Abrapa defende alinhamento dos custos e atenção para não gerar oferta maior que a demanda. Assista a entrevista https://www.youtube.com/watch?v=FvJqRfYAXS4&t=6s
21 de Agosto de 2024
Abrapa defende alinhamento dos custos e atenção para não gerar oferta maior que a demanda. Assista a entrevista https://www.youtube.com/watch?v=FvJqRfYAXS4&t=6s
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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20 de Agosto de 2024
Fomentar o consumo de algodão no Brasil e no mundo requer investimento na percepção do produto no mercado e no fortalecimento de uma “marca” alinhada com as agendas da atualidade. Estes temas estarão em debate no14° Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), que ocorrerá de 03 a 05 de setembro, em Fortaleza (CE). O evento, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), convidou especialistas nacionais e internacionais para fechar a programação das plenárias, no último dia da programação, quinta-feira, 05, com os painéis “Estratégias globais no mercado têxtil: conectando com o consumidor final” e “Branding e algodão brasileiro: como fortalecer a marca no mercado”.
Maior exportador e o terceiro maior produtor da fibra no mundo, com previsão de colher 3,67 milhões de toneladas de pluma na safra 2023/2024, a tarefa para produtores e indústria começa dentro de casa, já que, do montante colhido e beneficiado, somente cerca de 720 mil toneladas irão abastecer pela indústria nacional. O país produz cinco vezes mais do que consome, e o excedente tem que cruzar as fronteiras e encontrar seu comprador, que, majoritariamente, está na Ásia. Para isso, é preciso estratégia. E o papel da indústria neste desafio, será abordado no primeiro painel, cuja mediação ficará a cargo da famosa jornalista Maria Prata, ela mesma uma “grife”, quando se pensa em conteúdos, sobretudo de moda.
Representando a indústria nacional, estarão o diretor superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, e o presidente da Vicunha Têxtil, Marcos De Marchi. Já os consultores Giuseppe Gherzi e Marzia Lanfranchi, trarão os pontos de vista internacionais à discussão. O nome Gherzi é uma referência mundial. A empresa suíça foi a primeira consultoria no globo, em 1929, a focar a indústria têxtl internacional. Em seu portfólio de clientes estão marcas como Fila, Hugo Boss, Versace, Ermenegildo Zegna, dentre outros. Já a italiana Marzia Lanfranchi é conhecida por seu trabalho na moda e é cofundadora da plataforma "Cotton Diaries", que visa contar histórias sobre a cadeia de fornecimento de algodão sustentável.
Estratégia integrada
Para Fernando Pimentel, a pergunta que se coloca é: como a indústria têxtil pode aumentar a demanda interna pelo algodão, em um mercado competitivo, com um consumidor final cada vez mais exigente? O presidente da Abit ressalta a importância de uma estratégia integrada, que leve em consideração o elo na última ponta da cadeia. “A indústria precisa se conectar ao consumidor, mostrando que produz de forma responsável em termos sociais, ambientais e de governança. Isso se dá através da realização de eventos, informações claras e a promoção de um ecossistema que funcione de maneira coordenada e integrada, com objetivos claros de atender ao consumidor sem sacrificar o meio ambiente, empregando de forma digna e correta, mantendo uma governança clara com compliance adequado, e utilizando energia limpa em uma economia de baixo carbono”, afirma. Ele destaca, ainda, a necessidade de um entendimento profundo das mudanças no consumo de fibras. “Internamente, ainda enfrentamos grandes desafios, como a concorrência desequilibrada com países asiáticos e a mudança nas preferências do consumidor, que tem optado cada vez mais por fibras sintéticas em detrimento do algodão”, diz o executivo, enfatizando a importância da conexão entre os elos da cadeia produtiva, da lavoura ao varejo.
Marca forte
Para fisgar o coração e a mente do consumidor, é preciso fazer do algodão mais do que uma commodity, uma “marca”, que traga embarcados propósitos, valores, anseios e os atributos necessários para ganhar a preferência do público no ponto de venda. Tudo isso está condensado no termo branding, palavra que junto com “reputação”, estará no centro do segundo painel, que terá como mediadora a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi.
