Autor: Camila Preuss

Nos últimos dias 13 e 14 de junho, Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, participou de mais três webinars para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Os encontros ocorreram tanto no período matutino quanto noturno, com estudantes e docentes dos cursos de moda da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e do Senac do Rio Grande do Sul. Ao todo, 96 espectadores mostraram interesse no Desafio.

Durante os webinars, foram abordados diversos temas, incluindo uma apresentação geral do movimento Sou de Algodão e da Casa de Criadores, além de discussões sobre a relação do público com o consumo responsável na moda, abordando desde a origem da produção até o produto final. O ponto alto da apresentação foi o conteúdo sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como objetivo atrair estudantes de graduação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado.

Manami esclareceu dúvidas dos participantes durante os encontros e explicou as regras da terceira edição do concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.

O vencedor desta edição receberá um prêmio de R$30 mil e terá a oportunidade de fazer parte do line-up oficial, realizando um desfile exclusivo na Casa de Criadores, a partir da edição seguinte à sua premiação. Além disso, o professor orientador do vencedor receberá uma bolsa de pesquisa no valor de R$10 mil. Os segundo e terceiro colocados receberão uma quantidade de tecidos de algodão como incentivo ao empreendedorismo, para que possam trabalhar em novas criações.

Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participou, nesta terça-feira (13), de um painel de discussões sobre o protagonismo do agronegócio, levando a pauta do algodão brasileiro certificado e sustentável para o centro do debate. O colóquio integra a programação da quarta edição do One Agro – Por um Agro Protagonista, Estratégico e Sustentável, realizado pela Syngenta, em Campinas (SP), para refletir sobre os desafios e oportunidades que o setor encara na atualidade.
"Evoluímos muito, desde a década de 90, e fomos buscar conhecimento para isso.  Precisávamos de um sistema de rastreabilidade para mostrar a origem do nosso algodão. Hoje, na etiqueta de um fardo de algodão, que pesa em torno de 200kg, constam, além da algodoeira em que foi feito, dados como o produtor, a fazenda, as certificações e resultados da qualidade", afirmou o presidente da entidade.
O avanço da tecnologia foi um dos pontos abordados por ele. "Todas as informações estão registradas nos sistemas da Abrapa, que operam em nuvem. Por meio do QRCode, podemos acessar várias informações que são importantes, que mostram se aquele algodão é certificado ou não, se ele participou dos programas de certificação, nacional e internacional, como o BCI, que é reconhecido internacionalmente, ou o Algodão ABR, com 183 itens, respeitando nossa legislação trabalhista e ambiental", explicou Schenkel.
"Todo esse processo faz parte de uma grande evolução dos cotonicultores, de muito planejamento dentro da nossa cadeia do algodão"", lembrou o presidente da Abrapa, que participou do painel "O Agro Protagonista", como um dos convidados.
O contexto atual do agronegócio brasileiro, os desafios enfrentados pelo setor diante das transformações sociais e tecnológicas, a logística, a inovação e a sustentabilidade, as boas práticas e as iniciativas para aumentar a produtividade e competitividade, os movimentos globais e as tendências de consumo - estes foram alguns dos assuntos tratados durante o painel.
"Hoje, nosso algodão é tão bom quanto o algodão australiano, na questão de qualidade e, principalmente, nós temos sustentabilidade e essa rastreabilidade que poucos países têm. O Brasil é pioneiro nisso", afirmou Schenkel.
Além do presidente da Abrapa, estiveram presentes no painel Antonio Carrere (CEO John Deere), Flavio Souza (CEO Itaú BBA), Airton Galinari (COAMO). O debate foi mediado pela jornalista Vera Ondei (Forbes Agro). O diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, também esteve presente no evento, representando a entidade dos cotonicultores brasileiros.
One Agro
O objetivo do evento é discutir o protagonismo do agronegócio nos três pilares: estratégico, sustentável e como protagonista. Diante do contexto desafiador de garantir sua competitividade, contribuir para o combate às crises climáticas e ambientais e se estabelecer como referência em produção sustentável, diversos líderes da cadeia produtiva, autoridades brasileiras e especialistas do setor - que representa 40% do PIB agrícola, 50% da área plantada no Cerrado e 1/3 da área cultivada no Brasil - estão reunidos, em Campinas, para debater e traçar caminhos para um agro ainda mais protagonista, estratégico e sustentável. O evento termina na quarta-feira, dia 14 de junho.

