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Agronegócio e inovação andam juntos

17 de Outubro de 2023

A feira de difusão de tecnologia agrícola Bahia Farm Show (BFS) é considerada a maior do género no Nordeste e Norte do país, com a participação dos mais diversos segmentos do setor agropecuário. Organizado pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com parcerias e apoios, o evento disponibiliza desde maquinário com tecnologia de ponta até palestras e debates sobre as novidades que maximizam a produção com sustentabilidade para grandes e pequenas propriedades. A 17ª edição, que aconteceu em junho deste ano, somou R$ 8.249 bilhões em negócios. A próxima está marcada para movimentar Luís Eduardo Magalhães e região entre os 11 e 15 de junho de 2024. Analista de Campo da Aiba, Marcus Neves definiu a BFS como a "vitrine onde o produtor encontra o que precisa, desde o preparo da terra até a colheita e comercialização, para ter melhor produção e produtividade".
Engenheiro agrónomo, Neves destacou que os drones- novidade com boa aceitação entre os produtores - já são usados para pulverização em trechos específicos. "Em locais com difícil acesso das máquinas, por exemplo, se faz a pontuação de onde deve pulverizar, e o drone faz o serviço", destacou, otimista com as soluções tecnológicas que permitem o monitoramento remoto das lavouras.


Caminho sem volta

A rastreabilidade é outra conquista baseada em moderna tecnologia, aplicada na cotonicultura da região Oeste através de membros da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). A iniciativa é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que lançou em 2016 o Programa Sou de Algodão (Sou ABR).
Com o processo consolidado, o usuário das peças de vestuário confeccionadas com algodão rastreado desde a fazenda produtora da fibra pode conhecer - através de um QR Code na etiqueta - qual a origem e histórico do item, da lavoura à confecção.
Vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb)/Sistema Senar, Carminha Missio considera a tecnologia fundamental para o desenvolvimento do setor. "É preciso modernizar para garantir sustentabilidade, que é uma facilitadora em todos os segmentos, independente do tamanho e atividade", enfatizou.
Ela classificou como muito favorável o uso de energia solar para captar água e fazer a irrigação, dispensando o uso da energia das redes. Pontuou que, com utilização das ferramentas de inteligência, é possível mensurar a quantidade de água necessária para molhar as raízes das plantas naquele momento e liberar apenas o necessário.
"Vale a pena o investimento", disse, ressaltando que, sem desperdícios, ganha o meio ambiente e o produtor. "No mesmo processo, é possível calcular a quantidade de carbono sequestrada por aquela lavoura", ressaltou, animada com os resultados.
Missio lembrou que a formação dos trabalhadores para atuar em todas as funções, cada vez mais tecnificadas, é uma das missões do Sistema Faeb/Senar. "Com participação de universidades, unimos a prática com a ciência para acompanhar os processos de inovação", frisou.
Moradora de Luís Eduardo Magalhães, ela é uma liderança nacional da classe produtora, e citou a 5g Feira de Inovação e Tecnologia Agropecuária (E-Agro) como evento difusor de conhecimento e tecnologia. Com abrangência em todo estado, o evento acontece entre 16 e 18 de novembro no Centro de Convenções da Bahia, através de parceria entre o Sebrae Bahia e o Sistema Faeb/Senar, com diversos apoios.
Sucessora de Carminha Misso na presidência do Sindicato Rural (SPRLEM), Creice Fontana Klein disse que o foco principal nos treinamentos ofertados na unidade é a capacitação continuada e qualificação da mão de obra já existente no campo.
"Agricultura e tecnologia andam lado a lado", revelou, citando que entre 2021 e 2022 cerca de quatro mil pessoas passaram pêlos cursos e que a meta para 2023 é atingir 4.600 pessoas. Para as mais novas tecnologias, são ofertados cursos de Pilotagem de Drones para Agricultura de Precisão, Pilotagem de Drones Pulverizadores e Monitoramento de Lavouras por imagens de Satélite.


