Voltar

Sou de Algodão apresenta o 3º Desafio com a Casa de Criadores em webinar com estudantes do Ceará

Durante o encontro, 15 estudantes de Juazeiro do Norte puderam saber mais sobre a competição que tem o objetivo de revelar mais um nome da moda autoral do Brasil

02 de Outubro de 2023

Durante a tarde do dia 29 de setembro, a gestora do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, Eduarda Portela, apresentou um webinar com o intuito de divulgar a 3ª edição do concurso. No encontro, Eduarda conversou com 15 estudantes do curso de Design da Universidade Federal do Cariri (UFCA), de Juazeiro do Norte (CE).


Durante a apresentação, que aconteceu de forma remota via Meet, os jovens puderam conhecer mais a fundo o movimento Sou de Algodão e a Casa de Criadores. Além disso, Eduarda explicou sobre os atributos do algodão enquanto fibra e falou sobre a relação existente entre o público consumidor e a moda responsável, que busca pela transparência da produção, desde a origem até o produto final. O tópico central do webinar foi o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que tem o intuito de atrair estudantes de graduação em cursos superiores e técnicos profissionalizantes da área de moda de todo o Brasil para descobrir novos talentos para o mercado.


Houve bastante interação entre os estudantes presentes no encontro, que contaram um pouco sobre a história de cada um deles e também sobre suas expectativas para o 3º Desafio. A professora do curso de Design da UFCA, Cleo Alves, demonstrou-se animada com o projeto. “Achei a apresentação excelente, espero que o pessoal tenha se empolgado e que contagie os outros estudantes que não conseguiram participar. A iniciativa é ótima!”, afirmou.


Eduarda também esclareceu as dúvidas dos estudantes e explicou as regras da terceira edição deste concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados.


O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo.


Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


Abrace este movimento:
Site: www.soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Movimento Sou de Algodão ganha dois novos apoios institucionais

Totalizando 15, o Instituto Feira Preta e o Santa Catarina Moda e Cultura irão ajudar na educação do público por meio da colaboração em conteúdos para as redes sociais e ações direcionadas

02 de Outubro de 2023

O Instituto Feira Preta e o Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) são as mais novas entidades que se unem aos apoios institucionais do movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). As duas organizações, que se juntam a outras 13 apoiadoras, conversam com setores importantes e fundamentais da cadeia. Seja por meio de atividades de capacitação do empreendedorismo negro no Brasil, como é o caso do Instituto Feira Preta, ou por meio da junção de empresas para impulsionar o mercado da moda, que é a missão do SCMC, os novos apoiadores somam esforços para fortalecer a cadeia presente no movimento. "Os novos apoiadores do Sou de Algodão são como fios de diferentes tecidos que se entrelaçam para formar uma trama sólida. Representando diversos setores, eles reforçam nossa causa, mostrando que nosso movimento é para todos. Nosso propósito é o que nos une, criando uma história de respeito pelo algodão”, explica Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.


Conheça mais sobre os dois novos parceiros:


Instituto Feira Preta
Criado em 2002, por meio da Preta Hub, o Instituto Feira Preta realiza atividades de mapeamento, capacitação técnica e criativa, e é aceleradora e incubadora do empreendedorismo negro no Brasil. Os principais projetos desenvolvidos são o Programa de Aceleração de Mulheres Negras e Indígenas e o Festival Feira Preta, com conteúdos, produtos e serviços com diversos artistas e empreendedores negros do Brasil e da América Latina. Além disso, o Instituto também atua na multiplicação das iniciativas para promover o empreendedorismo na África. "Entendemos a importância do Sou de Algodão no estímulo à moda responsável no Brasil e, por isso, decidimos nos unir para que possamos apoiar a comunidade empreendedora negra, que atua na área da moda e participa de nossos projetos, na construção de processos produtivos mais sustentáveis. O compromisso da PretaHub está relacionado ao fortalecimento e empoderamento econômico da comunidade negra, mas também à proteção do meio ambiente e às comunidades tradicionais, e para isso, queremos propor à nossa rede possíveis formas de criar, produzir e distribuir moda (e qualquer outro produto ou serviço) de forma mais responsável”, explica Adriana Barbosa, CEO da PretaHub. O movimento Sou de Algodão, além de oferecer orientação sobre sustentabilidade e sobre a fibra, ganhará a colaboração da PretaHub para gerar conteúdo nos canais de comunicação, para trazer o olhar e a experiência sobre a importância da inclusão e da integração da diversidade racial na moda e no empreendedorismo. O trabalho seria de fortalecimento de uma das características do movimento, que é democrático, fazendo com que todos os públicos sejam bem-vindos para somar ao propósito, de impulsionar a moda responsável.


Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC)
Teve origem em 2005, por meio de empresários que buscavam desenvolver competências para além da indústria no estado de Santa Catarina. Um novo olhar para a moda foi o propósito que norteou esse movimento que hoje se fortalece como plataforma de inovação e conexão entre indústria, varejo, academia, estudantes e comunidade. Para Fernanda Rickmann, gestora de projetos do SCMC, o Sou de Algodão é uma iniciativa inspiradora que está alinhada com os objetivos do Santa Catarina Moda e Cultura. “O movimento busca promover a união e o estímulo da moda, da indústria e de todos os segmentos envolvidos na cadeia de produção e na indústria têxtil do algodão, que desempenha um papel fundamental no cenário têxtil de nosso estado. A amplitude alcançada é notável e reforça a convicção de que o trabalho em conjunto é a direção certa a seguir”, explica. Atualmente, 27 empresas fazem parte da plataforma: Altenburg, Audaces, Beagle, Blumenau Iluminação, Brandili, Cia. Hering, Círculo, Coratex, Dalila Têxtil, Delta Máquinas Fakini, Fundação Hermann Hering, Gerson Otto Empresarial, Grupo Cristina, Grupo Kamylus, Grupo Marlan, Grupo Romitex, HI Etiquetas, Karsten, Keiser Moda Intima, Meias LOA, Marisol, Oceano Surf Wear, Tecnoblu, Têxtil Lab, TonyFun e TRTêxtil.


Apoiadores do movimento Sou de Algodão
Associação Brasileira de Estilistas (Abest), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), Agroligadas, Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Casa de Criadores, Denim City SP, Ecoera, Ecomaterioteca, Embrapa Algodão, Etiqueta Certa, Febratex Group, Preta Hub e Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC).


Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.


Abrace este movimento:
Site: www.soudealgodao.com.br
Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao
TikTok: @soudealgodao_


Contatos para pautas
Mariana Torelli - mariana.torelli@viracomunicacao.com.br - (11) 96397.6100
Carolina Felski - carolina.felski@viracomunicacao.com.br - (19) 99915.1321
Thiago Rodrigues - thiago.rodrigues@viracomunicacao.com.br - (19) 999687.0812

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Rede Bicudo Brasil divulga resultados de eficiência de inseticidas para controle do bicudo

02 de Outubro de 2023

Estudo realizado nas principais regiões produtoras de algodão do país, na safra 2022/2023, mostrou que a aplicação de inseticida é eficiente no controle do bicudo-do-algodoeiro, considerado a praga principal da cultura do algodoeiro, quando feito de forma correta e eficiente.
O objetivo da análise é apresentar os resultados dos experimentos realizados por sete instituições de pesquisa brasileiras e melhor subsidiar o produtor rural na tomada de decisão na compra e utilização de inseticidas para combater o bicudo-do-algodoeiro.
Para o estudo, foram comparadas as eficiências de controle dos ingredientes ativos: Metomil, Malationa, Fipronil, Etiprole e Tolfenpirade. Realizada nos municípios de Luís Eduardo Magalhães (BA), Dourados (MS), Rondonópolis (MT), Montividiu (GO), e Campo Verde (MT), os ensaios não apresentaram destaque para um ou outro produto testado. A eficiência deles variou de acordo com o local e época de aplicação.
Para o gestor de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Fábio Carneiro, é importante sempre realizar os monitoramentos constantes para avaliar a eficiências dos produtos químicos disponíveis safra a safra.
O uso dos produtos pouco eficientes pelos agricultores pode levar a perdas financeiras significativas devido ao alto dano causado pela praga nas lavouras. É o caso do Etofenproxi, por exemplo, que em 2015/2016 tinha eficiência de 85% e, na safra 2019/2020, reduziu para 25%.
Para a pesquisa, foram realizadas ao menos cinco pulverizações sequenciais espaçadas de cinco dias uma da outra. As avaliações iniciaram após a segunda pulverização, em um intervalo de três a cinco dias após a aplicação dos princípios ativos. Um dos pontos abordados pelos pesquisadores é a necessidade de se fazer a rotação dos produtos químicos como forma de evitar a ocorrência de resistência do bicudo ao uso prolongado de apenas um deles.
O experimento foi realizado pela Rede Bicudo Brasil, formado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa, Fundação Bahia, Ide Consultoria Agrícola e Pesquisa, Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Ferst Pesquisa e Tecnologia, Fundação Mato Grosso, Instituto Goiano de Agricultura (IGA), e Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA MT), e apoio técnico da Embrapa.


