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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

02 de Julho de 2021

ALGODÃO PELO MUNDO #26/2021


- Algodão em NY - Esta semana foi marcada pela divulgação dos números finais de área plantada nos EUA e anúncio do início das vendas de algodão da reserva estatal Chinesa. O contrato Dez/21 fechou em 85,90 U$c/lp, queda de 1% nos últimos 7 dias.



- Preços - Ontem (01/7), o algodão brasileiro Middling 1-1/8" estava cotado a 96,25 U$c/lp (-200 pts) para embarque em Out-Nov/21 (31-3-36) posto Ásia (fonte Cotlook).



- Baixistas 1 - O USDA divulgou esta semana o relatório de área plantada neste ano. A área de algodão ficou em 11,72 mm de acres (4,74 mm de hectares), 3,1% a menos que o ano passado. Esse número foi considerado levemente baixista, pois esperava-se uma área um pouco menor devido a melhores preços dos grãos e clima adverso durante o plantio.



- Baixistas 2 - Com esses números de área e a melhoria das condições das lavouras nos EUA (principalmente no Texas, que sofria grande seca), o potencial de produção nos EUA este ano é maior. Mas muita coisa ainda pode acontecer por lá.



- Altistas 1 - Nesta sexta à tarde na China, madrugada no Brasil, o governo Chinês anunciou que irá realizar leilões diários de 5 de Julho a 30 de Setembro para vender 600 mil toneladas de estoque antigo de suas reservas.



- Altistas 2 - O anúncio pode indicar que o gigante Asiático está se preparando para ir às compras no exterior, implementando sua política de rotação de estoques.



- Altistas 3 - Agora é importante acompanhar com atenção os movimentos da China, que ainda tem que alocar as cotas adicionais de importação de 700 mil toneladas anunciadas em Abril.



- Índia 1 - Nesta semana, a Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable passou pela Índia, maior e mais tradicional produtor de algodão do mundo. O Brasil busca aumentar sua participação nas vendas para a 2ª maior indústria têxtil do globo.



- Índia 2 - Durante o webinar, clientes afirmaram que o algodão brasileiro pode ocupar um espaço importante na Índia por ser oriundo de colheita mecanizada e sem contaminação, características desejadas pelo mercado local. Baixo conhecimento do produto brasileiro e logística foram citados como desafios.



- Cotton Brazil - Após a edição na Índia, o programa Cotton Brazil finalizou a Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable, reunindo 921 representantes da indústria têxtil asiática. Durante o mês de junho, a série de webinars passou por Bangladesh, Turquia, Paquistão, Coréia do Sul, Vietnã, Indonésia e Índia, além de um evento presencial na China.



- China - A Cncotton.com anunciou esta semana que a área plantada na China este ano deve ficar em 2,83 milhões de hectares, 7% a menos que o ano passado. A estimativa do USDA em Maio era de queda de 1,5% na área plantada da China.



- Safra 2020/21 - A Abrapa atualizou os números da safra 2020/21 de algodão. A área plantada ficou em 1,369 milhão de hectares (-17,8%). A produção de pluma ficará em 2,456 milhões tons (-18,2%).  A redução se deveu principalmente ao clima adverso no período do plantio.



- Lavouras - Plantio praticamente finalizado na China, EUA e Paquistão, enquanto na Índia a semeadura segue embalada pelas boas chuvas das monções. O relatório de condições de lavoura nos EUA mostra 52% das lavouras em boas-excelentes condições, mesmo número da semana passada e bem acima dos 41% do ano passado.



- Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (01/7): BA e TO (12%); GO (14%), MA (7%); MG (22%), MS (25%), MT (2%), PI (15%) SP (65%) e PR (98%). Total Brasil: 5,5% colhido.



- Exportações 1 - O Brasil exportou 100,6 mil tons de algodão no mês de junho/21. O volume é 77% superior às 56,7 mil exportadas em jun/20.



- Exportações 2 - Faltando um mês para o fim do ano comercial, o Brasil já exportou 2,35 milhões de tons de algodão desde Agosto/2020, recorde absoluto.



