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Supply Chain 4.0: certificação do algodão brasileiro é destaque em seminário

Silmara Ferraresi apresentou os avanços da Abrapa e do movimento Sou de Algodão em rastreabilidade na cotonicultura

23 de Junho de 2025

Na última segunda-feira (16), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Universidade de São Paulo (USP) promoveram o seminário Supply Chain 4.0 - Rastreabilidade Digital na sede da CNI, em São Paulo. Com o objetivo de discutir estratégias para novas tecnologias e modelos, o evento reuniu lideranças do setor industrial, especialistas em logística, tecnologia, compliance e sustentabilidade, além de representantes do meio acadêmico e do setor público.


Entre os destaques da programação, esteve a participação de Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, no painel “Tecnologias digitais e seus impactos nas certificações”. Ao lado de Carina Pereira Lins, gerente de sustentabilidade da Associação Brasileira de Automação GS1 Brasil e Alexandre Harkaly, sócio diretor estratégico de integração da QIMA, com moderação de Marcos Heleno Guerson, superintendente do IPEM/SP, Silmara compartilhou a trajetória da rastreabilidade no setor algodoeiro nacional, com ênfase nas certificações socioambientais e no papel da tecnologia para garantir a transparência da cadeia.


“Rastreabilidade é uma história de 20 anos no algodão brasileiro. A gente começou em 2004, com o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), identificando apenas a unidade de beneficiamento, e hoje conseguimos monitorar da fazenda até o varejo”, explicou Silmara. Em 2012, veio a criação do ABR (Algodão Brasileiro Responsável), o programa de certificação socioambiental, que, posteriormente, em 2021, uniu-se ao SAI e aos demais elos da cadeia têxtil no Brasil. Dessa união surgiu o SouABR, que oferece transparência da origem da matéria-prima, comprovadamente certificada na peça de roupa.


Segundo Silmara, a preocupação em assegurar toda a trajetória e a qualidade do algodão brasileiro para o mercado foi um dos principais motores de inovação da cadeia. “O nosso desafio sempre foi garantir que o algodão que chega lá fora realmente veio de uma fazenda certificada, com manejo ambientalmente correto”.


Durante sua apresentação, Silmara também demonstrou como o Programa SouABR e suas etiquetas inteligentes oferecem uma rastreabilidade completa e acessível. “Hoje, o consumidor escaneia um QR Code e percorre toda a trajetória da peça: ele vê a fazenda, a fiação, a tecelagem e sabe que aquele algodão tem uma história, construída com responsabilidade”.


Ela também destacou a complexidade dos primeiros projetos, e a importância da parceria com marcas como C&A, Renner, Reserva, Veste e Calvin Klein. “A primeira coleção com rastreabilidade do campo ao varejo levou quase 3 anos para sair do papel. Foi um exercício de confiança, maturidade e construção coletiva”.


Além da Abrapa, o seminário contou com apresentações sobre desafios de compliance, transparência, novas tecnologias, cases internacionais e caminhos para o desenvolvimento de projetos de inovação, com foco na rastreabilidade digital. A programação foi voltada a gestores e líderes de agroindústrias, especialistas de logística e supply chain, pesquisadores, startups, consultorias e representantes de entidades governamentais.



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Marco Legal para o Licenciamento Ambiental deve melhorar competitividade do algodão brasileiro

De acordo com a Senadora Tereza Cristina (PP-MS), a nova Lei do Licenciamento Ambiental será aprovada em breve pelo Senado, mas ainda enfrentará resistências no plenário da Câmara Federal

21 de Maio de 2025

Depois de 21 anos tramitando no Congresso Nacional, a nova Lei do Licenciamento Ambiental (PL2159/2021) voltou a ser discutida no Senado. Na última terça-feira (20/05), a proposta do Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, foi aprovada na Comissão de Meio-Ambiente (CMA) e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Segundo o relatório feito pela Senadora Tereza Cristina (PP-MS) em conjunto com o Senador Confúcio Moura (MDB-RO), a lei não fragiliza o licenciamento e nem revoga nenhuma punição por crimes ambientais, apenas irá padronizar o processo a nível nacional. No Brasil, existem mais de 27 mil normas de meio-ambiente, neste cenário a centralização regulatória se faz necessária para atrair investimentos para o interior do país.


