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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

06 de Agosto de 2021

​ALGODÃO PELO MUNDO #31/2021


Algodão em NY - Depois da queda na sexta-feira passada, as cotações passaram a semana em recuperação para fechar em leve alta, atingindo nova máxima. O contrato Dez/21 fechou em 90,68 U$c/lp, alta de 0,4% nos últimos 7 dias.



- Preços 1 - Ontem (05/8), o algodão brasileiro estava cotado a 101,75 U$c/lp (-50 pts) para embarque em Ago-Set/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).



- Preços 2 - O basis médio, posto Ásia, do algodão Middling brasileiro fechou Julho em 1145 pontos em Jul/21, 225 pontos a menos que o produto equivalente dos EUA.  Esta é a menor diferença desde Out/19, que estava em mais de 800 pontos há um ano.



- Altistas 1 - A demanda Chinesa continua aquecida, apesar dos recentes novos surtos de Covid-19.  Esta semana novamente foram vendidos 100% dos fardos ofertados pela Reserva estatal do país.



- Altistas 2 - Se os crescentes problemas logísticos globais por um lado aumentam o custo do frete internacional, também aumentam a demanda de curto prazo dos industriais e varejistas que não podem ficar sem estoque.



- Altistas 3 - O tamanho da safra do hemisfério norte ainda é incerto o que gera apreensões.  Esta semana, por exemplo, o Centro de Furacões dos EUA (NOAA) emitiu alertas de tempestade.



- Baixistas 1 - A China vem atuando fortemente para evitar a contínua alta das commodities.  O governo tem adotado medidas duras contras especuladores do mercado, está investigando empresas de fertilizantes acusadas de manipular preços, vendendo reservas, etc.



- Baixistas 2 - Com a variante Delta, o crescimento de novas infecções de Covid-19 se intensificou nas últimas semanas em todas as partes do mundo. Apesar da piora do surto, em países com maior indice de vacinação a curva de hospitalizações e óbitos está sob controle.



- Oferta e Demanda 1 – Na próxima quinta-feira (12), o USDA irá divulgar seu relatório de oferta e demanda do mês. Este relatório trará as primeiras previsões abertas por estado e números finais de exportação e estoques de passagem da safra 20/21.



- Oferta e Demanda 2 – O ICAC divulgou seus números de oferta e demanda esta semana, reduzindo a previsão de produção global 21/22 para 25,05 milhões de tons e mantendo o consumo praticamente estável em 25,8 milhões de tons.



- China – A nova demanda por algodão importado com as novas cotas que foram recentemente distribuídas tem se concentrado no algodão depositado nos armazéns alfandegados nos portos, principalmente Qingdao.



- Paquistão – O governo paquistanês anunciou nesta semana uma política de preços mínimos para incentivar a cotonicultura. Na safra 2020/21, a produção foi de 980 mil tons, menor nível dos últimos anos, levando à importação de 1,2 milhões de toneladas.



- Índia 1 - Aumento na demanda, estoques baixos e tarifa sobre importação fizeram disparar o preço do algodão na Índia. De janeiro a julho, o aumento foi de 31,6% para o algodão Shankar-6 (Gujarat).



- Índia 2 - Com a tendência de substituição da área de algodão para a soja, o cenário preocupa ainda mais. A indústria têxtil indiana solicitou ao governo a suspensão de taxas sobre importação.



- Bangladesh - O país continua em lockdown, mas as indústrias estão abertas. Os enormes problemas logísticos no porto de Chittagong persistem e têm impactado a importação de algodão e exportação de confecções.



- Lavouras no Mundo - Nos EUA, as condições das lavouras continuam muito boas, apesar de um pouco atrasadas. A colheita já começou no Sul do Texas.  Enquanto isso, na Índia, o plantio ainda não foi finalizado. Mês que vêm começa o plantio na Austrália.



- Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (05/8): BA e TO (65%); GO (79%), MA (37%); MG (58%), MS (98%), MT (36%), PI (77%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 45% colhido.



- Beneficiamento - A Abrapa informa o ritmo do beneficiamento da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (05/8): BA e TO (25%); GO (30%), MA (9%); MG (15%), MS (30%), MT (5%), PI (23%) SP (90%) e PR (100%). Total Brasil: 11% beneficiado.



