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Brasil quer estreitar laço agrícola com China em viagem de Lula

O Brasil já é o principal fornecedor de produtos agrícolas para a China, respondendo por 60% de suas importações de soja e 40% de suas compras de carne bovina

28 de Março de 2023

Centenas de líderes do agronegócio do Brasil inundaram Pequim esta semana antes mesmo da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aposta que uma viagem de alto nível à China abrirá ainda mais o maior importador de commodities do mundo para os produtos de seu país, ajudando-o a fazer as pazes com um setor que apoiou de forma esmagadora seu antecessor nas eleições do ano passado.


O ministro brasileiro da Agricultura, Carlos Fávaro, que desembarcou na quarta-feira ao lado da atipicamente imensa delegação empresarial, vem preparando terreno para vários acordos em potencial entre os dois países. Em entrevista na sexta-feira, ele disse que sua missão é restabelecer laços calorosos entre os países e se absteve de dar metas explícitas para o comércio bilateral.
O comércio e o investimento são os principais motores para qualquer aprofundamento das relações entre os dois países. Lula quer aumentar as vendas para a China, que já é o maior destino das exportações brasileiras, e atrair investimentos para modernizar a infraestrutura do país.


O Brasil já é o principal fornecedor de produtos agrícolas para a China, respondendo por 60% de suas importações de soja e 40% de suas compras de carne bovina. Agora, quer aumentar ainda mais esses números, ao mesmo tempo em que trabalha com Pequim em estratégias para evitar que a expansão agrícola prejudique o meio ambiente.


É um equilíbrio delicado que Lula tentará atingir assim que chegar na segunda-feira, um dia depois do planejado originalmente devido a um caso leve de pneumonia que seu gabinete anunciou na sexta-feira.


Uma viagem bem-sucedida pode dar um impulso a Lula em seu país, onde passou sua campanha e os primeiros dias de sua presidência em conflito com o agronegócio, setor que apoiou Bolsonaro - e que responde por quase metade das exportações do Brasil e um quarto de sua economia em desaceleração. A visita de alto escalão provavelmente também chamará a atenção dos Estados Unidos, que são simultaneamente um importante parceiro comercial e rival de ambos os países, especialmente porque o Brasil busca ganhos em áreas onde os EUA são seu maior concorrente.


Carne bovina, suína e vaca louca


Embora a agenda de Lula para a viagem esteja lotada, a indústria brasileira de carne bovina provavelmente ocupará o centro das atenções pelo menos em termos de comércio e negociações relacionadas ao agronegócio. A China está avaliando se deve permitir exportações brasileiras adicionais de alguns produtos suínos, incluindo miúdos e carne com osso, uma medida que pode resultar em uma receita adicional de US$ 100 milhões para a indústria no Brasil, de acordo com Ricardo Santin, que dirige o grupo de exportadores ABPA e faz parte da delegação.
“Embora a China seja um mercado bastante importante para os produtos de carne brasileiros, há espaço para aumentar porque a participação brasileira no mercado chinês não é muito grande”, disse o ministro da Agricultura.


Favaro já obteve diversas vitórias iniciais. O Brasil tem uma lista de 50 unidades de processamento de carne que deseja que a China aprove para exportação, e a China deu luz verde a seis delas na quinta-feira, incluindo uma unidade da JBS. Mais duas estão pendentes e o Brasil continuará pressionando pelas plantas restantes “passo a passo”, disse Favaro.


Na quinta-feira, a China também concordou em suspender uma proibição de exportação de carne bovina brasileira desencadeada em fevereiro por um único caso suspeito de vaca louca. Os protocolos sanitários atuais foram negociados em 2015 e Favaro disse que o Brasil acredita que provou ser um fornecedor confiável o suficiente para torná-los menos rígidos. Mas agora não é o momento certo para renegociar os protocolos devido ao caso recente, disse ele, acrescentando que espera que a questão seja debatida em reuniões bilaterais em agosto.


Soja, Milho e Algodão


Os esmagadores de soja também querem ver avanços durante a viagem de Lula. No ano passado, a China autorizou que o Brasil começasse a exportar o farelo de soja, mas ainda falta a habilitação das plantas que poderão vender aos chinses. Os dois países também alcançaram um acordo no ano passado para retomar os embarques de milho, o que já proporcionou grandes volumes de compras chinesas, que devem continuar crescendo este ano.


