Autor: Camila Preuss

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, disse que o empenho dos governos passados de Luiz Inácio Lula da Silva para fortalecer o agronegócio foi eficiente.

Durante discurso na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2023/24, Schenkel lembrou os programas de renegociações de dívidas rurais aprovadas nas gestões passadas do petista e a política de garantia de preços mínimos.

Ele se apresentou como representante do setor produtivo. A cerimônia é prestigiada por uma série de entidades do setor, como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). entre outras.

Schenkel aproveitou para defender a obra de construção da Ferrogrão, ferrovia que poderá ligar Sinop (MT) ao porto de Miritituba, no Pará. Ele também defendeu a aprovação da nova lei de defensivos no Congresso Nacional, chamada por ambientalistas de PL do Veneno.

Segundo ele, a expectativa do setor com o terceiro governo Lula é grande com medidas para destravar a infraestrutura e desburocratizar o país.

"Precisamos de uma reforma tributária justa que mantenha o setor produtivo competitivo", disse ele.

Schenkel disse que o crédito rural é um dos principais insumos para a atividade agropecuária do país. ""Precisamos fortalecer os instrumetnos de financiamento para continuar a cumprir a missão de alimentar e vestir o mundo com os frutos da agricultura"", disse Schenkel.

Ele disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem ajudado o setor com linhas inovadoras e modernas, como o financiamento em dólar.

O dirigente ressaltou ainda que a produção brasileira pode crescer em áreas de pastagens degradadas e em cumprimento ao Código Florestal.

Schenkel disse que as autoridades estaduais e federal precisam implementar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) integralmente e combater duramente o desmatamento ilegal. ""Isso ajudará a melhorar nossa imagem"", completou.

 

Acesso em: https://globorural.globo.com/noticia/2023/06/presidente-da-abrapa-elogia-atuacao-do-governo-lula-para-fortalecer-o-agronegocio.ghtml

 

Entre os meses de maio e junho, o movimento Sou de Algodão promoveu 31 webinars em faculdades públicas e particulares com cursos de moda e design em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. No total, 1.017 estudantes participaram dos encontros que apresentaram o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores,  que tem como objetivo ter 500 participantes nesta edição. Até o momento, 110 trabalhos estão inscritos.
O professor Dr. Ronaldo Salvador Vasques, do curso de moda da Universidade Estadual de Maringá (UEM), considerou a iniciativa indispensável aos estudantes. ""A parceria Sou de Algodão + Casa de Criadores é indiscutivelmente o melhor concurso para designers de moda. É fundamental para formação e conhecimento sobre a área da moda, desde a escolha dos tecidos até o processo de criação da roupa. As escolas de moda do Brasil agradecem por essa iniciativa"", explica.
A gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi, foi quem conduziu as conversas durante os webinars. Além de apresentar o movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores, ela iniciou uma discussão sobre a relação do público com o consumo responsável na moda, abordando desde a origem da produção até o produto final.
O ponto alto dos webinars foi o conteúdo relacionado ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como intuito atrair estudantes dos cursos de moda e criação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado. Na edição passada, a competição reuniu mais de 400 trabalhos inscritos de todas as regiões do país.
Nesta, a grande final terá dois finalistas por região. O propósito é dar visibilidade, cada vez mais, para estudantes de moda de todo o país. O grande vencedor do 3º Desafio entrará para line-up oficial da Casa de Criadores e deverá desfilar uma coleção na 56ª edição do referido evento, a ser realizado no primeiro semestre de 2025. Além disso, o movimento Sou de Algodão pagará um prêmio no valor de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O segundo e terceiro colocados ganharão 100 e 50 metros de tecido, respectivamente, fornecidos por tecelagens e malharias parceiras do Movimento Sou de Algodão. O professor orientador do aluno vencedor receberá o valor de R$ 10.000,00 líquidos, como Bolsa Orientação.
Como se inscrever
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Os trabalhos envolvem a criação de 6 looks completos - 2 looks obrigatoriamente em jeans ou brim -, que tenham pelo menos 70% de algodão em sua composição. Além disso, poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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As perspectivas e estratégias para a próxima safra de algodão serão debatidas na 20ª edição do encontro anual da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), de 29 de junho a 02 de julho, no Rio de Janeiro. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participará do evento por meio do Cotton Brazil, marca do algodão brasileiro no mercado internacional.