- Exportações - O Brasil exportou 61,4 mil tons de algodão no mês de julho/21, volume 21% inferior ao registrado em julho/20.



Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com



- Preços - Consulte tabela abaixo


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Agro lança manifesto contra o PL 2.337/2021

05 de Agosto de 2021

Documento entregue à Frente Parlamentar da Agropecuária pede prioridade à reforma administrativa


Em documento encaminhado nesta quarta-feira (4) à Frente Parlamentar da Agropecuária, a Abrapa e outras 37 entidades representativas do setor pedem a priorização da discussão e aprovação de uma reforma administrativa ampla e abrangente pelo Congresso Nacional. No manifesto, o agronegócio se posiciona contra a proposta de reforma do imposto sobre a renda, formalizado no Projeto de Lei nº 2.337/2021.



"Não há justificativa para que haja aumento da carga tributária, especialmente do setor produtivo, para eliminar déficit das contas públicas sem que sejam repensados os gastos com a administração pública", diz o documento. Na avaliação das entidades, a discussão sobre alteração do imposto sobre a renda deve simplificar e não aumentar a carga tributária.



Nesse sentido, o chamado MANIFESTO DO AGRO QUANTO À REFORMA DO IMPOSTO SOBRE A RENDA – PL 2.337/202 destaca a necessidade de atenção a alguns pontos, como a manutenção de incentivos (isenção dos JCP, PAT e benefícios regionais), do regime de apuração anual, da isenção dos dividendos e do regime específico do FIAGRO em sua integralidade, tal como previsto na Lei n° 14.130/2021. Pede, ainda, que não seja imposta limitação ao desconto simplificado, o que acarretaria aumento da carga tributária, especialmente para os pequenos produtores rurais.



Leia a íntegra do Manifesto:


https://drive.google.com/file/d/11uEdsx3j6uhWG1tG74eIrtoqnFRSUtrC/view

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Por que o algodão é a melhor escolha para as roupas de cama?

02 de Agosto de 2021

Por ser uma fibra natural, o algodão oferece diversos benefícios que possibilitam uma noite de sono mais confortável


Na hora dormir, uma cama aconchegante e bem quentinha é perfeita para que você se mantenha aquecido e tenha uma boa noite de sono. Mas você sabia que, além da tranquilidade do ambiente, os tecidos das roupas de cama podem influenciar o seu descanso?


Para dormir melhor, o algodão é o material mais indicado para compor o enxoval – com destaque para os lençóis, que ficam em contato direto com a pele. Por ser uma fibra natural, ele é macio, tem um bom conforto térmico e é resistente, além de ser hipoalergênico. "Desse modo, ele ajuda no tratamento de quem já sofre com problemas alérgicos por ter um baixo potencial alergênico. E mesmo para quem não tem alergias de pele, mas tem um potencial em desenvolvê-las, o uso de fibras naturais ajuda na prevenção", explica o dermatologista Alex Ogawa.



Além disso, os tecidos de algodão são muito procurados por não acumularem energia eletrostática, comum nas estações mais secas e frias, como o outono e o inverno. Essa energia é a responsável por aqueles choquinhos que muitas pessoas tomam quando encostam em algo. Outro ponto positivo é o fato de o material ser respirável, despertando uma sensação maior de frescor, principalmente, em estações mais quentes, como explica Mariana Pereira, gerente de performance da Lavive.


A seguir, listamos algumas dicas do Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), que vão te ajudar a escolher e manter a seus itens em algodão sempre em ótimo estado. Confira!



Escolhendo a peça


O mais importante na hora de escolher o melhor lençol, é o número de fios por polegada. Isso acontece porque quanto maior esse número, mais refinado é o produto. "Lençóis com mais de 200 fios/polegada são os ideais, por questões de abertura da trama e espessura e maleabilidade do tecido. Quanto mais alto é esse número, mais acetinado fica o aspecto dos lençóis. Eles serão ainda mais suaves e confortáveis", explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.


O especialista salienta que é fundamental observar se a peça é realmente de algodão, informação que é indicada na etiqueta de composição do produto. Caso você se depare com itens de microfibra e viscose, saiba que eles não são feitos com algodão.