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com



- Preços - Consulte tabela abaixo




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Preço mínimo do algodão está abaixo do custo de produção, diz Abrapa

02 de Julho de 2021

De acordo com a entidade, setor pleiteava R$ 92 por arroba, mas governo reajustou valor para R$ 82,60 por arroba


O novo preço mínimo do algodão está abaixo do custo de produção, afirma a Associação Brasileira dos Produtores da fibra (Abrapa), em nota divulgada na quinta-feira (1/7), após reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura (Mapa). De acordo com a entidade, o valor foi elevado em 6,5% para R$ 82,60 por arroba. O setor pleiteava R$ 92 por arroba. “Não é o que gostaríamos, mas é o que é possível no momento”, avalia Júlio Busato, presidente da Abrapa, na nota. “No ano que vem, vamos tentar chegar mais próximos do que realmente é o preço mínimo, caso a gente tenha que usar isso no futuro”, diz.



Segundo a Associação, o preço mínimo anterior, referente ao Plano Safra 2020/2021, era de R$ 77,45 por arroba. O novo valor proposto levou em consideração o custo médio de produção calculado com base em seis estados produtores: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e São Paulo, a partir de uma metodologia que leva em conta apenas o desembolso do produtor ao longo do ciclo agrícola.


Safra e exportações


A Abrapa informa ainda, na nota, que, durante a reunião da Câmara Setorial, foi apresentado um panorama da produção da safra 2020/2021, que está em colheita. De acordo com a entidade, a previsão é de um volume de 2,45 milhões de toneladas de pluma, em uma área plantada de 1,369 milhão de hectares. A redução é de 18% em volume é área, em comparação com o ciclo anterior.

Já as exportações de algodão do Brasil somaram 2,32 milhões de toneladas entre julho de 2020 e maio de 2021, conforme dados apresentados pela Anea, que reúne os exportadores. A expectativa é fechar o balanço do ciclo agrícola 2020/2021 com embarques de 2,4 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde. Só entre novembro e dezembro de 2020, foram exportadas 700 mil toneladas.


Já para a próxima temporada, a previsão da Anea é do Brasil embarcar 1,9 milhão de toneladas de algodão para o mercado externo. O cenário, na avaliação da entidade é de recuperação do consumo em diversos países, o que tem refletido e uma manutenção dos preços em níveis superiores a US$ 0,85 por libra-peso.


REDAÇÃO GLOBO RURAL - 02 JUL 2021

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Preço mínimo da pluma é reajustado para R$ 82,60

02 de Julho de 2021

Valor continua inferior ao custo médio de produção de algodão no país


O preço mínimo do algodão foi reajustado em 6,5% pelo governo federal. Com a correção, o valor da pluma foi para R$ 82,60 a arroba, abaixo dos R$ 92,00 solicitados pelo setor. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (1), durante reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


O valor proposto pelos cotonicultores representa o custo médio de produção do Brasil, calculado em seis estados produtores (BA, GO, MT, MS, PI e SP) pelo Cepea/Esalq, em parceria com a Abrapa e CNA. A metodologia utilizada é a de Custo Operacional Efetivo, que representa somente o desembolso do produtor no decorrer da safra, não considerando a depreciação e o custo de oportunidade.  O preço mínimo vigente até o momento, publicado no Plano Safra 2020/2021 era de R$ 77,45/@.


"Não é o que gostaríamos, mas é o que é possível no momento", avaliou Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos produtores de Algodão (Abrapa) e da Câmara Setorial. "No ano que vem, vamos tentar chegar mais próximos do que realmente é o preço mínimo, caso a gente tenha que usar isso no futuro", completou.


Durante a reunião, as associações estaduais atualizaram os dados da safra 2020/2021, que já começou a ser colhida. A previsão é de uma produção de 2,45 milhões de toneladas da pluma, para uma área plantada de 1,369 milhão de hectares, com produtividade média de 1793 kg/ha – redução de 18% tanto no volume quanto na área em relação ao ciclo anterior. Segundo Busato, a expectativa para 2021/2022 é de retorno aos níveis de plantio da safra 2019/2020, de 1,6 milhão de hectares.


Mercado externo


A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) apresentou um panorama das vendas externas e do quadro internacional de oferta e demanda. Segundo a Anea, os embarques brasileiros somam 2,32 milhões de toneladas entre julho/20 e maio/21 - a atual temporada de exportações terminou em junho. "Com certeza, o ciclo fechará acima de 2,4 milhões de toneladas", afirmou Miguel Faus, presidente da entidade, lembrando que apenas em novembro e dezembro de 2020 o Brasil exportou 700 mil toneladas da pluma. "É um recorde e mostra o potencial que o Brasil tem", avaliou. Para a próxima safra, a estimativa de exportações é de 1,9 milhão de toneladas.


