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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #02/2024 19/01

19 de Janeiro de 2024

Destaque da Semana - Esta semana, os preços continuaram a trajetória de alta que começou com a divulgação do relatório de Oferta e Demanda do USDA, na 6ª passada. Os números foram considerados altistas para os EUA e baixistas na escala global. Relatos mais animadores de demanda em vários países da Ásia nesta semana.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 18/01 cotado a 82,51 U$c/lp (+1,4% na semana). O contrato Jul/24 fechou em 83,96 U$c/lp (+1,2% na semana) e o Dez/24 a 79,86 U$c/lp (+1,2% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia está em 880 pts para embarque Jan/Fev (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 18/jan/23).


Altistas 1 - As vendas no varejo dos EUA aumentaram mais do que o esperado: 3,2% em 2023.


Altistas 2 - O relatório de oferta e demanda do USDA divulgado em 12/jan deu números ainda piores às lavouras do oeste do Texas, com redução adicional de 74 mil tons na produção, ficando em 2,7 milhões tons.


Altistas 3 - Assim, a relação estoque/uso dos EUA caiu para 21%, a menor desde 2020/21.


Baixistas 1 - No mesmo relatório, a produção global 2023/24 foi aumentada em 57 mil toneladas e o consumo reduzido em 283 mil toneladas em relação à última estimativa do órgão.


Baixistas 2 - Neste nível de relação de preço milho/algodão, produtores dos EUA favorecem o plantio do algodão para a próxima safra.


Baixistas 3 - A escalada das tensões no Oriente Médio, envolvendo mais países, afeta o transporte marítimo na rota do Canal de Suez, aumentando custos com o frete.


Logística 1 - Apesar do comércio mundial de algodão não priorizar o Canal de Suez, os ataques no Mar Vermelho impactam o setor. Com os desvios de rota de embarcações, há atrasos e aumento de custos.


Logística 2 - Alguns índices de frete marítimo de contêineres mostram aumento significativo. O Shanghai Containerized Freight Index praticamente dobrou de valor do final de dezembro para cá.


Logística 3 - Por outro lado, indústrias têxteis da Turquia perceberam aumento nas encomendas vindas de países europeus que querem evitar o instável Canal de Suez.


China 1 - Dados preliminares indicam que, em 2023, a China importou 1,96 milhão tons de algodão (+1,1% que em 2022). Em dez/23, o país adquiriu 260 mil tons (+52% em relação a dez/22).


China 2 - Já as exportações de têxteis e vestuário movimentaram US$ 25,27 bilhões em dez/23, totalizando US$ 293,6 bilhões no ano (-8% em relação a 2022).


Paquistão 1 - O ritmo das importações de algodão se intensificou nas últimas semanas no Paquistão, motivado pelo alto preço doméstico da pluma e pela estabilidade da rúpia. O Brasil foi destaque nas negociações.


Paquistão 2 - Visando aquecer a economia, gerar empregos e cumprir metas com o FMI, o governo paquistanês estuda reduzir de 14 centavos para 9 centavos por unidade a tarifa de energia do setor industrial.


Bangladesh - Com a aquisição de 123,9 mil tons de algodão em dez/23, Bangladesh importou 546,1 mil tons no ano comercial 2023/24 (17,7% abaixo do mesmo período de 2022). O Brasil é o 3º maior fornecedor, com 14% de participação.


Agenda: Os dados semanais de vendas de exportação do USDA serão divulgados hoje, um dia depois do normal devido ao feriado de Martin Luther King Jr.


ABR 1 - Na safra 2022/23, o Brasil teve 2,55 milhões tons certificadas pelo programa “Algodão Brasileiro Responsável” (ABR). Esse volume corresponde a 82% da safra nacional - avanço de 28% em relação ao ciclo anterior.