"Também é essencial escolher o tamanho correto que você vai precisar e pesquisar o tecido que melhor se adapta às suas necessidades e gostos. Mesmo tecidos de algodão possuem uma grande variedade de qualidades, de toques e maciez. Então, busque conhecer o material que ofereça o máximo de conforto para você", completa Mariana Pereira.


Sugestões para os dias mais frios


A recomendação é dar preferência aos jogos de cama com a trama mais fechada são uma ótima escolha, tendo em vista que armazenam melhor o calor do corpo. Edredons e mantas são ótimas peças que, além de proteger do frio, oferecem uma sensação gostosa de aconchego e proteção, fator importantíssimo para o corpo descansar em noites mais frias, de acordo com Mariana.


Cuidados na hora de lavar


Os lençóis e roupas de cama devem ser lavados com sabão ou detergente neutros, dependendo do tipo de tecido, e em ciclo normal com água fria. É recomendado secar a peça à sombra e não usar secadora, porque as altas temperaturas do secador podem provocar o encolhimento do item. Já para passar, a temperatura média-alta é a indicada. Mas sempre se atente às informações na etiqueta dos produtos!


Já com os pijamas e camisolas, a melhor alternativa é lavar cores claras e escuras separadamente. Use um ciclo e quantidade de detergente adequados para a lavagem e um bom amaciante, desta forma, a fibra se mantém macia e perfumada.


Por outro lado, toalhas novas feitas de algodão devem ser lavadas separadamente, pois  soltam fiapos que podem acabar grudando em outras peças de roupa. Com isso, se torna  necessária uma limpeza extra, escovando as demais peças, antes de passá-las.


Dica extra


Além da roupa de cama ideal, Barbara Gomes, head de branding e Marketing da mmartan, enfatiza que você deve escolher com cautela o colchão e o travesseiro adequados para um sono de qualidade. Quer saber mais sobre o assunto? Nós te contamos tudo nesta matéria!



CAMILA SANTOS | FOTO GETTY IMAGES


31 JUL 2021 - 06H00 ATUALIZADO EM 31 JUL 2021 - 06H00

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2º Desafio Sou de Algodão anuncia Dudu Bertholini como novo embaixador

02 de Agosto de 2021

O 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores está com inscrições prorrogadas até o dia 15 de outubro e traz uma novidade. Dudu Bertholini é o embaixador da nova edição do concurso e assinará o styling dos 10 trabalhos finalistas no desfile que selecionará os três primeiros colocados. Estudantes de moda ou design de todo o Brasil podem se inscrever para concorrer à oportunidade de entrar para o lineup oficial da Casa de Criadores e ganhar R$ 30 mil, entre outros benefícios.


Novo embaixador


Paulistano, Bertholini atua no ramo fashion de várias formas, seja como diretor criativo, estilista, stylist, figurinista, consultor ou comunicador de moda. Entre 2003 e 2013, ele e Rita Comparato comandaram a aclamada (e extinta) grife Neon, que marcou presença na moda brasileira e esteve em várias edições do São Paulo Fashion Week.


Após a Neon, o designer assinou criações por meio de parcerias e licenciamentos, a exemplo de uma collab com a Scarf Me, que a coluna mostrou em 2019. Também levou seus conhecimentos para a televisão e fez parte da bancada do programa Amor & Sexo, da TV Globo, no qual abordou questões como sexualidade e gênero.


Mais recentemente, participou da segunda temporada da série Nós, os Fashionistas, do canal FashionTV. Na atração televisiva, entrevistou colegas de profissão sobre criatividade. Agora, contribuirá com a nova edição do concurso promovido pelo movimento Sou de Algodão em parceria com o evento Casa de Criadores, conhecido por revelar novos talentos da moda autoral brasileira.



"Como um profissional multidisciplinar, eu digo que não importa o que eu faça, mas sim como o meu trabalho pode transformar e melhorar o mundo à minha volta", compartilhou o novo embaixador do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, em comunicado à imprensa. "Penso que as roupas, hoje, têm de ter um porquê de existirem, e trabalhar com moda pode ser um jeito de ser um agente de transformação positivo nessa história", completou Bertholini.


