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Abrapa e Anea entregam os primeiros certificados ABR Log em Santos

18 de Agosto de 2023

Em uma cerimônia com participação de representantes dos principais terminais retroportuários que operam com algodão no país, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) entregaram os primeiros quatro certificados aos terminais que se habilitaram ao programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão, ABR-LOG. A solenidade de certificação foi realizada em Santos/SP, na sede da Associação Comercial de Santos (ACS). Na ocasião, além da entrega dos certificados, Abrapa e Anea detalharam o programa para o público presente, que pôde tirar dúvidas sobre as etapas envolvidas no programa. A meta inicial para o ABR-LOG é que 30% da pluma embarcada, na safra 2022/2023, sejam estufados em terminais com a chancela ABR-LOG.


As primeiras empresas certificadas foram a S. Magalhães & Essemaga – que teve seus terminais de Alemoa e Guarujá chancelados pelo programa –, a Hipercon Terminais de Carga, de Santos, e a Louis Dreyfus Company (LDC), com terminal em Cubatão/SP. Todas as companhias passaram por auditoria de terceira parte, entre os dias 31 de julho e três de agosto. No período comercial de 2023/2024, a empresa Control Union foi credenciada como a responsável pelas auditorias do ABR-LOG. As três primeiras empresas certificadas integram um total de 17 terminais que realizam as operações de estufagem de contêineres com fardos de algodão no país. O objetivo das entidades envolvidas no programa é certificar todos eles.


O programa


O ABR-LOG é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e faz parte do escopo do programa Cotton Brazil, de promoção da fibra brasileira no mercado internacional, que é fruto da parceria entre Abrapa, Anea e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A exemplo do ABR, voltado para a certificação das fazendas que cultivam a commodity, e do ABR-UBA, que abrange as Unidades de Beneficiamento de Algodão, o ABR-LOG também é um programa de certificação socioambiental, com ênfase adicional na qualidade. O foco é o elo responsável pelo recebimento dos fardos, armazenagem, estufagem do contêiner, até o embarque. Seu objetivo é contribuir para a melhoria de todo o processo de exportação do algodão, garantindo eficiência e preservando a integridade dos fardos até o destino.


Desafios


“Estamos na iminência de colher uma grande safra de algodão, e, levando-se em consideração que, das mais de três milhões de toneladas de pluma, apenas 700 mil toneladas ficarão no Brasil, temos o desafio de exportar esse excedente. Queremos fazer isso da melhor maneira possível, garantindo a qualidade do processo, desde o embarque dos fardos no caminhão, na fazenda, passando pelo terminal retroportuário e chegando até o cliente”, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, os terminais do Porto de Santos, de onde saem 97% das exportações com a pluma do Brasil, são prioridades para a meta dos produtores de assumir a liderança mundial nas exportações, em curto prazo. “O Brasil se tornou um grande player do mercado, e exporta algodão o ano inteiro. Agora, somos, de fato, representativos no mercado internacional de algodão, no qual a qualidade é fundamental. Este requisito começa pela pesquisa científica, passa pelas fazendas, pelo beneficiamento e, agora, teremos outro importante instrumento de controle, desta vez, nos portos”, afirma.


Diferencial


Em sua fala na cerimônia, o presidente da Anea, Miguel Faus, ressaltou a importância do Porto de Santos nas exportações brasileiras. “Somos o segundo maior exportador de algodão do mundo. Nosso primeiro concorrente são os Estados Unidos. A questão é que eles escoam o produto deles por cinco portos e nós fazemos 97% dos embarques através de um único porto, o de Santos. Por isso, é natural que as certificações tenham começado por aqui”, diz Faus. Ele acredita que, no futuro, ter a qualidade e os padrões socioambientais atestados pelo ABR-LOG se tornará um grande diferencial do algodão brasileiro. “Vai ser quase um requisito mínimo para as transações”, projeta.


