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Algodão brasileiro prospecta indústria têxtil do Irã

Abrapa e Embaixada do Brasil em Teerã iniciam negociações com empresários iranianos

25 de Novembro de 2021

Algodão brasileiro prospecta indústria têxtil do Irã  


Mais um mercado se abre ao algodão brasileiro. Com a indústria têxtil aquecida, o Irã identifica no Brasil um importante fornecedor não apenas de soja e milho, mas também da pluma. O interesse foi formalizado esta semana,  em uma agenda de negócios que reuniu a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), a Embaixada do Brasil em Teerã e empresas têxteis iranianas.


Atualmente, não há exportação direta de algodão do Brasil para o Irã, mas há potencial para a parceria. O mercado têxtil iraniano está em expansão e hoje a estimativa é de que as importações sejam de 120 mil toneladas da pluma por ano, o que posiciona o país entre os dez maiores importadores de algodão no mundo.  Já o Brasil é o quarto maior produtor mundial da fibra, ficando atrás apenas da Índia, China e Estados Unidos. Ao longo de 2021, os brasileiros se tornaram o segundo maior exportador mundial do produto.


As exportações brasileiras para o Irã se ancoram principalmente em soja em grão, farelo de soja e milho. Esse comércio movimenta anualmente mais de U$ 1,05 bilhão e é um motivo a mais para a aproximação com os cotonicultores.  "No Brasil, quem produz algodão também cultiva soja e milho, porque fazemos uma sucessão de culturas ao longo do ano. O agricultor que está exportando grãos para o Irã também pode embarcar a pluma. Essa sinergia pode ser ainda maior se inserirmos a ureia nos negócios", observou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.


Desde 2019, o Brasil passou a ter também no Irã um relevante fornecedor de ureia, insumo usado na fabricação de fertilizantes. Em 2021, de janeiro a agosto, os iranianos responderam por 4,5% do volume total de ureia importada pelo Brasil. No ano passado, foram o quarto maior fornecedor, com 7% de market share. "A operação de barter (permuta) entre ureia e algodão é uma opção real para ampliarmos esse comércio bilateral", afirmou o embaixador do Brasil em Teerã, Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto.


O cenário é considerado positivo pelos empresários iranianos. "Nossos principais fornecedores hoje são o Uzbequistão e a Índia, mas queremos ampliar a parceria com o Brasil, de quem já compramos muitas commodities", pontuou Mostafa Navesi, executivo da trading Ariya Tejarat Sedeh Co. China e Estados Unidos, segundo e terceiro maiores produtores mundiais de algodão, não exportam para o Irã.


"Esta é uma boa hora para o Brasil ocupar essa fatia de mercado, pois tanto o Uzbequistão como a Índia estão priorizando o consumo interno da fibra e direcionando a exportação para fios e tecidos. Por isso, nos interessamos pelo algodão brasileiro, pois precisamos da matéria-prima para abastecermos nossa indústria têxtil", analisou Ahmad Ghasabi, representante da Khoy Textile Factories.


Ciente dos desafios logísticos atuais, os exportadores brasileiros de algodão  partem agora para o diagnóstico de experiências positivas de comércio de outros produtos entre Irã e Brasil. "Vamos identificar as oportunidades existentes com as empresas que já mantêm relação comercial com o Irã para benchmarking", afirmou o Vice-presidente da Anea, Marco Aluisio Néia.  O detalhfmento fitossanitário e o levantamento dos protocolos exigidos pelo Irã nas importações serão realizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Nosso foco é apoiar a viabilização das exportações do algodão brasileiro", afirmou Ellen Laurindo, auditora do ministério, que participou da reunião.


O evento foi realizado em formato online pelo Cotton Brazil, programa desenvolvido pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) para promover o algodão brasileiro nos mercados internacionais, principalmente asiático. A iniciativa também recebe apoio da Anea.