Como vai funcionar


O grande objetivo do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é promover, por meio dos novos talentos, o uso do algodão nacional como matéria-prima. Para isso, o concurso busca estudantes que querem contribuir com uma moda além do óbvio, dispostos a mostrarem novas possibilidades com tecidos feitos a partir do algodão produzido no Brasil. Em todas as etapas, os participantes serão selecionados por uma comissão julgadora.


Exclusivamente voltado para alunos de qualquer semestre de cursos superiores de moda, design ou áreas afins, o concurso abriu as inscrições da 2ª edição em agosto de 2020, com prazo inicial até o fim de fevereiro deste ano, mas prorrogou até 15 de outubro por causa da pandemia. Para concorrer, é necessário estar matriculado em uma instituição de ensino brasileira, e o curso deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).


As inscrições podem ser individuais ou em dupla, sempre acompanhadas por um professor orientador vinculado à mesma instituição. Ao realizar o cadastro, o candidato cria um perfil no site do concurso e precisa comprovar a matrícula na instituição de ensino e a regularização do docente coordenador escolhido.


Após criarem o perfil na plataforma, os participantes devem anexar um projeto que inclui 6 looks completos em croqui (todos devem ter o algodão como material principal), um moodboard e um vídeo que fale sobre o candidato e a inspiração da minicoleção. Um dos seis looks, que pode ser masculino ou feminino, deve ser confeccionado com tamanho entre 38 e 48, e produzido com tecido de pelo menos 70% de algodão. Esse visual específico também deve ser apresentado em cinco fotos, com uma pessoa vestindo o look completo.


Etapas finais


A lista de semifinalistas será divulgada no dia 29 de outubro, com 20 candidatos de cada uma das cinco regiões do Brasil. Os participantes devem enviar o look executado completo para São Paulo (SP), onde os trabalhos selecionados serão avaliados. A relação com os 10 finalistas (dois de cada região) sairá no dia 24 de dezembro.


Depois disso, os finalistas desfilarão suas coleções presencialmente na edição 50 da Casa de Criadores, prevista para maio de 2022. Na passarela, eles devem exibir os mesmos seis looks anexados na primeira fase, que devem ser produzidos somente com materiais de tecelagens e malharias parceiras do movimento Sou de Algodão. No desfile, a comissão julgadora nomeará os três primeiros colocados e divulgará o resultado no próprio evento.


O candidato vencedor do desafio entrará para o lineup oficial da Casa de Criadores no segundo semestre de 2022 e levará R$ 30 mil para investir em sua coleção de estreia no evento. O professor orientador do aluno vencedor, por sua vez, ganhará R$ 10 mil no formato de bolsa orientação, montante destinado à pesquisa sobre algodão. Os estudantes que ficarem em segundo e terceiro lugares ganharão, respectivamente, 150m e 50m em tecidos de empresas parceiras do Sou de Algodão, além de um programa de orientação profissional.


"Dois pontos que eu adoro é que, desta vez, vão selecionar dois alunos de cada região do Brasil, e permitir a participação de alunos de todos os anos do curso de moda. Sempre incentivando os designers que, na sua maioria, estão começando a trajetória, mas que já têm o mundo inteiro para transformar pela frente", comentou Dudu Bertholini. Para ele, o desafio incentiva a moda autoral brasileira.



Primeira edição



O vencedor da 1ª edição do concurso foi o jovem mineiro Mateus Cardoso, que começou a trajetória fashion do zero ao ingressar no curso de moda da Faculdade Santa Marcelina. Para o desafio, apresentou um trabalho de moda masculina baseado na alfaiataria clássica.


O paranaense Dario Mittmann e o paraibano Rodrigo Evangelista ocuparam o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. O desfile da final ocorreu na 45ª Casa de Criadores, em julho de 2019.


Saiba todos os detalhes sobre a segunda edição do desafio no site de inscrição da iniciativa. Aproveite para conferir uma matéria da coluna sobre o movimento Sou de Algodão, criado em 2016, que chama a atenção para o consumo consciente na moda e a valorização profissionais da indústria algodoeira do país, além de ampliar a comunicação sobre o Algodão Brasileiro Responsável (ABR).