Para o diretor de operações da Hipercon, Fábio Cury, receber a certificação ABR-LOG foi motivo de orgulho. “Foi uma honra termos percorrido todo esse processo com a Abrapa e a Anea, através do Cotton Brazil. Acreditamos que isso eleva o nível de qualidade e de segurança de toda a cadeia logística. O ABR-LOG, com certeza, vai beneficiar a imagem do algodão brasileiro, na medida em que melhora a logística do produto. A Hipercon sempre investiu muito em qualidade, meio ambiente, pessoas, e em segurança. O certificado será um algo mais, pois nos aponta oportunidades de melhoria”, concluiu.


Luiz Henrique Magalhães, diretor da S. Magalhães, disse que o ABR-LOG é uma sinalização muito boa. “Nós estamos muito distantes dos locais de produção. O programa mostra que o produtor está preocupado com a etapa do porto. A iniciativa vai abrir um canal de comunicação muito importante entre nós. O algodão brasileiro ganhará mais espaço e nós esperamos estar juntos, crescendo com os produtores”, afirmou Magalhães, que, na sequência, recebeu os representantes do Cotton Brazil em seu terminal, em Alemoa, onde pôde apresentar o processo de recebimento de cargas, armazenagem e estufagem do contêiner.


Para Carlos Freitas, diretor comercial da AG Surveyors, empresa de inspeção e certificação credenciada pela International Cotton Association (ICA), e que conduziu esta etapa no processo de certificação dos terminais pelo programa ABR-LOG, a padronização promovida pelo programa será fundamental para a melhoria da logística de algodão no Brasil. “O ABR-LOG veio para conscientizar os terminais da importância da padronização dos serviços. Quando você uniformiza a operação e todos os terminais trabalham com os mesmos procedimentos, tudo fica mais claro e fácil, e temos qualidade e agilidade para atender aos anseios do comprador final, com o algodão chegando no destino nos padrões esperados”, afirmou Freitas, que foi homenageado na cerimônia.


Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais de estufagem de containers de algodão do Brasil. Os terminais interessados em se habilitar em 2023 podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo email gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br.


17.08.2023
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Abrapa apresenta programas de rastreabilidade, sustentabilidade, qualidade e promoção à diretoria da Syngenta

17 de Agosto de 2023

No dia 15 de agosto, integrantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participaram de uma reunião com a diretoria da Syngenta, uma das empresas apoiadoras do movimento Sou de Algodão e do Congresso Brasileiro do Algodão, reconhecida por suas soluções agrícolas que buscam aumentar a produtividade e a sustentabilidade no campo. O encontro foi realizado em São Paulo e na ocasião foram apresentados o protocolo de certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o programa de rastreabilidade da Semente ao Guarda Roupa, SouABR.


“Apresentamos a atuação da Abrapa nas áreas de qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção do movimento Sou de Algodão e Cotton Brazil, além da certificação oficial do algodão. Os projetos foram muito elogiados e a Syngenta se propôs a analisar de que forma poderia trabalhar internamente esses programas e certificações”, afirmou o diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, que integrou a reunião.


Durante sua apresentação, o executivo ressaltou a importância de Sou de Algodão e destacou os progressos alcançados desde sua criação, enfatizando como o movimento tem desempenhado um papel fundamental na união de produtores, indústria têxtil e sociedade, buscando práticas mais sustentáveis em toda a cadeia do algodão, além de abordar o Programa SouABR, pioneiro de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil.


Para a Syngenta, o sucesso da cotonicultura brasileira passa por uma maior produtividade e qualidade de fibra além de uma intensa comunicação da importância do consumo da fibra mais sustentável. De acordo com o gerente de Marketing de Algodão, Rafael Borba, o encontro foi importante e fortalece a ambição que a Syngenta tem, de dar o próximo passo na liderança da cultura. “Acreditamos e, por isso, somos apoiadores dos projetos da Abrapa. Por este motivo, a Syngenta é a empresa mais preparada para suportar as necessidades do cotonicultor, seja com o nosso completo e robusto portifólio, com os produtos em lançamentos, com soluções financeiras ou com as ferramentas digitais. Nesse sentido, podemos contribuir ainda mais para o sucesso da cadeia da fibra natural. Aqui na Syngenta, somos todos de algodão”, disse.