ABR 2 - O Brasil mantém-se como maior produtor mundial de algodão com certificação socioambiental. Em 2022, 37% do total de pluma certificada pela Better Cotton no mundo saiu do País. Confira o relatório: https://bit.ly/abr2223


Exportações - O Brasil exportou 124,2 mil tons de algodão até a 2ª semana de jan/24. A média diária de embarque é 144% superior em comparação a jan/23.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 18/01: Os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas MA (85%) e MT (99%). Total Brasil: 99% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 18/01, foram cultivados: BA (78%), GO (71%), MA (68%) MG (71%), MS (90%), MT (57%), PI (100%), PR (100%) e SP (87%). Total Brasil: 62,67% cultivado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 18-01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Relatório de safra - janeiro de 2024

18 de Janeiro de 2024

Com sinalização de leve aumento de consumo mundial da fibra, preços em alta e exportações a todo vapor, o ano de 2024 começa promissor para o algodão brasileiro. O Brasil fechou 2023 cravando sua posição de terceiro maior produtor - feito inédito sobre os EUA - e de segundo maior exportador, atrás apenas dos americanos . Acompanhe a conjuntura nacional e internacional da commodity no Relatório da Safra da Abrapa, para o mês de janeiro, no link abaixo:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Relatorio-de-Safra-%E2%80%93-janeiro-de-2024.pdf 

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Brasil mantém em 2023 o 2º lugar como maior exportador mundial de algodão

18 de Janeiro de 2024

São Paulo, 17 – O Brasil manteve o status de segundo maior exportador mundial de algodão em 2023, apesar da queda anual de cerca de 10%. Com o embarque de 1,618 milhão de toneladas ao exterior de janeiro a dezembro, o País movimentou uma receita de US$ 3,07 bilhões no ano, informou em comunicado a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa)


“A safra 2022/2023 teve impacto de efeitos climáticos adversos e, com isso, tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão”, destacou na nota o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo a associação, dois conflitos armados, ainda em curso, prejudicaram a economia mundial (Rússia/Ucrânia e Israel/Palestina). Com a instabilidade nos mercados internacionais, manteve-se a tendência de alta tanto na inflação como nas taxas de juros, desacelerando a economia em vários países. O resultado foi uma queda na demanda por algodão, com as indústrias têxteis operando em ritmo menor ao longo de 2023 e, consequentemente, importando menos.


“Era uma questão conjuntural. Tanto que já no segundo semestre o ritmo de exportações acelerou. Foi quando colhemos a safra 2022/2023, com desempenho recorde e ótima qualidade em campo”, explicou Schenkel. Segundo a Abrapa, 74% das exportações de 2023 (1,194 milhão t) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. “De 2018 para cá, esta foi a segunda melhor marca”, comentou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa.


Com a receita proporcionada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasileira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio do instituto Insper.


Fonte: Abrapa

Publicado em: Broadcast | Agro

Brasil mantém em 2023 o 2º lugar como maior exportador mundial de algodão - ISTOÉ Independente (istoe.com.br)

Brasil mantém em 2023 o 2º lugar como maior exportador mundial de algodão - ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

Brasil mantém em 2023 o 2º lugar como maior exportador mundial de algodão - Dinheiro Rural

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Congresso Brasileiro de Algodão acontece entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024

Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, a 14º edição do CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos sobre algodão

12 de Janeiro de 2024


Estimular a participação de estudantes e pesquisadores na apresentação de trabalhos científicos dedicados à cotonicultura é um dos principais objetivos do 14º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA). Promovido a cada dois anos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento, marcado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE), é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e se destaca pelo reconhecimento e premiação da pesquisa acadêmica de excelência, no país.


Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, o CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos, concedendo bolsas de estudo e promovendo oportunidades de participação em congressos. Para Jean Belot, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) - que participou de todas as edições do Congresso e é coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA -, a importância da pesquisa para sustentar a cadeia produtiva e de transformação da fibra de algodão é evidente, já que o Brasil é o único, entre os principais produtores mundiais, a enfrentar as complexidades dos trópicos úmidos.


“Nesse contexto desafiador, os produtores enfrentam obstáculos significativos e, portanto, necessitam de orientações contínuas para adaptar o manejo do cultivo às condições ambientais em constante mudança, como variações climáticas, de pragas e de doenças”, afirma.