Por Miriam Hermes

A Tarde - A Tarde Agro - SALVADOR - BA

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Relatório de Safra - outubro de 2023

16 de Outubro de 2023

Estimativa confirmada: o Brasil galgou uma nova posição no ranking global da produção de algodão, saindo do 4º para o 3º lugar entre os maiores fornecedores. Por aqui, a colheita já foi concluída, e, nas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs), os times se dedicam ao máximo para concluir o processo de separar pluma e caroço, deixando o produto pronto para encontrar o seu destino.

No mundo, o último relatório do USDA, divulgado na semana passada, aponta para queda na oferta e aumento na demanda global da fibra. No Levantamento da Safra da Abrapa, para o mês de outubro, você confere as principais tendências, nacionais e globais, da commodity. Clique no link e acesse o conteúdo.


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Final.-Relatorio_safra_Abrapa.out2023.pdf

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ABR-LOG realiza auditoria em terminal da Brado em Rondonópolis

16 de Outubro de 2023

No dia 10 de outubro, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) esteve presente na auditoria conduzida pela Control Union no Terminal da Brado, localizado em Rondonópolis (MT). Esta é a sexta auditoria realizada e integra o processo de certificação do programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários de Algodão (ABR-LOG), da Abrapa.


A Braido é uma das empresas de terminais de estufagem de contêineres de algodão no Brasil que aderiu voluntariamente ao programa, em 2023. A coordenadora de Sustentabilidade da Abrapa, Bárbara Bonfim, explicou que, ao todo, são 127 itens de verificação e certificação avaliados durante a auditoria. “As análises foram positivas e a empresa gostou bastante da abordagem. A qualidade e os padrões de qualidade de estufagem atestados pelo ABR-LOG são analisados em cada etapa do processo: recebimento dos fardos de algodão, armazenagem, estufagem dos contêineres e, por fim, o embarque”, disse.


De acordo com o gerente executivo comercial da empresa, Vinicius Cordeiro, a empresa aderiu ao programa para certificar junto ao ABR-LOG que todos os seus investimentos foram realizados de forma assertiva para atenderem o segmento do algodão. “A certificação do ABR-LOG nos conecta com as melhores práticas do mercado para garantir a qualidade e a rastreabilidade da pluma de algodão exportado pelo Brasil”, afirmou.
O objetivo do ABR-LOG é contribuir ativamente para aprimorar todo o procedimento de exportação do algodão, assegurando eficiência operacional e, ao mesmo tempo, preservando a integridade dos fardos de algodão até o seu destino final. Essa iniciativa visa, assim, garantir a excelência e a confiabilidade em todo o ciclo de exportação do algodão brasileiro.


Realizado em parceria com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), o ABR-LOG integra o escopo do Cotton Brazil para impulsionar a presença da fibra de algodão brasileira nos mercados internacionais. O Cotton Brazil é ação estratégica da Abrapa, a Anea e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Podem aderir ao programa ABR-LOG, de forma voluntária, todos os terminais de estufagem de contêineres de algodão do Brasil. Os terminais interessados em se habilitar podem entrar em contato com o Departamento de Sustentabilidade da Abrapa pelo email gestor.sustentabilidade@abrapa.com.br.


11.10.2023
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064
Monise Centurion – Jornalista Assistente
(17) 99611-8019

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Avanço do algodão brasileiro é destaque em evento da ICA

16 de Outubro de 2023

A ascensão brasileira à posição de terceiro maior produtor global de algodão neste ano foi um dos destaques do evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorreu dias 11 e 12 de outubro, em Singapura. O Trade Event & Gala Dinner é o principal evento do ano da ICA, reunindo centenas de lideranças e profissionais do setor.


Na análise do diretor global da Louis Dreyfuss Company, Joe Nicosia, um dos palestrantes do evento, o algodão brasileiro apresenta um movimento similar ao que ocorreu no setor de soja. Atualmente, o Brasil é o maior produtor de soja no mundo.


Porém, Nicosia pondera que o avanço brasileiro também reflete uma conjuntura climática desfavorável aos Estados Unidos. “O Texas não permanecerá em estado de seca indefinidamente, e em algum momento retomará à produção robusta. Não sabemos quando será esse timing”.


Mais que o volume produzido, a qualidade e a responsabilidade na produção do algodão brasileiro, no entanto, foram os ativos escolhidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para posicionar o País durante o evento da ICA. Pontos fortes atestados pelo mercado mundial.


