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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro - safra 2023/2024 (Março de 2025)

04 de Abril de 2025

A análise por HVI do algodão brasileiro da safra 2023/2024, conduzida pelos 12 laboratórios que integram o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), avança para sua conclusão, prevista para o dia 10 de abril, com a publicação do relatório final no dia 15 de abril. Os dados atualizados até 31 de março indicam que 16.792.692 fardos de algodão da safra 2023/24 já foram analisados, com 18.102 fardos examinados apenas no mês de março. Restam cerca 6 mil fardos a serem analisados. O relatório de março aponta a estabilidade da qualidade em relação ao ciclo anterior, com destaque para melhorias significativas em relação ao histórico, com 92% dos fardos acima de 1,11 polegadas em comprimento UHML, 95% acima de 80% em uniformidade, 95% com resistência da fibra superior a 28 gramas tex e 79% dos fardos com índice de fibras curtas (SFI) menor que 10. Confira todos os detalhes no Relatório de Qualidade da Abrapa de março através do link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/04/Relatorio-de-Qualidade-do-Algodao-Brasileiro-%E2%80%93-safra-2023.24-marco.pdf

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Comitê Sou de Algodão, formado por líderes da Abrapa e apoiadores platino, Basf e Bayer, se reúne para fechamento do planejamento 2025

Durante o encontro, foram compartilhadas as conquistas de 2024 e os próximos passos do movimento

04 de Abril de 2025

Na última sexta-feira, 28/03, aconteceu a primeira reunião de 2025 do comitê de Sou de Algodão, constituído por representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e dos apoiadores platino do movimento, Basf e Bayer. Durante o encontro, foram apresentados o balanço financeiro e os resultados alcançados em 2024, bem como a previsão de apoios e investimentos para 2025, e as metas para este ano.


Estiveram presentes pela Abrapa — Gustavo Viganó Piccoli, presidente; Marcio Portocarrero, diretor executivo; Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais; Camila de Souza Preuss, assessora de relações institucionais; Alessandra Zanotto e Walter Horita, membros do comitê Sou de Algodão; pela Bayer, estavam Fernando Prudente e Giulyah Santos; a Basf compôs o grupo com Warley Palota, Alexandre Garcia e Alessandra Homem de Maia; e participaram também Luciano Thomé Castro, Augusto Lima e Silva e Manami Kawaguchi Torres, da Markestrat, assessoria estratégica e de comunicação do movimento.


Em 2024, alguns dos resultados alcançados foram a produção de 194.066 peças rastreadas pelo programa SouABR; a realização do 3o desfile Sou de Algodão na São Paulo Fashion Week (SPFW); a final do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que totalizou 960 inscritos; a parceria com 229 novas marcas, como a Teka e a Mash; visitas guiadas e palestras em universidades parceiras; e seis dias de Cotton Trip com 200 visitantes.


Warley Palota, gerente sênior de Marketing Algodão da Basf, citou que é uma grande satisfação apoiar o movimento Sou de Algodão, e ver o quanto ele tem evoluído para uma maior conscientização e promoção da fibra natural, junto aos consumidores brasileiros. “Não é apenas falar do algodão, mas sim como ele é produzido, da semente ao guarda-roupa, de forma sustentável. Acreditamos no movimento e na parceria com a Abrapa,  e esperamos que em 2025 possamos avançar ainda mais, junto aos consumidores”, ressaltou.


“A Bayer vem participando desde a inauguração do movimento Sou de Algodão, inclusive fomos um dos idealizadores do projeto junto com a Abrapa. Acompanhar o trabalho de conscientização sobre o uso da fibra natural do algodão para fora da cadeia traz um ganho de imagem importantíssimo para todo o setor cotonicultor.  Que o movimento siga impactando cada vez mais a sociedade, dando visibilidade ao cultivo sustentável que envolve toda a cadeia do algodão. Desejamos mais um ano de sucesso ao time do Sou de Algodão e à Abrapa pela iniciativa”, completou Fernando Prudente, Líder do Negócio de Algodão da divisão agrícola da Bayer.


