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Abrapa discute estratégias de manejo e comercialização do algodão no Maranhão

12 de Julho de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) se uniu a produtores, convidados e especialistas do agronegócio, nesta sexta-feira (12), para discutir estratégias de manejo e comercialização do algodão no Maranhão. O debate ocorreu durante o VII Dia de Campo, promovido pela Associação Maranhense de Produtores de Algodão (Amapa), no Campo Experimental da Fazenda Planeste, da SLC Agrícola, localizado em Balsas (MA).


“O Maranhão tem um futuro promissor na produção de algodão, com potencial para aumentar ainda mais sua competitividade no mercado nacional e internacional”, disse Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Em 2024, o Maranhão deverá colher 60,2 mil toneladas de algodão, se consolidando o estado como o quinto maior produtor do país nesse setor. Os agricultores maranhenses plantaram uma área de 32,6 mil hectares, e a produtividade esperada é de 1.845kg de pluma/ha.


Schenkel também destacou as ações realizadas pela entidade para promover o algodão brasileiro no mercado internacional. Ele afirmou que, pela primeira vez, o Brasil se tornou o maior fornecedor de algodão do mundo, superando os Estados Unidos. “Esse trabalho, realizado por meio do Cotton Brazil, envolveu a união dos produtores, investimentos em pesquisa e tecnologia, organização do setor e parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea)”, afirmou.


O programa de desenvolvimento de mercado externos para o algodão brasileiro, Cotton Brazil, já promoveu 52 eventos internacionais, que somaram mais de 500 clientes e stakeholders. Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, também conversou com os participantes sobre a importância das atividades realizadas fora do Brasil para a promoção da pluma. Ele explicou que, para facilitar essas ações, foi aberto um escritório de representação em Singapura, uma cidade estrategicamente localizada no continente, que concentra a maior parte das exportações mundiais.



Produtividade


 A abertura do Dia de Campo foi feita por Juliano Reis, gerente da Fazenda Planeste, que destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do setor. Em seguida, Wellington Silva, coordenador executivo da Amapa, apresentou as principais iniciativas da associação e seu impacto na produção local.


Os participantes puderam aprofundar-se em temas como o manejo da segunda safra, apresentado por Willian Araújo, coordenador de produção, e as práticas do campo experimental, abordadas por Joilson Rodrigues, coordenador de pesquisa. Ambos ressaltaram a necessidade de técnicas inovadoras para garantir a qualidade e a produtividade do algodão.


No segundo bloco do evento, o foco foi em "Algodão Lucrativo", discutindo custos, comercialização e logística. Marcelo Kappes, da KPS Agropecuária, analisou a relação entre custos de produção e retorno para os agricultores, enquanto Eleusio Freire, da Cotton Consultoria, abordou questões de comercialização e logística essenciais para o sucesso do setor. A Uniggel Sementes encerrou as apresentações discutindo como maximizar lucros, incluindo investimentos e rentabilidade na prensagem de caroço.


“Essas discussões são fundamentais para fortalecer a cadeia produtiva do algodão e garantir a competitividade do nosso setor”, destacou o presidente da Abrapa. O evento também serviu como uma plataforma para networking entre os participantes, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento das relações na cadeia produtiva do algodão.

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Sou de Algodão divulga os 10 finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

Com dois representantes de cada região do Brasil, pela primeira vez, o concurso vai promover uma final que atinge todo o País

11 de Julho de 2024

O Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, concurso promovido pelo movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores, divulgou os 10 finalistas, no último dia 5 de julho. Pela primeira vez, a grande final será com dois representantes de cada região do Brasil. Além disso, o 3º Desafio bateu recorde de inscrições, com mais de 950, superando as duas primeiras edições juntas. Agora, os nomes revelados terão aproximadamente quatro meses para se preparar e desenvolver uma nova coleção.


