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ICA oferece bolsa de estudos para o Complete Cotton 2024 para “mulher do algodão"

21 de Dezembro de 2023

A International Cotton Association (ICA), através da iniciativa Women in Cotton, está oferecendo uma bolsa de estudos gratuita, exclusiva para mulher do setor do algodão, para o treinamento Complete Cotton, que acontecerá no mês de abril de 2024, na Inglaterra. Trata-se de uma das mais tradicionais cotton schools do mundo, e consiste em uma formação de dez dias, concentrada nas principais áreas do comércio da fibra – da ‘fazenda à moda’. O prazo de inscrição vai até o dia 22 de janeiro de 2024.

A bolsa custeia a inscrição do Complete Cotton, para uma pessoa, além de dez noites de alojamento no hotel da formação, durante o programa, o que equivale a um benefício potencial de quase £ 5.000 (cinco mil libras esterlinas), aproximadamente, R$31.069,45.

De acordo com a ICA, esta oportunidade foi criada “para promover a diversidade e a inclusão de gênero na comunidade global do algodão e, portanto, está aberta apenas às mulheres”. O resultado será divulgado em fevereiro e as aulas acontecem entre 22 de abril a 03 de maio de 2024.

Para concorrer, a candidata deverá fazer a inscrição em seu nome, explicando por que ela deve ser selecionada. A vencedora será escolhida com base na resposta. O Comitê Women in Cotton, apoiado pela Equipe de Gestão do ICA, será responsável por fazer a seleção final da vencedora da bolsa. A candidata precisará ser fluente na língua inglesa, pois o curso é ministrado em inglês.

Para se inscrever e concorrer à bolsa, acesse: Complete Cotton Application Form (for employers too) - Complete Cotton Sponsorship Opportunity (eventscloud.com)


Mais informações em: Complete Cotton - International Cotton Association (ica-ltd.org)



21.12.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 9 8881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
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Abrapa divulga balanço da certificação socioambiental ABR na safra 2022/2023

20 de Dezembro de 2023

Reconhecido pela FAO e diversas entidades internacionais, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) registrou recorde de produção na safra 2022/2023. Foram 2,55 milhões de toneladas de pluma certificada, 28% a mais que o alcançado em 2021/2022. Considerando o volume total produzido no período, que foi de 3,1 milhões de toneladas, a participação do ABR equivale a 82%. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), executada em campo pelas suas associações estaduais, foi implementada com este nome em 2012, e, já no ano seguinte, começou a operar, no Brasil, em benchmark com a Better Cotton (BCI), referência mundial em licenciamento de algodão responsável. No ciclo 2022/2023, o Brasil respondeu por 37% de todo o algodão Better Cotton (BC), que somou 5,4 milhões de toneladas de pluma.

A proposta do ABR é promover a evolução progressiva das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas de algodão do Brasil. Trata-se de uma certificação voluntária, totalmente alinhada às legislações trabalhista e ambiental do país. O protocolo possui 183 itens de verificação, antes da certificação, e oito critérios: Contrato de trabalho, Proibição do trabalho infantil, Proibição do trabalho análogo a escravo, indigno ou degradante, Liberdade de associação sindical, Proibição de discriminação de pessoas, Segurança, saúde e meio ambiente do trabalho rural, Desempenho ambiental e Boas práticas agrícolas, Itens como proibição do trabalho infantil e análogo a escravo, são obrigatórios. O cumprimento e desempenho nestes itens é verificado e certificado por auditorias de terceira parte. Na safra 2022/2023, as empresas habilitadas para este fim foram a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Genesis Certificações.

No mesmo período, a produção certificada pelo programa ABR se deu em 374 fazendas, em 82 municípios de 9 estados brasileiros, com a mobilização de sete das nove associações estaduais da Abrapa: Abapa (Bahia), Agopa (Goiás), Ampa (Mato Grosso), Ampasul (Mato Grosso do Sul, Amapa (Maranhão), Amipa (Minas Gerais) e Apipa (Piauí).

“O compromisso com a sustentabilidade assumido pelo cotonicultor brasileiro tem colocado o Brasil numa posição diferenciada em relação a outras origens produtoras de algodão no mundo. Nós acreditamos que a introdução de boas práticas é uma condição para o sucesso e a longevidade do negócio, como uma vantagem para o produtor, que resulta num produto alinhado aos anseios do consumidor em todo o mundo”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “Estar na liderança do ranking dos fornecedores de algodão BC e bater os nossos próprios recordes em volume de pluma certificada é algo que nos deixa muito satisfeitos”, afirma.