Inicialmente concebido como um encontro de pesquisadores, promovido pela Embrapa Algodão, o CBA cresceu ao longo das últimas décadas, envolvendo a comunidade científica e ganhando participação ativa do setor produtivo e de empresas. Sua primeira edição aconteceu em 1997, também na cidade de Fortaleza.


Na opinião de Belot, para maximizar o retorno econômico da lavoura e atender as exigências, os produtores buscam otimizar o uso dos fatores de produção, como sementes e adubos, e incorporar inovações em seus métodos, sendo crucial que recebam informações embasadas em pesquisa de alta qualidade, respaldadas por princípios científicos.


“A capacidade de tomar decisões acertadas, fundamentadas em dados confiáveis, é essencial para enfrentar os desafios específicos do cultivo de algodão em condições tropicais úmidas e garantir a sustentabilidade e a prosperidade da produção”, explica.


Premiações no 14º CBA
As inscrições para a categoria de estudantes (graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu) começam no dia 1º de abril e terminam em 30 de maio de 2024. Já para os demais autores, o prazo é de 1º de abril a 13 de junho de 2024. As inscrições deverão ser feitas mediante preenchimento de ficha eletrônica disponibilizada no portal do CBA.


Os trabalhos deverão abordar temas inovadores, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão em oito áreas de conhecimento:


I – Produção Vegetal – Fisiologia, Ecofisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção;


II – Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial;


III – Colheita/Beneficiamento/Qualidade de Fibra e do Caroço;


IV – Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia;


V – Fitopatologia e Nematologia;


VI – Matologia e Destruição de Soqueira;


VII – Melhoramento Vegetal e Biotecnologia; e


VIII – Socioeconomia.


Serão premiados os melhores estudos nas categorias Estudante de Graduação, Estudante de Pós-Graduação, Áreas Temáticas (pesquisadores de qualquer instituição) e Professor Orientador. Além da participação no 14º CBA, os melhores estudos nas categorias Áreas Temáticas e Professor Orientador também receberão bolsas de pesquisas para a safra 2024/2025.


Acesso em: Congresso Brasileiro de Algodão acontece entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024 - Revista Cultivar

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14º CBA premiará as melhores pesquisas científicas sobre algodão

12 de Janeiro de 2024

Estimular a participação de estudantes e pesquisadores na apresentação de trabalhos científicos dedicados à cotonicultura é um dos principais objetivos do 14º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA). Promovido a cada dois anos, pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento, marcado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE), é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e se destaca pelo reconhecimento e premiação da pesquisa acadêmica de excelência, no país.


Além de oferecer uma plataforma para a difusão do conhecimento, o CBA irá premiar os melhores trabalhos científicos, concedendo bolsas de estudo e promovendo oportunidades de participação em congressos. Para Jean Belot, pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) - que participou de todas as edições do Congresso e é coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA -, a importância da pesquisa para sustentar a cadeia produtiva e de transformação da fibra de algodão é evidente, já que o Brasil é o único, entre os principais produtores mundiais, a enfrentar as complexidades dos trópicos úmidos.


“Nesse contexto desafiador, os produtores enfrentam obstáculos significativos e, portanto, necessitam de orientações contínuas para adaptar o manejo do cultivo às condições ambientais em constante mudança, como variações climáticas, de pragas e de doenças”, afirma.


Inicialmente concebido como um encontro de pesquisadores, promovido pela Embrapa Algodão, o CBA cresceu ao longo das últimas décadas, envolvendo a comunidade científica e ganhando participação ativa do setor produtivo e de empresas. Sua primeira edição aconteceu em 1997, também na cidade de Fortaleza.


Na opinião de Belot, para maximizar o retorno econômico da lavoura e atender as exigências, os produtores buscam otimizar o uso dos fatores de produção, como sementes e adubos, e incorporar inovações em seus métodos, sendo crucial que recebam informações embasadas em pesquisa de alta qualidade, respaldadas por princípios científicos.


