Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
ALGODÃO PELO MUNDO #16/2022
06 de Maio de 2022
06 de Maio de 2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
06 de Maio de 2022
Trinta e duas fazendas localizadas na Bahia e oito em Goiás estão entre as primeiras propriedades certificadas na safra 2021/2022. As unidades participam do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). O ABR atesta as boas práticas nas fazendas, considerando os pilares social, ambiental e econômico.
Para garantir a certificação, foram estabelecidos oito critérios: contrato de trabalho, proibição de trabalho infantil, proibição de trabalho análogo ao escravo, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, meio ambiente, segurança do trabalho e saúde ocupacional, desempenho ambiental e boas práticas. Sendo que os itens referentes ao trabalho infantil e ao trabalho escravo, além de liberdade de associação sindical e proibição de discriminação de pessoas devem ter total conformidade. A auditagem, na safra 2021\2022, é feita por três empresas certificadoras – ABNT, Genesis Certificações e Bureau Veritas, que trabalham na conferência das conformidades requeridas. Ao todo, são 183 itens de verificação e certificação, desde segurança e bem-estar do trabalhador até boas práticas agrícolas. A constatação, durante a auditoria, de qualquer prática em desacordo com os 51 Critérios Mínimos de Produção (CMP's) de aprovação obrigatória, conforme acordado com a BCI, elimina a fazenda do processo de certificação. As fazendas participantes do programa ABR trabalham com evolução contínua: 1ª safra – 85% de aprovação dos critérios da Verificação para Certificação da Propriedade (VCP); na 2ª safra - 87% de aprovação dos critérios da VCP; na 3ª safra - 89% e a partir da 4ª safra em diante – 90% de aprovação dos critérios da VCP.
As unidades na Bahia foram auditadas pela empresa Genesis. Segundo a auditora Luana Bonfim, até o momento, foi possível verificar que as unidades mantêm a porcentagem de conformidade alcançada em safras anteriores. A exceção é a utilização do Sistema de Proteção contra Descargas. O requisito foi o que menos contemplou os níveis de conformidade exigidos, ficando em 6.87. É importante observar que caso a fazenda não seja aprovada pelo auditor, por apresentar inconformidades leves e passíveis de correção, é concedido um prazo para a adaptação às regras e uma nova visita da certificadora poderá ser agendada.
De acordo com os dados da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), até junho, quando termina a etapa de certificação, espera-se que sejam atingidos 87,5% da área. Se confirmado, o percentual será 5% maior do que o registrado na safra anterior. "Ficamos muito satisfeitos com os resultados alcançados até agora", revela a coordenadora de Sustentabilidade da Abapa, Bárbara Bonfim. Segundo ela, mesmo com algumas mudanças implantadas no programa, no ano passado, sobretudo, no que diz respeito à NR31, norma que regulamenta a Segurança e Saúde do Trabalho no campo, os índices de conformidade foram considerados "muito bons".
Nas demais fazendas produtoras, o processo de adesão está em curso. No Mato Grosso do Sul (MS), por exemplo, o trabalho de campo encerrou em 12 unidades e até o final do mês de maio as informações estarão compiladas. O dado positivo é que, em relação à safra de 2020\2021, ocorreu um acréscimo de propriedades participantes do processo. Dois auditores por fazenda realizaram a conferência dos quesitos para a obtenção do certificado. MS planeja contar com área total de 23.048,6 hectares certificados, representando 89% da produção de algodão do estado.
Atualização do ABR
A NR 31 estabelecida pela Portaria SEPRT 22.677, de 22/10/2020, que entrou em vigor no dia 27 de outubro de 2021 - exigiu a revisão dos itens de Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente do Trabalho, previstos no Critério 6 do protocolo ABR. Entre as novidades, está a possibilidade de realização de treinamentos e capacitações à distância e a criação do Programa de Gerenciamento de Risco no Trabalho Rural (PGRTR), incluindo os requisitos legais de prevenção de acidentes do trabalho e a Gestão de Saúde Ocupacional previstos no Inventário de Riscos do PGRTR.
A nova redação também amplia a responsabilidade sobre gestão de máquinas, equipamentos e implementos - os itens relacionados ao uso foram adequados e passíveis de serem geridos no PGRTR. Estabelece, ainda, novos requisitos legais específicos com relação às áreas de vivência, instalações sanitárias, local para refeição, alojamento, lavanderia e área de lazer, entre outros.
Confira mais documentos recomendados para a consulta:
•Material ABR disponível online em www.abrapa.com.br que consiste no Termo de Adesão, Regulamento ABR, lista de Verificação para Diagnóstico da Propriedade (VDP), Plano de Correção de Não Conformidades (PCNC) e lista de Verificação para Certificação da Propriedade (VCP).
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Maio de 2022
Profissionais dos laboratórios credenciados no programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) participaram recentemente do treinamento de incerteza de medição de análise de algodão por instrumento, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). O curso, que se realizou na modalidade virtual, faz parte do terceiro pilar do SBRHVI e é um dos requisitos para a implantação de um sistema de gestão de qualidade baseado na norma NBR ISO IEC 17025.