Em relação ao planejamento e metas para 2025, o grupo destacou os principais projetos: expansão do SouABR, programa de rastreabilidade, com o lançamento da política de participação; 5ª edição da Cotton Trip, com quatro dias de imersão em São Paulo e em Goiás; lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores; e realização do 4º desfile Sou de Algodão na SPFW, em outubro. Além disso, estão previstas ações que envolvem canais digitais, marcas e universidades parceiras.


A reunião foi finalizada com uma avaliação dos resultados do movimento e também de rumos estratégicos para o futuro. Atualmente, Sou de Algodão é considerado uma marca de valor, sendo referência para outros setores do agro e tendo muita abertura com a indústria têxtil nacional.


“Nossos apoiadores são muito importantes no que diz respeito ao fomento da nossa iniciativa. É essencial nos reunirmos para discutir os resultados alcançados, e também a visão de futuro do Sou de Algodão. Temos muitos projetos e ações à vista com o movimento, e estamos trabalhando em conjunto para fazer acontecer”, declarou Silmara Ferraresi.

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Abrapa acompanha início da impressão de etiquetas e lacres do SAI para a safra 2024/2025

04 de Abril de 2025

Após a abertura do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) para a safra 2024/2025, no dia 1º de abril, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, nos dias 3 e 4, visitas técnicas às gráficas homologadas para a emissão das etiquetas e lacres de mala. A equipe esteve na Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas, Indústria Gráfica Brasileira Ltda e Rótulos Prakolar Sato para acompanhar o início dos trabalhos de impressão e garantir que tudo ocorra conforme o planejado, uma vez que houve melhorias no processo de checagem tanto na etiquetas quanto dos lacres.


Nesta safra, o QR Code das etiquetas segue o padrão GS1 Digital Link, com um nível de correção de erros H, garantindo mais qualidade na leitura. A etiqueta SAI foi ajustada, ficando 5 mm mais fina, otimizando o uso da matéria-prima sem comprometer a qualidade. O liner do vinil foi reformulado, com peso reduzido de 80g de para 60g, tornando-se mais leve e sustentável.


Para tornar o processo ainda mais preciso, as gráficas passaram a utilizar sensores de visão, capazes de inspecionar a etiqueta em sua totalidade — e não apenas o código de barras. “Esse investimento visa reduzir ao máximo a ocorrência de etiquetas faltantes ou duplicadas. O sistema também atribui uma nota de qualidade à impressão: padrões A e B são aceitos, mas se o equipamento identificar uma nota C,  a produção é paralisada.


O material é descarado e impresso novamente. Esses avanços são fundamentais para garantir a excelência em todas as etapas da produção”, destacou Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa.


As gráficas já iniciaram a produção dos materiais, que incluem lacres e etiquetas em BOPP adesivo, vinil adesivo e vinil adesivo com ilhós. A qualidade das tags é essencial, pois cada etiqueta possui uma numeração única para assegurar a rastreabilidade do algodão brasileiro. Até o momento, 59 Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) já estão habilitadas no sistema e outras 19 se inscreveram para obter a autorização e começar a fazer seus pedidos. Já foram geradas 3.356.500 etiquetas e 17.910 lacres, totalizando 41 pedidos gerados e 1 em geração.


A Abrapa estima a utilização de  18,4 milhões de etiquetas nesta temporada, considerando a projeção de produção de 3,95 milhões de toneladas de algodão no Brasil.


Expectativas


Os representantes das gráficas destacaram o crescimento na demanda e os investimentos realizados para aprimorar a qualidade e segurança das etiquetas.


O diretor comercial da Grif Rótulos, Fernando Pirutti, ressaltou o aumento nas negociações antecipadas e a evolução do controle de fabricação das etiquetas. “Os volumes parecem ser maiores do que nos anos anteriores, indicando uma expectativa de crescimento. Além disso, os aprimoramentos implementados nos últimos três anos garantem mais segurança e confiabilidade aos usuários.”