O presidente da Anea chamou a atenção para o aquecimento do consumo mundial, devido à recuperação das economias e ao progresso da vacinação em diversos países. Isso se reflete na estabilização dos preços na faixa de 85 cents/ libra peso. "É um patamar relativamente bom, historicamente falando", pontuou.


Promoção do algodão


No final da reunião, a Abrapa atualizou informações sobre as estratégias de promoção do algodão brasileiro no Brasil e no exterior. Marcelo Duarte, diretor para o mercado externo, falou sobre as ações do Cotton Brazil, programa focado no mercado asiático. A iniciativa foi lançada, em 2020, em parceria com a Apex-Brasil e a Anea, com apoio do Mapa e do ministério das Relações Exteriores (MRE), para mudar a imagem internacional da fibra brasileira e levar o país ao topo do ranking mundial de exportadores.


A percepção de que o algodão produzido no Brasil é inferior ao americano se reflete no basis, fazendo com que nossos produtores deixem de ganhar mais de R$ 1bilhão por safra.  "O Cotton Brazil tem a missão de aumentar nosso market share nos diversos mercados sem perder basis", resumiu Duarte. Neste sentido, o projeto tem como pilares a presença física na Ásia, forte atuação digital, marketing de relacionamento, eventos técnicos, missões de compradores e vendedores, parcerias estratégicas e uma sólida plataforma de Business Intelligence.


Na primeira fase do projeto, encerrada em junho, foram realizadas duas rodadas de eventos virtuais com potenciais compradores em oito países asiáticos. Também foram promovidas 9reuniões com embaixadas e outras 9 com entidades representativas do setor têxtil nos mercados-alvo.


No mercado interno, as ações ocorrem no âmbito do movimento Sou de Algodão, lançado em 2016 para promover o uso da fibra natural pela indústria têxtil brasileira por meio do incentivo ao consumo responsável. O programa já conta com mais de 600 marcas parceiras.  Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão, contou que o movimento contempla ações promocionais, de negócios e informacionais, que vão desde campanhas de comunicação até projetos voltados à ampliação da competitividade e ações em universidades.


"Uma atuação de posicionamento de toda a cadeia é muito importante", afirmou Silmara. "A questão não é só o quanto vamos crescer em área, produzir e vender mais algodão. A questão é, também, a maneira como a próxima geração vê a matéria-prima e o que a gente fornece, esta é nossa grande missão", resumiu.


A próxima reunião da Câmara Setorial está marcada para 8 de dezembro. O colegiado reúne todos os elos da cadeia têxtil.


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Indianos querem mais algodão do Brasil

30 de Junho de 2021

Industriais comprovam evolução da fibra brasileira e projetam ampliação nas compras futuras


A melhoria na qualidade e a transparência de informações sobre a produção de algodão brasileiro estimulam a indústria têxtil da Índia a projetar que o comércio exterior com o Brasil seguirá em curva crescente nos próximos anos. Os atributos da fibra produzida no País foram destacados durante a Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable, mesa redonda promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ontem (29), na Índia.


"A indústria do vestuário e seus clientes finais querem um algodão sustentável e sem contaminação. Portanto, é importante termos informações sérias e transparentes sobre o produto, e conseguimos  isso com o algodão brasileiro", disse Ranjan Chaudhary, diretor executivo da Argon Spinning Ltda.


O vice-presidente da Corp Raw Material Vardhman Textiles Limited, Lalit Mahajan, reforçou a confiança no algodão do Brasil. "Há produto em abundância e a atitude de colocar os resultados de qualidade em um site é uma grande conquista da Abrapa. Também parabenizo pelo programa que busca sementes adequadas para plantio em cada estado brasileiro", afirmou.


Com qualidade e transparência nas informações, os parceiros comerciais indianos já estão pensando no futuro. Com a perspectiva de ampliarem ainda mais as compras, mostraram a necessidade de que as cargas da pluma brasileira na Índia tenham maior disponibilidade para atender a demanda de forma rápida.


