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A regra é clara e está toda lá, na IN24

03 de Abril de 2023

O algodão é uma commodity especial sobre a qual a subjetividade incide, deixando sua comercialização mais complexa. Entre o que o olho do vendedor e o do comprador veem, há muito mais do que o alinhamento entre a expectativa e a realidade. Por isso o mercado internacional criou regras para a sua tipificação. A classificação internacional da fibra começou com os americanos, em 1906, com a criação da Divisão de Algodão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que estabeleceu a padronização da qualidade da fibra, em um sistema que existe até hoje. Antes, apenas baseada na acuidade visual do classificador. Depois, com o avanço da tecnologia, a classificação passou a ser feita, também, com o suporte de instrumentos capazes de analisar até o que não estava explicitamente à vista, as chamadas características intrínsecas do algodão.


Visual ou instrumental, a classificação do algodão em pluma obedece a parâmetros reconhecidos globalmente. Seus resultados são como uma ""língua"", fluentemente falada e entendida pela oferta e a demanda, em qualquer lugar do planeta. As regras, portanto, são fundamentais para evitar ruídos nas transações do produto. Para que os resultados da análise, sobretudo instrumental ou tecnológica, sejam fidedignos, existe um conjunto de procedimentos que precisam ser cumpridos, já na coleta das amostras que serão processadas. Eles tratam do manuseio do material, definem o lugar preciso de onde as amostras serão retiradas do fardo, estabelecem o tamanho, o peso, o tipo de acondicionamento, a forma como serão lacradas, dentre muitos outros fatores. Só assim, com critério, se pode garantir a confiabilidade dos resultados de classificação.


No Brasil, todas as regras estão claramente definidas na Instrução Normativa nº24, publicada em 14 de julho de 2016. A IN24 é o Regulamento Técnico do Algodão em Pluma, definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ela define o padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação, além da marcação ou rotulagem. A instrução vai no nível do detalhe, desde a definição do básico – o algodão em si – até as características da pluma, os possíveis problemas, as margens de tolerâncias e todas as condições que precisam ser levadas em consideração para a validade do resultado das análises. A IN é a ""Bíblia"" do classificador, e precisa ser entendida, também, por quem produz e quem beneficia o algodão.


Na Abrapa, o trabalho de conscientização para a importância do cumprimento da IN24 é tão antigo quanto a própria norma. Isso porque, no mesmo ano da sua publicação, foi lançado para o mundo, precisamente, em Liverpool, na Inglaterra, o programa Standard Brasil HVI. O SBRHVI é o compromisso assumido internacionalmente pelos cotonicultores brasileiros com a qualidade da classificação de algodão no Brasil. O programa, como o nome em inglês sugere, padronizou a análise de fibra no país e colocou todos os laboratórios ""na mesma página"".


O SBRHVI é estruturado sobre três pilares, o Centro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), o Banco de Dados da Qualidade e a Orientação aos Laboratórios. Trata-se de uma iniciativa de sucesso que está contribuindo para fortalecer a imagem do Brasil como origem de qualidade e confiabilidade e fazendo com que o algodão brasileiro venha sendo, cada vez mais, priorizado nas aquisições de pluma da indústria em todo o mundo.


Sem a IN24, o programa SBRHVI não se sustenta, e, sem ambos, um grande esforço realizado até aqui seria perdido. Por isso não cansamos de ressaltar a importância do cumprimento da norma, nas algodoeiras e nos laboratórios.


Link para acessar a IN24:https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/21289371/do1-2016-07-15-instrucao-normativa-n-24-de-14-de-julho-de-2016-21289194

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Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt

02 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pelaBetter Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP.


Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. ""Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", afirmou.
De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. ""Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações"", explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro.
""Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", finalizou Schenkel.


02.05.2023
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14º CBA – Rio de Janeiro na disputa para ser a cidade sede

31 de Março de 2023

​As definições de "tanto faz" foram atualizadas com sucesso, na maratona dos organizadores do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), na busca pela cidade sede para o congresso, em 2024. Isso porque os concorrentes peso-pesados das últimas semanas – Goiânia, Fortaleza e Gramado – ganharam, agora, uma desafiante com samba no pé e turbinada pelo Cristo Redentor, a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro! Hoje, 31 de março, a equipe da Comunicato – Eventos Inteligentes, formada por Melissa Matteo e Fernanda Rodrigues, aterrissou no Pavilhão das Artes, no Riocentro. A gente, por aqui, fica em dúvida. E você, qual é a sua favorita?