Debatendo, estarão alguns dos mais expressivos nomes em suas áreas, dentro e fora do Brasil, como é o caso de João Branco, reputado pela revista Forbes como um dos 10 melhores profissionais de marketing do país, e a digital gravada na audaciosa estratégia do abrasileiramento da marca do McDonald’s (Méqui). Além de Branco, integrará o painel o especialista sênior em política internacional e comunicações de reputação, baseado em Bruxelas, na Bélgica, George Candon, e Luis Fernando Samper, da 4.0 Brands, na Colômbia. A consultoria de Samper implementa estratégias coletivas de diferenciação, como Indicações Geogáficas (IGs), em diversos produtos agrícolas, como o apreciado café colombiano. É da empresa a estratégia por trás da famosa marca dos cafeicultores daquele país, Juan Valdez. Para a Silmara Ferraresi, este painel será um grand finale de uma edição muito especial do 14º CBA.
“Estamos num ano de expressivas conquistas, inclusive no mercado internacional. A Abrapa completa 25 anos, e um longo trabalho foi desenvolvido até aqui, na consolidação de um produto de qualidade, sustentável e rastreável e cada vez mais respeitado”, diz. Segundo Ferraresi, o próprio congresso é a prova disso.
“O CBA é, originalmente, um evento técnico-científico que foi essencial para a alavancagem da cotonicultura brasileira. Hoje, ele ampliou o leque de abordagens, a ponto de podermos dizer que, uma vez já fizemos o básico, agora vamos mais longe, vamos vender nossa imagem, nos tornar ainda mais desejáveis no mercado”, afirma. Silmara conclui dizendo que ter tantos profissionais de peso a um só tempo em um mesmo lugar, no Brasil, pensando a cotonicultura é “uma oportunidade rara e imperdível”.
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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19 de Agosto de 2024
Porto Alegre, 16 de agosto de 2024 – O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão ( Abrapa), Alexandre Schenkel, destacou durante a Cotton Trip 2024, em Cristalina (GO), em entrevista exclusiva à Safras News, as estratégias que o Brasil deve adotar para continuar competitivo no mercado global de algodão. Schenkel abordou a situação atual do mercado e as ações necessárias para fortalecer a posição do país no setor.
Com a queda nos preços do algodão norte-americano e a crescente necessidade do Brasil de exportar sua produção, Schenkel enfatizou a importância de se manter eficiente e produtivo. “Em anos de preços baixos, é crucial que sejamos eficientes na produção com custos menores. Devemos estar atentos aos detalhes que melhoram nossa produtividade e garantir que o custo de produção seja o mais baixo possível”, afirmou o presidente da Abrapa.
A estratégia para a próxima safra inclui a continuidade da venda e a aquisição de insumos com o objetivo de garantir uma produção eficiente. Schenkel ressaltou que, além de manter a produtividade alta, o Brasil precisa investir em inovação para ampliar o consumo interno.
“Nossa meta é aumentar a capacidade da indústria nacional para que possamos consumir mais da nossa produção interna e também expandir a venda de produtos têxteis brasileiros, tanto no mercado interno quanto externo”, afirmou.
Além das estratégias de produção e comercialização, Schenkel falou sobre os desafios e vantagens do Brasil na disputa global com os Estados Unidos. “O Brasil tem uma grande vantagem com sua alta produtividade e sustentabilidade. Produzimos o dobro da produtividade em comparação com o algodão americano. Além disso, conseguimos cultivar tanto alimentos quanto fibras na mesma área durante o ano, o que nos torna mais sustentáveis. Respeitamos rigorosamente o Código Florestal e praticamos o plantio direto para proteger o solo e as águas”, explicou.
O presidente da Abrapa também mencionou que o país precisa continuar investindo em eficiência para manter sua posição de destaque. “O Brasil é um dos maiores exportadores de algodão do mundo, e precisamos continuar trabalhando para manter essa posição, focando em redução de custos e eficiência”, concluiu.
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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19 de Agosto de 2024
O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, participou da gravação de um episódio especial do programa "Planeta Campo Talks", em que apresentou temas importantes da atualidade da cotonicultura brasileira, entre eles a rastreabilidade, agricultura regenerativa, qualidade e promoção da fibra no mercado nacional e internacional. O videocast sobre o agronegócio do Canal Rural foi apresentado por Yahell Bonfim e disponibilizado nas plataformas digitais no dia 14 de agosto.