Empregos

As fazendas certificadas pelo programa ABR geraram 38 mil empregos formais na última safra, dos quais, 11% foram ocupados por mulheres e 500 por trabalhadores com deficiência física.

Eficiência

De acordo com a Abrapa, os indicadores do programa dão conta do incremento da eficiência nas fazendas que aderem à certificação socioambiental. Na safra 2022/2023, a média de produtividade nas unidades produtivas ABR foi 4,6% superior à média nacional. Durante o levantamento, realizado em julho de 2023, as fazendas ABR obtiveram produtividade de 1924 quilos de pluma por hectare, frente à média brasileira, então estimada em 1.840 quilos de pluma por hectare.


Benchmark

A operação referenciada entre o programa ABR e a BCI começou em 2013. Desde então, todo produtor certificado ABR pode ser licenciado BCI se assim desejar. Isso porque nos 183 itens de verificação do programa socioambiental brasileiro já estão contemplados os 51 itens necessários ao algodão BC. Dessa forma, o produtor ABR pode ser automaticamente licenciado pela iniciativa internacional, mas o contrário não se aplica.


Confira no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Relatorio-da-Safra-2022.2023-ABR.pdf


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SAFRAS eleva projeção para produção de algodão 2023/24 do Brasil para 3,36 milhões de toneladas

20 de Dezembro de 2023

Porto Alegre, 19 de dezembro de 2023 – A área semeada com algodão no Brasil deve ficar maior que o esperado inicialmente, com a fibra ocupando espaço de milho segunda safra e de soja verão, em regiões que enfrentam problemas com a falta de chuva, com destaque para Mato Grosso e Goiás. Essa é a sinalização do Imea, reforçada pela Conab e Abrapa. O fato é que o clima adverso deve levar alguns produtores a preferir o plantio de algodão a um eventual replantio de soja, explica o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach. A rentabilidade do algodão, melhor que o milho, também é um fator que estimula o crescimento da área com algodão, acrescenta.


E, com isso, SAFRAS & Mercado ajustou a projeção de área semeada com algodão para 1,86 milhão de hectares no ano safra 2023/24, o que corresponde a um avanço de 11% em relação à safra 2022/23. Assim, a produção de algodão do Brasil tem potencial de 3,36 milhões de toneladas em 2024. Isto corresponde a um crescimento de 2,7% em comparação a safra colhida em 2023.


Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS


Acesso em: SAFRAS eleva projeção para produção de algodão 2023/24 do Brasil para 3,36 milhões de toneladas - SAFRAS & Mercado

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Algodão: Mato Grosso deve plantar área recorde

Aumento é devido ao aumento de competividade em relação ao milho e à quebra na safra de soja

19 de Dezembro de 2023

O Estado de Mato Grosso deve plantar uma área recorde de algodão na safra 2023/24. De acordo com o Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea), as lavouras da fibra devem somar 1,35 milhão de hectares.


“O cenário de incremento é pautado pelo aumento da competitividade do algodão em relação ao milho, visto que a margem de rentabilidade dos produtores do cereal está negativa”, avaliam os técnicos, em boletim semanal.


Outro fator que pode levar a um plantio maior de algodão é a quebra na safra de soja. Produtores que plantam algodão para a segunda safra podem destinar áreas para a fibra em vez de replantar a oleaginosa.


O aumento da área deve ser determinante para o resultado da safra 2023/24. Prevendo clima menos favorável, em função do El Niño, os técnicos do Imea estimam produtividade 8,61% menor, de 284,35 arrobas por hectare. Mas a produção deve crescer e chegar a 5,78 milhões de toneladas de algodão em caroço.


A safra 2022/23 vem de resultados recordes, destaca o Imea. A área plantada foi de 1,20 milhão de hectares, alta de 2,15% em relação à temporada anterior. A produtividade média foi a maior da história, de 311,34 arrobas por hectare.


A produção de algodão em caroço foi de 5,61 milhões de toneladas, 28,22% a mais que na safra 2021/22.