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Abrapa lançou 14º CBA em São Paulo

O evento acontecerá entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024 e comercializou, no lançamento, 70% dos estandes para a décima quarta edição.

17 de Agosto de 2023

Com o tema “Construindo história rumo ao protagonismo mundial”, o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) foi lançado para o mercado na noite da última terça-feira (15), em São Paulo, para um público formado pelas empresas patrocinadoras, expositoras, e organizadoras do evento, além de cotonicultores de diversos estados do país. O congresso é o maior encontro da cadeia produtiva no Brasil, e deve reunir mais de três mil participantes, entre os 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza. Já no lançamento, 70% da área de exposição foi arrematada, pelas empresas presentes. O 14º CBA é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as suas oito associações estaduais.


Em 2024, o congresso, que acontece a cada dois anos, coincide com os 25 anos de fundação da Abrapa, e a volta a Fortaleza, onde foi realizado pela primeira vez, em 1987, agregando mais simbolismo à edição. “Elegemos história e protagonismo, pois entendemos que, se queremos ocupar o lugar que almejamos, no mapa mundial da cotonicultura, não podemos perder o passado de vista. A história do algodão brasileiro é uma saga, marcada pela superação. Hoje somos o segundo maior exportador de algodão do mundo e o quarto produtor. Em breve, chegaremos ao topo nas exportações e não tenho dúvidas de que também assumiremos a liderança na produção”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


Segundo Schenkel, apesar dos números serem grandiosos, a meta do Brasil vai além de rankings e volume. “Não queremos apenas ser os maiores, queremos ser reconhecidos como os melhores, e estamos construindo esse caminho há um quarto de século, investindo em sustentabilidade na cadeia produtiva, qualidade do produto e dos processos, como a análise de fibra, além de rastreabilidade fardo a fardo. Graças a todo esse trabalho de representação da cadeia produtiva e direcionamento dos seus rumos, hoje podemos promover o setor intensamente, porque temos muito do que nos orgulhar”, explica Alexandre Schenkel. “Não teríamos chegado até aqui, sem a pesquisa científica. Por isso, o CBA é estratégico para o sucesso da cotonicultura brasileira”, finaliza o presidente.


Inovações e relacionamento


Além de debater temas ligados à produção, mercado e os rumos da cotonicultura no Brasil e no mundo, o Congresso Brasileiro do Algodão favorece o networking, e permite aos produtores terem acesso ao que há de mais atual em tecnologias em produtos e serviços para a cotonicultura. A empresa de agroquímicos Syngenta é uma veterana no congresso. Participou de todas as edições, desde a primeira, e tratou de garantir o seu espaço para 2024.


De acordo com o gerente de marketing da companhia, Rafael Borba, a marca levará inovações para o evento. “Estamos com ferramentas, programas e iniciativas novas, que visam a um algodão mais sustentável e regenerativo. A sinergia entre o que oferecemos e as demandas atuais será muito forte no 14º CBA. Por isso, a nossa vontade ocupar um local expressivo no evento. Queremos ajudar os produtores e o Brasil a assumir o protagonismo na produção mundial de algodão”, afirmou.


Para o Líder comercial de algodão na Bayer Brasil, João Gabriel Tovajar, o Congresso Brasileiro de Algodão é a chance de reunir, a um só tempo e no mesmo lugar, toda a cadeia produtiva. “É uma oportunidade muito grande de nos conectar com os diversos elos da produção, e mostrar nossas inovações. Além disso, ouvir as demandas e entender quais são os desafios da cotonicultura no futuro próximo, para direcionar as pesquisas ao que a gente espera do algodão do Brasil, nos próximos dez, vinte anos”, diz. “É uma História tão bonita, que só queremos ver crescer. A Bayer está sempre junto com a Abrapa, no congresso, acreditando nessa cultura e no potencial do país para, em breve, ser o primeiro exportador, e, quem sabe, o maior produtor de algodão do mundo”, afirmou.