Atualmente, a autorização ocorre de acordo com leis municipais, estaduais e resoluções do CONAMA, o que torna os processos longos e complicados, além de criar impedimentos arbitrários para o desenvolvimento do setor agrícola brasileiro. Com processos que duram aproximadamente 10 anos para a liberação de licenças, a legislação vigente não impede apenas a construção de obras simples, mas acaba também causando problemas estruturais mais complexos, como a construção de hidroelétricas para o fornecimento de energia nas áreas mais isoladas do país, desestimulando os investidores nacionais e estrangeiros.


Impactos no agro e na infraestrutura


No total, são 5.063 obras, entre rodovias, ferrovias, hidrovias, linhas de transmissão, gasodutos e dutos de fibras ópticas, que estão paradas por problemas relacionados ao licenciamento ambiental. A competitividade brasileira no mercado internacional também é afetada, o impedimento legal para obras de infraestrutura que possam facilitar o escoamento das safras através de rodovias, ferrovias e portos, prejudica a exportação dos produtos nacionais.


A expectativa é que o Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, traga maior transparência e previsibilidade para os investimentos no campo e segurança jurídica ao produtor rural principalmente no que tange a necessidade de exigência ambiental para atividade agropecuária de baixo ou médio impacto.


Cotonicultura pode ganhar impulso com a nova lei


Em carta aberta, a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e outras 89 entidades do setor do agropecuário, incluindo a Abrapa, manifestaram total apoio ao relatório apresentado pela Senadora Tereza Cristina, citando que “além das diretrizes gerais, é necessário um reordenamento administrativo que estabeleça uma distribuição mais equilibrada das responsabilidades e prazos entre os setores públicos e privados”.


Para Marcio Portocarreiro, Diretor Executivo da Abrapa, caso a nova Lei do Licenciamento Ambiental entre em vigor, ela irá beneficiar o setor algodoeiro do país. Segundo Marcio, “diminuir a burocracia nos processos de licenciamento tende a destravar obras de infraestrutura que facilitará o armazenamento e escoamento da produção de algodão, melhorando a nossa competitividade. Além das questões de infraestrutura, a nova lei também irá colaborar com a produção rural de médio e baixo impacto”.

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Setor algodoeiro se une pela sustentabilidade da produção nacional

Em nota, ABRAPA, ANEA, ABIT e a Bolsa Brasileira de Mercadorias, explicam o que faz a produção de algodão brasileira ser responsável e sustentável.

20 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) publicaram uma nota conjunta em que reforçam a sustentabilidade do algodão brasileiro. A declaração do setor vem como uma resposta à matéria e a entrevista publicada pelo portal Deutsche Welle Brasil, em maio de 2025. Nos conteúdos publicados pelo portal, a produção do algodão brasileiro foi acusada de greenwashing, expressão em inglês que em tradução livre significa “lavagem verde”, quando uma empresa ou produto tentam se promover usando a sustentabilidade apenas no discurso, sem ter um real compromisso com a questão socioambiental.   


Em resposta, as principais entidades que representam o algodão no Brasil, afirmam que as publicações fazem parte de uma narrativa que associa erroneamente o aumento da exportação da pluma com o uso de defensivos agrícolas. De acordo com nota publicada, a DW ignorou os dados técnicos, certificações internacionais e o protagonismo global do Brasil na cotonicultura responsável.


A resposta ao veículo foi dividida em 5 pontos principais que explicam as razões pelas quais a produção brasileira seja considerada responsável e sustentável, já que além da adoção das melhores práticas agrícolas por parte dos produtores, a fibra também é renovável, biodegradável e se aplica aos princípios da economia circular.   


Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de algodão certificado pela Better Cotton, que é uma organização sem fins lucrativos, que promove melhores padrões no cultivo e práticas de cultivo de algodão em 22 países. As entidades se colocaram à disposição da imprensa e convidaram o veículo e os demais interessados a conhecerem o trabalho realizado pelo setor algodoeiro no Brasil.