Isso ameaça deslocar os agricultores americanos de um de seus principais mercados, enquanto os laços fortalecidos com a China também podem aproximar o Brasil de sua meta de ultrapassar os EUA como o maior exportador mundial de algodão, disse Alexandre Schenkel, chefe da Abrapa, uma associação brasileira de produtores de algodão. O Brasil lançará nesta semana uma nova certificação de qualidade do algodão com o objetivo de ajudar a conquistar a confiança da China.


Infraestrutura, Meio Ambiente


O Brasil quer novos investimentos de empresas chinesas em portos, navios, ferrovias e outras infraestruturas necessárias para transportar a produção de um vasto país por rotas de exportação. Como os produtos agrícolas são de baixo valor, as operações precisam ser eficientes para tornar o comércio lucrativo.


“Considerando a capacidade da China de fazer grandes investimentos em infraestrutura ao redor do mundo, há um benefício mútuo onde eles investem para tornar o Brasil mais competitivo e também abre oportunidades para a China”, disse Fávaro.


O enorme escopo do comércio agrícola entre o Brasil e a China já atraiu o escrutínio de ambientalistas, que temem que a expansão da produção de soja e pecuária tenha acelerado o desmatamento na Floresta Amazônica e em outras regiões. Mais crescimento pode atrair ainda mais críticas, especialmente em meio aos esforços de Lula para colocar o clima e a proteção florestal no centro de seus esforços de diplomacia internacional.


Fávaro, no entanto, argumentou que o Brasil pode dobrar sua produção agrícola sem gerar mais desmatamento ao recuperar vastas extensões de terra degradada. Ele se reuniu com o presidente da Cofco na sexta-feira para apresentar à gigante trading chinesa um programa piloto que forneceria empréstimos a juros baixos a agricultores que concordassem em reabilitar terras de maneira socialmente responsável e com baixo teor de carbono.


Leia mais em: https://exame.com/agro/brasil-quer-estreitar-laco-agricola-com-china-em-viagem-de-lula/

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Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, em entrevista para canal Terraviva

27 de Março de 2023

Confira: Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, fala sobre ida para China e potencial aumento da exportação do algodão brasileiro em entrevista para o programa Bem da Terra, do canal Terraviva. O presidente foi recebido pela holding chinesa COFCO (China Oil and Foodstuffs Corporation).


Acesse em: https://www.youtube.com/watch?v=6yV0SLCpWC8

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Já aderiu ao SAI? Veja o que precisa fazer!

27 de Março de 2023

O Termo de Adesão e o Regulamento do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) já estão disponíveis em nosso portal.


Este ano, o sistema traz novidades. Por isso, é preciso estar atento a todos os itens, lembrando que o cumprimento total das normas listadas no regulamento é mandatório.


O SAI é a base da rastreabilidade do algodão brasileiro e tem ajudado o país a conquistar novos mercados e a se firmar como uma origem de qualidade e rastreabilidade garantidas.
Leia cuidadosamente o regulamento e o Termo de Adesão pra saber todas as providências necessárias, assim que o SAI abrir, em 03/04 (segunda-feira). Ambos os documentos serão assinados via sistema.


A gente antecipou para você se preparar com antecedência!


 

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Inovações no ABR em pauta na reunião do GT de Sustentabilidade da Abrapa

