Autor: Camila Preuss

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​Destaque da Semana - Relatório semanal de exportações dos EUA só sai hoje, devido ao feriado de segunda-feira.  Sustentabilidade foi o tema desta semana no evento do Better Cotton (BCI).

Algodão em NY - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 80,15 U$c/lp (+0,7%) e o Dez/24 a 78,03 (+0,2%) para a safra 2023/24.

Basis Ásia (22/06), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 1000 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook).

Altistas 1 – Há rumores que a reserva Chinesa irá leiloar 500 mil toneladas de algodão, abrindo espaço para grandes compras governamentais no país. De acordo com fontes de mercado, estas compras já começaram.

Altistas 2 – Texas pode ter temperaturas acima do normal nos próximos dias.

Baixistas 1 – Entretanto, as previsão de curto prazo para a região Oeste do Texas indica chuvas moderadas.

Baixistas 2 – Há fortes rumores que a China  deverá voltar a importar algodão Australiano, o que afetaria muito o Brasil no seu maior mercado.

Better Cotton 1 - A Abrapa foi homenageada pela Better Cotton pelos dez anos de parceria em busca de práticas agrícolas mais sustentáveis durante a Better Cotton Conference, nesta semana, em Amsterdã.

Better Cotton 2 - Presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, avaliou como um reconhecimento pelo avanço na última década. Atualmente, o Brasil é o pais que mais fornece Better Cotton no mundo, com mais de 80% da produção nacional certificada pela organização suíça.

Better Cotton 3 - Na Better Cotton Conference, a Abrapa apresentou o programa SouABR, iniciativa brasileira pioneira que realiza a rastreabilidade física de roupas de algodão.   O evento contou com grande presença das maiores empresas de moda varejo do mundo.

Better Cotton 4 - Também na conferência Better Cotton em Amsterdam, a Amaggi, um dos maiores grupos produtores de algodão do Brasil lançou seu novo programa de agricultura regenerativa.

Índia 1 - Além do atraso da temporada das monções na Índia, a escassez de sementes de algodão este ano também está preocupando os produtores.

China - As importações de algodão da China em maio aumentam pelo segundo mês consecutivo para 109,2 mil toneladas, 32% a mais que no mês passado, mas 40% menor que maio de 2022.

Agenda - Na próxima semana ocorrerá mais uma edição do ANEA COTTON DINNER no estado do RJ.

Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 34,2 mil tons de algodão até a terceira semana de maio/23. A média diária de embarque foi 4,3% superior quando comparado a junho/22.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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O Agroligadas, movimento formado por mulheres ligadas ao agronegócio, promove durante todo o mês de junho um minicurso online e técnico com foco em ampliar o conhecimento sobre a cultura do algodão. Entre os temas abordados estão o panorama geral sobre produção, qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade da fibra, além do funcionamento da comunicação e da promoção nos mercados interno e externo. As aulas são ministradas por lideranças e profissionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Geni Caline Schenkel, presidente do Agroligadas, disse que existe um projeto anual sobre o algodão, no qual promovem essa cultura para aqueles que não têm conhecimento sobre ela. ""Convidamos pessoas da cidade, estudantes, professores, a comunidade em geral e influenciadores a conhecerem nossa produção e o processo de industrialização. Percebemos que muitas dúvidas surgiam entre as próprias produtoras, então procuramos a Abrapa para fornecer capacitação às mulheres Agroligadas. Quando divulgamos em nosso grupo, que conta com profissionais de várias áreas, a iniciativa também despertou atenção e muitas pessoas demonstraram interesse em participar. Por isso, abrimos os cursos para todos, a fim de aproveitar ao máximo. E tem sido um grande sucesso"", comemora.
Para a produtora Michele Link Botan, uma das alunas do curso, falar  sobre inovação, sustentabilidade e rastreabilidade é algo novo, inclusive para os produtores. ""Esse curso tem sido de grande importância, porque, por meio dele, tenho a oportunidade de me atualizar e conhecer melhor a história do algodão e a evolução da cultura em nosso setor"".
O primeiro encontro aconteceu no dia 07 de junho, ministrado por Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, abordando a cadeia produtiva do algodão no Brasil. No dia 14, foi a vez de Fábio Carneiro, gerente de sustentabilidade da Abrapa, falar sobre a responsabilidade socioambiental da produção da fibra nacional.
No dia 21 de junho, foi a vez de Edson Mizoguchi, gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, falar sobre todo o processo pós-colheita que a matéria-prima passa para garantir boa condição. O especialista abriu a aula explicando sobre a origem da fibra, que é nativa da Ásia e África, cultivada anualmente, semeada durante a primavera e colhida no outono. Além disso, ele comentou que é um ""dos materiais mais usados na indústria têxtil, em forma de fio compacto ou de tecidos, como a malha e o jeans"".
A aluna Ieda Schaedler, diz que, como produtora de algodão há mais de 20 anos, nunca tinha imaginado que o minicurso fosse trazer tanta novidade. ""Está sendo impressionante o quanto já aprendi nessa formação sobre essa cultura tão linda. E se eu estou surpresa com tanta informação nova, fico imaginando o quanto as pessoas que não são ligadas à cotonicultura têm de informação, daí tanta fala distorcida sobre o nosso agro"", explica.
Término do minicurso
No dia 28 de junho será abordada a rastreabilidade da cadeia produtiva e mais detalhes sobre o Programa SouABR, ministrado por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.
Para a executiva, a presença feminina está cada vez maior no mercado agro e é preciso potencializar ainda mais a participação das mulheres no setor. ""Isso é um motivo de orgulho para nós. Com esse curso, podemos ampliar as vozes das mulheres em fazendas e escritórios, como embaixadoras das iniciativas e das frentes de trabalho do algodão brasileiro"", comemora.
O minicurso se encerra no dia 29 de junho, com um encontro sobre a promoção da fibra por meio do movimento Sou de Algodão e do Cotton Brazil.

