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Algodão aposta na ciência, na pesquisa e na inovação para assegurar o futuro

​Para discutir o tema, a Sala Temática 1, trouxe painelistas da Abrapa, CNPQ e SLC

17 de Agosto de 2022

O futuro da cotonicultura e a importância da pesquisa e da inovação na consolidação da cadeia produtiva do algodão foi o que norteou o debate dos painelistas Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e Aurélio Pavinato, diretor-presidente do grupo SLC, na Sala Temática 6 "Ciência, pesquisa e inovação: incentivar hoje para assegurar o futuro".


Busato, que também coordenou o painel, trouxe para as discussões o grande legado do setor que foi entender a necessidade de trabalho conjunto para o crescimento da cultura. "Precisávamos nos unir e fizemos isso, por meio da parceria com instituições e órgãos de pesquisa e, hoje, somos o segundo exportador de algodão do mundo e o quarto em produção. Então, a tecnologia aplicada foi fundamental para nosso crescimento", afirmou o presidente da Abrapa. Para ele, o desafio será aliar ações e juntar esforços entre o poder público e a iniciativa privada para crescer mais e de maneira sustentável.


Para falar sobre as políticas públicas como instrumento de desenvolvimento do País, o CBA trouxe o presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Ele abordou a importância do estímulo da ciência e da tecnologia no agro, em todas as áreas do conhecimento e de todas as culturas. O CNPq tem, segundo Vilela, uma ligação muito forte com a ciência brasileira, com os pensadores do Brasil e cada vez mais busca trabalhar a ciência em benefício da produção geral do País. Ele mostrou, por meio da sua explanação, que o Brasil evolui no desafio de produzir ciência em parceria com os produtores. "Nós fizemos uma ciência robusta no País, publicamos muito, mas ainda precisamos ir além disso, precisamos resolver problemas, trazer soluções a partir do conhecimento gerado pela ciência brasileira", destacou. A cultura do algodão exige tecnologia e isso vem de fora do país. De acordo com ele, na medida em que se inova dentro do Brasil, será possível empregar talentos e impulsionar a tecnologia nacional. "Pagaremos em real e venderemos em dólar. O CNPq tem investido a cada ano no incentivo à pesquisa e à inovação, esse é o caminho", disse.


O diretor-presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, por sua vez, trouxe a experiência da SLC Agrícola para o congresso. Destacou o papel da pesquisa no desenvolvimento do setor e como ela ajuda na estratégia para mitigar riscos no agronegócio. Ele fez uma conexão entre a demanda que a sociedade gera por produtos agrícolas e os desafios do agro em atender essa necessidade no Brasil e internacionalmente. "Trouxe a experiência da empresa, como visualizamos essa evolução, as perspectivas e o que vem pela frente para os próximos anos. Eu vejo que o sucesso do futuro vem através da inovação para aumentar a produtividade, evoluir no sistema de manejo das culturas, aumentando a sustentabilidade do sistema produtivo", ressaltou.



Leia Mais: Algodão aposta na ciência, na pesquisa e na inovação para assegurar o futuro – Portal Campo e Negócios (campoenegocios.com.br)


Mídia: Campo & Negócios – 17/08/2022

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Congresso Brasileiro do Algodão discute produção da pluma no país em cenário mundial

Os grandes desafios e as novas perspectivas foram a tônica do primeiro dia de palestras e salas temáticas do evento

17 de Agosto de 2022

Ao som dos tambores do Projeto Social e Banda Didá, com programação diversificada e 2.500 participantes, o 13º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA) reúne de hoje (16) até a próxima quinta-feira (18), no Centro de Convenções de Salvador, todos os setores da cadeia produtiva da pluma para discutir as demandas do mercado algodoeiro no Brasil e no mundo com 121 palestrantes. Considerado o maior evento da cotonicultura nacional e organizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), nesta 13ª edição, o CBA traz como tema principal "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial", afinal, as mudanças impostas após dois anos de pandemia exigiram de lideranças, produtores, pesquisadores e empresários do algodão estratégias diferenciadas para acompanhar as tendências e atender às exigências dos consumidores.