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
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Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), fechou o mês de maio com 18 novas parceiras. Ao todo, cinco marcas de artesanato, duas tecelagens, uma malharia e 10 confecções agora fazem parte do Movimento. No período, mais um nome da Casa de Criadores, o Projeto Mottainai chegou para completar a lista de 66 estilistas parceiros. No total, Sou de Algodão já conta com 1280 empresas que atuam juntas para democratização da fibra.

Cada vez mais, grandes nomes da moda estão optando por usar o algodão brasileiro responsável em suas coleções. O público está atento às questões de sustentabilidade, mas também busca por peças versáteis com fibras de qualidade em sua composição, além de valorizar, cada vez mais, a criatividade dos designers brasileiros.

O Projeto Mottainai, assim como outros parceiros, é uma empresa de pequeno porte. O movimento reúne os mais diversos segmentos e tamanhos, sendo que 1.078 são pequenos e microempreendedores. O trabalho do Sou de Algodão é oferecer amplo networking, agregar valor, por meio do uso da tag, e gerar visibilidade por meio dos canais oficiais, para suas marcas parceiras.

Para conferir todos os estilistas parceiros Sou de Algodão e outras marcas, é só acessar este link: https://soudealgodao.com.br/parceiras/?gad=1&gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3ehV4V66W25C-1EwOCcS9nprnPOQvfE64PjPoaI1R8YF67Jj1ymsMaAi1qEALw_wcB#seja-uma-parceira

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Entre os dias 05 e 07 de junho, o movimento Sou de Algodão promoveu cinco webinars para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Os encontros ocorreram nos períodos matutino e noturno com estudantes e docentes dos cursos de moda da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da ESAMC e da Faculdade das Américas (FAM), em São Paulo, e do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), em Minas Gerais.

A gestora de relações institucionais do movimento, Manami Kawaguchi, apresentou os encontros online para as quatro faculdades, que reuniram aproximadamente 115 alunos. Primeiro, houve a apresentação geral da parceria entre o movimento Sou de Algodão e o evento Casa de Criadores, para que os estudantes pudessem entender como as duas instituições atuam na sociedade e o porquê dessa parceria.

O ponto alto dos encontros  foi o conteúdo sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Durante os webinars, Manami esclareceu dúvidas dos participantes e explicou as regras desta edição do concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.

Em uma das agendas com alunos da FAM, a gestora do movimento e outros participantes tiveram a oportunidade de assistir à apresentação de uma estudante sobre uma coleção desenvolvida para a faculdade, com o tema central Hip Hop. Com a conversa sobre o 3º Desafio, foi possível despertar o interesse de participar do projeto com uma nova coleção.
Desde o lançamento do Desafio, mais de 400 estudantes de todo o país já participaram dos webinars do movimento Sou de Algodão. O objetivo é fazer com que o projeto tenha mais diversidade entre os escritos, de todas as regiões do país, para que a moda autoral e responsável tenha sua visibilidade e importância ampliadas.

Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.

Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Destaque da Semana – Hoje será divulgado o relatório de junho do USDA, às 13h de Brasília.

Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 84,31 U$c/lp (-2,4%).

Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 81,63 U$c/lp (+0,1%) e o Dez/24 a 77,53 (+0,2%) para a safra 2023/24.

Basis Ásia (08/06), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 824 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook).

Altistas 1 – Com enorme participação da China (80% do total), as vendas ao exterior dos EUA superaram as expectativas pela segunda semana seguida, com mais de 500 mil fardos vendidos somente na última semana (recorde neste ano comercial).

Altistas 2 – Faltando oito semanas para o fim do ano comercial, já foram vendidos 1,6 milhão de fardos a mais que a expectativa de exportação do USDA para os EUA em 22/23 (12,2 milhões de fardos).

Altistas 3 – O aumento de preço do algodão doméstico na China continua favorecendo a importação, com nova melhoria no spread esta semana.

Baixistas 1 – Vários indicadores mostram que a inadimplência está aumentando no varejo em níveis altos nos EUA e Europa. Com o aumento das taxas de juros, o custo da dívida está aumentando, reduzindo a capacidade de gastos do consumidor.

Baixistas 2 – Bangladesh enfrenta sua pior crise de eletricidade desde 2013, devido ao clima quente e à dificuldade de pagar pelas importações de combustível em meio ao declínio das reservas cambiais.