Confira a resposta completa das entidades no link: Nota do setor algodoeiro brasileiro

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Dia Mundial do Jeans: 4 estilistas que estão revolucionando o denim no Brasil

Parceiros do movimento Sou de Algodão, eles ressignificam o denim com moda autoral, inovação e compromisso com a sustentabilidade

20 de Maio de 2025

O jeans sempre foi símbolo de atitude, versatilidade e reinvenção. Neste dia 20 de maio, celebramos o Dia Mundial do Jeans, em referência à patente registrada por Levi Strauss e Jacob Davis em 1873, o marco do nascimento do jeans moderno. Desde então, a peça se tornou um verdadeiro ícone global, capaz de atravessar gerações, estilos e fronteiras.


Mais do que um clássico do guarda-roupa, o jeans tem sido ressignificado por profissionais criativos, que apostam em design consciente, processos inovadores e no uso de algodão brasileiro de qualidade, rastreável e responsável.


Pensando nisso, o movimento Sou de Algodão destaca o trabalho de quatro estilistas parceiros que vêm revolucionando o uso do denim no país. As coleções assinadas por esses nomes mostram que é possível unir estética, identidade e compromisso com o futuro, provando que o jeans brasileiro tem muito a dizer, e também vestir.


Estúdio Traça: jeans como ferramenta de expressão e reconstrução
Criado em 2016 pelo estilista Gui Amorim, o Estúdio Traça é, hoje, um dos nomes mais instigantes da moda autoral brasileira. Com base em São Paulo, a marca desfilou nas últimas edições da Casa de Criadores, e tem como eixo criativo o upcycling, utilizando resíduos têxteis - sobretudo o denim - como matéria-prima para dar nova vida a peças únicas e ousadas. “O jeans não é uma tendência, é um clássico que precisa ser constantemente atualizado”, afirma o estilista, que enxerga no jeans brasileiro um potencial de reinvenção e resistência.


Com uma trajetória marcada por colaborações de peso com marcas como Serg Denim, Levi’s Brasil e Kit Kat, o Estúdio Traça também já vestiu grandes nomes da música e do entretenimento, como Anitta, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Ludmilla, Pedro Sampaio, Luísa Sonza e Marina Sena. A marca tem se destacado por seu olhar contemporâneo sobre o jeans, e por um trabalho autoral que mistura moda, arte e discurso social.


Reptilia: entre a arquitetura, o minimalismo e o denim como matéria de criação
Fundada pela estilista e arquiteta Heloisa Strobel, a Reptilia nasceu do desejo de construir peças que unissem forma, função e propósito. A marca, que tem atelier próprio e atua no modelo slow fashion, combina processos artesanais e inovação tecnológica com uma estética autoral e atemporal. Suas criações refletem a influência da arquitetura modernista, das artes visuais e do minimalismo, em coleções que trazem silhuetas contemporâneas e livres de gênero, com forte compromisso ambiental e social.


Para Heloisa, o denim é uma das grandes forças da moda brasileira, tanto criativa quanto economicamente. “O jeans é um motor propulsor da moda nacional. O Brasil tem algo raríssimo, porque ele domina toda a cadeia do denim, desde a plantação do algodão até o produto final. Isso nos coloca em posição de destaque no mundo. O jeans e o biquíni são parte da nossa identidade cultural”, afirma.


Entre os grandes momentos da marca está o lançamento do Vestido Kefren, uma peça de festa feita em denim, que rompe com os usos tradicionais do tecido. “Essa peça representa bem o nosso desejo de ressignificar o jeans. Foi usado pela top Vivi Orth na nossa campanha de verão no Edifício Louvre, no centro de São Paulo, e é um dos nossos orgulhos”, conta Heloisa.


Amapô Jeans: o jeans com alma brasileira e espírito livre
Ícone da moda nacional desde os anos 2000, a Amapô Jeans é conhecida por suas criações cheias de personalidade, irreverência e originalidade. Fundada pelas estilistas Carô Gold e Pitty Taliani, a marca é uma das maiores responsáveis por trazer protagonismo ao jeans nacional dentro da moda autoral. Com modelagens ousadas, lavagens criativas e uma abordagem que mistura cultura urbana, pop art e tropicalismo, a Amapô transformou o denim em tela para suas narrativas visuais e sociais.