O papel aglutinador do CBA também foi enfatizado pela gerente de produto da FiberMax, marca de sementes de algodão da companhia Basf, Waleska De Laquila. “Reunir as principais pessoas e empresas que trabalham com algodão é um grande feito da Abrapa. Estar lá é fazer parte de um evento focado na fibra, que é, justamente, com o que trabalhamos. Eu espero que o congresso seja um sucesso, como em todas outras edições, e que consiga colocar todos os stakeholders para trocar ideias, tecnologias e se relacionar”, projeta a executiva, já adiantando que a companhia levará uma nova variedade, que será lançada no evento.


17.08.2023
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Crédito da foto: Marcos Honma.

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Abrapa apoia simpósio sobre sistemas de produção que discute sustentabilidade e agronegócio

16 de Agosto de 2023

Inovações tecnológicas que possibilitam o aumento de produtividade no campo e a importância da sustentabilidade e do manejo eficiente e adequado são temas do II Simpósio sobre Sistemas Intensivos de Produção (SIP) 2023, que teve início no dia 15 de agosto, em Campo Grande (MS), no auditório do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Com apoio da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e sua associada estadual, Associação Sul-Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), o evento é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e terminará no dia 17.
Para proporcionar um espaço de diálogo e troca de conhecimentos entre os participantes, especialistas, produtores, professores, pesquisadores e técnicos, o simpósio foi dividido em três dias, com palestras, mesas-redondas e painéis que abordam diferentes aspectos relacionados aos sistemas intensivos de produção, com ênfase para as áreas de expansão.
No primeiro dia, o tema do painel foi “Intensificação da produção e expansão da agropecuária: Critérios técnicos, impactos no ambiente e na economia” e contou com a participação do diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, que falou sobre a produção sustentável do algodão brasileiro e o trabalho realizado pela entidade que representa os cotonicultores no estado sul-mato-grossense.
“O Simpósio tem uma proposta muito boa. Focamos a apresentação na excelência do trabalho do algodão brasileiro, que são sustentabilidade e rastreabilidade. O algodão já cumpriu um papel muito bom no crescimento de produtividade, de produção geral, de diminuição de área, aumento de produção. Porém, temos caminhos para avançar. No Mato Grosso do Sul temos grandes áreas que estão subaproveitadas, com pasto degradado e que podem ser aproveitadas com algodão, acertando manejo e o sistema de produção”, afirmou. Na abertura do evento, também estiveram presentes Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste, Gustavo Spadotti Amaral Castro, da Embrapa Territorial, e Rogério Thomitão Beretta, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável – MS.
Os debates visam práticas agronômicas e pecuárias que contribuam com aumento de produtividade do campo, em sintonia com aspectos relacionados à sustentabilidade ambiental. Práticas como rotação de culturas, Sistema Plantio Direto (SPD), Manejo Integrado de Pragas (MIP), entre outras, estão sendo discutidas durante o evento.
Nesta quarta-feira, dia 16, será a vez do presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, participar dos debates, levando para as discussões as boas práticas do setor do algodão, no painel “Importância agronômica e econômica da diversificação dos cultivos nos sistemas de produção”.
O Simpósio finaliza no dia 17, com o painel “Características do clima, potencial e desafios do uso de irrigação em áreas de expansão e de intensificação”. Entre os palestrantes, debatedores e moderadores, há também a participação de produtores, pesquisadores e técnicos de outros estados, como Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. O evento conta ainda com apoio da UEMS, Famasul, Sistema OCB/MS e outras empresas patrocinadoras.


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Crédito das fotos: Geliel Oliveira - Agro Agência

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A mancha alvo “na mira” da ciência, na defesa da cotonicultura

14 de Agosto de 2023

No último dia 8 de agosto, como parte do 53º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), juntamente com a Basf, promoveu um debate sobre uma das mais relevantes doenças do algodoeiro, a mancha alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola. O diretor executivo da associação, Marcio Portocarrero, representou a entidade no evento, que aconteceu em Brasília, entre os dias 07 e 10 de agosto, com a participação de representantes das instituições de classe, da comunidade científica e acadêmica, de agentes do sistema regulatório, estudantes, dentre outros.


