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Inspetores de algodão em pluma recebem treinamento para a “certificação oficial”

16 de Fevereiro de 2023

Fortalecimento da confiança no Brasil, como origem, e, no algodão brasileiro, como produto; economia de tempo e recursos com burocracia e retrabalho e um mais que bem-vindo incremento no preço-base da commodity formam o tripé que alicerça a nova iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com o governo brasileiro, na meta de fazer o país galgar o patamar de maior exportador de algodão, até 2030. O Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, chancelado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), é baseado nos moldes do tradicional e bem-sucedido “green card” americano, que representa uma espécie de passe livre da pluma dos Estados Unidos, com o pressuposto de que a análise do produto comercializado é fidedigna e dispensa esforços em rechecagem.


Na terça-feira (14), a Abrapa capacitou os primeiros inspetores designados pelos laboratórios de análise de algodão do país, para o programa. Eles vão aferir todas as etapas dos processos, desde o recebimento da “mala”, pelo laboratório, até a emissão do resultado da análise de HVI (High Volume Instrument). O treinamento ocorreu sob a supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal, SFA/DF, e foi aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do mesmo ministério. Novas capacitações estão previstas para inspetores de algodão em pluma, das unidades de beneficiamento, a partir de março.


O autocontrole, que é o cerne do programa, segundo o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, vai simplificar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do algodão, pelos países de destino.  Neste primeiro momento, a meta da Abrapa e do governo brasileiro é validar o sistema na China, e, como consequência, cotonicultores e Mapa acreditam que os demais compradores seguirão o mesmo caminho que o gigante asiático. “Trata-se de um processo auto declaratório. Parte-se do princípio de que as informações fornecidas são fidedignas, e, em caso de inconsistência nos dados, haverá punições cabíveis”, diz Portocarrero, comparando o programa à corriqueira Declaração de Imposto de Renda. Para ele, este modelo irá dispensar uma presença mais intensiva do auditor fiscal. “Essa mudança na operação irá representar agilidade, com ganho em torno de dez dias, entre a chegada do algodão ao porto e deste à indústria. Isso faz toda a diferença para quem compra e para quem vende”, conclui o diretor, que abriu os trabalhos durante a manhã, no treinamento.


Da sede da Abrapa, em Brasília, os inspetores partiram para a fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, no município de Cristalina/GO, para entender em detalhes o processo, na Usina de Beneficiamento de Algodão (UBA), da propriedade rural. Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, pensar numa certificação oficial que ateste a conformidade na análise de algodão só é possível porque o Brasil fez o “dever de casa”, desenvolvendo e consolidando programas estruturantes na rastreabilidade e na qualidade dos laudos de análise.


“Nosso Sistema Abrapa de Identificação (SAI) começou em 2004. A entidade era então recém-criada e já tínhamos em mente a importância da rastreabilidade fardo a fardo da nossa pluma. Em 2011, começamos a desenhar o programa SBRHVI, que foi lançado para o mundo em 2016, mostrando que os laudos dos nossos laboratórios são confiáveis, padronizando a análise de fibra por instrumentos, no Brasil, e harmonizando os resultados aferidos”, diz Schenkel, referindo-se ao programa Standard Brasil HVI. Ele acredita que a certificação oficial será um grande passo para o algodão brasileiro, com resultados para todas as partes envolvidas nas transações comerciais com a commodity nacional.


Segundo Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do Mapa, que juntamente com a também auditora federal, Tatiana Brito, conduziu o treinamento nos tópicos relativos aos processos no âmbito do ministério, o conteúdo foi dividido em conceito e prática. “A capacitação foi importante para uniformizar as informações, assim como para facilitar o entendimento, pelos inspetores, sobre seu papel, responsabilidade e o que se espera da atuação deles na certificação. Há uma série de procedimentos que precisam ser cumpridos, que precisam ser conhecidos e entendidos como chaves para a confiabilidade”, disse.

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Inspetores de algodão em pluma recebem treinamento para a “certificação oficial”

15 de Fevereiro de 2023

Fortalecimento da confiança no Brasil, como origem, e, no algodão brasileiro, como produto; economia de tempo e recursos com burocracia e retrabalho e um mais que bem-vindo incremento no preço-base da commodity formam o tripé que alicerça a nova iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com o governo brasileiro, na meta de fazer o país galgar o patamar de maior exportador de algodão, até 2030. O Programa de Autocontrole para a Certificação de Conformidade da Qualidade do Algodão Brasileiro, chancelado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), é baseado nos moldes do tradicional e bem-sucedido ""green card"" americano, que representa uma espécie de passe livre da pluma dos Estados Unidos, com o pressuposto de que a análise do produto comercializado é fidedigna e dispensa esforços em rechecagem.


