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Colheita da safra 2021/2022 de algodão começa no Paraná e em São Paulo

​Produtor paranaense colheu o primeiro “rolinho” plantado na safra

26 de Abril de 2022

A colheita da safra de algodão 2021/2022 no Brasil começou. O ritmo se intensifica no mês de junho, no entanto, produtores do Paraná e de São Paulo iniciaram os trabalhos. Nos respectivos estados, o algodão é cultivado antes das demais regiões produtoras, em função do clima. A semeadura se inicia em novembro e por isso a colheita ocorre nesta época. A área plantada no Paraná é de 1.200 hectares, enquanto em São Paulo são 8.940 hectares, na safra 2021\2022. Quarto maior produtor mundial da fibra, o Brasil finaliza o período de colheita em setembro.

Segundo o presidente da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar), Almir Montecelli, a expectativa é positiva e os produtores da região deverão atingir a projeção de colher 1.200 hectares plantados. "Até o momento, o trabalho transcorre normalmente e com estimativas de bons resultados, como na qualidade da fibra", destaca Montecelli.

Jarbas Sylos Reis Neto, cotonicultor paranaense que optou pela cultura do algodão, há pelo menos três anos, comemora a evolução da lavoura. "Estamos na quarta safra. Trabalhamos com o manejo, mudamos o período de plantio, em virtude do clima, e temos o constante acompanhamento da cooperativa nos auxiliando. É uma lavoura que requer cuidados. Fomos surpreendidos positivamente com o preço que deixou a fibra bastante competitivo", ressalta o produtor que colheu o primeiro "rolinho" plantado na safra 2021\2022, no Paraná.

Em São Paulo, a colheita começou faz duas semanas e o beneficiamento também, segundo o presidente da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa), Thomas Derks. "Ainda é muito cedo para mensurar quanto o clima impactará na colheita. A chuva registrada no mês de março deverá prejudicar a qualidade e a produtividade, mas como estamos iniciando o processo é preciso aguardar."

Para esta safra, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), projeta um volume produzido de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Se confirmada, a previsão será 19,6% superior à quantidade colhida na safra 2020\2021, devido, principalmente, à recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #14/2022

22 de Abril de 2022

- Destaque da Semana – Depois de registrar máximas do contrato na última sexta, a semana foi de correções. Relatório do FMI mostra desaceleração global. Seca continua grave nos EUA.


- Algodão em NY – O contrato Jul/22 fechou ontem a 137,9 U$c/lp (-2,1%). O contrato Dez/22 fechou em 120,2 U$c/lp (-1,7%), enquanto Dez/23: 92,3 U$c/lp (-0,4%)


- Preços - Ontem (21/04), o algodão brasileiro estava cotado a 158,5 U$c/lp (-275 pts) para embarque em Mai-Jun/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22, o indicador era 138,25 U$c/lp (-100 pts).


- Altistas 1 - Previsão para os próximos cinco dias no oeste do Texas é de baixa probabilidade de chuvas. A projeção dos próximos 14 dias mantém o cenário de precipitação abaixo do normal e temperatura alta nos EUA.


- Altistas 2 - A seca, no entanto, não se restringe ao Texas. De acordo com o USDA, cerca de 55% da área produtora de algodão nos EUA está em locais com situação de seca.


- Baixistas 1 – O FMI divulgou novas projeções de crescimento global esta semana. Segundo o órgão, a situação da economia mundial piorou desde o último relatório do órgão, em janeiro. A previsão é de crescimento de 3,6% este ano, -0,8% do que a estimativa anterior.


- Baixistas 2 – Segundo a consultoria Cotlook, a relação de troca entre algodão e fios de algodão continua desfavorável às fiações.


- Plantio 1 - No Paquistão, apesar da escassez de água em algumas regiões, o plantio segue em bom ritmo. Na China, onde o plantio deve terminar nas próximas semanas, o algodão está emergindo bem.


- Plantio 2 - Nos EUA, 10% da área está semeada (+2% em uma semana). Na safra passada, o número era um pouco maior (11%), mas está acima da média de cinco anos (9%).