“Detalhamos como o Brasil se tornou líder mundial em produção de algodão sustentável e o maior exportador global da fibra por meio de parcerias estratégicas, inovações tecnológicas e um rigoroso sistema de rastreamento”, afirmou. Com 14 anos de experiência na entidade, ele explicou como o monitoramento do produto, desde a fazenda até o consumidor final, assegura total transparência e a capacidade de rastrear cada fardo, abordando questões cruciais de qualidade e procedência.
“A Abrapa desenvolveu o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), um protocolo que combina práticas trabalhistas, ambientais e econômicas para assegurar a qualidade e a sustentabilidade. Ele é apoiado por auditorias anuais e certificações internacionais, colocando o Brasil na vanguarda da produção sustentável”, disse.
O avanço tecnológico no campo, como o uso de drones para aplicação de produtos fitossanitários e biofábricas para a produção de biológicos, tem elevado a eficiência e reduzido o impacto ambiental na agricultura. Esses avanços contribuíram para que o Brasil se estabelecesse como líder na produção de algodão sustentável e de alta qualidade.
Além disso, Portocarrero apresentou o movimento "Sou de Algodão", que promove a qualidade e os benefícios da pluma brasileira. Por meio de parcerias com estilistas e universidades, e com a participação em eventos como o São Paulo Fashion Week, o movimento reforça a percepção positiva da fibra e destaca sua superioridade em relação aos concorrentes, como os sintéticos.
Com um mercado cada vez mais exigente, o executivo acredita que a combinação de tecnologia avançada, rastreabilidade rigorosa e um sólido compromisso com a sustentabilidade são essenciais para manter o Brasil na liderança global da exportação de algodão. “Atualmente, a cotonicultura brasileira produz, em média, 1.850 quilos de pluma por hectare, enquanto os norte-americanos cerca de 900 quilos. Estamos preparados para competir com Estados Unidos, que possuem subsídios robustos e uma área plantada que atende bem ao mercado. O importante é que nossos clientes também reconheçam a superioridade do algodão brasileiro”, concluiu.
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
16 de Agosto de 2024
Entender profundamente o que isto significa está na base da estratégia de busca de um protagonismo duradouro. Pela importância do desafio, "protagonismo" será o foco das duas plenárias másters do primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nos próximos dias 03, 04 e 05 de setembro, em Fortaleza/CE.
Intituladas "O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional" e "Décadas de desafios e oportunidades: o protagonismo do algodão brasileiro na visão dos grupos agrícolas nacionais", elas trarão como convidados nomes de peso, nacionais e internacionais, para debater a questão sob os seus pontos de vista.
O primeiro painel terá, como convidados, representantes de algumas das mais representativas entidades do algodão no mundo. Dentre elas, a International Textile Manufacturers Federation (ITMF) e o International Cotton Advisory Committee (ICAC), além da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), com participação do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e do analista de mercado americano Ron Lawson. A mediação ficará por conta do diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.
Na sequência, será a vez dos produtores debaterem protagonismo, seus desafios e oportunidades num encontro entre os representantes de importantes grupos agrícolas, como SLC, Amaggi, Scheffer, Horita e GMS, sob a mediação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Voz e peso
Embora, recentemente, o Brasil tenha chegado ao topo do ranking dos exportadores - pelo menos cinco anos antes do esperado-, o protagonismo, nas palavras do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, é "mais do que isso".
"Quando a Abrapa foi criada, há 25 anos, o Brasil era o segundo maior importador do mundo, e nem sonhávamos que um dia chegaríamos tão longe. Para piorar, éramos desacreditados, como origem e como produto. Trabalhamos duro e investimos na produtividade, na rastreabilidade e na qualidade, abraçamos a sustentabilidade e hoje o Brasil tem voz e peso no mercado", explica. "Não podemos nos acomodar. Precisamos continuar evoluindo para que, toda vez que o mundo pensar em algodão, automaticamente lembre do Brasil", explica Schenkel.