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O Sou de Algodão Brasileiro Responsável (SouABR), iniciativa brasileira pioneira na rastreabilidade física de roupas de algodão, foi o foco do presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, durante a Better Cotton Conference. O evento, realizado em Amsterdã (Holanda), nesta semana, debate ações de incentivo à sustentabilidade e rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão, em escala global. Entre os temas, tópicos como agricultura regenerativa, mudanças climáticas e ações sociais.
Schenkel aproveitou sua fala, realizada ontem (21), na sessão de membros da Better Cotton para explicar o SouABR. ""Apresentamos a funcionalidade e a transparência do programa. Pela etiqueta da roupa, você fica sabendo onde foi cultivado o algodão que foi usado e o caminho que ele percorreu até chegar no nosso guarda-roupa"", explica o presidente. ""Isso é possível porque, no Brasil, a rastreabilidade é feita fardo a fardo, tendo como base um programa robusto de sustentabilidade, o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), desenvolvido pela Abrapa"", pontua. Atualmente, 86% da produção nacional de pluma têm essa certificação socioambiental.
O SouABR abrange os programas de rastreabilidade, sustentabilidade e promoção da Abrapa para mostrar ao consumidor final a origem do algodão utilizado na confecção da peça de roupa comprada. Lançada em 2021, a iniciativa atualmente conta com a adesão de importantes marcas varejistas brasileiras, como Reserva, Renner, C&A e Almagrino. Todas as peças rastreadas pelo SouABR empregam pelo menos 70% de algodão em sua composição. E 100% da pluma utilizada nas roupas é cultivada por fazendas com a certificação socioambiental do programa ABR. ""É a rastreabilidade completa do produto. Pela leitura do QR Code, o consumidor confere informações de origem, desde a fazenda certificada ABR, passando pelo produtor ou grupo responsável, a localização georreferenciada. Além disso, é possível também verificar a fiação, malharia ou tecelagem, confecção e varejista envolvidas em todo o processo. São peças que contam a própria história"". Informa Schenkel.
Algumas das peças rastreadas pelo sistema de blockchain do SouABR foram levadas pelo presidente da Abrapa para o evento em Amsterdã. ""Ao escanear o QR Code, vocês podem conferir o caminho percorrido pela matéria-prima usada nesta peça, assim como visualizar o certificado ABR da fazenda. Bem-vindos ao SouABR"", convidou Schenkel.
Better Cotton Conference. A Abrapa é uma das apoiadoras da Better Cotton Conference, que reuniu mais de 450 pessoas presencialmente e online, entre cotonicultores, grandes marcas, pesquisadores, sociedade civil e empresários, em um debate global sobre a sustentabilidade do setor frente às mudanças climáticas. O evento foi promovido pela Better Cotton, responsável pelo maior programa global de fomento a práticas sustentáveis na cadeia produtiva do algodão. Atualmente, a estimativa é de que 20% da produção global da pluma seja produzida em conformidade com a certificação da Better Cotton.
O Brasil é o principal fornecedor de algodão Better Cotton no mundo, respondendo por 42% da oferta mundial da pluma certificada na safra 2021/22. Esse grande índice de certificação socioambiental é um diferencial do algodão brasileiro junto a mercados de alto valor agregado. São países onde a demanda por produtos com origem sustentável é priorizada, como Estados Unidos e várias nações europeias.
A Abrapa é parceira da Better Cotton desde 2013, quando o programa ABR passou a operar em benchmarking com a iniciativa internacional. O apoio à realização da Better Cotton Conference ocorreu via Cotton Brazil (https://cottonbrazil.com/), programa da Abrapa, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global.