“Esse cenário foi reflexo das condições climáticas favoráveis durante a temporada, o que contribuiu para o bom desempenho da cultura”, diz o Imea.


Preços pressionados


Os preços, no entanto, foram pressionados ao longo de 2023, informam os técnicos do Instituto. O aumento da oferta e a redução da demanda impediram um impulso às cotações. O indicador do Imea teve queda de 35,09% em comparação com 2022.


No mercado internacional, o boletim do Imea destaca que o contrato de algodão para dezembro de 2023 na bolsa de Nova York caiu 18,94% neste ano.


“Com o cenário de aumento da oferta do algodão e menor consumo mundial, os preços futuros foram pressionados durante o ano. Para o ano de 2024, espera-se uma recuperação da demanda global pela fibra”, dizem os técnicos.


Por Raphael Salomão — São Paulo


Acesso em: Algodão: Mato Grosso deve plantar área recorde (globo.com)

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Com alta de 28%, safra 22/23 de algodão totaliza 3,27 milhões de t

19 de Dezembro de 2023

Com a conclusão da safra 2022/2023, a produção brasileira de algodão atingiu a marca de 3,27 milhões de toneladas da pluma, representando um aumento notável de 28% em comparação com a safra anterior. Os dados foram divulgados no último relatório mensal de safra pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Para fornecer um panorama detalhado do setor e discutir as perspectivas para o próximo ano, o diretor executivo da Abrapa, Márcio Portocarrero, compartilhou insights em uma entrevista.



Ele destacou que, apesar do sucesso na produção, a logística e infraestrutura para escoamento da safra apresentaram desafios significativos. O despreparo do Porto de Santos para lidar simultaneamente com a demanda de algodão, milho e açúcar gerou transtornos, levando a preocupações sobre a entrega pontual.


Quanto aos preços da pluma, Portocarrero indicou que se mantiveram estáveis ao longo do ano, na faixa de 80 centavos de dólar por libra peso. Com a expectativa de continuidade desse cenário até a virada do ano, ele enfatizou a necessidade de reduzir custos e melhorar a produtividade diante de um mercado competitivo.


A entrevista abordou também a relevância sustentável do algodão brasileiro, evidenciada durante a COP28 em Dubai. Portocarrero destacou que 84% da produção de algodão do Brasil é certificada com práticas sustentáveis, tornando-o líder mundial na oferta de algodão sustentável.


Acesso em: Com alta de 28%, safra 22/23 de algodão totaliza 3,27 milhões de t | Canal Rural

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #49/2023 15/12

15 de Dezembro de 2023

Destaque da Semana - Apesar da queda desta semana, devolvendo parte dos ganhos da semana passada, o mercado voltou para a faixa de 80-90 U$c/lp que estava operando até o final de Outubro.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 14/12 cotado a 80,81 U$c/lp (-2,2% na semana). O contrato Jul/24 fechou 81,94 U$c/lp (-1,6% na semana) e o Dez/24 a 78,17 (-1,3% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 832 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 14/dez/23).


 Altistas 1 - Na quarta-feira, o Fed dos EUA manteve as taxas de juros inalteradas, fazendo com que os mercados acionistas dos EUA disparassem para novas máximas históricas.


Altistas 2 - Na quinta-feira a União Europeia também manteve as suas taxas de juros inalteradas.


Baixistas 1 - As vendas líquidas semanais de exportação do USDA foram de 67 mil fardos, praticamente metade da semana passada, com a China respondendo por 87%.


Baixistas 2 - No grande mercado importador de algodão hoje (China), os estoques nos portos seguem aumentando e acredita-se que a grande maioria das compras dos últimos meses foi para recompor estoques da reserva.


Oferta e Demanda - No relatório de oferta e demanda do USDA deste ano, divulgado na última sexta-feira (8) os destaques foram:


* Estoque inicial mundial para 2023/24 reduzido em 45 mil toneladas, totalizando 18,04 milhões, devido a ajustes no uso de moinhos na safra anterior.
* Produção mundial diminui em 118 mil toneladas, atingindo 24,59 milhões, com quedas nos EUA e Turquia (-65 mil), parcialmente compensadas pelo Paquistão.
* Consumo global de algodão reduzido em 343 mil toneladas, totalizando 24,76 milhões.
* Estoques finais mundiais aumentam em 195 mil toneladas, atingindo 17,94 milhões.
* Safra 2023/24 dos EUA continua caindo. Este mês a redução dos de 68 mil tons, para 2,78 milhões.
* O Brasil segue firme na terceira posição do ranking de produtores e ainda em segundo nas exportações.
* A estimativa da produção de algodão da China segue em 5,88 milhões de toneladas para 2023/24. As importações estão previstas em 2,39 milhões de toneladas (+100 mil).