Ilca Maria Estevão


01/08/2021 15:30,atualizado 01/08/2021 15:31

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão no seu WhatsApp

30 de Julho de 2021

Algodão pelo mundo ​#30/2021



- Algodão em NY - A barreira dos 90 U$c/lp foi rompida novamente em mais uma semana de leve alta nas cotações. O contrato Dez/21 fechou em 90,31 U$c/lp, alta de 0,45% nos últimos 7 dias.


 - Preços 1 - Ontem (29/7), o algodão brasileiro estava cotado a 102,25 U$c/lp (+200 pts) para embarque em Ago-Set/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).


 - Preços 2 - O índice Cotlook (média de 18 cotações posto Ásia) superou a barreira de 100 U$c/lp desde Junho/2018.


- Altistas 1 - Esta semana, o Banco Central dos EUA (Fed) informou que não irá aumentar os juros (que se encontram próximos a zero) nem diminuir os estímulos à economia. Quanto mais esta política for mantida, melhor para os mercados de commodities.


- Altistas 2 - O número de contratos em aberto na bolsa de NY aumentou em mais de 10 mil, para 247.600. Um ano atrás, este número era de 173.700, e dois anos atrás, de 197.500.


- Altistas 3 - Mercado em alta, bons volumes negociados e número de contratos em aberto também em alta evidenciam um mercado firme.


- Baixistas 1 - O ritmo de retomada das economias após as ondas de Covid-19 está desigual e a variante Delta ainda preocupa os mercados.


- Baixistas 2 - Entre os 7 grandes produtores globais, que representam 83% da produção, somente Brasil e China devem ter redução este ano. Nos EUA, inclusive, a cada semana as condições de lavoura reportadas são melhores, com o clima ajudando.


- Baixistas 3 - Nas fazendas norte-americanas, o índice de lavouras boas e excelentes esta semana está em 61%, 12 pontos acima do ano passado.


- China 1 - No gigante Asiático, os leilões da reserva continuam vendendo 100% dos lotes ofertados.  Já foram vendidas mais de 181 mil tons, o preço médio aumentou para 110 U$c/lp.


- China 2 - As cotações de algodão na bolsa de Zhengzhou (ZCE) tiveram alta de 3,9% esta semana (124,27 U$c/lp) e o spread entre ZCE e NY foi o maior desde 2017.


- China 3 - As altas cotações na China estão relacionadas à demanda mas também à queda na produção local este ano, que devido ao clima em Xinjiang deve ser 700 mil toneladas menor que no ano passado. Alguns analistas acreditam em redução próxima a 1 milhão de toneladas nesta safra.


- China 4 - Novamente, a China esteve praticamente ausente do relatório de vendas divulgado pelos EUA. Neste momento da safra passada, o país já havia comprado 1 milhão de fardos a mais dos EUA.


- EUA - Nos EUA, haverá uma rolagem maior do que a esperada de vendas da safra 20/21 (que termina amanhã 31/7) para 21/22, uma vez que dos 17,5 milhões de fardos vendidos, somente 15,75 milhões foram exportados até o ultimo relatório. O número estimado pelo USDA foi de 16,4 milhões.


- Austrália - Na Austrália, segundo maior produtor do hemisfério Sul, o beneficiamento da safra 20/21 será finalizado em mais um ou dois meses. Produtores estão animados com os preços e produtividades alcançados e podem aumentar a área na próxima safra.


- Plantio - No último grande produtor que ainda não havia finalizado plantio, a Índia, as operações (manuais na maioria dos casos) estão praticamente concluídas (97,4%). As chuvas de monções, que chegaram mais cedo e depois pararam, agora voltaram a cair no país.


- Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (29/7): BA e TO (46%); GO (61%), MA (25%); MG (47%), MS (80%), MT (23%), PI (67%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 31% colhido.


- Exportações - O Brasil exportou 49,4 mil tons de algodão nas três primeiras semanas do mês de julho/21.