"O algodão brasileiro tem atributos únicos de fibra, mas é preciso alguns ajustes para aumentar a exportação. Acreditamos que o estoque ainda é pequeno localmente e há espaço internacional onde é possível armazenar o produto. Digo isso porque estou sempre aumentando os meus volumes de compra", sugeriu Suresh Kotak, presidente da Kotak Ginning and Pressing Industries, divisão da Kotak Commodity Services P Ltda.


O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, recebeu positivamente as sugestões e acredita que ainda é possível ampliar mais a presença do algodão brasileiro no mercado indiano. "O objetivo destes eventos era exatamente esse: ouvir a indústria têxtil dos principais países compradores, seus questionamentos e necessidades. Identificamos várias propostas de ação e agora vamos avaliar o que pode ser implementado e em quanto tempo", explicou.


Busato reforçou a importância histórica do país no mercado de algodão. "A Índia é o maior e mais tradicional produtor de algodão do mundo. Tem a segunda maior indústria têxtil do globo, com muita capacidade de crescimento. Exporta mais do que importa e acreditamos que podemos complementar a oferta no país com algodão livre de contaminação, tão importante para agregação de valor. Somos parceiros nessa jornada", declarou.


Os negócios entre os dois países se fortaleceram há dez anos. Na safra 2009/10, a Índia importou 198 toneladas de algodão do Brasil e, na atual, de agosto de 2020 a maio de 2021, o volume superou 9 mil toneladas, levando a um crescimento de 4.400%.


O presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Fauss, disse que os dois parceiros podem melhorar a cooperação. "Estamos prontos para aumentar a participação no mercado têxtil, oferecendo volume e qualidade", afirmou.


Segundo o embaixador do Brasil na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, a Índia aumentou o consumo da pluma brasileira e hoje os brasileiros estão entre os dez maiores fornecedores. "Temos potencial de crescimento e podemos complementar a produção local. Para isso, precisamos nos conhecer melhor e trocarmos informações como estamos fazendo hoje".


Dalci Bugolin, adido agrícola do Brasil na Índia, explicou que a Embaixada do Brasil tem apoiado as iniciativas do programa Cotton Brazil – braço da Abrapa responsável pela promoção internacional da fibra brasileira. "E estamos tendo resultados práticos. Em três anos, as exportações brasileiras de algodão para a Índia aumentaram mais de 3x. De janeiro a maio deste ano, o comércio exterior registrou mais de US$ 8 milhões, enquanto nesse mesmo período, no ano passado, o valor foi de aproximadamente US$ 2 milhões e, em 2019, de US$ 3 milhões", comparou.


Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable encerrou seu ciclo com o webinar na Índia. A série de eventos online foi promovida pelo Cotton Brazil, que recebe apoio direto da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Além da Índia, receberam a iniciativa da Abrapa os países que se destacam no consumo da fibra brasileira: Bangladesh, Turquia, Paquistão, Coreia do Sul, Vietnã e Indonésia.

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Algodão brasileiro em destaque do programa Doutor Agro

30 de Junho de 2021

A cadeia produtiva do algodão foi tema do programa Doutor Agro da última semana, no youtube.  Marcos Fava Neves, professor dos cursos de Administração da USP, em Ribeirão Preto, e da EAEASP/FGV, em São Paulo, e especialista em  planejamento estratégico do agronegócio, falou sobre a importância do setor para a economia brasileira, com geração de empregos e arrecadação.  A preocupação com a sustentabilidade e o incentivo a práticas responsáveis por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) também mereceram destaque.



Confira: https://www.youtube.com/watch?v=ugkva4OS2Uw



Doutor Agro, em 25.06.2021

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Sou de Algodão foi tema de live na São Paulo Fashion Week

29 de Junho de 2021

Entre os assuntos abordados, o destaque foi a relação entre produtores da fibra e estilistas


​Na última sexta-feira, 25, aconteceu o Live Talk Sou de Algodão, que ocorreu dentro da programação da edição 51 da São Paulo Fashion Week. Silmara Ferraresi, gestora geral do Movimento Sou de Algodão, foi quem falou sobre a parceria com o maior evento de moda do Brasil.


Além de marcar presença e apoiar os 25 anos do SPFW, 100% digital, nesta edição, o movimento ainda conta com 10 estilistas parceiros. "Para nós, é muito importante o trabalho desses talentosos estilistas, para inspirar o público e mostrar a versatilidade da fibra natural. Também é uma forma de chamar a atenção para a importância socioeconômica de sua produção", explica a também assessora da presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão.


