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Abrapa reforça diálogo com marcas globais durante Better Cotton Conference

28 de Junho de 2024

A Better Cotton Conference terminou ontem (27), em Istambul, com mais um importante passo dado pelos cotonicultores brasileiros. A equipe da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) aproveitou o evento para estreitar o diálogo com varejistas globais sobre rastreabilidade e produção responsável.


A conferência anual da Better Cotton, organização responsável pelo maior programa de licenciamento socioambiental do algodão no mundo, reuniu mais de 400 pessoas. O evento recebe apoio institucional da Abrapa pelo terceiro ano consecutivo.


Entre os temas debatidos na edição deste ano, um dos destaques foi a análise sobre como a cotonicultura está se adaptando às novas diretrizes de sustentabilidade da União Europeia. A busca por soluções factíveis e simples de rastreabilidade e pela melhor forma de reportar resultados de sustentabilidade também foi abordada.


Além de participar dos painéis, a Abrapa aproveitou a conferência da Better Cotton para realizar agendas paralelas com representantes de varejistas globais. Em pauta, o sistema já implantado de rastreabilidade no Brasil e as ações de sustentabilidade promovidas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).


“Esse diálogo com as marcas nos permite compreender as demandas da indústria da moda e qual é o melhor caminho para mostrarmos as práticas responsáveis que o Brasil já adota ao longo do processo produtivo de algodão. Com isso, fortalecemos e damos mais visibilidade ao nosso programa nacional de sustentabilidade”, pontuou Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Um vídeo gravado pelo presidente da Associação, Alexandre Schenkel, foi apresentado durante o evento evidenciando a evolução da cotonicultura brasileira e as boas práticas que levaram o País ao posto de principal fornecedor global de algodão com licenciamento da Better Cotton.


A conferência foi realizada nos dias 26 e 27 de junho em Istambul (Turquia). O evento tem periodicidade anual e é focado sempre na promoção de iniciativas que fomentam um futuro mais sustentável para o algodão mundial.


O apoio da Abrapa à Better Cotton Conference foi viabilizado pelo Cotton Brazil – iniciativa que representa em escala global a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Idealizado pela Abrapa, o Cotton Brazil tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


O vínculo entre Abrapa e Better Cotton iniciou em 2013, quando as duas organizações começaram a atuar em benchmarking em seus programas de certificação socioambiental (o Algodão Brasileiro Responsável – ABR, da Abrapa, e o Better Cotton).

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #23/2024 28/06/2024

28 de Junho de 2024

Destaque da Semana - Preços seguem tendência de reação após inicio da queda 1 mês atrás. BCI elege nova diretoria e organiza evento com presença de grandes marcas globais na Europa. Hoje (28) sai relatório de área plantada nos EUA.


Algodão em NY - O contrato Out/24 fechou nesta quinta 27/06 cotado a 73,91 U$c/lp (+2,8% na semana). O contrato Dez/24 fechou 74,58 U$c/lp (+2,7% na semana) e o Dez/25 a 74,32 U$c/lp (+1,9% na semana).


Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 791 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 27/jun/24).


Altistas 1 - O clima ainda é visto como possivelmente o fator mais significativo de impacto nos preços nesta safra.


Altistas 2 - Outro fator que pode ajudar demanda é a redução das taxas de juros, principalmente nos EUA, mas sem previsão ainda de quando começa a baixar.


Baixistas 1 - O ritmo atual de vendas e a concorrência projetada indicam que possivelmente os EUA terão dificuldade em exportar os volumes previstos inicialmente para 24/25.


Baixistas 2 - As compras das fiações permanecem com foco em cobrir o curto prazo, devido à expectativa de grande oferta no segundo semestre e juros altos.


China 1 - A projeção de produção para 24/25 na China permanece estável, apesar das altas temperaturas em Xinjiang. A produção esperada de algodão para 24/25 é de 5,88 milhões de tons, uma redução em relação aos 5,99 milhões da safra 23/24.


China 2 - Já a demanda por algodão continua com expectativas de crescimento no país apesar dos desafios de mercado. O consumo de algodão está projetado para aumentar para 8,49 milhões de tons em 24/25 (+109 mil tons).


China 3 - As perspectivas para a demanda de importação de algodão pela China em 2024/25 são incertas e o numero projetado pelo USDA de 2,61 milhões de tons representa o deficit anual projetado entre produção e consumo.