Na terça-feira (14), a Abrapa capacitou os primeiros inspetores designados pelos laboratórios de análise de algodão do país, para o programa. Eles vão aferir todas as etapas dos processos, desde o recebimento da ""mala"", pelo laboratório, até a emissão do resultado da análise de HVI (High Volume Instrument). O treinamento ocorreu sob a supervisão da Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal, SFA/DF, e foi aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), do mesmo ministério. Novas capacitações estão previstas para inspetores de algodão em pluma, das unidades de beneficiamento, a partir de março.

O autocontrole, que é o cerne do programa, segundo o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, vai simplificar etapas e dispensar a necessidade de rechecagem do algodão, pelos países de destino.  Neste primeiro momento, a meta da Abrapa e do governo brasileiro é validar o sistema na China, e, como consequência, cotonicultores e Mapa acreditam que os demais compradores seguirão o mesmo caminho que o gigante asiático. ""Trata-se de um processo auto declaratório. Parte-se do princípio de que as informações fornecidas são fidedignas, e, em caso de inconsistência nos dados, haverá punições cabíveis"", diz Portocarrero, comparando o programa à corriqueira Declaração de Imposto de Renda. Para ele, este modelo irá dispensar uma presença mais intensiva do auditor fiscal. ""Essa mudança na operação irá representar agilidade, com ganho em torno de dez dias, entre a chegada do algodão ao porto e deste à indústria. Isso faz toda a diferença para quem compra e para quem vende"", conclui o diretor, que abriu os trabalhos durante a manhã, no treinamento.

Da sede da Abrapa, em Brasília, os inspetores partiram para a fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, no município de Cristalina/GO, para entender em detalhes o processo, na Usina de Beneficiamento de Algodão (UBA), da propriedade rural. Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, pensar numa certificação oficial que ateste a conformidade na análise de algodão só é possível porque o Brasil fez o ""dever de casa"", desenvolvendo e consolidando programas estruturantes na rastreabilidade e na qualidade dos laudos de análise.

""Nosso Sistema Abrapa de Identificação (SAI) começou em 2004. A entidade era então recém-criada e já tínhamos em mente a importância da rastreabilidade fardo a fardo da nossa pluma. Em 2011, começamos a desenhar o programa SBRHVI, que foi lançado para o mundo em 2016, mostrando que os laudos dos nossos laboratórios são confiáveis, padronizando a análise de fibra por instrumentos, no Brasil, e harmonizando os resultados aferidos"", diz Schenkel, referindo-se ao programa Standard Brasil HVI. Ele acredita que a certificação oficial será um grande passo para o algodão brasileiro, com resultados para todas as partes envolvidas nas transações comerciais com a commodity nacional.

Segundo Cid Alexandre Rozo, auditor federal agropecuário do Mapa, que juntamente com a também auditora federal, Tatiana Brito, conduziu o treinamento nos tópicos relativos aos processos no âmbito do ministério, o conteúdo foi dividido em conceito e prática. ""A capacitação foi importante para uniformizar as informações, assim como para facilitar o entendimento, pelos inspetores, sobre seu papel, responsabilidade e o que se espera da atuação deles, na certificação. Há uma série de procedimentos que precisam ser cumpridos, que precisam ser conhecidos e entendidos como chaves para a confiabilidade"", disse.

14.02.2023
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Primeiro estado a colher o algodão na safra 2022/2023, São Paulo recebe a visita do presidente da Abrapa

15 de Fevereiro de 2023

As máquinas já estão a postos e, os cotonicultores, na contagem regressiva para maio, quando o estado de São Paulo dará início à colheita da safra 2022/2023, abrindo a temporada no Brasil. O estado, um dos nove a produzir a fibra no país, plantou nove mil hectares, neste ciclo, e espera colher em torno de 12 mil toneladas da pluma, que terão como principal destino o mercado interno. Nas últimas segunda e terça-feira, 13 e 14 de fevereiro, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e o diretor técnico do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Adilson Ferreira dos Santos, visitaram a Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa) e a usina de beneficiamento Holambra Cooperativa. O objetivo dos encontros foi ouvir os produtores locais, ver de perto o desenvolvimento das lavouras em Campos de Holambra, os projetos que estão sendo executados pelo IBA, nesta região produtiva, além de traçar estratégias para o futuro.


