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Abrapa aborda liderança mundial do algodão brasileiro em dia de campo na Bahia

23 de Julho de 2024

As estratégias para ampliar a participação do algodão brasileiro no mercado global foram debatidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) durante o terceiro Dia de Campo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Este evento, considerado o principal da cadeia produtiva do algodão no Nordeste e na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), ocorreu em 20 de julho na Fazenda Orquídeas, pertencente ao Grupo Schmidt, localizada na região agrícola das Placas, em Barreiras, no oeste da Bahia. O encontro atraiu um público recorde de mais de 1,4 mil pessoas, incluindo produtores, especialistas e fornecedores.


“É fundamental ressaltar a importância deste evento como um espaço destinado a discussões técnicas e estratégicas que impulsionam o desenvolvimento sustentável e a expansão contínua do mercado de algodão brasileiro no cenário global. A Bahia, sendo o segundo maior produtor nacional de algodão, desempenha um papel fundamental nesse contexto”, afirmou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Na ocasião, ele destacou ainda a presença de todos os elos da cadeia para compartilhar conhecimentos, explorar inovações e reafirmar o compromisso do setor com práticas agrícolas responsáveis. “Nosso foco é manter e fortalecer a posição do Brasil como líder de exportação de algodão, assegurando que cada avanço seja sustentável e benéfico para todos os envolvidos. Juntos, estamos moldando o futuro de um setor que não só impulsiona nossa economia, mas também preserva nosso meio ambiente para as gerações futuras”, ressaltou.


Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de visitar três estações técnicas distintas, cada uma focada em temas específicos, como fitossanidade e sustentabilidade. A primeira estação foi conduzida por Luís Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, juntamente com o professor Aziz Galvão Junior, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Eles apresentaram as ações da entidade baiana, discutiram sobre o mercado atual e exploraram as perspectivas futuras para o algodão, além do papel que o setor agrícola desempenha na economia local e nacional.


“Foi um dia de celebração do algodão, destacando toda a cadeia produtiva dedicada à produção dessa fibra têxtil natural, que é tão importante. Todas as palestras abordaram temas atuais, proporcionando uma dinâmica envolvente. Os participantes tiveram a oportunidade de visitar uma plantação de algodão, aprender sobre seu processo de produção e entender como as iniciativas da Abapa têm contribuído para o desenvolvimento da região. Além disso, discutiram-se aspectos de mercado, como o futuro do algodão, os mercados exportadores e a importância do Brasil como um dos líderes mundiais na produção e exportação dessa commodity”, disse Bergamaschi.


Com a palestra “Futuro do Agro: Perspectivas para o Algodão”, Marcos Fava Neves conduziu os visitantes na segunda estação temática. Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, liderou a apresentação sobre "O Algodão Brasileiro no Cenário Global: Estratégias para Ampliar a Participação no Mercado" na terceira estação.


Duarte reforçou que uma das estratégias para consolidar a liderança do Brasil no mercado global é o investimento na divulgação da imagem da fibra, destacando sua qualidade e sustentabilidade reconhecidas mundialmente. Ele enfatizou que a meta é desafiadora, mas alcançável, especialmente considerando o recente marco onde o Brasil ultrapassou os Estados Unidos como o maior exportador de algodão do mundo na safra 23/24.


A plenária principal foi conduzida por Maurício Schneider, CEO da StartSe Agro, que discutiu "Organizações Infinitas: Liderança e Inovação no Agro". Na safra 2023/2024, a Bahia deve colher 662,8 mil toneladas de algodão, com a produtividade esperada de 1.919 kg de pluma/ha. A região oeste cultivou um total de 339.721 hectares da fibra, sendo 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares irrigado. No sudoeste, a área cultivada foi de 5.710 hectares, predominantemente em áreas de sequeiro.