“O algodão brasileiro é conhecido pela sua rastreabilidade, qualidade e compromisso com a sustentabilidade. A cadeia de produção de algodão no Brasil possui uma baixa pegada de carbono e critérios mais rigorosos do que as normas internacionais. Por isso, caminha para se tornar o primeiro exportador mundial”, destacou Eugênia Barthelmess, embaixadora do Brasil em Singapura e convidada de honra da programação paralela realizada pela Abrapa durante o Trade Event da ICA.


A agenda brasileira começou com o almoço “Cotton Brazil”, marca que representa a cadeia produtiva do algodão do Brasil no mercado internacional, com a presença de mais de 130 pessoas. No dia 10 de outubro, a associação organizou a “Sala Abrapa”, ambiente para roda de negócios, networking e apresentações sobre o momento atual da safra brasileira e as perspectivas futuras do algodão brasileiro.


O crescimento sustentável da cotonicultura brasileira é o que tem propiciado uma participação cada vez maior no mercado global, ponderou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “A indústria nacional é nossa principal cliente. É importante lembrar que as exportações têm se expandido sem deixar de atender o nosso mercado interno”, observou ele.



A ICA é uma importante associação comercial e órgão arbitral do cenário global do algodão. Neste ano, seu evento anual contou com uma comitiva brasileira reforçada. Além da Abrapa, participam representantes das associações estaduais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás e Maranhão.


*Cotton Brazil*. A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional tomou corpo em 2019, quando Abrapa, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex.Brasil) e Anea lançaram o programa Cotton Brazil. A marca representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão

ALGODÃO PELO MUNDO #40/2023 13/10

13 de Outubro de 2023

Destaque da Semana - Singapura foi a capital mundial do algodão esta semana com a realização do Congresso da International Cotton Association (ICA).


Destaque da Semana 2 - O Brasil foi muito citado no evento, principalmente por ter subido para o posto de terceiro maior produtor mundial este ano, superando os EUA.


Destaque da Semana 3 - A ascensão do Brasil foi considerada como inevitável e, segundo Joe Nicosia, está seguindo o padrão do que ocorreu na soja.


Destaque da Semana 4 - Entretanto, Nicosia alertou que o Texas não ficará seco para sempre e voltará a produzir bem, só não se sabe quando.


Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 12/10 cotado a 84,92 U$c/lp (-1,9% na semana). O contrato Jul/24 fechou 87,65 U$c/lp (-0,6% na semana) e o Dez/24 a 81,16 (-0,1% na semana).


Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 870 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 12/out/23).


Baixistas 1 - Durante o ICA, um dos grandes fatores baixistas destacados pelo palestrante Joe Nicosia é o atual cenário de altas taxas de juros.


Baixistas 2 - O custo anual de carregamento de estoques ultrapassa US$ 3 bi por ano. Alguém pagará este custo, disse Nicosia.


Baixistas 3 – Nicosia conclamou os produtores e exportadores mundiais de algodão a trabalharem juntos para reverter a tendência de queda do consumo global de algodão, que atingiu a mínima histórica de 22% do share global de fibras têxteis em 2023.


Altistas 1 - Em sua palestra, Joe disse que historicamente quando o consumo cai por dois anos seguidos, no terceiro ano a alta é em média 9,5%, o que demonstra que o potencial de demanda em 23/24 pode chegar a 26,3 milhões de toneladas.


Altistas 2 - Por fim, Joe entende que o mercado só voltará a ficar mais ativo quando o Fed parar de subir as taxas de juros.


Altistas 3 - Informações vindas dos EUA dão conta que além de menor, a safra do país está com baixa qualidade.


Evento ICA - Durante o evento da International Cotton Association (ICA) foi realizado um almoço do Cotton Brazil para 130 clientes e parceiros internacionais presentes em Singapura.


Produção global - De acordo com relatório do USDA, a produção global da safra 2023/24 é estimada em 24,52 milhões de toneladas, queda de 3,1% em relação a 2022/2023.


Consumo global - Consumo global é projetado em 25,21 milhões de toneladas, alta de 4,4% em relação à safra passada.


Mudança de Metodologia 1 - A novidade do relatório desta semana do USDA foi a mudança na metodologia de demonstração da safra e estoques Brasil. Foi feita uma revisão retroativa, desde a safra 1999/2000.