""São Paulo planta e colhe mais cedo do que os outros estados, e, nesta época, eles já estão numa fase bem avançada nos tratos culturais. As lavouras mostram o potencial produtivo e estão bem bonitas. Nós pudemos ver a realidade de cultivo da região de Campos de Holambra. A diferença no calendário não é a única. Eles se destacam pelo modelo de cooperativismo, que funciona muito bem aqui. Mas as diferenças acabam por aí. Embora a área plantada seja menor, os cotonicultores paulistas são muito tecnificados, organizados e preocupados com produtividade e sustentabilidade, como os demais estados"", compara Schenkel, explicando, ainda, que a oferta para esta região se dá nos meses de maio e junho. ""Dentre os planos para o futuro, que conversamos durante a visita, está a atração de mais produtores para a cotonicultura. O desafio da cooperativa é por taxas de juros mais favoráveis para o financiamento, tanto de investimento quanto de custeio, para os produtores.  Uma demanda não apenas de São Paulo, mas do Brasil"", concluiu.
Segundo Adilson Santos, esta visita foi importante para aproximar ainda mais a Abrapa e o IBA dos cotonicultores locais. ""Foi muito bom ver a execução dos projetos em campo e tratar de planejamento estratégico, na ocasião"", disse o diretor.


15.02.2023
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Sumitomo Chemical renova apoio ao Movimento Sou de Algodão, que fomenta a produção responsável da pluma

Participação na iniciativa é um dos projetos que a companhia integra para fortalecer a cadeia produtiva e conscientizar sobre a produção e o consumo sustentáveis

14 de Fevereiro de 2023

Uma das principais companhias de soluções para agricultura do mundo, a Sumitomo Chemical renovou o apoio ao Movimento Sou de Algodão, projeto lançado em 2016 que visa unir toda a cadeia, do produtor ao consumidor final, para despertar o consumo sustentável do produto no Brasil, que, segundo o movimento, é o maior fornecedor de algodão responsável no mundo. O Sou de Algodão evidencia a sustentabilidade, respeitando o meio ambiente, a legislação trabalhista e a qualidade, tudo isso com rastreabilidade em todos os elos da cadeia.


A iniciativa foi idealizada pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). “Temos produtos que são indispensáveis para a cotonicultura brasileira, como o acaricida Smite e o regulador de crescimento Promalin. O apoio ao Movimento Sou de Algodão é parte de um projeto da Sumitomo Chemical para contribuir para o segmento”, afirma a gerente de Inseticidas e Cultura de Algodão, Suellen Drumond.


“Nós, da Abrapa, ficamos imensamente satisfeitos pela renovação do apoio da Sumitomo Chemical ao Movimento Sou de Algodão. Esse engajamento de toda a cadeia produtiva é muito importante. Ele mostra um alinhamento de propósitos ao promover uma matéria-prima responsável em sua forma de produzir e que, por seus próprios atributos naturais, é amigável ao meio ambiente. O algodão gera desenvolvimento social e deixa legado positivo para as próximas gerações, e isso é tudo o que nossos apoiadores desejam”, destaca o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Além do Sou de Algodão, a Sumitomo Chemical apoia o projeto “Algodão que aquece”, que doa agasalhos 100% de algodão para estudantes de escolas rurais no oeste da Bahia, segundo maior produtor de algodão do Brasil, atrás de Mato Grosso.


Harmonia na lavoura
“Investimos no fortalecimento da cadeia de cotonicultura com ações que promovem a produção sustentável, com respeito ao meio ambiente e à legislação trabalhista. O movimento tem o objetivo de mostrar a importância da cadeia também na ponta”, reforça Drumond.


A Sumitomo Chemical tem um completo portfólio de soluções para o desenvolvimento das lavouras. Além dos produtos citados anteriormente, o produtor pode contar com os herbicidas Biffo, Crucial e Sumyzin, os inseticidas Abaday e Legion, os produtos para tratamento de sementes Inside FS e Maestro FS e um completo “Manejo Fisiológico” para o algodoeiro com Promalin, Nadran, Punto e Impulse, que garantem a arquitetura perfeita da lavoura, maior eficiência operacional e fitossanitária, uma desfolha precisa e abertura de maçãs uniforme, trazendo mais produtividade e qualidade de fibra.


As soluções sustentáveis da Sumitomo Chemical atuam para o agricultor colher todo o potencial produtivo da cultura em harmonia com os inimigos naturais das pragas. “Atuamos em todo o ciclo da cultura. O nosso portfólio é pensado na sustentabilidade ao longo do ciclo e não somente em uma etapa”, conta a gerente da Sumitomo Chemical.