"Temos uma grande safra, e de boa qualidade, chegando no mercado a partir de agosto.  O desafio será exportar volumes recordes no próximo ano comercial, já que tivemos um mercado atual menor que o esperado, em torno de 1,5 milhão de toneladas exportadas", contextualiza Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.

O encontro reúne todos os elos da cadeia do algodão, como produtores rurais, indústria de insumos, operadores logísticos, tradings, fiações. O presidente da Abrapa fará palestra no sábado (01/07) apresentando o cenário da produção responsável brasileira para participantes nacionais e internacionais.

A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional foi institucionalizada pela Abrapa em 2019, com o início do Cotton Brazil. A iniciativa tem parceria da Apex-Brasil e da Anea, e tem apoio das embaixadas brasileiras e de adidos agrícolas nos dez países prioritários China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

Se, para o público, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) só acontece daqui a um ano, para a organização do evento, ele já começou faz tempo... Nesta semana, nossa equipe organizadora aportou em Fortaleza/CE, para checar um dos mais importantes quesitos para garantir o conforto e a segurança de quem vai assistir ou trabalhar no maior encontro da cotonicultura brasileira: a rede hoteleira. A demanda estimada pela organização é de em torno de 1100 leitos. Na última edição, em Salvador, o CBA congregou cerca de 3500 pessoas, sendo, destas, 2477 participantes efetivos.

""São muitos detalhes a serem considerados, porque o congresso não se resume ao que acontece no centro de eventos, mas engloba toda a experiência para o congressista. O serviço de transfer tem que funcionar adequada e pontualmente, o restaurante tem que atender ao público com qualidade e eficiência, a ocupação dos espaços precisa ser bem dimensionada para comportar toda a demanda. É uma operação muito complexa"", explica Silmara Ferraresi.

Além dos hotéis, a equipe também visitou empresas que prestam o serviço de buffet e, na oportunidade, os arquitetos contratados já estudaram o local, para pensar a ambientação do congresso, com a beleza e a funcionalidade para torná-lo inesquecível.

Não esqueça: o 14º CBA será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro, em Fortaleza.

 

Nos dias 28 e 29 de junho aconteceram as últimas aulas do minicurso online e técnico do Agroligadas, movimento formado por mulheres ligadas ao agronegócio, em parceria com a  Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a cultura do algodão.

A Diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e o Diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Fábio Carneiro Marcelo Duarte, foram os responsáveis por ministrar os últimos encontros, que tiveram como temas centrais a rastreabilidade e a promoção do Algodão Brasileiro.

Geni Caline Schenkel, presidente do Agroligadas, destacou que existe um projeto anual sobre o algodão, no qual promovem a cultura para aqueles que não têm conhecimento sobre ela. ""Convidamos pessoas da cidade, estudantes, professores, a comunidade em geral e influenciadores a conhecerem nossa produção e o processo de industrialização. Percebemos que muitas dúvidas surgiam entre as próprias produtoras, então procuramos a Abrapa para fornecer capacitação às mulheres Agroligadas. Quando divulgamos em nosso grupo, que conta com profissionais de várias áreas, a iniciativa também despertou curiosidade e muitas pessoas demonstraram interesse em participar. Por isso, abrimos os cursos para todos, a fim de aproveitar ao máximo. E foi um grande sucesso"", comemora.
Em um dos últimos encontros, Silmara Ferraresi, que também é gestora do Sou de Algodão, apresentou o movimento para as mulheres presentes na formação. ""Somos uma poderosa iniciativa para promover a valorização do algodão brasileiro e conscientizar as pessoas sobre a importância desse cultivo tão significativo para a nossa economia e meio ambiente"", afirmou.
Nos encontros anteriores, que aconteceram nos dias 07, 14 e 21 de junho, outras lideranças e profissionais da Abrapa, como Marcio Portocarrero e Edson Mizoguchi, discutiram com as alunas sobre a cadeia produtiva do algodão no Brasil e a qualidade da fibra nacional.

Como foi observado nos encontros, o algodão é uma das fibras mais antigas e versáteis do mundo, presente em nossas vidas de muitas maneiras - desde as roupas que vestimos até os lençóis em que dormimos. É uma matéria-prima natural, renovável e biodegradável, que tem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável.
""O algodão brasileiro destaca a qualidade e a durabilidade dos produtos, bem como o impacto positivo que temos ao escolher marcas e produtos que apoiam a produção local. Ao escolhermos roupas de algodão brasileiro, estamos apoiando toda uma cadeia produtiva que envolve agricultores, trabalhadores da indústria têxtil e designers. Estamos fortalecendo a economia nacional e contribuindo para a geração de empregos em nosso país"", conclui Silmara Ferraresi.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

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Destaque da Semana - Novas estimativas de produção e estoques finais do Brasil serão divulgadas na reunião da Câmara Setorial do Algodão, que ocorre durante o ANEA. Hoje também será divulgado o relatório de área plantada nos EUA, pelo USDA.