Sócio da IGB, Fernando Rimini, destacou os avanços na inspeção de qualidade. “Aumentamos nossa produção em cerca de 17%, realocamos a operação para um espaço exclusivo e implementamos dois novos sistemas de inspeção, um por imagens e outro offline, garantindo 100% de controle sobre possíveis falhas”, afirmou.


Já o diretor executivo da Rótulos Prakolar Sato, Mauricio Medici, comentou sobre o crescimento esperado: “Esperamos um aumento de 30% no faturamento com as etiquetas SAI. Além disso, estamos alinhados com os novos procedimentos e controles implementados pela Abrapa para garantir ainda mais qualidade no processo.”


Sobre o SAI


O Sistema Abrapa de Identificação foi implementado em 2004 como parte do pilar de rastreabilidade da entidade. Ele desempenha um papel crucial no rastreamento do fardo de algodão, fornecendo informações detalhadas sobre a origem da produção, o produtor, certificações da fazenda, unidade de beneficiamento e qualidade da fibra, incluindo os resultados de HVI e laboratório de classificação.


Com a ampliação da rastreabilidade e aprimoramento das tecnologias envolvidas, o SAI reafirma seu compromisso com a transparência e a qualidade do algodão brasileiro no mercado global.

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Abrapa participa de visita técnica para discutir estratégias de controle da mancha-alvo

04 de Abril de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na última segunda-feira (31), de uma visita técnica na Estação Experimental da Staphyt, em Formosa (GO) – empresa que realiza pesquisas e ensaios de campo com os defensivos e novas cultivares nas diferentes culturas agrícolas. Durante o encontro, foram discutidas soluções eficazes no manejo da mancha-alvo e o desempenho das tecnologias disponíveis no mercado para a prevenção e controle da doença. A mancha-alvo, doença foliar causada pelo fungo Corynespora cassiicola, que ocasiona a desfolha precoce das plantas cultivadas, vem afetando a produtividade nas lavouras de algodão e de soja nesta safra, tornando-se um desafio para os produtores combatê-la.


Os debates enfatizaram a necessidade de soluções eficazes para a mancha-alvo, reforçando a importância de um manejo integrado que combine práticas agronômicas, uso de defensivos e desenvolvimento de cultivares resistentes. Na ocasião, o consultor técnico da Abrapa, Edivandro Seron, destacou a importância da Lei 14.785/23, que estabelece um novo marco regulatório para defensivos agrícolas, priorizando a introdução de novas moléculas e harmonizando padrões internacionais, o que agiliza o registro de novos produtos para combater a doença. Em seu discurso, ele também ressaltou o comprometimento da Abrapa na busca por soluções que garantam a segurança e a sustentabilidade da produção algodoeira.


“A Abrapa tem cobrado dos órgãos reguladores maior celeridade na aprovação de novas moléculas fungicidas para o controle mais eficiente e para que o cotonicultor consiga manejar a resistência do fungo aos fungicidas atualmente disponíveis no mercado”, ressaltou Seron.


Compartilha da mesma opinião, o presidente do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) e da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Haroldo Rodrigues Cunha, convidado a participar do evento. "Um dos principais objetivos desse encontro foi levar ao Ministério da Agricultura a importância de considerar a mancha-alvo como uma praga prioritária para o registro de novas moléculas mais eficientes no seu controle. Durante a visita, foram apresentados os resultados de uma dessas moléculas em teste, buscando sensibilizar o Ministério a dar prioridade a esse processo, para que possamos contar com um fungicida mais eficaz no combate à doença”, afirma Cunha.


A visita teve a presença de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que junto aos demais participantes, tiveram a oportunidade de acompanhar ensaios de campo, avaliar novas tecnologias de manejo e discutir estratégias para o controle da doença, que se espalha rapidamente entre as culturas e pode causar perdas significativas na produtividade.