Índia 1 - Esta semana o Governo da Índia divulgou o novo Preço Mínimo de Suporte (MSP) para alguns produtos, incluindo algodão. O governo aumentou os preços mínimos do algodão em caroço para os agricultores em aproximadamente 10%.

Índia 2 - Agricultores que hoje estão segurando a produção para obter melhores preços planejarão suas vendas tendo em mente o novo MSP.  Neste momento, entretanto, os preços locais estão acima dos preços do MSP devido ao baixo interesse de venda dos produtores.

EUA 1 – O plantio de algodão nos EUA avançou 11pp para 71% da área (ano passado em 82% e a média de cinco anos em 75%).

EUA 2 – O Texas continua tendo problemas no plantio, mas agora por causa de chuvas e campos inundados. No estado já foram plantados 60% da área (safra passada 79% e média de cinco anos em 69%).

China – Com um início e safra complicado devido ao clima e redução de área, ainda restam dúvidas sobre o tamanho da safra 23/24 da China, que deve ser pelo menos 10% menor que a anterior.  Talvez por isso, os chineses estejam tão ativos no mercado ultimamente.

Custos - O frete marítimo de contêineres de 40 pés está mais baixo hoje do que no período pré-pandemia. Em 3 de janeiro de 2020, o valor indicador FBX Container Index era de US$1.461. Em 10 de setembro de 2021, chegou à máxima de US$11.109 Em 2 de junho de 2023, o valor era de US$1.380 (-88% em relação ao pico).

Agenda - O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, participa da Conferência Internacional de Algodão da China de 2023, nos dias 15 e 16 de junho. O executivo irá palestrar sobre Análise e Perspectivas do Mercado do Algodão Brasileiro.

Exportações – Por problemas no site de dados, esta semana não teremos a informação sobre exportações.

 

Colheita 2022/23 - Até o dia 09/06 foram colhidos: BA (3%), GO (9,78%), MG (12%), MS (1,79%); PR (75%), SP (34%). Os estados de MT, MA e PI estão com início de colheita prevista para segunda quinzena de junho.  Total Brasil: 1,58 % colhido.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

 

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participou, nesta quarta-feira (06/06), da solenidade de abertura da 17ª Bahia Farm Show, a mostra de tecnologia agrícola e negócios que acontece na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia. O evento foi oficialmente inaugurado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, e teve a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que, em diversas ocasiões, destacou em sua fala o exemplo de sustentabilidade do algodão brasileiro, como algo a ser replicado em outras cadeias produtivas. Ao falar do Plano Safra 2023/2024, cujos valores ainda não foram divulgados, mas que, segundo o ministro e o presidente, terá mais recursos que o atual, Fávaro disse que será um "Plano Safra ABC" (Agricultura de Baixo Carbono).

"O produtor não vai precisar fazer nada diferente. Quem tem CAR (Cadastro Ambiental Rural), quem faz uso de defensivos biológicos e faz plantio direto, por exemplo, já é um agricultor de baixo carbono", disse. A proposta, que ainda está sendo desenhada, é de redução de até 3%, escalonada, em três ou quatro patamares, que progridem na proporção das boas práticas adotadas.

"O maior exemplo disso, são os produtores de algodão, que têm certificações e cumprem um papel relevante na inovação tecnológica, no respeito às leis trabalhistas. Vamos buscar taxas de juros mais baratas para estes. Isso é uma forma de incentivo e a maioria dos produtores brasileiros já poderão acessar esse benefício", continuou o ministro. Segundo Fávaro, a certificação de sustentabilidade do algodão – o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) – é um exemplo espetacular e inovador. "(Essa certificação) é do algodão, mas, se estende às outras culturas, pois eu não conheço produtor de algodão que também não seja de soja e de milho. O algodão é um exemplo para a agropecuária brasileira, que precisa ser estendido para as demais cadeias produtivas", disse.