A doença que tem como características as lesões nas folhas da planta, em círculos concêntricos de tecido necrosado, muito semelhantes a um alvo, foi o centro das discussões de um dos Grupos Temáticos de Trabalho (GTT) do congresso, pelo seu potencial de redução de produtividade nas lavouras de algodão. Diversas plantas são hospedeiras do fungo, como a soja, que vem, necessariamente, associada no sistema de rotação de culturas, com o algodão, no modelo brasileiro de produção da fibra. Segundo Portocarrero, estados como Mato Grosso, que fazem mais de uma safra por ano, na mesma área, são especialmente atingidos pelo problema.


“O objetivo da reunião foi dar visibilidade a essa ameaça, para que os produtores tenham isso na pauta prioritária, estabelecendo métodos de controle, combate e convivência. Estão envolvidos técnicos cientistas e consultores, além do governo federal, através do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para construir uma solução política, técnica e prática, para levar aos nossos cotonicultores”, explicou.


O supervisor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Sergio Abud da Silva, também destacou a mancha alvo como uma espécie de efeito colateral do modelo diversificado do sistema produtivo de grãos no Brasil, que, por um lado, garante a sustentabilidade, e, por outro, favorece a disseminação do patógeno.


“O produtor precisa usar todas as práticas possíveis, no manejo integrado, para controlar o problema, porque a erradicação é muito difícil. Plantas de cobertura, químicos e biológicos, com a ajuda do clima, fazem parte de uma estratégia eficiente. A reunião nos auxilia a buscar alternativas e encaminhar soluções que vão contribuir para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, e para a produção de algodão”, afirma o pesquisador.


14.08.2023
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Crédito da foto: Abrapa/Carlos Rudiney

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #31/2023

11 de Agosto de 2023

Destaque da Semana

Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 10/8 cotado a 86,15 U$c/lp (+1,7% na semana). O contrato Jul/24 fechou 85,81 U$c/lp (+1,5% na semana) e o Dez/24 a 80,06 (+0,8% na semana).

Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 890 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 27/jul/23).

Altistas 1 – O relatório semanal de exportação publicado ontem (USDA) trouxe números acima da expectativa do mercado, tanto em termo de vendas quanto exportação (embarques).

Altistas 2 - Os dez leilões da reserva da China feitos até agora tiveram 100% dos lotes vendidos.

Altistas 3 - O calor extremo continua impactando as lavouras no Oeste do Texas.

Baixistas 1 - A demanda do consumidor na China está fraca. Números divulgados esta semana mostram deflação de preços.

Baixistas 2 – A economia chinesa também sofre com a fraca demanda externa, resultando em baixa exportação.

EUA 1 - Segundo o relatório de monitoramento das lavouras de algodão do USDA, a proporção de lavouras boas/excelentes manteve-se em 41%. No entanto, as lavouras classificadas de ruim a muito ruim aumentaram para 34% (+3%)

EUA 2 - O clima quente e seco afetou a safra no Texas e proporção considerada ruim a muito ruim subiu de 40% para 55% nas últimas quatro semanas.

China 1 - De 31/7 a 11/8 os dez leilões de reserva da China venderam 100% dos lotes ofertados. Um total de 100 mil toneladas foram vendidas até agora para 193 fiações do país. As maiores origens incluem o algodão dos EUA com 46%, seguido pelo Brasil (37%), Xinjiang (9%) e Austrália (8%).

China 2 - O índice de preços ao consumidor da China caiu 0,3% em julho, enquanto os preços ao produtor se retraíram 4,4% no período, ambos além do esperado, reforçando os indícios de baixa demanda.

China 3 - É a primeira vez desde novembro de 2020 que os dois indicadores se contraem juntos e o mercado espera que o Banco Popular da China estimule a economia com corte juros.

China 4 - Também as exportações da China caíram 14,5% em julho em relação ao ano anterior. Em têxteis e confecções, a redução foi de 9% nos primeiros 7 meses do ano em comparação a 2022.