A marca fez história na São Paulo Fashion Week, onde desfilou por mais de uma década, e hoje segue trilhando caminhos alternativos com coleções cápsula, colaborações e forte presença em canais digitais. Além disso, a Amapô se tornou referência por sua abordagem divertida e inclusiva da moda, com coleções agênero, peças em tamanhos amplos e campanhas que celebram corpos diversos.


Para Carô e Pitty, o jeans é mais do que uma peça básica, é um símbolo de liberdade. “Acreditamos que o jeans brasileiro tem identidade própria. Ele traduz nossa criatividade, ousadia e mistura cultural. Nosso trabalho sempre foi sobre dar voz a essa potência com humor, cor e uma boa dose de ironia”, reiteram as criadoras da marca.


Korshi 01: versatilidade urbana com DNA contemporâneo
Criada em 2018 pelo estilista PK Korshi, a Korshi 01 nasceu em São Paulo com a missão de traduzir a brutalidade poética da cidade em peças que dialogam com o movimento, a multiplicidade e a adaptação. Jovem, ousada e focada em design funcional, a marca se destaca por explorar a multifuncionalidade e a versatilidade, criando roupas que acompanham os diferentes momentos do dia, sem perder estilo e autenticidade.


A relação com o denim sempre esteve presente no universo da Korshi 01, especialmente como símbolo de resistência e experimentação. Um dos momentos mais significativos da trajetória da marca foi a colaboração com a Vicunha para a revista VTrends. Da parceria, nasceram peças que logo se tornaram ícones da marca, como a jaqueta destacável, a calça que se transforma e o trench coat de denim, todos pensados com o conceito de adaptação e praticidade.


Para PK Korshi, o jeans é uma matéria-prima fundamental para expressar o estilo urbano com sofisticação. “O denim é um dos tecidos mais poderosos da moda brasileira. Ele transita com facilidade entre o casual e o elegante, e ainda abre espaço para inovação sustentável. Na Korshi 01, o jeans é mais do que material, é uma ferramenta criativa e expressiva”, afirma o estilista.

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BASF promove painel sobre moda e responsabilidade com a estilista Martha Medeiros

Apoio platino do movimento Sou de Algodão, a empresa destacou a importância da fibra na moda autoral durante convenção anual

16 de Maio de 2025

Na última quarta-feira (14), a patrocinadora platino do Sou de Algodão, BASF, realizou a sua convenção anual com todo o time em Atibaia, no interior de São Paulo. O encontro estratégico, que marca o início do novo ano-safra, incluiu a apresentação dos direcionais do negócio, a celebração de conquistas e a definição das metas do período.


Como parte da agenda do evento, a BASF promoveu um painel inspiracional com três nomes que simbolizam diferentes pilares de excelência: Luciana Salton, diretora executiva da Vinícola Salton, que falou sobre responsabilidade; João Branco, um dos principais líderes de Marketing da América Latina, que abordou o tema agilidade; e Martha Medeiros, estilista parceira do movimento Sou de Algodão, que levou ao palco uma fala sobre superação.


Martha Medeiros compartilhou com os convidados sua história de dedicação à moda artesanal e autoral, tendo o algodão como sua principal matéria-prima. Em sua fala, ela destacou a importância da evolução contínua, da capacitação permanente e do compromisso em “tentar ser melhor a cada dia”. A estilista também reforçou a importância do algodão brasileiro e responsável para o desenvolvimento de uma moda sofisticada, ética e conectada com a identidade nacional.


“Para a BASF, é uma imensa satisfação ser parceira do Movimento Sou de Algodão, que tem como principal objetivo conscientizar a moda nacional para o uso de uma matéria-prima de qualidade, e que é produzida de maneira responsável. Nesse sentido, foi uma honra termos recebido a Martha Medeiros em nossa convenção de vendas. Estilista e empreendedora, ela tem sido responsável por colocar o algodão brasileiro em uma posição de destaque, por meio de suas criações que ultrapassaram fronteiras. O time BASF saiu motivado por sua história de vida, moldada por inconformismo, foco e melhora contínua”, afirmou Warley Palota, gerente Sênior de Marketing Algodão da BASF.