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Produção de algodão na agricultura familiar é tema de workshop no 14° CBA

23 de Julho de 2024

O 14° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que ocorrerá em Fortaleza, de 03 a 05 de setembro, reunirá produtores e especialistas para debater diversos temas relativos à cadeia produtiva da fibra. Entre eles, está a produção de algodão na agricultura familiar, temática do workshop 2, que acontecerá no último dia do evento, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Sob a coordenação de Cecilia Malaguti do Prado, responsável pela cooperação técnica Trilateral Sul-Sul com Organismos Internacionais, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); cinco palestrantes integrarão a mesa. Adriana Gregolin, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Nair Helena Arriel, chefe geral da Embrapa Algodão, em Campina Grande (PB); Maria Amália Marques, representante da Comissão Técnica do SPG Rede Borborema de Agroecologia; Francisco Juscelino Sampaio, presidente da Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APACE); e Airton Carneiro, presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APAECE).


Para Cecilia, esse debate é de extrema relevância não só para o Brasil, mas para os países da América Latina e Caribe. “É estratégico para que aprimorem a cadeia produtiva de agricultura familiar. Estamos tentando, inclusive, estabelecer, junto à Abrapa, uma rede para facilitar essa troca de conhecimentos entre os sete países que compõem o grupo”, explica ela, que vê na agricultura familiar um meio importante de contribuição no combate à fome e a pobreza.



Palestrantes


Adriana Gregolin abre o encontro falando sobre as boas práticas do algodão latino-americano da semente ao vestuário. Engenheira agrônoma com mestrado em agronegócios pela Universidade de Brasília e doutoranda em Desenvolvimento Rural pela UFRGS, ela tem 20 anos de experiência profissional. Nos últimos 10 anos, tem atuado na FAO, coordenando o programa de cooperação Sul-Sul trilateral +Algodão, ofertado pelo Brasil em apoio aos países latino-americanos para o fortalecimento da cadeia de valor do algodão.


Segue o debate, a palestrante Nair Helena Arriel, que abordará o tema “Produção de Algodão orgânico no semiárido (CE)”. Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, possui mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.


Para falar sobre a certificação e comercialização do algodão orgânico, o workshop traz a engenheira agrônoma pela UFPB, Maria Amália Marques, que também tem mestrado em Extensão e Desenvolvimento Local pela UFRPE, além de atuar como assessora da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (FETAPE).


Na sequência, o palestrante Francisco Juscelino Sampaio apresenta um case de sucesso da produção de algodão no território APACE. Produtor de algodão desde os 12 anos idade, Sampaio é técnico agrícola formado na Agrotécnica em Crato (CE). A programação encerra com Airton Carneiro, que também apresenta um case de sucesso da produção de algodão, desta vez, no território APAECE. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), o presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará, vem trabalhando para o desenvolvimento e fortalecimento do segmento.

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Estudante brasiliense de moda é finalista do Desafio Sou de Algodão

Conheça Júlia Theóphilo, graduanda em moda selecionada para a fase final do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

19 de Julho de 2024

Aos 23 anos, Júlia Theóphilo está perto de concluir a graduação em design de moda, mas já conquistou espaços disputados. A brasiliense é uma das finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão. Ela desfilará a criação apresentada, ainda neste ano, na Casa de Criadores, importante evento da moda brasileira.


Ao se preparar para o trabalho de conclusão de curso (TCC) pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), Júlia Theóphilo se deparou com a oportunidade de dar vida às próprias criações em um projeto de moda sustentável e que busca talentos emergentes por todo o Brasil. O Sou de Algodão, movimento nascido em 2016, estimula uma cadeia produtiva com o algodão como protagonista, e está na terceira edição do desafio para estudantes do país.


Ao se inscrever no concurso, Júlia apresentou um design inspirado na vivência pessoal. O trabalho Redefinindo Curvas aborda a experiência que ela tem com a escoliose, condição em que a coluna vertebral se desalinha em uma curvatura lateral.


“A coleção é uma breve história dessa jornada, que começou aos 13 anos com o descobrimento, o tratamento com colete ortopédico até a cirurgia, uma trajetória que influenciou diretamente minha percepção da beleza e do corpo”, afirmou a estudante em documento enviado ao desafio.