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com


- Preços - Consulte tabela abaixo


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Fibra de algodão ajuda a transformar a vida de bordadeiras

29 de Julho de 2021

Bordado é patrimônio cultural e imaterial de Alagoas e vem ganhando destaque nas mídias e melhorando a vida de artesãs


O bordado é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do estado de Alagoas, por ser uma tradição regional transmitida de geração em geração, em geral de mães para filhas. O grande destaque deste artesanato se dá pela técnica do filé, que consiste na elaboração de uma rede constituída por uma linha 100% feita de algodão, esticada sobre um tear, onde os pontos com agulha resultam em peças decorativas e de vestuário.


No entanto, o enfraquecimento do turismo impactou na demanda pelo bordado das artesãs, que trabalhavam sob encomenda para lojistas com comércio nas orlas das praias e em balneários.


Posteriormente, isso se converteu em uma oportunidade: em um ano, as bordadeiras cresceram expressivamente nas mídias sociais, contando com o apoio de diversos parceiros para fortalecer as comunidades locais dependentes dessa tradição.


Apoio social


As bordadeiras receberam cursos do SEBRAE-AL e da Rede Nacional do Artesanato Solidário (Artesol) sobre como ampliar o alcance de seu trabalho em redes sociais como Instagram Facebook. Embora a demanda dos lojistas ainda não tenha se reestabelecido, as profissionais do bordado abriram novos mercados, apoiadas por padrinhos, como o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB/AL) e o Sou de Algodão.


A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) ajuda a promover a união de todos os agentes da cadeia do bordado, desde os produtores rurais e da indústria têxtil da fibra de algodão de qualidade, fundamental para o trabalho das bordadeiras, até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores e designers de moda.



Para as bordadeiras terem uma boa matéria-prima, o trabalho começa com o agricultor na lavoura.


"O movimento Sou de Algodão reforça a importância da qualidade da fibra em toda a cadeia de consumo. Para um algodão de qualidade, é preciso ferramentas e soluções inovadoras no campo. É preciso um trabalho colaborativo que envolva players desta cadeia, por isso, acreditamos e apoiamos o movimento", conta Rafael Mendes, líder do negócio de algodão da Bayer para a América Latina.


A rede de artesãs constitui muito mais do que um ofício ou hobby, sendo parte de um ecossistema local que une mulheres em torno de uma tradição.



Esse é o caso de Petrucia Lopes, vice-presidente do Instituto Bordado Filé da Região das Lagoas Mundaú Manguaba (INBORDAL).


"Com 14 anos, fui morar em Maceió, no bairro do Pontal da Barra, conhecido como o bairro das rendeiras. Lá, aprendi o bordado filé com as amigas em minha adolescência", diz Petrucia.


"Para essas mulheres alagoanas, o dinheiro proveniente do bordado filé é um complemento de renda familiar muito importante. Há artesã que consegue tirar R$ 500 por mês, valor superior ao Bolsa-Família ou um Bolsa-Gás", diz a vice-presidente. "É um diferencial na renda familiar", finaliza.

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Abrapa renova parceria para a qualidade do algodão

28 de Julho de 2021

Em entrevista ao programa Agro Noite, nesta terça-feira (27), o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, falou sobre a renovação da parceria com a Better Cotton Initiative (BCI). Desde 2013, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) atua em benchmark com a BCI, na certificação de práticas sustentáveis. O Brasil responde por 38% do algodão Better Cotton consumido no mundo todo.


Assista a entrevista completa: https://www.youtube.com/watch?v=SQrXgBZS3lY



Canal Agro Mais em 27.07.2021

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Abrapa promove debate sobre impactos da ramulária na cotonicultura

28 de Julho de 2021

Prejuízo com a doença fungicida chegou a R$ 1,89 bilhões na safra passada


A ramulária é um dos maiores inimigos da produção de algodão. Na safra 2019/2020, o fungo causou um prejuízo de R$ 1,89 bilhões ao setor. Os impactos da doença na cotonicultura brasileira foram debatidos em um Dia de Campo Virtual, promovido nesta terça-feira (27) pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).



O potencial de perda das lavouras de algodão em razão de doenças fungicidas é de 35%.  As ameaças incluem o bicudo, com potencial de perda de 100%; o complexo de lagartas, com potencial de perda de 40 a 60%; e mosca branca, trips e pulgão, pragas que reduzem a qualidade da fibra em razão dos índices de pegajosidade.