Índia 1 - A área plantada com algodão aumentou quase 250 mil há na Índia, totalizando 11,9 milhões de ha (-1,4%).

Índia 2 - O atraso na chegada das monções no início da safra e depois a distribuição desigual das chuvas indicam que este pode ser mais um ano com menor produção.

Austrália 1 - As exportações de algodão australiano totalizaram 122.180 toneladas em junho, bem superiores aos 49.216 toneladas do mês anterior.

Austrália 2 - O principal destino foi o Vietnã (42%) mas o que chamou a atenção foram as exportações para a China (19,8 mil toneladas). Após dois anos e meio, o boicote chinês ao algodão australiano parece que ficou para trás.

Exportações 1 - No fechamento do período comercial 22/23 (ago/22 a jul/23), as exportações somaram 1,499 milhão de toneladas, queda de 13,9% com relação a 21/22.

Exportações 2 - A receita com as exportações geraram 2,83 bilhões de dólares em 22/23, queda de 12,1% em comparação com 21/22. Já o preço médio por tonelada exportada subiu 2,0% (USD 1.956/ton).

Exportações 3 - A China continuou como o principal destino das exportações brasileiras (431 mil toneladas) e representou 30% das exportações acumuladas do período comercial 22/23.

Exportações 4 - Bangladesh é o destaque no aumento de importações da pluma nacional. O país subiu de quarto para segundo no ranking de principais mercados.

Safra 2022/23 - De acordo com o 11º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (10/08) pela Conab, a área plantada de algodão é estimada em 1,658 milhão de hectares (+3,6%) e a produção de pluma em 3,03 milhões de tons (+18,7%). A estimativa de produção subiu 22,9 mil toneladas com relação ao mês passado.

Colheita 2022/23 - Até o dia 11/08 foram colhidos: BA (60%), GO (67,8%), MA (77,5%); MG (50%), MS (66,7%); PR (100%), SP (98%), MT (47%), PI (86%) Total Brasil: 52% colhido.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 11/08 foram beneficiados: BA (34%), GO (32%), MA (8%) MG (23%), MS (17%); PR (78%), SP (95%), MT (13%), PI (22%) Total Brasil : 18% beneficiado.

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Relatório USDA


O relatório mensal do USDA, divulgado agora há pouco, reduziu a estimativa global de produção de algodão e elevou a expectativa de consumo na safra 2023/24.


A estimativa de produção global total caiu de 25,44 milhões de toneladas, para 24,85 milhões de toneladas (-0,59).


O consumo global subiu de 25,35 milhões de toneladas para 25,46 milhões de toneladas.

O principal corte na produção foi na safra americana 2023/24, revisada para 3,05 milhões de toneladas. Em julho de 2023, era projetada em 3,59 milhões de toneladas.


Na China, a estimativa de consumo (8,16 mmt) e importações (2,18 mmt) de algodão subiram.


Errata
Exportações 1 - No fechamento do período comercial 22/23 (ago/22 a jul/23), as exportações somaram 1,449 milhão de toneladas, queda de 13,9% com relação a 21/22.


Preços - Consulte tabela abaixo

Tabela de cotações 11.08.2023

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Sou de Algodão é tema de palestra no Santa Catarina Moda e Cultura

Programa SouABR e o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, projetos criados por meio do movimento, também foram destaques no tour promovido para conhecer todos os processos da fibra

11 de Agosto de 2023

Entre os dias 6 e 8 de agosto, no estado do Mato Grosso, ocorreu a Tour do Algodão 2023, organizada pelo Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC). O projeto está na sua 3ª edição e tem como finalidade proporcionar uma experiência de proximidade com todos os processos envolvidos na produção da fibra de algodão. O grupo que fez parte desse programa é composto por uma variedade de público, incluindo CEOs, altos executivos, profissionais da indústria, especialistas em marketing, estudantes e professores.