- Índia - A suspensão do imposto sobre importação de algodão até 30 de setembro impactou o mercado de fiações na Índia. Números divulgados ontem mostram a Índia como maior compradora de algodão dos EUA na semana.


- China – A China Cotton Association divulgou que o consumo de algodão em 21/22 na China deve ser 290 mil toneladas menor do que a previsão feita no mês passado pela associação.


- Qualidade 1 – Em sequência às ações de implementação do Programa Oficial de Certificação de Qualidade do Algodão Brasileiro, auditores fiscais federais agropecuários do Mapa e técnicos da Abrapa estiveram esta semana em treinamento no ICA Bremen, na Alemanha.


- Qualidade 2 – O ICA Bremen é o centro global de testagem, pesquisas de qualidade e certificação de laboratórios de algodão. O laboratório central da Abrapa já é certificado pelo ICA Bremen.


- Qualidade 3 – A Abrapa é a entidade acreditada pelo Mapa para o programa oficial de certificação de qualidade, que começará em fase piloto na safra 2022.


- Qualidade 4 – O objetivo da Abrapa e do Mapa é agregar valor ao algodão brasileiro, implementando melhorias no processo de classificação instrumental e fornecendo certificados oficiais aos clientes internacionais.


- Exportações 1 - O Brasil exportou 70,3 mil tons de algodão nas três primeiras semanas de abr/22. A média diária de embarque é 20,6% inferior quando comparada a abr/21.


- Exportações 2 - A Anea mantém a estimativa de exportação de 2,05 milhões de tons de pluma de algodão para 2022 (ano civil). Alta de 1,7% com relação a 2021 (publicação abril/22).


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


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Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Mais da metade do algodão brasileiro, na safra 2020\2021, está na faixa premium para o índice micronaire

O acompanhamento da cadeia é realizado por meio do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) que tem a qualidade como foco, padronizando a classificação instrumental do algodão

21 de Abril de 2022

 Elevar a qualidade e o padrão do algodão do Brasil é um compromisso contínuo dos cotonicultores. Balanço da qualidade do produto, no ano safra 2020\2021, aponta evolução em alguns parâmetros da fibra, como resistência, cor (brilho), comprimento (fibras curtas) e o índice micronaire (componentes de finura e maturidade).  A análise foi realizada em 11 laboratórios e 66 máquinas nas regiões produtoras e mostra que 95% do algodão produzido no País está de acordo com as exigências do mercado, desse total 56,6% estão na faixa premium micronaire.

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O acompanhamento da cadeia é realizado por meio do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) que tem a qualidade como foco, padronizando a classificação instrumental do algodão, informatizando o acesso aos dados de classificação.

 

No período, foram monitorados 11.993.790 fardos de algodão provenientes de cinco regiões produtoras: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Desse total, 9.808.336 análises (81,8%) constam no sistema de identificação da Abrapa com todas as informações, entregando transparência, credibilidade e confiabilidade. "Os dados atestam o crescimento da qualidade da fibra brasileira na safra 2020\2021. O desafio, no entanto, é termos a máxima adesão dos produtores ao SBRHVI que visa garantir a qualidade das análises de algodão realizadas por laboratórios de classificação no País. Essa transparência, certamente, valorizará ainda mais a fibra produzida no Brasil", destaca o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.

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As análises apontaram que 95% do algodão brasileiro apresentou o índice de micronaire na faixa de 3,50 a 4,90, sendo que 56% ficaram na faixa premium (3,5 a 4,2), característica que determina a boa qualidade do produto e melhor valor de mercado,  83% apresentaram uma resistência superior a 28 gramas por tex; 84% com comprimento UHML superior a 1,11 polegada; 81% com índice de uniformidade superior a 80%; 72% com índice de fibra curta menor que 10%; 98% com grau de reflexão superior a 75% e 81% com grau de amarelamento menor que 9%.

