de custos para garantir o retorno aos produtores e fortalecer a cotonicultura nacional.

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Abrapa celebra posse da nova gestão e marcos históricos para a cotonicultura brasileira

Para Gustavo Piccoli, que assume em 1º de janeiro de 2025, ser o maior do mundo em exportação de algodão é um novo ponto de partida, e não uma meta final.

06 de Dezembro de 2024

Em um ano de marcos históricos importantes para a cotonicultura do Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) celebrou a posse de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026, em uma cerimônia que reuniu aproximadamente 500 pessoas, entre lideranças do setor, representantes de entidades parceiras e autoridades públicas, na noite da quarta-feira (04), em Brasília-DF. Gustavo Viganó Piccoli, produtor de algodão no estado de Mato Grosso e ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), assumiu a presidência da entidade, e lembrou a importância do momento para o setor, quando a Abrapa completa 25 anos, e o país se torna o maior exportador mundial da commodity.


Dentre as autoridades políticas, estavam o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, conhecido como Teti, que representou o ministro Carlos Fávaro na ocasião, a senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, além de diversos parlamentares e políticos em geral.


Em seu discurso de posse, Piccoli lembrou que o Brasil se tornou um player fundamental no mercado mundial de algodão, e que hoje “senta à mesa das decisões”, numa guinada histórica da condição de importador da fibra para a de maior exportador. “Embora essa conquista seja notável, ela não é um ponto de chegada, e sim um novo ponto de partida. Ela traz desafios proporcionais às nossas realizações, e sabemos que, para enfrentá-los, será indispensável fortalecer o compromisso com os pilares que nos mantiveram firmes: sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção da fibra”, declarou Piccoli, enfatizando a importância da Abrapa para tornar possível o reposicionamento da atividade ao longo dos últimos vinte e cinco anos.


Ainda em seu discurso, Piccoli reforçou a atenção para programas estratégicos da entidade, como o "Sou de Algodão", que promove a fibra no mercado interno, e o "Cotton Brazil", que trabalha para consolidar e abrir novos mercados no exterior. Ele reconheceu o apoio fundamental de parceiros como a ANEA e a ApexBrasil. “Em nome de todos os cotonicultores do Brasil, renovo o compromisso e enalteço o nosso apreço por estas entidades", acrescentou.


Energia renovadora


Alexandre Schenkel, presidente que encerra sua gestão em 31 de dezembro, também ressaltou os marcos alcançados pela entidade e a importância do trabalho coletivo que levou a Abrapa a um novo patamar, enfatizando a continuidade das gerações na produção de algodão como um indicador muito positivo.


“Temos aqui uma energia renovadora, composta por jovens produtores que chegam com novas ideias e um compromisso com a evolução do nosso setor. Essa força, somada à experiência daqueles que já estão na estrada há mais tempo, garante que os próximos 30 anos da cotonicultura brasileira estarão em boas mãos", destacou Schenkel. “Quero expressar minha gratidão aos ex-presidentes da Abrapa, que se doaram pela associação e ajudaram a construir o que somos hoje: uma referência global”, disse.


 “Junto com a ANEA e a ApexBrasil, percorremos o mundo levando a mensagem do 'Think Cotton, Think Brazil'. Essa frase representa o nosso esforço coletivo de posicionar nosso país como um líder global na produção de algodão. Que essa mensagem continue ecoando, seja em fábricas aqui no Brasil ou em mercados distantes na Ásia.”



Minibiografia - Gustavo Piccoli


Gustavo Viganó Piccoli, nascido em Anchieta, Santa Catarina, em 11 de abril de 1965, mudou-se ainda jovem para o Mato Grosso. Filho de agricultores, foi pioneiro no cultivo de algodão no município de Sorriso, onde vive há mais de 40 anos. Com uma trajetória de 25 anos dedicados ao plantio de algodão, soja e milho, Piccoli tem uma sólida experiência no agronegócio e na liderança de classe, tendo presidido a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), e participado das diretorias de cooperativas agrícolas, como a Cooperativa Agropecuária Mista de Sorriso (COOAMI) e a Cooperativa Agro industrial do Centro Oeste (Coabra). Após dois mandatos como vice-presidente, assume a presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com o compromisso de manter os altos padrões de credibilidade e sustentabilidade que consolidaram a entidade como referência no agronegócio brasileiro.



Conselho de Administração Biênio 2025-2026


Gustavo Viganó Piccoli – Presidente
Celestino Zanella – 1º Vice-Presidente
Paulo Sérgio Aguiar – 2º Vice-Presidente
Alexandre De Marco – 3º Vice-Presidente
Carlos Alberto Moresco – 1º Secretário
Luiz Carlos Bergamaschi – 2º Secretário
Aurélio Pavinato – 1º Tesoureiro
André Guilherme Sucolotti – 2º Tesoureiro

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Abrapa celebra posse da nova gestão e marcos históricos para a cotonicultura brasileira

Para Gustavo Piccoli, que assume em 1º de janeiro de 2025, ser o maior do mundo em exportação de algodão é um novo ponto de partida, e não uma meta final

05 de Dezembro de 2024

Em um ano de marcos históricos importantes para a cotonicultura do Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) celebrou a posse de sua nova diretoria para o biênio 2025-2026, em uma cerimônia que reuniu aproximadamente 500 pessoas, entre lideranças do setor, representantes de entidades parceiras e autoridades públicas, na noite da quarta-feira (04), em Brasília-DF. Gustavo Viganó Piccoli, produtor de algodão no estado de Mato Grosso e ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), assumiu a presidência da entidade, e lembrou a importância do momento para o setor, quando a Abrapa completa 25 anos, e o país se torna o maior exportador mundial da commodity.