“Quando eu era pequena, sempre quis ter a cintura perfeita”, relembra Júlia, que desde cedo trabalha como modelo e teve um desnível no quadril causado pela escoliose. “Quando falamos de moda, vemos muito o padrão da simetria”, completa, em citação a tendências visuais como a harmonização facial, agora questionadas pela brasiliense em visuais “assimétricos e desarmônicos”, como ela define.


A jovem tem — devido à cirurgia de escoliose — uma grande cicatriz nas costas, que por muito tempo foi motivo de descontentamento como modelo, quando estilistas e diretores tentavam disfarçar a marca. No look construído para a fase semifinal do concurso Sou de Algodão, a brasiliense decidiu não mais esconder o sinal, mas sim, o valorizar e o representar por meio de um corset com detalhes que remetem à sutura na pele.


Elementos como o colete ortopédico também foram reinterpretados nos traços da estilista. “O colete chamava muita atenção e não era fácil de se esconder, eu tinha bastante vergonha de usá-lo na escola, além da dor que sentia. A coleção foi criada com o intuito de trazer um pouco de conforto e conexão, por meio do relato que, apesar de ser meu, não é uma experiência exclusiva minha”.


Graças a uma parceria entre o IFB, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste), Júlia teve o suprimento necessário para produzir o visual. O projeto foi enviado para a equipe do Desafio Sou de Algodão e, em seguida, votado por um grupo de jurados do Centro-Oeste.


Na primeira semana de julho deste ano, a brasiliense recebeu a notícia de que é uma das 10 finalistas do concurso. Agora, os representantes das cinco regiões do país darão vida às coleções completas, que serão desfiladas na 55ª edição do evento Casa de Criadores, no qual serão revelados os vencedores.


O primeiro lugar entrará para o lineup oficial da Casa de Criadores, além de receber R$ 30 mil para o desenvolvimento do compilado. O segundo colocado ganhará 100 metros de tecido, e o terceiro, 50 metros. Além disso, o professor orientador do aluno vencedor também receberá uma bonificação.


Mesmo antes da final, Júlia Theóphilo já vê os frutos da participação no desafio. “O projeto me inspirou a ser mais criativa. Eu nunca tinha feito uma coleção tão conceitual assim, estudei muito até me encontrar no processo”, compartilha. A finalista também desenvolveu técnicas próprias para adaptar o algodão às peças, já que cada look deveria utilizar o material em pelo menos 70% da composição. “Isso fez a coleção ficar ainda mais única”, finaliza.


Veja a matéria: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/estudante-brasiliense-de-moda-e-finalista-do-desafio-sou-de-algodao

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Workshop do 14º CBA vai debater o manejo das plantas daninhas

19 de Julho de 2024

O primeiro workshop desta 14ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) traz um tema de grande relevância na atualidade: o manejo de plantas daninhas no sistema de produção. Responsáveis por perdas de produtividade que podem chegar a 80%, as plantas daninhas também causam impactos negativos secundários, pois dificultam as práticas de manejos, servem como hospedeiras para outras pragas e, no caso específico do algodão, impactam diretamente na qualidade do produto.


Para falar sobre esse tema, o workshop reunirá especialistas, como Fernando Storniolo Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, que atua na área de Manejo de Plantas Daninhas e Tecnologia de Aplicação de Pesticidas; Anderson Cavenaghi, engenheiro agrônomo, mestre e doutor em proteção de plantas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu-SP; e Edson Andrade, pesquisador do IMAmt, especialista em plantas daninhas e coordenador do workshop.


“A ideia é que os palestrantes tenham uma maior interação com os participantes, propondo alguns cenários e gerando debates”, explica Andrade. Realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o congresso ocorrerá na capital cearense, Fortaleza, de 03 a 05 de setembro, e deve reunir toda a cadeia produtiva da fibra.


