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PUC Campinas realiza desfile em parceria com Sou de Algodão

Estudantes do curso de Design de Moda da universidade parceira apresentaram dois desfiles com roupas do acervo; o algodão brasileiro e o Programa SouABR foram os temas escolhidos

14 de Junho de 2024

Na última quinta-feira, 13, os alunos do curso de Design de Moda da PUC-CAMPINAS, em parceria com o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), organizaram um evento para celebrar o trabalho criativo e tecnológico da moda e da produção têxtil nacional, colocando o algodão em evidência. Com styling realizado com as peças do acervo Sou de Algodão, os estudantes desenvolveram dois desfiles exclusivos, além de uma exposição com os respectivos projetos e um Welcome Coffee preparado pelo curso de Gastronomia da universidade.


“Queremos agradecer, acima de tudo, a contribuição do Sou de Algodão que viabilizou este projeto. Ele acontece como um encerramento da disciplina de Projeto Integrador de Produção de Moda, em que os estudantes aprendem a como organizar um desfile. Além disso, tem caráter extensionista, porque fazemos essa ponte como algum agente do mercado e o movimento, enquanto parceiro do curso, topou e apoiou essa iniciativa. Graças a isso, tivemos a honra de desfilar os nomes mais importantes da moda contemporânea brasileira, que fazem parte do acervo, por meio dos looks”, comemora Rose Sathler, Coordenadora do Bacharelado em Design de Moda da PUC - CAMPINAS.


O florescer da moda brasileira 


O primeiro desfile apresentou composições que representam as fases da colheita do algodão. A ideia foi de representar e valorizar o nacional, já que o Brasil é o quarto maior produtor da fibra e o segundo maior exportador. Os looks foram compostos por peças de estilistas parceiros do movimento como Isa Isaac Silva, Ateliê Mão de Mãe, Thear, Rocio Canvas, Heloísa Faria, João Pimenta, Naya Violeta e diversos outros nomes importantes para o cenário da moda no país.


Além do próprio styling representar o tema, o desfile contou com flores na passarela e uma cortina de crochê, criando uma atmosfera referente ao florescer da moda brasileira.


Evolução Tecnológica e a Valorização dos Trabalhadores


Já o segundo desfile destacou a relevância dos profissionais da indústria têxtil no contexto dos avanços tecnológicos e se inspirou no SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil brasileira. Os looks escolhidos foram feitos usando técnicas manuais como patchwork e crochê, desenvolvidos por estilistas parceiros que representam o cenário contemporâneo da moda brasileira, como Heloísa Faria, Dendezeiro, David Lee, Amapô, Artesã Ednéia Sinatra, Martins, Milene Kuhn, Frede Gomides e Weider Silverio.


Lívia Cruz, uma das alunas, disse que participar do desfile foi uma experiência extremamente importante. “Poder vivenciar na prática o que é trabalhar na área que tanto amo foi uma oportunidade única e enriquecedora. Essa experiência não apenas ampliou meus conhecimentos técnicos, mas também me preparou melhor para minha futura carreira profissional. Sou imensamente grata pela parceria com o Sou de Algodão, que sempre nos proporciona momentos especiais, repletos de aprendizado e incentivo. Fazer parte de algo tão significativo fortalece ainda mais minha paixão e dedicação por essa área”, comenta.


Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, celebra e acredita que parcerias como essa reforçam o compromisso do Sou de Algodão em democratizar a moda nacional. “O acervo é usado por influenciadores que ajudam a comunicar a responsabilidade do nosso algodão para os seguidores. No entanto, quando cedemos as peças e realizamos eventos como esses, com estudantes, estamos passando todas as informações sobre a importância da fibra para a moda e para a economia do país para os futuros profissionais da área”, finaliza.


Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao


TikTok: @soudealgodao_

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Bahia Farm Show: programa incentiva uso de roupas de algodão

Roupas são produzidas com algodão brasileiro e sustentável pelo Programa Brasileiro Responsável (ABR)

14 de Junho de 2024

Formado por mulheres empreendedoras, empresários e arquitetos, o Programa Sou de Algodão, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi apresentado na 18 edição da Bahia Farm Show, realizada em Luís Eduardo Magalhães. A apresentação ficou por conta da vice-presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto.


Foram apresentados detalhes sobre o programa que incentiva o uso de roupas produzidas com algodão brasileiro e sustentável. A produtora de algodão Liliana Zempulski, em roda de conversa, detalhou as adaptações necessárias para que ela e a família se adequassem ao Programa Brasileiro Responsável (ABR).