Ao final do painel, a BASF reiterou o seu compromisso com o Sou de Algodão, como uma iniciativa essencial para fortalecer a cadeia produtiva e aproximar o algodão brasileiro do consumidor final, promovendo diálogo, conscientização e valorização do trabalho de quem produz e transforma essa fibra em peças de alta qualidade.


“Estar ao lado do nosso apoio platino durante o painel foi uma oportunidade única de reforçar o valor do algodão brasileiro, como símbolo de inovação, conexão e responsabilidade com o consumidor. O Sou de Algodão ganha força com essa união entre os elos da cadeia. Além disso, ver uma estilista parceira como a Martha Medeiros, que tem o algodão como alma do seu trabalho, inspirar um time tão estratégico, mostra que estamos no caminho certo para valorizar ainda mais a nossa fibra”, reforça Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa.

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China abre mercado para DDG e Mato Grosso sai na frente com articulação estratégica da Sedec

16 de Maio de 2025

A China oficializou a abertura de mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) brasileiro, e Mato Grosso larga na frente graças a uma articulação estratégica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A definição ocorreu durante o evento Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, realizado nesta terça-feira (14.5), em Pequim.


Antecipando os passos do acordo internacional, em 16 de abril, o Governo de Mato Grosso articulou a assinatura de três memorandos de entendimento com o grupo chinês Donlink — gigante do setor agroindustrial, interessada na importação de pulses (como gergelim e feijões) e, principalmente, do DDG mato-grossense. Os documentos foram firmados com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).


“Mato Grosso vai sair na frente porque foi precursor ao levar a Donlink para conhecer o potencial do Estado no mês passado e assinar os termos de cooperação. Também trouxemos a Haid Group, que é a maior empresa de ração animal da China. Agora é a hora de começar a exportação do DDG, e Mato Grosso, por meio do trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico junto aos segmentos produtivos, sai na frente. Como sempre digo: Mato Grosso é o lugar, é o pedaço do Brasil que está dando certo”.


O DDG, subproduto da produção de etanol e utilizado como ração animal, entra agora no radar do maior mercado consumidor do mundo. Mato Grosso, maior produtor nacional de etanol de milho, consolida-se como fornecedor de destaque.


A abertura de mercado também contempla pulses, como gergelim e feijões. Segundo Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil — que tem 21 empresas habilitadas para exportar — se consolida como fornecedor estratégico de gergelim branco, com potencial para atender à crescente demanda chinesa por fibras e óleos vegetais.


“A classe média chinesa, com mais de 900 milhões de pessoas, consome, em média, 500g por dia de produtos à base de grãos. O Brasil é parte do nosso plano de garantir estoques de alimentos para os próximos 50 anos”, afirmou Zhao.


O presidente da China Meat Association, Chen Wei, ressaltou a importância da criação de uma “linguagem comum tecnológica” para ampliar a confiança do consumidor chinês. Ele também sugeriu o intercâmbio de talentos e o fortalecimento de marcas brasileiras no mercado asiático. Além do DDG, os chineses demonstraram interesse em ampliar as importações de miúdos de aves e suínos, além de pescados amazônicos.


Para o presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, a entrada no mercado chinês é um marco para o setor. Até então, apenas os Estados Unidos eram fornecedores de DDG para a China. Atualmente, o Brasil exporta o produto para 18 países, mas o mercado chinês tem o maior potencial para alavancar a produção em Mato Grosso e no país.


“Há oito anos começamos essa jornada em Lucas do Rio Verde, e hoje o DDG mato-grossense tem acesso ao maior mercado do mundo. Isso é só o começo, inclusive com perspectivas de venda direta de etanol no futuro próximo”, declarou.


No setor do algodão, a China também já é o principal destino das exportações brasileiras. Segundo o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, que há seis anos atua na Ásia, desde o ano passado o Brasil lidera a venda de algodão. Mato Grosso tem papel-chave nesse desempenho, pois responde por 70% da produção nacional e já lidera o market share chinês.