24 de Março de 2023

As inovações no programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), na rastreabilidade do algodão brasileiro, através do Sistema Abrapa de Identificação (SAI), e a disrupção que a união desses dois pilares com o movimento Sou de Algodão está trazendo para a cadeia produtiva da fibra foram pontos da pauta da reunião do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nesta no dia 22 de março. Sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção são os quatro compromissos da entidade dos cotonicultores, que individualmente ou combinados, têm contribuído para a estratégia de fortalecimento do algodão nacional e elevação do Brasil ao posto de primeiro exportador mundial da pluma.
Na reunião do GT, os programas da Abrapa foram apresentados aos coordenadores do programa ABR das associações estaduais, ressaltando a importância destes agentes no processo. Atualmente, 84% da produção brasileira estão certificados pelo programa ABR. Nos próximos dias, terão início as visitas de auditorias de terceira parte às fazendas participantes. Além disso, alguns aprimoramentos estão sendo implementados no programa, como é o caso do fim dos selos impressos, que eram afixados aos fardos de algodão certificados, uma vez que a certificação já está contida na etiqueta SAI.
Sustentabilidade e rastreabilidade do algodão também são a base da iniciativa SouABR, pela qual, pela primeira vez no Brasil, usando a tecnologia blockchain, tornou-se possível rastrear uma peça de roupa desde a semente até o guarda-roupa. O caso de sucesso, inaugurado através da parceria com as varejistas Reserva e Renner, agora está aberto a outras marcas interessadas, e foi apresentado, durante a reunião do GT, pela diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi.
“É essencial que os gestores de sustentabilidade se vejam como parte de um todo e que cada um deles é essencial para o sucesso deste desafio, da mesma forma que o produtor fica contente ao ver sua fazenda – e até a própria foto – quando aponta o celular para o QR Code de uma peça. Sempre digo que ninguém é SouABR sozinho. Cada elo é feito por muitas pessoas, que precisam trabalhar imbuídas do propósito de entregar rastreabilidade e sustentabilidade e suprir a demanda do consumidor lá na ponta, mas, antes de tudo de garantir, que o nosso algodão seja produzido com responsabilidade”, afirmou Silmara. O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, lembrou que o compromisso com a transparência é irreversível, e ele está no cerne da rastreabilidade da Abrapa. “O programa ABR é implementado de forma muito séria nas fazendas produtoras de algodão no Brasil, e é a base para que todo esse trabalho dê certo”, frisou Portocarrero.
Durante a reunião, também foram discutidas atualizações para o protocolo ABR-UBA, que é a vertente do programa socioambiental voltada às unidades de beneficiamento do algodão. Entre 2022 e 2023, nove instruções normativas foram atualizadas pelo Governo Federal e passaram a integrar o protocolo do programa, em 2023. Em destaque, a NR 12, que dispõe sobre segurança no trabalho com máquinas e equipamentos.


Fonte: Abrapa


Leia mais em: https://jovemsulnews.com.br/noticias/inovacoes-no-abr-em-pauta-na-reuniao-do-gt-de-sustentabilidade-da-abrapa/

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Industriais chineses mostram interesse redobrado pelo algodão brasileiro, pós-pandemia

24 de Março de 2023

​Salas cheias, estande institucional movimentado e muitas perguntas dos industriais chineses à delegação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que participou, nesta quinta-feira, 23, da conferência promovida pela China National Cotton Exchange (CNCE), em Pequim. O evento – um dos mais importantes do setor têxtil no continente e que reúne cerca de 500 empresas locais – abre o calendário de missões internacionais da Abrapa, e é o primeiro compromisso de uma agenda que inclui a participação, dos representantes da associação, na comitiva oficial da Presidência da República, em sua missão inaugural no gigante asiático, no atual mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva.


Durante a conferência da CNCE, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apresentou um panorama da produção da commodity no Brasil, na safra 2022/2023.  O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, um dos convidados da programação, falou sobre o Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro, a certificação oficial da pluma, e sobre como produtores e governos estão trabalhando, juntos, para garantir a fidedignidade das informações de qualidade do algodão certificado.
Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, já neste primeiro dia de viagem, foi perceptível o alinhamento de interesses entre a oferta e a demanda, além da grande atenção dos industriais chineses ao Programa da Qualidade, que está sendo implementado. “Mostramos, como exemplo da nossa seriedade e potencial, o caso do SouABR, e o público que visitou o nosso estande viu, no próprio celular, pelas etiquetas das peças produzidas pelas varejistas Reserva e Renner, que cumprimos o que nos propomos a entregar: o passo a passo da produção, desde a semente até o guarda-roupa. Isso reforça a credibilidade do algodão, como produto, e do Brasil, como origem confiável”, afirmou. Ele ressaltou o fato de que a China, pós-pandemia, precisa cada vez mais de pluma “e estamos preparados para suprir grande parte desta demanda crescente, não apenas com volume, mas com qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade assegurada.


Leia mais em: https://maissoja.com.br/industriais-chineses mostram-interesse-redobrado-pelo-algodao-brasileiro-pos-pandemia/

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Cotton Brazil realiza série de eventos para ampliar mercado na China

Programação da Abrapa vai divulgar o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro

24 de Março de 2023

​O programa Cotton Brazil, que promove internacionalmente o algodão brasileiro, está na China com o intuito de ampliar a parceria comercial e técnica com o país.
A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) realiza uma série de ações que vão até o dia 28 de março em solo chinês e que culminam com a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A divulgação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela associação, também será apresentado durante o evento.
“No ano passado, tínhamos várias iniciativas planejadas para a China, mas devido à pandemia, o país manteve-se fechado. Agora, queremos intensificar os negócios e divulgar como funciona o programa oficial de classificação”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.
Nesta quinta-feira (23), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou da abertura da Cotton Industry Development Conference 2023, um dos maiores eventos do mercado de algodão na China.
Fávaro ressaltou a excelência do algodão brasileiro e declarou que a produção está pronta para atender à expansão da indústria têxtil da China.