Algodão em NY - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 79,03 U$c/lp (-1,4%) e o Dez/24 a 77,18 (-1,1%) para a safra 2023/24.

Basis Ásia 1 (29/06), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 900 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook).

Basis Ásia 2 - A consultoria Cotton Compass divulgou a média histórica (17 anos) de basis posto Ásia para as três principais origens de algodão importado.
- Australia (SM, 1-5/32) - 1600pts;
- EUA (Green Card 31-3-36) 1185pts
- Brasil (Middling 36) 865pts

Baixistas 1 – A combinação de fraco consumo interno, mercado imobiliário em crise, desemprego recorde de jovens e dívida crescente dos governos locais está sendo considerada por analistas como tempestade perfeita na China.

Baixistas 2 – O decepcionante momento da economia chinesa está minando as perspectivas de crescimento global este ano e deixando longe o sonho da China de ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo.

Altistas 1 – A esperança em relação à economia chinesa é que os estímulos econômicos planejados pelo governo e a agressiva redução das taxas de juros ajudem a economia.

Altistas 2 – O relatório de área plantada dos EUA que será divulgado hoje poderá trazer mais uma redução de área no país.

EUA 1 - Com o plantio praticamente finalizado nos EUA, o relatório de área plantada que será divulgado hoje (30 de junho) pelo USDA está sendo bastante esperado. O foco dos analistas estará principalmente no Texas, devido aos desafios climáticos enfrentados.

EUA 2 - A média das estimativas é de 11,12 milhões de acres, enquanto intenções de plantio em março eram de 11,26 milhões de acres. O total do plantio ano passado foi de 13,76 milhões de acres.

EUA 3 - Como a pesquisa é feita nas primeiras duas semanas de junho, esta podem não capturar a real redução de área. Somente em agosto/setembro teremos os dados finais. Mesmo assim, os números que serão divulgados hoje estão sendo muito aguardados.

China - Na China, o clima quente permitiu que o algodão em Xinjiang se recuperasse após um começo difícil. As altas temperaturas devem persistir na maioria das áreas no próximo mês.

Paquistão - O plantio de algodão está finalizado no Paquistão. As temperaturas diminuíram ligeiramente com a chegada das monções.

Índia - Na Índia, o plantio que estava atrasado devido a uma monção tardia, deve ganhar impulso durante as próximas semanas, à medida que as monções avançam.

Plano Safra - O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, participou nesta quarta (28) do lançamento do Plano Safra 2023/2024, representando a cadeia produtiva brasileira.

ANEA 1 - Neste final de semana ocorre o 20º encontro anual da Anea. O evento reúne toda a cadeia brasileira do algodão, além de contar com convidados internacionais. Representantes da Abrapa e das associações estaduais participam do evento.

ANEA 2 - Durante o evento, temas como mercado internacional, exportações, agricultura regenerativa e perspectivas para o novo ciclo serão discutidos.

Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 46,1 mil tons de algodão até 26 de junho. A média diária de embarque foi 3,4% inferior quando comparado a junho/22.

Safra 2022/23 - A Abrapa atualizou a estimativa e prevê uma área plantada de algodão de 1,668 milhão de ha (aumento de 0,8%). A produção é projetada em 3,07 milhões tons alta de 19,8% com relação à safra passada.

Colheita 2022/23 - Até o dia 30/06 foram colhidos:  BA (7,5%), GO (10,05%), MG (18%), MS (3,8%), PR (95%), SP (72%), MT (1,8%), PI (24,5%), MA (2,44%). Total Brasil: 4,21 % colhido.