Para a safra 22/23, a produção de pluma brasileira deve crescer quase 20% comparada à anterior, alcançando quase 3 milhões de toneladas. Os dados são da Abrapa.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão no seu WhatsApp

ALGODÃO PELO MUNDO #05/2023 10/02

11 de Fevereiro de 2023

- Semana 1 – Esta semana um devastador terremoto atingiu a região Sudeste da Turquia e Norte da Síria. Este desastre natural, que está entre os dos 10 maiores deste século, atingiu o coração da indústria têxtil da Turquia.


- Semana 2 – A Turquia é o 5º maior importador mundial de algodão e as cidades de Gaziantep e Kahramanmaraş, localizadas na região do epicentro do terremoto, são os principais polos da indústria têxtil do país.


- Semana 3 – Felizmente, nossos amigos e clientes turcos estão a salvo, mas certamente estão sofrendo muito com as consequências desse desastre de proporções que ainda estão sendo avaliadas.


- Semana 4 – Sensibilizados com o ocorrido, a Abrapa e a Anea enviaram nota de condolências e estão se mobilizando também para ajudar de outras formas a região atingida.


- Algodão em NY 1 – O contrato Mar/23 fechou ontem a 85,50 U$c/lp (-1,03%).


- Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 85,27 U$c/lp (-0,85%) e o Dez/24 a 82,17 (-0,90%) para a safra 2023/24.


- Preços (09/02), o algodão brasileiro estava cotado a 100,50 U$c/lp (0 pts) para embarque em Fev/Mar-23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 102,50 U$c/lp (-50 pts).


- Altistas 1 - O relatório de oferta e demanda do USDA divulgado esta semana reduziu mais a produção mundial (-223 mil tons) do que o consumo (-41 mil tons)


- Altistas 2 – Consequentemente, os estoques finais previstos para 22/23 caíram para 19,4 milhões de tons (-185 mil tons).


- Altistas 3 – Esta semana, os EUA divulgaram as maiores vendas semanais de algodão desde maio de 2022 (59 mil toneladas), sendo 1/3 para a China.


- Baixistas 1 – O terremoto na Turquia atingiu o coração da indústria têxtil no país.  O país, que consome 1,74 milhões de toneladas/ano, teve seus trabalhadores, indústrias e infraestrutura atingidos.


- Baixistas 2 – Com as taxas de juros ainda em escalada, o consumo e investimento tem sido impactado ao redor do mundo.


- China x EUA - As esperanças de uma acalmada nas complicadas relações EUA-China diminuíram depois que um suposto balão espião chinês foi abatido ao cruzar o espaço aéreo americano.


- EUA - Neste domingo pela manhã, o National Cotton Council (NCC) dos EUA deve divulgar sua estimativa de plantio e safra para 2023/24.


- China - Os preços na China estão em franca recuperação após o ano novo chinês, com a demanda mais aquecida. Nos últimos 30 dias, o índice chinês de preços aumentou 8,5% para o equivalente a 106,8 U$c/lp.


- Plantio - No hemisfério norte, agricultores de algumas regiões do Paquistão que plantam mais cedo já começaram o preparo de solo.


- Oferta e Demanda - No relatório mensal do USDA, a safra mundial foi projetada em 24,90 milhões (-223 mil tons) e o consumo em 24,09 milhões (-41 mil tons).


- Brasil - A Conab divulgou boletim de safra onde aponta que a produção de algodão no Brasil deve atingir 3,04 milhões de toneladas na safra 2022/23, um aumento de 19,2% em relação à safra anterior. O cenário deve-se ao aumento de área e de produtividade do algodão.


- Semeadura 2022/23 - Até ontem (09/02): BA (99,3%); GO (87,7%); MA (100%), MG (93%), MS (100%); MT (81%); PI (100%); PR (100%), SP (94%). Total Brasil: 86% semeado.


- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (09/02) 99,6% beneficiado, restando apenas o estado do Maranhão para finalizar o processo.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Relatorio_WASDE_USDA_IMEA_Fevereiro23.pdf


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Qualidade que impressiona

Organização e dimensões do Workshop da Uster na Abrapa impressionam instrutores estrangeiros.

10 de Fevereiro de 2023

Depois de três dias de treinamento intensivo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) concluiu, nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, o III Workshop de Manutenção Uster. A capacitação foi voltada aos profissionais que operam as máquinas tipo High Volume Instrument (HVI), da marca de referência do mercado global, a Uster. O HVI é a tecnologia de classificação instrumental de fibra mais recorrente nas transações comerciais de algodão. Na oficina promovida pela Abrapa, em torno de 50 pessoas, de laboratórios que atendem aos produtores em todo o país, participaram, presentes ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, ou remotamente, através da internet.