Desde 1997, a Abrapa realiza o CBA, superando números e expectativas dos participantes. Durante a cerimônia de abertura oficial do evento, o presidente, Júlio Busato, ressaltou a força da pluma brasileira. "Estou muito feliz em rever cada um de vocês após três anos de distanciamento. Há muito tempo deixamos de ser um simples mercado de oportunidade e nos tornamos supridores eficientes, oferecendo um algodão sustentável, qualificado, com rastreabilidade, escala e constância", avaliou. "Além disso, temos um produto de extrema importância socioeconômica para o Brasil que nos garante lugar privilegiado no cenário internacional", enfatizou Busato.


Quarto produtor mundial de algodão, o Brasil tem a meta arrojada de colocar o país no topo do ranking internacional de exportação da pluma até 2030. Entre os maiores produtores estão Índia, China e Estados Unidos. Cerca de 63% do algodão do país é produzido em segunda safra; 93% em sequeiro, 42% da pluma é licenciada BCI (Better Cotton) e 84% têm certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR). O Brasil é o único no mundo que certifica as unidades de beneficiamento (algodoeiras), totalizando 266 usinas no país, com quase 30% certificadas em 2021.


Também presente ao evento, o ministro da Agricultura, Marcos Montes fez questão de destacar a participação do agro como segmento impulsionador da economia brasileira. "O Brasil sempre foi um país do olhar para frente. E, junto com ele, o agronegócio respondeu, reagiu e se comprometeu ainda mais com o nosso futuro. E como hoje nós temos liberdade para produzir, acredito que, em 10 anos, seremos o maior exportador mundial de algodão", disse Montes, deixando sua mensagem de reconhecimento e confiança aos produtores de algodão. "Vocês estarão junto conosco como os grandes responsáveis por colocar o Brasil como protagonista no cenário mundial".


Representando o Governo da Bahia, o secretário de Agricultura, Irrigação, Pesca e Aquicultura, Leonardo Bandeira, deu as boas-vindas aos congressistas, salientando que é hora de expandir conhecimento e tecnologia e estabelecer novos planejamentos desde a matéria-prima até o comércio para alcançar mercados. "É gratificante observar que o agro, especialmente o algodão, não parou, mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela pandemia. Na Bahia, temos apoiado incansavelmente a cotonicultura por entender sua importância econômica e social".


A cerimônia de abertura contou ainda com a presença da Diretora de Agricultura da Organização Mundial do Comércio (OMC), Marième Fall. "A OMC tem particular interesse em supervisionar o comércio internacional do algodão em função das diversas populações ligadas ao setor no mundo inteiro. Nosso compromisso é restabelecer os níveis de igualdade comercial, garantindo que todos os produtores sejam beneficiados", pontuou a diretora, que pela primeira vez participa de um evento internacional sobre o algodão. Ao lado dela, o embaixador Ruy Carlos Pereira, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), defendeu o desenvolvimento alcançado pela cotonicultura nos últimos 20 anos. "Vejo com alegria e satisfação o extraordinário avanço produtivo do segmento, de absoluta importância para a economia brasileira. E nosso trabalho é, justamente, espelhar esse esforço para além-fronteiras, para que o Brasil assuma uma posição de relevância cada vez maior".


 


Leia Mais: Congresso Brasileiro do Algodão discute produção da pluma no país em cenário mundial – Portal Campo e Negócios (campoenegocios.com.br)


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Mudança no paradigma mundial e incertezas políticas ameaçam a economia em 2023

Cenário de desafios para os próximos anos foi debatido em painel do 13o CBA que reuniu os economistas Mailson da Nóbrega, Zeina Latif e Sérgio Vale

17 de Agosto de 2022

As perspectivas para 2023 em meio aos impactos das turbulências no cenário geopolítico internacional e as incertezas de um ambiente doméstico marcado pela polarização, há menos de dois meses das eleições presidenciais, dominaram as discussões de uma das principais plenárias da programação na manhã desta quarta-feira (17), do 13o Congresso Brasileiro do Algodão, que reúne os principais atores da cadeia produtiva do setor, no Centro de Convenções de Salvador. No palco do evento, os economistas Mailson da Nóbrega, Zeina Latif e Sérgio Vale debateram os “Desafios e perspectivas econômicas do novo cenário mundial”, com a mediação do jornalista William Waack.