“A capacidade de tomar decisões acertadas, fundamentadas em dados confiáveis, é essencial para enfrentar os desafios específicos do cultivo de algodão em condições tropicais úmidas e garantir a sustentabilidade e a prosperidade da produção”, explica.


Premiações no 14º CBA


Se você é estudante ou pesquisador e se interessa pela cotonicultura brasileira, este é o momento de planejar seus estudos para 2024.


As inscrições para categoria de estudantes (graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu) começam no dia 1º de abril e terminam em 30 de maio de 2024. Já para os demais autores, o prazo é de 1º de abril a 13 de junho de 2024. As inscrições deverão ser feitas mediante preenchimento de ficha eletrônica disponibilizada no portal do CBA (www.congressodoalgodao.com.br).


Os trabalhos deverão abordar temas inovadores, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão em oito áreas de conhecimento:


I – Produção Vegetal – Fisiologia, Ecofisiologia, Fitotecnia, Nutrição de Plantas e Sistemas de Produção;


II – Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial;


III – Colheita/Beneficiamento/Qualidade de Fibra e do Caroço;


IV – Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia;


V – Fitopatologia e Nematologia;


VI – Matologia e Destruição de Soqueira;


VII – Melhoramento Vegetal e Biotecnologia; e


VIII – Socioeconomia.


Serão premiados os melhores estudos nas categorias Estudante de Graduação, Estudante de Pós-Graduação, Áreas Temáticas (pesquisadores de qualquer instituição) e Professor Orientador. Além da participação no 14º CBA, os melhores estudos nas categorias Áreas Temáticas e Professor Orientador também receberão bolsas de pesquisas para a safra 2024/2025.


Para saber mais, acesse o regulamento aqui:


https://congressodoalgodao.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Regulamento-de-inscicaoi-e-premiacao-cientfica-14o-CBA.pdf


12.01.2024


Imprensa Abrapa


Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


(71) 9 8881 – 8064


Monise Centurion – Jornalista Assistente


(17) 99611-8019

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ALGODÃO PELO MUNDO #01/2024 12/01

12 de Janeiro de 2024

Destaque da Semana - Logo mais (14hs de Brasília) sai o primeiro relatório de oferta e demanda do ano do USDA. Tensões no Mar Vermelho se agravam e resultados oficiais mostram que a receita de exportações de algodão Brasileiro em 2023 foi de US$ 3,07 bilhões.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 11/01 cotado a 81,36 U$c/lp (+1,5% na semana). O contrato Jul/24 fechou 82,94 U$c/lp (+1,0% na semana) e o Dez/24 a 79,71 U$c/lp (-2,9% na semana).


Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 882 pts para embarque Jan/Fev (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 11/jan/23).


Altistas 1 - O ponto de equilíbrio para produtores americanos de algodão é em torno de 85 U$c/lp. Nos atuais patamares, a área plantada pode cair para o menor nível em 10 anos.


Altistas 2 - Os preços do petróleo saltaram 4% hoje após ataques aéreos e marítimos noturnos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha contra alvos terroristas no Iêmen, em resposta a ataques a navios de carga no Mar Vermelho.


Baixistas 1 - Entretanto, os efeitos das tensões no Mar Vermelho, rota por onde passa 12% do transporte marítimo de contêineres, já tem causado aumento nos fretes marítimos internacionais.


Baixistas 2 - As principais empresas de transporte de contêineres do mundo aplaudiram a atitude dos EUA e Grã-Bretanha na região, mas continuam operando no Canal de Suez, a rota mais rápida entre a Ásia e a Europa.


EUA - O primeiro número oficial de área plantada e estimativa de produção para 24/25 nos EUA será divulgado no USDA's 100th Annual Agricultural Outlook Forum, que ocorrerá 15-16 de Fevereiro de 2024.


China 1 - De acordo com a China Cotton Association (CCA), a área plantada de algodão tem previsão de redução de 1,5% em 2024 na comparação com 2023. A estimativa é de 2,725 milhões de hectares.


China 2 - Durante as últimas duas semanas, a demanda de têxteis melhorou na China. Varejistas estão preparando estoques para o ano novo Chinês. Estoques de fio e tecido finalmente baixaram, e a atividade da indústria também melhorou um pouco.