Bangladesh 1 - Industriais bengalis continuam tendo dificuldades na obtenção de algodão bruto internacional devido à complexidade na obtenção de Cartas de Crédito. O último relatório dos EUA reduziu a previsão de importação de algodão bruto para 1,63 milhão de toneladas em 2023/24, resultando em oferta restrita e desafios no setor têxtil.


Bangladesh 2 - Para lidar com a situação, as fábricas buscam apoio do banco central com concessões de pagamento e aumentos nos limites de empréstimos. Relatórios locais indicam a aprovação de um empréstimo de $400 milhões do Banco Asiático de Desenvolvimento e uma tranche de $681 milhões do FMI.


COP28 1 - No último domingo (10/12), o Diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, e a Head Comercial, Financeira e de Sustentabilidade da Scheffer, Fabiana Furlan, marcaram presença na COP28 frente ao painel "Green Production Dialogues: Unveiling Sustainable Practices and Success Stories in Beef and Cotton”


COP28 2 - No painel, foram apresentadas as iniciativas de responsabilidade socioambiental existentes em toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro, com ênfase para a agricultura regenerativa, produção de algodão de baixo carbono e os diferenciais na rastreabilidade da fibra nacional.

COP 28 3 - Dados e fatos também destacaram o porquê do algodão ser uma opção mais sustentável que as fibras sintéticas, sendo uma alternativa eficiente para as demandas de ESG da cadeia têxtil global e em linha com a proposta da conferência.


Exportações - O Brasil exportou 91,1 mil tons de algodão até a segunda semana de nov/23. A média diária de embarque é quase o dobro (+90%) maior em comparação com o dez/22.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 14/12: Os estados do GO, MG, MS, PR e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas os estados da BA (99%), MA (80%), MT (93%) e PI (84%) Total Brasil: 94% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 14/12 foram cultivados: BA (67%), GO (57,93%), MG (35%), MS (38%), MT (0,90%) PI (14,67%), PR (86%) e SP (67%) Total Brasil: 15,39%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #48/2023 08/12

08 de Dezembro de 2023

Destaque da Semana - Hoje sai relatório mensal do USDA às 14h de Brasília.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 07/12 cotado a 82,59 U$c/lp (+3,2% na semana). O contrato Jul/24 fechou 83,29 U$c/lp (+2,5% na semana) e o Dez/24 a 79,20 (+2,0% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 900 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 07/dez/23).


Altistas 1 - As importações de algodão da China aumentaram 114% no primeiro trimestre do ano comercial 23/24 (Ago-Out), após a emissão em julho de 750.000 toneladas de cota de importação.


Altistas 2 - Estes primeiros três meses de importação da China são os maiores dos últimos nove anos, pelo menos - com 699,5 mil toneladas de algodão importado pelo país.


Baixistas 1 - Estas importações, entretanto, ainda não foram vendidas para as indústrias e muito ainda continua com os traders. Estima-se que somente na área do porto de Qingdao, o estoque hoje seja de 440 mil toneladas de algodão, mais que o dobro de alguns meses atrás. Não se sabe o quanto dessas compras estão indo para a reserva estatal.


Baixistas 2 - No setor têxtil chinês, fábricas de médio e pequeno porte estão reduzindo capacidade devido à instabilidade nos preços de algodão e fios. Algumas fábricas consideram feriado prolongado devido à pressão contínua causada pelos altos estoques de fios.


China - A Moody's rebaixou a perspectiva do rating de crédito do governo chinês para negativa, citando menor crescimento econômico e riscos no setor imobiliário.


Índia - Esta semana, a Abrapa participou de uma rodada técnica na Índia. O país, além de maior produtor do mundo, tem também o maior número de produtores, hectares plantados e também onde o algodão começou a ser fiado no século 3 mil A.C.