Mudança de Metodologia 2 - Os anos safra do Brasil agora estão classificados no mesmo ano do ano de comercialização, ou seja: safra que colhemos em 2023 ficou 2023/24 e não mais 2022/23.


China 1 - O volume de negócios nos leilões da Reserva Estatal desta semana diminuiu ao longo da semana, atingindo 51% de vendas em 12/10 e 40% em 13/10.


China 2 - De 31/7 a 13/10, os leilões da Reserva da China totalizaram 745.753 toneladas vendidas até agora para 426 fiações (87,9% do ofertado).


EUA - Esta semana o USDA diminuiu a projeção de safra mais uma vez para 2,8 milhões de tons.


Agenda - De 16 a 18 de outubro, Abrapa e Anea realizam missão ao Paquistão, com uma série de reuniões com o Governo local, industriais e associações, além de eventos Cotton Brazil Outlook.


Exportações - Sem dados esta semana.


Safra 2023/24 1 - A Conab divulgou a 1a estimativa da nova safra de algodão. A área plantada é projetada em 1,71 milhão de ha (+2,9%) e a produção de pluma em 3,0 milhões de tons (-5,3%).


Safra 2023/24 2 - As estimativas são mais conservadoras que os dados divulgados pela Abrapa, que projeta a área plantada em crescimento de 8,4% (1,81 milhão de ha) e a produção em alta de 2,0% (3,29 milhões de tons) na safra 2023/24.


Safra 2022/23 - De acordo com a Conab, produção de pluma brasileira da safra 2022/23 foi de 3,17 milhões de tons, mais conservadora que a última estimativa divulgada pela Abrapa (3,23 milhões de tons)


Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 12/10: BA (81%), GO (92%), MA (50%), MG (78%), MS (79%); PR (100%), SP (100%), MT (58%), PI (60%) Total Brasil: 64% beneficiado.


Preços - Consulte tabela abaixo ⬇


Quadro de cotações para 11-10

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

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Abrapa e CBRA em recesso nos dias 12/10 e 13/10/2023

12 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) estarão em recesso nos dias 12/10 (quinta-feira) e 13/10 (sexta-feira), em função do feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida. As atividades serão retomadas em 16/10 (segunda-feira), no horário normal de funcionamento.

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Missão brasileira ao Paquistão começa 16 de outubro de 23

Abrapa, Anea e associações estaduais de produtores realizam eventos e visitas a indústrias e governo paquistanês

11 de Outubro de 2023

Uma missão brasileira de produtores rurais e exportadores de algodão chega ao Paquistão na segunda (16.10) para divulgar a produção responsável do País aos clientes paquistaneses. O país asiático é o quarto maior importador de pluma brasileira na safra 2022/23, com 187,89 mil toneladas.


Em três dias, a comitiva formada por representantes da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), Associação Maranhense de Produtores de Algodão (Amapa) e Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Algodão (Ampasul) fará visitas a empresas, entidades e órgãos governamentais. “Levaremos aos nossos clientes informações sobre a produção responsável no Brasil, apresentando dados e as nossas tecnologias de produção. Será também uma forma de retribuirmos a visita de industriais paquistaneses durante a Missão Compradores deste ano, no Brasil”, afirma Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.


Em Karachi, já no primeiro dia, haverá visita à indústria Naveena, que produz fios e tecidos, desde 1967. À noite, será realizado o Cotton Brazil Outlook, evento que apresentará aos paquistaneses os dados atualizados da safra de algodão brasileira e as iniciativas de responsabilidade social, ambiental e trabalhista da Abrapa. Serão recepcionados cerca de 50 clientes em uma palestra e jantar de networking.


Na terça (17.10), as visitas ocorrerão na indústria Feroze 1888, um dos principais fabricantes e exportadores mundiais de fios e produtos têxteis especializados, desde 1970. A agenda inclui também a Indus Dyeing & Manufacturing, também em Karachi.