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Abrapa apresenta case da rastreabilidade do algodão na CBAPD

31 de Março de 2023

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, apresentou o caso de sucesso da rastreabilidade do algodão nacional, no dia 29 de março, durante a reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAPD). O foro é um colegiado de caráter consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), criado, em 2019, para fomentar o desenvolvimento da agricultura de precisão e digital no país. Ele integra representantes de 30 instituições, dentre elas, o próprio MAPA, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), entidades do setor agropecuário e de áreas ligadas à tecnologia, pesquisa agropecuária, assistência técnica, informática, indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, eletrônica e de insumos, produtores rurais, empresas de prestação de serviços e cooperativas.
Portocarrero foi convidado para representar a Abrapa pelo presidente da CBAPD e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Christian Bredemeier, que afirma ser o sistema de rastreabilidade de algodão uma referência nacional e internacional. ""Fizemos uma panorâmica da evolução da rastreabilidade do algodão brasileiro, desde a criação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) até o SouABR, com o rastreamento total da cadeia produtiva, da semente ao guarda-roupa. E dentro disso, o uso da tecnologia blockchain. Juntamos a rastreabilidade do SAI, à sustentabilidade do ABR e a dinâmica e capilaridade do movimento Sou de Algodão, numa iniciativa inédita, que está servindo de referência para outras cadeias produtivas nacionais, e, mesmo para a do algodão, em outros países"", conclui Marcio Portocarrero.


31.03.2023
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Representantes da Abrapa em evento sobre Green Deal europeu

31 de Março de 2023

As implicações do Green Deal Europeu nas Exportações do Agro Brasileiro, com foco na agenda das mudanças climáticas, foi o tema do evento promovido pela empresa Corteva, da qual a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na última quarta-feira (29). A Abrapa foi representada, na ocasião, pelos gestores dos programas de sustentabilidade, Fábio Carneiro e Barbara Bomfim, que, durante as discussões, destacaram as iniciativas dos cotonicultores na promoção e certificação de boas práticas sociais, ambientais e econômicas, através do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Atualmente, o ABR já está presente em 86% da produção da fibra no Brasil.


As informações sobre as discussões do Parlamento Europeu sobre o Green Deal foram apresentadas pelo diretor de Relações Institucionais, na União Europeia (UE), da empresa promotora do evento, o francês Eric Dereudre. Entre os principais objetivos do acordo, está a redução, até 2030, de pelo menos 55% das emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos valores de 1990, no continente europeu. A ideia dos idealizadores do pacto é chegar à neutralidade climática até 2050. Para isso, os países do bloco estão investindo 1,8 trilhão de euros, do fundo NextGenerationEU Recovery Plan. Na Agricultura, o programa Farm to Fork (da fazenda ao garfo, em livre tradução) é a principal estratégia para promover a produção sustentável, segundo o parlamento, mas representará, como consequência, exigências para os produtos importados pelo grupo.


31.03.23
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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #12/2023 31/03

31 de Março de 2023

Destaque da Semana – Após atingir a mínima dos últimos 6 meses na última sexta-feira, o mercado mudou de rumo esta semana, motivado principalmente pela ausência de desdobramentos da crise bancária internacional.


Destaque da Semana 2 – Hoje será divulgado o relatório de projeção de área plantada do USDA.


Algodão em NY 1 – O contrato Mai/23 fechou ontem a 83,50 U$c/lp (+7,6%).


Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,88 U$c/lp (+5,8%) e o Dez/24 a 78,83 (+2,8%) para a safra 2023/24.


Preços (30/03), o algodão brasileiro estava cotado a 96,00 U$c/lp (+400 pts) para embarque em Abr-Mai/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 98,75 U$c/lp (+300 pts).


Baixistas 1 – A crise no setor bancário global pesou para a grande queda do final da última semana.


Baixistas 2 – Além disso, a visão conservadora do Fed na política de juros pressionou os mercados de uma maneira geral.


Altistas 1 – O aparente controle da crise bancária internacional impulsionou as commodities energéticas e agrícolas esta semana.


Altistas 2 – A seca atual nas High Plains do Texas e no Vale do Rio Grande persiste e preocupa os produtores locais.


Altistas 3 – O dólar americano está no menor patamar dos últimos dois meses.