Resultados


Na estação experimental Ferst Pesquisa e Tecnologia, o produto com maior eficiência foi o Etiprole, que se diferenciou dos demais químicos. Na Círculo Verde, o Etiprole apresentou os melhores resultados nas três últimas avalições. Na área da Fundação Bahia, considerando as três últimas avaliações, somente numa delas houve diferenças, onde os produtos Metomil, Fipronil e Etiprole apresentaram desempenho superior.
Já no estudo realizado pela Fundação MT, houve um desempenho superior dos tratamentos Etiprole e Malationa. No estudo realizado pelo IGA, na terceira avaliação, somente a Malationa apresentou um desempenho intermediário. Na estação IMA MT, todos os produtos nas épocas de avalição, com exceção do Metomil, apresentaram boa avaliação.
Na IDE, os resultados foram bem variáveis nas três últimas avaliações. Na terceira avaliação, somente o Etiprole se diferenciou; na quarta avaliação, os produtos Fipronil, Etiprole e Tolfenpirade se diferiram e, na última avaliação, o Metomil se destacou dos demais produtos.
Além da aplicação dos produtos, os pesquisadores também recomendam o uso integrado a outras práticas de manejo, como a rotação de princípios ativos, monitoramento, redução da população de final de safra, destruição de restos culturais na entressafra, eliminação de rebrotas e plantas tigueras, vazio sanitário, entre outras estratégias.
O estudo completo já pode ser acessado no site da Abrapa (www.abrapa.com.br), na aba publicações. Ele está disponível no filtro Guias/Manuais. Link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Rede-Bicudo-Brasil.-Safra-2022_2023.-FINAL.pdf  


Foto: Bruna Tripode/Embrapa

Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa celebra o Dia Mundial do Algodão