O fungo Corynespora cassiicola atinge aproximadamente 530 espécies de plantas e se dissemina por meio de sementes infectadas, restos culturais, ventos e chuvas. Estudos apontam que o problema é agravado por condições de alta umidade e pelo cultivo em espaçamentos reduzidos, fatores que favorecem a propagação do fungo.

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Iniciativas de sustentabilidades do algodão brasileiro reconhecidas pela WWF Brasil como exemplos, em evento em São Paulo

03 de Abril de 2025

Convidada pela WWF Brasil, uma das mais respeitadas entidades da sociedade civil organizada de defesa ambiental em todo o mundo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na tarde desta quarta-feira (02), do evento “Tecendo o Futuro – Por uma cadeia responsável do algodão no Brasil”. O encontro reuniu, em São Paulo, a cadeia produtiva da fibra, indústria, tradings, varejistas nacionais e internacionais, bancos e o Governo para debater estratégias financeiras, agronômicas e de mercado, para um futuro mais sustentável.


O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou a evolução da cotonicultura no país e reforçou a importância da conscientização do mercado acerca da sustentabilidade do algodão brasileiro. Dentre os presentes, representantes da Better Cotton (BC), ANEA, ABIT, Appa, Agopa, SLC Agrícola, Louis Dreyfus Company, Rabobank, Renner, Capricórnio Têxtil, Grupo Veste Bem, Calvin Klein e Ikea.


A Abrapa destacou os desafios que o setor algodoeiro enfrenta para manter sua competitividade e sustentabilidade. Entre as iniciativas em andamento, estão o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa, realizado em parceria com Abiove, e estudos sobre o consumo e a qualidade da água. “Atualmente, 92% da produção de algodão no Brasil é realizada em sistema de sequeiro”, lembrou. Outro ponto abordado foi o avanço no uso de produtos biológicos para controle de pragas e doenças. “Cerca de 25% dos defensivos utilizados na cotonicultura brasileira são biológicos, com perspectivas de crescimento conforme avançam as pesquisas na área”, afirmou Portocarrero.


O diretor também apresentou as 10 estratégias sustentáveis adotadas pela cotonicultura brasileira: Auditoria e Verificação; Bem-estar e segurança dos trabalhadores e produtores; Conservação da vegetação nativa nas propriedades; Uso Eficiente de Água; Energia Limpa; Proteção do Solo; MIP (Manejo Integrado de Pragas) e uso de biológicos; Uso Eficiente da Terra; Agricultura Digital e de Precisão e Rastreabilidade e Transparência. “A evolução do setor nas últimas décadas é uma prova de que é possível produzir mais e melhor, preservando recursos naturais e promovendo boas práticas ambientais e sociais”, afirmou, lembrando ainda a inclusão de pequenos produtores na cadeia produtiva do algodão, com a filiação recente da Associação dos Produtores de Algodão do Ceará à Abrapa. A entidade reforçou a importância de levar tecnologia e capacitação para pequenos produtores, permitindo que eles também façam parte da cadeia de valor do algodão brasileiro.



Avanços reconhecidos


O programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e a iniciativa SouABR foram reconhecidos pela WWF e painelistas como referências em certificação de boas práticas, transparência e rastreabilidade na cadeia produtiva, que podem embasar políticas públicas e de financiamento para um algodão livre de desmatamento ilegal e especulativo, e o enfrentamento das mudanças climáticas. “Como organização da sociedade civil, a gente, obviamente, vai continuar sempre crítico, puxando a régua, elevando o nível de exigências, porque a gente entende que esse é o nosso papel, como guardiões dessa agenda, mas também reconhecemos os avanços e queremos estar juntos, ajudando a catalisar os resultados para mostrar isso para outras cadeias. Provar que é possível, porque eu acho que é com bons exemplos que a gente se inspira. A gente vai continuar. Tem muita sinergia para tecer um tecido muito legal dentro desse setor. Então, eu agradeço a presença de vocês. O nosso time WWF está à disposição para a gente seguir em conversa para essa jornada”, finalizou a diretora de Relações Corporativas do WWF-Brasil, Daniela Teston.