EUA 1 - No hemisfério norte o plantio vai chegando ao fim. Semana passada o plantio de algodão nos EUA atingiu 94% da área prevista – em linha com a média para o período.


EUA 2 - As condições das lavouras nos EUA estão muito boas (56% boa/excelente), indicando boas produtividades e menores taxas de abandono, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis.


Índia 1 - A estimativa de produção de algodão na Índia em 24/25 é de 5,44 milhões de tons, uma redução em relação aos 5,70 milhões da safra 23/24 (fonte USDA). A queda é atribuída principalmente às altas temperaturas durante o período de plantio.


Índia 2 - O órgão ainda estima que o consumo industrial de algodão na Índia deve aumentar de 5,4 milhões de tons em 23/24 para 5,5 milhões em 24/25.


Paquistão 1 - A projeção para a produção de algodão no Paquistão em 24/25 é de 1,42 milhões de tons (-43 mil tons), segundo USDA.


Paquistão 2 - O consumo de algodão no Paquistão está projetado para aumentar de 2 milhões de tons em 23/24 para 2,13 milhões em 24/25.


Paquistão 3 - Mudanças tributárias e aumento na tarifa de energia levaram a Associação de Algodoeiras do Paquistão (PCGA) a declarar greve e paralisar por tempo indeterminado a operação das algodoeiras no país.


ICAC 1 - Eric Trachtenberg, diretor executivo, e Lorena Ruiz, executiva-chefe do International Cotton Advisory Committe (ICAC) foram recebidos pela Abrapa nesta semana em agenda com visitas a fazendas, laboratórios e à sede da associação.


 ICAC 2 - Eles conferiram in loco como funciona a cadeia do algodão brasileiro e conheceram projetos de pesquisa. Em destaque, controle biológico e agricultura regenerativa.


Better Cotton Conference 1 - A Abrapa aproveitou a Better Cotton Conference, que terminou nesta semana em Istambul, para estreitar o diálogo com organizações internacionais, marcas e varejistas globais sobre práticas responsáveis no algodão.


Better Cotton Conference 2 - A entidade responsável pelo maior programa de certificação de algodão no mundo elegeu seus novos lideres. Bill Ballenden (LDC) e Tamar Hoek (ONG Solidaridad) serão co-presidentes do conselho do Better Cotton no próximo mandato, substituindo o representante da Supima dos EUA.


XIX ANEA Cotton Dinner - Ocorre amanhã (29) às 9h o simpósio do Cotton Brazil no evento anual da Anea. O tema “Rethinking Raw Materials” será apresentado por Varun Vaid, consultor da Wazir Advisors. Inscreva-se: https://bit.ly/cottonbrazilJA.


Exportações e Colheita 2023/24 - Dados não disponíveis no momento do envio.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 27_06


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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ICAC conhece sistema produtivo brasileiro em campo

26 de Junho de 2024

Com o objetivo de conhecer mais de perto a realidade da cotonicultura brasileira, representantes do International Cotton Advisory Committee (ICAC) foram recepcionados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) nesta semana. A agenda incluiu visitas a fazendas, laboratórios e à sede da associação.


O ICAC é um comitê internacional que reúne associações de produtores, órgãos públicos e representantes do mercado consumidor de todo o mundo. Sua atuação inclui disseminar conhecimento científico, produzir dados de inteligência de mercado, fomentar a inovação e parcerias pelo desenvolvimento da cotonicultura em escala global.


A comitiva foi formada pelo diretor executivo, Eric Trachtenberg, e pela executiva-chefe Lorena Ruiz. Na segunda (24), ambos visitaram a fazenda Santa Rosa, localizada em Campo Verde, município de Mato Grosso. Lá, foram recepcionados pelo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e por Fernando Rati, gerente de projeto do Cotton Brazil.


Na propriedade rural, os representantes do ICAC acompanharam várias etapas do processo produtivo brasileiro do algodão, que neste momento, encontra-se em diferentes estágios de desenvolvimento. Com a visita, a Abrapa mostrou, na prática, como é o funcionamento da rastreabilidade do algodão brasileiro.


A agenda incluiu também uma visita ao Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), onde foram apresentados os principais projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos em campo, com destaque para o controle biológico e outras práticas de manejo e agricultura regenerativa. Em seguida, Trachtenberg e Ruiz conheceram uma fábrica de defensivos biológicos fúngicos usados no manejo integrado de pragas.