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Documentário mostra expansão do algodão no Brasil

Projeto da FMC Agrícola reúne histórias de famílias de cotonicultores

25 de Novembro de 2021

Documentário mostra a expansão do algodão no Brasil 


A trajetória da cotonicultura brasileira é contada pelas famílias de produtores em um documentário produzido pelo grupo FMC. Lançado no dia 18 deste mês, o projeto "Colhendo Histórias" reúne depoimentos de 26 cotonicultores e seus familiares, que respondem por 60% da área de plantio do país e são responsáveis pelo abastecimento de 25% do mercado interno e 75% das exportações de algodão.



O "Colhendo Histórias" mostra a relação dos cotonicultores e suas famílias com a terra, resgatando os desafios para estabelecer a cultura nas diversas geografias do país, os casos e dificuldades enfrentados ao longo de décadas, o trabalho conjunto de pais, filhos, netos e bisnetos e o segredo para o sucesso


na atividade.   "Nossas histórias são muito similares, de trabalho, dedicação, criatividade, teimosia e união. Não sabíamos que era impossível plantar no Cerrado, fomos lá e fizemos", resume o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.  "Em pouco mais de 30 anos, passamos de grande importador para quarto maior produtor e segundo maior exportador mundial. Hoje, sabemos que é possível nos tornarmos os maiores produtores de algodão do mundo", conclui.



De acordo com o Diretor de Negócios Brasil da FMC, Marcelo Magurn, o "Colhendo Histórias" é uma homenagem e reconhecimento às pessoas que estão escrevendo a história do algodão no país. "Antes de ser cotonicultores, são empreendedores e contribuem para uma agricultura mais sustentável,  geram empregos e entregam para o mercado interno e externo uma fibra de qualidade, produzida de maneira responsável",  afirma.



A Abrapa auxiliou tanto na sugestão de temas quanto no suporte de dados e momentos históricos da cotonicultura. O conteúdo será disponibilizado na página https://fmcagricola.com.br/algodao/, para que qualquer pessoa possa assistir aos depoimentos.

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Sou de Algodão marca presença na ONDM e fala de rastreabilidade e moda responsável

25 de Novembro de 2021

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), marcou presença no evento “O Negócio da Moda (ONDM)”, que reuniu os principais formadores de opinião e profissionais da indústria têxtil e de moda do país, nesta quarta-feira (24/11), em Santa Catarina. Com a apresentação "Sou ABR - Rastreável da semente ao guarda-roupa”, juntou-se a nomes como Alexandre Herchcovitch, Epson, Colcci e WGSN.

Com palestras nos dias 23, 24 e 25 de novembro, o segundo dia foi dedicado ao público de designers, profissionais de marketing e empreendedores, com inovação e sustentabilidade como temas centrais.


Por essa razão, Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão, começou falando sobre o objetivo da Abrapa, por meio do Movimento, de despertar o senso coletivo em torno da moda responsável e do consumo consciente, além da busca por agregar alto valor ao produto feito a partir da fibra natural, estimular e fomentar o mercado, e valorizar e unir os agentes da cadeia e da indústria têxtil nacional.

“As peças feitas com o algodão têm uma jornada ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente responsável. A nossa fibra é produzida por quem tem a preocupação com o cultivo e a colheita, que cuida do primeiro beneficiamento ainda dentro da fazenda, até entregar à fiação. São muitos meses para concluir todo esse processo, que conta com uma tecnologia apurada e diferenciada”, explica.


Também foram abordados alguns números sobre o trabalho realizado pelos produtores de algodão brasileiro como, por exemplo, a produção de 2,5 milhões de toneladas, com alta produtividade e responsabilidade, das quais 81% tem certificação socioambiental. Além disso, Silmara apresentou que 92% da produção é plantada em regime de sequeiro, com água da chuva, o que não acontece em outros países que produzem a fibra.

O destaque da apresentação foi o Programa SouABR, lançado em outubro, que está em fase piloto com os parceiros Reserva (para o público masculino) e Renner (público feminino, em 2022). Essa ideia nasceu a partir de microtendências importantes para o segmento de moda, que foram observadas pelo Movimento Sou de Algodão, como a valorização de produtos nacionais e identidades locais, cobrança de responsabilidade ambiental das empresas, economia circular e consumo consciente. Além disso, pesquisas mostram que a sustentabilidade é cada vez mais adotada em novos negócios, a transparência com o consumidor sobre as peças de roupas e a tecnologia de rastreamento, estão em alta no mundo da moda, e é um caminho sem volta.