02 de Outubro de 2023

Na próxima semana, o mundo celebrará uma das maiores culturas que movimentam a economia mundial: a do algodão. Cultivada em mais de 70 países distribuídos por todos os continentes - o equivalente a 2,8% das terras agricultáveis do mundo -, a cultura algodoeira tem a maior participação em área, após grãos e soja, e movimenta cerca de US$ 40 bilhões, segundo o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac).
Os números expressivos da produção da pluma levaram a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) a aprovar, em 2019, a criação do Dia Mundial do Algodão, comemorado em 7 de outubro, com o objetivo de celebrar seu papel no desenvolvimento econômico, no comércio internacional, na inclusão social e na redução da pobreza, além de aumentar a visibilidade do setor algodoeiro, que não para de crescer.
O comércio que envolve a fibra natural atinge mais de 150 países, 100 milhões de famílias e em torno de 350 milhões de pessoas no mundo, em todos os elos da cadeia produtiva. De acordo com o relatório Cotton This Month, de setembro de 2023, divulgado pelo Icac, os países que cultivam algodão plantaram, na safra 2022/23, 32,2 milhões de hectares da pluma e produziram 24,6 milhões de toneladas, movimentando uma extensa cadeia produtiva e comercial em operações de abastecimento interno, importações e exportações.
Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, de 1,6 milhão de hectares, para a safra 2022/2023, a produção brasileira é projetada em 3,07 milhões de toneladas, uma variação positiva de 19,8% ante a safra passada, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O Valor Bruto da Produção (VBP) de algodão, em 2023, é de R$ 30,7 bilhões.
O presidente da entidade, Alexandre Schenkel, destaca a importância da fibra natural, ainda mais no ano que o Brasil está próximo de registrar uma safra recorde, e enfatiza que a pluma natural é a melhor escolha, frente aos produtos sintéticos, pois além de qualidade, é um produto responsável e biodegradável. "Temos orgulho de promover o algodão, fibra inclusiva, feita por pessoas e cheia de história. Por isso, nos juntamos a todos os países produtores, neste dia 7 de outubro e em todos os outros dias, para celebrar uma das cadeias que mais gera emprego no País e no mundo, contribuindo para o desenvolvimento das regiões produtoras", afirma.
Fortalecimento do Brasil
O foco constante na aplicação das boas práticas de produção agrícola no Brasil e o investimento em tecnologia fez com que a cotonicultura brasileira adquirisse um novo patamar, a partir dos anos 2000. O país saiu da quarta posição para ocupar a terceira na produção mundial de algodão, e hoje é o segundo maior exportador da pluma do mundo, "construindo plenas condições para se tornar a primeira, com investimento em qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade, que são pilares para o desenvolvimento de ações na Abrapa", segundo Schenkel.
O trabalho realizado nesses pilares fez com que, em agosto, o algodão brasileiro fosse a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no Brasil, por meio do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro desenvolvido pela Abrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e que está sendo usada como modelo de sucesso para outras cadeias produtivas no país.
Para Cecília Malaguti, responsável pela cooperação Sul-Sul trilateral com Organismos Internacionais da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), "À medida que celebramos o Dia Mundial do Algodão, reafirmamos a importância da cooperação Sul-Sul trilateral brasileira no setor algodoeiro, em que os fios da expertise nacional entrelaçam-se com as aspirações globais. Esta parceria sofisticada não apenas fortalece a posição do Brasil como líder na produção de algodão, mas também semeia os benefícios da sustentabilidade, inovação e prosperidade, tecendo um futuro promissor para todos os envolvidos".
Comemorações
Um dia para celebrar a importância global do algodão não será suficiente. Por isso, a Abrapa preparou uma semana repleta de comemorações, que irá reunir cotonicultores, trabalhadores e pessoas ligadas à moda e ao setor produtivo para destacar a fibra mais natural do mundo. Este ano, o mote da campanha alusiva à data será "O Algodão Inspira", que estará presente em uma série de iniciativas da associação e do movimento Sou de Algodão.
"Comemorar o Dia Mundial do Algodão representa dar visibilidade e destacar o importante papel da produção e da transformação do algodão como gerador de emprego e renda, principalmente para agricultores familiares. Além disso, estamos celebrando este ano uma década de uma parceria de sucesso entra a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a ABC (Agência Brasileira de Cooperação) na promoção do fortalecimento da cadeia de valor do algodão, apoiando na melhoria da produção, na capacitação de agricultores e agricultoras familiares, na promoção de práticas sustentáveis e na valorização desse importante setor agrícola na América Latina", destaca Adriana Gregolin, coordenadora do projeto +Algodão pela FAO.
No dia 4, será realizado um Fórum Ministerial sobre políticas públicas e a competitividade do setor algodoeiro regional, no escritório da FAO em Brasília, com a participação de ministros e vice-ministros de agricultura de países latino-americanos. Às 16h, está previsto o talk-show "Tendências em Moda e Materialidade na América Latina", no Museu Nacional da República. Em seguida, ocorre o desfile de moda "América Latina veste-se de algodão" com curadoria do estilista colombiano Juan Pablo Martinez. O evento de lançamento será assinado por Paulo Borges, sócio criador e fundador do São Paulo Fashion Week. No encerramento, às 19h, uma projeção na Cúpula do Museu Nacional da República mostrará imagens relacionadas ao algodão latino-americano.
Em 5 de outubro, pela manhã, será realizada a 5ª reunião do Fórum Regional do Algodão, na sede Abrapa, com o tema: "Fibra regenerativa do algodão e adaptação às mudanças climáticas". No dia 6, a partir das 14h, o Dia Mundial do Algodão será comemorado em uma sessão especial no Senado Federal, com a presença de autoridades e representantes do setor.
Fonte: Catarina Guedes


Acesso em: Abrapa celebra o Dia Mundial do Algodão - Sucesso no Campo e Brasil – Abrapa – Abrapa celebra o Dia Mundial do Algodão | Ioeste

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil

02 de Outubro de 2023

O Congresso Brasileiro do Algodão é um grande acontecimento da cotonicultura no Brasil. É quando todos os elos dessa longa e complexa cadeia produtiva se encontram, a um só tempo e em um só lugar, para adquirir conhecimentos, estreitar relações ou pôr em evidência as suas marcas. Desde a primeira edição, o CBA cravou presença no calendário de grandes eventos do agro brasileiro, tornando-se um compromisso de agenda para um público tão diverso quanto seleto. A infraestrutura, a escolha das cidades-sede, as facilidades logísticas para os congressistas e a qualidade do público, certamente, contribuem para o seu sucesso. Mas nada disso seria suficiente se a razão primeira da existência do CBA não fosse também a principal preocupação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) ao elaborá-lo.


O CBA é antes de tudo um evento científico. É quando as pesquisas deixam os campos experimentais e os arquivos dos pesquisadores para vir à luz, e os seus resultados deixam de ser dados e viram coordenadas para a tomada de decisão para produtores que buscam incessantemente qualidade, sustentabilidade e boa remuneração em suas lavouras.


O CBA também é a oportunidade para estudantes vislumbrarem as possibilidades deste agronegócio, ou mesmo submeter seus trabalhos a premiações que podem ser as primeiras de muitas em suas carreiras acadêmicas. É também no evento que as marcas mais renomadas em todo o mundo apresentam suas tecnologias em produtos e serviços, muitas vezes, em primeira mão, aproveitando todo o potencial do congresso, que reúne maciçamente produtores e os técnicos das fazendas.