Na terça (25), a agenda ocorreu em Brasília (DF), quando a delegação do ICAC foi recebida na sede da Abrapa pelo diretor executivo, Marcio Portocarrero, e pelo gestor de Qualidade, Edson Mizoguchi. Além de informações sobre a atuação institucional da associação, os representantes do ICAC conheceram em detalhe o trabalho realizado no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) – responsável pela padronização da classificação da pluma brasileira com os padrões internacionais.



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Cotton Brazil promove webinar online durante evento anual da Anea

A palestra “Rethinking Raw Material” será conduzida pelo consultor indiano Varun Vaid neste domingo – veja como assistir

26 de Junho de 2024

A importância das matérias-primas no cenário atual de transformação da indústria têxtil é o foco central da palestra que o consultor indiano Varun Vaid ministra neste sábado (29), às 9h, durante o XXI ANEA Cotton Dinner. O seminário online é oferecido pelo terceiro ano consecutivo pelo Cotton Brazil dentro da programação do evento anual da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).


Idealizado e coordenado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Cotton Brazil representa em escala global a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a iniciativa tem apoio da Anea.


“Temos aproveitado o evento anual da Anea para compartilharmos informações qualificadas e perspectivas que mantêm todo o setor produtivo atualizado com o cenário internacional. Um dos papeis do Cotton Brazil é disseminar esses conteúdos junto aos exportadores”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Varun Vaid é um analista relevante do ambiente global têxtil e tem sido parceiro da Abrapa em alguns eventos fora do Brasil. Consultor estratégico da Wazir Advisors, ele apresentará uma palestra com o tema “Rethinking Raw Material: Navigating the Evolving Textile Industry Landscape” – ou “Repensando a matéria-prima: Navegando no cenário da evolução do setor têxtil”.


Será possível acompanhar o simpósio online. Para isso, basta se cadastrar no link: https://bit.ly/cottonbrazilJA. A palestra será em inglês com tradução simultânea em português.


O evento anual da Anea mobiliza diferentes elos da cadeia produtiva do algodão – de produtores rurais a indústrias têxteis, passando por fábricas de insumos, operadores logísticos, tradings e fiações.

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Better Cotton Conference ocorre de 26 a 27 de junho com apoio da Abrapa

Evento é focado na produção responsável de algodão e ocorre em Istambul (Turquia) com público estimado em 400 pessoas de todo o mundo

25 de Junho de 2024

Uma equipe da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) representará o setor produtivo do algodão brasileiro na Better Cotton Conference 2024, que ocorre de 26 a 27 de junho em Istambul (Turquia). De periodicidade anual, o evento reúne especialistas para troca de informações, debates e aprendizado com foco na promoção de um futuro mais sustentável para o algodão mundial.


 Neste ano, a conferência tem como tema central “Acelerando o impacto", desdobrado em quatro temas: “Colocando as pessoas em primeiro lugar”, “Impulsionando a mudança em nível de campo”, “Entendendo as tendências das políticas e do setor” e “Relatórios sobre dados e rastreabilidade”.


 “É fundamental nos mantermos atualizados e alinhados com as boas práticas e tendências de consumo. A Better Cotton Conference é essencial porque funciona como uma grande vitrine sobre a cotonicultura sustentável e temos orgulho em apoiarmos sua organização”, observa Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


 O apoio da Abrapa à conferência ocorre pelo terceiro ano consecutivo. A parceria é viabilizada pelo Cotton Brazil – iniciativa que representa em escala global a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Idealizado pela Abrapa, o Cotton Brazil tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).


 O vínculo entre Abrapa e Better Cotton vem desde 2013, quando as duas organizações começaram a atuar em benchmarking em seus programas de certificação socioambiental (o Algodão Brasileiro Responsável – ABR, da Abrapa, e o Better Cotton).


 A Better Cotton Conference será realizada de forma híbrida com a expectativa de reunir aproximadamente 400 pessoas. Na programação deste ano, o evento abordará agricultura regenerativa, igualdade de gênero, abordagens de paisagem, rastreabilidade, pequenos proprietários, mudanças climáticas, trabalho decente e mercados de carbono – entre outros. Ao todo, 75 especialistas – entre pesquisadores, agricultores, empresários e investidores – se apresentarão.