O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participa nesta quarta (21/06), da abertura da Better Cotton Conference 2023, em Amsterdã (Holanda). A organização é uma das apoiadoras do evento, que reúne cotonicultores, pesquisadores e empresários em um debate global sobre a sustentabilidade do setor frente as mudanças climáticas.
Mais de 450 pessoas são esperadas na conferência, que abordará também temas como rastreabilidade, comunidades produtivas sustentáveis e agricultura regenerativa. O evento é promovido pela Better Cotton, instituição responsável pelo maior programa global de fomento a práticas sustentáveis na cadeia produtiva do algodão.
A Abrapa é parceira da Better Cotton desde 2012, quando o programa nacional Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Abrapa, passou a operar em benchmarking com a iniciativa internacional.
“A sustentabilidade é o caminho escolhido pelo Brasil para continuar ampliando sua presença no mercado internacional do algodão. Somos o quarto maior produtor global, o segundo país que mais exporta e queremos nos manter como o maior fornecedor de Better Cotton”, afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Na safra 2021/22, o Brasil contribuiu com 42% da oferta mundial de Better Cotton.
Schenkel será um dos convidados a falar durante a sessão de membros da Better Cotton na abertura da programação do evento, nesta quarta (21) pela manhã. “Estamos focados em destacar as ações realizadas pelos produtores brasileiros em preservação ambiental, respeito às pessoas e boas práticas agrícolas. Daremos destaque ao SouABR, iniciativa de rastreabilidade feita pela Abrapa que é pioneira no mundo”, pontua o presidente da associação.
Na mesma manhã, o Brasil volta a marcar presença no evento com a participação de Juliana Lopes, diretora de Sustentabilidade, Comunicações e Compliance do grupo Amaggi (MT). Ela é uma das vozes em um painel que analisará diferentes iniciativas de mitigação das mudanças climáticas ao redor do globo. Na ocasião, Juliana apresentará o estudo feito pela empresa sobre emissão de gases de efeito estufa (GEE) na cadeia produtiva do algodão, além de ações desenvolvidas para reduzir a emissão dos GEE.
O apoio da Abrapa à realização da Better Cotton Conference ocorreu via Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. A iniciativa, que promove a pluma brasileira em âmbito mundial, é desenvolvida pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

Acesso em: https://revistacultivar.com.br/noticias/abrapa-apoia-better-cotton-conference-que-ocorre-nesta-semana

​Com matéria-prima que atende a um protocolo completo de certificações, a C&A Brasil lançou sua primeira coleção de jeans com algodão certificado e rastreável. As peças têm tecnologia blockchain, que funciona como um banco de dados que registra todo o processo de produção, da plantação do algodão nas fazendas até o produto na loja.

O objetivo é garantir o respeito ao meio ambiente e às leis trabalhistas, além da eficiência econômica. Por QR Code disponível na etiqueta do jeans é possível conferir todos os passos da roupa adquirida. A coleção possui três modelos de jeans. Foram confeccionadas mais de 7.8 mil, que estão disponíveis em 174 lojas físicas pelo Brasil, além do app e do site da C&A.