Marcio Portocarrero, diretor-executivo da Abrapa, salientou que o controle de pragas, ervas daninhas e doenças representa 38% do custo de produção das lavouras.  Na busca por soluções, o controle da ramulária é prioridade. "A perda média de produtividade é de 5,3%, isso inviabiliza totalmente o cultivo do algodão se não houver um controle efetivo da ramulária em todo o processo", disse Portocarrero. Na sua avaliação, o maior desafio dos cotonicultores é a eficiência, para fazer frente às ameaças naturais do clima tropical e oferecer um algodão de qualidade para o mundo todo.



Para isso, a Abrapa trabalha em parceria com a Embrapa Algodão no projeto Rede Ramulária. Integram a iniciativa o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Instituto Mato-grossense de Algodão (IMAmt), além de outras nove consultorias e instituições de pesquisa e 11 indústrias de defensivos.  "A Rede surgiu da crescente importância da doença e o aumento significativo de danos e perdas, com resultados erráticos para controle, associados a distintas metodologias de análise dos produtos utilizados", informou Alderi Araújo, chefe geral da Embrapa Algodão.



O objetivo da Rede é unificar as ações voltadas ao controle químico da doença. O trabalho, desenvolvido há quatro anos, envolve ensaios em 12 municípios das principais regiões produtoras de algodão do País: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás. Já foram identificados produtos com mais de 80% de eficácia.   "É fundamental que a gente continue a tipificação dos produtos com melhor performance. A disponibilização de moléculas é muito importante para o desempenho do controle da doença e para o manejo da mancha de ramulária", afirmou Araújo.


Carlos Goulart, diretor do departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), participou de um painel sobre medidas regulatórias e novas tecnologias e falou sobre o que a área de defesa agropecuária vem fazendo para contribuir com a cadeia produtiva do algodão. Entre as ações, citou a adoção de listas de priorização de produtos fitossanitários para registro, para que novas tecnologias sejam aprovadas tempestivamente. Atualmente, há três listas em vigor - todas contemplam a cotonicultura.


"Os problemas surgem e o Ministério da Agricultura precisa dar respostas ao produtor. Para a cultura do algodão, uma das questões é o controle químico", pontuou Goulart. Mencionou, ainda, o programa de incentivo à produção de bioinsumos. "Há uma série de processos regulatórios, tanto do Legislativo quanto do Executivo, tentando aperfeiçoar a capacidade do governo de ofertar tecnologias em tempo para o produtor", reiterou.


O debate também contou com a presença de Eric Hirata, gerente de Projetos da BASF, que apresentou tecnologias de combate à ramulária em fase de pesquisa. Entre as novidades está o Revysol, molécula registrada em 46 países (incluindo Estados Unidos e Austrália), que proporciona seletividade das culturas. "O ingrediente ativo é muito seletivo, não apresentando fitotoxidade ou injúrias nas culturas, tanto no campo quanto nas estufas", garantiu Hirata.  O projeto foi submetido à aprovação do governo federal em 2016 e está em fase de avaliação pela Anvisa.



O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, participou da abertura dos debates e destacou a parceria da Embrapa e do Ministério da Agricultura. "A ramulária é a principal doença que pode causar danos à cultura do algodão, mas temos várias ferramentas surgindo. A Embrapa tem feito um ótimo trabalho e também tem sido fundamental o apoio do Mapa, principalmente na busca de novos registros, para que a gente consiga combater esta doença",  destacou.

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Abrapa renova benchmark com Better Cotton Initiative (BCI)

26 de Julho de 2021

Acordo atualiza protocolo do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR)


A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) renovou sua parceria com a Better Cotton Initiative (BCI). As duas entidades atuam em benchmark desde 2013, atestando a sustentabilidade da cotonicultura brasileira. O Brasil é o maior fornecedor de algodão Better Cotton do mundo, com 38% do mercado global.



O realinhamento dos protocolos do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e do BCI foi feito para incorporar novas iniciativas de sustentabilidade global, relacionadas a manejo integrado de pragas e doenças, saúde do solo e boas práticas socioeconômicas e de agricultura sustentável. A atualização será feita a cada cinco anos.