O ministro Carlos Fávaro ressaltou que a produção de algodão brasileiro deve atender às demandas da China — Foto: Mateus Bonomi


Na próxima segunda-feira (27), a equipe da Abrapa deve se encontrar com o ministro da Agricultura e a comitiva brasileira que acompanhará o presidente Lula para apresentar para os representantes dos setores privado e público chinês como funciona o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
A Cotton Industry Development Conference 2023 deve reunir 500 empresas do setor têxtil chinês. Outros três eventos serão organizados pelo programa no país em abril, nas cidades de Xangai, Zhengzhou e Pequim. Eles farão parte da missão internacional da Abrapa que levará produtores e exportadores brasileiros para intercâmbio comercial com o mercado têxtil chinês e sul-coreano.


Grandes parceiros
A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro. Em 2022, o comércio entre os países atingiu recorde de US$ 150,5 bilhões, segundo o governo federal.
No caso do algodão, a pluma foi o segundo produto da agropecuária mais exportado para os chineses em 2022, ficando atrás apenas da soja. Em dez anos, a importação de algodão brasileiro pela China aumentou 47,13%, e, hoje, o país é o maior comprador da pluma brasileira.


Leia mais em: https://globorural.globo.com/agricultura/algodao/noticia/2023/03/cotton-brazil-realiza-serie-de-eventos-para-ampliar-mercado-na-china.ghtml

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #11/2023 24/03

24 de Março de 2023

Destaque da Semana – A semana foi mais uma vez marcada pela instabilidade das economias e suas instituições, jogando o algodão para mínimas de 5 meses.
Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 77,58 U$c/lp (-2,0%).
Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,26 U$c/lp (-1,7%) e o Dez/24 a 76,70 (-0,1%) para a safra 2023/24.
Preços (23/03), o algodão brasileiro estava cotado a (92,00 U$c/lp* (-75 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 92,75 U$c/lp (-150 pts).
Baixistas 1 – As preocupações com o setor bancário e a economia global, aliadas aos crescentes atritos geopolíticos entre as grandes potências aumentam as incertezas e acabam pressionando as commodities.
Baixistas 2 – O algodão acaba sofrendo mais que outras commodities agrícolas nestas condições por ser considerada uma commodity industrial e com demanda muito relacionada com as condições econômicas.
Altistas – Na sexta-feira da próxima semana, 31/3, o USDA publicará sua pesquisa de intenções de plantio para a safra 23/24. Analistas estão prevendo uma redução acentuada na área de algodão no país devido à menor rentabilidade relativa a outras culturas.
China 1 - A Abrapa iniciou na quinta (23) a agenda de 2023 pela China, principal importador da pluma brasileira. Várias ações serão realizadas até 28 de março em solo chinês.
China 2 - O primeiro compromisso foi o 2023 CNCE Industry Development Conference.  O evento contou com mais de 500 executivos e industrias do setor têxtil e foi realizado pela da CNCE (China National Cotton Exchange) em Pequim.
China 3 - O algodão brasileiro, através do Cotton Brazil, ficou em evidência com um movimentado estande e a única palestra internacional na programação oficial.
China 4 - O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi convidado de honra e fez um pronunciamento na abertura do evento, destacando o novo recém lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.
China 5 - O clima no evento da CNCE era de muito otimismo com as perspectivas para a economia chinesa, apesar de no curto prazo as turbulências no mercado internacional estarem afetando o país
China 6 - Vários palestrantes subiram o tom das críticas contra os EUA, mostrando que a escalada das tensões entre os países não está somente na esfera diplomática.
China 7 - Foram destacadas as quatro macro estratégias do país para o setor agrícola: Digitalização (projetos “algodão digital”, “algodão inteligente”), Economia Verde (Sustentabilidade), Resiliência (contra barreiras comerciais, mudanças climáticas, por exemplo) e Segurança (ter quantidade suficiente destes produtos para sua demanda estratégica).
China 8 - Hoje, 24, representantes da Abrapa seguem para Qingdao para se reunir com a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ) e armazéns alfandegados no Porto de Qingdao – o mais importante terminal chinês para o mercado do algodão.
China 9 - O objetivo da reunião com a agência CIQ é discutir uma colaboração estratégica na classificação de algodão.  Hoje, a classificação da CIQ é a referência para as vendas de algodão brasileiro à China.
EUA 1 - O plantio de algodão no país está em andamento. O clima, no entanto, continua seco em importantes regiões produtoras.
EUA 2 - No Texas, maior produtor do país, a seca é considerada severa em mais de 90% das áreas, sem previsão de melhora no curto prazo.
Mais Algodão - A Abrapa participou, no Chile, do 14º Comitê de Acompanhamento do Projeto (CAP) Regional. O evento é uma das ações do Mais Algodão, iniciativa colaborativa para fortalecer o setor algodoeiro no Mercosul, Haiti e África Subsaariana.
Semeadura 2022/23 - Até ontem (23/03) 99,9% do algodão brasileiro semeado, restando apenas o estado de Goiás (94,7%) finalizar o plantio.
Beneficiamento 2021/22 - Beneficiamento concluído em todo o Brasil no dia de ontem (23/03)
Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 44,6 mil tons de algodão até a terceira semana março/23. A média diária de embarque foi 59,3% inferior quando comparado com março/22.
Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Nova concorrente no páreo para sediar o CBA 2024