A comitiva brasileira também será recebida pelos representantes da Associação de Fabricantes Têxteis do Paquistão (APTMA) e do Governo da província de Punjab na quarta (18.10), em Lahore. A APTMA é a principal associação de industriais têxteis do Paquistão, representando 396 fabricantes. Também haverá visita à Ellcot Spinning Mills, que opera com maquinários de fiação. À noite, será realizado o segundo evento Cotton Brazil Outlook, com a presença de cerca de 80 clientes. Serão apresentados dados dos principais aspectos do algodão brasileiro, como qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade.


Cotton Brazil. A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional tomou corpo em 2019, quando Abrapa, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex.Brasil) e Anea lançaram o programa Cotton Brazil. A marca representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.


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Algodão sustentável: o que é e como ele pode diminuir o impacto ambiental do seu guarda-roupa

Todo mundo tem peças de algodão em casa; entender como fibra mais usada no mundo é produzida ajuda a fazer escolhas de consumo mais conscientes

10 de Outubro de 2023

No último sábado (7) foi celebrado o Dia Mundial do Algodão, uma das culturas mais importantes para a economia global. O cultivo da fibra movimenta US$ 40 bilhões anuais e tem a terceira maior participação agrícola em área no mundo, atrás apenas de grãos e soja, de acordo com o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac), ocupando 2,8% das terras cultiváveis.


Referência no setor, o Brasil é hoje o segundo maior exportador global (depois dos EUA) e, com projeção de safra recorde, pode se tornar o líder. Nas estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), devemos fechar a safra 22/23 com 3,07 milhões de toneladas de pluma, quase 20% a mais que o ano passado.


O sucesso do nosso algodão no mercado se explica não só pela qualidade, mas também por ser produzido com menor impacto ambiental.


Se na exportação estamos chegando ao topo, o investimento em sustentabilidade e rastreabilidade nos últimos anos já nos garantiu outra liderança: a de maior fornecedor de algodão sustentável do mundo. Na safra anterior, de 2021/2022, 42% do algodão responsável do planeta vieram daqui.


Brasil é referência na produção responsável


Segundo o movimento Sou de Algodão, iniciativa que une quase 1.400 marcas, 84% da produção nacional possui certificação socioambiental.


No Brasil, o selo que atesta o algodão sustentável é o ABR, sigla para Algodão Brasileiro Responsável, implantado em 2012 pela Abrapa para garantir a transparência e o comprometimento da produção com a sustentabilidade nos pilares ambiental, social e econômico.


O programa é reconhecido como um dos mais completos do gênero em todo o mundo. O ABR é referência para conseguir o licenciamento internacional Better Cotton Initiative (BCI). Ou seja, para uma marca ter a certificação usada no mundo inteiro, a produção precisa antes ter o ABR. São 25 critérios mínimos da BCI, mais os 153 da legislação brasileira.


O que é algodão sustentável


Para ser considerado sustentável ou responsável, a produção precisa atender aos três pilares básicos que compõem o conceito de sustentabilidade: ambiental, social e econômico.


Na parte ambiental, deve preservar o meio ambiente promovendo boas práticas agrícolas, como o uso consciente de pesticidas, não desmatar, ter um programa de uso otimizado da água, cuidar da saúde do solo, entre outras ações.


Nesse aspecto, somos, por exemplo, o número um no mundo em produtividade quando se fala em algodão sem irrigação artificial. Mais de 90% de nossas plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver, usada em um processo inteligente.


No âmbito social, a produção deve valorizar os colaboradores da cadeia em todas as etapas, oferecendo boas condições de trabalho, inclusão e remuneração justa, e combater o trabalho escravo e infantil. E no pilar econômico deve promover relações econômicas justas e que contribuam com o desenvolvimento de todo o ecossistema.


Todas as etapas de produção, da semente até a venda para o consumidor final, também são rastreadas.


Algodão sustentável e algodão orgânico são a mesma coisa?


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Muita gente se confunde com os termos sustentável e orgânico, mas na verdade são coisas completamente diferentes, que não se comparam.


Enquanto a sustentabilidade é um conceito que visa a longevidade da cultura, com pilares ambientais e socioeconômicos, o orgânico é uma técnica de produção que não usa defensivos ou fertilizantes químicos. Assim, o algodão classificado como sustentável nem sempre é orgânico e vice-versa.


A produção orgânica tem menor produtividade, por exemplo, necessitando de mais áreas de lavoura para atender à demanda de consumo. Por esse ponto de vista, isso quer dizer mais impactos ambientais do que uma plantação tradicional, mas sustentável, com melhor produtividade por hectare.


Também por isso, pela produção menor, é que uma peça de algodão orgânico custa mais caro para o consumidor do que a feita de fibra cultivada de modo convencional.


O algodão sustentável geralmente é cultivado de maneira tradicional e em larga escala, mas com investimento em tecnologias de ponta que possibilitam o aproveitamento total da fibra, o controle de pragas e a manutenção da qualidade.


Acesso em: https://exame.com/agro/algodao-sustentavel-o-que-e-e-como-ele-pode-diminuir-o-impacto-ambiental-do-seu-guarda-roupa/ 


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Abrapa realiza eventos em Singapura de 10 a 12 de outubro

09 de Outubro de 2023

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) promovem em Singapura, no sudeste asiático, dois eventos entre os dias 10 e 12 de outubro. Em pauta, projeções e as expectativas para o ano comercial 2023/24. O objetivo é manter o diálogo próximo com os principais importadores da pluma brasileira e reforçar o posicionamento da cadeia produtiva no mercado mundial.


A iniciativa aproveita a realização do evento anual da International Cotton Association (ICA), importante associação comercial e órgão arbitral do cenário global do algodão. Com expectativa de reunir mais de 600 profissionais do segmento, o Trade Event: Singapure 2023 inclui palestras, rodas de negócios, networking e jantar de gala.


“É um dos principais eventos do calendário anual do setor. O público é extremamente qualificado, e tem buscado informação atualizada e qualificada sobre o algodão brasileiro. É com esse objetivo que estaremos lá”, observa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.


De forma paralela ao Trade Event da ICA, a Abrapa programou um almoço para cerca de 110 pessoas no dia 10 de outubro, com abertura feita pela Embaixadora do Brasil em Singapura, Eugênia Barthelmess, e dois dias de agenda na “Sala Abrapa”, em que produtores, importadores e tradings poderão prospectar e fazer negócios. Para facilitar a logística, os compromissos ocorrem no Raffles City Convention Centre, mesmo hotel da conferência anual da ICA.


A programação replica a estratégia realizada ano passado em Las Vegas (EUA), também no evento da ICA. “Já temos a presença confirmada de produtores, industriais e traders da China, Paquistão, Turquia, Estados Unidos, Suíça, Reino Unido, Índia e França, entre outras nações”, revela Schenkel.


Esse posicionamento faz parte das ações do Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Atualmente, o País é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador de pluma no mundo. É também o maior fornecedor mundial de Better Cotton – principal certificação socioambiental em escala mundial.


A estimativa é de que o Brasil alcance 3,23 milhões de toneladas na safra 2022/23 – destes, 2,4 milhões de toneladas serão exportados no ano comercial 2023/24. Confirmada a previsão, significará um aumento de quase 26,5% em relação ao ciclo anterior.


A Abrapa é uma das patrocinadoras do Trade Event da ICA via Cotton Brazil. Uma comitiva formada por 15 produtores e exportadores brasileiros participará dos eventos em Singapura.


Cotton Brazil. A presença consistente do algodão brasileiro no mercado internacional tomou corpo em 2019, quando Abrapa, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) lançaram o programa Cotton Brazil. A marca representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global e prioriza dez países: China, Vietnã, Paquistão, Bangladesh, Coreia do Sul, Indonésia, Índia, Tailândia, Turquia e Egito.

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Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/2023 - Setembro

09 de Outubro de 2023

A safra brasileira de algodão já está concluída e, nos 12 laboratórios que atendem aos cotonicultores nacionais, os times trabalham a mil para analisar –100% por HVI – as quase quinze milhões de amostras esperadas para o ciclo 2022/2023. São 74 máquinas, todas alinhadas com o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), operando nos padrões internacionais de classificação, com transparência e fidedignidade. No momento, 60% da produção já foi analisada e, no nosso Relatório da Qualidade, você acompanha o desempenho de qualidade da fibra, nas características mais relevantes para o mercado. Clique no link e confira.


https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_%E2%80%93_safra_2022_2023.setembro.pdf

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