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Apesar dos fatores climáticas terem prejudicado a safra 2020/21 (permanência de "La Niña" até abril de 2021 e ondas de frio em maio e junho), o algodão brasileiro apresentou resultados positivos considerando a série histórica de cinco safras. Além disso, 96,5% do algodão brasileiro, na safra 2020/21, apresentou um CG (HVI) nos tipos 11, 21,31,41 e 51 (padrões de cor do tipo Branco).

 

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Brasil HVI (SBRHVI) para que as próximas safras manifestem todas as características e exigências desejadas pelo mercado.

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Programa permite rastrear algodão da fazenda à vitrine da loja

Dados de produção podem ser acompanhados por meio de QR Code na etiqueta da roupa. Programa da Abrapa é pioneiro no país

20 de Abril de 2022

Abrapa na mídia

O apoio das varejistas Reserva e Renner e o uso de blockchain, tecnologia de dados criptografados, foram essenciais para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Movimento Sou Algodão atraírem, além de produtores e algodoeiros já certificados com o selo SouABR (Algodão Brasileiro Responsável), fiações, tecelagens, confecções e lojas para o primeiro programa de rastreabilidade da indústria têxtil brasileira.

O projeto permite ao consumidor fazer uma verdadeira radiografia de uma peça de roupa. Pela etiqueta do vestuário certificado, pode-se conhecer desde a fazenda em que o algodão foi cultivado, passando pela fiação, a tecelagem ou malharia que desenvolveu o tecido até a empresa que o confeccionou. Todas as peças rastreáveis têm no mínimo 70% de algodão em sua composição e possuem certificação socioambiental.

 

— Quando vestir uma camisa assim produzida, o consumidor fará parte dessa história de sustentabilidade e rastreabilidade — diz o presidente da Abrapa, Júlio Busato, ressaltando que esse é o primeiro programa do tipo em nível mundial e que, a partir deste mês, está disponível para todas as marcas nacionais interessadas em aderir.

Há dez anos, a Abrapa instituiu o selo SouABR, certificando que o fazendeiro segue os padrões de sustentabilidade exigidos pela instituição, ao se enquadrar em 183 itens do questionário montado pela entidade com base na NR31, que estabelece regras relacionadas à saúde e segurança no trabalho na agricultura.

O selo também se baseia em iniciativas como a Better Cotton Initiative (BCI), organização sem fins lucrativos, criada em 2005, e com sede na Suíça.

Dados auditáveis

De acordo com a Abrapa, até agora, não era possível garantir que uma roupa havia sido feita com o algodão certificado. Uma plataforma desenvolvida ao longo de 15 meses e a adesão das duas marcas tornaram possível assegurar que somente o algodão atestado foi usado em todas as etapas do processo de produção. A fase piloto, encerrada neste mês, foi iniciada em outubro de 2021 com o lançamento da coleção de 25 mil camisetas rastreáveis pela Reserva.

A certificação da fazendo ao varejo é assegurada pelo uso do blockchain. A roupa chega à vitrine com o QR Code na etiqueta pelo qual se rastreiam todos os passos da produção. As informações sobre o caminho percorrido pelo algodão ficam digitalizadas, acessíveis e auditáveis.

Segundo Busato, o processo não permite, por exemplo, a mistura de fios com e sem selo, bem como de tecidos com e sem certificação. Atualmente, a Abrapa tem 900 marcas parceiras e Busato diz que pretende chegar a 1.200 até o fim do ano.

 

— Estamos abrindo o programa para nossas parceiras. Elas é que vão exigir isso (sustentabilidade e rastreabilidade) do mercado (de fornecedores). Por isso é que o programa vai funcionar — avalia.

 

Na fase inicial do projeto-piloto, Reserva e Renner tiveram esse papel em relação a seus próprios fornecedores, convocando-os a se engajarem no processo. Alan Abreu, coordenador do comitê de diversidade do Grupo AR&C e especialista em sustentabilidade da Reserva, conta que a varejista já buscava transparência no processo quando fechou parceria com a Abrapa.

 

— Era uma forma de desenvolvermos mais nossa cadeia de fornecimento e conseguir levar essas informações com mais transparência para os clientes.

 

A empresa possui 60 lojas próprias e 62 franqueadas, além de mais dez Reserva Mini e duas Reserva Go.