A live abordou o tema da SPFW, Regeneração, que está relacionado com o que Sou de Algodão quer passar para os consumidores, já que a cadeia produtiva vem trabalhando, incessantemente, em ações para a produção de uma fibra de qualidade, gerando impactos positivos para o meio ambiente, para o trabalhador, suas famílias e a sociedade. "Acreditamos que, somente com os esforços somados do produtor, da indústria e da sociedade, poderemos realmente cultivar a moda responsável no Brasil. Não existe regeneração, se esperarmos que apenas um ator realize mudanças. A união é necessária e o Movimento existe para isso", finaliza.



Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.



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Contatos para pautas:
Vira Comunicação contato@viracomunicacao.com.br - (19) 3367.1233
Mariana Torelli - mariana.torelli@viracomunicacao.com.br - (11) 96397.6100
Thiago Rodrigues - thiago.rodrigues@viracomunicacao.com.br - (19) 99687.0812
Guilherme Pichonelli guilherme@viracomunicacao.com.br - (11) 98076.1234

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

25 de Junho de 2021

ALGODÃO PELO MUNDO #25/2021











- Algodão em NY - Mesmo com grãos em queda, algodão teve recuperação de preços em NY, graças à demanda que segue firme. O contrato Dez/21 fechou em 86,73 U$c/lp, alta de 3,2% nos últimos 7 dias.



- Preços - Ontem (24/6), o algodão brasileiro estava cotado a 98,25 U$c/lp (+100 pts) para embarque em Out-Nov/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Altistas 1 - Apesar dos boicotes a produtos feitos com algodão de Xinjiang, as exportações de confecções da China renderam US$ 12,2 bilhões em Maio/21, 37% a mais que um ano atrás e já acima dos níveis do período pré-Covid.



- Altistas 2 - Há muita expectativa no mercado sobre quando e como compradores Chineses vão entrar no mercado com as novas cotas de importação e também como o governo vai operar as reservas estatais. Estima-se que somente a reserva estatal do país importou 830 mil toneladas de algodão nesta temporada.



- Altistas 3 - Segundo a Cotlook, as margens das fiações continuam atraentes, mantendo a demanda firme por algodão. Gargalos logísticos internacionais, entretanto, preocupam o setor.



- Baixistas 1 - As previsões nos EUA indicam chuvas nas principais regiões produtoras do país nos próximos dias e também nas próximas duas semanas.



- Baixistas 2 - As vendas de exportação da safra nova dos EUA divulgadas esta semana foram bem abaixo do volume do ano anterior e da média dos últimos cinco anos. A China, principalmente, não está comprando como esperado.



- Vietnã 1 - Empresários da indústria têxtil vietnamita sugeriram intercâmbio técnico e mais eventos para ampliar os negócios com os cotonicultores brasileiros. A Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable passou pelo país na segunda.



- Vietnã 2 - Hoje, o Vietnã é o segundo maior comprador do algodão brasileiro e terceiro importador mundial. Os negócios entre os dois países aumentaram 720% nos últimos 10 anos. A cada 5 fardos comprados pelos vietnamitas, 1 é brasileiro.



- Indonésia 1 - Os importadores indonésios também querem mais informações técnicas do Brasil. "Quanto mais soubermos do algodão brasileiro, mais iremos consumi-lo", garantiu Michelle Tjokrosaputro, presidente da indústria têxtil Dan Liris.



- Indonésia 2 - A rodada de webinars do programa Cotton Brazil passou pela Indonésia ontem. Quarto maior importador da fibra no mundo, o país é um dos maiores apreciadores da fibra brasileira, que tem mais de 35% da fatia de mercado de algodão na Indonésia.



- Paquistão - Com o plantio no Paquistão finalizado, a expectativa é de uma produção em torno de 1 milhão de toneladas. O volume importado deve aumentar já que o país deve consumir 2,45 milhões de toneladas em 21/22.



- Lavouras - Os EUA já semearam 96% da área prevista (+6pp na semana).  O relatório de condições de lavoura aponta melhoria, com 52% (+7pp) das lavouras em boas-excelentes condições, gerando otimismo entre os produtores.