Índia 2 - A Índia tem enormes desafios na produção, com produtividade média de 420 kg/ha e propriedades com 2ha, em média. O setor é muito protegido pelo governo, que subsidia a produção, adota preços mínimos e taxa a importação de algodão.


Índia 3 - O país pretende acelerar o crescimento de sua indústria têxtil e, como consequência, deve precisar de mais algodão no futuro, principalmente algodão livre de contaminação (colheita mecanizada).


Índia 4 - Há ainda pouco conhecimento do algodão brasileiro no país, que é um dos mercados-alvo do programa Cotton Brazil.


Índia 5 - A safra do país é plantada em junho e são feitas de quatro a cinco colheitas manuais. Na região de Gujarat, já foram feitas duas colheitas e espera-se mais duas até janeiro, quando a safra se encerra. A produção desta safra deve ficar em 5,4 milhões de toneladas.


EUA - A colheita nos EUA está quase toda concluída, com breve interrupção no oeste do Texas.


COP 28 1 - Neste domingo (10), a Abrapa faz sua participação na COP28 da ONU. A entidade participa do painel “Green Production Dialogues: Unveiling Sustainable Practices and Success stories in Beef and Cotton” ao meio-dia (hora local).


COP 28 2 - O painel do algodão brasileiro destacará a importância do algodão para uma cadeia têxtil mais sustentável. Os painelistas do setor serão Marcelo Duarte (Abrapa) e Fabiana Furlan (Scheffer).
🇧🇷 Safra 2022/23 1 - A Abrapa reviu para cima a estimativa de produção para a safra 2023, recém colhida. A produção é projetada em 3,27 milhões tons alta de 28% com relação à safra passada.


Safra 2022/23 2 - Isso significaria um aumento de área plantada de 4,5%, projetado em 1,673 milhão de hectares, e uma produtividade recorde para a cultura no campo, 1.954 kg/ha, alta de 22% que a registrada na safra passada e 8% acima do último recorde de produtividade registrado na safra 2019/20 (1.802 kg/ha).


Safra 2023/24 – Abrapa - O segundo levantamento da Abrapa aponta para um crescimento de 11,7% na área plantada com algodão, que deve chegar a 1,867 milhão de hectares, com produção preliminarmente aguardada de 3,37 milhões de toneladas, 2,7% a mais em relação à safra recém-colhida.


Safra 2022/23 – Conab - Na publicação do boletim de safra, divulgado em 07/dez, a Conab manteve a estimativa de produção da safra recém colhida de algodão em 3,17 milhões de toneladas de pluma (alta de 24% com relação à safra 2021/22).


Safra 2023/24 (1) – Conab - Para a nova safra, a área plantada com algodão é estimada pela CONAB em 1,745 milhão de hectares, alta de 4,9% em relação à safra 2022/23.


Safra 2023/24 (2) – Conab - A produção foi atualizada pela Conab para 3,06 milhões de toneladas e representa uma queda de 3,5% com relação da produção da safra 2022/23.


Exportações 1 - O Brasil exportou 253,7 mil tons de algodão em nov/23. O volume foi 5,5% menor que o total embarcado em nov/22.


Exportações 2 - No acumulado de ago/23 e nov/23, as exportações somaram 770,2 mil toneladas, queda de 0,8% com relação ao mesmo período de 2022.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 07/12 foram beneficiados: BA (98%), GO (100%), MA (79%), MG (99%), MS (100%); PR (100%), SP (100%), MT (89%), PI (83%) Total Brasil: 91% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 07/12 foram cultivados: BA (50%), GO (16,22%), MG (27%), PI (5%), PR (85%) e SP (71%) Total Brasil: 10,36%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


tabela 08.12.2023

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Assembleia Geral de Representantes da Abrapa define ações estratégicas para 2024

08 de Dezembro de 2023

No último dia 6 de dezembro, foi realizada a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A reunião contou com a participação de membros de todas as associações estaduais e debateu propostas de ações estratégicas para 2024, além de avaliar os resultados de 2023.


Antes disso, no dia 5 deste mês, o Conselho de Administração da entidade já havia se reunido para analisar o ano de 2023 e apresentar as propostas para o próximo ano. Conduzida pelo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a assembleia aprovou, de maneira prévia, o orçamento para 2024, que foi apresentado durante a reunião dos conselheiros.