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Produção global de algodão em 2024/25 deve aumentar 7,38%

O consumo global em 2024/25 deve aumentar 2,28% ante a temporada anterior, informa Icac

03 de Abril de 2025

A produção mundial de algodão deve alcançar 25,9 milhões de toneladas na temporada 2024/25, que começou em agosto passado, informou o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac, na sigla em inglês) em relatório mensal. O volume representa aumento de 7,38% ante a estimativa para a temporada 2023/24, de 24,12 milhões de toneladas.


O consumo global de algodão em 2024/25 deve aumentar 2,28% ante a temporada anterior, para 25,53 milhões de toneladas.


As exportações tendem a aumentar 0,65%, para 9,95 milhões de toneladas, disse o Icac. Já os estoques finais podem subir 1,94%, para 19,2 milhões de toneladas.

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Algodão atinge maior preço nominal em 2 anos

Média de R$ 4,2148/lp em março reflete postura firme de vendedores, enquanto negociações no mercado nacional seguem travadas

03 de Abril de 2025

O preço médio do algodão em pluma atingiu, em março, o maior valor nominal dos últimos dois anos. O Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, registrou uma média de R$ 4,2148 por libra-peso, o maior patamar desde abril de 2023, representando uma alta de 1,71% em relação a fevereiro de 2025. No entanto, em termos reais, ajustados pelo Índice Geral de Preços —  Disponibilidade Interna (IGP-DI) de fevereiro de 2025, o valor foi 8,32% inferior ao de março de 2024.


O motivo do recorde, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), é a posição firme dos vendedores nesta entressafra, que estão atentos à valorização dos contratos da Bolsa de Nova York e à alta do Índice Cotlook A (referente à pluma posta no Extremo Oriente).


Segundo os pesquisadores do Cepea, os produtores estão se capitalizando com a entrega dos produtos vendidos antecipadamente em contratos a termo ou ainda com a comercialização da soja da nova temporada.


Em relação ao mercado de compra e vendas imediatas, o spot nacional, as negociações ficaram limitadas por mais um mês, porque os compradores e vendedores tiveram dificuldade em chegar a um acordo sobre preço e qualidade dos lotes disponibilizados. A variação diária de preços do algodão pode ser conferida no site do Cepea.

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Abrapa realiza reuniões estatutárias e alinha estratégias para o futuro do algodão brasileiro

02 de Abril de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dedicou o dia 1º de abril às suas reuniões estatutárias. A 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Administração e a 1ª Assembleia Geral Ordinária de Representantes foram realizadas presencialmente na sede da entidade, em Brasília, onde foram apresentados e aprovados os resultados dos programas estratégicos da instituição. Esse processo possibilita um planejamento estruturado para as próximas ações, reforçando o compromisso da Abrapa com a transparência na comunicação, garantindo que todas as associadas tenham acesso às informações de maneira clara e objetiva.


Para Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa, a assembleia foi extremamente produtiva. “Tivemos a participação das estaduais, trocamos informações, ideias, aprovamos o orçamento para 2025 e planejamos as ações ao longo do ano. Foi uma discussão saudável e produtiva, que nos permitiu alinhar estratégias para fortalecer ainda mais o algodão brasileiro. Seguiremos focados em produzir com sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade, sempre trabalhando em parceria com as estaduais”, destacou.


O presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Haroldo Rodrigues da Cunha, enfatizou o movimento contínuo da Abrapa para aprimorar seus processos e consolidar a posição do Brasil no mercado global. “Mais uma vez, vemos a Abrapa se movimentando para melhorar seus projetos e sua gestão, sempre atenta à qualidade e à posição que o Brasil conquistou no setor. Devemos reforçar os programas de orientação aos produtores, desde a entrega do algodão na usina de beneficiamento até todas as etapas subsequentes. Além disso, buscamos fortalecer ainda mais o programa ABR, garantindo seu reconhecimento mundial”, explicou.