O curso foi ministrado pelo gerente de suporte da companhia, Greg Wojnowski, que não escondeu sua admiração pelo que viu. ""Foi um dos melhores treinamentos, nestas dimensões, que já vi, nesses quarenta anos em que trabalho, ministrando capacitações assim, pela Uster"", disse. Segundo Wojnowski, quando o profissional adquire este conhecimento, teórico e prático, aumenta a capacidade de resolver problemas, caso eles aconteçam, pois conhece em detalhes o funcionamento da máquina e pode, rapidamente, colocá-la de volta ao funcionamento. O técnico disse, também, que, nos últimos dois anos, tem observado o avanço do Brasil em qualidade de classificação de algodão. ""Espero que continue assim, e que possamos crescer juntos e ser parte destes resultados"", concluiu.


O workshop fez parte do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que contempla capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos laboratórios. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiro e o CBRA.


Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, iniciativas como esta fazem parte da estratégia da associação para o fortalecimento de imagem do algodão brasileiro. "Nós zelamos pela credibilidade do Brasil, como origem, e do cotonicultor, como primeiro elo da cadeia produtiva. Isso passa, necessariamente, pela confiabilidade dos nossos equipamentos, cada vez mais acurada, na medida em que avançamos com o nosso programa SBRHVI", finalizou Schenkel.


Para mais informações sobre o compromisso da Qualidade e o programa SBRHVI, acesse www.abrapa.com.br.


10.02.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Dafiti Group se une ao movimento Sou de Algodão para promover a moda responsável

​Sou de Algodão | Como marca parceira do movimento, a empresa fortalece seu pilar de sustentabilidade ao valorizar o uso do algodão brasileiro em sua linha própria de produtos, estimulando o consumo consciente.

08 de Fevereiro de 2023

Desde 2016, o Movimento Sou de Algodão incentiva o uso da fibra brasileira, promovendo a moda responsável e o consumo consciente. A novidade é que o Dafiti Group, maior grupo de e-commerce de moda e lifestyle da América Latina, acaba de entrar para o time de marcas parceiras da instituição, reforçando seus propósitos de sustentabilidade, o compromisso com a valorização do algodão brasileiro e o apoio à produção responsável da fibra.


A estratégia desenvolvida pelo Dafiti Group para a construção de uma moda mais sustentável é dividida em três pilares — circularidade e consumo consciente, comércio ético e ação climática — e define diversas ações relacionadas à agenda ESG. Nesse contexto, um dos destaques é a determinação de que todo o algodão usado para marcas próprias do grupo deve ser de origem mais responsável até 2025. Além disso, possui uma loja, a Dafiti Eco, que conta com mais de 10 mil produtos que possuem atributos sustentáveis, sendo o algodão um deles.


O Dafiti Group tem a sustentabilidade como um dos seus pilares estratégicos de atuação, tendo se comprometido a realizar até 2030 diversas iniciativas com ações relacionadas às mudanças climáticas, circularidade e consumo consciente e comércio ético. Sabendo que o algodão é uma fibra natural e que quando cultivado de modo sustentável contribui para uma moda mais responsável, a parceria com o Sou de Algodão vem ao encontro das estratégias do Grupo para fomentar e valorizar a produção dessa matéria-prima.


Por que escolher algodão brasileiro é uma ação de responsabilidade?
Atualmente, cerca de 92% da matéria-prima brasileira são cultivados sem irrigação e 86% da produção possui certificação socioambiental por meio do programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável).
Para Alexandre Pedro Schenkel, presidente da Abrapa, ter a Dafiti como uma das mais de 1.100 marcas parceiras é de extrema importância para impactar cada vez mais o consumidor consciente.


“Junto com nossos parceiros, mostramos para o público como o algodão é versátil e democrático. Queremos destacar a importância dessa matéria-prima nacional que proporciona conforto e estimula a responsabilidade em toda sua cadeia produtiva. Assim, nada melhor do que termos a maior empresa de e-commerce de moda ao nosso lado”, diz Schenkel.


Sobre Sou de Algodão


Idealizado pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), o Sou de Algodão é um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar a consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. A iniciativa une os profissionais da cadeia do algodão, valorizando a fibra brasileira e dialogando com o consumidor final através de ações, eventos, conteúdo e parcerias com marcas, empresas e universidades. Outro propósito é democratizar a informação sobre o algodão com certificação socioambiental ABR – Algodão Brasileiro Responsável, que responde por 86% de toda produção nacional atualmente.