China 3 -Entretanto, a situação de mercado no gigante Chinês continua delicada, com estoques se acumulando nos armazéns alfandedagos, baixa taxa de operação das indústrias e preço do algodão importado ainda alto em relação ao algodão local, desestimulando as importações.


Taiwan - O mundo acompanha com atenção o resultado das eleições presidenciais em Taiwan, que ocorrem amanhã (13). O vencedor será peça-chave nas relações entre China e EUA.


Paquistão - Importação de algodão aumentou no Paquistão na semana passada. Rúpia estável, estoques reduzidos e preços domésticos mais altos têm levado as indústrias têxteis ao mercado externo, com destaque para o Brasil.


 Cotton Brazil 1 - O programa Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro, realizou 5 missões comerciais, 18 eventos internacionais e 32 reuniões técnicas em 2023.


Cotton Brazil 2 - As ações impactaram mais de 2,2 mil representantes da indústria têxtil de dez países: Bangladesh, China, Coreia do Sul, Egito, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Turquia e Vietnã.


Cotton Brazil 3 - Com coordenação da Abrapa, o Cotton Brazil tem parceria da Apex.Brasil e Anea e recebe apoio dos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Agricultura e Pecuária (Mapa).


Qualidade - O relatório “Estatística da Qualidade do Algodão Brasileiro”, da Abrapa, mostra que o índice de fibras curtas melhorou significativamente na safra 2022/23. Confira: https://bit.ly/abrapa-rqab.


Exportações 1 - O Brasil exportou 350,8 mil tons de algodão em dez/23. O volume foi o dobro que o total embarcado em dez/22.


Exportações 2 - No acumulado de jan a dez/23, as exportações somaram 1,62 milhão tons, queda de 10% com relação a 2022.


Exportações 3 - As exportações de algodão somaram receitas de US$ 3,07 bilhões em 2023, queda de 16% com relação a 2022.


Exportações 4 - A China foi o destino de 48% do algodão brasileiro exportado e também o destaque no aumento das importações em 2023 (+49%).


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 12-01


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Nota de Pesar - Carlos Freitas

12 de Janeiro de 2024

A Abrapa e os cotonicultores brasileiros lamentam profundamente o falecimento do parceiro e amigo Carlos Freitas, empresário do setor de inspeção de exportação. Seu profissionalismo e espírito inovador contribuíram muito para ganhos de eficiência nos processos de exportação do algodão brasileiro, deixando um legado para o setor.


Estendemos nossas condolências à família, em especial à sua esposa Adriana e filhos.

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (dezembro)

11 de Janeiro de 2024

Com 92% da safra 2022/2023 analisada, já se pode ter uma visão bem completa sobre o desempenho do nosso algodão na classificação instrumental no período, e a Abrapa disponibiliza todos os dados relevantes sobre as caraterísticas intrínsecas da fibra, no relatório Estatística da Qualidade do Algodão Brasileiro. O destaque do ciclo foi a melhora significativa do índice de fibras curtas, comprovando que o esforço dos produtores, aliado à pesquisa e ao desenvolvimento científico, tem trazido resultados positivos. Clique no link abaixo e acesse o documento completo:


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/01/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.dezembro-2.pdf

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Abrapa divulga balanço da certificação socioambiental ABR na safra 2022/2023

22 de Dezembro de 2023

Porto Alegre, 21 de dezembro de 2023 – Reconhecido pela FAO e diversas entidades internacionais, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) registrou recorde de produção na safra 2022/2023. Foram 2,55 milhões de toneladas de pluma certificada, 28% a mais que o alcançado em 2021/2022. Considerando o volume total produzido no período, que foi de 3,1 milhões de toneladas, a participação do ABR equivale a 82%. A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), executada em campo pelas suas associações estaduais, foi implementada com este nome em 2012, e, já no ano seguinte, começou a operar, no Brasil, em benchmark com a Better Cotton (BCI), referência mundial em licenciamento de algodão responsável. No ciclo 2022/2023, o Brasil respondeu por 37% de todo o algodão Better Cotton (BC), que somou 5,4 milhões de toneladas de pluma.