O lançamento da C&A acontece em parceria com o movimento Sou de Algodão, pelo programa SouABR (Sou de Algodão Brasileiro Responsável), primeiro programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil nacional, ambos criados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

“Em 2012, criamos um protocolo único para todos os produtores brasileiros: o programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável). É uma jornada longa conseguir levar essa certificação até a palma da mão do consumidor. Por isso, temos muito orgulho quando marcas como a C&A se unem a nós para fazer isso acontecer. Juntamos 18 fazendas e 17 produtores para produzirem a fibra que resultou em mais de 10.200 metros de tecido e 133.695 kg de fios. Tudo para atender essa cliente especial”, conta Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.

A certificação ABR possui 183 itens de verificação distribuídos em oito critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas.

Jornada sustentável

Segundo a C&A, o lançamento da nova coleção é parte do compromisso da marca em promover uma moda com impacto positivo, tanto para as pessoas que trabalham no processo, como para o meio ambiente e clientes.
“A C&A entende seu papel como indutora dessas boas práticas ao mercado e sabe que a iniciativa é um ponto importante no processo de conscientização dos parceiros e, também, da cliente. A coleção é mais um grande passo em nosso compromisso de oferecer uma moda cada vez mais sustentável, responsável e com transparência. Além do algodão, temos a intenção de expandir a rastreabilidade para as coleções produzidas com viscose e poliéster mais sustentável”, destaca Hussein Rodrigues, diretor comercial da marca. Para o executivo, a rastreabilidade vai além da transparência sobre a origem do produto e as etapas de produção, também contribui para reduzir riscos socioambientais e oferece uma opção de compra mais consciente.

Desde 2006, a empresa atua para criar um ecossistema com produção mais responsável e matérias-primas mais sustentáveis. Atualmente, mais de 95% do total de algodão utilizado na produção é adquirido como Better Cotton Initiative (BCI). Além disso, desenvolve e monitora os parceiros em diversas frentes.

Em 2022, pelo 5º ano consecutivo, a C&A foi a marca mais bem posicionada (#1) no Índice de Transparência da Moda Brasileira (ITM), iniciativa do Fashion Revolution Brasil, que mede até que ponto as políticas, práticas e impacto social e ambiental de cada cadeia de valor dos maiores varejistas brasileiros são divulgados.

Quer conhecer melhor a coleção? Clique AQUI.

Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão responsável.

Acesso em: https://ciclovivo.com.br/inovacao/negocios/ca-lanca-colecao-de-jeans-mais-sustentavel/

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O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, desembarcou em Amsterdã, na Holanda, em missão promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que inclui visita com grandes marcas internacionais de moda e participação na da Better Cotton Conference 2023.
Nesta segunda-feira, 19, acompanhando o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, Bergamaschi participou de um encontro com executivos da Textile Genesis, plataforma de rastreabilidade para a cadeia têxtil. Também estavam presentes o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, o gestor de Sustentabilidade da mesma entidade, Fábio Carneiro, além do presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus. Na pauta da terça-feira, tem reunião com o board da PHV, conglomerado de marcas icônicas da moda em todo o mundo, como a Calvin Klein e a Tommy Hilfiger. Já na quarta-feira, tem início a da Better Cotton Conference 2023, para a qual mais de 450 pessoas são esperadas.
“O Brasil está levando para o mundo seu exemplo em sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade na produção de algodão. Vamos conversar com as grandes varejistas, expandindo o trabalho que já fazemos, no mercado interno, com o movimento Sou de Algodão, unindo as pontas da cadeia produtiva. Tenho certeza de que essa iniciativa contribuirá para tornar o nosso algodão ainda mais respeitado e desejável em todos os mercados”, afirma Bergamaschi.

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A colheita do algodão brasileiro, na safra 2022/2023, já entra em ritmo acelerado. No Relatório da Safra da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), de junho, você encontrará um panorama da produção, comercialização e exportação da fibra até o momento, além de informações sobre estoques, demanda, consumo e muito mais. Clique no link e fique por dentro!