A partir disso, a representante da Abrapa explica que lançar o SouABR vai ao encontro da demanda desses consumidores, cada vez mais preocupados sobre a origem de tudo que consomem. “Nós conseguimos rastrear todo o algodão utilizado pelas marcas. O consumidor pode tirar uma peça da prateleira, usar o QR Code e conhecer a trajetória do algodão (por qual fiação e malharia passou, por exemplo). A certeza que nós temos é de entregar algodão brasileiro responsável, com certificação socioambiental”.

Esse rastreio é possível graças à tecnologia Blockchain, que funciona como um banco de dados que registra informações em blocos criptográficos, atrelados uns aos outros de forma a impedirem alterações, literalmente como uma rede, uma corrente de blocos. Silmara explica que no setor alimentício, o rastreamento já vem sendo utilizado, mas na moda, o SouABR é uma das primeiras iniciativas do mundo. “Devido a sua arquitetura, a tecnologia entrega confiança ao usuário através da transparência em processos e metodologias atreladas ao consumo”, acrescenta.


Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 81% de toda a produção mundial de algodão responsável.

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Abrapa assina convênio com entidade chinesa da indústria têxtil

Tema foi destaque no canal Terraviva

19 de Novembro de 2021

Abrapa na Mídia



Abrapa assina convênio com entidade chinesa da indústria têxtil



Com o objetivo de ampliar a presença do algodão brasileiro no mercado chinês, a Abrapa assinou um convênio de cooperação técnico-comercial com a China National Cotton Exchenge (CNCA). A entidade movimenta 85% de todo o algodão consumido pelo gigante asiático. Em entrevista ao Canal Terraviva, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, falou sobre a parceria.




Assista:


https://youtu.be/EbYROkEc9Og



Terraviva - Jornal Terraviva 2ª Edição – 12.11.2021

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ALGODÃO PELO MUNDO #46/2021

19 de Novembro de 2021

 Destaque da semana – Rumores de que a Índia iria colocar travas nas exportações de algodão e fios na última quarta impulsionaram as cotações.   Como o governo local negou e as exportações semanais dos EUA foram fracas, o mercado recuou.


- Algodão em NY – O contrato Mar/22 fechou ontem a 115,14 U$c/lp (-0,8%). Referência para a safra 2021/22, contrato Dez/22 fechou ontem a 91,79 U$c/lp (+0,25%).


- Preços 1 - Ontem (18/11), o algodão brasileiro estava cotado a 133,00 U$c/lp (alta de 150 pts com relação à semana passada) para embarque em Jan-Fev/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).


- Preços 2 - O Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma (8 dias), fechou a R$ 6,0935/lp ontem (18/11), novo recorde nominal da série do Cepea.


- Altistas 1 – Restrições às exportações da Índia foram discutidas entre governo e cadeia do algodão na quinta com o objetivo de ajudar a indústria local.


- Altistas 2 – Entretanto, o Ministro dos Têxteis, Comércio e Indústria da Índia refutou a medida e recomendou que a cadeia resolva a situação e pare de pressionar o governo a intervir. Segundo ele: Os setores industriais não devem depender do apoio do governo para serem competitivos.


- Altistas 3 – Preços na China continuam firmes, e com boa margem entre preços domésticos e de algodão importado. O principal índice de preços no país, o CC Index atingiu 160,80 U$c/lp.


- Baixistas 1 – A colheita, apesar de um pouco atrasada, avança sem problemas no hemisfério Norte. Os EUA já haviam colhido 65% até o último relatório. Na China, o beneficiamento que estava atrasado já avançou bem. Na Índia, o ritmo de colheita ainda não chegou ao pico, enquanto no Paquistão já está se encerrando.


- Baixistas 2 – Vendas de exportações dos EUA foram decepcionantes esta semana, principalmente pela falta de protagonismo da China.


- Sustentável 1 - O relatório sobre mitos na moda divulgado pela Transformers Foundation e ICAC segue reverberando no ambiente digital. Um dos mitos corrigidos é o uso da água na cotonicultura.