Agenda - Na próxima terça-feira (4 de Julho) é dia da Independência dos EUA, portanto a Bolsa de NY estará fechada.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, representou o agronegócio brasileiro durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2023/2024, realizada na manhã desta terça-feira (27), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Na ocasião, foram liberados R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais, até junho de 2024, um aumento de cerca de 27% em relação ao disponibilizado no período anterior.
"É uma grande responsabilidade representarmos o setor produtivo do Brasil. Além disso, temos a honra de poder trazer as demandas do agronegócio para serem discutidas no Palácio do Planalto. Aguardamos a queda, cada vez mais, das taxas de juros para o nosso setor, pois isso influencia muito a nossa competitividade. Tivemos, também, no anúncio do plano, o aumento de recursos condizente com que o agro precisa hoje. O setor cresce cada vez mais e precisa de aporte de crédito, que é um grande insumo para a nossa atividade", afirmou o presidente da Abrapa, que foi o primeiro a usar a tribuna durante o evento, no Palácio do Planalto.
Os recursos anunciados são destinados para o crédito rural para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais. O valor representa R$ 287,16 bilhões, para Pronamp e o restante para os demais produtores.  ""É o primeiro Plano Safra do nosso governo e, como os outros, de 2003 a 2015, eu não tenho medo de dizer para vocês que todos os anos a gente vai fazer planos melhores do que no ano anterior"", disse o presidente Lula.
As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano, para os produtores enquadrados no Pronamp, e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.

Sustentabilidade
A novidade do Plano Safra 2023/2024 é que ele incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam boas práticas agropecuárias. ""O cerne do Plano Safra é a sustentabilidade. É aí que vamos crescer, ganhar mais mercado e criar oportunidades"", disse o ministro Carlos Fávaro.
A redução será de 0,5 ponto percentual, na taxa de juros de custeio, para os produtores rurais que possuírem o (Cadastro Ambiental Rural) CAR analisado, em uma das seguintes condições: em Programa de Regularização Ambiental (PRA); sem passivo ambiental; ou passível de emissão de cota de reserva ambiental.
""Nós conseguimos ter eficiência na produtividade da nossa pluma, sempre com sustentabilidade, respeitando o meio ambiente e os direitos trabalhistas do nosso país. É importante salientar que o algodão brasileiro, hoje, é produzido com sustentabilidade e responsabilidade, tanto com o nosso consumidor final como com as pessoas que estão envolvidas na atividade"", destacou Schenkel. O modelo da rastreabilidade do algodão brasileiro e sua produção sustentável foi elogiada por Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, que ressaltou ainda como sendo o modelo de agricultura do futuro, durante seu discurso.
O RenovAgro é o novo nome do Programa ABC, que apoia a agricultura de baixo carbono. Como novidade deste ano, o programa amplia o apoio à recuperação de pastagens degradadas, com foco na sua conversão para a produção agrícola, com a menor taxa de juros da agricultura empresarial, de 7%. ""Essa prática vai ajudar para que tenhamos taxas de juros mais baixas, e que outras instituições tenham programas que respeitem a produção sustentável, até se tornar uma prática comum no Brasil"", afirmou o presidente da Abrapa.

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

 

​Nos campos do Brasil, hoje impera a saudade. Perdemos aquele que, com muita justiça, é considerado o pai da revolução agrícola brasileira, nosso querido ministro Alysson Paolinelli, que nos deixou nesta manhã. O alcance do seu trabalho, como pesquisador, professor e ministro da Agricultura, jamais poderá ser corretamente dimensionado, pois, no Brasil e no mundo, ele faz diferença na vida das pessoas, seja garantindo segurança alimentar ou fibras sustentáveis, em larga escala e com sustentabilidade. Com incomensurável tristeza, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lamenta a sua passagem. Para nós, Alysson Paolinelli será sempre o Nobel da Paz.

 

Foto: Rede Paolinelli/Divulgação

Entre os dias 20 e 23 de junho, o movimento Sou de Algodão promoveu seis webinars em faculdades federais e particulares com cursos de moda em Minas Gerais, interior de São Paulo, Santa Catarina, Goiânia e Juiz de Fora. Ao todo, esta semana, mais de 50 alunos foram impactados pelo discurso do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como objetivo ter 500 inscritos nesta edição.
Uma das alunas, Larissa Nicole, da Faculdade das Américas (FAM), que não conhecia o movimento, afirmou que amou conhecer o projeto. ""É muito importante termos acesso a essa proposta de sustentabilidade na indústria da moda, que visa a um impacto positivo no meio ambiente. Acredito que devemos nos conscientizar para agir de uma forma mais responsável dentro e fora do mundo da moda"", explica.
A gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi, foi responsável por conduzir as conversas durante os webinars. Ela apresentou o movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores, além de iniciar uma discussão sobre a relação do público com o consumo responsável na moda, abordando desde a origem da produção até o produto final.
O ponto alto da apresentação foi o conteúdo relacionado ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem como objetivo atrair estudantes de graduação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado. Na edição passada, reuniu mais de 400 trabalhos inscritos de todas as regiões do país.
Como se inscrever
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável licenciado pela Better Cotton.