Dentre as autoridades políticas, estavam o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, conhecido como Teti, que representou o ministro Carlos Fávaro na ocasião, a senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, além de diversos parlamentares e políticos em geral.


Em seu discurso de posse, Piccoli lembrou que o Brasil se tornou um player fundamental no mercado mundial de algodão, e que hoje “senta à mesa das decisões”, numa guinada histórica da condição de importador da fibra para a de maior exportador. “Embora essa conquista seja notável, ela não é um ponto de chegada, e sim um novo ponto de partida. Ela traz desafios proporcionais às nossas realizações, e sabemos que, para enfrentá-los, será indispensável fortalecer o compromisso com os pilares que nos mantiveram firmes: sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção da fibra”, declarou Piccoli, enfatizando a importância da Abrapa para tornar possível o reposicionamento da atividade ao longo dos últimos vinte e cinco anos.


Ainda em seu discurso, Piccoli reforçou a atenção para programas estratégicos da entidade, como o "Sou de Algodão", que promove a fibra no mercado interno, e o "Cotton Brazil", que trabalha para consolidar e abrir novos mercados no exterior. Ele reconheceu o apoio fundamental de parceiros como a ANEA e a ApexBrasil. “Em nome de todos os cotonicultores do Brasil, renovo o compromisso e enalteço o nosso apreço por estas entidades", acrescentou.


Energia renovadora


Alexandre Schenkel, presidente que encerra sua gestão em 31 de dezembro, também ressaltou os marcos alcançados pela entidade e a importância do trabalho coletivo que levou a Abrapa a um novo patamar, enfatizando a continuidade das gerações na produção de algodão como um indicador muito positivo.


“Temos aqui uma energia renovadora, composta por jovens produtores que chegam com novas ideias e um compromisso com a evolução do nosso setor. Essa força, somada à experiência daqueles que já estão na estrada há mais tempo, garante que os próximos 30 anos da cotonicultura brasileira estarão em boas mãos", destacou Schenkel. “Quero expressar minha gratidão aos ex-presidentes da Abrapa, que se doaram pela associação e ajudaram a construir o que somos hoje: uma referência global”, disse.


 “Junto com a ANEA e a ApexBrasil, percorremos o mundo levando a mensagem do 'Think Cotton, Think Brazil'. Essa frase representa o nosso esforço coletivo de posicionar nosso país como um líder global na produção de algodão. Que essa mensagem continue ecoando, seja em fábricas aqui no Brasil ou em mercados distantes na Ásia.”


Minibiografia - Gustavo Piccoli


Gustavo Viganó Piccoli, nascido em Anchieta, Santa Catarina, em 11 de abril de 1965, mudou-se ainda jovem para o Mato Grosso. Filho de agricultores, foi pioneiro no cultivo de algodão no município de Sorriso, onde vive há mais de 40 anos. Com uma trajetória de 25 anos dedicados ao plantio de algodão, soja e milho, Piccoli tem uma sólida experiência no agronegócio e na liderança de classe, tendo presidido a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), e participado das diretorias de cooperativas agrícolas, como a Cooperativa Agropecuária Mista de Sorriso (COOAMI) e a Cooperativa Agro industrial do Centro Oeste (Coabra). Após dois mandatos como vice-presidente, assume a presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com o compromisso de manter os altos padrões de credibilidade e sustentabilidade que consolidaram a entidade como referência no agronegócio brasileiro.


Conselho de Administração Biênio 2025-2026

  • Gustavo Viganó Piccoli – Presidente

  • Celestino Zanella – 1º Vice-Presidente

  • Paulo Sérgio Aguiar – 2º Vice-Presidente

  • Alexandre De Marco – 3º Vice-Presidente

  • Carlos Alberto Moresco – 1º Secretário

  • Luiz Carlos Bergamaschi – 2º Secretário

  • Aurélio Pavinato – 1º Tesoureiro

  • André Guilherme Sucolotti – 2º Tesoureiro


Conselho Fiscal

Titulares

  • Walter Yukio Horita – 1º Conselheiro

  • Thomas Derks – 2º Conselheiro

  • Guilherme Scheffer – 3º Conselheiro


Suplentes

  • Darci Agostinho Boff – 1º Conselheiro

  • Amilton Bortolozzo – 2º Conselheiro

  • Patrícia Kyoko Portolose Morinaga – 3º Conselheira


Conselho Consultivo

  • João Carlos Jacobsen Rodrigues

  • Arlindo Moura

  • Milton Garbugio

  • Júlio Cézar Busato

  • Alexandre Pedro Schenkel


 

05.12.2024

Imprensa Abrapa

Catarina Guedes – Assessora de Imprensa

(71) 98881-8064

Monise Centurion – Jornalista Assistente

(17) 99611-8019

Simone Seara – Jornalista Assistente

(71) 99197-9756

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