Logo no início da plenária, a primeira pergunta de Waack foi sobre a visão de cada especialista acerca do horizonte econômico para o próximo ano.  “Sabemos que todo o ano de eleições é um ano de risco de desarrumação da política econômica, mas o que podemos dizer é que independente do candidato eleito, as perspectivas para a nossa economia em 2023 vão depender da capacidade deste presidente de arrumar a casa, negociando e estabelecendo prioridades com o Congresso, afirmando compromisso com disciplina fiscal, gestão dos custos e agenda de reformas”, resumiu a ex-economista chefe da XP Investimentos e hoje sócia da Gibraltar Consulting, Zeina Latif.


Neste mesmo contexto, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, aproveitou para ressaltar que a “arrumação da casa” depende da capacidade do país de ter também “uma casa política arrumada”. “Nós vivemos um grau de polarização política que é muito ruim para a economia: é preciso começar a articular saídas e equacionar minimamente os conflitos, buscando um pouco mais de centralidade e sentido de conciliação”, defendeu o economista.


Já Mailson da Nóbrega chamou atenção, entre outras coisas, para a mudança de paradigma no cenário mundial, com riscos geopolíticos de grande impacto para a cadeia de suprimentos. “Nos próximos anos, teremos um mundo menos eficiente, com inflações e juros mais altos, além de uma capacidade de crescimento mais lenta”, sentenciou o ex-ministro de Economia, sem deixar de trazer uma perspectiva otimista para o cenário local. “O Brasil é o país da América Latina que reúne as melhores condições estruturais não só para enfrentar este cenário desafiador como tirar partido dele e conseguir navegar mesmo diante de uma eventual piora da situação”, sentenciou.

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Congresso Brasileiro do Algodão discute produção da pluma no país em cenário mundial

Os grandes desafios e as novas perspectivas foram a tônica do primeiro dia de palestras e salas temáticas do evento

17 de Agosto de 2022

Ao som dos tambores do Projeto Social e Banda Didá, com programação diversificada e 2.500 participantes, o 13º Congresso Brasileiro de Algodão (CBA) reúne de hoje (16) até a próxima quinta-feira (18), no Centro de Convenções de Salvador, todos os setores da cadeia produtiva da pluma para discutir as demandas do mercado algodoeiro no Brasil e no mundo com 121 palestrantes. Considerado o maior evento da cotonicultura nacional e organizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), nesta 13ª edição, o CBA traz como tema principal "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial", afinal, as mudanças impostas após dois anos de pandemia exigiram de lideranças, produtores, pesquisadores e empresários do algodão estratégias diferenciadas para acompanhar as tendências e atender às exigências dos consumidores.


Desde 1997, a Abrapa realiza o CBA, superando números e expectativas dos participantes. Durante a cerimônia de abertura oficial do evento, o presidente, Júlio Busato, ressaltou a força da pluma brasileira. "Estou muito feliz em rever cada um de vocês após três anos de distanciamento. Há muito tempo deixamos de ser um simples mercado de oportunidade e nos tornamos supridores eficientes, oferecendo um algodão sustentável, qualificado, com rastreabilidade, escala e constância", avaliou. "Além disso, temos um produto de extrema importância socioeconômica para o Brasil que nos garante lugar privilegiado no cenário internacional", enfatizou Busato.


Quarto produtor mundial de algodão, o Brasil tem a meta arrojada de colocar o país no topo do ranking internacional de exportação da pluma até 2030. Entre os maiores produtores estão Índia, China e Estados Unidos. Cerca de 63% do algodão do país é produzido em segunda safra; 93% em sequeiro, 42% da pluma é licenciada BCI (Better Cotton) e 84% têm certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR). O Brasil é o único no mundo que certifica as unidades de beneficiamento (algodoeiras), totalizando 266 usinas no país, com quase 30% certificadas em 2021.


Também presente ao evento, o ministro da Agricultura, Marcos Montes fez questão de destacar a participação do agro como segmento impulsionador da economia brasileira. "O Brasil sempre foi um país do olhar para frente. E, junto com ele, o agronegócio respondeu, reagiu e se comprometeu ainda mais com o nosso futuro. E como hoje nós temos liberdade para produzir, acredito que, em 10 anos, seremos o maior exportador mundial de algodão", disse Montes, deixando sua mensagem de reconhecimento e confiança aos produtores de algodão. "Vocês estarão junto conosco como os grandes responsáveis por colocar o Brasil como protagonista no cenário mundial".