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A Better Cotton, maior licenciadora socioambiental da cadeia produtiva de algodão no mundo, homenageou nesta semana a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) pelos dez anos de parceria em busca de práticas agrícolas e sociais mais responsáveis. O ato ocorreu durante a Better Cotton Conference, realizada em Amsterdã (Holanda).
Em 2013, Abrapa unificou o protocolo do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) com o adotado pela Better Cotton no Brasil. Assim, o produtor certificado pelo ABR também passou a ser licenciado pela Better Cotton. ""Foi um reconhecimento do quanto avançamos na última década. Temos muito orgulho em sermos o país que mais fornece Better Cotton ao mundo, respondendo por 42% da oferta na safra 2021/22"", afirmou o presidente da associação, Alexandre Schenkel.
Atualmente, estima-se que 20% da produção global de algodão tenha o licenciamento da Better Cotton.
Na edição deste ano da conferência anual da Better Cotton, o Brasil participou com uma delegação representativa da importância que o tema 'sustentabilidade' tem no cotidiano do produtor. Da Abrapa, foram o presidente, Alexandre Schenkel, o diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, e o gestor de Sustentabilidade, Fabio Carneiro. O grupo incluiu também o presidente da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Fauss, e o presidente da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi.
""Nossa presença reflete o nosso compromisso com a responsabilidade socioambiental no campo. Não é à toa que 86% da produção brasileira de pluma tem certificação ABR. Ser responsável está no jeito brasileiro de cultivar algodão"", observou Schenkel.
Além dos ganhos sociais e ambientais, a parceria entre Abrapa e Better Cotton é um importante cartão de visita. ""A certificação socioambiental abre portas e agrega valor, porque o consumidor final pede por um produto com origem responsável, que possa ser rastreado, e de forma transparente"", pontuou Marcelo Duarte, diretor da Abrapa responsável pelo posicionamento internacional do algodão brasileiro.
Foi com foco nessa demanda que a Abrapa apresentou na Better Cotton Conference o Sou de Algodão Brasileiro Responsável (SouABR), iniciativa brasileira pioneira que realiza a rastreabilidade física de roupas de algodão. ""Pela etiqueta da roupa, você fica sabendo onde foi cultivado o algodão daquela peça e o caminho percorrido até chegar ao guarda-roupa. Isso só é possível porque, no Brasil, a rastreabilidade é feita fardo a fardo"", explicou Schenkel.
Biodefensivos. Como a pauta de sustentabilidade é de melhoria contínua, a agenda de trabalho entre Abrapa e Better Cotton já tem os próximos passos definidos. ""As fazendas brasileiras já fabricam e usam biodefensivos nas lavouras, mas queremos ampliar ainda mais essa tecnologia de produção no Brasil"", antecipou Fabio Carneiro, gestor de Sustentabilidade na associação. Uma das metas conjuntas é reduzir o emprego de produtos químicos no controle fitossanitário. Um grupo de trabalho sobre manejo integrado de pragas está em curso entre as duas instituições para semear boas práticas e inovações nas fazendas brasileiras.
Na prática. Na prática, a intenção é que surjam mais casos similares ao de Carlos Alberto Moresco, diretor geral da GM Agrícola. O manejo integrado de pragas realizado em sua propriedade no interior de Goiás foi divulgado pela Better Cotton como uma experiência bem sucedida de redução no uso de defensivos químicos.
Outro exemplo brasileiro foi dado pela diretora de Sustentabilidade, Comunicações e Compliance da Amaggi (MT), Juliana Lavor Lopes. Ela participou de um painel que discutiu como reduzir o impacto das mudanças climáticas e falou sobre as ações da empresa, maior produtora brasileira de grãos e fibras. ""Pretendemos zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. Temos estratégias de descarbonização até 2035, conforme Science-Based Targets Initiative (SBTi). Uma delas é a agricultura regenerativa, que além de ser de baixo carbono contribui na proteção da biodiversidade"", revelou Juliana.
Better Cotton Conference. A Abrapa foi uma das apoiadoras da Better Cotton Conference neste ano, que reuniu mais de 450 pessoas para discutir a sustentabilidade do setor frente às mudanças climáticas. O apoio à realização da Better Cotton Conference ocorreu via Cotton Brazil (https://cottonbrazil.com/), programa da Abrapa, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global.