Na edição deste ano, o movimento Sou de Algodão marcou presença, representada por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento. Ela realizou uma palestra no primeiro dia do evento para apresentar os objetivos das organizações. Adicionalmente, ela abordou o Programa SouABR e o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, um projeto destinado a estudantes de moda.


Fernanda Rickmann, gestora de projetos do SCMC, destacou que  Sou de Algodão compartilha as mesmas aspirações do Santa Catarina Moda e Cultura, tornando-se, por isso, um dos convidados desta edição. "O movimento conecta e estimula a indústria da moda e todos os elos da cadeia produtiva e têxtil do algodão, que é a principal fibra impulsionadora do universo têxtil aqui no Mato Grosso. A amplitude alcançada por esse movimento é notável e reforça a convicção de que o trabalho em equipe é o caminho correto", explicou.


Durante sua apresentação, Silmara ressaltou os avanços conquistados desde a criação do movimento Sou de Algodão. Ela  Enfatizou o papel fundamental desempenhado na união de toda a cadeia produtiva e têxtil, visando a implementação de práticas mais sustentáveis em todas as fases.


Além disso, a executiva também abordou o Programa SouABR, pioneiro na rastreabilidade completa da cadeia têxtil. "Este projeto é de suma importância para o setor, pois viabiliza o monitoramento e a identificação de todo o percurso de uma peça de vestuário, desde a origem das matérias-primas até o produto acabado. Isso engloba a coleta e o registro minucioso de dados referentes a cada etapa do processo de produção, incluindo a colheita das fibras, a fabricação de fios e tecidos, a confecção das peças e, por fim, a distribuição e comercialização", esclareceu Silmara.


No dia seguinte, o grupo dirigiu-se à Fazenda Grupo Carlos Alberto Polato, onde tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma plantação de algodão e acompanhar o processo de beneficiamento na Fazenda São Caetano. Na parte da tarde, realizaram uma visita à Unicotton, Cooperativa de Produtores de Algodão.


Sobre Sou de Algodão


É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.


Sobre o SCMC


O Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) é uma plataforma colaborativa que conecta empresas e universidades de moda e design para capacitar pessoas, fomentar a inovação, estimular ambientes pulsantes e ressignificar protagonismos. Em 18 anos de atuação, mais de 50 empresas catarinenses já passaram pelo SCMC e 25 instituições de ensino aderiram à plataforma através da participação dos seus alunos.


Atualmente, fazem parte da plataforma: Altenburg, Audaces, Beagle, Blumenau Iluminação, Brandili, Cia. Hering, Círculo, Coratex, Dalila Têxtil, Delta Máquinas Fakini, Fundação Hermann Hering, Gerson Otto Empresarial, Grupo Cristina, Grupo Kamylus, Grupo Marlan, Grupo Romitex, HI Etiquetas, Karsten, Keiser Moda Intima, Meias LOA, Marisol, Oceano Surf Wear, Tecnoblu, Têxtil Lab, TonyFun e TRTêxtil. Além dos parceiros indispensáveis que são as instituições de ensino superior do Estado de Santa Catarina.


 

Abrace este movimento: 


Site: www.soudealgodao.com.br


Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao


TikTok: @soudealgodão


 

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Sou de Algodão realiza visita à planta da Santana Textiles

A visita teve como objetivo estreitar o relacionamento com a empresa, uma das principais tecelagens de Denim do Brasil

11 de Agosto de 2023

Em um esforço contínuo para promover a transparência e a colaboração dentro da indústria têxtil, a gestora de relações institucionais do movimento Sou de Algodão, Manami Kawaguchi, esteve na última quarta-feira, 09, na planta da empresa Santana Textiles, em Horizonte/CE. Durante a visita, foi possível conhecer em detalhes o processo de fabricação do Denim, um dos tecidos mais icônicos e amplamente utilizados na moda.