Representando o Governo da Bahia, o secretário de Agricultura, Irrigação, Pesca e Aquicultura, Leonardo Bandeira, deu as boas-vindas aos congressistas, salientando que é hora de expandir conhecimento e tecnologia e estabelecer novos planejamentos desde a matéria-prima até o comércio para alcançar mercados. "É gratificante observar que o agro, especialmente o algodão, não parou, mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela pandemia. Na Bahia, temos apoiado incansavelmente a cotonicultura por entender sua importância econômica e social".


A cerimônia de abertura contou ainda com a presença da Diretora de Agricultura da Organização Mundial do Comércio (OMC), Marième Fall. "A OMC tem particular interesse em supervisionar o comércio internacional do algodão em função das diversas populações ligadas ao setor no mundo inteiro. Nosso compromisso é restabelecer os níveis de igualdade comercial, garantindo que todos os produtores sejam beneficiados", pontuou a diretora, que pela primeira vez participa de um evento internacional sobre o algodão. Ao lado dela, o embaixador Ruy Carlos Pereira, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), defendeu o desenvolvimento alcançado pela cotonicultura nos últimos 20 anos. "Vejo com alegria e satisfação o extraordinário avanço produtivo do segmento, de absoluta importância para a economia brasileira. E nosso trabalho é, justamente, espelhar esse esforço para além-fronteiras, para que o Brasil assuma uma posição de relevância cada vez maior".

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Em 10 anos, Brasil será o maior exportador de algodão do mundo, diz ministro

16 de Agosto de 2022

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, projetou que em dez anos o Brasil será o maior exportado mundial de algodão, passando dos atuais 2 milhões de toneladas exportadas para cerca de 4 milhões de toneladas. "Este é o Brasil que queremos. Vocês, do setor de algodão, mostram a verdade do Brasil. Algodão é uma das nossas principais riquezas. Algodão já possui autocontrole que buscamos para todos os segmentos", disse Montes, durante a abertura do 13º Congresso Brasileiro do Algodão, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Montes criticou novamente as cobranças de países, como a França, sobre a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. "A França não aceita país competitivo como o Brasil e usa a proteção ambiental come escudo", disse.


O ministro voltou a afirmar que o agro brasileiro "não ficou em casa" durante a pandemia de covid-19. "O agro olhou para a frente e o Brasil deu certo. A grande maioria dos países vive momentos trágicos. Temos vizinhos perto que estão vivendo momentos dramáticos", disse, apontando que a queda da taxa de desemprego, o recuo da inflação e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) se devem também ao esforço dos produtores brasileiros.


O evento reúne cerca de 3 mil pessoas, entre cotonicultores, pesquisadores, indústrias de insumos e lideranças do setor.



Leia Mais: Em 10 anos, Brasil será o maior exportador de algodão do mundo, diz ministro - ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)


Mídia: Istoé Dinheiro – 16/08/2022


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Brasil pretende ser o maior exportador mundial de algodão até 2030

16 de Agosto de 2022

Quarto maior produtor e segundo maior exportador de algodão, o Brasil tem potencial para ampliar a participação no cenário mundial da fibra nos próximos anos. A projeção é que o país se torne o principal fornecedor em 2030. Para tanto, é preciso incrementar investimentos na promoção do produto nacional junto aos principais clientes.


O tema foi destaque na abertura do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que iniciou nesta terça, dia 16, em Salvador. O evento, que acontece no Centro de Convenções da capital baiana, tem números recordes. São 2,5 mil participantes e 120 palestrantes, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), organizadora do congresso com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Embrapa.


O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, comemorou a adesão ao congresso e salientou a importância de iniciativas que vêm fortalecendo a cotonicultura nacional. "É o caso do Cotton Brazil, que promove a nossa fibra no mercado externo, e do Sou de Algodão, que tem como foco o consumidor brasileiro e conta com mais de 1 mil marcas parceiras", declarou.


Atualmente, 72% da produção nacional é exportada, com destaque para os países da Ásia, que absorvem mais de 80% do total comercializado pelo Brasil. "Em minha opinião, o Cotton Brazil é o melhor projeto de comunicação internacional do agro brasileiro e deve servir como inspiração para outras cadeias", considera Marcos Jank, professor de Agronegócio Global do Insper. "Mesmo assim, a imagem do algodão brasileiro ainda diverge da realidade. Estados Unidos e Austrália estão há 30 anos nessa divulgação e investem muito mais. O Brasil precisa conhecer de perto seus clientes e estimular acordos comerciais com países da Ásia", acrescenta.