Já para Orcival Gouveia Guimarães, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), a razão de existência da Abrapa e das associações estaduais é, acima de tudo, o produtor. “Nós, produtores, precisamos assumir nossas responsabilidades. Cuidar do meio ambiente e, principalmente, das pessoas. Não faz sentido apenas aumentar a produção sem olhar para a sustentabilidade social, ambiental e para a conservação do solo, que é nossa maior riqueza. Isso não deveria ser uma cobrança externa, mas um compromisso natural do setor”, afirmou.


Durante a assembleia, foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2024, incluindo o orçamento previsto e realizado entre janeiro e dezembro, além dos saldos bancários, em 31 de dezembro de 2024. A proposta de parecer do relatório da auditoria externa, conduzida pela Ernst & Young, também recebeu aprovação, assim como o orçamento para o exercício de 2025. Além disso, os conselheiros deliberaram sobre a reestruturação do Plano de Comunicação da entidade e aprovaram 18 pontos estratégicos para o posicionamento do algodão brasileiro na Ásia, por meio do Cotton Brazil, consolidando as diretrizes da entidade para o mercado internacional.


As decisões tomadas foram resultado dos apontamentos discutidos no período da manhã, durante a sessão do Conselho de Administração. Na ocasião, além das questões financeiras, também foi debatida a recomposição dos Grupos de Trabalho da Abrapa para o biênio 2025/2026, fortalecendo a governança e a eficiência das iniciativas do setor. Outro ponto aprovado foi a atualização do regulamento do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que visa aprimorar ainda mais os processos de padronização e qualidade do algodão brasileiro.

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O SAI está aberto para operação na safra 2024/2025

01 de Abril de 2025

A partir de hoje, 1º de abril de 2025, o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) está disponível, na safra 2024/2025, para cadastramento de novas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) e solicitação de etiquetas e lacres de mala para aquelas que já operam na plataforma.


Se esta é sua primeira vez no SAI, fique tranquilo. A Abrapa oferece suporte para te orientar durante o processo. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail atendimento.sistemas@abrapa.com.br ou pelos números +55 61 99675-8527 e +55 61 99809-7748.


Com o sistema já disponível, é hora de se organizar. O ideal é antecipar providências como a cotação das etiquetas SAI e dos lacres de mala, garantindo que tudo esteja pronto no momento certo. Para facilitar, basta acessar a lista de gráficas homologadas no site da Abrapa: https://abrapa.com.br/graficas-cadastradas-para-fornecimento-de-etiquetas/


A safra 2024/2025 também traz novidades na etiqueta SAI. O QR Code agora segue o padrão GS1 Digital Link, com um nível de correção de erros H, garantindo mais qualidade na leitura. A etiqueta SAI está 5 mm mais fina, aproveitando melhor a matéria-prima sem comprometer a qualidade. O liner ficou ainda mais leve e sustentável, com 60g, nas etiquetas SAI e lacres de mala produzidos em vinil.


Antes de recadastrar sua UBA, confira se todas as informações estão atualizadas. É importante revisar os dados da unidade, como razão social, código Sipeagro, CNPJ ou CPF, além de detalhes sobre beneficiamento e localização. Se houver alguma alteração na prensa, como tipo de embalagem, capacidade de fardo por hora ou sistema de amarração, é essencial atualizar essas informações também.


Na hora de solicitar as etiquetas e lacres, defina a quantidade com antecedência, escolha entre BOPP ou vinil e, se precisar atualizar o logotipo, siga o padrão recomendado: preto e branco, no formato JPG/JPEG, com dimensões de 9,00 cm x 4,50 cm e tamanho máximo de 10MB.


Acesse a área do SAI no portal da Abrapa (https://abrapa.com.br/sai-sistema-abrapa-de-identificacao/) e garanta um processo tranquilo e organizado para a nova safra.