Um dos pontos em destaque, tratados durante a assembleia, foi o estudo sobre o conteúdo de fibras curtas realizado pelo Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) e pela Embrapa, com apoio da Abrapa. Desde 2021, a Abrapa tem investido em pesquisa para identificar a origem do problema e propor medidas para mitigá-lo. A nota técnica divulgada na semana passada investigou as origens do problema e sugeriu uma melhor integração entre o campo e a algodoeira.


Os resultados positivos do trabalho no pilar de promoção do algodão brasileiro, tanto no mercado interno quanto no externo, também foram apresentados durante a assembleia. Tanto o movimento "Sou de Algodão", que dialoga com o consumidor final por meio de ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas, quanto o Cotton Brazil, plano de promoção internacional do algodão brasileiro em parceria com a ApexBrasil e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), receberam destaque institucional em 2023.


A assembleia discutiu ainda as providências já tomadas para organização do  14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro, em Fortaleza (CE). Para finalizar, houve um jantar de confraternização entre os integrantes em Brasília.


06.12.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019
Crédito das Fotos: Carlos Rudney/MarcPlus

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Câmara Setorial do Algodão e Derivados do Mapa realiza última reunião de 2023

Os destaques foram os bons números da produção da fibra, além dos desafios logísticos e industriais, no ano que finaliza e para o que inicia.

07 de Dezembro de 2023

O plantio de algodão já avança, na maioria dos estados produtores da fibra no Brasil, na safra 2023/2024, e a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é de aumento de área e produção, em relação à – então recorde em volume e produtividade – safra 2022/2023. Os números do último levantamento do ciclo em curso e a expectativa para o próximo foram discutidos, nesta quarta-feira (06/12), durante a 73ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na sede do órgão federal, em Brasília.


De acordo com a Abrapa, o país deve plantar 1,87 milhão de hectares com a cultura, e colher em torno de 3,37 milhões de toneladas do produto beneficiado (pluma), caso se confirme a produtividade média, esperada em 1.805 quilos de pluma por hectare, um número 7,5% menor que o obtido no período anterior, que foi de 1.954 quilos por hectare. O clima, sobretudo, pode responder pela redução, por conta do atraso das chuvas em algumas regiões. Os dados apresentados hoje ainda podem mudar, com a perspectiva de incremento de área em alguns estados.


A Câmara Setorial do Algodão congrega representantes de diversos elos da cadeia produtiva, e tem sido, há vários anos, presidida pela Abrapa, cuja cadeira, atualmente, é ocupada pelo presidente Alexandre Schenkel. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) também têm lugar de destaque no foro, que é um dos 38 do gênero, nos diversos setores da agricultura, definidos pelo Mapa.


De acordo com Schenkel, o Brasil confirmou, na safra 2022/2023, 1,67 milhão de hectares plantados com algodão, que resultaram num volume de 3,26 milhões de toneladas, com uma produtividade média, considerada excepcional, de 1.954 quilos de algodão colhidos a cada hectare.


Escalada histórica


“Esse desempenho, e as questões conjunturais, permitiram ao nosso país subir mais um degrau no ranking mundial dos países produtores, superando os Estados Unidos. Um feito inédito até então”, afirma o presidente da Abrapa. Os dois maiores produtores mundiais foram, respectivamente, China, com 5,87 milhões de toneladas, e Índia, com 5,44 milhões de toneladas.


Outro feito histórico, apontado pelo presidente da associação dos produtores, foi o fato de que, ainda que por questões contingenciais e não definitivas, o Brasil também superou o gigante americano no volume de exportações e subiu, pela primeira vez, ao topo do ranking mundial dos maiores supridores globais.


“Nossa meta sempre foi conservadora, no que diz respeito ao prazo que imaginávamos alcançar a liderança global em exportações, que era em 2030. Mas isso deve acontecer muito antes, pois estamos incrementando a nossa produção ano a ano, ao passo em que os Estados Unidos, por uma série de motivos, devem diminuir”, ponderou Schenkel.  “Mas é essencial destacar a importância desses dois países na promoção do algodão, como uma matéria-prima em linha com os anseios dos tempos que vivemos: natural, reciclável e, no caso do Brasil, feita em moldes altamente sustentáveis", enfatizou.