Altistas 4 – Por fim, as vendas líquidas semanais de exportação dos EUA nesta semana permanecem fortes em 300 mil fardos.


China 1 - A Abrapa realizou uma série de ações China, através do programa Cotton Brazil, nesta semana.


China 2 - O primeiro compromisso foi o 2023 CNCE Industry Development Conference, um dos maiores eventos do setor na China, realizado pela da CNCE (China National Cotton Exchange) em Pequim.


China 3 - O Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, que estava em agenda oficial à China, fez pronunciamento na abertura do evento destacando o recém lançado Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro.


China 4 - Liderada pelo presidente Alexandre Schenkel, representantes da Abrapa seguiram para Qingdao, maior porto de importação de algodão da China, onde fica a agência chinesa de Inspeção e Quarentena (CIQ).


China 5 - A CIQ é responsável pela classificação de todo algodão importado pela China. Após visitar aos laboratórios de classificação e conhecer os procedimentos técnicos, a Abrapa apresentou o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro aos dirigentes chineses.


China 6 - Os próximos passos serão buscar um acordo de cooperação técnica oficial entre os dois governos para alinhamento de padrões e intercâmbio técnico.


China 7 - No porto de Qingdao, foram realizadas visitas técnicas e reuniões em diversos armazéns de algodão. Este sistema de armazenagem é muito usado na China, antes do algodão ser oficialmente internalizado no país.


China 8 - De volta a Pequim, foi realizada uma reunião de avaliação da parceria entre Abrapa e China National Cotton Exchange (CNCE), formalizada em 2021. Novas metas e projetos foram discutidos.


China 9 - Com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro de volta à pauta, a Abrapa se reuniu tanto com a CNCGC como com a Chinatex, as duas maiores estatais operadoras do mercado de algodão na China, respondendo juntas por mais de 2 milhões de toneladas/ano.


China 10 - Para finalizar a programação voltada ao algodão, foi realizado um jantar com os principais executivos das estatais chinesas e a presença do ministro Carlos Favaro e seus assessores mais próximos.


China 11 - A comitiva da Abrapa também participou na quarta (29) do seminário da Apex chamado “Seminário Econômico Brasil-China”, que contou com a participação de mais de 450 empresários chineses e brasileiros e foi baseado na sustentabilidade.


Bahia - O Cotton Brazil foi apresentado na quarta (29) para produtores rurais e representantes comerciais da Bahia. Eles aprofundaram conhecimentos sobre exportação da fibra em evento da Apex-Brasil.


Semeadura 2022/23 - Até ontem (30/03): GO (96%); demais estados 100%. Total Brasil: 99,9% semeado.


Beneficiamento 2021/22 - Encerrado desde 23/3.


Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 63,6 mil tons de algodão entre 01 e 27 de mar/23. A média diária de embarque foi 58,1% inferior quando comparado com março/22.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Apex-Brasil e IEL, lançam, na Abapa, Peiex – Núcleo Especializado do Algodão