Atenciosamente


Equipe Abrapa

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Abrapa e Better Cotton reforçam parceria em visita estratégica ao Brasil

31 de Março de 2025

A visita de seis dias ao Brasil das diretoras da Better Cotton chegou ao fim na sexta-feira (28), com um encontro estratégico na sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O momento foi marcado pela apresentação das percepções da viagem e pela oportunidade de conhecer o novo presidente da entidade, Gustavo Piccoli, que assumiu o cargo este ano. A presença de Lena Staafgard, COO da Better Cotton, e Iveta Ouvry, Senior Director of Programmes, reforçou a parceria consolidada entre as organizações, desde 2013, quando iniciaram o processo de benchmarking entre seus programas de certificação socioambiental. O Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa, tem sido referência nessa colaboração, fortalecendo a sustentabilidade e as boas práticas da cotonicultura brasileira no cenário global.


“Foi uma oportunidade extremamente produtiva para discutirmos questões relacionadas à certificação. Encerramos essa agenda com maior segurança quanto à renovação da parceria, reafirmando nosso compromisso com as certificações ABR e Better Cotton”, destacou Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. Durante a reunião, a Abrapa apresentou propostas para aprimorar as certificações do algodão brasileiro. “No próximo mês, estaremos em Londres para mais uma rodada de reuniões e estamos confiantes de que avançaremos ainda mais nas negociações, alinhando os próximos passos dessa parceria estratégica. A visita ao Brasil foi essencial nesse processo, e somos gratos por essa troca enriquecedora”, afirmou.


O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou um panorama amplo sobre a produção de algodão no Brasil, ressaltando os avanços que consolidaram o país como líder global em exportação da commodity em 2024. Em sua apresentação, ele detalhou os pilares estratégicos da entidade – rastreabilidade, qualidade, promoção e sustentabilidade – reforçando o compromisso da Abrapa em posicionar o algodão brasileiro no mercado internacional com excelência e competitividade. “Apresentamos o crescente interesse dos produtores pelas práticas sustentáveis no cultivo do algodão e os números do ABR no país, que crescem a cada ano”, acrescentou.


Para Álvaro Moreira, Senior Manager Large FarmProgrammes and Partnerships da Better Cotton, a semana no Brasil foi fundamental para o alinhamento entre as entidades. “O mundo exige que cada um de nós faça mais esforços, e é por meio da colaboração que atingiremos nossos objetivos. Essa semana foi essencial para estreitar ainda mais as relações entre a Abrapa, a Better Cotton e os produtores, além de fortalecer nossa conexão com as associações estaduais”, ressaltou.



Visita ao Brasil


A programação das diretoras da Better Cotton no Brasil foi marcada por uma série de compromissos, incluindo diálogo com produtores, encontros com representantes da cadeia do algodão e debates sobre os avanços do setor.


Na segunda-feira (24), a equipe realizou visitas técnicas em Mato Grosso, conhecendo de perto as práticas adotadas no campo e as inovações implementadas pelos cotonicultores. No dia seguinte (25), aconteceu uma reunião na Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), onde foram discutidas iniciativas para fortalecer ainda mais a parceria entre Better Cotton e Abrapa. Na quarta-feira (26), as diretoras participaram do I Encontro do Diálogo Multissetorial do Algodão Brasileiro, que reuniu steackholders de diversos setores para debater desafios e oportunidades da cotonicultura sustentável. Encerrando a agenda de visitas, no dia 27 de março, elas conheceram a Fazenda Pamplona da SLC Agrícola, onde acompanharam de perto as operações da empresa e discutiram boas práticas de produção.


 


ABR


Criado em 2012, o Programa ABR integra a estratégia de sustentabilidade da Abrapa, que se apoia em quatro pilares fundamentais: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. Cerca de 83% da produção de algodão do Brasil já é certificada pelo ABR, seguindo as melhores práticas sustentáveis, mesmo sendo de adesão voluntária. O protocolo abrange toda a legislação trabalhista nacional, normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), legislação ambiental, Código Florestal e boas práticas agrícolas. Esse esforço reforça a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional, garantindo uma origem confiável e sustentável para a fibra.

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