- Sustentável 2 - Ao invés do alardeado número de 20 mil litros de água para produzir uma camiseta, o correto é menos de 2 mil litros de água de irrigação. A publicação contextualiza questões regionais e climáticas e tem base em dados científicos. Acesse: https://bit.ly/cotton-tficac


- China - Apesar das crises energética e logística, a China segue com indicadores em alta. As vendas no varejo de bens de consumo cresceram 4,9% em out/21 na comparação com out/22. A produção industrial de valor agregado subiu 3,5% no ano. Os dados são do National Bureau of Statistics (NBS).


🇧🇩- bengaleses em evento com marcas e varejistas britânicos que compram roupas de Bangladesh. O reajuste seria necessário para absorver o aumento nos preços de fios, produtos químicos e outras matérias-primas.


- Logística - A crise da cadeia de abastecimento global pode já ter atingido seu ápice, aponta a Bloomberg. O custo médio de movimentação de um contêiner de 40 pés caiu por oito semanas consecutivas e o congestionamento de importantes portos está diminuindo.


- Agenda – A Abrapa realizará o evento Cotton Brazil Outlook 2022 em Bangkok (Tailândia) no dia 01/Dez. O evento será híbrido e contará com a presença do Embaixador do Brasil na Tailândia, José Borges dos Santos Júnior.


- Beneficiamento 2021 - Até ontem (18/11): BA e TO (93%); GO (99,5%), MA (71%); MG (98%), MT (86%). Os estados que já chegaram a 100% foram MS, PI, SP e PR. Total Brasil: 88% beneficiado.


-  Exportações - O Brasil exportou 102,6 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas de nov/21. A média diária de embarque é 23% inferior ao embarcado em nov/20.


-  Semeadura 2021/22 - O plantio da nova safra já começou em dois estados: SP (33%) e PR (43%). Total Brasil: 0,20% plantado.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Movimento Sou de Algodão participa de mais uma edição do São Paulo Fashion Week

O movimento apoiará projetos e desfiles que contam com a presença do algodão nas peças, além de ajudar a gerar networking entre estilistas, tecelagens e malharias

19 de Novembro de 2021

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), está presente no São Paulo Fashion Week (SPFW) N52, que acontecerá entre os dias 16 e 21 de novembro de 2021. Por causa da redução nos números de casos e mortes por COVID-19, devido ao avanço da vacinação no estado, o governo liberou evento com 100% de público. Essa conquista traz novas perspectivas para eventos como o SPFW, e o Sou de Algodão marca presença, nesta que será uma edição phygital, em várias ativações, incluindo desfiles presenciais e apresentações virtuais de estilistas parceiros




A história entre Sou de Algodão e SPFW nasceu na 42ª edição da principal semana de moda da América Latina. Essa estratégia foi utilizada para chamar a atenção do público para o algodão que está presente e é importante na indústria e economia do país, que é o quarto maior produtor do mundo. "Precisávamos alcançar as pessoas que influenciam e levam a nossa fibra para o consumidor, para o setor têxtil e para os produtores de moda. Temos nomes de peso como Paulo Borges, Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros que nos ajudaram a conectar o algodão e o universo afetivo do público", explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa.




O movimento continuou marcando presença no evento e nos desfiles, sendo um dos destaques na edição N46 com João Pimenta e sua coleção 100% em algodão. Os looks foram feitos com tecidos de nove marcas parceiras do movimento, mostrando que a moda confeccionada com a fibra tem estilo, elegância e conforto. Na edição 48, os estilistas parceiros, que fazem parte do line up do SPFW, Ângela Brito e Isaac Silva, e os veteranos João Pimenta e Reinaldo Lourenço, criaram estampas exclusivas para as camisetas distribuídas a convidados especiais de seus desfiles e a um público adicional de personalidades, inspiradas no capulho, chamando a atenção de todos para a importância do algodão para a moda brasileira.




Na edição de 2021, o movimento irá apoiar o Sankofa, projeto com estilistas pretos, no qual cinco, dos sete estilistas, receberam o apoio de três das marcas parceiras, sendo duas tecelagens, Teray Têxtil e G. Vallone, e uma malharia, AN Têxtil, do grupo Elian. Essa iniciativa tem como objetivo aproximar os estilistas das tecelagens parceiras e incentivar o uso do algodão na produção dos looks da coleção apresentada, pela primeira vez, em desfile presencial, no evento.