 A Better Cotton é uma organização não governamental que desde 2005 atua para fomentar a continuidade da produção de algodão com responsabilidade socioambiental. Atualmente, são cerca de 70 parceiros diferentes operando junto a aproximadamente 3 milhões de agricultores distribuídos em 26 países produtores. A estimativa é de que 20% da produção global da pluma seja Better Cotton.

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Evento ABR-LOG mobiliza empresas de logística em Santos (SP)

Encontro foi realizado para impulsionar a aderência dos terminais ao programa ABR-LOG, que visa a melhoria dos processos logísticos da cadeia produtiva do algodão

24 de Junho de 2024

Representantes de mais de 15 empresas, que possuem terminais retroportuários trabalhando na estufagem de algodão e empresas de exportação (tradings), no porto de Santos, lotaram o auditório da Associação Comercial de Santos nesta semana em um evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, no escopo do programa ABR-LOG. O motivo do encontro foi angariar a aderência dos terminais, para participarem da iniciativa, que tem como foco a melhoria e a padronização dos processos no último elo da cadeia produtiva do algodão, antes do embarque para os países de destino. A ênfase do ABR-LOG é a sustentabilidade (ambiental, social e governança), com um enfoque adicional na qualidade, assegurando a integridade e a boa apresentação dos fardos de algodão na entrega ao comprador.


De acordo com a Abrapa, garantir a padronização dos processos e a consequente melhoria do estado de conservação dos fardos fortalece a competitividade brasileira num mercado em que o Brasil começou a se destacar mais expressivamente nos últimos anos. Antes, o país era um exportador de segundo semestre, e o mercado para todo o volume embarcado era certo. Na safra 2023/2024, com a produção estimada em 3,66 milhões de toneladas de algodão beneficiado, em torno de 2,8 milhões de toneladas (Anea) deverão deixar o país e seguir para a indústria internacional, que é majoritariamente asiática.


“Depois de suprir as fiações brasileiras, que consomem de 700 a 750 mil toneladas, todo esse excedente precisa encontrar um mercado, e o escoamento do produto leva praticamente o ano inteiro. Na disputa pelo comprador com Estados Unidos, Austrália e África Ocidental, cada detalhe conta, e o ABR-LOG cuida disso, ao levantar a régua dos procedimentos nesta etapa da logística”, explica Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


Conceito expandido


O ABR-LOG foi lançado em 2023 pela Abrapa e Anea, como parte de um programa maior, o Cotton Brazil, de promoção do algodão brasileiro no mercado externo. Este guarda-chuva, além das duas associações, integra a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Segundo o gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, trata-se de uma extensão do conceito do Algodão Brasileiro Responsável (ABR), de certificação de sustentabilidade nas fazendas, que, por sua vez, derivou, anteriormente, no ABR-UBA, cujo alvo são as Unidades de Beneficiamento de Algodão, e, desde o ano passado, no ABR-LOG.


“Com esses programas, além de expandirmos e assegurarmos a sustentabilidade nas operações em elos importantíssimos da cadeia da fibra, agregamos mais valor ao algodão brasileiro num aspecto que é bem tangível, a aparência dos fardos. Rasgos e sujeira podem levar à contaminação da fibra e comprometer o trabalho realizado no campo, nas unidades de beneficiamento de algodão nos e laboratórios brasileiros”, diz o gestor. Ele revela que a meta para este ano é que 50% da safra seja estufada em terminais certificados pelo programa. “Lançamos o programa visando 30%, e, já em agosto, na certificação, superamos o planejado”, afirma.


No ano passado, as primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que teve seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Posteriormente, também foram certificadas as empresas Brado, em Rondonópolis/MT, e a Tecon Salvador, na capital baiana.Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, no período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG. A mesma auditoria será responsável pelas certificações em 2024/2025.


Segundo o presidente da Anea, Miguel Faus, nesta fase do ABR-LOG, as atenções se voltam para o Porto de Santos, a quem cabem 97% dos embarques de algodão, no Brasil. “Para se ter uma ideia, nosso maior competidor, os Estados Unidos – que hoje produzem praticamente o mesmo que o Brasil e exportam mais – embarcam seu produto por cinco portos. Aqui, praticamente, só temos Santos e ainda assim temos conseguido bater recordes mensais em embarques”, afirma. Faus acrescenta que as entidades e o governo têm trabalhado na busca por alternativas viáveis para distribuir o montante exportado. “Nesse mercado tão apertado, temos que nos diferenciar, não só na qualidade da pluma e na sua sustentabilidade, mas nos embarques, na pontualidade, da aparência dos fardos. Para isso temos que envolver toda a cadeia”, explicou.