O evento foi organizado por um grupo de lojistas em parceria com arquitetos. O espaço visa fomentar e incentivar o consumo de produtos e serviços locais.

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Abrapa mostra avanços na rastreabilidade do algodão brasileiro em simpósio no Pará

13 de Junho de 2024

O exemplo de rastreabilidade do algodão brasileiro foi apresentado durante o terceiro Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro (SSAF-CACAU), em um painel dedicado ao tema, realizado em 12 de junho, em Altamira, no Pará. Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi a única representante do setor convidada a participar do evento. Ela destacou os avanços da entidade com o programa SouABR, que abrange toda a cadeia de produção desde a fazenda até o consumidor final, além do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), garantindo a origem da fibra.


“Estabelecemos uma estrutura ampla que engloba sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade para informar ao público sobre os processos de produção do algodão no Brasil. Hoje, temos uma integração de sistemas de tecnologia da informação, que asseguram a rastreabilidade em toda a cadeia produtiva”, esclareceu.


A diretora destacou ainda o funcionamento do SAI, que permite aos compradores conhecerem a origem do produto. Cada fardo possui uma etiqueta única, como um CPF, que contém informações detalhadas sobre o produtor, a fazenda, e a unidade de beneficiamento. Além disso, mostrou como os clientes podem acessar esses dados, garantindo confiabilidade no processo de produção.


“Nós asseguramos completa transparência quanto aos resultados de qualidade de cada fardo. Em todo o mundo, são analisadas 15 características. O Brasil se destaca por ser um dos poucos países que oferecem essa garantia em relação a todos esses aspectos”, afirmou.


Outro ponto abordado foi a construção do SouABR, o primeiro programa de rastreabilidade abrangente da cadeia têxtil brasileira, onde é possível traçar todo o percurso da peça, desde a fazenda certificada que produziu o algodão até o produto final. Silmara detalhou que o processo é verificado por meio de um QR Code presente na etiqueta da peça, o qual, através da tecnologia blockchain, fornece informações detalhadas sobre todo o seu processo de fabricação.



Benchmarking


Promovido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), o evento teve como objetivo a troca de experiências e conhecimentos sobre os aspectos tecnológicos e de sustentabilidade dos sistemas agroflorestais com cacaueiro. Ele reuniu principalmente produtores de cacau da região da Transamazônica, o principal polo produtor do estado, que se prepara para ingressar no mercado europeu.


Para Elis Trzeciak, coordenadora da Projetos do IPAM, o encontro é reconhecido como a principal plataforma para a disseminação de conhecimento técnico-científico entre os produtores. “O desenvolvimento de mecanismos de rastreabilidade é essencial. A capacidade de compartilhar informações e compreender o sistema implementado pela Abrapa certamente proporcionou insights valiosos. Isso não apenas ilumina o caminho, mas também oferece referências concretas para que o setor possa criar seus próprios sistemas. A presença da Abrapa foi extremamente relevante e enriquecedora”, completou. Realizado em formato híbrido, o encontro termina nesta quinta-feira, dia 13.

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Abrapa e Abit reúnem estratégias para impulsionar o algodão brasileiro

13 de Junho de 2024

Em um encontro importante para o futuro da cotonicultura brasileira, a diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) se uniu à Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a um time de consultores para discutir estratégias de estímulo ao consumo interno do algodão. O objetivo principal é fortalecer a indústria têxtil nacional e aumentar a produção da fibra natural no país, combatendo a ascensão das fibras sintéticas, principalmente do poliéster.


A iniciativa busca fortalecer a competitividade da indústria têxtil brasileira em relação aos produtos asiáticos, que dominam grande parte do mercado interno. Atualmente, o consumo interno de algodão no Brasil gira em torno de 700 mil toneladas. A meta é expandir esse volume para 1 milhão de toneladas, reafirmando o mercado interno no maior cliente da cotonicultura brasileira.


“Estamos lado a lado com a Abit para impulsionar as vendas de produtos de algodão e, consequentemente, alavancar nossa produção", afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. “Nosso objetivo é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. Com a união de esforços da entidade e Abit, as estratégias certas e o engajamento de toda a cadeia têxtil, é possível alcançar esse objetivo e fortalecer a economia brasileira.”

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Abrapa reúne especialistas para discutir contaminação do algodão brasileiro

12 de Junho de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) convocou oito especialistas em qualidade da pluma para uma reunião, realizada em 10 de junho, na Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton) da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa). O objetivo foi promover uma discussão detalhada sobre a contaminação da pluma brasileira. Nos próximos dias, as conclusões e recomendações desse encontro serão consolidadas em uma nota técnica, que será amplamente distribuída entre os produtores da fibra.