- Agenda 1 - Nesta segunda (28), é a vez da Índia receber a Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable. O segundo ciclo de webinars promovidos pelo programa Cotton Brazil se encerra, assim, com eventos realizados em 7 países importadores.



- Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (24/6): BA e TO (5%); GO (7%), MA (5%); MG (14%), MS (11%), MT (1%), PI (2%) SP (62%) e PR (95%). Total Brasil: 3% colhido.



- Exportações - O Brasil exportou 70,7 mil tons de algodão nas três primeiras semanas do mês de junho. Volume 25% superior às 56,7 mil tons durante o mês inteiro de jun/20.



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com



- Preços - Consulte tabela abaixo


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25 de Junho de 2021

O compromisso dos cotonicultores brasileiros com a sustentabilidade, o movimento Sou de Algodão e o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores são alguns dos temas abordados na 4ª edição do Informativo Moda Projeto Entre, da Universidade Anhembi-Morumbi. O boletim traz uma entrevista exclusiva com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.

Confira:

https://www.abrapa.com.br/Documents/Informativo%20Moda%20Projeto%20Entre_Algod%C3%A3o%20e%20Denim.pdf

Informativo Projeto Moda Entre, 4ª edição, 2021, Anhembi- Morumbi.

 

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Algodão brasileiro rumo ao topo do ranking mundial

25 de Junho de 2021

Elevar o padrão e a credibilidade do algodão brasileiro é um compromisso contínuo dos cotonicultores. Foi assim que conseguimos, em pouco mais de uma década, reposicionar o Brasil de grande importador para segundo maior exportador e quarto maior produtor mundial da fibra.


Hoje, abastecemos 100% do mercado nacional e 20% da indústria têxtil mundial.  O salto é resultado da união e da determinação dos produtores, com intenso trabalho focado em quatro pilares: qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção comercial.



Para fazer frente às exigências do mercado internacional quanto à garantia de origem do algodão, ainda em 2004, o Brasil adotou a padronização das etiquetas e a implantação de uma metodologia internacional de rastreabilidade de fardos que deu origem ao Sistema Abrapa de Identificação (SAI). Atualmente 100% do algodão brasileiro exportado é rastreável, fardo a fardo.


A implantação da análise e classificação da fibra de algodão pelo modelo internacional HVI (High Volume Instruments) foi outra medida pró-competitividade que equiparou o Brasil aos principais países produtores.


Visando à padronização das análises de qualidade, em 2016, implementamos o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que tem como principal pilar um moderno e bem equipado laboratório central – o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) – certificado internacionalmente pelo Centro Global de Testes e Pesquisas de Algodão (ICA Bremen, na sigla em inglês) e responsável pela checagem de resultados e pela orientação e treinamento aos laboratórios que atendem aos cotonicultores brasileiros.


Como resultado, a safra 2019/2020 foi a melhor em confiabilidade nos laudos de HVI da história, com mais de 96% neste índice, o que garante maior credibilidade do algodão brasileiro nos mercados interno e externo.



Outra pauta prioritária dos nossos cotonicultores é a sustentabilidade. Em uma iniciativa pioneira no país, a Abrapa lançou, em 2012, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que promove a gestão sustentável das fazendas e das beneficiadoras de algodão por meio da evolução progressiva de boas práticas sociais, ambientais e econômicas.


O ABR atua, desde 2013, em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI), uma organização não governamental global que reúne em seu conselho de administração as principais marcas mundiais – como Nike, Adidas, Ralph Lauren, Levis, H&M, entre várias outras – e promove a adoção de práticas responsáveis no processo produtivo do algodão.


O programa completa 10 safras, com comprometimento crescente do produtor brasileiro. Atualmente, cerca de 80% das fazendas são certificadas com o selo ABR, auditado por empresas independentes de renome mundial.


O Brasil é o maior fornecedor mundial de algodão Better Cotton, com 36% de toda a produção mundial, e é o único país que possui uma certificação específica para o primeiro elo industrial da cadeia do algodão, o beneficiamento, atestando as boas práticas sustentáveis, desde a lavoura até a Unidade de Beneficiamento de Algodão (UBA).