 

— Antes mesmo de chegar ao guarda-roupa das pessoas, as peças já têm sua própria história — afirma o gerente geral de sustentabilidade da Renner, Eduardo Ferlauto.

 

A previsão é que a empresa lance neste semestre uma coleção reduzida de jeans feminino feito inteiramente com algodão rastreável. A rede tem 404 unidades no país.

 

Blockchain registra 'DNA' da produção

A tecnologia blockchain que permite a rastreabilidade do processo produtivo do algodão funciona como um banco de dados seguro e criptografado, onde os registros são permanentes e imutáveis. A integração e a tradução desses dados são possíveis apenas ao acessar a plataforma de interface ao consumidor, com informações do programa SouABR, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

 

— Por oferecer segurança e autenticidade das informações, escolhemos essa tecnologia para entregar ao consumidor a transparência e a veracidade dos dados de rastreabilidade do algodão certificado — afirma Manami Kawaguchi Torres, gestora de relações institucionais do Movimento Sou de Algodão e consultora da Markestrat.

 

As empresas da cadeia produtiva de algodão investiram em conexão de APIs, que são adaptações capazes de permitir a conexão e comunicação dos dados requeridos ao sistema blockchain, e em adequações de processos.

 

De acordo com a Abrapa, cada parceiro envolveu fornecedores de suas soluções internas de controle de produção para desenvolver essas APIs.

 

Segundo o CEO da Dalila Têxtil, André Klein, a tecelagem parceira da Reserva gastou cerca de R$ 30 mil nas mudanças de processos internos e em TI, para se adaptar ao blockchain. Já para a Abrapa, o custo do projeto se restringiu às viagens feitas às empresas e ao gasto com tecnologia com o blockchain, conta, sem revelar valores, o presidente da entidade, Julio Busato.

 

Ele diz que 85% da produção de algodão nacional já possui o selo SouABR. Por isso, diz, não haverá escassez de produto certificado para as empresas que quiserem aderir ao programa.

 

— Acredito que abra mais mercados, porque se as pessoas querem tanto sustentabilidade e rastreabilidade, agora há um programa que faz isso de ponta a ponta, desde a semente até o cabide da loja.

 

Cerca de 70% da produção são exportadas, quase tudo para a Ásia. No ciclo 2021/22, a previsão é de alta de 19% dos embarques.

Requisitos para obter o selo SouABR


  • Não praticar, não solicitar e não permitir o uso de mão de obra infantil.

  • Não se valer de falsas promessas, ameaças, coerção, abuso ou ilusões sobre condições de trabalho, localização da fazenda, descontos salariais, entre outros.

  • Não submeter empregados a trabalho forçado, jornada exaustiva e condições indignas ou degradantes de trabalho (sem acesso a água potável, por exemplo).

  • Garantir equipamentos de proteção individuais e capacitação do empregado para suas atividades, incluindo cursos de ao menos 20 horas para trabalhadores com exposição direta a agrotóxicos.

  • Ter plano de recuperação de áreas degradadas e planejamento de controle de práticas de manejo da água sem impacto a lençol freático ou cursos d'água.

  • Implementar técnicas para manter qualidade física, química e biológica do solo.


20/04/2022 - O Globo

Cláudio Marques

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Grandes varejistas e estilistas do SPFW são os novos parceiros do Movimento Sou de Algodão

​A busca, cada vez maior, pela produção de peças com a fibra natural está ganhando espaço no mercado da moda

20 de Abril de 2022

O consumidor está procurando por roupas produzidas com responsabilidade, transparência e de marcas que sejam conscientes. Essas são as premissas do Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que valoriza a fibra natural, confortável, estilosa e versátil. O movimento conta com a participação de empresas de moda, estilistas, artesãos, fiações, tecelagens e malharias como parceiros e teve a adesão, no último mês, de 40 novos parceiros, totalizando 905 marcas. Os destaques em março foram Pernambucanas, Malwee Kids, Carinhoso e Enfim, que fazem parte do Grupo Malwee, e Ateliê Mão de Mãe e Meninos Rei, estilistas que iniciaram carreira na São Paulo Fashion Week, por meio do Projeto Sankofa, e estão no line-up oficial do evento.