Em sua fala durante a solenidade, o diretor da Associação Comercial de Santos, Eduardo Lopes, destacou a importância do agro para o Porto de Santos. “No ano passado, Santos movimentou 173 milhões de toneladas, aproximadamente. Foram 130 milhões no sentido da exportação e 43, na importação. E as grandes cadeias responsáveis foram do agronegócio. O Porto de Santos é líder, inclusive mundialmente, na movimentação de soja, de milho, de algodão, de café, de suco de laranja, de celulose e assim uma série de outros produtos. E no que diz respeito a própria importação dessas 40 milhões de toneladas que o Brasil importou, 10 milhões e meio de toneladas foram matérias-primas, foram fertilizantes, para fertilizantes justamente para ser usado no agro”.

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Abrapa participa de Dia de Campo sobre sustentabilidade, em Goiás

21 de Junho de 2024

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, esteve presente na apresentação das mais recentes tecnologias e práticas que impulsionam de maneira sustentável a produção da pluma, durante o 21º Dia do Algodão, realizado em 21 de junho, na sede do Instituto Goiano de Agricultura (IGA), em Montividiu (GO). O evento, organizado pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), reuniu produtores, especialistas e empresas do setor, proporcionando um ambiente significativo para atualização técnica e troca de conhecimentos entre os participantes.


“Goiás se destaca na cotonicultura nacional, ocupando posição de vanguarda na produção e exportação da fibra, devido às condições climáticas favoráveis ao cultivo e outros fatores que contribuem para sua alta produtividade e qualidade da fibra”, disse Schenkel, que destacou ainda que o dia de campo proporcionou um ambiente ideal para o networking e facilitou a formação de parcerias estratégicas para o avanço do setor.


Em 2024, Goiás deverá colher 60,8 mil toneladas de algodão, o que representa 1,7% da produção nacional, consolidando o estado como o sexto maior produtor do país nesse setor. Os agricultores goianos plantaram uma área de 30,9 mil hectares, e a produtividade esperada é de 1.969 kg de pluma/ha.


A programação da Agopa, uma das associadas da Abrapa, incluiu diversas atividades estruturadas para compartilhar conhecimentos especializados. Entre as palestras técnicas, destacaram-se temas como a seleção de cultivares avançadas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade da fibra, conduzida pelo renomado consultor Wanderley Oishi, da Cotton Consultoria Agronômica.


Outro ponto de destaque foi a estação dedicada ao desenvolvimento de práticas agrícolas sustentáveis, com ênfase na integração da biologia do solo para otimização da produtividade, conduzida por Augusto Silva, sócio-diretor da Libertas Agronegócios e diretor do Instituto Brasileiro de Agricultura Sustentável (IBA). Além disso, Rosângela da Silva, pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, compartilhou abordagens inovadoras para o manejo sustentável de nematoides na cultura do algodão.


A feira de expositores, que acompanhou as atividades do evento, permitiu que empresas parceiras apresentassem suas tecnologias e serviços especializados, fortalecendo o intercâmbio de conhecimentos e o desenvolvimento do mercado algodoeiro. “O evento reafirmou seu papel para a promoção de inovações e práticas sustentáveis no setor, consolidando Goiás como um importante polo produtor e disseminador de conhecimento no setor”, afirmou o presidente.

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Abrapa e Anea mobilizam empresas de logística em Santos promovendo o ABR-LOG

21 de Junho de 2024

Representantes de mais de 15 empresas, que possuem terminais retroportuários trabalhando na estufagem de algodão e empresas de exportação (tradings), no porto de Santos, lotaram o auditório da Associação Comercial de Santos, na quinta-feira (20), em um evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, no escopo do programa ABR-LOG. O motivo do encontro foi angariar a aderência dos terminais, para participarem da iniciativa, que tem como foco a melhoria e a padronização dos processos no último elo da cadeia produtiva do algodão, antes do embarque para os países de destino. A ênfase do ABR-LOG é a sustentabilidade (ambiental, social e governança), com um enforque adicional na qualidade, assegurando a integridade e a boa apresentação dos fardos de algodão na entrega ao comprador.