Conduzida pelos profissionais do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), a reunião contou com a presença de representantes da Embrapa, Amipa, Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), do Senai de Blumenau (SC), da Olam Brasil, além de um produtor.


Atualmente, o maior desafio enfrentado pelo setor do algodão é a contaminação por plástico, sead coat e pegajosidade. Estes fatores exigem monitoramento constante para promover a melhoria da qualidade do algodão brasileiro. "Eles são os principais contaminantes que, quando presentes, resultam em descontos no preço do algodão. Portanto, é crucial conscientizar e alertar os produtores sobre esses aspectos", afirmou Edson Mizoguchi, gestor do programa de Qualidade da Abrapa.


O grupo alinhou conceitos e desenvolveu materiais de conscientização para os produtores, visando garantir a melhoria contínua das características extrínsecas da fibra.

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Curso de capacitação da Abrapa prepara inspetores de algodão em pluma em Mato Grosso

10 de Junho de 2024

De 05 a 07 de junho, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) organizou mais um curso de capacitação e qualificação de inspetores de algodão em pluma, desta vez voltado para participantes do Estado de Mato Grosso. O treinamento, supervisionado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi realizado no laboratório da Unicotton, situado em Primavera do Leste (MT), com o objetivo de capacitar os profissionais nos laboratórios para o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), na safra 2023/2024. Além de realizar a inspeção das amostras, eles têm a responsabilidade de garantir resultados confiáveis, o que implica assegurar que as verificações sejam conduzidas a cada 200 análises, mantendo uma taxa de confiabilidade igual ou superior a 90%.


“Foram abordados aspectos técnicos para preparar os profissionais na realização do autocontrole nos pontos críticos do processo, desde a retirada das amostras até a análise do algodão para a certificação oficial do Mapa. Preparamos e qualificamos os profissionais que atuarão nos laboratórios, enfrentando o desafio de analisar mais uma safra que promete ser recorde. Fico satisfeito em ver uma equipe tão motivada e comprometida com o setor do algodão”, explicou Edson Mizoguchi, gestor do programa de Qualidade da Abrapa.


Exclusivo para os inspetores de Mato Grosso, o encontro abordou não apenas questões técnicas, mas também o posicionamento do algodão brasileiro. "Apresentamos as ações realizadas nos pilares de atuação da Abrapa e reservamos um tempo para discutir sobre rastreabilidade e o movimento Sou de Algodão e o programa SouABR, visando proporcionar aos participantes uma visão abrangente do setor", explicou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da entidade.


Para Pamela Fergutz, coordenadora de Gestão da Qualidade da Unicotton, o treinamento chegou em um momento oportuno. "Foi uma oportunidade única para todos os laboratórios que iniciarão a safra, agregando muito conhecimento e informações valiosas. Os palestrantes são verdadeiros especialistas no assunto e conseguiram transmitir os conceitos de forma acessível, com uma linguagem que todos pudessem compreender. A experiência foi extraordinária", assegurou.


O gestor do laboratório da Kuhlmann, localizado em Rondonópolis (MT), Guido Souza Santana, expressou sua satisfação com o encontro, enfatizando a participação significativa de membros da empresa. "Buscamos constantemente melhorias para o laboratório, e essa experiência foi extremamente importante, enriquecendo nosso conhecimento e prática", afirmou ele.


Com temas diversificados, a capacitação abrangeu aspectos técnicos e legais das Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs); dos laboratórios de análise de HVI; do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) – sistema que tem a qualidade como foco, padronizando a classificação instrumental do algodão, informatizando o acesso aos dados de classificação; da legislação vigente; do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e de toda a operação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


“Foram abordados temas relevantes, como os pilares do programa SBRHVI, PQAB e o SAI. Esclareceu muitas dúvidas e aprendemos boas práticas para aplicar em nosso dia a dia, aumentando, assim, a nossa confiabilidade”, afirmou Ana Paula da Silva, operadora de HVI e líder de turno, do laboratório Cooperfibra, localizado em Campo Verde (MT). Silvia Jacobina Pereira, coordenadora de laboratório instrumental da Unicotton, endossou: “o curso foi excelente, proporcionando um grande conhecimento”.


Além da instrução teórica, os inspetores também participaram de atividades conforme estipulado nos manuais de boas práticas, tanto do SBRHVI quanto do PQAB. Posteriormente, foram submetidos a uma avaliação, na qual a nota mínima exigida foi sete.