Os grandes nomes das semanas de moda sempre fizeram parte do Sou de Algodão, assim como os próprios eventos. “Quando criamos o movimento, queríamos alcançar as pessoas que influenciam e levam a nossa fibra para o consumidor, para o setor têxtil e para os produtores de moda. Por isso, fizemos o nosso lançamento no São Paulo Fashion Week, em 2016, com embaixadores como Paulo Borges, Alexandre Herchcovitch e Martha Medeiros, que nos ajudaram a conectar o algodão ao universo afetivo do público”, explica Júlio Cézar Busato, produtor e presidente da Abrapa.

A parceria se torna essencial, para esse grupo, porque as marcas parceiras se unem com o propósito de promover a moda responsável e o consumo consciente, e passam essa mensagem ao consumidor. Além disso, elas podem conhecer outras empresas parceiras do movimento, como tecelagens, malharias, fiações, outras confecções e até mesmo artesãos para fabricarem acessórios que contam histórias.

Os estilistas ganham visibilidade dentro do movimento, e também podem ser convidados para desenvolver looks para ações do Movimento Sou de Algodão. Esse é o caso do editorial de moda exclusivo com modelos trans e travestis, realizado em junho de 2021, com looks desenhados pelos estilistas das marcas Assumpta e Ateliê Fomenta, além de Dário Mittmann, Mateus Cardoso, Rodrigo Evangelista e Patrick Langkammer, todos lançados no 1º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.

Já a alta procura pelo algodão vinda de grandes varejistas, como Pernambucanas e Malwee, se explica pelos atributos da fibra, que é confortável, suave, natural e responsável. As duas possuem as ideias alinhadas com o movimento e com a Abrapa, que englobam boas práticas ambientais, sociais e econômicas. Além disso, as empresas trabalham com a fibra em suas confecções: a Malwee utiliza 76% da matéria-prima na produção de roupas, e a Pernambucanas em peças jeans.

Pequenas ou grandes empresas, todas se transformam em apenas uma, já que o Sou de Algodão atrai, agrega valor e envolve marcas de todos os tamanhos, unidas pela fibra. Para conferir todas as marcas que se juntaram ao Movimento, até agora, é só acessar o site.

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15/04 Feriado Nacional: Paixão de Cristo (Abrapa e CBRA não terão expediente)

14 de Abril de 2022

​15/04 Feriado Nacional: Paixão de Cristo  (Abrapa e CBRA não terão expediente)

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #14/2022

14 de Abril de 2022

- Destaque da Semana – Depois de cair na semana passada, o mercado voltou a subir a níveis históricos nesta semana mais curta por conta do feriado. Clima nos EUA e isenção de tarifas na Índia foram os destaques altistas.


- Algodão em NY –O contrato dez/22, que fechou ontem a 122,18 U$c/lp (+6,5% em 6 dias) hoje opera com pequena queda, mas com saldo ainda muito positivo na semana.


- Preços 1 - A partir desta semana, começamos a inserir na nossa tabela o contrato Dez/23, que ontem fechou em 92,44 U$c/lp (+5,09% na semana).


- Preços 2 - Hoje (14/04), o algodão brasileiro estava cotado a 161,25 U$c/lp (+725 pts) para embarque em Mai-Jun/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22 : 139,25 U$c/lp (+ 750 pts).


- Altistas 1 - A Índia zerou a tarifa de importação de algodão (antes em 11%). Assim, o governo atende o pleito da indústria local, que alega baixa oferta de algodão doméstico nesta safra. Entretanto, a isenção só vale até 30/9.


- Altistas 2 - A previsão para os próximos 10 dias é de chuva bem abaixo do normal nos EUA, sendo zero para os próximos 5 dias no Texas. A situação também é ruim em Oklahoma e oeste do Kansas.


- Altistas 3 - Por fim, a quantidade de algodão a fixar pelas indústrias continua muito alta. Esses contratos precisam ser fixados (comprados na bolsa) até Julho.