30 de Março de 2023

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) sediou, nesta quarta-feira, 29 de março, o lançamento do Peiex – Núcleo Especializado do Algodão, uma consultoria técnica conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O evento aconteceu no Centro de Treinamento da associação, em Luís Eduardo Magalhães, com a presença de produtores e representantes das áreas de comercialização das empresas cotonicultoras, que buscam aprimorar os conhecimentos em exportação da pluma. O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, foi representado na ocasião pelo 2º vice-presidente da entidade, Paulo Schmidt.
As exportações representam pelo menos 60% do destino do algodão produzido no Oeste da Bahia, e, pela complexidade das negociações externas, a quase totalidade das transações são intermediadas por tradings, empresas que, além do conhecimento dos elos da cadeia de oferta e demanda, tomam grande parte do risco nas operações.
A consultoria, no escopo do Peiex, foi adaptada à realidade do algodão da Bahia. O objetivo é difundir conhecimento sobre as transações com a fibra no mercado externo, não como estratégia para substituir o trabalho das tradings, mas para fundamentar as decisões dos cotonicultores mesmo nas negociações intermediadas por elas.
“A ideia deste serviço é permitir que os participantes passem por uma trilha de conhecimento de todo o processo de exportação, para que, em um momento oportuno, eles tenham a capacidade necessária para se inserir na dinâmica do mercado exportador”, explica Marco Antônio Cordeiro Ferreira, coordenador do IEL e do Núcleo Especializado do Algodão da Apex-Brasil.
Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergmaschi, entender sobre o mercado e os mecanismos de comercialização da fibra pode ter impacto direto na rentabilidade do produtor. “Não adianta ele fazer tudo certo na fazenda, se errar na hora de vender. O algodão é uma commodity e, como tal, tem margem de lucro muito estreita. Por isso, o conhecimento é fundamental para a tomada correta de decisões. As operações de exportação de algodão não são tarefas para amadores, mas, até para entregar o algodão para a trading, é preciso ter muito conhecimento de mercado”, afirmou Bergamaschi, lembrando a parceria de sucesso entre a Apex-Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), no projeto de promoção da pluma no mercado externo, o Cotton Brazil.
O lançamento teve a participação do gerente financeiro da Abrapa, Francisco Alves Júnior, detalhando o Cotton Brazil, que mantém um escritório de representação, estrategicamente posicionado, em Singapura. “Explicamos quais são as iniciativas, posicionamentos e destinos em que atuamos, para que os futuros qualificados possam ter uma visão geral da demanda externa, hoje concentrada na Ásia, e sobre o que tem sido feito para expandir o mercado para o algodão brasileiro”, detalhou Júnior.
Responsável pela algodoeira Zanotto Cotton, Leandro Henrique Moreira estava entre os presentes ao lançamento e destacou a importância da palestra. “Esta é mais uma iniciativa muito útil da Abapa, pois com a consultoria ganhamos expertise para negociar e isso faz diferença”, explica. Durante a segunda parte da programação, os representantes do IEL, da Apex-Brasil e da Abrapa conheceram as instalações do Centro de Análise de Fibras da Abapa, em LEM.
29.03.2023
Fonte: Assessoria de Imprensa Abapa


Leia mais em: https://ioeste.com.br/oeste-da-bahia-algodao-apex-brasil-e-iel-lancam-na-abapa-peiex-nucleo-especializado-do-algodao/

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Diretor executivo da Conab visita a Abrapa

30 de Março de 2023

Nesta terça-feira, 28 de março, o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, recebeu, na sede da entidade, a visita do diretor executivo de operações e abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thiago José dos Santos. Na oportunidade, Santos conheceu os programas da associação, voltados ao fortalecimento do algodão brasileiro, e os dois puderam discutir uma proposta de parceria entre a Abrapa e a Conab, visando à elaboração dos custos de produção da commodity. As informações relatadas pelo representante da Abrapa devem contribuir para a elaboração dos estudos, pelo Governo Federal, para as futuras atualizações do Programa de Garantia de Preço Mínimo.


"O Preço Mínimo é uma ferramenta fundamental em tempos de crise, ainda que haja muito tempo que os cotonicultores não recorrem a ela. Ele é a referência oficial e precisa sempre estar alinhado com a realidade da produção, para assegurar a continuidade da atividade, mesmo nos momentos de contingência. O Brasil chegou a um patamar, como fornecedor mundial, que não permite erros estratégicos", explica Portocarrero.

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Abrapa detalha Cotton Brazil em evento da Apex-Brasil e IEL na Bahia

29 de Março de 2023

O programa Cotton Brazil foi apresentado, nesta quarta-feira, 29, na Bahia, ao público do lançamento do Peiex-Núcleo Especializado do Algodão. O evento aconteceu no Centro de Treinamento da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no município de Luís Eduardo Magalhães, e concentrou um grupo de produtores e representantes das áreas comerciais das empresas de cotonicultores, com interesse em aprofundar os conhecimentos nos processos de exportação da fibra.


O Peiex é uma consultoria técnica conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e, para ser oferecida para aos cotonicultores, levou em conta as características específicas das transações com a commodity, que, dada a sua complexidade, acontecem majoritariamente com a intermediação de tradings.


Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergmaschi, entender sobre o mercado e os mecanismos de comercialização de algodão pode ter impacto direto na rentabilidade do produtor. ""As operações de exportação de algodão não são tarefas para amadores. Até para entregar o algodão para a trading, é preciso ter muito conhecimento de mercado"", afirmou Bergamaschi, lembrando a parceria de sucesso entre a Apex-Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), no Cotton Brazil, programa voltado à produção do algodão brasileiro no mercado internacional e que, dentre outras ações em inteligência de mercado, mantém um escritório de representação, estrategicamente posicionado, em Singapura. A iniciativa foi detalhada pelo gerente financeiro da Abrapa, Francisco Alves de Lima Júnior.