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Comissão Científica do 14º CBA discute andamento das inscrições e entrega dos trabalhos científicos

10 de Junho de 2024

A Comissão Científica do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) realizou uma reunião online na última sexta-feira (07), abordando o progresso das inscrições e a análise dos trabalhos submetidos, com ênfase na revisão dos materiais recebidos. Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento está agendado para ocorrer em Fortaleza (CE), entre os dias 03 e 05 de setembro.


As inscrições para o Congresso seguem abertas e a comissão científica está contente com o ritmo até agora. “Esta será a primeira vez em que as premiações serão definidas antes do CBA, e estudamos maneiras de identificar e valorizar os premiados nos crachás”, afirmou o coordenador da comissão, Jean Belot (IMAmt).


O espaço para apresentação de pôsteres eletrônicos no Centro de Eventos também foi tema de debate, com a comissão buscando soluções para aprimorar a experiência dos participantes. Para a apresentação deles, 11 TVs serão disponibilizadas.


O grupo já definiu que, no mínimo, os 12 melhores trabalhos serão selecionados para apresentação oral em um espaço dedicado, durante os intervalos da manhã e da tarde dos dias 03 e 04 do evento.


A programação das plenárias também está sendo cuidadosamente elaborada pela Abrapa para oferecer aos participantes uma agenda abrangente e relevante. Para mais informações, acesse o site 14º Congresso Brasileiro do Algodão - CBA 2024

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Workshops reforçarão aprendizagem dos temas centrais, no 14º CBA

07 de Junho de 2024

Aprofundar nos temas abordados de forma interativa, para fixar melhor o conhecimento. Esse é o conceito dos cinco “workshops”, oficinas que prometem colocar o público para refletir bastante, no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). O evento é promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza/CE.


Ao contrário das “salas temáticas”, os workshops têm número restrito de inscritos, para tornar o aprendizado mais eficaz, segundo explica o coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Jean Belot. A participação será por ordem de chegada. Portanto, os interessados devem ficar atentos à programação da tarde do último dia de evento (05/09).


O técnico e além


Ainda de acordo com Jean Belot, as matérias trabalhadas nessas oficinas estão diretamente ligadas aos temas centrais do congresso, que versam em torno de quatro linhas de abordagem, entomologia; fitopatologia/nematologia; qualidade/colheita/beneficiamento e agronomia/sustentabilidade/fisiologia.


“Há ainda um sexto workshop, que abrange o papel da mulher na cotonicultura, algo que vai além do conteúdo técnico, para tratar de uma questão que cada dia mais tem se evidenciado: a incontornável contribuição feminina na produção de algodão, em lugares de decisão e em áreas tradicionalmente ocupadas por homens”, finaliza o coordenador geral.


Para saber mais sobre o 14º Congresso Brasileiro do Algodão, acesse: https://congressodoalgodao.com.br

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #20/2024 07/06/2024

07 de Junho de 2024

Destaque da Semana 1 - As cotações têm se recuperado um pouco desde terça (4), mas em ritmo insuficiente para compensar as perdas de sexta (31) e segunda (3).


Destaque da Semana 2 - Nesta semana, foi concluída com êxito mais uma missão do Cotton Brazil à China. Pela primeira vez, o Brasil lidera as importações chinesas de algodão, fornecendo 48% do volume importado pelo gigante asiático neste ano.


Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta (06/06) cotado a 75,44 U$c/lp (-3,4% na semana). O contrato Dez/24 fechou 73,60 U$c/lp (-4,1% na semana) e o Dez/25 a 74,35 U$c/lp (-1,7% na semana).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 650 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 06/jun/24).


Altistas 1 - Apesar da demanda não estar crescendo globalmente por enquanto, na China tivemos relatos de negócios, principalmente com algodão do Brasil, durante a conferência em Xi’an.


Altistas 2 - O Banco Central Europeu cortou as taxas de juros pela primeira vez em cerca de cinco anos.


Baixistas 1 - Nos EUA, 61% das lavouras estão classificadas como excelentes/boas - contra 52% nesta mesma época na safra passada e 47% da média de cinco anos.


Baixistas 2 - O cenário de mais de 70% da área plantada nos EUA com lavouras em ótimas condições é baixista para o mercado, mas há 69% de chance de La Niña ocorrer em julho e agosto, resultando em clima bastante quente e seco.


China 1 - As exportações da China subiram mais do que o previsto em maio, aumentando a esperança de reaquecimento econômico na segunda maior economia do mundo.