O palestrante Fernando Storniolo Adegas abrirá o encontro com o tema “Plantas daninhas resistentes a herbicidas no cerrado”. Serão abordados os principais desafios que o produtor de algodão enfrenta atualmente, no manejo de plantas daninhas, com destaque para aquelas que são resistentes a herbicidas, como Capim-Pé-de-Galinha e Caruru, e plantas de difícil controle, como Vassorinha de Botão, dentre outras.


Na sequência, Anderson Cavenaghi falará sobre a “Importância do uso de pré-emergentes no sistema soja/algodão”, com o objetivo de potencializar a eficiência de controle no campo. “Cada vez mais o uso de pré-emergentes tem se mostrado obrigatório, seja para a lavoura ‘começar no limpo’, evitando assim, a matocompetição inicial, seja como alternativa de rotação de mecanismo de ação dos herbicidas usados, postergando a seleção de plantas daninhas resistentes e melhorando a eficiência de todo manejo durante a condução da lavoura”, explica Edson Andrade.


A palestra “O que esperar das novas tecnologias na cultura do algodão”, ministrada pelo coordenador da sala, encerrará o encontro, com destaque não só para os lançamentos da safra, mas, sobretudo, para as tecnologias transgênicas STP e B3XTend e o que elas irão contribuir no manejo das plantas daninhas. “Essas tecnologias, cada uma com suas particularidades, serão ferramentas importantes para auxiliar no manejo de plantas daninhas, como Capim-Pé-de-galinha, Capim-Amargoso, Buva e Caruru”, destaca.

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Rastreabilidade, Certificação e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Algodão

19 de Julho de 2024

Confira mais informações sobre rastreabilidade, certificação e sustentabilidade na cadeia produtiva do algodão com Marcio Portocarrero, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Ele discute os desafios e avanços do setor no podcast Podintegrar, apresentado por Ronaldo Trecenti, explicando sobre práticas sustentáveis e iniciativas de certificação. Não perca a entrevista completa para entender melhor o futuro da produção da fibra no Brasil, disponível nesse link.

 

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Sou de Algodão divulga os 10 finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

18 de Julho de 2024

O Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, concurso promovido pelo movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores, divulgou os 10 finalistas, no último dia 5 de julho. Pela primeira vez, a grande final será com dois representantes de cada região do Brasil. Além disso, o 3º Desafio bateu recorde de inscrições, com mais de 950, superando as duas primeiras edições juntas. Agora, os nomes revelados terão aproximadamente quatro meses para se preparar e desenvolver uma nova coleção.


"Estamos entusiasmados em anunciar os talentos que passaram para a próxima fase do concurso. Ter uma final com candidatos de todas as regiões do Brasil celebra a diversidade e a riqueza brasileira, dando oportunidade e visibilidade a estudantes que representam o futuro do setor. O 3º Desafio é uma forma de revelar novos nomes e promover a criatividade e a inovação na moda nacional”, comemora André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores.


Durante a grande final, que deve acontecer em novembro deste ano, em uma edição presencial da Casa de Criadores, em São Paulo, os finalistas exibirão suas coleções em um desfile e, os três primeiro colocados vão receber produtos das tecelagens parceiras do movimento e um programa de orientação profissional, promovido por apoiadores do concurso.


O grande vencedor será contemplado com um prêmio no valor de R$ 30 mil, e passará a integrar o line-up oficial da Casa de Criadores a partir da primeira edição do próximo ano. O professor orientador do primeiro colocado também será reconhecido com um prêmio: uma bolsa orientação no valor de R$ 10 mil, destinada à pesquisa sobre algodão. Em edições passadas, o Desafio revelou nomes como Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e Guilherme Dutra.


“Para nós, chegar em uma final com todas as regiões do nosso País, é sinônimo de vitória. Trabalhamos para que a moda nacional seja, cada vez mais, valorizada e reconhecida. E ficamos ainda mais felizes quando conseguimos juntar o nosso algodão brasileiro, que é uma fibra versátil e de qualidade, com o futuro do mercado”, comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, acredita que os novos talentos revelados têm um compromisso fundamental com a responsabilidade ambiental, social e econômica ao trabalharem com o algodão nas coleções. “Esse envolvimento é crucial, pois eles são o futuro que continuarão a promover o uso desse recurso natural, reforçando a importância de uma moda mais consciente”, finaliza.