Outro desafio importante da cotonicultura é vencer a concorrência com os sintéticos. A estimativa é que o share do algodão no mercado de fibras fique em 22% em 2031, enquanto o poliester deve responder por 64%. Em 2021, o algodão tinha uma fatia de 25%, e o poliester, de 56%.


Presente no congresso, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, é otimista e acredita que o Brasil será o maior exportador da fibra nos próximos dez anos, passando das atuais 2 milhões para 4 milhões de toneladas. "A cadeia do algodão representa o Brasil com qualidade e certificação. É uma trajetória exitosa e exemplo de convergência entre os setores público e privado em favor do desenvolvimento econômico", frisa.


O professor Marcos Fava Neves, da Universidade de São Paulo e da Fundação Getúlio Vargas, ressalta que, dos cinco maiores produtores de algodão, apenas o Brasil apresentou incremento no cultivo nos últimos anos. Enquanto em 2001/2022, o país plantava 700 mil hectares com a pluma, agora são 1,6 milhão de hectares. "O Brasil tem potencial e oportunidades para ampliar a produção. Para isso, é importante tratar de pontos essenciais, que são a governança, a sustentabilidade, a produtividade, o relacionamento e a rastreabilidade", pontua.


A programação do 13º Congresso Brasileiro do Algodão segue até quinta, dia 18, com palestras técnicas que abordam do campo ao mercado, e espaços voltados à apresentação de tecnologias de expositores.



Leia Mais: Brasil pode ser maior exportador de algodão em 2030 - A GRANJA - Total Agro (agranjatotalagro.com.br)


Mídia: A Granja Total Agro – 16/08/2022

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Bahia recebe a 13ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão

Com workshops e debates, evento será realizado até quinta-feira (18) no Centro de Convenções de Salvador

16 de Agosto de 2022

Da manhã desta terça (16) até quinta-feira (18), o Centro de Convenções de Salvador será palco para a realização de debates, workshops e palestras que compõem a 13ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA). O evento é realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).


Na edição deste ano, o congresso tem como tema central "algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial". Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, o CBA serve, ano após ano, para consolidar o Brasil como um dos protagonistas do mercado internacional da produção da fibra. De acordo com ele, nem a pandemia mudou esse cenário.


"As metas brasileiras da cotonicultura já eram imensas antes da covid e ficaram ainda maiores depois dela. Queremos, até 2030, ser o maior exportador mundial de algodão. Para isso, precisamos colher mais, incrementar as nossas já altíssimas produtividades, e evidenciar os grandes diferenciais do nosso produto: sustentabilidade, qualidade, credibilidade e escala", comenta Busato, segundo divulga o site oficial do evento.


O presidente da Abrapa também destaca a importância do produtor rural que se dedica à cultura participar do Congresso Brasileiro do Algodão. Conforme avalia Busato, o CBA de 2022 servirá para ajudar ainda mais os cotonicultores de discussões relacionadas à inovação e à implementação de novas tecnologias no campo.


"Para o cotonicultor, o congresso pode ser a diferença entre estar em dia com as novas tecnologias que surgem em ritmo acelerado pós-covid 19, ou ficar muito para trás, num curto espaço de tempo", declara o executivo. "Essas tecnologias dizem respeito também àquela última linha da planilha, a rentabilidade. Usar estrategicamente as ferramentas e as técnicas evidenciadas no evento, seja para colher mais, vender melhor ou gastar menos, certamente faz diferença para todos nós", complementa Busato.


A programação geral do CBA 2022 está disponível no site oficial do evento.



Leia Mais: Radio Verde Vale Bahia recebe a 13ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (verdevale103.com.br)


Mídia: Verde Vale 103 – 16/08/2022


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“Os produtores têm que trabalhar junto com as associações”, diz presidente da Abrapa

Presidente da associação esteve presente no 13º Congresso Brasileiro do Algodão

16 de Agosto de 2022

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Júlio Cezar Busato, esteve presente no 13º Congresso Brasileiro de Algodão, que acontece nesta terça-feira (16), no Centro de Convenções de Salvador. Dentre os assuntos comentados por ele, chamou a atenção sua fala sobre os principais desafios para a expansão do cultivo de algodão no Brasil.