Além disso, Sou de Algodão está apoiando dois projetos no Regeneração, que foi lançado na edição N51 do SPFW, e visa estimular parcerias e trazer a potência empreendedora da união de diferentes repertórios, culturas e conhecimentos, em cinco eixos: origem, diversidade e inclusão, protagonismo feminino, sustentabilidade e inovação.




Os projetos são Munira, de Salvador/BA, que é um coletivo de mulheres baianas que expressam, por meio da moda, o resgate e autoestima, se inspirando em tendências produzidas por comunidades negras ao longo da história, quebrando estereótipos da "moda afro", e a Moda Contemporânea Mineira, uma plataforma aberta e colaborativa para desenvolvimento e propulsão de marcas e profissionais de moda, estimulando a cultura da diversidade, inclusão e sustentabilidade, combate a violência de gênero, etarismo, gordofobia, LGBTQIA+fobia, racismo e preservação da sabedoria popular da artesania aplicada a roupa, como bordado, corte, costura, crochê entre outros.




Ronaldo Silvestre também tem apoio do Movimento. O algodão é a fibra preferida do estilista, que faz uso de resíduos têxteis na elaboração de suas coleções, e traz a inclusão social e o empoderamento feminino na produção de seus looks e por meio do Instituto ITI. “Em minhas coleções procuro transmitir as metáforas da minha vida e as minhas percepções sobre o mundo, além dos meus valores e dos meus processos criativos, que envolvem a sustentabilidade dos tecidos, do corte e da modelagem”, comenta Ronaldo. Outros estilistas parceiros também estarão presentes nesta edição, como ÃO, Anacê, Angela Brito, Another Place, Isaac Silva, João Pimenta, Ponto Firme, Rocio Canvas e Weider Silveiro.

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Abrapa e BCO promovem algodão brasileiro na China.

​Confira entrevista do presidente da Abrapa ao Canal Agro Mais

18 de Novembro de 2021

Abrapa na Mídia


Abrapa e BCO promovem algodão brasileiro na China.


No dia 8 deste mês, a Abrapa e a BCO, braço de promoção comercial da  China National Cotton Exchange (CNCE) - principal entidade da indústria têxtil chinesa -, assinaram um convênio para ampliar a presença brasileira no mercado chinês. Para saber mais sobre a iniciativa, o Agro Mais conversou com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.


Assista:


https://www.youtube.com/watch?v=tlg6B6GdqA8


Canal Agro Mais – Agro em Revista – 11.11.2021

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Cotonicultura é pioneira na adesão ao Floresta +Agro

12 de Novembro de 2021

Cotonicultura é pioneira na adesão ao Floresta +Agro


No Brasil, o programa  Floresta+Agro busca promover e reconhecer os serviços ambientais realizados pelos produtores rurais. Os cotonicultores são os primeiros a aderir à iniciativa, graças ao comprometimento com a sustentabilidade socioambiental demonstrado pela crescente adesão ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Para falar sobre isso, o Planeta Campo conversou com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.



Assista: https://www.youtube.com/watch?v=tmTiPKxwFls


Canal Rural - Planeta Campo -05.11.2021

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Abrapa fecha acordo com entidade chinesa

12 de Novembro de 2021

Abrapa na Mìdia


Abrapa fecha acordo com entidade chinesa



Esta semana, a Abrapa firmou uma parceria com a Beijing Cotton Outlook Consulting Co. (BCO) para promover algodão brasileiro na China e conquistar maior valorização do produto. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, falou sobre o acordo ao programa Mercado &Cia, do Canal Rural.


Assista:  Aqui



Canal Rural – Mercado e Cia – 10.11.2021

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #45/2021

12 de Novembro de 2021

Destaque da semana – O mercado aparentemente não concordou com os números de oferta e demanda divulgados esta semana pelo USDA. Os números do órgão mostram uma situação mais confortável que o “mundo real” vivencia. Gargalos logísticos, atraso na safra americana, mercado Chinês, entre outros fatores, estão fazendo a situação desta safra mais apertada que os números do USDA mostram.