Caminho certo

Segundo o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, que veio prestigiar o evento baiano, a fala do ministro deixa os cotonicultores com a certeza de que estão no caminho certo. "É muito bom, para a cotonicultura brasileira, saber que nosso esforço por uma produção responsável, com a nossa certificação nacional, o ABR, e a nossa parceria internacional com a Better Cotton Initiative (BCI), está fazendo, da fibra, um exemplo a ser seguido. Nós queremos somar", afirmou. O presidente da Abrapa destacou, ainda, a grandiosidade da feira.  "Aqui, você vê como todos os elos se comunicam. O setor produtivo, os fornecedores, as indústrias e o governo. Este último, apoiando, inclusive, com financiamentos mais acessíveis. Os recursos fomentam o investimento na agricultura, com a compra de máquinas e equipamentos de última geração, que ajudam o produtor a mitigar riscos climáticos, a ser mais produtivo e entregar mais volume e qualidade", finalizou Schenkel.

07.07.2023
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No dia 02 de maio, sexta-feira, em São Paulo, aconteceu o lançamento do Programa Mulheres e Negócios Internacionais, pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A iniciativa tem o objetivo de apoiar a participação de empresas lideradas por mulheres nos mercados internacionais, por meio de ações de inteligência comercial e qualificação para desenvolvimento de competências e competitividade para exportação, expansão internacional e investimentos. Alessandra Zanotto Costa, membro do conselho fiscal da Abrapa e vice-presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), marcou presença, como empresária, líder feminina e representante do setor. Integrou um painel que discutiu a presença da mulher nos negócios internacionais. A executiva comentou que esse evento foi muito assertivo ao trazer a pauta para debate, criar oportunidades e abrir caminho para que mais mulheres possam ocupar cargos de liderança. "Ver que empresas também têm essa preocupação é surpreendente e gratificante. Sabemos que o mundo está passando por um disruptura cultural, se transformando, e nós temos um papel muito importante nisso, pois conseguimos enxergar coisas que o protagonismo masculino não consegue", ressalta.
Alessandra diz que o evento organizado pela Apex proporcionou momentos importantes de falas de mulheres em variados cargos dentro de seus negócios, líderes de redes, ajudando outras e contando histórias para fortalecimento da união femininao no mercado. "Isso me faz entender que ainda temos um longo caminho pela frente, mas, na minha opinião, esse lançamento é muito assertivo e espero que seja contínuo. E que possa realmente ajudar mais mulheres a se posicionarem como líderes", comenta.
Para Silmara S. Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, o evento da ApexBrasil vai ampliar a visibilidade das lideranças femininas nas conquistas de mercados internacionais. "Temos hoje um olhar da economia voltado para a exportação de matérias-primas brasileiras e o nosso algodão é destaque no mundo. Ter executivas à frente de negócios que visam o crescimento do Brasil em novos países mostra que, dentro do agronegócio, o posicionamento das mulheres é fundamental para o sucesso", finaliza.
Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil
O projeto Mulheres e Negócios Internacionais foi apresentado em março deste ano, como compromisso da ApexBrasil, para a equidade de gênero nos negócios brasileiros. O documento visa ampliar a participação de mulheres na estrutura econômica global. Com esse programa, a ApexBrasil quer apoiar a participação de empresas lideradas por mulheres em mercados internacionais.

 

Entre os dias 29 de maio e 2 de junho, o movimento Sou de Algodão promoveu seis webinars e palestras para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Os encontros ocorreram nos períodos matutino e noturno com estudantes e docentes dos cursos de moda da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Salgado de Oliveira (Universo), também em Goiás, Centro Universitário IESB, em Brasília/DF, UNISAGRADO, em Bauru, interior de São Paulo, Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e Senai, campus de Blumenau.

Com o objetivo de incentivar estudantes de todas as regiões a participarem do projeto, a gestora de relações institucionais do movimento, Manami Kawaguchi, esteve em três regiões brasileiras, online e presencialmente, para divulgar a iniciativa. Ao todo, foram mais de 280 universitários impactadas, que demonstraram interesse em participar do 3° Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores.

Primeiro, houve a apresentação geral da parceria entre o movimento Sou de Algodão e o evento Casa de Criadores, para que os estudantes pudessem entender como as duas instituições atuam. Também foram abordados os principais atributos da fibra, já que será necessário produzir as coleções com, no mínimo, 70% de algodão na composição.

O ponto alto da apresentação foi o conteúdo sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. Durante os webinars, Manami esclareceu dúvidas dos participantes e explicou as regras desta edição do concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.

O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com  um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo.

Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.

Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Destaque da Semana – Mais uma semana de alta volatilidade no mercado, refletindo as incertezas econômicas e climáticas no hemisfério Norte.  Apesar da volatilidade, as cotações internacionais se mantém na mesma faixa há 8 meses - entre 78 e 87 cents.

Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 86,42 U$c/lp (+7,9%).

Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 81,58 U$c/lp (+3,9%) e o Dez/24 a 77,35 (+1,4%) para a safra 2023/24.

Basis Ásia (01/06), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 877 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook)

Altistas 1 – O teto da dívida dos EUA superou o primeiro grande obstáculo, ao ser aprovado na Câmara dos Deputados de lá (House) com grande suporte de ambos os partidos. Agora segue para o Senado.

Altistas 2 – Na China, com perspectiva de uma safra bem menor, os preços internos da pluma continuam subindo, tornando a importação de algodão cada vez mais viável.

Altistas 3 – Mesmo após chuvas recentes, o Monitoramento de Seca dos EUA atualizado mostrou muito pouca melhoria para o Sudoeste dos EUA (onde fica o Texas).

Baixistas 1 – Entretanto, alguns analistas veem que as perspectivas para a safra dos EUA estão melhorando por conta das chuvas recentes no Oeste do Texas. Temos que continuar acompanhando o clima por lá.

Baixistas 2 – A previsão de uma semana prevê fortes chuvas em algumas regiões do Texas. As perspectivas de 1 a 2 semanas apresentam chances acima do normal para precipitação.

Baixistas 3 – A demanda global permanece afetada pela economia global (juros e inflação altos, crescimento baixo), com varejistas cautelosos nos pedidos mais a longo prazo.

EUA 1 - O USDA divulgará somente hoje as vendas de exportação desta semana. Normalmente os dados são divulgados às quintas, mas esta semana será atrasado por causa do feriado de segunda feira por lá.

EUA 2 - O plantio de algodão nos EUA avançou 15 pp em relação à semana passada para 60%, ainda atrás do ano passado (66%) e da média dos últimos cinco anos (62%).

Plantio - O plantio segue em andamento na Índia e Paquistão. As chuvas de monções são aguardadas este ano com atraso de alguns dias.  No Paquistão, a expectativa é de uma boa safra para reverter as perdas do ano passado.

China 1 - Com o plantio finalizado, a Associação de Algodão da China (CCA) divulgou esta semana que em Xinjiang a produção pode cair para 5,3 milhões de toneladas, devido a reduções na área plantada e na produtividade. A previsão inicial era de quase 5,6 milhões tons.

China 2 - A taxa de operação das fiações continua alta, impulsionada principalmente pelo mercado interno.

China 3 - Demanda por algodão importado continua muito ativa na China.  Após quase um ano, o spread de preço algodão doméstico x importado está favorecendo a importação, com o aumento de preço do algodão local.

China 4 - A China tem sido o mercado mais ativo nos últimos dias, com participação de estatais, fiações e tradings privadas nos negócios internacionais de algodão.

Agenda - Na próxima semana (sexta, 9/Junho) será divulgado o relatório de junho de oferta e demanda do USDA.

Exportações 1 - O Brasil exportou 60,3 mil tons de algodão em mai/23. O volume foi 26,1% menor que o total embarcado em mai/22.

Exportações 2 - No acumulado de ago/22 a mai/23, as exportações somaram 1,316 milhão de toneladas, queda de 17,7% com relação ao mesmo período da temporada passada.

Colheita 2022/23 - Até o dia 02/06 foram colhidos:  BA (1,2%), GO (9%), MG (11%), MS (0,12%), PR (60%), SP (21%). Os estados de MT, MA e PI estão com início de colheita prevista para segunda quinzena de Junho.  Total Brasil: 1,09 % colhido.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Os próximos passos para a realização do Congresso Brasileiro do Algodão 2024 (14º CBA), cujos detalhes de data e local serão divulgados em breve, e a implementação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa, na safra-piloto (2022/2023), foram os temas trabalhados na 1ª Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Abrapa, que ocorreu, virtualmente, na última terça-feira, 30 de maio. Um dia antes, 29, a mesma temática foi debatida da reunião do Conselho Administrativo, da qual participam apenas os membros deste. Com a assembleia, as deliberações do Conselho são expandidas para as das estaduais, que participam, através de delegados, proporcionalmente, do foro. O 14º CBA será lançado em agosto, em evento para o mercado, em São Paulo.