O Brasil entendeu, desde muito cedo, que não haveria como alcançar altos patamares na cotonicultura sem o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Bem antes do CBA, 1916, aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência do Algodão, patrocinada pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), e a partir disso, a comunidade cientifica voltou os olhos para a atividade. Deste ancestral do nosso congresso até hoje, muitas coisas aconteceram. Nos anos 90, a cotonicultura quase desapareceu do nosso país. A partir dos anos de 1999, empreendemos uma grande virada e hoje, tecnicamente, estamos na liderança das exportações mundiais. A ciência foi o grande motor dessa mudança. É por isso que ela é o “core” do CBA, e, para garantir que os temas apresentados estejam alinhados à demanda do produtor e às agendas da atualidade, que um time de experts cuida de cada detalhe, na elaboração do Congresso.


Para 2024, 14ª edição do congresso, a Comissão Científica do CBA coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt). Ela é composta, ainda, por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).


Para conhecer melhor o currículo de cada um deles, é só acessar a página do 14º CBA, ou clicar aqui. Se você é um estudante ou pesquisador, fique atento às datas para submissão dos trabalhos. Não se esqueça, nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2024, a ciência e a produção de algodão têm encontro marcado, na cidade de Fortaleza, no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA)


Acesso em: 14º CBA – O grande encontro da ciência para a cotonicultura no Brasil - Congresso Brasileiro do Algodão (congressodoalgodao.com.br)

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa celebra o Dia Mundial do Algodão

02 de Outubro de 2023

Na próxima semana, o mundo celebrará uma das maiores culturas que movimentam a economia mundial: a do algodão. Cultivada em mais de 70 países distribuídos por todos os continentes - o equivalente a 2,8% das terras agricultáveis do mundo -, a cultura algodoeira tem a maior participação em área, após grãos e soja, e movimenta cerca de US$ 40 bilhões, segundo o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac).
Os números expressivos da produção da pluma levaram a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) a aprovar, em 2019, a criação do Dia Mundial do Algodão, comemorado em 7 de outubro, com o objetivo de celebrar seu papel no desenvolvimento econômico, no comércio internacional, na inclusão social e na redução da pobreza, além de aumentar a visibilidade do setor algodoeiro, que não para de crescer.
O comércio que envolve a fibra natural atinge mais de 150 países, 100 milhões de famílias e em torno de 350 milhões de pessoas no mundo, em todos os elos da cadeia produtiva. De acordo com o relatório Cotton This Month, de setembro de 2023, divulgado pelo Icac, os países que cultivam algodão plantaram, na safra 2022/23, 32,2 milhões de hectares da pluma e produziram 24,6 milhões de toneladas, movimentando uma extensa cadeia produtiva e comercial em operações de abastecimento interno, importações e exportações.


Mantendo, basicamente, a mesma área plantada da safra 2021/2022, de 1,6 milhão de hectares, para a safra 2022/2023, a produção brasileira é projetada em 3,07 milhões de toneladas, uma variação positiva de 19,8% ante a safra passada, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). No Brasil, o Valor Bruto da Produção (VBP) de algodão, em 2023, é de R$ 30,7 bilhões.
O presidente da entidade, Alexandre Schenkel, destaca a importância da fibra natural, ainda mais no ano que o Brasil está próximo de registrar uma safra recorde, e enfatiza que a pluma natural é a melhor escolha, frente aos produtos sintéticos, pois além de qualidade, é um produto responsável e biodegradável. “Temos orgulho de promover o algodão, fibra inclusiva, feita por pessoas e cheia de história. Por isso, nos juntamos a todos os países produtores, neste dia 7 de outubro e em todos os outros dias, para celebrar uma das cadeias que mais gera empregos no País e no mundo, contribuindo para o desenvolvimento das regiões produtoras”, afirma.