“Há seis anos, representávamos seis fardos de algodão de cada cem vendidos para a China. Hoje, são quarenta de cada cem. Conseguimos a liberação do farelo de algodão e estamos perto de conquistar a liberação do caroço de algodão, que também é um importante insumo para exportação. Com o apoio das autoridades estaduais e federais, o Brasil tem ganhado espaço diante da tensão comercial entre Estados Unidos e China”, explicou.


Com a Sedec atuando como ponte e catalisadora, Mato Grosso consolida sua posição como estado protagonista na nova era do agronegócio internacional.

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ApexBrasil leva a cultura, os sabores e a qualidade do agro brasileiro ao mercado chinês

Eventos realizados em Pequim nesta quarta-feira (14) reforçam a cultura brasileira e consolidam o país como um parceiro estratégico e confiável para a segurança alimentar da China

16 de Maio de 2025

Nesta quarta-feira (14/5), o Brasil fortaleceu sua presença no mercado chinês com uma agenda estratégica focada em segurança alimentar e expansão do comércio de proteínas animais, reforçando sua imagem como parceiro confiável no setor de alimentos.


O dia começou com o Seminário Diálogos Brasil-China para Segurança Alimentar, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Pequim.


Durante o encontro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou a relevância da parceria sino-brasileira, ressaltando que o Brasil vive um momento único de proximidade estratégica com a China. “Talvez nós não tenhamos tão cedo um ambiente tão favorável, tão cheio de possibilidades como nós temos agora com esses dois presidentes”, afirmou, ao mencionar o alinhamento entre os presidentes Lula e Xi Jinping. Viana também reforçou o protagonismo brasileiro no abastecimento do mercado chinês, lembrando que “o Brasil é responsável por 25% dos 215 bilhões de dólares” em importações agrícolas da China.


Para ele, a relação bilateral vai além dos negócios, com cooperação crescente em diversas frentes.


"Estamos ampliando nossas parcerias em várias áreas. Já temos acordos importantes envolvendo gergelim, café, frutas e uvas. Isso mostra como os sabores do Brasil estão ganhando espaço e despertando interesse no mercado chinês — ressaltou Jorge Viana.


O setor do agronegócio brasileiro está representado no evento por 13 entidades setoriais e a ApexBrasil tem parceria com todas elas. Os setores abrangem carne bovina, carne de frango e porco, algodão, biotecnologia e bioinsumos, frutas, gergelim e feijões, café, etanol de milho, suco de laranja, farinhas para alimentação animal, peixe e arroz.


“O que queremos deixar claro, principalmente para os empresários chineses, é que o Brasil é um parceiro confiável, estável e com grande capacidade de produção. Trabalhamos com sustentabilidade e temos uma escala de produção que nos coloca como um grande polo de desenvolvimento do agronegócio no mundo”, completou Laudemir Müller, gerente de Agronegócio da ApexBrasil.


O evento reuniu organizações brasileiras como a ABIARROZ (Associação Brasileira da Indústria do Arroz), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), ABRAFRUTAS (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), CropLife Brasil (Associação da Indústria de Defesa Vegetal e Biotecnologia), IBRAFE (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses) e UNEM (União Nacional do Etanol de Milho).


Entre as entidades chinesas estiveram CFNA (Câmara de Comércio do Governo da China para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Naturais e de Origem Animal);  ATPC (Centro de Promoção do Comércio Agrícola da China); CFMA (Associação Chinesa de Comercialização de Frutas); CNAGS (Associação Nacional da China do Setor de Grãos); e CMA (Associação Chinesa da Indústria da Carne).


Escritório da Carne Brasileira na China


Na parte da tarde, a programação seguiu com a cerimônia de inauguração do Escritório da Carne Brasileira na China, uma iniciativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), com apoio da ApexBrasil. Localizado no Prosper Center, em Chaoyang – o coração diplomático e comercial de Pequim –, o espaço funcionará como hub institucional e operacional para as associações do setor em toda a Ásia.


"Estamos vivendo um momento histórico com a abertura desse espaço. É uma conquista construída com muito esforço, em um dos melhores momentos da relação Brasil-China. Em apenas dez dias organizamos o maior seminário já realizado sobre segurança alimentar, e agora damos mais um passo importante com essa nova estrutura, que conta com um time dedicado e comprometido com os resultados — afirmou Jorge Viana na ocasião.