A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) tem desempenhado um papel crucial na conscientização sobre o cultivo responsável do algodão e na promoção de seu uso na indústria da moda. Durante a visita, Manami foi guiada por especialistas da Santana Textiles, que apresentaram todas as etapas-chave da produção do Denim, desde a seleção cuidadosa das fibras de algodão até o acabamento final do tecido. A gestora também teve a oportunidade de discutir o compromisso da empresa com a sustentabilidade

A Santana Textiles ocupa posição de destaque mundial entre as indústrias do setor têxtil e está completando 60 anos. Durante este tempo, a trajetória da empresa permeou na fabricação de redes de dormir, aos fios, até o tecido denim, produtos que têm no algodão a principal matéria-prima. Todos possuem em sua composição, no mínimo, 70% da fibra natural, além dos que são feitos integralmente, sendo estes os mais procurados pelos clientes.

“Consolidamos nossa expertise e, atualmente, desenvolvemos tecidos líderes em qualidade, que é advinda de diversas fontes, sendo o investimento em maquinário com alta tecnologia e inovação, controle rigoroso dos processos, responsabilidade ambiental e, principalmente, colaboradores valorizados e qualificados”, explica Bárbara F. Rodrigues, analista de marketing da Santana Textiles.

"A visita à Santana Textiles foi incrivelmente esclarecedora e inspiradora. Fiquei impressionada com o compromisso da empresa em produzir Denim de alta qualidade, o compromisso da empresa com a satisfação do cliente e com a produção responsável de tecidos. Essa experiência reforçou ainda mais a importância de promovermos o uso consciente do algodão em toda a cadeia de suprimentos da moda", comentou Manami.

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Relatório de Safra - agosto de 2023

11 de Agosto de 2023

Em agosto, o Relatório da Safra da Abrapa vem com uma excelente novidade: além dos dados sobre produção e mercado de algodão, no Brasil e no mundo, você também vai encontrar informações sobre a indústria da fibra.

Acesse, confira e tome suas decisões com muito mais embasamento. Boa leitura!

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Sou de Algodão realiza palestras com estudantes de moda e Câmara Setorial de moda de Fortaleza

Objetivo foi falar sobre o algodão responsável na moda brasileira e divulgar o 3° Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

10 de Agosto de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de eventos na cidade de Fortaleza para ampliar a visibilidade do movimento pelo país. Representado pela gestora de relações institucionais, Manami Kawaguchi, foram realizadas duas palestras sobre a atuação do movimento  junto ao público de moda com o objetivo de  detalhar as regras para a participação no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda de duas universidades parceiras do Sou de Algodão: a Unifor (Universidade de Fortaleza) e a UniAteneu, com cerca de 70 alunos, no total. Além disso, a executiva participou de uma reunião na Câmara Setorial de Moda do Ceará, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre o movimento e representantes da indústria da moda da região.


Durante as atividades, Manami deu início às discussões abordando a relação do público com o consumo responsável na moda, enfatizando a importância da sustentabilidade e da conscientização dos processos envolvidos em cada etapa, desde o plantio até o produto final. Essa abordagem sensibilizou os estudantes para a relevância de adotar práticas mais conscientes em suas futuras carreiras no universo da moda. O ponto alto foi o conteúdo relacionado ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, cujo propósito é atrair estudantes de graduação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado. Na edição anterior, o Desafio contou com a inscrição de mais de 400 trabalhos vindos de todas as regiões do país.


Na Câmara Setorial de Moda do Ceará,  a gestora apresentou os princípios e objetivos do Sou de Algodão. Essa reunião se revelou como uma oportunidade valiosa para debater a relevância da fibra brasileira e a sua contribuição para a produção responsável da indústria têxtil nacional, já que mais de 80% do algodão brasileiro tem certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).


Segundo Paulo Rabelo, presidente da Câmara Setorial de Moda do Ceará, foi extremamente significativo conhecer melhor o movimento, uma vez que se trata de uma iniciativa que ecoa especialmente no contexto do Ceará. "O nosso estado tem uma rica tradição com o algodão, porque já foi um grande produtor. Acredito que ao apostar em nossa indústria da moda local, com parcerias e ações, o Sou de Algodão ajuda a fortalecer a ligação afetiva e resgatar a memória do estado pela fibra, ampliando a democratização e uso da matéria-prima", explica.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


 

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