Abrace este movimento
Site oficial: https://soudealgodao.com.br/
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao


Sobre o Dafiti Group
O Dafiti Group é a maior fashiontech de moda e lifestyle da América Latina. Fundado em 2011 e com atuação em quatro países (Argentina, Brasil, Chile e Colômbia), o grupo tem como propósito revolucionar o ecossistema da moda com inteligência. Nosso time diverso, composto por mais de 3 mil talentos, está dedicado a proporcionar a melhor experiência de compra para nossos clientes e a ser a plataforma de escolha para nossos parceiros. Potencializado por nosso ecossistema de tecnologia e pela infraestrutura de nossas operações, nossa proposta de valor é baseada em oferecer: o melhor portfólio e curadoria, inspiração de moda, os melhores preços, a melhor conveniência e tudo isso com o cuidado em gerar impacto positivo nas pessoas e no planeta. Em 2020, nossas plataformas tiveram mais de 7,7 milhões de clientes ativos, gerando um NMV de R$ 3,4 bilhões.

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Cooperação com Bangladesh deve impulsionar mercado nacional de algodão

08 de Fevereiro de 2023

​Quarto maior mercado para o algodão brasileiro e destino de 12% de toda a fibra embarcada pelo Brasil para o mundo, Bangladesh é um país prioritário para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O presidente da entidade, Alexandre Schenkel, foi um dos representantes dos setores econômicos exportadores nacionais que participaram, na última semana, da assinatura do Memorando de Entendimento entre a Apex-Brasil e a Federation of Bangladesh Chambers of Commerce & Industries (FBCCI), instituição bengalesa equivalente à agência de fomento nacional.


+ Exportações de algodão em Mato Grosso crescem 7,2%


Entre as partes que assinaram o memorando, a cerimônia teve presença, dentre outros, da embaixadora de Bangladesh para o Brasil, Sadia Faizunneza, do secretário sênior do Ministério do Comércio de Bangladesh, Tapan Kanti Gosh, e do presidente da FBCCI, Jashim Uddin. Do lado do governo brasileiro, participaram a diretora de Negócios da Apex-Brasil, Ana Paula Repezza, e o diretor do Departamento de Comércio e Promoção de Investimentos, embaixador Alex Giacomelli.


A expectativa da Apex e da FBCCI, com o acordo de cooperação, é de promover, fortalecer e dar visibilidade às relações comerciais entre os dois países. Atualmente, além do algodão, o Brasil é um fornecedor representativo de outras commodities, como açúcar, soja e minério de ferro. Já Bangladesh exporta produtos manufaturados para o Brasil, especialmente, têxteis.


De acordo com o presidente da FBCCI, Jashim Uddin, no biênio 2024/2025, a indústria têxtil de Bagladesh deve dobrar em tamanho. “Vamos precisar de mais algodão. Hoje, estamos comprando a fibra do Brasil, África e India, e o memorando assinado aqui favorece o comércio entre nós”, afirmou. A FBCCI representa 80% das indústrias da iniciativa privada de Bangladesh, tem mais de 400 associados e cerca de 38 acordos bilaterais, como o firmado em Brasília.


A instituição bengalesa completa 50 anos, em 2024, e prepara uma grande cerimônia para a qual mais de 200 delegações estrangeiras têm presença prevista. Na solenidade de assinatura do memorando, o Brasil foi convidado a participar da celebração.


A sustentabilidade, um dos principais atributos do algodão brasileiro, foi apresentada como uma oportunidade para o comércio entre os dois países. O tema faz parte da agenda de Bangladesh, que vem reforçando suas ações neste sentido, nos últimos dez anos, tendo já, em operação, várias plantas industriais consideradas verdes.


Em sua fala, Alexandre Schenkel destacou o fato do Brasil ser a origem de algodão com maior participação em toda a pluma licenciada pela ONG suíça Better Cotton Initiative (BCI). “Atualmente, 42% de todo algodão licenciado pela Better Cotton vêm de lavouras brasileiras e 86% de toda a pluma produzida pelo Brasil são certificados pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em benchmark com a BCI”, disse.


Schenkel ressaltou, ainda, que, de acordo com o International Cotton Association Committee (Icac), 95% do algodão brasileiro depende apenas da água da chuva para a sua produção. “A possibilidade de ter esse algodão sendo manufaturado em fábricas igualmente sustentáveis, em Bangladesh, abre novas oportunidades de comércio, faz os nossos clientes felizes e traz ganhos ambientais, sociais e econômicos”, afirmou o presidente da Abrapa.