Ações como essas, aliadas a novos recursos tecnológicos e pesquisas para melhoramento genético, vêm garantindo crescimento vertiginoso à produção brasileira de algodão, tanto em volume quanto em qualidade.  Na safra 2019/2020, chegamos a 3 milhões de toneladas, com a maior produtividade do mundo em regime de sequeiro.


Com o consumo da indústria têxtil nacional estabilizado em 700 mil toneladas por ano, passamos a buscar ativamente o mercado externo e trabalhar para mudar a percepção sobre a fibra brasileira. A realidade é que mesmo com indicadores médios de qualidade superiores aos dos Estados Unidos, nosso principal concorrente, estamos recebendo de 8% a 10% menos no preço da pluma que os norte-americanos.


Para diminuirmos essa diferença, os produtores precisam melhorar a qualidade do algodão brasileiro como um todo, a forma como apresentamos nossa pluma no mercado e a transparência dos dados desde o fardo até as análises do tipo HVI. Temos que mostrar ao mundo quem somos, o que pensamos e aquilo que fazemos.


Esse é o objetivo do projeto Cotton Brazil, lançado no ano passado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).  Com apoio dos ministérios da Agricultura (Mapa) e de Relações Exteriores (MRE) e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), colocamos em prática um ambicioso plano de promoção internacional do algodão brasileiro e instalamos um escritório da Abrapa na Ásia, destino de 99% das exportações brasileiras de algodão.


Os primeiros frutos começam a ser colhidos. Estamos batendo recordes de exportações e o mercado externo está cada vez mais confiante no algodão brasileiro. Isso nos faz ter certeza de que a busca contínua do setor produtivo por qualidade e credibilidade é o caminho para levar o algodão produzido no Brasil ao topo do ranking mundial.


*Júlio Cézar Busato é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), criada em 1999 e que representa 99% de toda a área plantada, 99% da produção e 100% da exportação do Brasil.


 


As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não representam, necessariamente, o posicionamento da Revista Globo Rural.


Globo Rural – vozes do Agro - Júlio Cézar Busato - em 25 Jun 2021

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Vietnã e Indonésia sugerem intercâmbio técnico com Abrapa

25 de Junho de 2021

A troca de informações, em uma espécie de intercâmbio técnico, pode ampliar ainda mais o crescente comércio de algodão entre cotonicultores brasileiros e a indústria têxtil do Vietnã e da Indonésia. A sugestão esteve presente em dois webinars realizados nesta semana pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) na rodada de eventos Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable.


"Queremos apoiá-los a encontrar mais compradores. Para isso, é fundamental que o produtor brasileiro possa ter mais informações técnicas sobre a tecnologia de fiação usada no Vietnã", propôs Nguyen An Toan, presidente da Vietnam Cotton and Spinners Association (VCOSA).


No atual ano comercial, que começou em agosto de 2020 e segue até o mês que vem, o Vietnã já ampliou em 25% os volumes comprados de algodão brasileiro – passando de 298 mil toneladas, em 2019/20, para as 371 mil toneladas atuais. Num recorte de dez anos, o comércio exterior entre os dois países é 28 vezes superior, já que em 2010/11 o volume importado foi de 13 mil toneladas de pluma.


"A praticamente cada cinco fardos exportados pelo Brasil, um tem como destino final o Vietnã. Em todos os cinco primeiros meses de 2021, o Vietnã esteve entre os três maiores importadores do algodão brasileiro", informou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.


Quarto maior importador de algodão no mundo, a Indonésia também destacou o potencial do intercâmbio de informações técnicas com o Brasil. "Podemos e queremos ser treinados para processarmos ainda melhor a fibra brasileira. Quanto mais soubermos do algodão brasileiro, mais iremos consumi-lo", declarou Michelle Tjokrosaputro, presidente da indústria têxtil indonésia Dan Liris.


No ciclo 2010/11, o mercado indonésio adquiriu 97 mil toneladas da fibra brasileira. Dez anos depois, o volume aumentou quase 94%, chegando a 189 mil toneladas.


Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable é uma série de webinars realizado pelo programa de promoção internacional do algodão brasileiro, o Cotton Brazil. Idealizado e coordenado pela Abrapa, ele recebe apoio direto da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).


A última edição da mesa redonda virtual ocorre nesta terça (29), na Índia. Além de Vietnã e Indonésia, a Abrapa realizou rodadas de negócios com Bangladesh, Turquia, Paquistão e Coreia do Sul.

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