Fortalecimento do Brasil


O foco constante na aplicação das boas práticas de produção agrícola no Brasil e o investimento em tecnologia fez com que a cotonicultura brasileira adquirisse um novo patamar, a partir dos anos 2000. O país saiu da quarta posição para ocupar a terceira na produção mundial de algodão, e hoje é o segundo maior exportador da pluma do mundo, “construindo plenas condições para se tornar a primeira, com investimento em qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade, que são pilares para o desenvolvimento de ações na Abrapa”, segundo Schenkel.
O trabalho realizado nesses pilares fez com que, em agosto, o algodão brasileiro fosse a primeira cadeia produtiva a ser certificada por autocontrole no Brasil, por meio do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro desenvolvido pela Abrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e que está sendo usada como modelo de sucesso para outras cadeias produtivas no país.
Para Cecília Malaguti, responsável pela cooperação Sul-Sul trilateral com Organismos Internacionais da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), "À medida que celebramos o Dia Mundial do Algodão, reafirmamos a importância da cooperação Sul-Sul trilateral brasileira no setor algodoeiro, em que os fios da expertise nacional entrelaçam-se com as aspirações globais. Esta parceria sofisticada não apenas fortalece a posição do Brasil como líder na produção de algodão, mas também semeia os benefícios da sustentabilidade, inovação e prosperidade, tecendo um futuro promissor para todos os envolvidos".


Comemorações


Um dia para celebrar a importância global do algodão não será suficiente. Por isso, a Abrapa preparou uma semana repleta de comemorações, que irá reunir cotonicultores, trabalhadores e pessoas ligadas à moda e ao setor produtivo para destacar a fibra mais natural do mundo. Este ano, o mote da campanha alusiva à data será “O Algodão Inspira”, que estará presente em uma série de iniciativas da associação e do movimento Sou de Algodão.
“Comemorar o Dia Mundial do Algodão representa dar visibilidade e destacar o importante papel da produção e da transformação do algodão como gerador de emprego e renda, principalmente para agricultores familiares. Além disso, estamos celebrando este ano uma década de uma parceria de sucesso entra a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a ABC (Agência Brasileira de Cooperação) na promoção do fortalecimento da cadeia de valor do algodão, apoiando na melhoria da produção, na capacitação de agricultores e agricultoras familiares, na promoção de práticas sustentáveis e na valorização desse importante setor agrícola na América Latina”, destaca Adriana Gregolin, coordenadora do projeto +Algodão pela FAO.
No dia 4, será realizado um Fórum Ministerial sobre políticas públicas e a competitividade do setor algodoeiro regional, no escritório da FAO em Brasília, com a participação de ministros e vice-ministros de agricultura de países latino-americanos. Às 16h, está previsto o talk-show “Tendências em Moda e Materialidade na América Latina”, no Museu Nacional da República. Em seguida, ocorre o desfile de moda “América Latina veste-se de algodão” com curadoria do estilista colombiano Juan Pablo Martinez. O evento de lançamento será assinado por Paulo Borges, sócio criador e fundador do São Paulo Fashion Week. No encerramento, às 19h, uma projeção na Cúpula do Museu Nacional da República mostrará imagens relacionadas ao algodão latino-americano.
Em 5 de outubro, pela manhã, será realizada a 5ª reunião do Fórum Regional do Algodão, na sede Abrapa, com o tema: “Fibra regenerativa do algodão e adaptação às mudanças climáticas”.
No dia 6, a partir das 14h, o Dia Mundial do Algodão será comemorado em uma sessão especial no Senado Federal, com a presença de autoridades e representantes do setor.


02.10.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #38/2023

29 de Setembro de 2023

Destaque da Semana - As cotações de algodão atingiram os maiores valores em um mês, impulsionadas pelo petróleo, baixa oferta dos EUA e compras especulativas. Foi a commodity que mais se valorizou na semana.

Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 28/9 cotado a 88,71 U$c/lp (+2,6% na semana). O contrato Jul/24 fechou 88,99 U$c/lp (+1,5% na semana) e o Dez/24 a 81,69 (+0,3% na semana).

Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 845 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 28/set/23).

Altistas 1 - As importações de algodão da China em agosto aumentaram para 175 mil toneladas, um aumento de 63% em relação ao ano anterior e 60% em relação ao mês anterior.

Altistas 2 - Os leilões de venda da reserva da China estão mais aquecidos e devem seguir mesmo durante o grande feriado da semana que vem.

Altistas 3 - Expectativas sobre a reposição de estoques da reserva chinesa dão suporte ao mercado.

Altistas 4 - O índice de lavouras no Texas consideradas ruim/muito ruim no Texas continua muito alto (65%). No país todo é 42%.

Baixistas 1 - A recente alta de preços esfriou a demanda das fiações no mercado físico. Os industriais continuam, em sua maioria, a cobrir as suas necessidades de curto prazo e também buscando comprar algodão do mercado doméstico, quando disponível.

Baixistas 2 - Esta semana o índice do dólar americano atingiu para o seu nível mais alto desde novembro de 2022, tornando o algodão mais caro para os compradores estrangeiros.

Baixistas 3 - As exportações de têxteis e vestuário da China ainda estão abaixo do ano passado.