"Desafio são dois, rentabilidade da cultura e mercado. Se não render o agricultor migra para outras culturas e o mercado que está no Brasil, produzindo 2,6 milhões de toneladas de algodão para abastecer a indústria têxtil e para exportação. Existem desafios e os produtores tem que trabalhar junto com as associações, como o exemplo, da ABRAPA", disse.


A produção de algodão do Brasil deve fechar o ano de 2023 entre 13% e 19% maior do que a anterior e, alcançando índices parecidos com os índices pré-pandemia. De acordo com Busato, o consumo mundial do produto deve crescer nos próximos 10 anos e pode abrir espaço para outros tipos de mercadoria.


"É o tema do congresso, oportunidade! O consumo mundial está aumentando e nos próximos 10 anos deve aumentar 3 milhões de toneladas, nós temos terra, clima, tecnologia, vontade e pessoas que são os agricultores. O plantio do algodão vem acompanhado, pela soja, pelo feijão melhorando as culturas subsequentes, principalmente o milho. Somos o 4 maior exportador mundial e queremos no futuro ser o principal", afirmou Busato.


O Congresso Brasileiro de Algodão acontece a cada dois anos, mas acabou sendo interrompido devido à pandemia da Covid-19. O evento voltou a ser realizado agora em 2022, justamente na capital baiana. Sobre a edição do evento, o presidente da ABRAPA esse é o principal evento para produtores algodoeiros.


"O congresso é o maior evento relacionado ao algodão no brasil, é feito a cada dois anos em locais diferentes, todo mundo que está envolvido com o algodão brasileiro está aqui hoje, temos mais de 50 empresas apoiadoras do congresso, e isso é a grandeza do evento durante esses 3 dias. Suspendemos por um ano por conta da pandemia, mas agora batemos o recorde. As pessoas vêm para trocar informações técnicas, cientificas melhorando a produção brasileira do algodão", finalizou.



Leia Mais: "Os produtores têm que trabalhar junto com as associações", diz presidente da Abrapa (bnews.com.br)


Mídia: BNews – 16/08/2022

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Do fracasso à liderança mundial: a incrível saga do algodão brasileiro

16 de Agosto de 2022

O algodão brasileiro é líder mundial em produtividade, alcançando quase o dobro dos principais concorrentes, os agricultores americanos. A média nacional no cultivo não irrigado está em 1.780 kg por hectare, contra apenas 941 kg dos vizinhos do hemisfério Norte. O País é atualmente o 2º maior exportador da pluma e o 4º maior produtor mundial, com tendência de subir no ranking. É o número 1 no fornecimento de algodão responsável BCR (Better Cotton Iniciative), com 42% de toda a certificação global, que garante conformidade com normas ambientais, saúde e segurança dos trabalhadores.


Tudo isso contrasta com o fato de que, há menos de três décadas, o algodão brasileiro estava "na lona", praticamente abandonado e desacreditado.


Na época dos presidentes Sarney e Collor, uma sucessão de fatores levou o algodão a uma crise tão aguda que a cultura chegou a ser dada como perdida em terras tropicais, desencorajada pelo próprio governo e dizimada pelo ataque de um besouro originário da América Central – o infame bicudo-do-algodoeiro. Como entender que, de terra arrasada para a pluma, o País esteja hoje a caminho de liderança nas exportações globais, com receita anual de US$ 3,77 bilhões?



Leia Mais: Do fracasso à liderança mundial: a incrível virada do algodão brasileiro (gazetadopovo.com.br)


Mídia: Gazeta do Povo – 16/08/2022


 

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Salvador sedia 13º Congresso Brasileiro do Algodão Hoje (16)

16 de Agosto de 2022

O 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) começa nesta terça-feira (16), em Salvador, e segue até quinta-feira (18), no Centro de Convenções. Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o maior encontro da cotonicultura brasileira terá três dias de discussões, com o tema “Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial”. Até o momento, mais de 2.450 congressistas se inscreveram para participar dos painéis e acompanhar os diferentes assuntos que serão tratados pelos 121 palestrantes convidados. Toda a programação do 13º CBA está disponível no site do evento ou pelo aplicativo Congresso do Algodão, basta fazer download nos sistemas Android e IOS.