"Estamos entusiasmados em anunciar os talentos que passaram para a próxima fase do concurso. Ter uma final com candidatos de todas as regiões do Brasil celebra a diversidade e a riqueza brasileira, dando oportunidade e visibilidade a estudantes que representam o futuro do setor. O 3º Desafio é uma forma de revelar novos nomes e promover a criatividade e a inovação na moda nacional”, comemora André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores.


Durante a grande final, que deve acontecer em novembro deste ano, em uma edição presencial da Casa de Criadores, em São Paulo, os finalistas exibirão suas coleções em um desfile e, os três primeiro colocados vão receber produtos das tecelagens parceiras do movimento e um programa de orientação profissional, promovido por apoiadores do concurso. O grande vencedor será contemplado com um prêmio no valor de R$ 30 mil, e passará a integrar o line-up oficial da Casa de Criadores a partir da primeira edição do próximo ano. O professor orientador do primeiro colocado também será reconhecido com um prêmio: uma bolsa orientação no valor de R$ 10 mil, destinada à pesquisa sobre algodão. Em edições passadas, o Desafio revelou nomes como Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e Guilherme Dutra.


“Para nós, chegar em uma final com todas as regiões do nosso País, é sinônimo de vitória. Trabalhamos para que a moda nacional seja, cada vez mais, valorizada e reconhecida. E ficamos ainda mais felizes quando conseguimos juntar o nosso algodão brasileiro, que é uma  fibra versátil e de qualidade, com o futuro do mercado”, comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, acredita que os novos talentos revelados têm um compromisso fundamental com a responsabilidade ambiental, social e econômica ao trabalharem com o algodão nas coleções. “Esse envolvimento é crucial, pois eles são o futuro que continuarão a promover o uso desse recurso natural, reforçando a importância de uma moda mais consciente”, finaliza.



Números do 3º Desafio Sou de algodão + Casa de Criadores


Mais de 55% das inscrições são de estudantes do Sudeste, região com tradição no ensino de moda, e 2,4% são trabalhos do Norte.


Na fase da semifinal regional, foram 64 trabalhos, e os 25 jurados, todos profissionais da área da moda, avaliaram os estudantes de suas respectivas regiões. No Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Sul, foram 15 representantes cada, e o Norte teve quatro.


Cada trabalho contou com a ajuda de um professor orientador. Ao todo, foram 169 docentes, sendo 122 mulheres e 47 homens.



Confira abaixo os nomes dos finalistas por região


Centro-Oeste 


Júlia Theophilo Dias de Lima, de Brasília/DF, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Orientada pela professora Rafaela Felipe Asmar


Lucas Fernando Rodrigues de Souza, de Goiânia/GO, da Universidade Salgado de Oliveira (Universo). Orientado pela professora Suely Moreira Borges Calafiori



Nordeste 


Artur Leovegildo de Oliveira Batista, de Crato/CE, da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Orientado pela professora Cleonisia Alves Rodrigues do Vale


Natalia Ferreira de Souza Passos, de Salvador/BA, da Universidade Salvador (Unifacs). Orientada pelo professor Maurício Portela



Norte


Fernanda Marcele Bastos Pereira, de Belém/PA, da Faculdade Estácio do Pará (FAP). Orientada pela professora Clarisse Fonseca Chagas


Jose Bruno Silva Sacramento, de Belém/PA, da Universidade da Amazônia (Unama). Orientado pelo professor Felícia Assmar Maia



Sudeste 


João Paulo de Freitas, do Rio de Janeiro/RJ, da Universidade Anhembi Morumbi. Orientado pela professora Maria Fernanda Cintra


Laura Diniz Ferreira de Oliveira e Yohanna de Oliveira Pereira, do Rio de Janeiro/RJ, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Orientada pelo professor Walvyker Alves de Souza



Sul 


Maria Fernanda de Oliveira dos Santos e Queren Pereira dos Santos, de Curitiba/PR, da UniSenaiPR. Orientadas pela professora Amanda Calixto de Castro


Vitoria Schneider Antunes, de Porto Alegre/RS, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RS). Orientada pela professora Mariana Dourado Castro



Para conhecer todos os finalistas, é só clicar nesse link.