De acordo com a Abrapa, garantir a padronização dos processos e a consequente melhoria do estado de conservação dos fardos fortalece a competitividade brasileira num mercado em que o Brasil começou a se destacar mais expressivamente nos últimos anos. Antes, o país era um exportador de segundo semestre, e o mercado para todo o volume embarcado era certo. Na safra 2023/2024, com a produção estimada em 3,66 milhões de toneladas de algodão beneficiado, em torno de 2,8 milhões de toneladas (Anea) deverão deixar o país e seguir para a indústria internacional, que é majoritariamente asiática.


“Depois de suprir as fiações brasileiras, que consomem de 700 a 750 mil toneladas, todo esse excedente precisa encontrar um mercado, e o escoamento do produto leva praticamente o ano inteiro. Na disputa pelo comprador com Estados Unidos, Austrália e África Ocidental, cada detalhe conta, e o ABR-LOG cuida disso, ao levantar a régua dos procedimentos nesta etapa da logística”, explica Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.



Conceito expandido


O ABR-LOG foi lançado em 2023 pela Abrapa e Anea, como parte de um programa maior, o Cotton Brazil, de promoção do algodão brasileiro no mercado externo. Este guarda-chuva, além das duas associações, integra a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Segundo o gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, trata-se de uma extensão do conceito do Algodão Brasileiro Responsável (ABR), de certificação de sustentabilidade nas fazendas, que, por sua vez, derivou, anteriormente, no ABR-UBA, cujo alvo são as Unidades de Beneficiamento de Algodão, e, desde o ano passado, no ABR-LOG.


“Com esses programas, além de expandirmos e assegurarmos a sustentabilidade nas operações em elos importantíssimos da cadeia da fibra, agregamos mais valor ao algodão brasileiro num aspecto que é bem tangível, a aparência dos fardos. Rasgos e sujeira podem levar à contaminação da fibra e comprometer o trabalho realizado no campo, nas unidades de beneficiamento de algodão nos e laboratórios brasileiros”, diz o gestor. Ele revela que a meta para este ano é que 50% da safra seja estufada em terminais certificados pelo programa. “Lançamos o programa visando 30%, e, já em agosto, na certificação, superamos o planejado”, afirma.


No ano passado, as primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que teve seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Posteriormente, também foram certificadas as empresas Brado, em Rondonópolis/MT, e a Tecon Salvador, na capital baiana.Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, no período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG. A mesma auditoria será responsável pelas certificações em 2024/2025.


Segundo o presidente da Anea, Miguel Faus, nesta fase do ABR-LOG, as atenções se voltam para o Porto de Santos, a quem cabem 97% dos embarques de algodão, no Brasil. “Para se ter uma ideia, nosso maior competidor, os Estados Unidos – que hoje produzem praticamente o mesmo que o Brasil e exportam mais – embarcam seu produto por cinco portos. Aqui, praticamente, só temos Santos e ainda assim temos conseguido bater recordes mensais em embarques”, afirma. Faus acrescenta que as entidades e o governo têm trabalhado na busca por alternativas viáveis para distribuir o montante exportado. “Nesse mercado tão apertado, temos que nos diferenciar, não só na qualidade da pluma e na sua sustentabilidade, mas nos embarques, na pontualidade, da aparência dos fardos. Para isso temos que envolver toda a cadeia”, explicou.


Em sua fala durante a solenidade, o diretor da Associação Comercial de Santos, Eduardo Lopes, destacou a importância do agro para o Porto de Santos. “No ano passado, Santos movimentou 173 milhões de toneladas, aproximadamente. Foram 130 milhões no sentido da exportação e 43, na importação. E as grandes cadeias responsáveis foram do agronegócio. O Porto de Santos é líder, inclusive mundialmente, na movimentação de soja, de milho, de algodão, de café, de suco de laranja, de celulose e assim uma série de outros produtos. E no que diz respeito a própria importação dessas 40 milhões de toneladas que o Brasil importou, 10 milhões e meio de toneladas foram matérias-primas, foram fertilizantes, para fertilizantes justamente para ser usado no agro”

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa

ALGODÃO PELO MUNDO #22/2024

21 de Junho de 2024

Destaque da Semana - Em semana de feriados nos EUA e em países muçulmanos, o contrato Dez/24 atingiu a mínima de 20 meses, mas depois voltou a subir, fechando a semana em alta.