China 2 - As exportações aumentaram 7,6% em relação a 2023, conforme o governo local informou hoje (7) – acima dos 5,7% previsto por economistas.


Cotton Brazil na China 1 - A Abrapa homenageou as estatais chinesas Chinatex, CNCE e CNCGC com o prêmio “Global Cotton Brazil Global Partnership Award” durante a missão concluída nesta semana na China.


Cotton Brazil na China 2 - A homenagem foi entregue à presidente da Chinatex, Yuan Fei, ao presidente da CNCGC, Liu Yong, e ao presidente da CNCE, Yang Baofu, pelo vice-presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.


Cotton Brazil na China 3 - Chinatex, CNCE e CNCGC são as três maiores estatais chinesas do setor de algodão. Juntas, respondem por 40% da importação de pluma feita pela China neste ano - a maior da história.


Cotton Brazil na China 4 - O prêmio foi entregue também ao presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, e ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.


Bangladesh - Os preços de exportação de roupas prontas nos últimos oito meses caíram devido à demanda reduzida nos principais mercados. Essa redução de preço, aliada ao aumento das taxas de frete, está pressionando os exportadores.


Vietnã - As fiações do país estão aproveitando a queda dos preços futuros para cobrir mais suas necessidades a curto prazo. Em grande parte, o padrão de compra no Vietnã continua de mão para boca – uma estratégia para minimizar riscos.


Paquistão - Houve pouca melhora na demanda local ou de exportação por fios de algodão. As cotações de fios permaneceram estáveis, apesar desses desafios.


Turquia - Apesar de estarem cobertos para os próximos meses, negócios de importação envolvendo principalmente algodão dos EUA, Brasil e Austrália têm acontecido na Turquia.


Exportações - O Brasil exportou 229,4 mil tons de algodão em maio/24. O valor supera em 280% o exportado no mesmo mês em 2023.


Exportações 2 - No acumulado de agosto/23 a maio/24, as exportações somaram 2,35 milhões tons, 79% a mais que o registrado no mesmo período da temporada passada.


Colheita 2023/24 - Até ontem (06/06), o índice de colheita foi de 54% no estado de SP; 10% em MG; 5% no MS; 1% na BA; 0,04% no PI e 100% no PR. Total Brasil: 0,82%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 06-06


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Revisão estratégica do Programa Algodão Brasileiro (ABR) avança no GT de Sustentabilidade da Abrapa

07 de Junho de 2024

Em uma reunião online realizada nesta quarta-feira, 05 de junho, o Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) deu um passo significativo na revisão estratégica do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais certificadoras de algodão do mundo. O GT avaliou o início dos trabalhos de revisão do posicionamento em sustentabilidade e comunicação do ABR, que está sendo elaborado pela consultoria Lamparina, discutiu as novas ações do programa para as temporadas 2024/2025 e 2025/2026, bem como o regulamento da certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA).


O gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro, explicou que o grupo está em processo de discussão do re-benchmarking com a BC. “Foram abordados feedbacks e analisadas as recomendações para aprimorar o protocolo, especialmente em relação aos requisitos de melhoria contínua, uso do solo, relacionamento com as comunidades e manejo integrado de pragas e doenças (MIPD)”, afirmou.


A consultoria Lamparina apresentou um relatório de diagnóstico do posicionamento em sustentabilidade e comunicação do ABR. O objetivo é promover um relacionamento mais eficaz com os stakeholders da entidade e fortalecer a divulgação das melhores práticas da produção sustentável da cotonicultura nacional.



A certificação do ABR/Better Cotton é um marco importante para a produção nacional, com mais de 80% da pluma brasileira atualmente certificada. O protocolo está há mais de 10 anos sendo implementado no Brasil, e passa por constantes atualizações, como a que está sendo discutida agora, para atender os mais rígidos critérios nacionais como internacionais.


A comprovação da atuação das propriedades é realizada com base em uma rigorosa auditoria independente, atualmente é conduzida por três empresas terceirizadas: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Genesis Certifications e Qima/WQS.

O GT também discutiu as ações para atualizar a equivalência do protocolo ABR com os princípios e critérios v3.0 da Better Cotton, visando manter o alinhamento com os padrões mais recentes da organização. “Este esforço conjunto é fundamental para garantir que estejamos alinhados com as melhores práticas e padrões internacionais de sustentabilidade na produção de algodão”, afirmou Carneiro.


A reunião encerrou com a abordagem da atualização do regulamento da certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA), com auditorias do programa agendadas para o segundo semestre deste ano.

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