Para Roberto Rodrigues, o protagonismo já foi alcançado, e agora precisa ser mantido. "Considero que dois fatores são fundamentais, a qualidade e a constância. Temos de estar sempre presentes no mercado, oferecendo o que é demandado, em volume e qualidade adequadas. Para isso, continuar investindo, e cada vez mais, em ciência e tecnologia, para reduzir custos e ser mais competitivo. Com custo menor e quantidade maior", acredita Rodrigues.
O moderador, Marcelo Duarte, acredita que haja espaço para mais. "O Brasil assumiu a primeira posição do ranking de exportação no mundo e precisa que o algodão seja uma commodity bem aceita, bem comercializada, para que a gente consiga exercer o nosso potencial, já que, de todos os produtores, o Brasil é o único país do globo que ainda que tem potencial de crescimento diário", avalia o mediador.
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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16 de Agosto de 2024
Já está disponível a gravação do episódio do programa "Planeta Campo Talks" com a participação da Abrapa. No episódio apresentado por Yahell Bonfim, o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, discutiu temas importantes da cotonicultura brasileira, compartilhando detalhes sobre a trajetória do Brasil para se tornar um líder global em algodão sustentável e maior exportador mundial da fibra natural, destacando as inovações tecnológicas e o rigoroso sistema de rastreamento que tornaram isso possível. Durante o videocast dedicado à sustentabilidade no agronegócio do Canal Rural, o executivo também abordou o monitoramento detalhado da pluma, desde a fazenda até o consumidor final, garantindo a transparência e a possibilidade de rastrear cada fardo, respondendo a questões de qualidade e procedência. Não perca essa entrevista enriquecedora. Confira o episódio completo através do link: https://www.youtube.com/watch?v=7v7ad-nqVBs
06 de Fevereiro de 2025
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06 de Fevereiro de 2025
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16 de Agosto de 2024
Destaque da Semana - Depois de uma pequena empolgação inicial com os números do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, as cotações voltaram a cair para fechar praticamente sem ganhos na semana.
Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 15/08 cotado a 67,15 U$c/lp (-0,1% vs. 08/ago). O contrato Dez/25 fechou em 69,71 U$c/lp (-0,2% vs. 08/ago).
Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 745 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 15/ago/24).
Altistas 1 - O USDA reduziu as estimativas de produção dos EUA em 412.500 tons para 3,29 milhões de tons, enquanto as estimativas de estoques finais dos EUA foram reduzidas em 174.000 tons para 978.000 tons.
Altistas 2 - O órgão também reduziu sua estimativa de produção global em 556.000 tons para 25,61 milhões de tons, trazendo a previsão de estoques finais para 16,9 milhões de tons em comparação com 18,0 milhões de tons no mês passado.
Altistas 3 - O USDA também reduziu este mês as previsões de exportações dos EUA para 24/25 em 218 mil toneladas, retornando assim o Brasil ao topo do ranking, como em 23/24.
Baixistas 1 - O consumo global foi reduzido pelo USDA em quase 214 mil tons para 25,30 milhões de toneladas, principalmente devido à redução do consumo na China.
Baixistas 2 - Com o clima ajudando, as condições das lavouras nos EUA melhoraram na última semana. Classificação de boa a excelente subiu para 46%, sendo que na semana passada estava 45% e, na safra passada, estava em 36% nesta mesma época.
Baixistas 3 - As fiações pelo mundo ainda estão insatisfeitas com a situação de mercado atual, uma vez que, apesar da leve recuperação na demanda do mercado de fios, os preços de venda continuam baixos e as margens de lucro permanecem apertadas.
China 1 - A BCO ampliou para 6,04 milhões tons a estimativa da safra chinesa de algodão em 2024/25. Já a importação foi mantida em 2 milhões tons.
China 2 - No ciclo 2023/24, a importação foi de 3,15 milhões tons, segundo a BCO.
China 3 - Cerca de 59% das fiações chinesas operaram com pelo menos 90% da capacidade em julho – 4 pp a mais que em junho, conforme dados do BCO.
Bangladesh - Com a posse do governo interino, aos poucos acontece um lento retorno às operações nas fábricas bengalesas. O foco agora é superar os atrasos nos prazos de entrega.