Números do 3º Desafio Sou de algodão + Casa de Criadores


Mais de 55% das inscrições são de estudantes do Sudeste, região com tradição no ensino de moda, e 2,4% são trabalhos do Norte.


Na fase da semifinal regional, foram 64 trabalhos, e os 25 jurados, todos profissionais da área da moda, avaliaram os estudantes de suas respectivas regiões. No Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Sul, foram 15 representantes cada, e o Norte teve quatro.


Cada trabalho contou com a ajuda de um professor orientador. Ao todo, foram 169 docentes, sendo 122 mulheres e 47 homens.


Confira abaixo os nomes dos finalistas por região


Centro-Oeste


Júlia Theophilo Dias de Lima, de Brasília/DF, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Orientada pela professora Rafaela Felipe Asmar


Lucas Fernando Rodrigues de Souza, de Goiânia/GO, da Universidade Salgado de Oliveira (Universo). Orientado pela professora Suely Moreira Borges Calafiori


Nordeste


Artur Leovegildo de Oliveira Batista, de Crato/CE, da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Orientado pela professora Cleonisia Alves Rodrigues do Vale


Natalia Ferreira de Souza Passos, de Salvador/BA, da Universidade Salvador (Unifacs). Orientada pelo professor Maurício Portela


Norte


Fernanda Marcele Bastos Pereira, de Belém/PA, da Faculdade Estácio do Pará (FAP). Orientada pela professora Clarisse Fonseca Chagas


Jose Bruno Silva Sacramento, de Belém/PA, da Universidade da Amazônia (Unama). Orientado pelo professor Felícia Assmar Maia


Sudeste


João Paulo de Freitas, do Rio de Janeiro/RJ, da Universidade Anhembi Morumbi. Orientado pela professora Maria Fernanda Cintra


Laura Diniz Ferreira de Oliveira e Yohanna de Oliveira Pereira, do Rio de Janeiro/RJ, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Orientada pelo professor Walvyker Alves de Souza


Sul


Maria Fernanda de Oliveira dos Santos e Queren Pereira dos Santos, de Curitiba/PR, da UniSenaiPR. Orientadas pela professora Amanda Calixto de Castro


Vitoria Schneider Antunes, de Porto Alegre/RS, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RS). Orientada pela professora Mariana Dourado Castro

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Aberta a temporada para adesão ao programa ABR-LOG 2024-25

Iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão visa a melhoria das operações em terminais retroportuários

17 de Julho de 2024

Os terminais retroportuários já podem solicitar sua adesão ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Cerca de 43% do volume exportado em 2023/2024 foi movimentado por terminais aprovados no programa. Para este ano comercial (2024/2025), a meta é que 50% do volume exportado seja estufado em terminais credenciados pelo programa. De acordo com o gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro, o ABR-LOG agrega valor ao algodão brasileiro, especialmente em relação à aparência dos fardos, além garantir o cumprimento de requisitos sociais e ambientais da cadeia produtiva. “Rasgos e sujeira podem causar contaminação do algodão, comprometendo o trabalho realizado no campo, nas unidades de beneficiamento e nos laboratórios brasileiros”, afirma.


Certificação de qualidade


O ABR-LOG é uma certificação de qualidade de operação, com requisitos sociais e ambientais, voltada para o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem e estufagem de contêineres. Seu objetivo é promover a melhoria do processo de exportação do algodão. Podem aderir ao programa, de forma voluntária, todos os terminais retroportuários de algodão do Brasil, além de armazéns que realizam o transbordo da carga, e que estejam aptos para a operação de estufagem.


Lançado em 2023, o programa enfatiza a padronização dos processos e a melhoria da conservação dos fardos de algodão, fortalecendo a competitividade brasileira. Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado cada vez mais no mercado externo e, atualmente, é o líder mundial na exportação da fibra.