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14º Congresso Brasileiro do Algodão amplia foco em fitopatologia e nematologia para enfrentar desafios crescentes na cultura

11 de Julho de 2024

Em resposta ao aumento significativo das manchas foliares nas últimas safras, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) trará uma abordagem ampliada e detalhada para combater dois dos maiores desafios da cultura do algodoeiro em condições tropicais: doenças e nematoides. O evento dedicará uma sala temática a mais para o eixo fitopatologia/nematologia, totalizando três ambientes para debater a questão. Organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o 14º CBA será realizado de 03 a 05 de setembro, em Fortaleza/CE.


Ao aprofundar a discussão desses temas, o Congresso visa oferecer soluções práticas e sustentáveis para enfrentar esses desafios emergentes, contribuindo assim para o avanço e aprimoramento contínuo da produção de algodão no país.


Na área de fitopatologia, o objetivo estará na crescente incidência da mancha foliar no algodoeiro. De acordo com o coordenador do eixo, o fitopatologista/nematologista Rafael Galbieri, nas últimas safras, observou-se um aumento significativo da doença, tanto no baixeiro quanto nos terços superiores das plantas, resultando em perdas de produção substanciais.


“Esse será um dos pontos centrais das apresentações e discussões nas salas temáticas, que abordarão temas como diagnóstico do agente causal (Corynespora cassiicola), sintomatologia de acordo com a posição na planta, danos causados, reação de cultivares, manejo com fungicidas e a relação da doença com a população e porte das plantas. Espera-se que as discussões também incluam projeções e estratégias para a próxima safra, visando mitigar esses impactos negativos”, afirmou.


Além disso, haverá espaço dedicado à mancha de ramulária, explorando questões como a variabilidade do fungo, manejo genético e químico, bem como a possível interação com outras doenças no sistema de produção.


No painel de nematologia, o congresso destacará a importância dos nematoides na cultura do algodão, com ênfase nos danos causados, na ocorrência e evolução de espécies tradicionais como M. incognita e R. reniformis, além de novas espécies como Meloidogyne enterolobii.


Será detalhada a questão da resistência genética do algodoeiro ao nematoide-das-galhas e, especialmente, ao R. reniformis, com a apresentação das inovações tecnológicas, como cultivares resistentes, que estarão disponíveis para os produtores na próxima safra. “O painel também abordará estratégias de manejo químico e biológico, oferecendo uma oportunidade única para discussões técnicas e a troca de informações entre especialistas e produtores”, explicou o pesquisador.

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Sou de Algodão tem exposição em Congresso de Semiótica na USP

Com o tema Futuro da Semiótica, looks do acervo do movimento são exibidos para ajudar os participantes a refletirem sobre os próximos passos no mercado da moda

05 de Julho de 2024

O Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi um dos parceiros do X Congresso da Federação Latino-americana de Semiótica (FELS), que aconteceu entre os dias 2 e 5 de julho de 2024, na Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), na cidade de São Paulo. O convite foi feito por Andreia Meneguete, ex-colunista do blog Sou de Algodão, e Vinicius Serralheiro, organizadoras da exposição, que também fez a curadoria das peças para a exposição.


“O tema geral do nosso congresso foi sobre pensar no futuro. Nada mais justo do que termos as peças dos criadores e estilistas brasileiros, para analisarmos sobre o que vem por aí no mercado da moda nacional. O que os consumidores desejam, o que dita a próxima tendência, o modo de vestir uma peça de roupa, são alguns dos questionamentos que propomos”, explica Meneguete.


O congresso aconteceu em parceria com as universidades e entidades brasileiras de pesquisa e formação em semiótica. Contou com a presença de pesquisadores latino-americanos, para discussões sobre o futuro do planeta e da humanidade, de forma integrada, a partir da perspectiva privilegiada da semiótica. Como ciência do campo das humanidades e da linguagem, ela deve se abrir para questionamentos transtemporais e refletir sobre si mesma, reconhecendo as possibilidades e os limites, identificar suas potências e suas fragilidades e defender e valorizar seu lugar no devir.


Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, acredita que o futuro da moda está intrinsecamente ligado à responsabilidade ambiental e social. “O algodão, com sua versatilidade e responsabilidade, desempenha um papel crucial nessa transformação. Nós acreditamos que cada peça de roupa conta uma história. Trabalhamos para que esta seja de respeito ao meio ambiente, valorização do nacional e apoio a economia local”, finaliza a executiva.

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União entre produtores, exportadores e ApexBrasil colocou o Brasil na liderança mundial de exportação de algodão

05 de Julho de 2024

Uma meta esperada para ser batida apenas em 2030 foi alcançada em menos da metade do tempo: o Brasil se tornou, pela primeira vez, o maior fornecedor de algodão do mundo. As exportações brasileiras, no período que vai de agosto de 2023 e julho de 2024, devem alcançar cerca de 2,70 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma), deixando em segundo lugar os Estados Unidos, que embarcaram um volume aproximado de 2,57 milhões de toneladas.


Essa notícia foi anunciada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro, no âmbito do lançamento do Plano Safra 24/25 para o agro empresarial, no dia 03 de julho de 2024.


Segundo a Associação Brasileiras dos Produtores de Algodão (Abrapa), esse resultado confirma a assertividade de um trabalho que começou há 25 anos, e envolve investimentos, pesquisa, tecnologia, profissionalismo e organização do setor, aliado à uma estratégia robusta de promoção comercial, desenvolvida em parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Catalisado pela ApexBrasil


A partir de 2020, a conquista de novos mercados e consolidação dos já existentes ganhou novo impulso, com a criação do Projeto Cotton Brazil. Este projeto é uma iniciativa da ApexBrasil em parceria com a ABRAPA, que representa os produtores, e a Anea, que representa os exportadores, e tem o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).


“A parceria da ApexBrasil foi definitiva na conquista da liderança”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Segundo Shenkel, trata-se de um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. “Antes disso, trabalhamos continuamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência. Com a Apex, além de recursos para avançar, ganhamos ainda mais peso em representatividade, inclusive diplomática”, argumenta Schenkel.


Para Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, “essa conquista é resultado do trabalho conjunto do setor privado e do governo. Pelo lado da Apex, aumentamos crescentemente o investimento na promoção internacional do setor desde a criação do Projeto. O setor produtivo, com os produtores e exportadores, está cada vez mais tecnológico, competitivo e sustentável, conquistando uma posição de destaque no cenário internacional. Para esse resultado, a atuação do Governo Federal, liderado pelo Ministro Fávaro, foi fundamental”.


O programa


O Cotton Brazil é o programa de desenvolvimento de mercado internacional para o algodão brasileiro e nasceu com a meta contribuir para colocar o país no topo do ranking dos maiores exportadores mundiais em 2030. Para facilitar suas ações, um escritório de representação da inciativa foi aberto em Singapura, cidade estrategicamente localizada no continente que é o destino da maior parte das exportações mundiais.


As ações do Cotton Brazil visam a intensificar a presença da fibra brasileira em 10 países prioritários: China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia, Coreia do Sul e Egito. Estes países, juntos, representam 49% da população mundial e são o destino de 95% das exportações brasileiras de algodão e 90% das exportações globais da fibra. Não por acaso, estes países estão entre os que mais compraram algodão do Brasil no ano comercial em que o país alcançou o topo do ranking. Em ordem decrescente de volume por destino da pluma, na lista dos 11 maiores mercados do produto nacional, estão nove dos dez mercados-alvo do programa:  China (53%), Vietnã (14%), Bangladesh (10%), Turquia (7%), Indonésia (5%), Paquistão (5%) e Coreia do Sul (1%). O Egito, mercado aberto em 2023, depois do Cotton Brazil, já figura com 1% de participação. Os demais países do ranking são Tailândia (0,3%), e Portugal (0,4%), este último não é considerado mercado prioritário para o Cotton Brazil. A Índia não figurou na lista.