- Baixistas 1 - Preços nestes patamares, conforme comentado na semana passada, estão comprometendo as margens de muitas fiações mundo afora.


- Baixistas 2 - Com o barril de petróleo ultrapassando a marca de US$ 100 novamente, apesar de no curto prazo ser beneficial ao algodão, no médio prazo é ruim, pois causa inflação e provoca aumento de juros.


- Baixistas 3 - O volume de vendas semanais líquidas divulgado hoje pelo USDA é o menor deste ciclo, com a notada ausência da China. Chama atenção também o alto número de cancelamento de vendas no relatório.


- EUA - De acordo com o relatório desta semana, o plantio de algodão nos EUA chegou a 7% da área, abaixo dos 8% registrados em 2021.


- China 1 - Duas semanas e meia depois, o lockdown em Xangai continua, apesar de relatos generalizados de pessoas com dificuldade de obter comida e outros problemas na cidade de 26 milhões de habitantes.


- China 2 - A China pretende reciclar 25% de seus resíduos têxteis até 2025, produzindo 2 milhões de toneladas de fibra reciclada. A meta final é neutralizar as emissões de carbono do setor até 2060.


- Cotton Brazil BI - A plataforma de Business Intelligence (BI) do programa Cotton Brazil é atualizada semanalmente e reúne mais de 2,7 bilhões de dados de 20 bases diferentes. ➡️ Para acessar, é necessário se cadastrar em https://cottonbi.com.br/.


- Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 40,7 mil tons de algodão nos seis primeiros dias de abr/22. A média diária de embarque é 23% inferior quando comparado com abr/21.


- Agenda - O mercado estará fechado nesta sexta-feira para a Sexta-feira Santa, mas retomará o horário normal de negociação no domingo à noite.


- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇



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Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Curso capacita inspetores para o projeto-piloto de certificação oficial do algodão brasileiro – safra 2021/2022

Projeto piloto é uma iniciativa do Mapa e da Abrapa

14 de Abril de 2022

Com o objetivo de qualificar os profissionais a conhecer os pontos fundamentais e estratégicos para o processo de classificação do algodão, equipes da GM Algodoeira, SLC Agrícola, do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do Laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) participaram dos treinamentos de formação de inspetores de algodão em pluma para o projeto-piloto de certificação oficial do algodão brasileiro – safra 2021/2022 . As atividades ocorreram nos dias 04 e 11 de abril no Laboratório da Agopa e integraram o primeiro curso de Capacitação e Qualificação de Inspetor de Algodão em Pluma, projeto piloto do Programa de Certificação Oficial do Algodão.

O curso abordou aspectos técnicos de preparo dos inspetores para a realização do autocontrole nos pontos críticos do processo, desde a retirada das amostras até a análise do algodão para a certificação oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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O avanço da tecnologia na produção de algodão e a concorrência mundial

​Entrevista de Júlio Busato para o República Agro

11 de Abril de 2022

Abrapa na Mídia

 

Presidente da Abrapa, Júlio Busato, fala sobre a produção de algodão no Brasil, qualidade, sustentabilidade e desafios do setor.

 

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=HHv85YQdiBY

 

República Agro - 11/03/2022

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Estimativa de aumento de 19,6%, na safra de algodão

​Entrevista de Júlio Busato ao canal Agro Mais

11 de Abril de 2022

Abrapa na Mídia

 

A estimativa de produção de algodão, na safra 21/22, subiu para 2,82 milhões de toneladas, crescimento de 19,6% em relação ao ciclo anterior. Em dezembro/21, a previsão era de 2,71 milhões de toneladas. O aumento da produção é resultado da recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade. O algodão brasileiro foi 100% semeado e o último mês foi marcado pelo início da formação das maçãs em grande parte das regiões produtoras – período decisivo para a definição do potencial produtivo. As condições climáticas têm sido favoráveis, até o momento, para o desenvolvimento em campo.

 

 

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=Z8w26xYzJxo

 

Agro Mais - 11/03/2022

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