24 de Março de 2023

Se já não estava fácil escolher a cidade sede para o Congresso Brasileiro do Algodão, CBA 2024, o time da organização misturou cenário de conto de fadas, chocolate e belezas naturais e deixou a disputa ainda mais acirrada.


Para quem ainda não adivinhou, a terceira concorrente ao posto é Gramado, município do Rio Grande do Sul, que entra na parada, junto com Fortaleza e Goiânia. Ontem, 23 de março, a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e as representantes da Comunicato – Eventos Inteligentes, Melissa Matteo e Fernanda Rodrigues, visitaram a cidade e conferiram in loco a infraestrutura, para a realização do congresso, assim como a rede hoteleira, para receber o público, estimado em 3,5 mil participantes, com conforto, praticidade e segurança.


E aí, já tem sua favorita? Fique de olho e na torcida, porque a quarta concorrente também promete... Breve, em nossos canais de comunicação

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Veja o que é preciso para recadastrar a UBA no SAI

​É hora de recadastrar a sua UBA no SAI

24 de Março de 2023

No dia 03 de abril, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dará início ao recadastramento das Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA), no Sistema Abrapa de Identificação (SAI). Este ano, o processo vem com inovações importantes, que precisam ser observadas, como, por exemplo, a necessidade de registrar a algodoeira no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários, o Sipeagro, e o fornecimento dos dados sobre as prensas, que agora são um requisito.
Neste link, você encontra todos os formulários e as orientações para deixar a sua UBA em dia e aproveitar as oportunidades que vêm por aí.

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Industriais chineses mostram interesse redobrado pelo algodão brasileiro, pós-pandemia

23 de Março de 2023

Salas cheias, estande institucional movimentado e muitas perguntas dos industriais chineses à delegação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que participou, nesta quinta-feira, 23, da conferência promovida pela China National Cotton Exchange (CNCE), em Pequim. O evento – um dos mais importantes do setor têxtil no continente e que reúne cerca de 500 empresas locais – abre o calendário de missões internacionais da Abrapa, e é o primeiro compromisso de uma agenda que inclui a participação, dos representantes da associação, na comitiva oficial da Presidência da República, em sua missão inaugural no gigante asiático, no atual mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva.


Durante a conferência da CNCE, o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apresentou um panorama da produção da commodity no Brasil, na safra 2022/2023.  O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, um dos convidados da programação, falou sobre o Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro, a certificação oficial da pluma, e sobre como produtores e governos estão trabalhando, juntos, para garantir a fidedignidade das informações de qualidade do algodão certificado.


Para o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, já neste primeiro dia de viagem, foi perceptível o alinhamento de interesses entre a oferta e a demanda, além da grande atenção dos industriais chineses ao Programa da Qualidade, que está sendo implementado. ""Mostramos, como exemplo da nossa seriedade e potencial, o caso do SouABR, e o público que visitou o nosso estande viu, no próprio celular, pelas etiquetas das peças produzidas pelas varejistas Reserva e Renner, que cumprimos o que nos propomos a entregar: o passo a passo da produção, desde a semente até o guarda-roupa. Isso reforça a credibilidade do algodão, como produto, e do Brasil, como origem confiável"", afirmou. Ele ressaltou o fato de que a China, pós-pandemia, precisa cada vez mais de pluma ""e estamos preparados para suprir grande parte desta demanda crescente, não apenas com volume, mas com qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade assegurada.


23.03.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064

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