Em 2024, 13 terminais foram convidados a participar do programa. Ao todo, seis deles já assinaram o termo de adesão ao ABR LOG, que é a primeira etapa para participação no programa. Ao assinarem o termo, os terminais declaram que estão cientes do regulamento da certificação para o período comercial 2024/2025, que descreve os direitos e deveres das instituições envolvidas no programa.


A etapa seguinte é o agendamento da auditoria presencial, realizada por certificadoras de terceira parte, que checam o cumprimento dos critérios estabelecidos no Protocolo de Certificação do Terminal Retroportuário de Algodão. Nesta etapa, são verificados 12 itens de “conformidade mínima obrigatória”, de uma lista de avaliação/certificação composta de 127 itens. No período comercial 2024/2025, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do programa. A primeira auditoria ocorreu em 08 de julho, no terminal S. Magalhães, no Guarujá (SP). As demais ocorrerão até dezembro deste ano.


Sustentabilidade e critérios


O ABR-LOG está fundamentado nos três pilares da sustentabilidade e em oito critérios: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição do trabalho análogo a escravo, indigno ou degradante; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde e meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental; e boas práticas de estufagem.


No ano passado, as primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que tiveram seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão (SP). Posteriormente, também foram certificadas as empresas Brado, em Rondonópolis (MT), e a Tecon Salvador, na capital baiana. Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, também realizada pela Control Union.

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Aberta a temporada para adesão ao ABR-LOG, período comercial 2024/2025

16 de Julho de 2024

Os terminais retroportuários já podem solicitar sua adesão ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Cerca de 43% do volume exportado em 2023/2024 foi movimentado por terminais aprovados no programa. Para este ano comercial (2024/2025), a meta é que 50% do volume exportado seja estufado em terminais credenciados pelo programa. De acordo com o gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro, o ABR-LOG agrega valor ao algodão brasileiro, especialmente em relação à aparência dos fardos, além garantir o cumprimento de requisitos sociais e ambientais da cadeia produtiva. “Rasgos e sujeira podem causar contaminação do algodão, comprometendo o trabalho realizado no campo, nas unidades de beneficiamento e nos laboratórios brasileiros”, afirma.


O ABR-LOG é uma certificação de qualidade de operação, com requisitos sociais e ambientais, voltada para o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem e estufagem de contêineres. Seu objetivo é promover a melhoria do processo de exportação do algodão. Podem aderir ao programa, de forma voluntária, todos os terminais retroportuários de algodão do Brasil, além de armazéns que realizam o transbordo da carga, e que estejam aptos para a operação de estufagem.


Lançado em 2023, o programa enfatiza a padronização dos processos e a melhoria da conservação dos fardos de algodão, fortalecendo a competitividade brasileira. Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado cada vez mais no mercado externo e, atualmente, é o líder mundial na exportação da fibra.


Em 2024, 13 terminais foram convidados a participar do programa. Ao todo, seis deles já assinaram o termo de adesão ao ABR LOG, que é a primeira etapa para participação no programa. Ao assinarem o termo, os terminais declaram que estão cientes do regulamento da certificação para o período comercial 2024/2025, que descreve os direitos e deveres das instituições envolvidas no programa.


A etapa seguinte é o agendamento da auditoria presencial, realizada por certificadoras de terceira parte, que checam o cumprimento dos critérios estabelecidos no Protocolo de Certificação do Terminal Retroportuário de Algodão. Nesta etapa, são verificados 12 itens de “conformidade mínima obrigatória”, de uma lista de avaliação/certificação composta de 127 itens. No período comercial 2024/2025, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do programa. A primeira auditoria ocorreu em 08 de julho, no terminal S. Magalhães, no Guarujá/SP. As demais ocorrerão até dezembro deste ano.


O ABR LOG está fundamentado nos três pilares da sustentabilidade e em oito critérios: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição do trabalho análogo a escravo, indigno ou degradante; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde e meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental; e boas práticas de estufagem.