A proposta do ABR é promover a evolução progressiva das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas fazendas de algodão do Brasil. Trata-se de uma certificação voluntária, totalmente alinhada às legislações trabalhista e ambiental do país. O protocolo possui 183 itens de verificação, antes da certificação, e oito critérios: Contrato de trabalho, Proibição do trabalho infantil, Proibição do trabalho análogo a escravo, indigno ou degradante, Liberdade de associação sindical, Proibição de discriminação de pessoas, Segurança, saúde e meio ambiente do trabalho rural, Desempenho ambiental e boas práticas agrícolas, Itens como proibição do trabalho infantil e análogo a escravo, são obrigatórios. O cumprimento e desempenho nestes itens é verificado e certificado por auditorias de terceira parte. Na safra 2022/2023, as empresas habilitadas para este fim foram a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Genesis Certificações.


No mesmo período, a produção certificada pelo programa ABR se deu em 374 fazendas, em 82 municípios de nove estados brasileiros, com a mobilização de sete das nove associações estaduais da Abrapa: Abapa (Bahia), Agopa (Goiás), Ampa (Mato Grosso), Ampasul (Mato Grosso do Sul, Amapa (Maranhão), Amipa (Minas Gerais) e Apipa (Piauí).


“O compromisso com a sustentabilidade assumido pelo cotonicultor brasileiro tem colocado o Brasil numa posição diferenciada em relação a outras origens produtoras de algodão no mundo. Nós acreditamos que a introdução de boas práticas é uma condição para o sucesso e a longevidade do negócio, como uma vantagem para o produtor, que resulta num produto alinhado aos anseios do consumidor em todo o mundo”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “Estar na liderança do ranking dos fornecedores de algodão BC e bater os nossos próprios recordes em volume de pluma certificada é algo que nos deixa muito satisfeitos”, afirma.


Empregos


As fazendas certificadas pelo programa ABR geraram 38 mil empregos formais na última safra, dos quais, 11% foram ocupados por mulheres e 500 por trabalhadores com deficiência física.


Eficiência


De acordo com a Abrapa, os indicadores do programa dão conta do incremento da eficiência nas fazendas que aderem à certificação socioambiental. Na safra 2022/2023, a média de produtividade nas unidades produtivas ABR foi 4,6% superior à média nacional. Durante o levantamento, realizado em julho de 2023, as fazendas ABR obtiveram produtividade de 1924 quilos de pluma por hectare, frente à média brasileira, então estimada em 1.840 quilos de pluma por hectare.


As informações partem da assessoria de imprensa da Abrapa.


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Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS


Copyright 2023 – Grupo CMA


Acesso em: Abrapa divulga balanço da certificação socioambiental ABR na safra 2022/2023 - SAFRAS & Mercado

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ALGODÃO PELO MUNDO #50/2023 22/12

22 de Dezembro de 2023

Destaque da Semana - Em ritmo de final de ano, os negócios no mercado de algodão foram fracos durante a maior parte da semana, mesmo com as cotações caindo abaixo de 80 centavos.


Algodão em NY - O contrato Mar/24 fechou nesta quinta 21/12 cotado a 79,13 U$c/lp (-2,1% na semana). O contrato Jul/24 fechou 80,43 U$c/lp (-1,8% na semana) e o Dez/24 a 77,48 (-0,9% na semana).


Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 879 pts para embarque Jan/Fev (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 21/dez/23).


Altistas 1 - Ainda repercute bem a decisão do Fed dos EUA na semana passada que manteve sua taxa estável com indicações de cortes em 2024, motivando alta nas bolsas de valores e petróleo.


Altistas 2 - Índices de vendas no varejo da China mostraram que o setor de vestuário e têxteis cresceu 22% em novembro em comparação com o ano anterior. O crescimento total do varejo foi de 10%.


Baixistas 1 - Entretanto, observadores na China informam que o pessimismo ainda persiste na indústria e na economia do país. Recentemente, o governo censurou alguns economistas que estavam pessimistas com a situação geral da economia do país.