"Explicamos quais são as iniciativas, posicionamentos e destinos em que atuamos, para que os futuros qualificados possam ter uma visão geral da demanda externa, hoje concentrada na Ásia, e sobre o que tem sido feito para expandir o mercado para o algodão brasileiro", concluiu o gerente.


29.02.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Carolina Gomes – Jornalista Assistente
(71) 98881-1555

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Do campo à mesa, à moda e ao mundo: o papel da rastreabilidade no agronegócio do futuro

29 de Março de 2023

O diretor para soluções de agronegócio da Falconi traz reflexões sobre o papel da ferramenta no mercado brasileiro
Tido como crucial para o agronegócio brasileiro ao longo dos últimos anos, a rastreabilidade tem se mostrado uma ferramenta importante para garantir a segurança e a qualidade de produtos consumidos por milhões de pessoas em todo mundo. Por meio dela, tornou-se possível conectar todos os lados da porteira, permitindo que o mercado tenha plena ciência da origem e das etapas de produção dos produtos que partem do campo e acabam na mesa, na moda e no mundo.
Para aqueles que desejam abraçar esta pauta, a regulamentação oficial é restritiva e demanda que os produtores adotem tecnologia de ponta. Como essa pauta envolve desde a produção até a comercialização dos produtos, é preciso contar com ferramentas que permitam produtores identificarem cada lote dos seus produtos, registrando cada etapa produtiva, como armazenamento, transporte e venda.
Nesse contexto desafiador — mas de altíssimo potencial e impacto –, ferramentas como a inteligência artificial têm apresentado papel de muita relevância. Por meio da coleta e da análise de dados em tempo real, o agro tem vivido a oportunidade de melhorar a eficiência dentro desse escopo.
O que se tornou uma oportunidade de ouro para empresários de um tradicional mercado trabalharem em conjunto com diferentes players do pujante ecossistema brasileiro de inovação. No cenário, as startups brasileiras que operam no agronegócio, as chamadas agtechs, têm se destacado, apresentando soluções de inteligência artificial para o setor, amparadas por sensores e sistemas de monitoramento de extrema complexidade para aumentar a confiança de todo o sistema e atender aos anseios do consumidor mundial.
Potencial de crescimento: tecnologia como tendência
Um segmento dentro da cadeia do agronegócio que tem se mostrado de alto potencial é o mercado de algodão. Permitindo que produtores rastreiem seus processos de produção, da plantação até a entrega do produto final, o uso de tecnologia tem se mostrado fundamental para elevar os níveis de qualidade e segurança desses produtos.
No Brasil, esse tema passa longe de ser novidade. Ativo desde 2009, o Programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável), criado pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), se tornou um símbolo da busca dos cotonicultores do país em busca de uma produção mais sustentável. Desde então, esse programa tem exigido que produtores registrem etapas todas as suas etapas de produção, incluindo uso de insumos, controle de pragas e doenças e a colheita.
Por meio dessa proposta, produtores rurais se atualizaram e passaram a usar sistemas de identificação cada vez mais avançados, como é o caso da implementação de tecnologias de rastreabilidade dentro do método de identificação por radiofrequência, entre tantas outras.
Com o algodão brasileiro ganhando cada vez mais relevância no mundo, é importante não se limitar ao que vem sendo trabalhado até aqui. É importante entrar no radar dos produtores que a adoção de novas tecnologias, com o blockchain, são um caminho interessante de sustentabilidade para o setor. Além disso, é importante também conectar essas ferramentas a boa e velha maturidade em gestão, um desafio frequente do agro brasileiro.
A partir dessas ferramentas, é possível implementar rituais qualificados de gestão, trazendo mais efetividade para todo o processo de rastreabilidade, além de diminuir os custos e aumentar a eficiência dentro da porteira. No final do dia, o que vale a rastreabilidade? Alguém de fora, auditando e trazendo conforto e confiança para quem consome aquele produto. É a tecnologia a serviço do cliente final! Do campo à mesa, com confiança!
*Rodrigo Rodrigues é diretor para soluções de agronegócio da Falconi
Fonte: Rennan Araujo Julio


Leia mais em: https://www.sucessonocampo.com.br/do-campo-a-mesa-a-moda-e-ao-mundo-o-papel-da-rastreabilidade-no-agronegocio-do-futuro/

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