Relatorio_safra_Abrapa.16jun2023

​A C&A, gigante da moda de varejo, acaba de anunciar o lançamento de sua primeira coleção de jeans com rastreabilidade em blockchain no Brasil.
A novidade vem em parceria com o movimento Sou de Algodão e também com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sendo um dos primeiros programa de rastreabilidade por blockchain na indústria têxtil nacional.

Segundo anunciou a empresa, a coleção é parte do compromisso da C&A com uma moda de impacto positivo. Para Hussein Rodrigues, diretor comercial da marca, o uso de blockchain vai além de fornecer transparência sobre a origem do produto e as etapas de produção.

""A tecnologia também contribui para reduzir riscos socioambientais e oferece uma opção de compra mais consciente à nossa cliente"", afirma.

Atualmente, mais de 95% do total de algodão utilizado na produção da C&A é adquirido como Better Cotton Initiative (BCI). Em 2022, pelo quinto ano consecutivo, a marca liderou o Índice de Transparência da Moda Brasileira (ITM), uma iniciativa que mede a divulgação das políticas, práticas e impactos sociais e ambientais das maiores cadeias de valor dos varejistas brasileiros.

""A iniciativa é um ponto importante no processo de conscientização dos parceiros e também da cliente. A coleção é mais um grande passo em nosso compromisso de oferecer uma moda cada vez mais sustentável, responsável e com transparência. Além do algodão, temos a intenção de expandir a rastreabilidade para as coleções produzidas com viscose e poliéster mais sustentável"", conclui.

Blockchain na moda

Quem também está usando blockchain para rastrear a cadeia de produção de itens ligados ao vestuário no Brasil é o Carrefour que adotou a tecnologia em todos os produtos têxteis comercializados em suas lojas e que sejam da marca Tex Responsabile (ou Tex Bio), produzida com tecidos feitos de algodão 100% orgânico e certificado.

No total são cerca de 450 produtos da marca, que inclui artigos de cama a roupas de bebê, passando por produtos para jovens e adultos. Da mesma forma como ocorre com os demais produtos do Carrefour rastreados em blockchain no caso dos têxteis haverá um QR Code que quando lido pelo celular exibirá informações como local e data de produção, composição do produto, método de cultivo do algodão e certificados ambientais.

Acesso em: https://exame.com/future-of-money/ca-anuncia-primeira-colecao-de-jeans-rastreados-com-blockchain-no-brasil/