Logística desafiadora


As exportações da safra 2022/2023 estão em cerca de 35%. De julho a novembro deste ano, o Brasil enviou ao mercado externo cerca de 850 mil dos 2,4 milhões de toneladas que devem ser embarcadas até junho de 2024, em uma média de 250 mil toneladas por mês no período. Com a “safra grande”, os problemas logísticos foram mais recorrentes em 2023, em relação ao ciclo de recordes anterior, em 2019/2020. De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, em novembro de 2023, o país embarcou 253 mil toneladas, contra 333 mil em novembro de 2020.


“Não foi um número ruim, mas precisamos pensar que a próxima safra será um pouco maior, e esse aumento na produção, ao que tudo indica, será constante, nos anos seguintes  e precisamos estar preparados”, afirma Faus, destacando, como pontos de melhorias a serem implementados, em curto prazo, a disponibilização, pelo Mapa, de mais fiscais agropecuários, o aumento de terminais com a habilitação de Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), além do desenvolvimento de alternativas ao Porto de Santos, que hoje responde por mais de 98% dos embarques da safra de algodão.


Durante a reunião da Câmara, o economista, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e agora consultor, Luiz Antônio Pagot, fez uma breve apresentação da situação logística para o algodão, e as alternativas de solução dos gargalos, exequíveis em médio prazo para a inclusão de mais modais logísticos, entre rodovias, portos e ferrovias. Uma das possibilidades é a realização de operações de alfandegagem fora de Santos, como o exemplo, também apresentado na reunião, do Porto Seco Centro Oeste, de Anápolis.


Indústria Têxtil


Do lado da indústria, foram mais de cinco mil empregos formais gerados no setor no período, com “expectativas não necessariamente negativas”, para 2024, mas, ainda, com muitas incertezas, segundo a Abit. A previsão de crescimento é de cerca de 1%, portanto, abaixo do incremento do PIB, esperado em 1,9%. “Vamos fazer o nosso melhor para termos números mais favoráveis, em 2024”, diz Fernando Pimentel, diretor superintendente e presidente emérito da Abit.


Para Pimentel, 2023 foi muito difícil para a indústria. “O ano encerra com muita luta. O setor têxtil fecha no zero a zero. A confecção operou no negativo, o que é muito ruim e foi fruto de um consumo que ainda patina, e da concorrência desleal com os sites estrangeiros, que não pagam impostos nas pequenas encomendas até 50 dólares. Esse quadro afetou o resultado das companhias. Por outro lado, ainda conseguimos, até agora, gerar postos formais de trabalho”, considera.


Para mudar o quadro, Pimentel afirma que “Precisamos reduzir o custo Brasil, avançar na agenda da competitividade e da produtividade, e em uma série de questões que sabemos ser necessárias, mas temos dificuldade de realizar na velocidade certa”, finalizou.


06.12.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019
Crédito das Fotos: Carlos Rudney MarcPlus

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Sou de Algodão promove webinar especial para estudantes do Pará

A aproximação com a região norte é essencial para atrair mais alunos para o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

06 de Dezembro de 2023

No dia 4 de dezembro, segunda-feira, o movimento Sou de Algodão promoveu um webinar sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda da faculdade Estácio do Pará. Ao todo, foram mais de 20 alunos que ficaram sabendo mais detalhes sobre o concurso e sobre a importância de ter representantes da região norte participando.


Na 2ª edição do Desafio, 10 trabalhos foram inscritos pela região Norte, porém nenhum concluído, por isso não houve participantes dessa região na final. Por essa razão, o movimento vem fazendo um trabalho especial para os alunos da localidade, já que a representatividade é muito importante. A professora no curso de Vestuário na Estácio de Belém do Pará, Clarisse Fonseca, concorda.


“Acredito que após a apresentação do Desafio para os alunos do curso de design de moda, a sensação que ficou para todos foi de oportunidade. A diversidade cultural dentro das várias Amazônias sempre foi trabalhada nas coleções desenvolvidas na faculdade. (...) Se inscrever e participar no desafio de dimensão nacional certamente proporcionará um crescimento profissional incalculável para os participantes. Parabenizamos a organização pela sensibilidade de abrir as portas do projeto para todas as regiões do país”, finaliza.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores


Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


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Site: www.soudealgodao.com.br


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