O novo escritório dará suporte direto às empresas associadas, facilitará o relacionamento com autoridades locais e fortalecerá ações de promoção comercial, incluindo as ações promovidas pelos projetos setoriais Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck, mantidos pelas entidades em parceria com a ApexBrasil.


A China manteve sua posição como principal mercado das carnes brasileiras no primeiro trimestre de 2025. Somente de carne de frango, o país asiático importou 140,4 mil toneladas. As compras de carne suína chegaram a 53,4 mil toneladas no mesmo período.


“Estabelecer uma estrutura fixa na capital chinesa é uma iniciativa fundamental para garantir mais previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais”, destaca Roberto Perosa, presidente da ABIEC.


Já o presidente da ABPA, Ricardo Santin, ressalta o fortalecimento do papel do Brasil como parceiro confiável. “Este é um movimento estratégico para ampliar o protagonismo do Brasil como parceiro confiável da segurança alimentar mundial. A base em Pequim funcionará como uma ponte entre os setores produtivos brasileiros e os mercados asiáticos, favorecendo a construção de parcerias de longo prazo e a resposta a demandas comerciais e sanitárias com mais agilidade e proximidade”, afirma.


Parceria com a Luckin Coffee


Encerrando a agenda do dia, foi firmada uma nova parceria entre a ApexBrasil e a gigante chinesa Luckin Coffee, a maior rede de cafeterias do país. O acordo prevê a abertura de 34 lojas temáticas com identidade brasileira, ampliando a visibilidade dos produtos do Brasil no varejo chinês e promovendo a cultura e os sabores nacionais ao consumidor local.


“A parceria com a Luckin Coffee me enche de orgulho e alegria, porque café é sinônimo de Brasil no mundo”, afirmou Jorge Viana durante inauguração de uma das lojas temáticas para promover o Brasil, localizada em centro estratégico de Pequim. "Promover o café brasileiro aqui em Pequim é mais do que vender um produto, é levar o gosto do Brasil, é levar o nosso país. Com mais de 30 cafeterias temáticas, estamos espalhando a nossa cultura e fortalecendo a imagem do Brasil entre os chineses", acrescentou.


Na ocasião, os convidados tiveram a oportunidade de participar de um momento de degustação e de competição sobre o sabor do café brasileiro com a presença de Dionatan Almeida, campeão do World Cup Tasters Championship 2024. O brasileiro é provador e classificador de cafés nas Fazendas Caxambu e Aracaçu, ambas localizadas em Três Pontas (MG).


Missão à China


A programação do dia 14 integra a missão do Brasil à China, marcada pela presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e série de eventos no país. Organizada pela ApexBrasil, a agenda de promoção comercial e atração de investimentos segue nas cidades de Nanjing e Xangai. As ações contam com o apoio do MRE, MDIC e do MAPA, além de entidades parceiras.


Nos dias 15 e 16, em Nanjing, será lançado o projeto The Beef and Road: Bridging the Brazil-China Beef Routes, voltado à promoção da carne bovina brasileira fora dos grandes centros.


A missão se encerra com a participação do Brasil na Sial China, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, que acontece entre 19 e 21 de maio, em Xangai. A delegação brasileira será composta por empresas expositoras e contará com um pavilhão nacional organizado pela ApexBrasil.


Fonte: apexBrasil

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Sou de Algodão promove Cotton Trip com influenciadores e profissionais da moda

Em sua 5ª edição, movimento levou influenciadores digitais, stylists e estilistas para experiência no interior de São Paulo

14 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí (SP) e Paranapanema (SP).


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa - sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de SP.


Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, Presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


A viagem também foi muito positiva para stylists, como indica Will Pissinini. “Achei muito interessante toda a experiência, principalmente entender o processo de separação de caroço e da fibra. É muito importante, porque o algodão é a matéria-prima que eu mais utilizo atualmente. Sabendo que a planta do algodão é 100% utilizada, a gente entende que ela reduz o impacto ambiental, e isso é muito relevante para mim”, reitera.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores - concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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Sou de Algodão realiza primeira Cotton Trip no interior de São Paulo

Em sua 5ª edição, movimento levou influenciadores digitais, stylists e estilistas a experiência em parceria com a APPA

13 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí e Paranapanema, ambas no interior paulista.