Baixistas 2 - O Canal de Suez enfrentou novas interrupções esta semana, com ataques no Mar Vermelho ligados à guerra entre Israel e Hamas, que causaram atrasos no transporte. Cerca de 30% do tráfego marítimo mundial de containers usa esta rota que liga a Europa ao Oceano Índico.


Europa - Em um dos maiores mercados globais de produtos têxteis, a Europa, 2024 deve ser um ano de intensas negociações envolvendo o setor. Ao todo, são 16 propostas de legislações que irão impactar como os produtos são importados, produzidos, vendidos e retornados para reciclagem no Velho Continente.


China 1 - Em novembro, as importações de algodão bruto atingiram 310 mil toneladas na China, o valor mais alto desde janeiro de 2021, marcando o 5º aumento consecutivo.


China 2 - Nos primeiros quatro meses da temporada internacional, o volume total importado foi de cerca de 1 milhão de toneladas, dobrando em relação ao mesmo período de 2022/23.


China 3 - A CNCE informou que o beneficiamento atingiu 4,55 milhões de toneladas de fibra em Xinjiang. A expectativa é que a conclusão da safra seja em meados de janeiro.


Bangladesh 1 - O mercado de algodão em bruto enfrenta desafios devido a ataques a navios comerciais no Mar Vermelho, causando interrupções e custos de transporte elevados.


Bangladesh 2 - A abertura de Cartas de Crédito continua difícil, e problemas no fornecimento de gás também afetam a produção. Para completar, varejistas ainda tentam renegociar pedidos de vestuário com as indústrias.


Austrália 1 - Fortes chuvas causaram inundações no norte de Queensland, Austrália, com evacuações em massa, aeroporto submerso e avistamentos de crocodilos. Algumas áreas receberam um ano de chuva em um curto período.


Austrália 2 -As chuvas recentes deram um impulso tardio às plantações em lavouras de sequeiro, além de terem melhorado as perspectivas de irrigação para 2024/25. Entretanto, a proporção de algodão não irrigado nesta safra é menor que no ano anterior.


Vietnã - Os produtos têxteis e de vestuário do Vietnã foram exportados para um número recorde de 104 países este ano, com os EUA mantendo o posto de maior importador, US$ 11 bilhões foram exportados pelo setor até setembro. A lista de clientes ainda tem o Japão em segundo lugar, seguido pela UE, Coreia do Sul, Canadá e China.


ABR 1 - O programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) registrou recorde de produção na safra 2022/2023. Foram 2,55 milhões de toneladas de pluma certificada, 28% a mais que o alcançado em 2021/2022.


ABR 2 - Considerando o volume total produzido no período, que foi de 3,1 milhões de toneladas, a participação do ABR equivale a 82%. Confira no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Relatorio-da-Safra-2022.2023-ABR.pdf


Biodiesel 1 - O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) decidiu nesta terça (19/12) que, a partir de março de 2024, o percentual de biodiesel no óleo diesel passará dos atuais 12% para 14%.


Biodiesel 2 - O algodão é uma das principais oleaginosas cultivadas no Brasil e uma das matérias-primas utilizadas na cadeia produtiva do biodiesel no país.


Férias - A Abrapa estará em férias coletivas de 26/12/2023 (terça-feira) a 09/01/2024 (terça-feira). As atividades serão retomadas a partir de 10/01/2024 (quarta-feira).


Exportações - O Brasil exportou 134,6 mil toneladas de algodão até a terceira semana de dez/23. A média diária de embarque é 53% superior em comparação com o dez/22.


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 21/12: Os estados do GO, MG, MS, PR e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas os estados da BA (99%), MA (80%), MT (95%) e PI (85%) Total Brasil: 96% beneficiado.


Plantio 2023/24 - Até o dia 21/12 foram cultivados: BA (70%), GO (60%), MG (65%), MS (40%), MT (3%) PI (34,76%), PR (88%) e SP (76%) Total Brasil: 18,42%


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 21-12


Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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