Vietnã - A importação de algodão pelos vietnamitas em julho somou 110,6 mil tons, sendo 39% do Brasil. No acumulado, o volume já supera 2023/24, chegando a 1,43 milhão tons, com a pluma brasileira respondendo por 26% do total.
Paquistão - O clima quente, porém úmido, voltou a interromper a colheita no Paquistão. Com o aumento na ocorrência de pragas, o mercado já trabalha com a perspectiva de redução de safra.
Índia - Até 08/08, o plantio de algodão na Índia alcançou cerca de 11,05 milhões de hectares - 8,9% a menos que no ano passado e 8,5% abaixo da média de cinco anos.
Indonésia - O Brasil forneceu 37% das 31.625 tons de algodão importadas pela Indonésia em junho. No ano comercial, o volume acumulado é 366.758 tons, acima das 326.435 tons do ciclo 2023/24.
Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 34,4 mil toneladas até a segunda semana de agosto. A média diária de embarque é 8,2% maior que a registrada no mesmo mês de 2023.
Colheita 2023/24 - Até o dia de ontem (15/08), foram colhidos no estado da BA (68,67%), GO (73,60%), MA (63%), MG (67%), MS (99%), MT (57%), PI (68,46%), PR (100%) e SP (94%). Total Brasil: 60,72%.
Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (15/08), foram beneficiados no estado da BA (42%), GO (34,59%), MA (22%), MG (35%), MS (46%), MT (15%), PI (24,1%), PR (100%) e SP (91,5%). Total Brasil: 21,71%.
Preços - Consulte tabela abaixo ⬇
Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro no mercado internacional. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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15 de Agosto de 2024
Numa escalada de pouco mais de duas décadas, que, recentemente, o levou a alcançar o topo do ranking mundial das exportações de algodão, o Brasil tem consolidado seu papel de grande player no tabuleiro do mercado da commodity, e entender profundamente o que isto significa está na base da estratégia de busca de um protagonismo duradouro. Pela importância do desafio, “protagonismo” será o foco das duas plenárias másters do primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), nos próximos dias 03, 04 e 05 de setembro, em Fortaleza/CE.
Intituladas “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional” e “Décadas de desafios e oportunidades: o protagonismo do algodão brasileiro na visão dos grupos agrícolas nacionais”, elas trarão como convidados nomes de peso, nacionais e internacionais, para debater a questão sob os seus pontos de vista.
O primeiro painel terá, como convidados, representantes de algumas das mais representativas entidades do algodão no mundo. Dentre elas, a International Textile Manufacturers Federation (ITMF) e o International Cotton Advisory Committee (ICAC), além da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), com participação do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e do analista de mercado americano Ron Lawson. A mediação ficará por conta do diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte.
Na sequência, será a vez dos produtores debaterem protagonismo, seus desafios e oportunidades num encontro entre os representantes de importantes grupos agrícolas, como SLC, Amaggi, Scheffer, Horita e GMS, sob a mediação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Voz e peso
Embora, recentemente, o Brasil tenha chegado ao topo do ranking dos exportadores – pelo menos cinco anos antes do esperado–, o protagonismo, nas palavras do presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, é “mais do que isso”.
“Quando a Abrapa foi criada, há 25 anos, o Brasil era o segundo maior importador do mundo, e nem sonhávamos que um dia chegaríamos tão longe. Para piorar, éramos desacreditados, como origem e como produto. Trabalhamos duro e investimos na produtividade, na rastreabilidade e na qualidade, abraçamos a sustentabilidade e hoje o Brasil tem voz e peso no mercado”, explica. “Não podemos nos acomodar. Precisamos continuar evoluindo para que, toda vez que o mundo pensar em algodão, automaticamente lembre do Brasil”, explica Schenkel.
Para Roberto Rodrigues, o protagonismo já foi alcançado, e agora precisa ser mantido. “Considero que dois fatores são fundamentais, a qualidade e a constância. Temos de estar sempre presentes no mercado, oferecendo o que é demandado, em volume e qualidade adequadas. Para isso, continuar investindo, e cada vez mais, em ciência e tecnologia, para reduzir custos e ser mais competitivo. Com custo menor e quantidade maior”, acredita Rodrigues.