Por conta da importância e da complexidade do tema, os organizadores realizarão a atividade em duas partes. Sendo que essa primeira, ocorrida no dia (26\04), serviu para o alinhamento dos conceitos e definições, familiarização com os termos, identificação dos componentes de incerteza de um ensaio de análise de algodão, além da importância e abordagem da NBR ISO IEC 17025. A condução dos trabalhos foi feita pelo engenheiro Cesar Leopoldo de Souza.
A segunda etapa está prevista para o mês de novembro, na forma presencial, nas dependências da Abrapa e com transmissão online. A temática da próxima edição do treinamento será o cálculo da incerteza de medição de análise de algodão por instrumento. Entre os tópicos a serem abordados, estão o cálculo da incerteza de medição nas características micronaire, resistência e comprimento UHML, índice de conformidade, grau de reflexão e grau de amarelamento, com base no estudo de caso do CBRA.
Confira os laboratórios HVI que participaram do treinamento:
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
04 de Maio de 2022
Com o objetivo de divulgar iniciativas e discutir desafios enfrentados pela cotonicultura brasileira, em âmbito nacional e externo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Better Cotton reuniram pesquisadores, representantes de instituições, de governo e órgão público, em um fórum para responder com maior eficiência às demandas do setor produtivo algodoeiro. A atuação do grupo visa facilitar a integração entre as áreas para que uns conheçam a operação dos outros, estimulando a condução de trabalhos interinstitucionais focados nos principais desafios e com divulgação internacional.
Durante o primeiro encontro do GT, que se realizou virtualmente na quarta-feira (27), o tema foi o monitoramento das principais pragas e doenças das lavouras. Bahia e Mato Grosso apresentaram os respectivos sistemas de monitoramento agrícola e fitossanitário, em curso, nas lavouras da região e coube aos participantes apresentarem resumidamente suas linhas de pesquisa, as ações implantadas e os principais resultados alcançados.
O pesquisador da Embrapa, Júlio Bogiani, apresentou o Monitora Oeste, ferramenta desenvolvida com tecnologia de ponta para monitorar o território de problemas fitossanitários. O aplicativo foi uma demanda da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) junto à empresa com o intuito de gerar alertas do avanço da mancha de ramulária do algodoeiro sobre as lavouras do Oeste da Bahia. Os resultados, segundo Bogiani, se mostram eficientes para o controle de pragas. A ferramenta armazena e organiza informações sobre o tipo de doença na lavoura, onde ela ocorre com maior incidência (por municípios, por exemplo), entre outros dados, e auxilia na tomada de decisões dos produtores. O Monitora Oeste é de uso gratuito, basta se cadastrar no software e o usuário receberá no celular IOS ou Android notificações sobre as ocorrências da doença na região. De a cordo com Bogiani, as informações estão em constante atualização no sistema.
O Mato Grosso usa ferramenta semelhante para o acompanhamento das lavouras contra pragas. Os pesquisadores do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMamt), Guilherme Rolim, e Jacob Crossariol, apresentaram resultados positivos relativos ao monitoramento e controle do bicudo-do-algodoeiro. Os dados levam em consideração os estudos realizados desde a safra 2012/2013. Uma das ações para garantir a solução para o problema está na mobilização de equipes de monitoramento de armadilhas nas propriedades rurais, além da disponibilização de um corpo de pesquisadores voltados efetivamente ao combate à praga. O bicudo-do-algodoeiro é a principal doença da lavoura do algodão no Brasil e atualmente é responsável por perdas de produtividade de até 75%, quando o manejo não é realizado de maneira efetiva. "Fornecemos informações às equipes, realizamos pesquisas semanalmente e redigimos alertas de praga que são enviados via Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e aplicativos de mensagens, para que assim possamos discutir estratégias para o manejo do bicudo", explica, acrescentando que o trabalho de verificação da resistência de outras pragas também é feito na região.
A próxima reunião do GT se realizará no mês de julho e a intenção é avançar nas discussões sobre a cultura algodoeira e o combate às doenças. As reuniões serão trimestrais e se estenderão até 2023, quando será publicado o Manual de Manejo Integrado de Pragas e Doenças do algodão brasileiro, atualizado. Ao todo, serão sete encontros virtuais com duração de duas horas, onde se pretende abordar temas como: variedades e resistência das pragas, uso de produtos biológicos, métodos de aplicação, registro de novos pesticidas e controle de pragas, ervas e doenças. O vice-presidente da Abrapa e coordenador do grupo de sustentabilidade da entidade, Alexandre Schenkel, destaca a importância das discussões sobre o tema para melhorar a competitividade do algodão brasileiro no mundo, mostrando os avanços da cotonicultura quando o tema é sustentabilidade. Segundo ele, é uma excelente oportunidade para promover o encontro da comunidade científica e técnica das diferentes regiões e com isso estimular a troca de experiências e de soluções tecnológicas.
O diretor executivo da Abrapa, Márcio Portocarrero, espera que o documento atualizado sobre Manejo Integrado possa servir de subsídio aos produtores do País. "O maior desafio de produzir algodão é manejar pragas e doenças que afetam as lavouras em um ambiente tropical".