No ano passado, as primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que tiveram seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Posteriormente, também foram certificadas as empresas Brado, em Rondonópolis/MT, e a Tecon Salvador, na capital baiana. Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, também realizada pela Control Union.

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Relatório de Safra - julho 2024

15 de Julho de 2024

O ronco das cotton pickers é música para os ouvidos de produtores, operadores e técnicos, nas fazendas de algodão do Brasil. A colheita da safra 2023/2024 acelera a cada dia, e a perspectiva é de alta produtividade, com volume recorde de produção. Até agora, tudo indica que também será uma safra de boa qualidade. Acompanhe, na edição de julho do Relatório de Safra da Abrapa, essas e outras notícias sobre este ciclo e um panorama sobre a indústria brasileira e os grandes players da commodity no mundo. Boa leitura!


Documento completo no link Relatorio-de-Safra-–-julho-de-2024

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Abrapa discute estratégias de manejo e comercialização do algodão no Maranhão

15 de Julho de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) se uniu a produtores, convidados e especialistas do agronegócio, nesta sexta-feira (12), para discutir estratégias de manejo e comercialização do algodão no Maranhão. O debate ocorreu durante o VII Dia de Campo, promovido pela Associação Maranhense de Produtores de Algodão (Amapa), no Campo Experimental da Fazenda Planeste, da SLC Agrícola, localizado em Balsas (MA).


“O Maranhão tem um futuro promissor na produção de algodão, com potencial para aumentar ainda mais sua competitividade no mercado nacional e internacional”, disse Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Em 2024, o Maranhão deverá colher 60,2 mil toneladas de algodão, se consolidando o estado como o quinto maior produtor do país nesse setor. Os agricultores maranhenses plantaram uma área de 32,6 mil hectares, e a produtividade esperada é de 1.845kg de pluma/ha.


Schenkel também destacou as ações realizadas pela entidade para promover o algodão brasileiro no mercado internacional. Ele afirmou que, pela primeira vez, o Brasil se tornou o maior fornecedor de algodão do mundo, superando os Estados Unidos. “Esse trabalho, realizado por meio do Cotton Brazil, envolveu a união dos produtores, investimentos em pesquisa e tecnologia, organização do setor e parceria com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea)”, afirmou.


O programa de desenvolvimento de mercado externos para o algodão brasileiro, Cotton Brazil, já promoveu 52 eventos internacionais, que somaram mais de 500 clientes e stakeholders. Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, também conversou com os participantes sobre a importância das atividades realizadas fora do Brasil para a promoção da pluma. Ele explicou que, para facilitar essas ações, foi aberto um escritório de representação em Singapura, uma cidade estrategicamente localizada no continente, que concentra a maior parte das exportações mundiais.


Produtividade


A abertura do Dia de Campo foi feita por Juliano Reis, gerente da Fazenda Planeste, que destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do setor. Em seguida, Wellington Silva, coordenador executivo da Amapa, apresentou as principais iniciativas da associação e seu impacto na produção local.


Os participantes puderam aprofundar-se em temas como o manejo da segunda safra, apresentado por Willian Araújo, coordenador de produção, e as práticas do campo experimental, abordadas por Joilson Rodrigues, coordenador de pesquisa. Ambos ressaltaram a necessidade de técnicas inovadoras para garantir a qualidade e a produtividade do algodão.


No segundo bloco do evento, o foco foi em "Algodão Lucrativo", discutindo custos, comercialização e logística. Marcelo Kappes, da KPS Agropecuária, analisou a relação entre custos de produção e retorno para os agricultores, enquanto Eleusio Freire, da Cotton Consultoria, abordou questões de comercialização e logística essenciais para o sucesso do setor. A Uniggel Sementes encerrou as apresentações discutindo como maximizar lucros, incluindo investimentos e rentabilidade na prensagem de caroço.


“Essas discussões são fundamentais para fortalecer a cadeia produtiva do algodão e garantir a competitividade do nosso setor”, destacou o presidente da Abrapa. O evento também serviu como uma plataforma para networking entre os participantes, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento das relações na cadeia produtiva do algodão.

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