O moderador, Marcelo Duarte, acredita que haja espaço para mais. “O Brasil assumiu a primeira posição do ranking de exportação no mundo e precisa que o algodão seja uma commodity bem aceita, bem comercializada, para que a gente consiga exercer o nosso potencial, já que, de todos os produtores, o Brasil é o único país do globo que ainda que tem potencial de crescimento diário”, avalia o mediador.
Para saber mais sobre o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), acesse: www.congressodoalgodao.com.br
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
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14 de Agosto de 2024
Julho foi um mês e tanto para a cotonicultura brasileira. Com o fechamento do ano comercial, o Brasil confirmou a inédita liderança do ranking dos maiores exportadores mundiais da fibra, assim como o terceiro lugar na produção, à frente dos EUA, e atrás apenas da China e da Índia. Por aqui, a colheita da safra 2023/2024 já chegou à metade, e o beneficiamento começa a engrenar. Confira essas e outras informações relevantes no Relatório da Safra do mês de agosto. Clique aqui e acesse o documento completo.
06 de Fevereiro de 2025
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06 de Fevereiro de 2025
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06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025
14 de Agosto de 2024
Nos dias 13 e 14 de agosto, Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu duas apresentações em universidades parceiras. Primeiro, uma palestra na Universidade Estadual de Goiás (UEG), com cerca de 70 estudantes e docentes do curso de moda; e, no dia seguinte, uma aula magna na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), com 60 presentes. Ambas no estado de Goiás.
Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento, foi a responsável por conduzir as conversas que tiveram como foco o discurso da moda, com o objetivo de inspirar e mostrar aos estudantes as possibilidades criativas, usando algodão, além de mostrar um material introdutório sobre tecidos e criação.
Manami começou apresentando os dados sobre o atual cenário da indústria têxtil. Segundo a Textile Exchange e a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção): o algodão representa 22% do mercado têxtil mundial e 79% das fibras naturais; já o Brasil - a maior cadeia têxtil completa do Ocidente (contemplando etapas desde o cultivo da fibra até o varejo) -, é um dos cinco maiores produtores e consumidores de denim do mundo, e está entre os quatro maiores produtores globais de malha.
A gestora pontuou ainda que os consumidores vêm se tornando cada vez mais rigorosos em suas escolhas. “Segundo dados do Instituto Locomotiva, de um estudo feito em 2021, cerca de 86% da população brasileira se interessa por sustentabilidade e 75% consideram que as empresas de vestuário deveriam se preocupar com esse tema e tê-lo como pauta permanente. Por isso, 15% das pessoas estão dispostas a pagar a mais por produtos de marca com posicionamento sustentável e 60% deixariam de consumir de empresas que apresentam problemas éticos”, explica.
Como o algodão é uma das fibras mais importantes para o mercado da moda nacional, a Abrapa vem desenvolvendo um trabalho pensando na qualidade, sustentabilidade, rastreabilidade e promoção da matéria-prima. Para isso, um dos pilares é o ABR (sigla para Algodão Brasileira Responsável), programa criado em 2012, que certifica as unidades produtivas que seguem rigorosos critérios sociais, ambientais e econômicos.
“Esse trabalho nos levou a um novo cenário, depois de mais de 20 anos de existência da Abrapa. Hoje, o Brasil produz mais de 3,11 milhões de toneladas de pluma, sendo que 720 mil toneladas são consumidas pela indústria nacional. Cerca de 82% de toda essa produção tem certificação ABR, 92% é em regime de sequeiro (o algodão brasileiro cresce apenas com água da chuva). Somos o maior fornecedor de algodão responsável, maior exportador e terceiro maior produtor”, diz Manami.
Na parte final de cada palestra, foram apresentadas fotos de peças de desfiles Sou de Algodão no São Paulo Fashion Week (SPFW). O objetivo foi de mostrar aos estudantes de moda que existem muitas opções que podem ser produzidas com jeans, patchwork, tricoline, gaze e malha; e que sarja pode ser usada em outros estilos, macramê é mais do que decoração e crochê pode ser visto em outras estações do ano e não só no verão.
Um vídeo do desfile da collab Sou de Algodão + João Pimenta, no SPFW N57, encerrou as discussões nas universidades parceiras. Para conferir, é só entrar nesse link.
06 de Fevereiro de 2025
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