Na noite anterior à assinatura do Memorando de Entendimento, Schenkel participou de um jantar oferecido pela embaixadora de Bangladesh e o marido dela, Michael Winter, na sede da embaixada. Na ocasião, o secretário sênior do Ministério do Comércio de Bangladesh, Tapan Kanti Gosh, e o presidente da FBCCI, Jashim Uddin, foram apresentados aos representantes do setor privado do Brasil.


“Este encontro prévio foi interessante para que pudéssemos estreitar os laços e entender melhor as demandas deles, que são oportunas para o Brasil. Mais uma vez, constatamos a imensa receptividade do povo de Bangladesh. Já havíamos verificado isso em todas as missões de promoção do algodão brasileiro que empreendemos lá. Somos países com grandes semelhanças e afinidades”, concluiu Schenkel.


Com informações do Canal Rural

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Algodão: empresários do setor têxtil conhecem potencial e anunciam investimentos em MT

​Onze empresários do setor têxtil de seis estados participaram do

08 de Fevereiro de 2023

Empresários do setor têxtil de Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Sergipe, Santa Catarina e Paraná participaram nos dias 3 e 4 de fevereiro de um tour pela indústria e lavoura algodoeira mato-grossense em Campo Verde. Município irá receber investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões com a implantação de uma indústria de produção de tubetes de papelão utilizados pelas fiações para enrolar os fios.


A visita fez parte do evento “Tour da Fibra ao Fio”, realizado pelo Governo do Estado, por meio de uma parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com a Prefeitura de Campo Verde.


O município é polo da fiação no estado com 15 usinas de beneficiamento da pluma em atividade e quatro fiações que produzem cerca de quase cinco mil toneladas de fios de algodão. A estratégia é atrair novos investidores, diante da ampla oferta e disponibilidade de incentivos fiscais.


Ao todo, onze empresários participaram do tour. Durante a abertura da ação, realizada na sede da Associação Mato-grossenses dos Produtores de Algodão (Ampa-MT) em Cuiabá, no dia 3, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, destacou os investimentos em infraestrutura que estão sendo realizados, principalmente ferroviário.


Análise de incentivos fiscais em cerca de 48h


Mauro Mendes ressaltou ainda que o estado vem buscando reduzir burocracias quanto à questão dos incentivos fiscais. “Para terem uma ideia, o período entre o pedido e o deferimento do incentivo fiscal em Mato Grosso demora aproximadamente 48 horas, sem burocracia, pela internet, sem precisar contratar consultor. Não precisa nem ir à secretaria”.


O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Alberto Miranda, apresentou aos empresários o Programa de Incentivo Fiscal (Proalmat) que concede crédito presumido equivalente a 65% do valor do ICMS, e os principais investimentos já realizados com o intuito de impulsionar a indústria no estado.


“O algodão de Mato Grosso representa 70% da produção nacional. O governo estadual oferece percentuais atrativos por meio da política de incentivos fiscais, no caso do algodão, o Proalmat. A adesão ao nosso programa de incentivo é digital, isonômica, com segurança jurídica e com percentuais equivalentes a 65%. Temos uma matéria-prima de qualidade. Oferecemos isenções tributárias e programas que expandem, atraem e fomentam a indústria algodoeira no Estado”, destacou Miranda.


Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, ação como a realizada pelo Governo de Mato Grosso é de sua importância para o setor produtivo.


“Era necessário fazer essa ação, atrair essas indústrias. E o trabalho foi muito bem feito, com um preparo até da Legislação Estadual, para que se tenha mais incentivos ainda para trazer essas indústrias e também, logicamente, a Prefeitura poder estar trazendo, preparando, mostrando o que tem de melhor no município. Temos uma evolução, até inclusive, das indústrias que já estão instaladas em Campo Verde, mas nós podemos acompanhar essa evolução em novas empresas. Vamos trabalhar para que tenha cada vez mais essa ampliação do nosso parque fabril para, realmente, nós termos o polo têxtil de Mato Grosso em Campo Verde. Nós temos todas as condições para isso”, salientou Schenkel.


Qualidade da fibra chama a atenção
Campo Verde cultiva anualmente 90 mil hectares de algodão. Conforme o prefeito Alexandre Lopes, o nível de qualidade faz com que a pluma seja um dos produtos mais almejados pelo mercado exportador.
Durante o tour, os empresários tiveram a oportunidade no dia 4 de conhecer a sede da Cooperfibra, além da fiação da Cooperfios, empresa que foi desmembrada da Cooperfibra, e que está ampliando a sua capacidade de produção de 1,2 mil toneladas para 2,4 mil toneladas mês.