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa – sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de São Paulo.


Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então, é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores – concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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Sou de Algodão promove Cotton Trip 2025: Imersão no algodão brasileiro com influenciadores e profissionais da moda

13 de Maio de 2025

Na terça-feira (6), o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início a mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão, que explica a sua importância para a moda brasileira. Com o objetivo de ampliar o conhecimento de todos sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor final, cerca de 35 influenciadores, estilistas parceiros e stylists passaram o dia nas cidades de Itaí (SP) e Paranapanema (SP).


Sendo realizado pela primeira vez com a APPA (Associação Paulista dos Produtores de Algodão), o evento começou com um café da manhã na sede da associação, seguido de uma apresentação sobre o setor produtivo desta matéria prima no Brasil e os quatro pilares de atuação da Abrapa – sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção -, e a produção da fibra no estado de SP. Ao longo do dia, os convidados puderam conhecer a lavoura, na Fazenda Santa Isabel, e a unidade de beneficiamento de algodão, na Cooperativa Agro Industrial de Holambra. Como explica Thomas Derks, Presidente da APPA, a Cotton Trip é a chance de causar uma boa impressão da cotonicultura nacional. “Eu acho que é nosso dever, enquanto associação, receber todos os elos da cadeia do algodão para mostrar a realidade do campo, pois é uma oportunidade única”, afirma.


Pedro Andrade, diretor criativo da Boldstrap, marca parceira do movimento, pontuou que a experiência foi engrandecedora para quem utiliza o algodão no dia a dia da empresa, com o design e a confecção. “Estando aqui, entendemos quantos processos são necessários para chegar naquele tecido que a gente tanto usa. É tudo muito grandioso, com muita gente envolvida, e passa um senso de responsabilidade muito grande, de trabalhar e fazer valer o trabalho de todo mundo de uma maneira sustentável e justa”, diz.


Já para a influenciadora e especialista em moda de luxo, Bia Nardini, foi muito interessante conhecer os processos de plantio, colheita e beneficiamento do algodão. “Eu sou formada em Moda e especializada no mercado internacional de luxo, então é incrível ver de perto essa matéria–prima, e principalmente entender o seu valor, sabendo que o Brasil é o maior exportador de algodão do mundo”, completa.


A viagem também foi muito positiva para stylists, como indica Will Pissinini. “Achei muito interessante toda a experiência, principalmente entender o processo de separação de caroço e da fibra. É muito importante, porque o algodão é a matéria-prima que eu mais utilizo atualmente. Sabendo que a planta do algodão é 100% utilizada, a gente entende que ela reduz o impacto ambiental, e isso é muito relevante para mim”, reitera.


Para Silmara Ferraresi, gestora geral do Sou de Algodão, a Cotton Trip é de extrema importância para que o trabalho realizado, desde o processo de plantio com os produtores até o beneficiamento, seja compartilhado com os profissionais da moda. “É uma ação super importante para nós, porque conseguimos dividir com esse público, e com a sociedade em geral, como é o trabalho responsável que desenvolvemos dentro das lavouras, produzindo a matéria-prima que veste o Brasil. Dessa forma, eles conseguem entender como abastecemos integralmente a indústria nacional, e também como nos tornamos os maiores exportadores da fibra do mundo”, afirma.


“Estou muito feliz de ter sido convidado para essa imersão em Paranapanema. Foi muito curioso descobrir todos os processos do algodão, da sua plantação até o final, incluindo o rastreamento. Espero que o Sou de Algodão continue com essa iniciativa, de trazer um novo olhar para esse setor, incentivando cada vez mais a moda nacional”, deseja Jair Baptista, estilista da Mockup.


O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos profissionais da moda e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu quase 1.800 marcas parceiras e, além disso, se prepara para duas grandes ações no próximo semestre: o lançamento do 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores – concurso de moda autoral para estudantes; e o 4º desfile na São Paulo Fashion Week (SPFW).

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