“Nós, produtores, por meio da Abrapa, nos preparamos para fazer se não o maior, o melhor, congresso brasileiro do algodão. Focamos em uma programação diversificada que atenda a diferentes interesses”, disse Júlio Cézar Busato, presidente da entidade organizadora do evento, Abrapa. O maior encontro da cotonicultura brasileira terá três dias de discussões sobre as principais demandas da cadeia produtiva, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, políticas para o setor, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. A cerimônia de abertura será feita pelo presidente da Abrapa.


Além das seis plenárias, 24 salas temáticas e cinco workshops e da área de exposição, foi montada uma estrutura completa com diversos espaços de conforto, convivência e informação sobre o setor para que os congressistas aproveitem ao máximo o CBA. Quem circular pelo Centro de Convenções terá à disposição o espaço da Abrapa, uma área de cerca de 150 metros quadrados, subdivididos em quatro pilares de atuação do setor: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. Nesses espaços, o visitante conhecerá em detalhes os programas e ações, geridos pela associação, em favor da cotonicultura nacional.


Na área da Qualidade, será possível conhecer o que é o programa SBRHVI – Standard Brasil HVI, que tem por objetivo garantir o resultado de origem, dar credibilidade e transparência para os resultados de análise de HVI da fibra realizados pelos laboratórios de classificação que operam no País. Verificar quantos e quais são os laboratórios participantes, a quantidade de equipamentos instalada, além dos números e percentuais relativos aos índices de confiabilidade.


Tótens explicativos na área de Sustentabilidade proporcionarão o acesso a informações e aos principais números da cotonicultura brasileira, entre eles, o que mostra que 63% do algodão do País é produzido em segunda safra; 93% em sequeiro, 42% da pluma é licenciada BCI (Better Cotton) e 84% têm certificação ABR – Algodão Brasileiro Responsável. O Brasil é o único no mundo que certifica as unidades de beneficiamento (algodoeiras), são 266 usinas no país, quase 30% foram certificadas em 2021.


Quem desejar saber mais e entender como se dá a rastreabilidade do algodão, encontrará informações no espaço do SAI – Sistema Abrapa de Identificação. Nele, será possível acessar o QR Code e saber detalhes sobre a algodoeira, o fardo, análise de HVI, dados de certificação, origem da produção, entre outros dados. Informações imprescindíveis e que atendem o mercado global. Outo importante espaço foi destinado à promoção da fibra, local em que os congressistas, produtores, pesquisadores, palestrantes, representantes da indústria têxtil e de fiação, poderão conferir as ações de divulgação do algodão brasileiro no mercado doméstico e internacional. Os programas Sou de Algodão e o Cotton Brazil, respectivamente, ações de promoção que ajudam e foram essenciais para impulsionar a fibra, poderão ser conhecidos em detalhes.


O espaço Abrapa é para ser um local de conhecimento e informação sobre a fibra e a ação da associação, conjuntamente com as estaduais e os produtores, mas também de convivência. Na cafeteria, por exemplo, o menu de cafés gourmet tem nomes alusivos aos programas da Abrapa: ABR (machiatto); ABR-UBA (cappuccino); Sou de Algodão (chocolate quente); SAI (expresso), são alguns exemplos. Vale conferir. Há disponibilidade para plugar computadores e celulares. Um aplicativo, desenvolvido especialmente para o evento, auxiliará os congressistas a consultarem os assuntos pertinentes, como horários, palestrantes, mediadores, hotéis oficiais, transfers, mapa e patrocinadores. A plataforma oferece ainda uma linha do tempo na qual os participantes podem fazer postagens, interagir e até mesmo tirar dúvidas, por meio do FAQ – Perguntas Frequentes.


Para acessar o app e ficar por dentro de tudo que está acontecendo, basta fazer download disponível nos sistemas Android e IOS, no seu mercado virtual (Google Play e Apple Store), procurando pelo nome Congresso do Algodão. Concluído o processo, o usuário fará o login que pode ser efetuado de duas maneiras: usando uma conta Google ou outro e-mail. Ao entrar no aplicativo, no canto esquerdo superior, haverá o menu com todas as especificações da ferramenta sobre o congresso.


Leia Mais: SALVADOR SEDIA 13º CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO HOJE (16) – Bahia Economica


Mídia: Bahia Econômica – 16/08/2022

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