China 1 - De acordo com a Alfândega da China, as exportações de têxteis e vestuário totalizaram US$ 27,86 bilhões em agosto de 2023, uma queda de 10,05% em relação ao ano anterior.

China 2 - Entre elas, o valor das exportações de têxteis foi de cerca de US$ 11,69 bilhões, uma queda de 6,38% em relação ao ano anterior, e o valor das exportações de vestuário atingiu US$ 16,17 bilhões, uma queda de 12,54% em relação ao ano anterior.

China 3 - Os leilões da Reserva Estatal continuarão na China durante o feriado que dura até 8 de outubro. Nos últimos dias as vendas foram mais aquecidas, chegando a 94% do volume ofertado.

Índia - Chuvas acima da média atingiram regiões de cultivo de algodão na Índia e estão beneficiando as plantações, de acordo com o Departamento Meteorológico Indiano.

EUA - Nos EUA, 13% da safra nacional havia sido colhida até 24 de setembro. Quase ¼ da safra do Texas já havia sido colhida, 3 p.p. à frente do ritmo normal.

Austrália - O plantio da safra 2023/24 começou em pequena escala na Austrália, com expectativas de um verão quente e seco devido ao El Niño. Agricultores têm água armazenada para uma safra irrigada, mantendo áreas semelhantes.

Agenda - A China fechará de 29 de setembro a 8 de outubro para comemorar duas das mais importantes datas comemorativas do país: o Dia Nacional e Festival de Meio de Outono.

Exportações - O Brasil exportou 154,2 mil tons de algodão até a quarta semana de set/23. A média diária de embarque é 16,7% maior em comparação com o set/22.

Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 28/09 foram beneficiados : BA (73%), GO (84%), MA (39%), MG (68%), MS (76%); PR (100%), SP (100%), MT (50%), PI (56%) Total Brasil : 56% beneficiado.

Colheita 2022/23 - Até ontem (28/09) 99,96% do algodão brasileiro foi colhido, restando apenas o estado da Bahia (99,92%), MG (99%) finalizar a colheita.

Preços - Consulte tabela abaixo ⬇

Quadro de cotações para 29-09

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa marca presença na 1ª Noite do Algodão, no Oeste da Bahia

29 de Setembro de 2023

Lideranças femininas reuniram-se, na última quarta-feira (27), para debater temas como representatividade, moda sustentável e a participação da mulher no agronegócio brasileiro. Organizada pelo movimento Agroligadas Bahia, a 1ª Noite do Algodão ocorreu em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, e contou com apoio e participação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
O empoderamento feminino foi um dos pontos destacados pela diretora de Relações Institucionais da entidade, Silmara Ferraresi. “O algodão é uma fibra democrática, que frequenta qualquer lugar e veste qualquer corpo, a gente já está falando da inclusão de mulheres. E, mesmo quando olhamos para a cadeia produtiva do algodão, a estimativa é de que 75% da mão de obra é feminina. Sem contar que o mercado de moda feminina é o maior do setor têxtil. Esse segmento é extremamente significativo para nós e sabemos que ainda há muito espaço para crescer nele”, declarou.


A Bahia, segunda maior produtora da fibra natural no Brasil, e Luís Eduardo Magalhães, foram escolhidos para celebrar este primeiro encontro de lideranças femininas baianas ligadas ao agronegócio. Presente no Estado desde 2020, o movimento Agroligadas chegou ao Oeste baiano para conectar o campo e a cidade, mediante ações nas áreas de comunicação e educação. Formado essencialmente por mulheres, o grupo tem como foco mostrar à população que o agro está presente em todos os momentos. “Somos apaixonadas pelo algodão, e existia a necessidade exatamente por esta região ser grande produtora de algodão de qualidade”, disse a coordenadora do Agroligadas Bahia, Luciane Barheim.
A vice-presidente da Associação Baiana dos produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto, destacou que as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço nas decisões do agronegócio devido à forma eficaz como se comunicam e também à facilidade com que se adaptam às novas tecnologias. “As mulheres têm muito a agregar ao espaço de tomada de decisões, levando-se em consideração a velocidade das transformações que vemos no mundo, nos dias de hoje, onde a inovação e a criatividade precisam estar na ponta”, afirmou.



A gerente de Marketng FiberMax Basf, Valeska De Laquila, também participou do evento. A noite foi encerrada com a palestra “O Algodão Além da Pluma”, de Theo Alexandre, estilista e criador da Thear, marca do Centro Oeste, que faz parte do line-up oficial da São Paulo Fashion Week e do Sou de Algodão. Além da Abrapa, o encontro teve apoio da Abapa e do movimento Sou de Algodão, que desde 2016 estimula a moda responsável no Brasil.