Para abrir e consolidar os mercados estratégicos, o Cotton Brazil dialoga com a indústria têxtil internacional, traders de algodão, entidades internacionais, marcas e varejistas, por meio de iniciativas de comunicação, relacionamento, inteligência de mercado e projetos especiais em países compradores.


Desde que foi criado, o Cotton Brazil já promoveu 52 eventos internacionais, que somaram mais de 500 clientes e stakeholders, dentre outras maneiras, trazendo compradores mundiais para conhecer o modelo brasileiro de produção de algodão, com a Missão Compradores, e levando os produtores nacionais para conhecer a indústria internacional e entender as suas demandas, através da Missão Vendedores.


Sobre a ApexBrasil


A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira.


Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção  comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços  brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de  negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.


A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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Abrapa participa do Dia de Campo da Amipa, em Patos de Minas

04 de Julho de 2024

Em 4 de julho, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, viajou a Patos de Minas (MG) para participar do Dia de Campo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e da celebração dos 25 anos da entidade. O evento atraiu produtores, especialistas, pesquisadores e representantes de toda a cadeia produtiva no estado. Realizado na Fazenda Experimental Amipa, o encontro ofereceu uma programação técnica com palestras informativas e visitas guiadas aos campos de experimentação de variedades de algodão.


“A parceria com a Amipa é fundamental para impulsionar o avanço sustentável da cotonicultura em Minas Gerais, fortalecendo nossa capacidade de inovação, crescimento e desenvolvimento de práticas agrícolas responsáveis no setor”, afirmou Schenkel. A associação mineira é uma das parceiras da Abrapa.


Os números positivos da safra deste ano em Minas Gerais refletem o contínuo crescimento e a importância do setor para a economia estadual. Com uma área plantada de 32.106 hectares, a projeção de produção de fibra de algodão atinge 65.570,44 toneladas, com uma produtividade média esperada de 2.042,31 kg/ha. Destaca-se um aumento significativo de 24,21% na área plantada em comparação com a safra anterior.


O Dia de Campo também contou com palestras de Antônio Cabrera Mano Filho, ex-ministro da Agricultura, e de Fábio Rafael Echer, professor e pesquisador na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que compartilharam ideias sobre os desafios e oportunidades atuais da cotonicultura. Essas apresentações incentivaram a troca de experiências e a discussão de estratégias para o futuro do setor.


Além disso, o evento destacou-se pela iniciativa "Inscrição Solidária", uma oportunidade para os participantes contribuírem com o Fundo Social Algobom da Amipa, projeto filantrópico da entidade que apoia iniciativas sociais em Minas Gerais.


“O encontro promovido pela Amipa fortaleceu os vínculos entre os profissionais do setor, promoveu a inovação e o progresso sustentável da cotonicultura em Minas Gerais e em todo o Brasil. A continuidade dessas iniciativas é essencial para garantir um futuro próspero e responsável para o agronegócio no país”, avaliou Schenkel.

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Abrapa acompanha lançamento de Plano Safra 2024/2025, de R$ 400,59 bilhões

04 de Julho de 2024

Para impulsionar o setor agrícola brasileiro, o governo federal anunciou um investimento de R$ 400,59 bilhões para o Plano Safra 2024/2025, o que equivale a um aumento de 10% em comparação ao período anterior. Esses recursos serão destinados a linhas de crédito, incentivos e políticas voltadas para a agricultura empresarial. O anúncio foi feito em Brasília, no dia 3 de julho, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e de entidades como a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que avaliou o fato como um reconhecimento do governo brasileiro à relevância do agronegócio na economia nacional.


“Este aumento significativo representa um impulso essencial para continuarmos crescendo com segurança, garantindo disponibilidade de recursos e proteção contra calamidades e mudanças climáticas. Em 2023, registramos um crescimento de 15% no setor agrícola, e a perspectiva é de expandirmos ainda mais em 2024. O anúncio de um recurso 10% maior em relação ao ano anterior traz um alívio necessário para o setor, mesmo que não seja totalmente suficiente, demonstrando o apoio contínuo do governo, apesar dos desafios enfrentados não apenas pelo Brasil, mas pelo mundo todo”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa.


Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para grandes produtores, R$ 293,29 bilhões (+8%) serao para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos. Além disso, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional. “Nós precisamos incentivar muito o crescimento da nossa agricultura”, avaliou o presidente durante seu discurso.


As taxas de juros ficam entre 7% ao ano e 12% ao ano entre as linhas de custeio e investimento. O maior patamar é de 12% para custeio empresarial, enquanto o menor nível de juros é de 7% para o Renovagro (Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis), Ambiental e de Conversão de pastagens. Para as linhas de investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 11,5% ao ano.



Algodão em alta


O presidente Lula não poupou elogios ao algodão brasileiro em seu discurso, ao citar a relação comercial do Brasil com o Egito. “Lembro-me que, antigamente, quando comprávamos um simples guardanapo de algodão, a imprensa divulgava como se fosse algo extraordinário, dizendo ‘Palácio compra guardanapos de algodão do Egito’. Eu imaginava que o algodão do Egito fosse tão excepcional que poderíamos até comê-lo. No entanto, hoje descobrimos que o Brasil não apenas produz mais algodão do que o Egito, mas também exporta para lá. Isso é uma prova da nossa capacidade, criatividade e dos investimentos em conhecimento tecnológico que estamos fazendo na agricultura”, afirmou.


Além da relação comercial, o ministro Fávaro ainda destacou o marco histórico alcançado pelo setor recentemente: o Brasil se tornou, pela primeira vez, o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos.


“É um feito impressionante, pois o país evoluiu de segundo maior importador a maior exportador mundial de algodão. Esse sucesso é mérito de todos os produtores e reflete o grande papel desempenhado pela ApexBrasil, que nos apoia na promoção comercial internacional. Além disso, os associados da Anea desempenharam um papel relevante ao mobilizar esforços para transmitir a mensagem de que o Brasil oferece algodão de alta qualidade e sustentabilidade, o que contribuiu significativamente para o reconhecimento dos compradores globais. São esses fatores que colocam o país no topo do pódio nesse setor”, garantiu o diretor executivo da Abrapa.

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Brasil torna-se maior exportador mundial de algodão na safra 2023/24

03 de Julho de 2024

O Brasil, pela primeira vez, tornou-se o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos. A meta, que era prevista para ser alcançada apenas em 2030, foi batida antes mesmo do encerramento da safra 2023/2024 (julho de 2023 a junho de 2024. As informações são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).Conforme a associação, no entanto, o posto não necessariamente se manterá no próximo ciclo 2024/25, mas Brasil e Estados Unidos devem continuar emparelhados ou se alternando no topo do ranking futuramente.Segundo dados da Abrapa, na safra 2023/24 o Brasil deve colher cerca de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) e as exportações alcançarão cerca de 2,6 milhões de toneladas. A colheita começa a acelerar no País, mas cerca de 60% da produção já foi comercializada.Em comunicado, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, disse que "a liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência".Schenkel destaca, ainda, que há pouco mais de duas décadas, o Brasil era o segundo maior importador mundial. O aumento da produção de algodão no Brasil traz desafios, também, para a indústria têxtil nacional, cujo consumo, nos últimos anos, está estacionado em torno de 700 mil a 750 mil toneladas de pluma. Segundo o presidente da diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a entidade e a Abrapa discutem caminhos para aumentar a produção de fios e tecidos no País, para 1 milhão de toneladas ao ano.Pimentel declarou que "é preciso fazer acontecer. E uma das primeiras condições é estimular o consumo no ponto de venda. A nossa indústria tem sofrido ataques recorrentes das importações de países que nem sempre concorrem lealmente conosco. São origens que têm custos mais baixos, menos impostos e juros mais competitivos. Não é uma agenda simples, mas acredito que podemos trabalhar com ênfase na sustentabilidade, no respeito ao meio ambiente, em energia limpa e em certificação".

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Brasil torna-se maior exportador mundial de algodão na safra 2023/24

03 de Julho de 2024

O Brasil, pela primeira vez, tornou-se o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos. A meta, que era prevista para ser alcançada apenas em 2030, foi batida antes mesmo do encerramento da safra 2023/2024 (julho de 2023 a junho de 2024. As informações são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Conforme a associação, no entanto, o posto não necessariamente se manterá no próximo ciclo 2024/25, mas Brasil e Estados Unidos devem continuar emparelhados ou se alternando no topo do ranking futuramente.


Segundo dados da Abrapa, na safra 2023/24 o Brasil deve colher cerca de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) e as exportações alcançarão cerca de 2,6 milhões de toneladas. A colheita começa a acelerar no País, mas cerca de 60% da produção já foi comercializada.


Em comunicado, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, disse que “a liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência”.


Schenkel destaca, ainda, que há pouco mais de duas décadas, o Brasil era o segundo maior importador mundial.


O aumento da produção de algodão no Brasil traz desafios, também, para a indústria têxtil nacional, cujo consumo, nos últimos anos, está estacionado em torno de 700 mil a 750 mil toneladas de pluma. Segundo o presidente da diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a entidade e a Abrapa discutem caminhos para aumentar a produção de fios e tecidos no País, para 1 milhão de toneladas ao ano.


Pimentel declarou que “é preciso fazer acontecer. E uma das primeiras condições é estimular o consumo no ponto de venda. A nossa indústria tem sofrido ataques recorrentes das importações de países que nem sempre concorrem lealmente conosco. São origens que têm custos mais baixos, menos impostos e juros mais competitivos. Não é uma agenda simples, mas acredito que podemos trabalhar com ênfase na sustentabilidade, no respeito ao meio ambiente, em energia limpa e em certificação”.

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Brasil supera EUA e se torna maior exportador de algodão do mundo

Meta, que era prevista para ser alcançada apenas em 2030, foi batida antes mesmo do encerramento da safra 2023/2024

03 de Julho de 2024

O Brasil, pela primeira vez, tornou-se o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos.


A meta, que era prevista para ser alcançada apenas em 2030, foi batida antes mesmo do encerramento da safra 2023/2024 (julho de 2023 a junho de 2024. As informações são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Conforme a associação, no entanto, o posto não necessariamente se manterá no próximo ciclo 2024/25, mas Brasil e Estados Unidos devem continuar emparelhados ou se alternando no topo do ranking futuramente.


Segundo dados da Abrapa, na safra 2023/24 o Brasil deve colher cerca de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) e as exportações alcançarão cerca de 2,6 milhões de toneladas.


A colheita começa a acelerar no País, mas cerca de 60% da produção já foi comercializada. Em comunicado, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, disse que “a liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo.


Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência”.


Schenkel destaca, ainda, que há pouco mais de duas décadas, o Brasil era o segundo maior importador mundial.


O aumento da produção de algodão no Brasil traz desafios, também, para a indústria têxtil nacional, cujo consumo, nos últimos anos, está estacionado em torno de 700 mil a 750 mil toneladas de pluma.


Segundo o presidente da diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a entidade e a Abrapa discutem caminhos para aumentar a produção de fios e tecidos no País, para 1 milhão de toneladas ao ano.


Pimentel declarou que “é preciso fazer acontecer. E uma das primeiras condições é estimular o consumo no ponto de venda.


A nossa indústria tem sofrido ataques recorrentes das importações de países que nem sempre concorrem lealmente conosco. São origens que têm custos mais baixos, menos impostos e juros mais competitivos.


Não é uma agenda simples, mas acredito que podemos trabalhar com ênfase na sustentabilidade, no respeito ao meio ambiente, em energia limpa e em certificação”.

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