Algodão em NY - Jul/24 fechou nesta quinta 20/06 cotado a 70,85 U$c/lp (-0,8% na semana). Dez/24 fechou 72,62 U$c/lp (+1,1% na semana) e o Dez/25 a 72,84 U$c/lp (-0,8% na semana).


Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 774 pts para Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 20/jun/24).


Altistas 1 - No oeste do Texas, algumas áreas ainda precisam de chuva. Além disso, tempestade tropical pode atingir lavouras dos EUA nos próximos dias.


Altistas 2 - Os preços de algodão ofertado na Ásia esta semana aumentaram, indicando recuperação nos níveis de “basis”.


Baixistas 1 - As recentes quedas de preços devem-se em grande parte à venda dos fundos, que tem mantido uma posição vendida historicamente alta.


Baixistas 2 - Os preços na plataforma de futuros de Zhengzhou da China caíram 1,8% esta semana.


Baixistas 3 - As fiações em vários países enfrentam uma demanda fraca por fios e preços sob pressão.


Aliança: Durante evento da American Cotton Shippers Association esta semana, foi formalizada aliança entre as associações de exportadores de algodão do Brasil (Anea), Austrália (ACSA) e EUA (ACSA) para promover o consumo algodão globalmente.


China 1 - A importação de algodão pela China em maio foi de 260 mil tons - 24% a menos que em abril, mas bem acima do registrado em mai/23.


China 2 - No ano, a soma é de 2,9 milhões tons, contra 1,05 milhão tons em 2023. É o maior volume de importação de algodão feita pela China em uma década.


EUA 1 - Em 16/jun, 90% da área foi plantada nos EUA, contra 87% na mesma época de 2023 e 91% da média de cinco anos. A previsão é de que o plantio seja concluído na próxima semana.


EUA 2 - Novamente, a condição das lavouras diminuiu nesta semana. Plantas em estado “bom a excelente” somaram 54% da área (-2 pp), enquanto as classificadas como “ruins a muito ruins” abrangeram 33% (+5 pp).


Índia 1 - O governo indiano definiu preços mínimos para a safra de verão do algodão. O valor do algodão de fibra média aumentou 7,2% - sendo o sexto maior desde a temporada 2005/06 e o terceiro mais alto na última década.


Índia 2 - Preços mínimos mais altos na Índia significam menos exportação, já que o governo oferece melhores condições para a formação dos estoques reguladores.


Índia 3 - Os novos números da Cotton Association of India (CAI) mostram que a produção de algodão no país será de 5,4 milhões tons em 2023/24 (-1,2% em relação à marca de 5,42 milhões tons de 2022/23).


Índia 4 - A demanda doméstica na Índia foi estimada em 5,38 milhões tons em 2023/24 (+6% no ano).


Eid al-Adha 1 - Em Bangladesh, Paquistão e Turquia, a semana toda foi de celebrações do Eid-al-Adha.


Eid al-Adha 2 - "Eid" é uma palavra árabe que se traduz como "festival". Os dois principais Eids, Eid al-Fitr e Eid al-Adha, marcam eventos religiosos significativos e são momentos para os muçulmanos se reunirem em adoração, reflexão e celebração.


Paquistão - Confirmando-se o clima quente e seco, o Paquistão conclui o plantio nos próximos dias.


Austrália - Com projeção de 75% da safra colhida, a estimativa é de que a colheita na Austrália termine nas próximas semanas. A previsão oficial é de uma safra de cerca de 1,1 milhão tons.


Better Cotton Conference - Cotton Brazil e Abrapa voltam a apoiar a conferência anual da Better Cotton, que neste ano será em Istambul (Turquia) em 26-27/jun.


XIX ANEA Cotton Dinner 1 - Durante o evento anual da Anea, haverá um simpósio online no dia 29/06 às 9h (BRT). O tema “Rethinking Raw Materials” será debatido por Varun Vaid, consultor da Wazir Advisors.


XIX ANEA Cotton Dinner 2 - Será possível acompanhar o simpósio online. Para isso, basta se cadastrar no link: https://bit.ly/cottonbrazilJA.