Álvaro Moreira, Gerente Sênior de Programas e Parcerias com Grandes Fazendas da Better Cotton, destacou os dez anos de parceria estratégica com a Abrapa e os avanços e as necessidades no uso de boas práticas de manejo integrado de pragas e doenças. "Vamos ser parceiros para discutir os desafios e disseminar boas práticas em toda a cadeia têxtil, seja no Brasil, seja no exterior, conectando os produtores e parceiros à crescente demanda de toda a sociedade internacional por mais rigor em critérios de sustentabilidade".
Saiba mais sobre o que pretende o GT:
Fórum técnico capacitado, em âmbito nacional, para discutir a superação dos atuais desafios encontrados no campo;
Monitoramento das principais pragas e doenças da cotonicultura brasileira;
Publicação de um manual atualizado de manejo integrado de pragas e doenças do algodão brasileiro.
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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03 de Maio de 2022
Abrapa na Mídia
Os desafios do agro e o que esperar do próximo governo foram os assuntos abordados na entrevista concedida pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, ao canal Agro Mais.
Assista:
https://youtu.be/5KOL0kv3D7o
Agro Mais – 02.05.2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
29 de Abril de 2022
Os tempos de não pensar em uma indústria da moda mais responsável ficaram para trás. Agora, consumidores e investidores pressionam startups e grandes empresas do segmento a seguir a Agenda ESG.
Leia:
https://app.startse.com/artigos/inovacao-na-moda-sustentabilidade
StartSe – 28.04.2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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29 de Abril de 2022
O Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), certifica fazendas de algodão participantes do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), garantindo boas práticas agrícolas, principalmente em relação a segurança e saúde dos trabalhadores rurais. A certificação integra o programa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e avalia critérios como cumprimento das normas trabalhistas, cuidado ambiental e conformidade técnica, fomentando uma gestão mais sustentável de fazendas brasileiras.
Leia:
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/315717-bureau-veritas-certifica-fazendas-de-algodao-com-criterios-de-responsabilidade-socioambiental.html#.YmsPLtrMLIU
Notícias Agrícolas – 28.04.2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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29 de Abril de 2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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28 de Abril de 2022
Técnicos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participaram em Bremen, na Alemanha, de um treinamento sobre as melhores práticas para a manutenção da qualidade da fibra. A atividade compreendeu visita as corretoras de algodão, ao ICA Bremen e suas instituições, além do laboratório de arbitragem.
"A orientação contínua aos profissionais que trabalham nos laboratórios garante a qualidade das análises de algodão feitas no Brasil. Há mercado para fibras de todos os tipos, mas a indústria precisa saber exatamente o que está comprando, por isso a padronização e a confiabilidade das análises são tão importantes", afirma o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.
O curso ficou a cargo de Axel Drieling, do ICA Bremen, ligado ao Centro Global de Testagem e Pesquisa do Algodão, instituição de referência mundial para a qualidade. "Como país produtor e exportador de algodão é importante a qualificação para que sejam fornecidos resultados mais precisos pelos laboratórios no momento das análises", ressalta o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.
O instituto alemão oferece treinamentos, consultorias, pesquisas e avaliações. Trabalha com metrologia do algodão, boas práticas e é responsável pelos ensaios interlaboratoriais com a pluma ao redor do mundo. A instituição atua também como mediadora em casos de disputa sobre a fibra vendida ao comprador e a palavra deles é a final, nesse tipo de arbitragem.
Para o gestor do programa de qualidade da Abrapa, que também integrou o grupo brasileiro, Edson Mizoguchi, o curso teve como objetivo principal reforçar o aprimoramento técnico dos inspetores para o bom controle dos laboratórios e a atualizá-los sobre as melhores práticas internacionais. "Aumentar a confiabilidade dos resultados apresentados pelos laboratórios de HVI para melhor posicionar a fibra brasileira no mercado nacional e internacional é o objetivo", destacou Mizoguchi. O evento mobilizou profissionais envolvidos diretamente na fiscalização e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Abrapa, nos dias 19 a 22 de abril.
"Os treinamentos realizados em parceria com a Embrapa e a Abrapa estão auxiliando o desenvolvimento do processo de certificação pelo Mapa. Queremos garantir que a qualidade da fibra seja a mesma, tanto para o mercado doméstico, como o internacional. Desse modo, agregamos valor ao produto", afirma o coordenador geral de Qualidade Vegetal, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Hugo Caruso.
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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27 de Abril de 2022
A colheita da safra de algodão 2021\2022 no Brasil começou. O ritmo se intensifica no mês de junho, no entanto, produtores do Paraná e de São Paulo iniciaram os trabalhos. Nos respectivos estados, o algodão é cultivado antes das demais regiões produtoras, em função do clima.
Veja:
https://campoenegocios.com.br/colheita-da-safra-20212022-de-algodao-comeca-no-parana-e-em-sao-paulo/
Campo e Negócios – 26.04.2022
05 de Setembro de 2024
05 de Setembro de 2024
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05 de Setembro de 2024
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