A nova fase do acordo foi celebrada em reunião virtual realizada na última sexta-feira (23), com a presença do CEO da BCI, Alan MacClay, e de toda a diretoria da mais reconhecida instituição de acreditação de fibra de origem sustentável do mundo. Com sede na Suíça, a organização não-governamental reúne em seu conselho de administração grandes marcas como Nike, Adidas, Ralph Lauren, Levis, H&M, entre outras.



"O BCI é um projeto estratégico, que posicionou o nosso algodão no mundo e tem respondido a muitas dúvidas do consumidor com relação à forma de produzir no Brasil. Somos grandes aliados", avaliou o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero.   Destacou, ainda, o empenho da associação na regulamentação e implantação de biofábricas e no estímulo à produção on farm de bioinsumos no País.



Portocarrero aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto brasileiro de quantificar o sequestro de carbono na produção de algodão, para comercializar créditos com empresas do mundo todo. "É o grande passo que vamos dar nos próximos anos. Será uma garantia a mais de sustentabilidade e uma fonte de renda para os cotonicultores", ressaltou.



Alan MacClay demonstrou entusiasmo com as iniciativas brasileiras. "Tudo isso é muito animador, há um alinhamento perfeito de nossas estratégias", afirmou o CEO da BCI. "É interessante ver ações, além do nosso acordo. Temos que ser uma comunidade de aprendizagem", destacou. Esse é justamente o objetivo do primeiro Simpósio das Grandes Fazendas da BCI, que acontecerá no dia 11 de agosto e reunirá palestrantes brasileiros e internacionais para troca de ideias e experiências sobre a cultura do algodão. O evento, virtual, é gratuito e terá tradução simultânea. Para se inscrever, acesse


https://survey.alchemer.eu/s3/90354164/BCI-Large-Farm-Symposium-Registration?snc=1626094003_60ec39b3a643b2.50003279&sg_navigate=start&sglocale=pt-br

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Movimento Sou de Algodão chega a mais de 600 marcas parceiras no primeiro semestre de 2021

23 de Julho de 2021

A meta estipulada pelo movimento é de atingir 650 marcas até o final do ano


Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), chegou às 609 marcas parceiras em junho deste ano. São mais de 100 novas marcas que se juntaram desde abril, fazendo com que se aproxime da meta estipulada de 650 até o final de 2021. A maioria dos destaques são as adesões de moda masculina, infantil e juvenil. Além disso, acessórios e artesanatos também entram para ajudar na democratização do uso de algodão e promoção de uma moda mais consciente e responsável.


Dentre as cidades e estados que mais registraram adesão ao Movimento Sou de Algodão, ao longo de quase 5 anos de existência, São Paulo se destaca com 200 marcas. Logo após, a região Sul também ganha grande espaço, sendo Santa Catarina a líder com 112, seguido de Paraná com 56 nomes. Já em Minas Gerais, voltando para a região sudeste, são 55 adesões e o Rio Grande Sul, em quinto lugar, com 34 marcas.


“Não é apenas uma questão de democratizar o uso da fibra, mas de compartilhar com todos, de forma transparente, aquilo que fazemos e a forma como pensamos. O algodão é muito importante para a nossa economia, movimenta grandes indústrias e marcas de varejo, e, além disso, é fundamental para as centenas de microempreendedores individuais que encontraram uma forma de sobreviver à crise econômica que vivemos”, explica Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa).


O que explica a grande procura pela fibra natural na moda masculina é a durabilidade e a resistência à temperatura e às lavagens. Além disso, também é hidrofílica, porque absorve rapidamente a transpiração, permitindo que a pele respire. Já no artesanato, as marcas procuram trabalhar com a cultura do fazer à mão e dos costumes, tendo a natureza como pilar. Muitas, como é o caso da Donilia, trabalha com pequenas coleções com matéria prima de descarte de empresas têxtil.


Para conferir as marcas que se juntaram ao longo do mês de maio, basta entrar nas nas redes sociais do movimento clicando aqui; e para conhecer as que entraram em junho, clique aqui. Para conhecer todos os nomes, é só acessar o site.


22 de julho de 2021

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