ABR-Log - Reunião do programa ABR-Log em Santos lotou a Associação Comercial de Santos (ACSantos) nesta semana. O ABR-Log é uma certificação da Abrapa e Anea voltada para logística de exportação de algodão.


Exportações - O Brasil exportou 84 mil tons de algodão até a segunda semana de jun/24. A média diária de embarque é 2,9 vezes maior em relação a jun/23.


Colheita 2023/24 - Até ontem (20/06), foram colhidos no estado da BA 7%; MG 17%; MS 11,7%; MT 0,6%; PI 4,83%; PR 100%; SP 66%. A colheita no MA começou nesta semana. Total Brasil: 2,67%.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 20_06


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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14º CBA enfatiza conhecimento da fisiologia do algodoeiro como estratégia para solucionar as grandes demandas da cotonicultura

20 de Junho de 2024

Conhecer a fundo como funciona o algodoeiro – sua “fisiologia” – e atuar estrategicamente sobre seus processos vitais, seja com o manejo correto ou a incorporação de tecnologia, pode ser a diferença para a alta produtividade de uma lavoura de algodão. Mais que isso, a resposta para os grandes desafios da atualidade, como enfrentar a variabilidade climática e sua influência na agricultura. Não por acaso, a fisiologia do algodoeiro será um dos eixos temáticos do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro próximo, em Fortaleza/CE.


O campo da fisiologia é tão vasto quanto variado, já que engloba todos os processos que a planta realiza para que ela possa crescer e se desenvolver. Isso vai desde a capacidade de fazer fotossíntese, capturar carbono, absorver nutrientes, resistir ao estresse hídrico e muitos outros fatores, que interconectam disciplinas como bioquímica, genética, ecologia e agronomia.


De acordo com o pesquisador da Embrapa e membro da Comissão Científica do 14º CBA, Fernando Lamas, do ponto de vista fisiológico, o algodoeiro talvez seja uma das plantas cultivadas pelo homem que têm a fisiologia mais interessante e, ao mesmo tempo, desafiadora. “Qualquer fator, seja de natureza biótica ou abiótica, que venha a interferir na atividade fisiológica do algodoeiro pode resultar em queda da produtividade ou impacto negativo na qualidade da fibra”, diz.


Mudanças climáticas


Por outro lado, segundo o pesquisador, a interferência calculada sobre essas características naturais pode ajudar na definição de tratos culturais específicos na planta e no seu funcionamento, que vão desde de a altura, a arquitetura ou o tamanho das raízes, e consequentemente, trazer grandes benefícios à produção. “Acredito que as mudanças climáticas serão um tópico muito discutido no 14º CBA. Estão surgindo produtos, que podem ser aplicados por diversas vias, que ajudam as plantas a enfrentar períodos de seca e temperatura muito elevada”, afirma Lamas.  “São químicos e biológicos que minimizam o problema, quando utilizados na dose e no momento corretos. Existe uma outra linha de produtos que promove o melhor crescimento radicular. “Com raízes maiores e profundas, as plantas se tornam menos susceptíveis a eventuais períodos de déficit hídrico”, explica.


Mas nem tudo são altos investimentos ou envolvem grandes requintes científicos. “Algumas das escolhas do produtor, feitas com base no conhecimento da fisiologia, não lhe custarão nenhuma despesa extra, mas potencializarão a capacidade produtiva das suas lavouras, a começar sobre a seleção da janela correta de semeadura, para que não haja limitações nem de água nem de luz”, relata lamas.


Eixos temáticos


Segundo a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, e coordenadora do 14º CBA, Silmara Ferraresi, as palestras, salas temáticas e workshops do congresso estarão lastreadas em grandes temas, divididos em cinco eixos: fisiologia, entomologia, fitopatologia/nematologia, qualidade/colheita/beneficiamento e agronomia/sustentabilidade/fisiologia. “Essa divisão permitiu à comissão científica do 14º CBA organizar e construir uma programação inteligente, sem, contudo, engessá-la”, diz Silmara. “O que se fez foi aproveitar a sinergia entre as muitas disciplinas nas quais esses conteúdos se encaixam, para potencializar a apreensão do conhecimento. Será um congresso extremamente enriquecedor para o produtor e suas equipes”, conclui Silmara.

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