Ainda em passagem por Campo Verde os empresários visitaram a Fazenda Filadélfia, do Grupo Bom Futuro.
“É o município de Campo Verde despontando, mostrando as suas potencialidades, para que a gente possa, no futuro, fazer novos negócios. Saber que existe aqui um solo fértil para o crescimento dessa tão importante matéria-prima, que é o nosso algodão”, frisou o prefeito Alexandre Lopes ao acompanhar os visitantes.

Empresário do Paraná irá investir em Campo Verde


Empresário do ramo tubetes para a indústria têxtil, tubos de papelão, open end e cones de papelão voltados para a indústria têxtil, Alexandre Takatsu Costa da Indústria Paranaense de Tubos e Conicais (IPTC), com sede em Mandaguaçu (PR), era um dos integrantes da comitiva de empresários no tour. Na ocasião ele anunciou investimentos na ordem de R$ 2,5 milhões no município na implantação de uma planta industrial de sua empresa.


De acordo com Alexandre Takatsu Costa, o terreno já foi adquirido e nesta semana começa a elaboração dos projetos para a realização das obras.


“Decidimos investir em Campo Verde porque nós temos uma parceria desde 2011 com a Coopefibra. E agora, com essa expansão da Cooperfios e a implantação da Incofibras, realmente viabilizou em termos financeiros, a instalação de uma unidade nossa aqui. Acho que mais fiações virão para cá por todo o potencial que tem o algodão e a facilidade dos incentivos fiscais que o estado entrega para os empresários”, disse o empresário.


canalrural.com.br 07/02/2023

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Abrapa detalha rastreabilidade do algodão brasileiro, em evento com investidores em Mato Grosso

07 de Fevereiro de 2023

O programa de rastreabilidade do algodão brasileiro foi um dos destaques apresentados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) a um grupo de empresários do Paraná, São Paulo, Bahia e Santa Catarina que visitou, na sexta-feira, 03 de fevereiro, a capital do estado de Mato Grosso, Cuiabá. Eles foram os convidados especiais do evento batizado de ""I Tour da fibra ao fio"", realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Verde, município para o qual partiram, no dia seguinte. O objetivo da iniciativa é prospectar e atrair novos investidores para este importante polo estadual de produção de algodão, assim como de têxteis, do país.


Um jantar na sede da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) abriu a programação do tour. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e a assessora da presidência, Silmara Ferraresi, representaram a associação. Dentre as autoridades presentes, estavam o governador do estado, Mauro Mendes, o vice-presidente da Ampa, Orcival Gouveia Guimarães, e o diretor-executivo da entidade, Décio Tocantins.


A rastreabilidade, um dos compromissos fundamentais da Abrapa, foi detalhada na ocasião, por Silmara Ferraresi, que fez uma panorâmica, desde o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), que, através de etiquetas, identifica e conta em detalhes a ""história"" de cada fardo produzido no Brasil, até o inovador Sou ABR. Este último é uma iniciativa inaugurada em 2021, com um projeto-piloto desenvolvido pela Abrapa, por meio do movimento Sou de Algodão, em parceria com a varejista Reserva e, mais tarde, com a Renner.  O SouABR possibilitou ao consumidor dessas marcas fazer o caminho de volta, passo a passo, daquelas peças de roupas, desde a loja até a lavoura, conhecendo quem produziu, beneficiou e manufaturou, além de todas as certificações socioambientais agregadas neste trajeto.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, com tecnologia de ponta, aliada à vontade do produtor, a associação deu um grande salto em transparência, credibilidade e fortalecimento de imagem do algodão brasileiro, tanto para o chamado mercado B2B (entre empresas), quanto para o B2C (da empresa para o consumidor final). "Um investidor que queira aportar recursos na indústria têxtil em Campo Verde ou em qualquer outro polo produtivo do país, deve conhecer a fundo a rastreabilidade do algodão brasileiro, para entender a sua importância e o potencial que ela representa para os negócios", afirmou.


Silmara Ferraresi ressaltou o quanto a rastreabilidade está alinhada às agendas que regem as decisões do consumidor final. "Hoje, mais do que qualidade e preço, esse consumidor quer saber de onde veio, como foi produzida e em que condições, aquela peça que ele está levando para casa. Nós temos como mostrar a ele esse caminho, no que tange à produção, e, com apoio dos demais elos, podemos entregar o passo a passo, em cada uma das etapas produtivas", explicou.


Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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