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​O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participa nesta quarta (21), da abertura da Better Cotton Conference 2023, em Amsterdã (Holanda). A organização é uma das apoiadoras do evento, que reúne cotonicultores, pesquisadores e empresários em um debate global sobre a sustentabilidade do setor frente as mudanças climáticas.
Mais de 450 pessoas são esperadas na conferência, que abordará também temas como rastreabilidade, comunidades produtivas sustentáveis e agricultura regenerativa. O evento é promovido pela Better Cotton, instituição responsável pelo maior programa global de fomento a práticas sustentáveis na cadeia produtiva do algodão.
A Abrapa é parceira da Better Cotton desde 2012, quando o programa nacional Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Abrapa, passou a operar em benchmarking com a iniciativa internacional.
""A sustentabilidade é o caminho escolhido pelo Brasil para continuar ampliando sua presença no mercado internacional do algodão. Somos o quarto maior produtor global, o segundo país que mais exporta e queremos nos manter como o maior fornecedor de Better Cotton"", afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Na safra 2021/22, o Brasil contribuiu com 42% da oferta mundial de Better Cotton.
Schenkel será um dos convidados a falar durante a sessão de membros da Better Cotton na abertura da programação do evento, nesta quarta (21) pela manhã. ""Estamos focados em destacar as ações realizadas pelos produtores brasileiros em preservação ambiental, respeito às pessoas e boas práticas agrícolas. Daremos destaque ao SouABR, iniciativa de rastreabilidade feita pela Abrapa que é pioneira no mundo"", pontua o presidente da associação.
Na mesma manhã, o Brasil volta a marcar presença no evento com a participação de Juliana Lopes, diretora de Sustentabilidade, Comunicações e Compliance do grupo Amaggi (MT). Ela é uma das vozes em um painel que analisará diferentes iniciativas de mitigação das mudanças climáticas ao redor do globo. Na ocasião, Juliana apresentará o estudo feito pela empresa sobre emissão de gases de efeito estufa (GEE) na cadeia produtiva do algodão, além de ações desenvolvidas para reduzir a emissão dos GEE.
O apoio da Abrapa à realização da Better Cotton Conference ocorreu via Cotton Brazil (https://cottonbrazil.com/), marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. A iniciativa, que promove a pluma brasileira em âmbito mundial, é desenvolvida pela Abrapa em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).
Better Cotton. Com a missão de facilitar o desenvolvimento sustentável da cotonicultura em diferentes nações no mundo, a Better Cotton beneficiou com ações de seus membros 3,9 milhões de pessoas e 2,9 milhões de agricultores distribuídos por 26 países na safra 2020/21. Atualmente, a estimativa é de que 20% da produção global da pluma seja Better Cotton.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, participou, nesta terça-feira (13), de um painel de discussões sobre o protagonismo do agronegócio, levando a pauta do algodão brasileiro certificado e sustentável para o centro do debate. O colóquio integra a programação da quarta edição do One Agro – Por um Agro Protagonista, Estratégico e Sustentável, realizado pela Syngenta, em Campinas (SP), para refletir sobre os desafios e oportunidades que o setor encara na atualidade.
“Evoluímos muito, desde a década de 90, e fomos buscar conhecimento para isso.  Precisávamos de um sistema de rastreabilidade para mostrar a origem do nosso algodão. Hoje, na etiqueta de um fardo de algodão, que pesa em torno de 200kg, constam, além da algodoeira em que foi feito, dados como o produtor, a fazenda, as certificações e resultados da qualidade”, afirmou o presidente da entidade.
O avanço da tecnologia foi um dos pontos abordados por ele. “Todas as informações estão registradas nos sistemas da Abrapa, que operam em nuvem. Por meio do QRCode, podemos acessar várias informações que são importantes, que mostram se aquele algodão é certificado ou não, se ele participou dos programas de certificação, nacional e internacional, como o BCI, que é reconhecido internacionalmente, ou o Algodão ABR, com 183 itens, respeitando nossa legislação trabalhista e ambiental”, explicou Schenkel.
“Todo esse processo faz parte de uma grande evolução dos cotonicultores, de muito planejamento dentro da nossa cadeia do algodão”, lembrou o presidente da Abrapa, que participou do painel “O Agro Protagonista”, como um dos convidados.
O contexto atual do agronegócio brasileiro, os desafios enfrentados pelo setor diante das transformações sociais e tecnológicas, a logística, a inovação e a sustentabilidade, as boas práticas e as iniciativas para aumentar a produtividade e competitividade, os movimentos globais e as tendências de consumo – estes foram alguns dos assuntos tratados durante o painel.
“Hoje, nosso algodão é tão bom quanto o algodão australiano, na questão de qualidade e, principalmente, nós temos sustentabilidade e essa rastreabilidade que poucos países têm. O Brasil é pioneiro nisso”, afirmou Schenkel.
Além do presidente da Abrapa, estiveram presentes no painel Antonio Carrere (CEO John Deere), Flavio Souza (CEO Itaú BBA), Airton Galinari (COAMO). O debate foi mediado pela jornalista Vera Ondei (Forbes Agro). O diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, também esteve presente no evento, representando a entidade dos cotonicultores brasileiros.
One Agro
O objetivo do evento é discutir o protagonismo do agronegócio nos três pilares: estratégico, sustentável e como protagonista. Diante do contexto desafiador de garantir sua competitividade, contribuir para o combate às crises climáticas e ambientais e se estabelecer como referência em produção sustentável, diversos líderes da cadeia produtiva, autoridades brasileiras e especialistas do setor – que representa 40% do PIB agrícola, 50% da área plantada no Cerrado e 1/3 da área cultivada no Brasil – estão reunidos, em Campinas, para debater e traçar caminhos para um agro ainda mais protagonista, estratégico e sustentável. O evento termina na quarta-feira, dia 14 de junho.

Fonte: Abrapa

Acesso em https://jovemsulnews.com.br/noticias/presidente-da-abrapa-e-destaque-de-painel-de-debate-no-one-agro/