- U$c/lp (+1,8%). Referência para a safra 2021/22, contrato Dez/22 fechou ontem a 91,56 U$c/lp (-0,2%).


- Preços - Ontem (11/11), o algodão brasileiro estava cotado a 131,50 U$c/lp (queda de 50 pts com relação à semana passada) para embarque em Jan-Fev/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).


- Altistas 1 – O governo Chinês anunciou esta semana que a partir do dia 10/Nov iniciou a segunda rodada de leilões de algodão da reserva estatal. No total, serão vendidas 600 mil toneladas de algodão doméstico e importado.


- Altistas 2 – Como a política de abastecimento da China prevê que esses estoques devem ser recompostos, muitos analistas acreditam que os números de importação da China serão maiores que os estimados pelo USDA este ano.


- Altistas 3 – No mercado físico, apesar da cautela com o atual nível de preços, a demanda das fiações mostra-se resiliente, graças à força do mercado de produtos acabados.


- Baixistas – Muitos países enfrentam dificuldade para receber algodão e exportar produtos acabados devido aos gargalos logísticos. Com exceção da China e Turquia, os grandes importadores de algodão estão sofrendo com problemas logísticos ou de lockdown.


- China 1 – A China, assim como a Turquia, tem a vantagem de exportar via terrestre para a Europa. Mais de 11 mil trens, transportando 1,9 milhão de containers (TEUs) saíram da China para a Europa somente nos 9 primeiros meses deste ano.


- China 2 – A Abrapa assinou esta semana um convênio com a China National Cotton Exchange (CNCE) para realizar ações de promoção do algodão Brasileiro na China em 21/22. Entre os destaques, a co-realização de dois grandes eventos, em Qingdao e Beijing, em Dezembro de 2021 e Março de 2022.


- China 3 – A China têm tomado medidas drásticas para amenizar a atual crise energética e aparentemente o setor têxtil já está operando quase que normalmente após alguns racionamentos pontuais.


- Oferta e Demanda – O relatório mensal de oferta e demanda divulgado pelo USDA esta semana aumentou a safra em 329 mil tons para 26,19 milhões, com o Brasil representando a maior fatia do crescimento. Consumo foi aumentado em 152 mil tons para 27 milhões. Estoques finais foram reduzidos em 44 mil tons para 18,9 milhões de tons.


- Sustentável 1 - O (programa ABR*, da Abrapa, serviu de exemplo de iniciativa de sustentabilidade ambiental, social e econômica na COP-26 nesta semana. O case foi apresentado pelo presidente da Ampa, Paulo Sérgio Aguiar.


- Sustentável 2 - Em anúncio durante a COP-26, a indústria da moda ampliou suas metas de descarbonização. A intenção é atingir o status de “carbono zero” até 2050, segundo a Fashion Industry Charter for Climate Action.


- Sustentável 3 - De acordo com o ICAC, a produção de algodão tem pegada de carbono negativa. Ao longo da produção, cada planta absorve 2,2 kg de CO², o que significa meio quilo a mais do que produz de gases de efeito estufa.


- Agenda – A Abrapa realizará o evento *Cotton Brazil Outlook 2022 em Bangkok (Tailândia) no dia 01/Dez. O evento será híbrido e contará com a presença do Embaixador do Brasil na Tailândia, José Borges dos Santos Júnior.


- Beneficiamento 2021 - Até ontem (11/11): BA e TO (93%); GO (99%), MA (67%); MG (97%), MT (81%). Os estados que já chegaram a 100% foram MS, PI, SP e PR. Total Brasil: 85% beneficiado.


-  Exportações - O Brasil exportou 52,7 mil tons de algodão na primeira semana de nov/21. Até o momento, a média diária de embarque do mês foi 5,5% superior ao embarcado em nov/20.


-  Produção 2021/22 - A Conab atualizou a estimativa de produção de algodão em pluma para 2,653 milhões de toneladas no 2º Levantamento da safra 2021/22, crescimento de 12,6% em relação ao produzido em 2020/21.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

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