28.09.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Abrapa reconhece a relevância dos 50 anos de serviços prestados pela Embrapa ao agronegócio

28 de Setembro de 2023

Com o evento “Embrapa 50 anos e suas contribuições para as políticas públicas”, realizado na noite desta terça-feira (26), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi homenageada em reconhecimento ao trabalho de pesquisa e inovação agropecuária realizado durante cinco décadas e sua contribuição com as políticas públicas relacionadas à agricultura brasileira.
Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Embrapa foi fundamental para a retomada do cultivo da pluma no país nesses últimos 23 anos, além de beneficiar diretamente a cotonicultura brasileira. Os investimentos em pesquisas científicas e as políticas governamentais que têm como foco a sustentabilidade ambiental e a inovação tecnológica proporcionaram um ambiente propício para o crescimento da produção do algodão brasileiro, de forma responsável, fortalecendo o setor no Brasil e no exterior.
Durante o evento de homenagem, foram destacadas as soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa, que permitiram ao Brasil aumentar sua produção em 580% com um aumento de apenas 140% na área plantada, mantendo o compromisso com a sustentabilidade, a conservação de recursos naturais e a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
Estiveram presentes os chefes dos 43 centros de pesquisa da Embrapa, bem como da Diretoria-Executiva, composta pela presidente Silvia Massruhá e pelos diretores Clenio Pillon (Pesquisa e Inovação), Ana Euler (Negócios), Selma Beltrão (Pessoas, Serviços e Finanças) e Alderi Araújo (Governança e Gestão), ministros e representantes de empresas públicas.

27.09.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter

Voltar

Eldorado/Estadão - USDA reconhece liderança do Brasil nos grãos

26 de Setembro de 2023

Além dos grãos, o USDA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, também afirma que vamos superar os americanos no próximo ano no algodão. Da mesma forma a ABIA, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos informa que superamos os Estados Unidos como maior exportador de alimentos industrializados, porém ainda ficamos no 5º lugar no ranking de valor, evidenciando a oportunidade de agregação de valor que precisamos criar.


Brasil primeiro na soja, no café, no açúcar, no suco de laranja na produção e exportação. O maior do mundo na exportação de carne bovina, da carne de frango. O maior do mundo hoje na exportação do milho, o segundo do mundo na produção e exportação do etanol, segundo maior exportador de algodão, e passaremos a ser o terceiro maior produtor também no algodão atrás somente da China e da Índia.


E vale ressaltar na história do algodão que chegamos a uma situação muito ruim nessa cultura no fim dos anos 80, início dos anos 90, nos transformamos na época no 2º maior importador de algodão do planeta. Mas, de lá pra cá, revertemos totalmente essa condição, e somos  o 2º maior exportador, e vale uma menção honrosa à organização dos produtores como a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e seus elos como a da Bahia. O algodão brasileiro tem modernidade não só tecnológica, mas também exigências de compliance ambiental e de responsabilidade social.


Também lideramos no setor de florestas plantadas, com papel e celulose e somos ainda o maior exportador de fumo. O 3º maior produtor de frutas do planeta, enfim com importância em diversos outros produtos como a palma, o dendê, arroz, feijão, seringueira/borracha, retomada no cacau com o bioma amazônico, crescimento do amendoim, bioenergia, e com forte potencial de crescimento no trigo, no pescado, lácteos,  e já ganhando prêmios nos vinhos e até nos azeites. E tudo isso sem colocar na conta ainda a contabilidade potencial da bioeconomia.


Sem dúvida a revolução criativa tropical brasileira no campo de um agroconsciente é inegável, só precisamos de foco especial na agroindustrialização e agregação de valor percebida junto aos mercados mundiais, além da solução de dramas infraestruturais como logística, armazenagem  seguro e planejamento estratégico sério e profundo na segurança de fertilizantes, química, e da genética tendo até como necessidade premente às mudanças climáticas, também nos chips semicondutores para mecanização e digitalização, diversificação de produtos e mercados e segurança alimentar interna da própria população.


Sem dúvida USDA reconhece nosso protagonismo na agropecuária, a tecnologia tropical brasileira é um fato concreto para o mundo todo admirar. Mérito aos recursos humanos do país que fizeram isso acontecer.


E temos muito a ser feito, o Brasil pode e o mundo pede.


José Luiz Tejon para a Eldorado/Estadão com citação à Abrapa.


Acesso em: https://tejon.com.br/blog/eldoradoestadao-usda-reconhece-lideranca-do-brasil-nos-graos

 

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter